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Um adolescente de 16 anos foi apreendido e um homem, de 31, preso em flagrante na tarde dessa quarta-feira (31), no bairro Ribeiro de Abreu, região Nordeste de Belo Horizonte. Eles são suspeitos, junto a um terceiro suspeito, de 34, que está foragido, de assassinar brutalmente a irmã do jovem e prima do foragido, de 27 anos.

Conforme detalha a delegada Michelle Campos, o crime ocorreu por volta das 16h, quando os três foram recebidos pela vítima, que estava no apartamento da tia, e imediatamente iniciaram as agressões.

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“Os suspeitos a assassinaram com várias facadas, tendo a arma inclusive quebrado dentro da vítima, além de atingi-la na cabeça com uma barra de ferro”, conta a delegada.

Ainda segundo Campos, o crime foi testemunhado por um irmão mais velho da vítima, que foi imobilizado pelos suspeitos durante o crime, e o filho dela, de 8 anos, que também soube indicar a identidade dos suspeitos.

Após o homicídio, os investigados fugiram do local levando dois aparelhos celulares da vítima, R$160 em dinheiro, carteira com documentos e as chaves de uma residência dela localizada no bairro Tupi.

“A partir das informações, realizamos os primeiros levantamentos e, com apoio da Polícia Militar, realizamos a prisão e a apreensão na mesma região. Foi uma ação integrada resultou numa ação rápida e efetiva da polícia contra um crime tão bárbaro”, ressaltou o delegado Frederico Abelha, do Departamento Estadual de Investigação de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).

A PCMG apurou até o momento que o foragido de 34 anos devia à vítima, que não tinha antecedentes policiais, dinheiro oriundo do tráfico de drogas, o que teria motivado o crime. Ele possui passagens pelos crimes de receptação, associação criminosa e roubo. Já o homem de 31, por furto.

As investigações prosseguem para localização e prisão do foragido. O homem de 31 anos se encontra no sistema prisional e o adolescente infrator, no sistema socioeducativo, ambos à disposição da Justiça.

Da Polícia Civil de Minas Gerais

Um jovem caixa de uma loja de Minneapolis disse nesta quarta-feira (31), durante o julgamento pelo assassinato de George Floyd, que se arrependeu de aceitar a nota falsa de 20 dólares usada pela vítima para pagá-lo, o que mais tarde levaria a sua prisão e morte.

"Se eu simplesmente não tivesse aceitado a nota, isso poderia ter sido evitado", lamentou Christopher Martin no terceiro dia do midiático julgamento de Derek Chauvin.

O ex-policial de Minneapolis, de 45 anos, é acusado de assassinato e homicídio culposo por seu papel na morte de Floyd em 25 de maio de 2020, que foi registrada em vídeo e provocou manifestações contra o racismo em todo o mundo.

As imagens mostram Chauvin, que é branco, ajoelhado sobre o pescoço de Floyd, um homem negro de 46 anos, durante mais de nove minutos.

Martin, de 19 anos, trabalhava como caixa na Cup Foods, a loja onde Floyd utilizou uma nota falsa para comprar um maço de cigarros. O jovem afirmou no tribunal que soube imediatamente que não era uma nota real, mas que a aceitou mesmo assim.

"Pensei que George realmente não sabia que era uma nota falsificada", contou ele. "Achei que estava fazendo um favor (...) Recebi de qualquer forma e estava pensando em colocar na minha conta", disse.

O caixa contou o que havia acontecido ao gerente, que o pediu para sair e dizer a Floyd para voltar à loja. Martin e seus colegas foram até o carro onde Floyd estava com duas outras pessoas, mas ele se recusou a voltar, então o gerente chamou a polícia.

O que ocorreu em seguida é bem conhecido: o afro-americano acabou algemado e imobilizado no chão, com o joelho de Derek Chauvin sobre seu pescoço. Apesar de seus apelos e os gritos de transeuntes angustiados, o policial manteve a pressão até a chegada de uma ambulância, tarde demais para reanimar Floyd.

- "Incredulidade e culpa" -

Eric Nelson, o advogado de defesa de Chauvin, afirmou nas argumentações iniciais que a morte de Floyd foi causada por drogas e suas condições médicas prévias, e não por asfixia.

Martin, por sua vez, descreveu que Floyd parecia "drogado" quando entrou na loja, mas que foi "muito amigável, acessível e falante".

