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Um homem morreu após ser atropelado por um ônibus na Avenida Caxangá, no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recife, nas proximidades do Hospital Getúlio Vargas (HGV), nesta segunda-feira (16). O acidente ocorreu por volta das 9h.

Segundo o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), três viaturas foram enviadas ao local, mas a vítima já foi encontrada morta no local.

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A Polícia Militar (PM) informou que foi acionada para averiguar o caso de um homem que tentou atravessar a avenida e foi atropelado. Constatado o óbito, a corporação isolou o local para a chegada dos órgãos competentes.

No fim da tarde de hoje (16), a Mobi Brasil enviou nota ao LeiaJá, se solidarizando com a vítima, parentes e amigos. A empresa também diz estar à disposição para o processo investigativo. Leia posicionamento na íntegra:

“A Mobi-PE lamenta o acidente ocorrido, por volta das 08h30, desta segunda-feira (16/08/2021), na Avenida Caxangá, envolvendo um veículo BRT da Linha 2450 - TI Camaragibe/Conde da Boa Vista que vitimou o idoso.

A empresa esclarece que abriu uma sindicância interna para apurar o caso.

Informa ainda que, conforme apurações iniciais, o acidente teria ocorrido quando a vítima atravessou a avenida, surgindo entre veículos, e inesperadamente tentou passar pela faixa exclusiva de BRT, em local inapropriado, sem faixa de pedestres ou sinalização. 

A Mobi-PE se solidariza com os parentes e amigos da vítima e se coloca à disposição da família e das autoridades competentes a fim de prestar todos os esclarecimentos necessários e colaborar com a investigação policial do caso”.

O Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Zona Oeste do Recife, virou alvo de investigação do Ministério Público de Pernambuco (MMPE) nessa quarta-feira (23) por deixar cadáveres ao lado de pacientes. Imagens entregues por denunciantes mostram corpos dentro de sacos plásticos próximos a macas com internados.

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Sem prazo para a conclusão das investigações contra um dos maiores hospitais públicos da região, o MPPE informou que a Promotoria de Saúde da Capital vai apurar as evidências da possível infração.

Até o momento, a principal prova é um vídeo feito na última segunda (21), durante uma inspeção do Sindicato dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem (SatenPE) que foi acionado por profissionais da unidade para verificar a superlotação em determinadas áreas - uma delas seria o setor de traumas - e a falta de condições de atendimento.

Sobre a remoção dos corpos, o representante da categoria Francis Herbert disse que os demais pacientes estão ‘apavorados’ e indicou que a justificativa seria a sobrecarga de doentes atendidos por enfermeiros e técnicos. Ao G1, ele apontou que ficou por mais de meia hora na Unidade de Trauma e os cadáveres permaneceram na ala.  

Em resposta as acusações, o governo informou que “a remoção do corpo é realizada de forma adequada, utilizando material específico (saco de transporte), respeitando todos os critérios de manejo de corpos para que o procedimento seja feito com segurança pelos profissionais de saúde".

Uma auditoria do Tribunal de Contas do Estado (TCE) apontou superfaturamento de R$ 50 mil na compra de máscaras de proteção descartáveis pelo Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Zona Oeste do Recife. A compra ocorreu em 2020 por meio de um processo de dispensa de licitação devido à pandemia de Covid-19. 

As máscaras foram adquiridas por R$ 2 a unidade à empresa Vitória Colchões. Segundo o TCE, o valor de mercado levantado do produto era de R$ 1 a unidade. A cotação foi feita pelo e-fisco, apurando aquisições de outros órgãos e hospitais no período de março a maio de 2020.

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Também foram verificadas deficiências na documentação exigida para fins de registro, na transparência e na organização de processos de contratação emergencial destinados ao combate à pandemia. De acordo com o tribunal, o HGV não apresentou, conforme determina resolução, justificativas para os preços contratados, habilitação jurídica, comprovação de liquidação da despesa, entre outras informações.

O relator, conselheiro Carlos Porto, imputou débito solidário no valor de R$ 50 mil ao diretor do hospital, Bartolomeu Antônio Nascimento Júnior, e à empresa Vitória Colchões. Ao gestor da unidade de saúde, também foi aplicada uma multa de R$ 9 mil. 

