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O grupo recifense O Poste Soluções Luminosas faz temporada com a peça Anjo Negro, de Nelson Rodrigues, no Teatro Barreto Júnior. A estreia acontece neste sábado (22), às 20h, e o espetáculo fica em cartaz até o dia 29 de abril. A entrada custa R$ 20 inteira e R$ 10 meia.

As histórias de Nelson Rodrigues são atemporais e trabalham questões sociais como o preconceito racial, que é trabalhado em Anjo Negro. Nesta texto, a questão é tratada de forma paradoxal. O negro Ismael odeia sua própria cor e repudia tudo que está associado a sua etnia, desde a religião aos hábitos culturais. Ele é odiado por sua mãe e casado com a branca Virgínia, contra a vontade dela. Juntos, eles se tornam cúmplices de algumas atrocidades. 

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Dirigido por Samuel Santos e com incentivo do Funcultura, esta é a primeira montagem oficial de Anjo Negro por um grupo do Recife. O espetáculo mescla o texto de Nelson Rodrigues com elementos ancestrais, repugnados pelo negro Ismael, como feiticeiras, Orixás e até mesmo os vestuários. 

Serviço

Anjo Negro, por O Poste Soluções Luminosas

Sábado (22) até 29 de abril  | 20h

Teatro Barreto Júnior (Rua Estudante Jeremias Bastos, s/n- Pina)

R$ 20 (inteira) R$ 10 (meia)

(81) 3355 6398

A Secretaria de Cultura de Pernambuco e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) divulgaram na tarde desta quarta-feira (19) a lista de projetos habilitados no 7º Edital de Audiovisual – Funcultura 2013/2014. Foram habilitados 309 projetos, de um total de 370 inscritos, após a primeira fase de análise. O governo destinará R$ 11,5 milhões para a produção, difusão, formação e pesquisa na área de audiovisual.

Dentre os aprovados nesta fase, 52 são de Longa-metragem (21 para etapa de desenvolvimento, 17 de produção, 6 de finalização e 8 de distribuição), 104 de Curta-metragem (sendo 16 para o prêmio Ary Severo), 49 de Produtos para televisão, 28 de Formação, 27 de Difusão, 23 de Desenvolvimento de Cineclubismo, 16 de 'Revelando os Pernambucos' (curtas por região do Estado) e 10 de Pesquisa. Não houve nenhum projeto inscrito na categoria Preservação.

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Agora, os projetos aprovados serão analisados e julgados pelos Grupos de Assessoramento Técnico e Temático à Comissão Deliberativa do Funcultura, formados por representantes de cada segmento, indicados por entidades do setor audiovisual e aprovados pela Comissão Deliberativa do Funcultura. Por fim, ainda acontecerá uma terceira fase em que os inscritos farão uma defesa oral de seus projetos.

Para aqueles que não foram habilitados, é possível solicitar informações sobre o motivo da exclusão do processo pelo e-mail cinema.secult.pe@gmail.com ou mediante ofício entregue pessoalmente na sede da Fundarpe, no setor de Atendimento do Funcultura.  Se quem foi inabilitado achar que cumpriu com todos os pré-requisitos, poderão apresentar recursos a partir do dia 19 a 25 de março de forma presencial, também no setor de Atendimento do Funcultura.

Confira a lista completa de habilitados e mais informações na página da Fundarpe.

*Por Barbara Brandão

As inscrições de projetos para seleção do edital Funcultura Independente 2013/2014 terminam nesta segunda-feira (17). Para se inscrever, o produtor cultural deve ter residência em Pernambuco há no mínimo um ano e ter Cadastro de Produtor Cultural (CPC) atualizado. As inscrições podem ser feitas pessoalmente, na sede da Fundarpe, ou com envio do projeto pelos correios.

Ao todo, serão destinados R$ 22 milhões para a cadeia cultural pernambucana, com incentivo nas seguintes áreas: dança; circo; teatro; ópera; fotografia; literatura; música; artes plásticas, gráficas e congêneres; cultura popular e tradicional; artesanato; patrimônio; artes integradas; gastronomia; pesquisa cultural; formação e capacitação.

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A partir deste edital 2013/2014, o critério acessibilidade passa a ser considerado na avaliação do projeto e influenciará na nota da proposta. Os produtores que tiverem dúvidas sobre o edital podem entrar em contato pelo email funcultura.edital2014@gmail.com e pelos telefones (81) 3184 3023 e 3184 3026. O atendimento ao produtor do Funcultura fica localizado no térreo do edifício-sede da Fundarpe, na Rua da Aurora, 463/469, Bairro da Boa Vista, área central do Recife. Os modelos de anexos estão disponíveis no site da Fundarpe.

Nesta semana, a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) passa a assumir a responsabilidade pelo recebimento e pela análise das prestações de contas dos projetos incentivados pelo Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). Antes, as atividades eram realizadas pela Secretaria da Controladoria Geral do Estado (SCGE).

Em cerimônia realizada na segunda-feira (24), o secretário da SCGE, Djalmo Leão, explicou o motivo da mudança. Ele destacou que a Fundarpe é responsável pelo controle primário enquanto a Controladoria Geral assume o controle secundário. Durante a mudança, um sistema de webcertidão também foi criado para facilitar a emissão da certidão de regularidade.

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Para o novo compromisso, a Fundarpe formou uma equipe própria para trabalhar no controle primário dos recursos destinados pelo Funcultura. A partir de agora, os produtores que precisam entregar documentos de prestação de contas de projetos devem se dirigir à Gerência de Prestação de Contas do Funcultura (GPCF), localizado no prédio da Vice Governadoria do Estado, na Avenida Cruz Cabugá, 1211, em Santo Amaro, área central do Recife. Os telefones para contato são (81) 3183-0824; 3183-0824; 8494-0174; e 8494-0173.