"Ele parecia estar tendo um Memorial Day (feriado nos EUA) normal, apenas vivendo sua vida", relatou. "Mas parecia sim drogado".

O caixa disse que saiu da loja quando ouviu "gritos e berros" do lado de fora. "Eu vi (Chauvin) com o joelho no pescoço de George no chão", contou. "George estava imóvel, mole."

Nas filmagens de uma câmera de segurança apresentadas ao júri, o jovem funcionário é visto, chocado, com as mãos na cabeça. Ao promotor, que perguntou o que ele sentia naquele momento, ele respondeu com a voz embargada: "incredulidade e culpa".

Depois disso, Martin se mudou e nunca mais retornou à Cup Foods.

Também depôs nesta quarta-feira Charles McMillian, de 61 anos, que disse que passava pelo local naquele dia e parou para ver o que estava acontecendo.

Ao ser o primeiro espectador da cena, pode ser ouvido no vídeo dizendo a Floyd, já algemado, "você não pode vencer" e pedindo que entrasse no banco de trás do carro da polícia.

Os promotores reproduziram o vídeo da câmera corporal da polícia em que Floyd aparece dizendo que tem "claustrofobia" e chamando por sua mãe enquanto os agentes tentam colocá-lo dentro do carro.

McMillian começou a soluçar enquanto o vídeo era exibido, tirando os óculos e enxugando os olhos com lenços de papel até que o juiz Peter Cahill pediu um breve recesso.

"Eu me senti impotente", disse McMillian, que também enfrentou Chauvin depois do incidente.

Perguntado por um promotor porque o fez, McMillian disse: "Porque o que vi estava errado".

- Júri -

A sessão matinal do julgamento foi rapidamente interrompida quando um membro do júri, composto por nove mulheres e cinco homens, pareceu indisposto.

Os promotores tentam demonstrar ao júri que Chauvin não tinha justificativa para usar a perigosa manobra sobre o pescoço de Floyd.

O ex-agente, que passou 19 anos a serviço da polícia de Minneapolis, foi libertado sob fiança e se apresenta livre ao julgamento ao qual se declara não culpado. Ele pode pegar até 40 anos de prisão caso seja condenado pela acusação mais grave, o de homicídio em segundo grau.

O júri deve dar seu veredicto até o final de abril ou início de maio.

Os outros três policiais envolvidos, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, serão julgados em agosto por "cumplicidade no assassinato".

O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara dos Deputados reúne-se nesta terça-feira (30) para ouvir os delegados responsáveis pelas investigações do caso Flordelis (PSD-RJ). A deputada é acusada pelo Ministério Público de ser a mandante do assassinato do marido, o pastor Anderson do Carmo, em junho de 2019, em Niterói (RJ).

Prestarão depoimento ao conselho, por videoconferência, os delegados Allan Duarte Lacerda e Bárbara Lomba Bueno. A oitiva acontecerá a pedido do relator de representação (REP 2/21) da Mesa Diretora contra Flordelis por quebra de decoro, deputado Alexandre Leite (DEM-SP).

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Em sua defesa, Flordelis afirma que existe erro na conclusão das investigações e alega que não pode ser julgada e condenada antes que todo o processo seja concluído. Segundo ela, a mandante do assassinato foi sua filha Simone.

A reunião será realizada no plenário 11, a partir das 14 horas.

Da Agência Câmara

Parlamentares do PSB protocolaram uma ação na manhã desta quarta-feira, 24, no Supremo Tribunal Federal (STF), contra o presidente Jair Bolsonaro, na qual acusam o presidente dos crimes de homicídio por omissão e prevaricação em ações de combate à pandemia da covid-19.

A ação enviada ao presidente do STF, ministro Luiz Fux, faz um histórico dos atos de Bolsonaro desde o início da pandemia, em março do ano passado, com intuito de demonstrar as diversas situações em que o presidente não só minimizou os riscos à população do novo coronavírus, como também retardou a compra de vacinas oferecidas ao País, ainda no ano passado, o que poderia ter acelerado o processo de imunização e, assim, evitado milhares de mortes.

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Além de afirmar que não compraria a vacina Coronavac, desenvolvida pelo Instituto ButantAN, em parceria o laboratório Suinovac, Bolsonaro reteve a aquisição das vacinas Pfizer, sob o argumento de que as cláusulas do contrato - que já tinham sido aceitas por diversos países - não interessavam ao governo brasileiro. A situação levou o próprio presidente mundial da Pfizer a declarar que havia oferecido o imunizante ao Brasil, mas que o governo Bolsonaro atrasava a aquisição e não se posicionava a respeito.

