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O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP) lançam nesta quarta-feira (5) o Atlas da Violência de 2019. O levantamento, com base em dados oficiais do Ministério da Saúde, traz os dados referentes ao ano de 2017. Pernambuco figura de forma negativa no estudo, apresentando índices elevados nos diversos recortes da violência no país.

Em 2017, Pernambuco figurava no grupo com mais elevadas taxas de homicídio, acompanhado de Ceará, Rio Grande do Norte, Alagoas, Sergipe, Pará e Acre. O estado pernambucano teve um aumento de 21% na taxa de homicídios, consolidando uma trajetória de crescimento na violência no estado desde 2014 e demarcando a triste derrocada do programa Pacto pela Vida, segundo os autores do estudo. Para o Ipea e o FBSP, a morte do governador Eduardo Campos em 2014 dá pistas do caráter voluntarista dos mecanismos de governança, em contraposição à importância da arquitetura institucional e dos arranjos de governança para uma política de Estado. Além da morte do ex-governador, as resistências das corporações policiais em relação ao controle externo de sua atividade seriam o motivo do declínio do programa.

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Um dos destaques negativos do estado é a morte prematura de jovens, idade que vai dos 15 aos 29 anos. Além da tragédia, os homicídios de jovens geram consequências sobre o desenvolvimento econômico e geram custos significativos para o país. Um estudo apresentado no levantamento constata que as mortes violentas de jovens custaram ao Brasil cerca de 1,5% do PIB nacional em 2010.

As três taxas mais elevadas de homicídio de jovem por 100 mil habitantes foram as dos estados do Rio Grande do Norte (152,3), Ceará (140,2) e Pernambuco (133). As menores ficaram com São Paulo (18,5), Santa Catarina (30,2) e Piauí (38,9). Ao todo, 35.783 jovens foram assassinados no Brasil em 2017. Esse número representa uma taxa de 69,9 homicídios para cada 100 mil jovens no país, taxa recorde nos últimos dez anos. Homicídios foram a causa de 51,8% dos óbitos de jovens de 15 a 19 anos; de 49,4% para pessoas de 20 a 24; e de 38,6% das mortes de jovens de 25 a 29 anos.

Entre 2016 e 2017, os estados com os maiores aumentos na taxa de homicídios de jovens foram Ceará (+60%), Acre (+50,5%), Pernambuco (+26,2%), Rio Grande do Norte (+21,3%) e Espírito Santo (+20,2%). O Brasil experimentou um aumento de 6,7% nessa taxa no mesmo período.

"A criminalidade violenta vem sendo fortemente relacionada ao sexo masculino e ao grupo etário dos jovens de 15 a 29 anos", aponta o estudo. Observando especificamente o grupo dos homens jovens, a taxa de homicídios por 100 mil habitantes chega a 130,4 em 2017. Dos 35.783 jovens assassinados em 2017, 94,4% (33.772) eram do sexo masculino. Considerando apenas o sexo masculino, os três estados com maiores taxas foram Rio Grande do Norte (281,9), Ceará (262,6) e Pernambuco (255,4). Já as menores taxas são observadas em São Paulo (33,3), Santa Catarina (53,6) e Mato Grosso do Sul (72,3).

Entre 2007 e 2017, a evolução das taxas de homicídios de homens jovens no país foi de 38,3%. No período 2016-2017 a mesma taxa cresceu 6,4%. Pernambuco novamente aparece no topo dos maiores aumentos, ficando na terceira posição com 27,4%. “É fundamental que se façam investimentos na juventude, por meio de políticas focalizadas nos territórios mais vulneráveis socioeconomicamente, de modo a garantir condições de desenvolvimento infanto-juvenil, acesso à educação, cultura e esportes, além de mecanismos para facilitar o ingresso do jovem no mercado de trabalho”, orientam os responsáveis pela pesquisa.

Pernambuco também tem presença negativa nos levantamentos das taxas de homicídios de negros. Os cinco estados com maiores taxas são do Nordeste. Em primeiro lugar está o Rio Grande do Norte, com 86 mortos a cada 100 mil habitantes negros, seguido de Ceará (75,6), Pernambuco (73,2), Sergipe (68,8) e Alagoas (67,9). Entre 2007 e 2017, Pernambuco conseguiu uma redução de 0,9% nessa taxa. Em 2017, 75,5% das vítimas de homicídios no país foram indivíduos negros, definidos como a soma de pretos e pardos.