Nesta segunda-feira (24), a Secretaria da Controladoria Geral do Estado (SCGE) deixa de atuar no recebimento e conferência das prestações de contas dos recursos do Funcultura. A competência dessa atividade será agora exercida pelo órgão gestor, a Fundação de Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe), que estruturou uma equipe para essa responsabilidade.

Os produtores culturais e demais interessados que necessitem de qualquer orientação, entrega de documentos, entre outros serviços, deverão se dirigir diretamente à Fundarpe por meio da Gerência de Prestação de Contas do Funcultura- GPCF, situada na avenida Cruz Cabugá, número 1211, Santo Amaro. Outras informações através do telefones (81) 3184 3025 e 3184 3023.

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A Fundarpe recebe, até esta sexta (21), inscrições de projetos para 7º edital do Programa Audiovisual - Funcultura 2013/2014. Os produtores culturais podem se inscrever presencialmente ou com envio de formulário e documentação pelos Correios.

Para participar do edital, o candidato deve ter residência em Pernambuco a no mínimo um ano e ter Cadastro de Produtor Cultural (CPC) atualizado anualmente. A novidade deste ano é que os projetos deverão ter apenas duas vias impressas, com formulário, documentação, anexos, currículos e comprovantes. As outras duas vias deverão ser entregues em mídia digital (CD/DVD).

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O resultado dos projetos selecionados para o edital audiovisual está previsto para 17 de junho. As inscrições para o edital geral, que abrange as demais categorias não relacionadas ao edital audiovisual, seguem até o dia 17 de março de 2014. O edital irá destinar R$ 11,5 milhões para incentivo da produção, difusão, formação e pesquisa na área do audiovisual.

A última oficina do ciclo de capacitações sobre o incentivo do Funcultura será realizada nesta quarta (5) e quinta-feira (6), no Teatro Arraial, na Rua da Aurora, Boa Vista. Com participações gratuitas, a capacitação acontece das 14h às 18h e será ministrada pela produtora cultural Dani Bastos.

Durante as oficinas, serão apresentados os fundamentos da legislação e do funcionamento do Funcultura, com destaque para as novidades do edital 2013/2014 que destina R$ 22 milhões para a cadeia produtiva da cultura pernambucana. A oficina também terá intérprete de Libras. Para participar, não é preciso realizar inscrições prévias. Ao final da capacitação, os participantes receberão certificados. 

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As inscrições de projetos pelo edital Funcultura Independente 2013/2014 poderão ser feitas de 10 de fevereiro a 17 de março. Mais informações no site da Fundarpe.

Serviço
Oficina de capacitação sobre o incentivo do Funcultura
Quarta (5) e quinta (6) | Das 14 às 18h
Teatro do Arraial (Rua da Aurora, 457- Boa Vista)
Gratuito

Após assumir interinamente a Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult/PE) no final de outubro do ano passado, o recifense Marcelo Canuto, 49 anos, foi nomeado pelo governador Eduardo Campos no começo de janeiro como o secretário responsável pelas políticas culturais do Estado. Canuto chegou a exercer o cargo de secretário-executivo de Relações Institucionais e Articulação Parlamentar da Casa Civil, e uma de suas atribuições era acompanhar as ações desenvolvidas pelo Estado na área da Cultura. Em conversa com o LeiaJá, a primeira desde que assumiu oficialmente a Secult/PE, o secretário fala sobre a marca que a atual gestão do PSB tentou imprimir na cultura local e as diretrizes que devem ser seguidas ao longo deste último ano do governo de Eduardo Campos.

Na entrevista, Marcelo Canuto também comenta sobre o maior desafio da secretaria durante os últimos oito anos, os editais que já foram lançados neste ano e algumas novidades para este ano, como a discussão acerca do Funcultura da Música - uma solicitação de profissionais que fazem parte deste segmento artístico. Outros assuntos, como a Incubadora Criativa, a realização do 48º Salão de Artes Plásticas, as ações durante a Copa do Mundo 2014, o uso dos equipamentos culturais e a adesão ao Sistema Nacional de Cultura (SNC) não ficaram de fora da conversa.

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Marca da Secretaria de Cultura de Pernambuco

A marca é a valorização da cultura popular. O princípio é esse e foi aprofundado por todos os gestores, justiça se faça. Esta noção aconteceu principalmente durante as escutas da população. As Conferências Estaduais, os Fóruns Regionais, nossos festivais, que são momentos de muita interlocução. E tudo isso na linha da valorização da cultura popular. Este é o conceito que foi desenvolvido pelo governo de Eduardo Campos e nós vamos fechar o mandato dele com este mesmo foco. 

Diretriz a ser seguida no último ano de governo

Durante o exercício do mandato de Eduardo Campos, acumulamos muitas ações e eu diria que chegamos ao oitavo ano do governo com a política cultural da Fundarpe e Secretaria de Cultura bastante consolidada. Foi uma construção coletiva entre o governo e, em especial, com as pessoas que fazem parte da vida cultural do Estado. Portanto, completar este oitavo mandato do governo de Eduardo na verdade é aperfeiçoar, melhorar, racionalizar, acrescentar uma política, mas com uma linha já traçada. Eu diria que esse será o eixo da nossa ação agora em 2014.

Maior desafio da gestão da Cultura

Chegar às comunidades que são as mais desprotegidas foi o maior desafio. Isso implica em ir até o músico, os povos quilombolas e indígenas, ou seja, ir até as linguagens. Todas tem uma riqueza muito forte aqui em Pernambuco e precisam também que o Estado fomente em equilíbrio. E isso é um desafio muito grande. Como é que você consegue conversar com todo mundo? Como é que você consegue, na máquina pública, manter uma interlocução com todas essas linguagens? Acho que esse é o maior desafio da cultura, e acho que a gestão cultural do governo, desde 2007, tem sido exitosa nessa luta. 