A Pfizer fez a primeira oferta em 14 de agosto de 2020, e a proposta previa a entrega de 500 mil doses já em dezembro de 2020, e o restante dos 70 milhões até junho de 2021. Nada ocorreu. Somente na última sexta-feira, 19, o governo formalizou a assinatura de contratos com as farmacêuticas Janssen e Pfizer para o fornecimento de 138 milhões de doses de vacinas contra covid-19, quando o Brasil já contava com 294.042 mil mortos e quase 12 milhões de infectados.

No Brasil, a primeira vacina só foi aplicada no dia 17 de janeiro, com a Coronavac, após uma iniciativa do governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que em junho do ano passado fechou um acordo com a farmacêutica chinesa Sinovac.

Os parlamentares afirmam, na ação de "notícia crime", que Bolsonaro incorreu em crime de homicídio por omissão imprópria. Os crimes omissivos impróprios - também conhecidos como crimes omissivos impuros e espúrios - são aqueles em que o governante tinha o dever jurídico de agir, mas não fez o que deveria ter feito. "Na presença de tais circunstâncias, verifica-se que o omitente tinha a real possibilidade de agir, ou seja, poder para executar a ação exigida, caracterizando, portanto, a conduta omissiva", declaram, na ação.

Bolsonaro também é acusado de prevaricação, crime que está previsto no Código Penal. "A configuração do crime de prevaricação requer a demonstração não só da vontade livre e consciente de deixar de praticar ato de ofício, como também do elemento subjetivo específico do tipo, qual seja, a vontade de satisfazer interesse ou sentimento pessoal", afirmam. Os parlamentares do PSB pedem o conhecimento da ação, com a posterior remessa à Procuradoria-Geral da República (PGR), para apuração dos crimes.

A ação é assinada pelos deputados Elias Vaz (GO), Alessandro Molon (RJ), Denis Bezerra (CE), Lídice da Mata (BA), Camilo Capiberibe (AP), Bira do Pindaré (MA), Vilson Luiz da Silva (MG), Aliel Machado (PR) e Gervásio Agripino Maia (PB).

Como mostrou reportagem do Estadão, Bolsonaro é alvo de recorde de pedidos de investigação levados à PGR. O número de representações contra o presidente já é maior do que o total das que tiveram os ex-presidentes Michel Temer e Dilma Rousseff.

Os pedidos para a PGR investigar presidentes bateram recorde na gestão de Jair Bolsonaro. Foram 93 representações registradas desde a posse, em 2019, segundo dados obtidos pelo Estadão por meio da Lei de Acesso à Informação (LAI). O número supera a soma do que foi apresentado contra Dilma Rousseff (36) na reta final de seu governo e toda a gestão de Michel Temer (53). Em comum está o fato de a maior parte das apurações ter parado no arquivo antes mesmo de se tornar um inquérito.

O esperado processo contra o ex-policial branco Derek Chauvin, acusado de assassinar o negro americano George Floyd, começou nesta terça-feira(9) com a escolha dos jurados, nove meses após o incidente que provocou intenso debate sobre as desigualdades raciais nos Estados Unidos e no mundo.

O ex-policial de Minneapolis enfrenta duas acusações, uma por homicídio em segundo grau e outra por homicídio culposo, na morte de Floyd em 25 de maio.

O processo deveria começar na segunda-feira, mas foi adiado porque a promotoria quer acrescentar uma terceira acusação, a de homicídio em terceiro grau.

O juiz que presidiu a audiência, Peter Cahill, decidiu dar continuidade ao processo nesta terça-feira.

Assassinato em segundo grau acarreta pena máxima de 40 anos de prisão, enquanto homicídio em terceiro grau acarreta 25 anos.

O processo seletivo pode durar cerca de três semanas e estima-se que as discussões iniciais possam começar no dia 29 de março.

Chauvin, de 44 anos, foi expulso da polícia depois que o vídeo de um transeunte o mostrou esmagando o pescoço de Floyd com o joelho por quase nove minutos.

O agente, que foi libertado sob fiança, compareceu ao tribunal nesta terça em um terno cinza e uma máscara preta, ficando em pé atrás de uma tela de acrílico instalada como medida de proteção contra a covid-19.