Cabe recurso da decisão. A Secretaria Estadual de Saúde (SES) foi procurada, mas ainda não se posicionou sobre o caso.

Irani, ex-atacante do Sport, faleceu em decorrência da Covid-19 nesta quinta-feira (31). Ele tinha 44 anos e estava internado no Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Zona Oeste do Recife.

Irani Pereira de Brito atuou no Sport de 1993 a 2001. Teve uma curta saída em 1997, quando passou pelo Internacional e Guarani-SP, voltando ao Sport em 1998.

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No clube rubro-negro, o ex-atleta foi campeão duas vezes da Copa do Nordeste e cinco vezes do estadual. Ele se aposentou precocemente aos 27 anos devido a lesões.

O ex-atacante estava em campo no jogo de maior público da história do Sport na Ilha do Retiro. A final do Campeonato Pernambucano de 1998 contou com a presença de 56.875 torcedores. Os leoninos venceram o Portal por 2x0 com dois gols de Irani.

Nas redes sociais, o Sport lamentou o falecimento. "Ele estará para sempre na história e em nossos corações e enviamos nossas condolências", escreveu o clube.

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A morte de duas técnicas de enfermagem do Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Recife, pela Covid-19 tem apavorado a categoria. Profissionais da linha de frente têm convivido com o estresse e o adoecimento mental enquanto o número de casos do novo coronavírus continua a subir em Pernambuco. 

Mônica Nascimento, de 49 anos, é técnica de enfermagem do HGV. Era amiga há mais de 25 anos de Ana Cristina Tomé, uma das técnicas que faleceram no último sábado (4) e cujo diagnóstico do novo coronavírus foi confirmado nesta segunda-feira (6). Mônica está de licença, mas se preocupa com o retorno ao trabalho. “Estou sem condições psicológicas nenhuma de trabalhar. A morte da minha amiga me abalou muito”, conta.

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Quem também está de licença é Elisângela Patrícia Ferreira, técnica de enfermagem do Hospital da Restauração (HR), no centro do Recife, que foi diagnosticada com transtorno depressivo, transtorno de pânico e estresse. Ela diz que seu quadro de saúde  se agravou após descobrir que teria apenas três máscaras para trabalhar 12 horas. "Cheguei no plantão e encontrei minha colega desesperada chorando porque agora seriam só três máscaras. Fui conversar com a chefe do setor, falar do desespero da colega, que eu não tinha condições de trabalhar daquele jeito, mas ela disse que não podia fazer nada.” Elisângela é mãe de um menino de 11 anos com cardiopatia e teme levar a doença para casa. Mesmo relatando a condição do seu filho, ela não conseguiu nem ao menos ser transferida para um setor mais tranquilo do hospital. “Meu desespero foi tão grande que eu não conseguia assimilar as coisas direito. Fui procurar um médico para conseguir um laudo e pedi no telefone que o rapaz do consultório digitasse  o endereço porque as palavras não estavam se juntando na minha cabeça”, diz. 

Elisângela recebeu um laudo liberando ela do trabalho por 45 dias. "Eu estou em isolamento por amor ao meu filho. Se eu morrer ele vai ficar com quem? A chefe do setor disse que pode chegar o momento de não ter máscara para se proteger e a gente ter que ir mesmo assim. Ela disse que estamos numa guerra. Eu disse a ela 'numa guerra o soldado não vai desarmado'.”

A reclamação de racionamento de EPIs é geral na categoria. Viviane Paula, que é representante dos técnicos de enfermagem e profissional do HGV, diz que a categoria tem recebido apenas duas máscaras por plantão na unidade. “Meu plantão seria ontem à noite [domingo], mas não tive condições de trabalhar. Eu fiquei com palpitação. Estava muito agoniada. Não teria condições de me responsabilizar pelos pacientes e isso está acontecendo com várias pessoas”, diz.

A técnica de enfermagem Renata Marques era do mesmo setor de Ana Cristina Tomé no HGV. “O clima no hospital é de tensão. Todas nós estamos com medo. São quatro noites que não durmo”, comenta. Renata diz que não tem tirado a máscara nem no seu horário de repouso por medo de ser infectada. 

