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Novo golpe na praça. Golpistas estão se passando por uma suposta “central de atendimento” e se aproveitando da imagem da Helô, assistente virtual do INSS, para tentar obter dados pessoais dos beneficiários. As abordagens têm ocorrido por mensagem de celular (WhatsApp).

Os criminosos têm algumas informações dos segurados e ainda fornecem número de protocolo para passarem credibilidade e obterem mais dados.

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O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) orienta a todos para que, caso recebam esse tipo de contato, bloqueiem imediatamente e não forneçam nenhuma informação como dados pessoais, fotos ou documentos.

A Helô é um plantão de dúvidas que pode ser acessada apenas pelo Meu INSS e nunca busca o segurado pelo WhatsApp para “conversar”.

Para evitar cair nesse tipo de golpe, é importante manter sempre atualizados os seus dados de contato, como telefone, e-mail e endereço. Isso deve ser feito pelo Meu INSS ou pelo telefone 135.

Fique atento

O INSS nunca entra em contato direto com a pessoa para solicitar dados, nem pede o envio de fotos de documentos. Caso alguém faça qualquer comunicação pedindo dados ou fotos em nome do INSS, não atenda a solicitação, desligue a ligação e bloqueie o contato.

O número do SMS usado pelo INSS para informar os cidadãos é 280-41. O INSS nunca manda links nem pede documentos pelo SMS.

Sempre que o INSS convoca o cidadão para apresentar documentos, essa convocação fica registrada no Meu INSS e pode ser verificada também pelo telefone 135.

Utilize apenas os canais oficiais de atendimento (aplicativo/site Meu INSS ou agência da Previdência Social) para cumprir qualquer solicitação do INSS, seja para agendar um serviço ou para entregar algum documento.

Em caso de tentativa de golpe, faça denúncia para a Ouvidoria pela internet ou pelo telefone 135.

Caso tenha sofrido um golpe, registre um boletim de ocorrência na Polícia Civil e comunique aos órgãos envolvidos (por exemplo, o próprio INSS e o banco em que recebe o benefício, se for o caso).

O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) investiga a possibilidade de financiamento dos atos antidemocráticos realizados no dia 7 de setembro, em apoio ao presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A apuração também envolve suspeitas de campanha eleitoral antecipada e abuso de poder político e econômico.

O despacho, assinado pelo ministro Luis Felipe Salomão, corregedor-geral da Corte, menciona ainda um vídeo que circulou nas redes sociais mostrando um grupo de manifestantes recebendo dinheiro no interior de um ônibus, supostamente oriundo de Pompeia, no interior Paulista. O documento da Justiça pontua que, nas imagens, “uma pessoa trajando camiseta com dizeres de apoio ao voto impresso distribui valores em espécie – nota de R$ 100 (cem reais) –, para os ocupantes do veículo, enquanto um deles narra cada um ter recebido uma camiseta idêntica e a relatada importância em dinheiro, para efeito de participação nas manifestações do dia 07 de setembro de 2021”.

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O ministro determina que o vídeo seja encaminhado à Polícia Federal, para que seja realizada sua transcrição e o aprofundamento da investigação. Salomão estabeleceu o prazo de 20 dias para que ambas as deliberações sejam postas em prática.

Os golpistas em Guiné, que capturaram o presidente Alpha Condé e anunciaram a dissolução das instituições, convocaram nesta segunda-feira (6) os ministros do governo derrubado, após um golpe de Estado condenado pela comunidade internacional mas celebrado na capital, Conacri.

Os militares que lideraram o golpe convocaram os ministros e presidentes das instituições que para uma reunião nesta segunda-feira (6) no Palácio do Povo, sede do Parlamento. "Qualquer recusa a comparecer será considerada uma rebelião", alertaram.

As forças especiais guineanas, lideradas por seu comandante, o tenente-coronel Mamady Dumbuya, afirmaram no domingo, com um vídeo como prova, que capturaram o chefe de Estado para acabar com o que chamaram de "desperdício financeiro, pobreza e corrupção endêmica", assim como "a instrumentalização da justiça e o desprezo dos direitos dos cidadãos".