- Feridas raciais -

A morte de George Floyd reabriu as feridas raciais nos Estados Unidos e desencadeou meses de violentos protestos contra o racismo e a brutalidade policial tanto no país, como no mundo.

Os advogados das duas partes têm a difícil tarefa de encontrar júris que não tenham uma postura definida sobre o caso ou não o conheçam.

Três outros policiais envolvidos na prisão de Floyd, Alexander Kueng, Thomas Lane e Tou Thao, enfrentam acusações menores e serão julgados separadamente.

Os quatro foram demitidos da polícia de Minneapolis.

A prisão de Floyd no meio da rua ocorreu após acusações de que ele teria tentando pagar uma compra em um loja próxima com uma nota falsa de vinte dólares.

O julgamento de Chauvin é considerado um possível marco em um país que recentemente elegeu sua primeira vice-presidente negra mas que, historicamente, viu policiais se livrando da condenações atos abusivos.

Devido à pandemia e as normas de distanciamento social, poucas pessoas estarão presentes no tribunal. As famílias Floyd e Chauvin podem ser representadas por apenas uma pessoa em cada audiência.

Apesar do interesse mundial, apenas dois repórteres poderão estar presentes. O julgamento será transmitido ao vivo online.

A defesa de Chauvin, que estava na polícia há 19 anos, alega que ele seguiu os procedimentos estabelecidos e afirma que Floyd morreu de overdose de fentanil.

"Chauvin agiu de acordo com a política do MPD (Departamento de Polícia de Minneapolis), com seu treinamento e dentro de suas obrigações", disse seu advogado, Eric Nelson.

"Ele fez exatamente o que foi ensinado a fazer", acrescentou.

A autópsia de Chauvin encontrou traços de fentanil no corpo de Floyd, mas o relatório diz que a morte foi por "compressão do pescoço".

Não é esperado um veredito antes do final de abril.

Um homem de 27 anos foi assassinado a tiros na Praia de Mangue Seco, em Igarassu, Região Metropolitana do Recife (RMR). O crime ocorreu na tarde da última segunda-feira (22).

Segundo informações preliminares, a vítima, identificada como Gerson José da Silva, trabalhava na orla da praia.

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Em nota, a Polícia Civil diz que Gerson foi alvejado "por elementos desconhecidos, vindo a óbito no local". A corporação investiga o caso.

Uma mulher, de 36 anos, foi presa em flagrante após cometer homicídio contra o seu companheiro, Ronaldo da Silva Souza, em Olária, Aracaju (SE). O crime teria ocorrido na manhã do último domingo (21), e segundo a acusada o marido teria tentado agredi-la.

De acordo com as investigações, na noite anterior ao crime a autora estava ingerindo bebida alcoólica e drogas em um bar com amigos. Quando voltou para casa, no início da manhã de domingo, na companhia dos colegas, encontrou Ronaldo. A investigada alega que ele tentou agredi-la, então ela pegou uma faca e golpeou o companheiro no peito.

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Após o crime, a investigada fugiu do local, mas foi localizada durante a tarde, no bairro Coqueiral, Aracaju (SE), pelos agentes do DHPP. Ao ser abordada, a autora não reagiu a ação policial e confessou o crime.

A Polícia Civil reforça que qualquer informação sobre crimes e atividades suspeitas podem ser repassadas por meio do aplicativo ”Disque Denúncia” ou através do número 181. O sigilo do denunciante é garantido.

O Ministério Público Militar (MPM) pediu a prisão de oito dos 12 militares do Exército envolvidos no assassinato do músico Evaldo dos Santos Rosa, de 51 anos. Ele teve o carro fuzilado com mais de 60 tiros, em abril de 2019, na Estrada do Camboatá, bairro de Guadalupe, na Zona Norte do Rio de Janeiro.

O grupo também é acusado pelo homicídio do catador de latinhas Luciano Macedo. Ele estava perto do local da execução, foi baleado ao tentar socorrer Evaldo e morreu dias depois em um hospital. As autoridades militares também pedem a condenação dos réus pela tentativa de homicídio do sogro do músico, Sérgio Gonçalves de Araújo, que chegou a ser atingido por um disparo no banco do carona, mas sobreviveu.

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O carro ainda transportava o filho de 7 anos de Evaldo, a esposa e uma amiga da família. Mesmo com a rajada de balas, nenhum foi atingido.