Com relação aos homicídios contra mulheres, Pernambuco figurou na 12ª posição. Sobre a violência contra a população LGBT, o estado registrou 62 denúncias através do Disque 100, canal que recebe, analisa e encaminha denúncias de violações de direitos humanos. Segundo a pesquisa, 19 denúncias foram de lesão corporal, duas de tentativa de homicídio e 12 de homicídios.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) agendou o julgamento de Edvan Luiz da Silva, acusado de estuprar e matar Tássia Mirella de Sena Araújo no dia 5 de abril de 2017 em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, crime que chocou o estado. O júri popular está marcado para o dia 5 de agosto deste ano, às 9h, no Fórum Desembargador Thomaz de Aquino, em Joana Bezerra, área central da capital. A sessão será presidida pelo juiz Pedro Odilon de Alencar.

O crime ocorreu no interior do apartamento 1206 do Edifício Golden Shopping, em Boa Viagem, onde a fisioterapeuta morava. Edvan era vizinho da vítima.

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Segundo os autos, Edvan, após passar a madrugada bebendo na companhia de amigos, teria entrado no apartamento da fisioterapeuta, estuprado ela e cortado o pescoço dela, que foi quase degolada. A investigação criminal apurou que o acusado tinha histórico de violência, era usuário de bebidas alcoólicas e outros tipos de drogas, e, apesar de ser casado, costumava assediar de forma frequente outras mulheres, conforme prova testemunhal.

Foi por volta das 7h da manhã que os vizinhos da vítima e do acusado, moradores do 12º andar do edifício, começaram a ouvir gritos e barulhos que se assemelhavam a uma violenta briga de casal. De acordo com a investigação, foram ouvidos gritos de uma voz feminina, clamando por ajuda para não morrer. Moradores, o gerente e o zelador do condomínio se aproximaram do apartamento e, através de uma janela de circulação de ar, puderam observar o corpo da vítima já possivelmente sem vida. Ao forçarem a porta, perceberam que o autor do crime ainda estava no interior do apartamento, pois exerceu grande força de dentro para fora.

Edvan nega a autoria do crime. A polícia, porém, encontrou fragmentos e fios de cabelo do agressor na vítima. Também foi visualizado um rastro de sangue saindo do apartamento da vítima até a porta de entrada do apartamento do acusado, que se negou a abrir a porta ao ser interpelado pela polícia, sendo necessário chamar um chaveiro. Edvan se encontrava deitado, como se estivesse dormindo, apenas de cueca e com marcas recentes de mordidas e unhadas. Em alguns locais de seu apartamento, foram achados vestígios de sangue de Tássia Mirella, de acordo com laudo pericial.

Após saber da data do julgamento, a mãe de Tássia Mirella, escreveu no Facebook: "Senhor meu Deus, entrego tudo em tuas mãos (..) Não quero vingança e sim só justiça. Sabes e conheces bem meu coração, essa dor que carrego dentro de mim será eterna".

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A Polícia Civil prendeu em flagrante Fabiano José da Silva, de 23 anos, pelo homicídio do motorista de aplicativo José Alberto Pereira da Silva, 31, ocorrido no domingo (2) no Ibura, Zona Sul do Recife. O crime teria sido cometido por causa de dívidas com traficantes.

No mesmo dia do homicídio, José Alberto se envolveu em um acidente de carro. Ele teria ido até a casa do homem que bateu em seu veículo e, após deixar o local, foi abordado por dois homens em um automóvel.

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Werlem Hendron Lira de Melo, de 21 anos, teria sido responsável pelos disparos que levaram o motorista de aplicativo a óbito. Ele estava acompanhado de Fabiano, mas conseguiu fugir.

Capturado, Fabiano disse que se tratava de um acerto de contas devido a dívidas da vítima. Um inquérito policial foi instaurado para apurar o caso e localizar o foragido.

Segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-SP), nesta terça-feira (28) 153 pessoas, entre elas sete adolescentes, foram detidas por envolvimento em homicídios, feminicídios e violência doméstica no Estado de São Paulo. Os mandados de prisão fazem parte da operação "Cronos II", que, até o momento, prendeu 291 pessoas em todo o país.