Os golpistas divulgaram um vídeo do presidente Condé, de 83 anos, vestido com jeans e camisa, sentado em um sofá. Eles afirmaram que o chefe de Estado deposto está bem de saúde e é tratado corretamente.

No domingo, os militares proclamaram a dissolução do governo, das instituições e da Constituição, que Condé promulgou em 2020 e utilizou para disputar no mesmo ano o terceiro mandato, apesar de meses de protestos.

Os golpistas prometeram um período de transição, ao estilo do vizinho Mali. Ao mesmo tempo, no entanto, anunciaram um toque de recolher e fecharam as fronteiras aéreas e terrestres.

Durante a noite, eles anunciaram na televisão a substituição dos ministros pelos secretários-gerais de cada pasta, assim como de prefeitos, subprefeitos e governadores regionais por militares. E pediram aos funcionários públicos que retornem ao trabalho na segunda-feira".

- Condenações internacionais -

O golpe de Estado aconteceu após meses de grave crise econômica e política neste país do oeste da África, de 12 milhões de habitantes, governado desde 2010 pelo presidente Condé, cada vez mais isolado.

Durante décadas, esta nação pobre, apesar dos recursos minerais e hidrológicos, foi governada desde sua independência em 1958 por regimes autoritários ou ditatoriais.

Este é o terceiro golpe de Estado na região da África subsaariana no período de um ano, depois do Mali ainda em 2020 e do Chade em 2021.

Até o momento não foram registradas mortes, apesar dos tiros ouvidos na manhã de domingo na capital. E nenhum incidente grave foi registrado na madrugada de segunda-feira.

O golpe, que representa o fim de uma década do regime de Condé, provocou cenas de comemoração em vários pontos da capital, principalmente nos bairros favoráveis à oposição.

No plano internacional, o golpe recebeu ampla condenação, do secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, à União Africana, passando pela Comunidade Econômica dos Estados da África Ocidental (CEDEAO) e a União Europeia.

O governo dos Estados Unidos também criticou o golpe e advertiu que poderia "limitar" a capacidade americana de ajudar Guiné.

Um grupo de criminosos está se passando por funcionários do Sistema Único de Saúde (SUS) e agentes do Ministério da Saúde para clonar o aplicativo WhatsApp de usuários de smartphones. O golpe é feito por mensagem de texto e ligações, onde é possível obter o controle da conta para solicitar transferências bancárias aos contatos e fazer com que mais pessoas caiam na armadilha, enquanto o proprietário não percebe que foi vítima de clonagem.

Segundo o portal Canaltech, o golpe começou a ser aplicado no início da pandemia de Covid-19, no ano passado. O golpista envia mensagens com perguntas de uma suposta pesquisa a respeito de sintomas do coronavírus e para passar informações sobre os cuidados com a higienização. Para finalizar, o criminoso encaminha um código numérico por SMS. Essa sequência serve para ativar a conta em outro telefone. Assim, a pessoa poderá utilizar toda a lista de contatos da vítima.

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Em crimes como esse, é importante que o usuário desconfie e ignore eventuais mensagens que venham a ser duvidosas, além de ativar a autenticação em duas etapas na configuração do WhatsApp. Desta forma, mesmo que o criminoso obtenha o código de verificação, ele não completará o acesso a conta, pois precisará de uma segunda senha. O usuário também pode entrar em contato com a empresa pelo sistema de atendimento para verificar se a mensagem é verdadeira ou falsa.

Segundo levantamento de dados da startup brasileira PSafe, os golpes por meio de mensagem de texto atingiram cerca de 5 milhões de brasileiros no ano passado. O WhatsApp iniciou uma campanha para alertar os usuários de smartphone a não caírem nos golpes. Código de verificação e outras senhas nunca são solicitados por WhatsApp ou SMS, uma vez que estes mecanismos funcionam para uso próprio do dono do aparelho celular.