Carnaval 2014

A partir desta segunda (2) nós vamos começar a chamar os prefeitos para um entendimento sobre o Carnaval. E como é que isso funciona? A Fundarpe e a Empertur chamam os prefeitos, ao todo 20 prefeituras que cobrem todas as 12 regiões de Pernambuco. Mas isso não quer dizer que a gente não esteja apoiando outros encontros e bailes tradicionais, como o Baile dos Artistas e Bal Masqué, por exemplo. Houve um edital para que os artistas nacionais e regionais participassem da festa. A gente vai sentar com os prefeitos e apresentar a grade e eles entram com a infraestrutura, como palco, som e segurança.

Editais lançados

Nós lançamos no início do ano o edital do Prêmio Pernambuco de Literatura. São cinco prêmios de R$ 5 mil e um de R$ 15 mil que visam fomentar a produção literária em todas as macrorregiões de Pernambuco e que vão dar oportunidade pra quem está na ponta. O cidadão que mora lá no Sertão e tem uma vocação de repente vê nisso uma oportunidade para apresentar seu trabalho. E além da premiação em dinheiro, vamos imprimir mil cópias do livro dos vencedores. 

Lançamos também o Concurso de Fotografia Pernambuco Cultural. Ao todo, serão 12 fotografias vencedoras e cada uma vai receber um prêmio de R$ 5 mil. Além disso, as fotografias selecionadas vão compor exposições durantes os festivais que ocorrem no Estado.

O Ciclo das Paixões (voltado para a realização de encenações da Paixão de Cristo durante a Semana Santa), cujo edital foi lançado nesta quarta (26), oferece R$ 450 mil reais para 16 grupos de todo o Estado, normalmente de pequeno porte. Os interessados apresentam o projeto e uma comissão julga a apresentação. O contemplado financia a produção e isso é uma forma de você também criar um equilíbrio e democratizar o acesso. 

Funcultura

O Funcultura é uma marca do governo. Ele hoje é uma referência em todo o Brasil, sendo o segundo maior fundo brasileiro em termos de valor. Tem R$ 33,5 milhões, dos quais R$ 11.5 são destinados ao Audiovisual e R$ 22 milhões para as outras linguagens, como música, dança, teatro e gastronomia. Uma marca importante já nessa pequena gestão nossa, que começou em novembro, foi um encaminhamento feito pelo Governo do Estado da lei 1750/2013, que protege o orçamento do Funcultura. Ou seja, se outro gestor quiser modificá-lo, terá que mandar um projeto de lei e fazer um debate na Assembleia. Isso de fato consolida uma política do Fundo daqui de Pernambuco. Outra coisa que também foi importante pro Funcultura deste ano é a questão da acessibilidade. Os projetos que forem apresentados e que provarem que estão favorecendo o cidadão que tem alguma dificuldade, seja ela a surdez, a cegueira ou a mobilidade, terão ponto positivo.

Além disso, tem as oficinas. O Funcultura é uma grande experiência, mas ele precisa ser difundido. Isso já vem acontecendo, não é de hoje, mas a gente precisa aprofundar o debate para que o cidadão lá de Tabira, por exemplo, saiba inscrever um projeto e que não fique aquela coisa restrita à capital, à Região Metropolitana do Recife ou para aquele que tomou conta do saber. A gente está investindo bastante, tanto no Audiovisual como no Independente, em oficinas em todas as regiões do Estado.

Funcultura da Música e outros específicos

Nós temos que aprofundar algumas discussões. Por exemplo, o Funcultura vai abrir este ano uma agenda para conversar com todas as linguagens. Você tem que abrir um diálogo, mas não é só com a música. Tem que abrir com o teatro, com gastronomia, com todas as linguagens. A ideia é que primeiro a gente aprofunde o debate na legislação que regula o Funcultura. Feito o debate sobre a legislação, vamos cair em campo na questão dos editais. O cinema, por ser mais organizado e ter uma cena mais forte, conseguiu avançar e despertou nas outras linguagens, especialmente na música, essa vontade por um edital. E vamos enfrentar esse debate de forma organizada e institucional. A ideia nossa é fazer uma conversa sobre o que melhorar e aperfeiçoar o que regula hoje o Funcultura e num segundo momento abrir o debate sobre os editais. É natural e legítimo que outros segmentos queiram reservar um espaço do orçamento do Fundo. Mas ai você tem que fazer uma discussão sobre critérios, como vai atender a todo o Estado, e por isso é importante que a gente atualize essa regulação e em seguida parta para o debate de edital específico que só o cinema tem. Eu falo mais da música porque eles são os que estão chamando mais este debate. Como o Cinema fez lá atrás, eles estão fazendo agora. 

Adesão ao Sistema Nacional de Cultura (SNC)

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Nós fizemos a adesão ao SNC e logo depois eu participei da Conferência Nacional de Cultura e do Fórum de Secretários de Cultura. Eu acho que é um avanço, mas ainda tem muita incerteza. Isso ficou muito claro, por exemplo, no Fórum de Secretários. Primeiro, qual é o valor que vai ter para o Sistema? Falou-se em R$ 170 milhões para todos os Estados brasileiros. Mas só o Funcultura tem R$ 33 milhões. Outro debate é qual o critério de distribuição, qual será? O que tem maior população? O que tem maior riqueza cultural? O que está mais desprotegido? A adesão é importante e a gente tem que ressaltar que o Sistema também é porque ele abre o leque para o atendimento, mas tem muita coisa que precisa ser aprofundada e maturada. Ele é legal, bem formatado, mas na execução faltou pedra para fazer. Nós estamos acompanhando, fazendo a nossa parte e indo no mesmo ritmo da maioria dos Estados, esperando a resolução do Governo Federal pra saber quanto é que vai ser de dinheiro. Porque o que a gente não pode vender é ilusão. Política cultural não tem jeito, tem que ter orçamento. 