Ainda em São Paulo, mais de 1.500 mandados de prisão, busca e apreensão estão em cumprimento. No Rio de Janeiro, até as 10h desta terça-feira, 40 pessoas foram presas pela Polícia Civil, e em Santa Catarina, no mesmo período, 16 mandados judiciais foram cumpridos. Já em Goiás, os agentes prenderam 82 pessoas e apreenderam dez armas de fogo, além da execução de mandados contra suspeitos de tráfico de drogas.

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Em agosto do ano passado, a operação resultou em mais de 2,6 mil prisões em todo o país; entre os detidos estavam 341 adolescentes.

 

A Polícia Civil deu cumprimento a dois mandados de prisão contra Jeferson Xavier da Silva, ambos pela prática de homicídio. Em um dos crimes, ele teria torturado as vítimas, forçando que elas cavassem a própria cova antes de serem assassinadas.

A investigação foi conduzida pela Delegacia de Sirinhaém, na Mata Sul de Pernambuco. No dia 2 de junho de 2018, Jeferson e a quadrilha da qual faria parte sequestraram as vítimas da casa delas.

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Em um canavial, os sequestrados teriam sofrido torturas com golpes de foice e enxada, "sendo submetidas a um intenso sofrimento físico e mental", segundo a polícia. As vítimas cavaram suas próprias covas, foram executadas com disparos de arma de fogo e enterradas.

Jeferson seria o responsável pela venda de drogas e homicídios em Sirinhaém. Ele estaria invadindo, com emprego de violência, a casa de moradores da região e vendendo a terceiros.

No momento da prisão, foram encontrados móveis e eletrodomésticos como geladeira, fogão e micro-ondas na casa de Jeferson. De acordo com a polícia, os itens foram roubados das residências abandonadas por moradores após recebimento de ameaças.

Uma dívida de R$ 500, referentes à venda de uma motosserra, foi o motivo alegado por Daniel Nunes de Souza, de 19 anos, para assassinar Gervásio Moreira de Castro e sua mulher Miriam Partenostro Ferreira Castro, na noite de segunda-feira (20), na região de Itapetinga, no interior da Bahia.

O delegado Roberto Júnior, coordenador da 21ª Coordenadoria Regional de Polícia do Interior (Coorpin/Itapetinga), informou que Daniel foi preso poucas horas depois de cometer os crimes e levou os policiais até o local onde escondeu o corpo de Gervásio, a motosserra que motivou as mortes e R$ 400, subtraídos da vítima.

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A polícia apurou que Gervásio devia R$ 500 à Daniel, pela compra da ferramenta e não cumpriu o prazo para pagamento. Por volta das 17h de ontem (20), Daniel procurou Gervásio no distrito de Itaimbé, zona rural de Potiraguá, e pediu que lhe desse uma carona até a localidade de Teixeira do Progresso, na cidade vizinha de Mascote.

No trajeto, Daniel pediu que a vítima parasse para checar um pneu que estaria vazio. Gervázio desceu do veículo e foi atacado com um facão por Daniel, que o golpeou várias vezes na cabeça e arrastou seu corpo para um matagal, às margens da estrada.

O assassino retornou para Itaimbé e foi até a casa de Gervásio, onde assassinou a companheira dele Míriam Partenostro Ferreira Castro. Míriam permitiu o acesso de Daniel ao imóvel depois que ele alegou que atendia um pedido de Gervásio, para buscar a motosserra. A mulher foi estrangulada por Daniel, que utilizou as mãos e um fio elétrico para cometer o crime.

Daniel fugiu do imóvel levando o celular de Míriam e a motosserra. Ele escondeu o dinheiro roubado, o facão utilizado no crime e seus pertences próximo a um posto de gasolina em Itaimbé, levando apenas a motosserra para casa. Poucas horas depois, o criminoso foi preso em flagrante por uma guarnição da Polícia Militar.

Na sede da 21ª Coorpin/Itaptinga, para onde foi conduzido, o assassino contou detalhes da execução do casal e indicou onde escondeu a arma do crime e a ferramenta, além do dinheiro e o celular roubados. Daniel deverá ser encaminhado para audiência de custódia.

Da Polícia Civil da Bahia

Um homem foi preso, na última segunda-feira (7), acusado de matar a companheira dentro do quarto de motel em Gravatá, Agreste de Pernambuco. Nego Lau, como foi identificado pelo delegado do caso, tinha uma tatuagem com o nome da vítima na testa.