Por Thaiza Mikaella

Novo golpe contra usuários do WhatsApp permite que golpistas tenham acesso a contas alheias e lhe bloqueiem para seus usuários.

A nova façanha de golpistas consiste em obter um código de verificação que dá acesso à conta do WhatsApp da vítima.

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Tal código pode ser requerido enquanto um usuário tenta ter acesso à sua conta. Sendo assim, se passando pelo dono da conta, o golpista envia uma solicitação para obter o código, o qual é enviado para seu smartphone.

Conforme publicou o portal Infobae, citando a empresa de softwares Kaspersky Lab, para obterem tal código da vítima, os golpistas simulam que a mesma ganhou ingressos gratuitos para uma festa VIP e que a mesma receberia um código de segurança necessário para validar o convite.

Uma vez recebendo tal código do WhatsApp por mensagem SMS ou chamada, a vítima informa o código para os golpistas sem desconfiar de nada.

Logo em seguida, usando o código informado, os criminosos entram na conta do WhatsApp do usuário, tendo acesso a todas as suas conversas, ao passo que bloqueiam o acesso ao usuário original.

Desta forma os golpistas podem obter informações pessoais da vítima, assim como aplicar o mesmo golpe com os contatos do vitimado.

Medidas de precaução

Para evitar tal golpe, basta que o usuário ative a verificação a partir de seu próprio smartphone na opção Conta, dentro das Configurações do WhatsApp.

Também não se deve fornecer qualquer código a terceiros que forem pedidos.

Além disso, o WhatsApp não exige de seus usuários qualquer informação por via de mensagens SMS, chamadas, pelo próprio aplicativo ou outros serviços de mensagens instantâneas.

É aconselhável verificar em quais plataformas sua conta no aplicativo permanece aberta em sessões da função WhatsApp Web, assim como evitar o uso da mesma em dispositivos compartilhados.

Da Sputnik Brasil

Liderando as pesquisas de intenções de votos para o Senado Federal em Minas Gerais, a ex-presidente Dilma Rousseff vem falando em seu discurso sobre o “golpe” que ela enfrentou com o processo de impeachment. Por meio das redes sociais, Dilma garantiu que os “golpistas” serão derrotados nesta eleição.

Em um vídeo publicado ao lado do governador de Minas Gerais e candidato a reeleição, Fernando Pimentel (PT), ela faz a afirmação. “Eu e o Fernando Pimentel estamos juntos. Somos 13 e vamos derrotar os golpistas. Tucanos nunca mais”, destacou também salientando que os dois petistas irão derrotar o candidato ao governo Antônio Anastasia e Aécio Neves, que concorre a uma vaga na Câmara dos Deputados. 

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Em um dos programas eleitorais, Dilma também destacou que “a face mais cruel do golpe” é o aumento da mortalidade infantil. De acordo com a ex-presidente, doenças como febre amarela e sarampo tinham sido erradicadas e evitáveis em seu governo. “A cobertura de vacinas também diminuiu e não atinge sequer as metas recomendadas pela Organização Mundial de Saúde (...) transformaram a saúde do povo em uma mercadoria”, alfinetou. A candidata ao Senado continuou criticando ressaltando que “o governo golpista encerrou a abertura de novas escolas”.  

Durante um evento nessa segunda-feira (24), em Belo Horizonte, Dilma voltou a causar ao chamar o presidenciável do PSL, Jair Bolsonaro, de “coiso” e o presidente Michel Temer de “usurpador”. “Acho que é o momento mais delicado da vida política do Brasil. O ‘coiso’ é a barbárie, o ‘coiso’ é negar todos os direitos que nós conquistamos nas últimas décadas”, disparou. 

Após atravessar o rio São Francisco de barco, o ex-presidente Lula chegou em Penedo (AL). Lula voltou a fazer fortes críticas ao governo de Michel Temer. “O tempo que eu tiver eu vou estar ao lado do povo, tentando derrubar esses golpistas que tomaram o poder sem nenhum voto”, disse ele.