Equipamentos Culturais

Estamos procurando dar vida aos equipamentos culturais que temos, 18 ao todo. Por exemplo, a Malakoff sempre tem exposição. Eu recebi aqui a filha do poeta Paulo Leminski, do Paraná. Ela está trazendo uma grande exposição dele, trabalhada via Petrobrás, e vamos entrar com parceria, seja dando estrutura ou shows Estamos definindo isso ainda. Outra coisa é que vamos promover, em conjunto com a Embaixada da Holanda, uma exposição no Museu do Estado sobre o ciclo do açúcar. Ela já está passando em alguns países e deve chegar aqui ainda nesse primeiro semestre. Além disso, estamos licitando agora o projetor de cinema do São Luis, com orçamento em torno de R$ 1,3 milhão. É um compromisso nosso e que envolve imagem digital e som de qualidade. 

48º Salão de Artes Plásticas

Vamos resgatar o 48º Salão de Artes Plásticas e neste sentido convidamos Luciana Padilha pra assumir a coordenação de Artes Visuais. Houve a escolha dos 26 premiados, mas não aconteceu a exposição, que é a conclusão do festival. E nós vamos fazer acontecer. É um evento importante e que vem de uma tradição do Estado. Nós estamos apenas esperando o planejamento da Luciana e vamos definir uma data pra que isso aconteça num momento especial.

FIG 2014 

O FIG começa a ser organizado logo depois do Carnaval, que é o que está consumindo nossa energia no momento. Vencido o Carnaval, a gente começa a trabalhar o ciclo dos festivais do Pernambuco Nação Cultural, mas em especial o FIG, porque pelo tamanho que tem consome mais energia. O de Goiana, por exemplo, que é o primeiro, é um festival de porte menor e por isso é mais tranquilo. O FIG não, ele é de referência nacional e envolve milhares de pessoas, toda a cadeia hoteleira de Garanhuns, estrutura pesada, contratação de artistas e um alto investimento financeiro que dá condições de você ter teatro, dança, cinema, tudo gratuito. 

Ações durante a Copa do Mundo

A gente já começou a conversar com a Secretaria da Copa. Vamos aproveitar a Copa do Mundo pra valorizar a nossa cultura e promover eventos em que o maracatu, o caboclinho o frevo, entre outros ritmos locais, sejam a nossa vitrine. E vamos também, claro, deixar nossos equipamentos abertos com programações dirigidas para aquele momento.

Incubadora Criativa

Uma coisa recente foi um convênio com o Ministério da Cultura (MinC), que é a Incubadora Criativa cujo objetivo é formar e qualificar esta cadeira produtiva. Na verdade não é uma ação só da Cultura, isso tem relação com o desenvolvimento social e econômico do município, do Estado e do país. Essa é uma preocupação nossa e que é corrente de quem trata da cultura popular, pois atinge os artistas que estão na ponta. E aí pode ser uma rendeira, um cara que faz instrumento musical, que vão receber qualificação e sustentabilidade ao trabalho. Ao todo, o investimento é R$ 1 milhão por parte do MinC e R$ 300 mil de contrapartida nossa. 

Novo portal

Vamos lançar um novo portal com informações da cultura e da política cultural. Mas a ideia é abrir espaço para aqueles segmentos que muitas vezes não têm espaço na grande mídia. Então você pode botar ali no portão o artesão, o cantor que está se lançando, o pintor. A ideia é fazer um portal muito amplo e que dê espaço pra essa riqueza cultural que temos aqui.

De 10 a 23 de março será realizada a primeira edição do Festival Gastronômico Valores do São Francisco, evento que vai possibilitar aos clientes de restaurantes que praticam uma gastronomia de alto nível no Estado a degustação de caprinos, ovinos, peixes, frutas e vinhos do São Francisco, em menus exclusivos. O processo de seleção para o festival já teve início e os interessados devem entrar em contato através do e-mail festivalvaloresdosaofrancisco@gmail.com.

Já estão confirmadas as participações dos restaurantes Mingus, IT, HotSpot, Ça Va, Dali Coccina, Nez, Giardino Bistrô, Just Madá, Pantagruel, Capitão Lima, Rui Paula, Mr. Carnes, Seu Luna e Carne do Sol do Cunha, Oficina do Sabor, Horácios Bistro e Da Villa, Formidável Pasta Gourmet e Monjopina. O festival conta com recursos do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). O valor do menu não será tabelado. Cada estabelecimento irá escolher o valor a ser cobrado de acordo com seus custos e tíquete médio.

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Cada restaurante vai oferecer um cardápio composto por entrada, prato principal e sobremesa com insumos do Vale do São Francisco, além da sugestão de um vinho daquela região.

O Teatro de Santa Isabel será palco nesta sexta-feira (31) do show do músico pernambucano Juliano Holanda, que leva ao público um espetáculo com músicas dos dois álbuns lançados em 2013. A apresentação, que conta com apoio do Funcultura, terá início às 21h e a entrada é gratuita, mas os ingressos serão distribuídos com uma hora de antecedência. 

A arte de ser invisível chegou ao mercado fonográfico em junho do ano passado e chegou a ser indicado entre os 27 melhores de 2013 pelo portal do Itaú Cultural. Já o Pra saber ser nuvem de cimento quando o céu for de concreto, que saiu três meses depois do primeiro, Juliano retorna às origens da carreira de 22 anos.

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No show desta sexta (31), Holanda, que toca guitarra, vai subir ao palco acompanhado do baixista Walter Areia (Mundo Livre S/A), do baterista Tom Rocha (Academia da Berlinda), da cantora Isadora Melo e do pianista Zé Manoel. A noite conta ainda com as participações especiais dos cantores Carlos Ferrera e Geraldo Maia.

Juliano é instrumentista, produtor, arranjador, diretor e compositor. O artista traz no currículo participação em mais de 30 CDs, mais de 100 músicas gravadas e apresentações, com diversos grupos, por todo o Brasil e exterior, tais como a Orquestra Contemporânea de Olinda, Wassab, Maciel Salú e o Terno do Terreiro, Alessandra Leão, Zeh Rocha, Sérgio Cassiano, Azabumba, Rabecado e Academia da Berlinda, entre outros. 