O suspeito, que confessou o crime, é ex-presidiário. A vítima foi identificada como Maria Luiza da Silva Ferreira. Ela morreu por asfixia por sufocamento e enforcamento.

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Após o assassinato, Nego Lau fugiu para o município de Bezerros, no Agreste de Pernambuco. De posse dessa informação, policiais militares de Gravatá entraram em contato com a equipe de Bezerros, que realizou a captura.

Na delegacia, o suspeito afirmou ter iniciado a discussão com a vítima em um bar. Em seguida, eles foram a um motel, onde se desentenderam por ciúmes. Nego Lau matou a companheira com uma toalha e arrastou o corpo até o banheiro para que não fosse notado caso alguém abrisse a porta da suíte. Ele vai responder por feminicídio.

A polícia paulistana investiga o homicídio do cabo da Rondas Ostensivas Tobias Aguiar (Rota), na porta de casa, em Interlagos, Zona Sul de São Paulo. Enquanto fechava o portão, um carro branco se aproximou e um dos passageiros efetuou vários disparos contra o veículo do militar. Cerca de 45 cartuchos de bala foram encontrados na cena do crime.

A principal linha de investigação aponta que a morte de Fernando Flávio Flores, de 38 anos, ocorrida nessa sexta-feira (4), esteja ligada às ameaças que ele recebeu após uma ação do batalhão em Guararema, que terminou com a morte de 11 suspeitos. O PM integrava a Rota há 14 anos.

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As câmeras de segurança registraram a ação dos criminosos que durou menos que um minuto. No vídeo é possível ver o carro se aproximando enquanto o cabo entra em uma Doblô. Nesse momento, um atirador no banco dos passageiros efetua os primeiros disparos e depois desce para continuar atirando.

No dia do homicídio, um carro com as mesmas características do usado pelos criminosos foi encontrado incinerado em Parelheiros, na Zona Sul. Dentro dele havia cartuchos de fuzil compatíveis com os que estavam no local do crime.

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Um homem que pretendia assassinar um desafeto foi preso em flagrante por policiais militares, nesta segunda-feira (6). A vítima estava em um bar na Rua João Félix, localizada no Alto Santo Antônio, em Camaragibe.

Com a denúncia de populares, os policiais detiveram o suspeito e evitaram o homicídio. Ele possuía uma pistola calibre .380, com nove munições, e um carro roubado e clonado.

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O suspeito foi autuado por porte ilegal de arma de fogo e pela receptação de veículo adulterado. Em seguida, foi encaminhado para a delegacia do município, onde fica à disposição da Justiça.

Com informações da assessoria

 

Uma professora de 51 anos morreu esfaqueada pelo filho em São João da Boa Vista-SP no domingo (5). Victor Sanchez, 32, confessou o crime. O homem alegou ter surtado, cometido o crime e pegado o cartão da mãe para comprar cocaína. As informações são do G1.

O registro feito pela Polícia Militar (PM) informa que Victor foi preso no condomínio onde morava com a professora Lucia Elisa Sanchez. Inicialmente, o rapaz afirmou que o autor do crime era o namorado da mãe, mas a polícia encontrou roupas de Victor sujas de sangue em um dos banheiros, além de pegadas dele por todo o apartamento.

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Questionado novamente, o filho admitiu ter cometido o crime. Ele teria surtado porque a mãe não queria lhe dar dinheiro para comprar cocaína. Segundo o relato, ele atingiu a cabeça da mãe com uma jarra de vidro e desferiu vários golpes de faca.

Em seguida ao crime, Victor pegou o cartão bancário da carteira da mãe e retirou dinheiro em um posto de combustível. Ele não possuía passagens pela polícia mas já havia sido internado em clínicas por ser dependente químico.

O médico Denis Cesar Barros Furtado, conhecido como "doutor Bumbum" e acusado de homicídio doloso pela morte de uma paciente durante um procedimento estético em julho do ano passado, perdeu seu registro profissional, necessário para o exercício da Medicina.

Em 24 de abril, o Conselho Federal de Medicina (CFM) julgou recurso apresentado por Furtado e manteve a cassação do exercício profissional, aplicada inicialmente pelo Conselho Regional de Medicina do Distrito Federal. Agora não cabe mais recurso. A decisão do Tribunal Superior de Ética Médica do CFM foi unânime, e o acórdão foi publicado no Diário Oficial da União da última segunda-feira, 29.