Para Lula, o essencial em um governo é olhar para o povo mais pobre, coisa que o "governo golpista" não sabe fazer. “Não é possível governar só olhando estatística do Banco Central, cortar, cortar, cortar”, disse ele. “Pra que a gente quer um presidente da República que não sabe governar, só sabe vender as coisas que o Brasil tem?”, questionou Lula.

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“Eu quero conversar com o povo para saber porque esse país tava tão bom e porque piorou tanto”, disse. “Porque criamos 22 milhões de empregos com carteira assinada e agora tem 14 milhões de desempregados?”, perguntou.

Lula também criticou a reforma da previdência. Para ele, o governo quer jogar toda a culpa do déficit da previdência nos mais pobres. O ex-presidente recordou que de 2004 a 2014, a previdência apresentou 10 anos de superávit. “Quando a economia cresce, o salário cresce, a previdência cresce”, disse ele. “E quando a economia cai, o salário cai, a previdência cai”, afirmou.

“Se o Temer não sabe que o povo pobre desse país movimenta a economia de um pequena cidade com o dinheiro da aposentadoria, ele deve saber que o dinheiro que gasta com aposentadoria rural é menos que os R$ 14 bilhoes que ele gastou pra comprar deputado para votar contra a denúncia dele”, afirmou Lula.

Para Lula, a elite não quer que ele seja candidato.”Se eu puder ser candidato, eu vou ser candidato pra ganhar eleições, e se eu ganhar as eleições, eu vou provar para eles como a gente vai cuidar desse pais, como vai cuidar do povo, como vai investir em educação, vai investir em saúde”, disse.

Lula falou sobre as acusações de corrupção que pesam contra ele. “O dia que eles provarem um erro meu, eu terei coragem de vir para a praça de Penedo pedir desculpas ao povo brasileiro. Porque se eu não tinha coragem de mentir para a minha mãe, eu não terei de coragem de mentir para o meu povo”, disse ele.

Reprodução/FacebookJunto com o PMDB em Alagoas

O senador Renan Calheiros e o governador de Alagoas, Renan Filho, encontraram com Lula em Penedo. “O governo do Lula é um governo do povo, para o povo, e o Brasil viu o seu resultado diferente desse governo de agora com o qual não podemos concordar. (Um governo) Que vai ampliar esse rombo para R$ 170 bilhões, enquanto corta recursos do programa Bolsa Família”, disse Calheiros.

“Nós observamos as pessoas mais pobres consumirem mais em suas cidades. O cidadão passou a ter direito a ter um salário mínimo decente. O cidadão passou a ter direito de ir à farmácia com regularidade. O governo investiu em quem mais precisa. Alagoas, esse estado pequenininho, mas valente, que tem a maior interiorização da Universidade Federal e ainda vai acontecer muita coisa boa por aqui”, afirmou Renan Filho.

Repercussão internacional

Uma reportagem publicada no jornal The New York Times classificou Lula como o político mais popular do país. A reportagem, da agência Reuters, também fala sobre a receptividade que o ex-presidente tem encontrado durante a sua caravana pelo nordeste. “Milhões de brasileiros deixaram a pobreza durante o seu governo. Ele ainda é o líder mais popular do Brasil”, diz o texto.

A matéria relata as constantes paradas do ônibus, quando a população fecha a estrada para recepcionar o ex-presidente. O texto também aborda a ampla rejeição ao Michel Temer (PMDB) e aponta que Lula tem criticado as políticas de austeridade do presidente.

A reportagem também lembra que Lula lidera as pesquisas de opinião sobre as eleições de 2018. “Multidões apaixonadas continuam indo ouvir os discursos do primeiro presidente da classe trabalhadora no Brasil, vestindo as camisetas do Partido dos Trabalhadores e cantando ‘Lula, nós não vamos te abandonar'”, descreve o jornal.