O secretário de Saúde de Pernambuco, André Longo, destacou na tarde desta segunda-feira (6) que os hospitais contam com núcleos de apoio psicossocial e que o governo vai garantir o afastamento daqueles profissionais que adoecerem durante o período. Questionado sobre as denúncias de baixo repasse de material, ele negou que estejam sendo entregues só duas máscaras por plantão. Segundo o secretário, o funcionário pode pegar quatro desses itens. 

Longo afirmou que Pernambuco tem conseguido fazer aquisição dos insumos médicos e que mais de 1,2 milhão de itens como máscara, luva e capote foram enviados para 52 unidades da rede de saúde. Na última semana, foram recebidas 150 mil unidades de máscaras N95. Dessas, 50 mil estão sendo distribuídas hoje. Mais um milhão desse tipo de máscara foi adquirido pelo Estado, que aguarda a entrega pelo fornecedor, e outras 80 mil chegarão por meio da Justiça Federal. "Elas desempenhavam suas funções com louvor", disse o secretário sobre as técnicas do HGV que faleceram.

O Hospital das Clínicas da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) criou, no último mês, uma Rede de Apoio e Acolhimento em Saúde Mental para profissionais da unidade hospitalar que estão atuando no enfrentamento ao novo coronavírus. Serão oferecidos atendimentos psicológico e psiquiátrico, além de práticas integrativas e complementares em saúde, como sessões de reiki, biomagnetismo, entre outras. Nem a Secretaria Estadual de Saúde e nem a Secretaria de Saúde do Recife informaram ter projeto semelhante.

A deputada Priscila Krause (DEM) relatou, em discurso na Assembleia Legislativa de Pernambuco nessa segunda-feira (2), a visita que realizou ao Hospital Getúlio Vargas (HGV), na Zona Oeste do Recife. A inspeção foi motivada por relatos de pacientes e funcionários sobre um forte estalo ouvido na madrugada da última sexta (29). De acordo com a parlamentar, os primeiros problemas estruturais foram verificados na unidade há mais de uma década e, desde então, o Estado não tomou providências para encontrar uma solução efetiva.

O edifício G3, onde ocorreu o estrondo, engloba quatro das 14 salas do Bloco Cirúrgico, o setor de laboratório da unidade e oito consultórios, dos 28, do ambulatório. De acordo com a democrata, o barulho provocou medo nas pessoas que estavam no local. Ela relatou que servidores deixaram a unidade por não se sentirem seguros e pacientes pediram para ter alta. Ainda segundo Krause, desde 2004, durante a construção dos três blocos situados atrás do principal, o prédio apresenta problemas na estrutura.

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“A partir daquele momento, houve, inclusive, uma evacuação na área. As medidas necessárias na época foram tomadas, as obras de recuperação foram feitas, mas, de lá pra cá, outros problemas surgiram”, relatou. De acordo com ela, a construção do terminal de passageiros agravou a situação. “Teve uma situação mais séria em 2014 e, desde então, não foram feitos os reparos necessários. As patologias estruturais diagnosticadas nos laudos de acompanhamento, elaborados por empresas gabaritadas, não foram solucionados”, prosseguiu.

Priscila Krause informou que uma empresa contratada para o processo de recuperação abandonou a obra e nada mais foi feito. “A situação foi se agravando ao longo do tempo, e a gente não vê uma ação enérgica, firme e clara da Secretaria Estadual de Saúde (SES). O governador Paulo Câmara precisa se cercar de técnicos e profissionais que entendam do assunto, para balizar uma atitude por parte do Governo e da gestão do hospital”, avaliou.

Em aparte, o deputado Antonio Coelho (DEM) observou que os problemas estruturais se somam às falhas no atendimento prestado pelo HGV. “Nós, da Oposição, tivemos oportunidade de visitar o hospital algumas vezes e testemunhamos doentes jogados nos corredores, falta de medicamentos, banheiros imundos. Não poderíamos imaginar, porém, que estivesse caindo aos pedaços”, criticou o deputado. Líder oposicionista, Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) afirmou que “o PSB não cuida da saúde de Pernambuco”. “Há um problema de gestão, de querer cuidar de quem precisa, de se colocar no lugar do outro”, apontou.