Serviço

Show de Juliano Holanda

Sexta (31) | 21h

Teatro de Santa Isabel (Praça da República, s/n, Boa Vista)

Gratuito 

(81) 3355 3323/ 3355 3324

A história e a poesia do rio Pajeú ganham as páginas do livro O rio que não passa. A obra é uma compilação de 26 textos escritos pelos poetas Inácio França, Cida Pedrosa e Alexandre Ramos. O lançamento será, nesta quinta-feira (23), às 19h, no Gabinete Português de Leitura, bairro de Santo Antônio.

Com fotografia de Tuca Siqueira, O rio que não passa resgata e documenta a relação entre o rio Pajeú, a poesia e a vida dos poetas. A equipe conversou com pessoas de vários municípios para coletar as histórias que envolvem o rio. 

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O trabalho do livro começou em 2010, com a pesquisa e identificação dos poetas. O rio que não passa foi aprovado no edital do Funcultura 2009 e será publicado pela editora Andararte. Durante o lançamento, os poetas narrarão trechos da obra.

Serviço

Lançamento do livro O rio que não passa

Quinta (23) | 19h

Gabinete Português de Leitura (Rua Imperador Pedro Segundo, 290 – Santo Antônio)

Gratuito

Uma ajuda e tanto para quem pretende inscrever projetos no edital Funcultura Independente 2013/2014. A Secretaria de Cultura de Pernambuco (Secult-PE) e a Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico do Estado (Fundarpe) promovem, de segunda (20), mais um ciclo de oficinas sobre o incentivo público para projetos culturais. A participação é gratuita e não há necessidade de inscrição prévia.

As oficinas abordarão desde os fundamentos da legislação e funcionamento do Funcultura até a elaboração de projetos. A iniciativa tem como objetivo qualificar produtores e agentes culturais para a produção de projetos nas áreas de dança, circo, teatro, ópera, fotografia, literatura, música, artes plásticas, gráficas e congêneres; cultura popular e tradicional, artesanato, patrimônio, artes integradas, gastronomia, pesquisa cultural e formação e capacitação.

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Da segunda até o dia 6 de fevereiro, as equipes de formação devem ministrar 43 oficinas, sendo 12 segmentadas por linguagem artística e uma específica sobre acessibilidade comunicacional para pessoas com deficiência. A iniciativa contemplará as 12 Regiões de Desenvolvimento do Estado (RDs) e vai passar por 31 municípios e comunidades quilombolas e territórios indígenas. Ao final da capacitação, os participantes receberão certificados.

O edital Funcultura Independente 2013/2014, lançado no dia 18 de dezembro de 2013, destinará um total de R$ 22 milhões para a cadeia produtiva da cultura em Pernambuco. 

Atendimento Funcultura

De segunda a sexta-feira, das 8h às 12h

Rua da Aurora, 463/469 -Boa Vista

(81) 3184 3023/3184 3026

atendimentosic@fundarpe.pe.gov.br

Recém-empossado como secretário de Cultura de Pernambuco, Marcelo Canuto falou com exclusividade ao LeiaJá e adiantou algumas novidades para este ano. Uma delas é a volta do Salão de Artes Plásticas de Pernambuco, que não teve edição em 2013. A outra é o lançamento do Funcultura da Música, uma solicitação dos músicos e produtores do estado. 

Canuto tomou posse da Secretaria de Cultura na última sexta-feira (3), durante ato no Centro de Convenções de Pernambuco, mas ele já estava como interino deste outubro passado. Segundo o secretário, apesar de Pernambuco já ter uma agenda cultural consolidada, 2014 é um ano de novidades. “Vamos fazer esse ano, e é um compromisso nosso, o Salão de Artes Plásticas, que não aconteceu no ano passado”, disse ao LeiaJá, para em seguida adiantar que o orçamento da pasta este ano será em torno de R$ 126 milhões.

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Sobre o edital do Funcultura voltada especificamente para o segmento musical, Marcelo Canuto revela que esta será a principal novidade deste ano. “Vamos abrir um debate importante que é essa questão dos novos editais, como, por exemplo, o Funcultura da Música. É algo que está muito forte na sociedade. O cinema avançou muito e é natural que outros segmentos e outras linguagens queiram se colocar também”, comentou com exclusividade ao Leia Já, citando o Funcultura Audiovisual.

Solicitação do Funcultura da Música

No dia 28 de novembro passado um grupo de profissionais ligados à produção musical, sob a alcunha do Movimento #FunculturadaMúsica, entregou a Marcelo Canuto um documento intitulado Manifesto das Boas Intenções.

A carta é assinada por 192 pessoas ligadas ao setor e reforça a falta de investimentos neste segmento artístico por parte do tradicional edital. “A área de música hoje representa a principal demanda do Funcultura. De cada três projetos apresentados, ao menos um é de música. E a demanda de projetos de música cresce a cada ano. Na contramão dessa ebulição musical, o investimento para a área nos últimos três anos caiu pela metade”, diz o documento.

Confira o manifesto do movimento #FunculturadaMúsica:

Manifesto de boas intenções

O Funcultura é um proveitoso mecanismo de apoio e incentivo à cultura de Pernambuco. Com o apoio desta ferramenta, muito já avançamos e conquistamos no mercado local, regional, nacional e internacional.

Temos a certeza de que ele foi criado com boas intenções. E com essas mesmas boas intenções acreditamos que chegou o momento de adequá-lo às atuais necessidades do mercado e dos músicos de Pernambuco.

E nada melhor do que os próprios artistas e produtores que utilizam esta ferramenta para indicar onde e como ela pode evoluir. Por isso nos apresentamos para participar ativamente do processo de atualização do Funcultura, especificamente na área de música.