Com informações da Agência PT

Com a plateia cheia de aliados, a presidente Dilma Rousseff (PT) empossou, na manhã desta quinta-feira (17), o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como ministro-chefe da Casa Civil. Inicialmente a posse estava agendada para a próxima terça-feira (22), mas foi antecipada para hoje. 

A cerimônia, que iniciou com o coro de “não vai ter golpe”, também empossou o novo ministro da Justiça, Eugênio Aragão; da Secretaria de Aviação Civil, Mauro Lopes; e o chefe de Gabinete Pessoal da Presidência da República, Jaques Wagner.  

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No início do discurso da presidente, momento de silêncio da plateia, um grito de “vergonha” foi disparado pelo deputado Major Olímpio (SD). Ele foi colocado para fora do local onde acontecia a cerimônia. 

A fala da petista foi repleta de recados a aliados, a oposição e a Polícia Federal, além disso, a presidente fez de afagos à experiência e parceria com o ex-presidente.  Segundo ela, o cenário de dificuldades costuma criar oportunidades e, desta vez, trouxe “a maior liderança política deste país” para o lado dela na gestão federal. 

“Conto com a identidade que ele tem com o povo deste país. Conto com a sua incomparável capacidade de olhar para os olhos do nosso povo, de entender este povo. Nós sempre estivemos juntos, pois temos em comum a consciência de um projeto extremamente generoso para o Brasil que olha, sobretudo, para aquela parcela do povo que é a mais sofrida”, afirmou. 

Segundo Dilma, o ingresso do ex-presidente quebra a tese de separação entre os dois. “Nós sempre estivemos perto. Tenho orgulho de ter trabalhado como ministra-chefe da Casa Civil... Pelos brasileiros estamos juntos outra vez. Neste momento não quero e não posso prescindir de ninguém. Temos que estar juntos pelo Brasil. A nossa base política, a base social e mesmo os opositores que querem o melhor para o Brasil”, argumentou. 

A presidente Dilma Rousseff também pontuou que está determinada a reestabelecer o equilíbrio do país e com Lula no governo ela disse que “terá ainda melhores condições para fazer isso”. 

Com um tom duro, Dilma ainda criticou a postura da oposição de não ter superado a derrota nas eleições de 2014. “Desde a minha reeleição em 2014 não fizeram outra coisa a não ser tentar paralisar o meu governo, me impedir de governar ou me tirar o mandato de forma golpista. Não exigimos nada a não ser o dialogo”, frisou. “Temos que superar os ódios e a atuação daqueles que não estão do lado da verdade e não terão força política para provocar o caos e a convulsão social”, complementou. 

O líder do PT no Senado, Humberto Costa, manifestou apoio à decisão do governo de editar a medida provisória 699/2015, que visa pôr fim ao movimento dos caminhoneiros em vários estados do Brasil. Em discurso no Plenário, nesta quarta-feira (11), o petista disse que a iniciativa da presidenta Dilma Rousseff (PT) é uma "demonstração firme do Governo Federal de impedir a perturbação da ordem pública". Nos últimos dias, alguns condutores de caminhões fizeram interdições de rodovias em parte do país, inclusive em Pernambuco, em forma de protesto.

A MP altera o Código de Trânsito, tornando infração gravíssima usar veículo para, deliberadamente, interromper, restringir ou perturbar a circulação em vias. Entre as mudanças está o aumento da multa para quem fizer o bloqueio, que passa de R$ 1.915 para R$ 5.746. Já os organizadores de manifestações com bloqueio de vias terão que pagar multa de R$ 19.154 mil. E além disso, terão suspenso o direito de dirigir por 12 meses e os veículos serão apreendidos.

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Segundo Humberto Costa, o movimento dos caminhoneiros tem caráter "golpista", criado para perturbar a ordem pública, impedindo a livre circulação de pessoas e provocando o desabastecimento em vários municípios. "Esse movimento que começou fraco e hoje está agonizando, se mostrou sem qualquer legitimidade política, seja pela falta de apoio total dos órgãos de classe da categoria dos caminhoneiros, seja pela pauta que o norteou. É gente que foi para rua visivelmente instrumentalizada, sem uma reivindicação trabalhista, mas com o propósito de derrubar a presidente da república", observou.