O líder do Governo na Casa, deputado Isaltino Nascimento (PSB), leu uma nota da SES informando que a Defesa Civil de Pernambuco (Codecipe) realizou uma vistoria na sexta e “não encontrou indícios de risco eminente na estrutura”. A Secretaria diz, ainda, que monitora o prédio do HGV permanentemente, por meio de contrato com empresa de engenharia, “e todos os laudos apresentados até o momento atestam a segurança da estrutura para funcionários, pacientes e acompanhantes”.

Ainda de acordo com a SES, a equipe de engenharia da Defesa Civil do Estado fez o isolamento preventivo e provisório do bloco G3. Com isso, o laboratório está sendo transferido para outro local e consultas para cirurgias foram remanejadas para outras áreas existentes no HGV. “Todos os atendimentos e cirurgias eletivas não realizados na sexta-feira serão remarcados”, prossegue o texto.

A Codecipe recomendou, ainda, o escoramento dos pilares existentes entre a junta de dilatação do prédio G3, bem como o reforço na estrutura de um pilar que já se encontrava escorado. Segundo o documento, os serviços serão realizados pela Secretaria de Saúde a partir desta segunda. A SES informa, ainda, que emergência, enfermarias e a maior parte do bloco cirúrgico e do ambulatório do HGV estão funcionando normalmente.

*Da Alepe

Médicos da rede municipal do Recife e os médicos residentes do Hospital Getúlio Vargas (HGV) fazem paralisações na capital de Pernambuco. Os residentes do HGV decretaram greve por tempo indeterminado, enquanto os médicos da prefeitura suspenderam as atividades por 72 horas.

No HGV, a reivindicação trata de melhorias e implementações de direitos básicos para a oferta de serviços de saúde. Segundo o Sindicato dos Médicos de Pernambuco (Simepe), o hospital possui estrutura precária, superlotação e falta materiais básicos, como fios de nylon. A categoria denuncia, inclusive, que as condições estruturais precárias foram responsáveis por um princípio de incêndio (veja o vídeo abaixo) no Centro de Material e Esterilização (CME) no dia 7 de setembro deste ano.

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Apenas 30% dos profissionais residentes do HGV seguirão atendendo normalmente nos setores de urgência e emergência. Uma nova assembleia da categoria está prevista para a próxima sexta-feira (21), às 11h, para discutir se retomam as atividades ou permanecem em greve.

Já nas unidades de saúde municipais, apesar de a paralisação ser de 72 horas, há possibilidade de greve por tempo indeterminado. A categoria protesta por causa de um alegado descumprimento de um Termo de Compromisso firmado no último mês de janeiro. Entre os pontos do documento estavam ações de melhoria da segurança nas unidades de saúde, abastecimento de insumos e maior investimento em medicamentos, especialmente na área de saúde mental.

Os médicos cobram ainda questões remuneratórias, como o cumprimento da Lei de Incorporação da Gratificação de Plantão e a equiparação salarial com o Estado. "Lembramos que esse movimento vem sendo deflagrado desde 2017. Os médicos vinham alertando, através de paralisações de advertências na rede municipal. A gestão da saúde do Recife quebrou a confiança com a categoria", disse o presidente do Simepe, Tadeu Calheiros.

Na rede municipal, o atendimento às urgências e emergências será mantido. Estão suspensas atividades de serviços eletivos, ambulatórios e postos vinculados ao Estratégia de Saúde da Família (ESF). O LeiaJá entrou em contato com as secretarias de Saúde Estadual e Municipal, que ainda vão se posicionar.

Abaixo, vídeo mostra o princípio de incêndio no Hospital Getúlio Vargas.

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Entre esta quarta (30) e o próximo sábado (3) mais de 30 pacientes que aguardam por uma cirurgia urológica no Hospital Getúlio Vargas serão operados. A ação faz parte do II Mutirão de Cirurgia Reconstrutora Urológica da unidade, que contará com 20 médicos, incluindo os residentes. 