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Na ocasião da prisão, Furtado disse que a morte da paciente foi uma "fatalidade" e disse que estaria sofrendo uma injustiça. Ele alegou já ter feito mais de 9 mil procedimentos cirúrgicos sem maiores problemas.

Cabe ao conselho regional do DF executar a decisão, que precisa ser publicada também em jornal de grande circulação. Por último, a cassação precisa ser expressa no site do conselho, o que não havia ocorrido até as 21h desta sexta-feira, 3.

Acusação

Furtado responde a homicídio doloso pela morte da bancária Lilian Quezia Calixto de Lima Jamberci, de 46 anos, em cujos glúteos o médico aplicou PMMA, substância derivada do acrílico que não deve ser usado em humanos. A aplicação foi feita durante um procedimento estético, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio, em 14 de julho de 2018. Lilian morreu horas depois, na madrugada do dia 15.

Ele foi preso em 19 de julho e permaneceu preso até 30 de janeiro deste ano, quando os desembargadores da 7ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro (TJ-RJ) concederam um habeas corpus ao médico e determinaram o cumprimento de medidas cautelares, como comparecer mensalmente em juízo, abster-se de qualquer contato físico ou eletrônico com as testemunhas, não se ausentar do Rio sem autorização judicial e se recolher em casa no período noturno, se não estiver trabalhando.

A Força-Tarefa Homicídios, sob coordenação do delegado Paulo Dias, está responsável pela investigação do homicídio de um homem na Praia de Boa Viagem, Zona Sul do Recife, nas proximidades do Edifício Acaiaca na tarde da segunda-feira (29). Dois homens e uma mulher teriam participado do assassinato a tiros.

A vítima trabalhava como ajudante em uma barraca na praia. Não houve prisões até o momento.

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De acordo com a Polícia Civil, perícias foram feitas no local, assim como coleta de depoimentos. Câmeras de videomonitoramento também podem colaborar com os trabalhos. "Diligências estão em andamento para, no menor tempo possível, capturar os responsáveis e elucidar as motivações do crime", diz a corporação em nota.

A Polícia Militar (PM) informou que mantém policiamento posicionado na área, patrulhamento realizado por guarnições táticas, motopatrulheiros e equipes da Operação Orla Segurança, que fazem patrulhamento a pé, além do monitoramento de câmeras de segurança. Segundo a PM, o batalhão da área conta com grupos de WhatsApp para agilizar o atendimento a comunidades e comerciantes.

Os casos de feminicídio aumentaram 76% no primeiro trimestre desde ano em todo o estado de São Paulo na comparação com o mesmo período de 2018, conforme mostram dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP). Entre janeiro e março, 37 mulheres foram vítimas de feminicídio, contra 21 no mesmo intervalo do ano passado.

No mesmo período, o número de homicídios de mulheres caiu 18% no estado, passando de 119 para 97. Os dados também revelam que oito em cada dez casos de feminicídio registrados nos primeiros três meses do ano ocorreram dentro de casa e 26 dos 37 casos tinham autoria conhecida. Do total, segundo a SSP, 19 criminosos já foram presos.

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Para o especialista em Direito e Processo Penal, Ricardo Dias, da Fadisp, a lei do feminicídio ter pouco mais de quatro anos de existência explica a razão das estatísticas apontarem aumento na taxa de feminicídio ao mesmo tempo em que indicam queda no índice de homicídio de mulheres.

“Como a lei do feminicídio é relativamente nova, pode ser que esteja havendo uma adequação à nova classificação, e casos que antes eram tratados como homicídio agora estejam sendo classificados como feminicídio, o que pode refletir nos dados de apuração”, explica.

Outros crimes violentos ocorridos de janeiro a março deste ano também apresentaram queda se comparados com o mesmo intervalo de 2018. O número de latrocínios, roubo seguido de morte, foi o que mais caiu (-42%), de 66 para 38. Seguido por roubos (-7,9%), de 67.755 para 62.373; homicídios (-7%), de 766 para 712; e estupros (-5%), de 3.218 para 3.044.

Dias acrescenta que o estado possui, de modo geral, um baixo índice de elucidação dos homicídios, o que contribui para o aumento de crimes dessa natureza. “Nossas polícias possuem poucos recursos e baixa estrutura investigativa, e isso ocorre porque a crença em leis penais mais severas é uma solução que vende bem e tem custo imediato baixo para o governo, mas tem pouca efetividade. Seria muito mais eficaz a aplicação das leis atuais dentro de um sistema que privilegiasse uma investigação mais efetiva”, avalia.