Nossa proposta neste documento é a criação de um edital específico para a música.

Entendemos que Pernambuco é um Estado musical. Reconhecido assim por todo o país e mundo há décadas. Nossos artistas colecionam elogios e respeito em todas as partes.

A área de música hoje representa a principal demanda do Funcultura. De cada três projetos apresentados, ao menos um é de música. E a demanda de projetos de música cresce a cada ano. Na contramão dessa ebulição musical, o investimento para a área nos últimos três anos caiu pela metade.

Assim, além do novo edital, julgamos urgente o aumento do investimento para a música, para que ao menos se aproxime da crescente demanda do segmento.

Cheios de boas intenções, esperamos contar com o apoio e interesse do Governo do Estado, Secretaria Estadual de Cultura e Fundarpe, além de todos que procuram soluções em nossa área de trabalho.

*Com informações de Élida Maria

O Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura) divulgou, na manhã desta quarta-feira (18), as novidades para o edital Funcultura Independente 2013/2014. Serão investidos cerca de R$ 22 milhões nas mais diversas áreas culturais, desde o teatro às artes visuais.

Em coletiva realizada no Teatro Arraial, Marcelo Canuto, secretário de cultura de Pernambuco, anunciou que novas linhas de ações serão oficializadas, como hip hop, design e moda. "O Funcultura é um marco na política cultural de Pernambuco hoje. Nós somos o Estado brasileiro que mais investe nessa área”, completou. Canuto ainda destacou o projeto de lei, já enviado à Assembleia Legislativa, que garante o orçamento e a transparência do Funcultura. 

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Outra novidade é a criação de linhas para aplicativos digitais sobre os patrimônios materiais e imateriais. O Estado também se tornou pioneiro na questão da acessibilidade. “A cultura tem o papel indutor para a garantia de direitos”, afirmou Laura Gomes, secretária de desenvolvimento social e direitos humanos de Pernambuco. 

Laura também destacou que algumas produções culturais já são pioneiras na questão da acessibilidade. A Paixão de Cristo de Nova Jerusalém incluiu a áudio descrição no espetáculo de 2013, por exemplo. “O fundamental é lançar a acessibilidade como mais uma garantia de democratização na nossa sociedade”, completou o secretário Marcelo Canuto.

O edital Funcultura 2014 já está disponível no site da Fundarpe. As inscrições e atualizações de cadastro dos produtores culturais devem ser feitas até 31 de janeiro de 2014. Em janeiro, o edital será disponibilizado em Libras e com áudio descrição. Ainda neste mês, serão oferecidas oficinas de capacitação e formação para produtores de todo o Estado. Para o cadastro de projetos, o período será de 14 de fevereiro a 17 de março de 2014.

O município de Sairé (PE) recebe uma agenda de cursos para confecção de projetos culturais. Entre os dias 6 de janeiro e 14 de fevereiro de 2014, será realizado o curso Projetos culturais - é fazendo que se aprende, no Colégio Municipal São Miguel, das 18h30 às 21h30.

O objetivo do curso é ajudar a cadeia produtiva da arte de Sairé a captar recursos através de projetos bem estruturados e ampliar as possibilidades de sustentabilidade nas carreiras dos músicos. O curso será dividido tem três eixos: Conceitos Globais e Termos Técnicos da Cadeia Produtiva da Música e Modelagem de Projetos, com 60h; Projetos Culturais, Marketing Cultural e Gestão de Recursos, Pessoas e Equipes, com 40h; e Equipes e Negócios e Conhecimentos Contábeis, Planilhas e Gestão Financeira de Projetos, com 50h.

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Os módulos serão ministrados por Jô Barbosa, especialista em Gestão de Cultura; Fátima Bento, administradora de empresas com habilitação em Marketing e especialista em Gestão de Pessoas; e Marcos Oliveira, contador e consultor contábil.

O curso será realizado pela Comadres Produções, com recursos do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura). As inscrições são gratuitas e para participar é necessário enviar curriculum vitae com carta de intenção para a Secretaria de Educação, Cultura e Esportes de Sairé ou para o e-mail comadresproducoes@hotmail.com. Todo o material utilizado nas aulas será disponibilizado em DVD para evitar o uso de papel.

No próximo domingo (1º) será lançado, no teatro da Caixa Cultural Recife, a versão em braille e em seis idiomas do livro infantil Aula-Espetáculo 100 anos de frevo, da bailarina, coreógrafa, atriz e produtora cultural Mariângela Valença. O evento será às 16h e a entrada é gratuita, com distribuição de senhas uma hora antes.

Ao custo de R$ 25 (tinta) e R$ 15 (braile), o livro de 40 páginas conta a história do frevo, Patrimônio Imaterial e Cultural da Humanidade (Unesco), através de uma leitura lúdica e educativa e ilustrações do artista Ítalo Cajueiro. Durante o encontro deste domingo, acontece um bate papo com a autora e o mágico Rapha Santacruz associará a mágica da cartola e da varinha à magia do frevo. A apresentação é voltada a todas as idades e haverá audiodescrição e intérprete de libras.

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O livro foi publicado inicialmente apenas em braille, português e francês (2008). Em 2011, ganhou a versão em tinta nas línguas portuguesa e francesa e agora será lançado em espanhol, italiano, inglês e alemão. Os últimos quatro idiomas tiveram o apoio do Funcultura e as traduções em braille tiveram o apoio do coordenador da Cooperativa do Produtor de Deficiência de Pernambuco (Codefil).

Serviço

Lançamento do livro Aula Espetáculo: 100 anos de frevo 

Domingo (1º) | 16h

Caixa Cultural Recife (Avenida Alfredo Lisboa, 505, Bairro do Recife)

Gratuito

(81) 3425 1900

Nesta sexta-feira (22), às 19h30, o Espaço Fiandeiros, na Boa Vista, recebe a leitura dramatizada e inédita de A Minhoca de Sete Cabeças no Reino de Maravilha, sob direção de Manuel Carlos e com elenco do Grupo Novelo. A iniciativa faz parte do projeto Espaço Fiandeiros – Dramaturgia Pernambucana, com incentivo do Funcultura. A entrada é gratuita e ao término do evento haverá debate com o dramaturgo e autor do texto João Denys.