A equipe, chefiada pelo coordenador do ambulatório de urologia do HGV, Gustavo Wanderley, contará com profissionais convidados do Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte e Bahia. Para participar do mutirão, os pacientes passaram por uma triagem, que levou em consideração a complexidade do caso e o tempo de espera pelo procedimento. 

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“São pacientes que sofrem com problemas diversos, como incontinência urinária grave, obstruções urinárias severas (estenose uretral), fistulas urinárias, além do tratamento dos grandes prolapsos pélvicos”, comenta Wanderley.

A expectativa é que sejam realizadas, pelo menos, dez cirurgias por dia. Por mês, o Hospital Getúlio Vargas, que é a principal referência no Estado para esse tipo de procedimento, realiza uma média de oito procedimentos cirúrgicos. 

Em média, o tempo de recuperação do procedimento é de 48 horas. No primeiro mutirão, realizado em 2012, um total de 32 pacientes passaram pela cirurgia.

Com informações da assessoria

Deputados que integram a bancada de oposição na Assembleia Legislativa (Alepe) visitam, na manhã desta sexta-feira (17), o Hospital Getúlio Vargas (HGV), no Recife. A vistoria é motivada por uma denúncia de que a unidade está proibida de realizar a “abertura de prontuário de primeira vez, exceto para pacientes egressos” e a “realização de exames laboratoriais e de imagens, para pacientes de ambulatório” por um período de 90 dias. A portaria, de acordo com o líder da bancada, o deputado Silvio Costa Filho (PTB), teria sido assinada pelo diretor do HGV, Gustavo Souza Leão, na última terça-feira (14). A justificativa apresentada para a determinação teria sido a de “contenção de despesas”.  

“O Governo do Estado tem realizado um programa de contenção de despesas, mas é preciso haver sensibilidade por parte da gestão para a manutenção de serviços essenciais como o da saúde”, argumentou Costa Filho. “O Getúlio Vargas é um dos hospitais mais procurados não só por quem mora no Recife e Região Metropolitana, mas por todos os pernambucanos, de todas as regiões do Estado”, acrescentou. 

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Segundo o petebista, a vistoria na unidade acontece para verificar a situação de atendimento à população e travar uma conversa com o diretor para maiores detalhes sobre os efeitos que a resolução poderá ter sobre a vida de quem precisar de atendimento médico. O Getúlio Vargas é referência na área de ortopedia e de acordo com um levantamento da bancada de oposição realiza mensalmente 2 mil atendimentos de emergência e 12 mil no ambulatório. 

“Nos últimos dias acompanhamos o drama de quem precisa de atendimento e remédios para o tratamento do câncer no Hospital Oswaldo Cruz e agora recebemos esta notícia do HGV, o que só acentua a crise na saúde de nosso Estado. Vamos encaminhar ao governo um pedido de informação sobre o que tem sido investido em saúde e explicações sobre os impactos do programa de contenção de despesas nesta área”, antecipou o líder. No início desta semana, a bancada de oposição visitou outras unidades de saúde do estado como o Hospital Belarmino Correia, em Goiana, e a UPA Especializada em Carpina, ambas na Mata Norte. 

As cirurgias no Hospital Getúlio Vargas (HGV), localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste do Recie, já foram retomadas. O setor foi reaberto nesta quinta-feira (4) após queda de parte do teto na madrugada da última terça (2). De acordo com a Secretaria Estadual de Saúde (SES), a manutenção foi finalizada nessa quarta (3) e hoje o ambiente foi totalmente limpo e higienizado.

O órgão informou ainda que já foram realizadas 20 cirurgias nos pacientes desde o final da manhã, turno em que o bloco cirúrgico foi reaberto. A SES acredita que o acidente ocorreu devido à acomodação natural dos materiais do bloco A e G e, mas que há uma equipe trabalhando para garantir o reforço estrutural.

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A manutenção dos blocos deve ser finalizada em torno de seis meses. Para que os materiais não atinjam funcionários e pacientes, haverá telas de proteção nos locais onde estão sendo feitos os reajustes. Apesar da gravidade do acidente, ninguém ficou ferido.