A SSP afirmou, por sua vez, que as polícias Civil e Militar atuam para combater tanto os casos de feminicídio quanto as demais ocorrências de violência no estado. "O atendimento 24 horas nas Delegacias da Mulher (DDMs) foi ampliado, a fim de oferecer mais opções de acolhimento às vítimas. Nove novas unidades inauguraram o atendimento ininterrupto desde o início do ano. Hoje são 10 DDMs 24 horas no estado e, até o fim da atual gestão, outras 30 também funcionarão neste modelo. São Paulo conta com 133 DDMs, sendo nove na Capital, 16 na Grande São Paulo e 108 no Interior”, diz a secretaria.

Ainda segundo Dias, somente a aplicação de leis como a do feminicídio não pode evitar as mortes das mulheres. “O aumento da lei penal vem se mostrando insuficiente no combate à violência como um todo, e no combate da violência contra a mulher, em especial. Políticas públicas específicas e campanhas educativas, assim como o acompanhamento dos envolvidos em casos de violência doméstica (tanto da vítima quanto do agressor) não podem ser desprezadas. A lei penal, por si só, não altera comportamentos”, pondera.

Três corpos foram encontrados com ferimentos de arma de fogo dentro de um carro na zona rural do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), na última sexta-feira (26). A Polícia Civil instaurou inquérito para investigar o caso.

Foram identificados os corpos de Adelcio Correia de Sá, de 45 anos, e Deyvson Rocha da Silva, 25. A terceira vítima é uma mulher de identidade ainda desconhecida.

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O carro, um Gol preto, estava ainda ligado às margens da PE-039. Os homicídios teriam ocorrido na mesma sexta-feira. O caso foi registrado pela Força Tarefa de Homicídios da Região Metropolitana Sul e será investigado pela 14ª Delegacia de Polícia de Homicídios (DPH).

Um morador de rua, de 28 anos, acusado de matar uma criança de 6 anos no litoral de São Paulo, confessou à polícia que pegou a menina dormindo em uma casa ocupada e a matou por vingança após um desentendimento em uma festa. O corpo da criança foi encontrado seminu, por isso há suspeita de que a menor tenha sido estuprada antes de ser morta.

O suspeito, que não teve o nome revelado, disse à polícia que por conta do desentendimento que teve durante uma festa na casa onde a garota vivia, ficou "revoltado" e "descontrolado", mas não soube explicar o que de fato aconteceu na confusão.

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Ainda de acordo com a polícia, na última quarta-feira (17), o homem teria carregado a menina, que ainda estava dormindo, nos braços e a levado até uma vala, onde aconteceu o homicídio; o corpo da vítima foi encontrado neste mesmo local apenas na segunda-feira (22). O acusado nega ter estuprado a criança e exames já foram solicitados a fim de confirmar se houve, ou não, o abuso sexual.

O delegado Rui de Matos disse à TV Tribuna que duas vítimas confirmaram já terem sido abusadas pelo homem. Os exames de corpo de delito da criança devem sair ainda nesta terça-feira (23).

O corpo de um homem foi encontrado, na última segunda-feira (15), na margem da linha férrea do metrô, próximo à estação Tejipió, na Zona Oeste do Recife. A Polícia Civil, que já trata o caso como homicídio, iniciou as investigações.

Segundo a polícia, o corpo da vítima estava a 200 metros da estação. Ele foi visto inicialmente pela segurança da Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU).

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A equipe de segurança da CBTU isolou a área e acionou o Instituto de Criminalística (IC) e o Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP). A operação do sistema de metrô não foi comprometida.

 

O Tribunal do Júri da Comarca de São Pedro, cidade do interior paulista, condenou a cantora gospel Tânia Regina Levy a 21 anos, 7 meses e 6 dias de prisão pelo homicídio qualificado de seu marido, o guarda municipal Eliel Silveira Levy - além de destruição de cadáver e fraude processual.

Inicialmente, Tânia deve cumprir a pena em regime fechado. Ela pode recorrer da sentença em liberdade. O júri, que se prolongou por cerca de 14 horas, foi realizado na quinta-feira passada, dia 4.