O enredo conta a história infantil de um reino encantado onde frutos foram plantados em uma terra de paz e amor, uma alusão à gênese da Terra. O elenco é formado pelos atores Amanda Clélia, Kéllia Phayza, Gilvan Noblat, Erick Ferreira, Jefferson Larbos, Lívia Barros e André Lombardi. A iluminação é de Suzana Vital. 

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Serviço

A Minhoca de Sete Cabeças no Reino de Maravilha

Sexta (22) | 19h30

Espaço Fiandeiros (Rua da Matriz, 46, 1º andar - Boa Vista)

Gratuito

(81) 4141 2431

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Marcado para acontecer no próximo sábado (23) e domingo (24), o Aurora Eco Fashion 2013 promete ir além da moda e vai levar de forma gratuita um pouco do life style de quem mora na Rua da Aurora, Boa Vista, tradicional via da capital pernambucana. Com apoio do Funcultura e chegando à sua segunda edição, o evento investe na temática da sustentabilidade e proteção ao Rio Capibaribe, e conta com 10 desfiles de marcas locais, palestras, worshops, recolhimento de lixo eletrônico e donativos para doação, exposições e apresentações musicais.

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A programação do evento foi fatiada e dividida em diversos pontos da Rua da Aurora, como os antigos casarios da via, o obelisco, a escultura do caranguejo, a rampa de skate, a pista de cooper, o anfiteatro e o monumento Tortura Nunca Mais. E vai levar a sério a questão da consciência ambiental e m todos estes espaços. “Não vamos usar sacolas nem copos plásticos. Pedimos inclusive que as pessoas levem os seus objetos e não joguem lixo no local”, disse Nestor Màdenes, organizador do projeto. 

“Além disso, vamos colocar em frente ao Lounge Orgânico 300 banquinhos feitos de papelão reciclado”. Ainda segundo Nestor, o Lounge Orgânico, que ficará localizado em frente ao Tribunal de Contas de Pernambuco, é onde se concentram a maioria das atividades do festival. “Lá é o coração do evento. É onde acontecem as palestras, workshops, apresentações musicais e onde fica também a Aurora Store, com artigos dos estilistas e designers que participam do projeto”, revelou.

A parte fashion do evento vai trazer reencontros especiais. O estilista Eduardo Ferreira, que fez história durante o Movimento Manguebeat e há 15 anos não realiza um desfile no Recife, é uma das atrações da programação. E o DJ Dolores, morador da rua, participa pela segunda vez do projeto, encerrando as atividades do sábado, com show às 22h.

Além de Eduardo Ferreira, o Aurora Eco Fashion 2013 reúne outros nomes da moda pernambucana como Xuruca Pacheco, Manoel Ozi e Patrícia Moura, além das marcas Calma Monga, Cidiz, Acre, Anunciada, Etiqueta Verde e Club Noir, todas com coleções voltadas para a temática da sustentabilidade.  

A organização reservou para o domingo (24) algumas surpresas. A programação começa com um passeio ciclístico pela rua e pelo Bairro do Recife e haverá também brincadeira no Capibaribe com a bolha, objeto de plástico o qual a pessoa entra e pode flutuar sob a água. 

Para não deixar a literatura de lado e aproveitando o gancho do Dia do Rio Capibaribe, comemorado no dia 24 de novembro, o projeto vai lançar o livro Eu Capibaribe: o rio que termina onde a cidade começa, da designer Gisela Abad e do arquiteto e urbanista Márcio Erlich.

Reciclagem e solidariedade

Quem quiser se livrar do seu lixo eletrônico poderá levá-lo ao stand do Centro de Recondicionamento de Computadores (CRC). A Aurora Eco Fashion também vai receber donativos que serão entregues a algumas ONGs, a exemplo da Sertão Solidário.

Serviço

Aurora Eco Fashion 2013

Sábado e Domingo (24) | Início às 14h

Rua da Aurora (Boa Vista)

Gratuito

Com a proposta de apresentar o estilo de vida do morador da Rua da Aurora, no Centro do Recife, e levantar a questão da sustentabilidade na moda e em outras atividades artísticas, acontece nos dias 23 e 24 de novembro, sempre às 14h, o Aurora Eco Fashion. O festival, com apoio do Funcultura, realizará duas séries de desfiles e pocket shows, exposição fotográfica, intervenções urbanas, ações sociais, palestras, workshops e roteiro gastronômico. Tudo gratuito.

“Esse é o primeiro encontro no formato Eco Fashion do país. A gente conseguiu formatar um projeto que cobre várias formas artísticas com a proposta de apresentar o lifestyle e a qualidade de vida do morador da Aurora”, disse ao LeiaJá Nestor Màdenes, idealizador do evento e profissional da moda há 20 anos. 

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O Aurora Eco Fashion é repleto de simbolismo. A rua em si, por exemplo, é um dos poucos trechos do Centro do Recife que tem manguezal, ecossistema característico do Recife. E no dia 24 de novembro, quando encerra o Aurora Eco Fashion, comemora-se o Dia do Rio Capibaribe, segundo a Lei Municipal 14.011. De acordo com a organização do evento, o festival foi encaixado no final do mês para que ele acontecesse durante esta data comemorativa. 

Participam do evento nomes da moda pernambucana como Eduardo Ferreira, Xuruca Pacheco, Manoel Ozi e Patrícia Moura, além das marcas Calma Monga, Cidiz, Acre, Anunciada, Etiqueta Verde e Club Noir. Elas vão apresentar coleções atemporais e feitas exclusivamente para o evento, dentro do conceito da sustentabilidade. Quem também apresenta seus trabalhos é o fotógrafo Renato Filho, com uma exposição fotográfica que retrata personalidades da rua.