 

Servidores do Hospital Getúlio Vargas (HGV) e moradores do bairro do Cordeiro, na Zona Oeste do Recife, onde fica a unidade, protestaram na manhã desta sexta-feira (27), contra a construção do Terminal Integrado da 3ª Perimetral, dentro do estacionamento do HGV. A obra já está em andamento e faz parte do corredor Leste-Oeste. Ela fica exatamente onde funcionava o Banco do Brasil, no cruzamento da Avenida Caxangá com a General San Martin. 

De acordo com o coordenador do Sindicato dos Trabalhadores Públicos Federais em Saúde e Previdência Social no Estado de Pernambuco, Sindsprev/PE, José Bonifácio, a construção do terminal oferece transtorno aos pacientes da enfermaria, que fica ao lado da obra. “Aqui os pacientes estão se recuperando de pequenas cirurgias e medicações. Em hospital não pode nem buzinar quanto mais ter um terminal integrado dentro”, alegou.

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Ainda de acordo com o Bonifácio foram derrubadas 40 árvores que ficavam no estacionamento, agora os servidores têm que estacionar no Cordeiro e a cada meia hora uma van trazem os funcionários ao hospital.

O promotor de Meio Ambiente, Ricardo Coelho, já solicitou uma audiência pública para discutir a obra, que segundo José Bonifácio, “pegou todos de surpresa”. O coordenador afirma que o Governo do Estado ainda não se pronunciou sobre o caso.

 

Nesta terça-feira (30), representantes da classe médica realizam blitz nas unidades de saúde com o objetivo de identificar pacientes que estejam aguardando transferência, para leitos de enfermaria, de cirurgia e de UTI. 

A ideia de acordo com o a categoria é mostrar o déficit estrutural dos serviços. Uma equipe composta por três médicos visita nesta manhã, o Hospital de Restauração (HR), no bairro do Derby, e o Getúlio Vargas (HGV), no Cordeiro. Nas unidades será feito um levantamento dos serviços oferecidos aos pacientes a exemplo da espera, medicamento e quantidade de leitos.

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A blitz decorre da paralisação das atividades dos médicos que reivindicam melhores condições de trabalho e a obrigatoriedade do Revalida para os profissionais vindos de fora. Nesta terça e quarta-feira (30 e 31), apenas os serviços emergenciais estão sendo realizados nas unidades hospitalares e nos postos de saúde. 

Ordens de serviço para o início das obras de reforma e ampliação de três das maiores emergências da rede estadual de saúde: os hospitais da Restauração, Getúlio Vargas e Agamenon Magalhães, foram assinadas nesta quinta-feira (20) pelo governador Eduardo Campos. As intervenções somam R$ 37,2 milhões e garantem o aumento da capacidade de atendimento, além da modernização das estruturas dos hospitais.

 “Vamos dando continuidade aos investimentos na saúde de pública. Já fizemos as 14 Upas e os três novos hospitais, além de várias reformas nos antigos hospitais. Agora, serão 150 novos leitos nessas três unidades, o que representa praticamente um novo hospital. Esse conjunto de obras amplia a capacidade dessas unidades que são de grande especialização, recebem muita demanda e salvam dezenas de vidas a cada dia. Além da ampliação, há uma modernização da estrutura, levando maior conforto para os pacientes e melhores condições de trabalho para os profissionais”, pontuou Eduardo.

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No Hospital da Restauração (HR), maior emergência do Norte/Nordeste, as obras abrangem a reforma das emergências de adultos e pediátrica, a melhoria no acesso das equipes de resgate e a implantação de um completo Centro de Diagnóstico. A unidade de saúde passará a contar com dois tomógrafos, exames de Endoscopia, Angiografia e Ressonância Magnética. Com a nova estrutura e os novos serviços, os pacientes com aneurismas cerebrais ganharão uma importante terapia, a embolização, que evita a ruptura da artéria, garantindo que o sangue chegue de maneira adequada ao cérebro.

No total serão investidos cerca de R$ 20 milhões nos 4,9 mil metros quadrados de área reformada. Com prazo de conclusão de cinco meses, a primeira etapa da readequação irá modificar o acesso dos veículos de resgate, a fim de unificar as entradas das emergências adulta e pediátrica. As ambulâncias passarão a entrar no HR pela rua Joaquim Nabuco e a saída será pela avenida Agamenon Magalhães.