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Tânia teria descoberto uma relação extraconjugal do marido. De acordo com o processo, a cantora, junto com uma pessoa ainda não identificada, assassinou o marido no dia 16 de setembro de 2013. O crime foi descoberto quando um veículo carbonizado foi encontrado em uma estrada vicinal, com o corpo de Levy. A cantora também teria alterado o local do crime cometido, "visando induzir a erro perito e juiz".

Os jurados avaliaram que o crime foi à traição, dificultando a defesa da vítima, e reconheceram o homicídio como qualificado.

O juiz Luciano Francisco Bombardieri, que presidiu o julgamento, destacou que, a partir dos autos, observa-se que o crime foi planejado com detalhes. Por conta dessa "sofisticação", o ato "mereceria maior reprovabilidade".

Defesa

A reportagem tenta contato com a defesa de Tânia Regina Levy e o espaço está livre para manifestações. A cantora sempre negou a autoria do crime.

A Polícia Civil de Goiás prendeu uma mulher suspeita de tramar a morte do ex-marido com o atual namorado, em Goiânia. Também foram detidos o companheiro dela e dois motoristas, investigados por participar do crime por R$ 5 mil.

Segundo o delegado Thiago Martimiano, titular do Grupo Antissequestro (GAS), coordenador das investigações, a vítima Marcelo Oliveira estava como desaparecida, mas foi assassinada no último dia 25 de março e teve o corpo parcialmente carbonizado.

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De acordo com as investigações, Kelley Ramos Fernandes de Oliveira morava na mesma casa da vítima, situada no Setor Balneário Meia Ponte, região norte de Goiânia. “Eles já haviam se separado, mas continuavam morando no mesmo lugar, dormindo em quartos separados”, explicou o delegado. A mulher teria tramado a morte da vítima em conluio com o atual namorado, Sebastião Jahnsen Mendes Pimentel, que residia nos Estados Unidos quando conheceu Kelley, pela internet.

Em visita de Jahnsen ao Brasil, ele e Kelley contrataram Luis Fernando dos Santos e Maitherson Oliveira Silva, para que ajudassem na concretização do plano. No dia 25 de março, os três homens foram recebidos por Kelley na residência. No interior da casa, eles teriam espancado Marcelo até que ele perdesse a consciência. Depois o enrolaram em um lençol e o colocaram no porta-malas do veículo, levando-o até uma estrada rural entre Ouro Verde e Damolândia.

Martimiano conta que, neste momento, Sebastião percebeu que a vítima apresentava sinais vitais. “Aí ele pegou uma faca e golpeou Marcelo várias vezes, além de exclamar que queria ficar vendo a vítima morrer”, relata o delegado. Na sequência, o trio voltou à Goiânia e se encontrou com Kelly no estacionamento de um supermercado, onde a dupla contratada recebeu um total de R$ 5 mil pelo trabalho.

A motivação apurada para o crime é passional e matrimonial, já que Kelley queria ficar com o imóvel em que morava com o ex-marido. Além disso, a mulher alega que Marcelo era agressivo e atrapalhava seu relacionamento com o atual namorado.

Da assessoria

Policiais civis do Rio de Janeiro prenderam em flagrante, na última quinta (28), Aline Barbosa da Silva, 40 anos, acusada de matar a própria filha. Isabela Barbosa Paiva de Almeida, tinha apenas 5 meses de idade quando foi afogada em uma piscina no bairro da Olaria.

Em depoimento, a acusada alegou que a criança teria caído na piscina da residência, após ela, a mãe, passar mal e desmaiar. Na versão dela, ao acordar, teria se deparado com a criança dentro da piscina já desacordada.

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Porém, após perícia, diligências e reprodução simulada dos fatos, os agentes da constataram que Aline jogou a própria filha na piscina e inventou a história da suposta queda na água para ocultar o crime praticado.

Uma desavença entre ambulantes que estavam trabalhando na estação do BRT localizada na Avenida Caxangá, mais exatamente no bairro de Zumbi, Zona Oeste do Recife, acabou resultando na morte de um deles. A vítima, que não foi identificada, levou vários golpes de faca, tentou fugir do suspeito, mas acabou caindo na avenida e morrendo.

De acordo com a Polícia Civil, um inquérito foi instaurado para apurar a autoria e motivação do homicídio. O caso foi registrado pela Força Tarefa da Capital e será investigado pela 2ª DPH. O corpo da vítima foi recolhido pelo Instituto Médico Legal (IML).

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