No discurso, o senador também criticou o comportamento de senadores do PSDB que se manifestaram contra a medida. "É curioso o PSDB se solidarizar com um movimento golpista que bloqueia rodovias e desabastece o país, mas, nos Estados que governa, não ter a mesma solidariedade com manifestantes. No Paraná, por exemplo, os professores estaduais foram espancados pela polícia tucana, que os tratou a golpes de cassetetes, balas de borracha e spray de pimenta”, disse.

A polícia levou para a delegacia 28 suspeitos de golpes em filas de três unidades do Consulado dos Estados Unidos em São Paulo. Eles vendiam vagas na fila por R$ 300, se passavam por falsos despachantes e cobravam R$ 30 por estacionamentos que não existem.

A operação foi feita na manhã desta sexta-feira, 25, e envolveu 40 policiais da Delegacia Especializada em Atendimento ao Turista (Deatur). Segundo o delegado Osvaldo Nico Gonçalves, diretor da Deatur, do total de detidos, sete assinaram termos circunstanciados (crimes de menor potencial ofensivo) por exercício ilegal da profissão.

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"Eles sempre davam o golpe em pessoas mais simples, humildes, ou do interior do Estado. Vendiam serviços desnecessários para a obtenção do visto e colocavam pânico em quem chegava de madrugada na fila", disse.

Cada golpista agia por si. Gonçalves explicou que os falsos despachantes abordavam as vítimas e ofereciam entrada mais rápida no consulado. "Um dos absurdos é que eles diziam que poderiam antecipar as entrevistas, o que não existe", afirmou.

Os detidos também pediam para ver os documentos que as pessoas estavam levando. De acordo com o delegado, os golpistas afirmavam que as vítimas estavam com documentos a menos e vendiam por R$ 50 cópias de páginas da internet do próprio consulado.

A polícia começou a receber as reclamações há 30 dias. Desde então, a Deatur começou a monitorar as unidades e fotografou os suspeitos. Nenhum dos detidos ficou preso.

Estacionamento

A Polícia Civil iniciou as investigações a partir de um falso estacionamento. Os suspeitos colocavam uma placa em uma rua próxima da unidade da Chácara Santo Antônio, em Santo Amaro, zona sul, cobravam R$ 20 para estacionar e deixavam os carros na rua. Na operação, três estacionamentos foram fechados.

Os estacionamentos também funcionavam como quartéis-generais dos falsos despachantes. Ali, eles imprimiam páginas que não tinha serventia alguma na hora de tirar o visto. Segundo Gonçalves, a Polícia Civil apreendeu computadores que estavam dentro dos estacionamentos.

A Secretaria da Receita Federal divulgou, nesta quarta-feira (14), um alerta sobre um novo tipo de golpe que está sendo aplicado pela internet. Somente nos últimos dois dias, a Receita recebeu cinco queixas de pessoas que foram enganadas no estado de São Paulo.

O golpe funciona do seguinte modo: após conhecer alguém na rede, o internauta golpista envia a ele presentes pelos Correios, em geral de baixo valor. Em geral, as vítimas se sentem gratas e a confiança é estabelecida. Alguns dias depois, essas vítimas recebem um pedido de ajuda do golpista. Ele diz que ter um problema que precisa ser resolvida rapidamente, uma encomenda retida no aeroporto. Para resolver, é necessário um depósito, na faixa de R$ 2 a R$ 3 mil, em uma determinada conta corrente bancária.

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O golpista então insinua que a pessoa será recompensada pela ajuda. A vítima então faz o depósito da quantia solicitada na conta bancária. Só que essa conta corrente é de uma outra pessoa, um laranja, que apenas empresta o nome ao falsário. Depois disso, o internauta golpista desaparece da rede.

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