Já no Hospital Agamenon Magalhães (HAM) haverá reforma da emergência cardiológica do sexto andar, onde será construído um prédio anexo, com cinco pavimentos. Este espaço abrigará o ambulatório, o setor administrativo e o estacionamento do HAM. A emergência será ampliada em 177%, passando dos atuais 18 leitos para 50 vagas, além de oferecer consultas em diversas especialidades médicas (Ginecologia, Obstetrícia, Pediatria, Endocrinologia, Clínica Cirúrgica, Cirurgia Vascular e Cardiologia).

Também haverá duas salas destinadas às pequenas cirurgias. Ao final das obras, que abrangem uma área total de 8,1 mil metros quadrados, o Agamenon terá alcançado uma ampliação de 20,5% no número de leitos, passado de 400 para 482.

O Hospital Getúlio Vargas (HGV) também terá uma nova emergência, que com a reforma passará dos atuais 50 para 100 leitos. Além disso, o hospital contará com salas sinalizadas de acordo com a gravidade do paciente, o que facilita a classificação de risco dos doentes (com prioridade para os casos mais graves). Ao todo, serão investidos R$ 5,2 milhões no projeto. "Hoje é mais uma demonstração da atenção e cuidado do Governo de Pernambuco com esses hospitais referências na alta complexidade para as áreas de traumatologia e ortopedia (HR e HGV) e cardiologia (HAM) do Estado", concluiu o secretário estadual de Saúde, Antônio Carlos Figueira.

O Hospital Getúlio Vargas (HGV), localizado no bairro do Cordeiro recebe nesta sexta-feira (25), mais um espaço para o atendimento de crianças: a nova unidade de traumatologia pediátrica. A unidade é referência em atendimento de urgência e emergência para casos graves de traumato-ortopedia. O espaço conta com três enfermarias e 20 leitos e passou por uma reestruturação para atender as recomendações da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). 

As obras começaram em julho do ano passado e neste período, os leitos foram deslocados para outras enfermarias, já que a unidade continuou atendendo normalmente. Ao todo, mais de R$ 400 mil foram investidos na reforma e aquisição de equipamentos, além da compra de novo mobiliário. O espaço foi climatizado e ganhou um leito de isolamento para pacientes com processo infeccioso. A reforma ainda incluiu a construção de um novo posto de enfermagem, uma brinquedoteca e uma sala de terapia ocupacional. 

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Traumatologia pediátrica - Localizada no terceiro andar do Getúlio Vargas, as três enfermarias recebem pacientes com até 14 anos, vitimas, principalmente, de acidentes, quedas e deformidades congênitas. Por mês, mais de 25 cirurgias de traumato-ortopedia são realizadas em crianças e adolescentes. Com a inauguração da unidade, o HGV passa a contar 420 leitos. A unidade realiza, por mês, cerca de 900 cirurgias, sendo mais de 450 delas na especialidade de traumatologia.

 

O Hospital Getúlio Vargas (HGV) realizará entre os dias 04 e 15 de dezembro, um mutirão de cirurgias reconstrutoras urológicas. A expectativa é beneficiar, pelo menos, 30 pacientes que estão na fila de espera da unidade.

O objetivo é diminuir a fila de espera por uma cirurgia para tratamento de estenose de uretra (estreitamento do canal uretral), doença que causa dificuldades para urinar e pode provocar infecção urinária e até insuficiência renal. O tempo de espera pela cirurgia pode durar mais de seis meses e os pacientes aguardam pelo procedimento cirúrgico utilizando uma sonda uretral. “Como é um procedimento bastante específico, poucos profissionais estão aptos a realizar, por isso, existe essa demanda reprimida”, explicou o coordenador do ambulatório de Urologia Reconstrutora do HGV, Gustavo Wanderley.

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O HGV é referência estadual em urologia e contará com especialistas para a ação. A expectativa é realizar uma média de duas ou três cirurgias por dia. “O tratamento, em sua maioria, é cirúrgico e as técnicas diversas. Uma das mais avançadas é utilizar enxertos da mucosa da boca para reconstruir a anatomia normal do canal da uretra”, acrescentou o coordenador.

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