O Lounge Orgânico, a Feira Orgânica e a Aurora Store são atrativos simultâneos do evento, que acontece em vários pontos da Rua da Aurora, como, por exemplo, na escultura de caranguejo, rampa de skate e Monumento Tortura Nunca Mais. Os demais detalhes da programação serão divulgados com a aproximação do festival.

Confira abaixo a programação do Aurora Eco Fashion

Sábado – 23 de novembro

14h: Início do evento - Abertura solene no Lounge Oficial

14h30: Desfile 1 - Calma Monga / Reciclobike – Sala Caranguejo

15h: Workshop – Preparo Alimentar Sustentável – Chef Leandro Ricardo

15h30: Desfile 2 – Manoel Ozi – Sala Cooper

16h: Palestra 1 – Economia Sustentável – Cristiano Carrilho

16h30: Desfile 3 – Etiqueta Verde – Sala Skate

17h: Show 1 – Banda D’Raulis

19h: Desfile 4 – Cidiz – Anfiteatro

19h30: Palestra 2 – Políticas Sustentáveis – Ludmila Valença (Girar)

20h: Desfile 5 – Anunciada – Monumento Tortura Nunca Mais

20h30: Show 2 – DJ Dolores

22h: Encerramento do 1° dia

Domingo – 24 de novembro

14h: Passeio ciclístico Aurora

15h: Desfile 1 – Xuruca Pacheco – Sala Rio Capibaribe

15h30: Workshop – Brinquedos Recicláveis – Odília Nunes

16h: Desfile 2 – Club Noir – Sala Casario

16h30: Lançamento de livro Eu Capibaribe: o rio que termina onde a cidade começa (Acompanhado de degustação da Cachaça Sanhaçu)

17h: Show 1 – A Banda de Joseph Tourton

18h30: Desfile 3 – Patrícia Moura – Sala Anfiteatro

19h: Mesa Redonda – Patrícia Moura + Mayara Pimentel + Prazeres Accioly

19h30: Desfile 4 – Acre – Sala Tortura Nunca Mais

20h30: Desfile 5 – Eduardo Ferreira – Sala Obelisco

21h: Show 2 – Dj Felipe Machado

22h: Encerramento do evento

Foi divulgado no último domingo (27) os vencedores do 23º Festival de Teatro do Agreste - Feteag. O evento, promovido pelo grupo de Teatro Experimental de Arte (TEA), aconteceu de 12 a 27 de outubro, em Cauruaru, com incentivo do Funcultura e apoio da Caixa Econômica Federal. Dois espetáculos de gêneros e cidades diferentes estiveram em destaque durante a premiação, levando cinco estatuetas cada. 

A peça A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica, com alunos do Curso de Iniciação Teatral Cênicas Cia. de Repertório, do Recife, foi a grande vencedora do festival, com cinco troféus ganhos: Melhor Espetáculo na Categoria Escola de Teatro, Melhor Direção de Arte (Antônio Rodrigues, Sônia Carvalho e Toninho Miranda), Melhor Atriz Coadjuvante (Bárbara Brendel), Melhor Ator Coadjuvante (Gugga Siqueira) e Melhor Direção (Antônio Rodrigues). Por sua vez, na Categoria Teatro Na Escola, o musical infantil A Flor e o Sol, do Grupo Ená Iomerê, do Colégio Diocesano de Caruaru, consagrou-se também como outro grande vencedor do 23º Feteag com mais cinco troféus ganhos: Melhor Espetáculo de Teatro Na Escola, Melhor Direção (Maria Alves), Melhor Trilha Sonora (Felipe Magoo), Melhor Atriz (Laura Mariano) e Melhor Atriz Coadjuvante (Bárbara El). 

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Confira todos os premiados do 23º Feteag:

Categoria Teatro na Escola

Melhor Trilha Sonora/Sonoplastia

A Flor e o Sol (Felipe Magoo) 

Melhor Iluminação

Coisas do Mar (João Paulo) 

Melhor Direção de Arte

Coisas do Mar (Kattianny Torres e André Ramos) 

Melhor Atriz Coadjuvante

Bárbara El (A Flor e Sol) 

Melhor Ator Coadjuvante

Não houve indicação

Melhor Atriz 

Laura Mariano (A Flor e o Sol)

Melhor Ator

Elton Daniel (Coisas do Mar) 

Melhor Direção

Maria Alves (A Flor e o Sol) 

Melhor Espetáculo

A Flor e o Sol (Grupo Ená Iomerê/Colégio Diocesano de Caruaru – Caruaru) 

 

Categoria Escola de Teatro

Melhor Trilha Sonora/Sonoplastia

Chuva Chuvarada (Waldomiro Ribeiro) 

Melhor Iluminação

Chuva Chuvarada (Itamar Souza e Natallie Revôredo) 

Melhor Direção de Arte

A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica (Antônio Rodrigues, Sônia Carvalho e Toninho Miranda) 

Melhor Atriz Coadjuvante

Bárbara Brendel (A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica) 

Melhor Ator Coadjuvante

Gugga Siqueira (A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica) 

Melhor Atriz

Hammai de Assis (Sonho do Circo) 

Melhor Ator

Não houve indicação

Melhor Direção

Antônio Rodrigues (A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica) 

Melhor Espetáculo

A Incrível Confeitaria do Sr. Pellica (Curso de Iniciação Teatral Cênicas Cia. de Repertório – Recife) 

Melhor Texto Inédito 

Coisas do Mar (Criação Coletiva do Grupo Teatral Ariano Suassuna) 

Prêmio Especial do Júri

À Escola Pernambucana de Circo, pelo trabalho circense permanente junto aos jovens da comunidade da Macaxeira, no Recife

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