Ao identificar os dois homicídios e a tentativa contra o sogro, a Promotoria pede à Justiça a condenação do tenente Ítalo da Silva Nunes, o sargento Fábio Henrique Souza Braz da Silva, o cabo Leonardo Oliveira de Souza, e os soldados Gabriel Christian Honorato, Matheus Sant’Anna, Marlon Conceição da Silva, João Lucas da Costa Gonçalo, Gabriel da Silva de Barros Lins.

A perícia apontou que 62 tiros acertaram o veículo, no entanto, os militares efetuaram 257 disparos, mesmo sem legítima defesa. "Os militares apertaram os gatilhos de seus fuzis sem previamente certificarem-se de quem eram as pessoas à sua frente", pontou a promotora Najla Nassif Palma e o procurador de Justiça Militar Luciano Moreira Gorrilhas. Ainda de acordo com a acusação, eles "desejavam executar as pessoas que estavam dentro do veículo", pois acreditavam ser os criminosos que haviam trocado tiros anteriormente.

Embora o MPM tenha pedido a absolvição de outros quatro militares, são eles o cabo Paulo Henrique Araújo Leite e os soldados Wilian Patrick Pinto Nascimento, Vitor Borges de Oliveira e Leonardo Delfino Costa. Todos os 12 serão denunciados por omissão de socorro.

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Pernambuco registrou 297 homicídios apenas no mês de janeiro de 2021. A Região Metropolitana do Recife, principalmente a capital pernambucana, foi o local onde mais assassinatos foram registrados pela Secretaria de Defesa Social (SDS), totalizando 82 homicídios - só no Recife foram 48.

No entanto, a SDS aponta que o número de homicídios registrados neste ano foi menor do que em 2020, quando 336 vidas foram perdidas. O recuo de 39 mortes no comparativo corresponde a uma diminuição percentual de 11,6%. A SDS sinaliza que na série histórica do Pacto pela Vida, esse foi o janeiro com mais baixa incidência de assassinatos desde 2014, com 256 óbitos.

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Entre as regiões, o Agreste fechou janeiro com a retração mais expressiva: -29,76%, tendo caído de 84 vítimas de CVLI em janeiro de 2020 para 59 no mesmo mês em 2021.

A Polícia Civil do Estado do Ceará (PCCE) prendeu em flagrante, na última terça-feira (2), uma mulher suspeita de torturar e matar o próprio filho, uma criança de oito anos. O caso foi registrado após a Polícia ser acionada ao hospital de Itapipoca, para onde a investigada chegou a levar a vítima, já sem vida, a fim de ocultar o crime.

Ao chegar no hospital, a mulher de 28 anos relatou que a vítima teria levado uma queda, o que culminou nos ferimentos e no óbito da criança. As apurações apontaram que as marcas encontradas na criança não eram compatíveis com marcas provocadas por uma queda.

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Com o desdobramento das apurações, os policiais civis descobriram que a criança já vinha de um histórico de agressões, sendo acompanhada pelo Conselho Tutelar do município. Diante dos fatos, a mulher, sem antecedentes criminais, foi autuada em flagrante por tortura que resultou em morte. Em depoimento, ela relatou que o filho tinha um “comportamento difícil”.

A PCCE segue investigado o caso e aguarda a perícia no corpo da criança para concluir o inquérito policial. A acusada tem outros dois filhos, que foram entregues a familiares.

Com informações da PCCE

Dois anos depois do homicídio do cabo Samuel Souza Borges em uma briga de trânsito, no Piauí, sua família resolveu revelar o vídeo da ocorrência, gravado pela própria vítima. Nas imagens, é possível ver que Francisco Ribeiro dos Santos Filho, policial militar do Maranhão, está armado com uma pistola e ameaça Samuel, que estava indo deixar seu filho na escola. No vídeo, é possível escutar o barulho dos três disparos, que atingiram mão, peito e cabeça do cabo.

Em entrevista ao G1, a mãe da vítima, Isabel Borges, comentou que divulgar as imagens é uma forma de pedir justiça. A família cobra celeridade no julgamento e expulsão de Francisco Ribeiro da Polícia Militar do Maranhão. "Divulgar o vídeo foi um pedido de justiça. É um cúmulo uma situação dessa. Alguém que tirou a vida de quatro pessoas continuar como servidor público, recebendo salário e nunca foi julgado por nenhum dos crimes. Meu filho era justo, gostava de justiça. Nosso sentimento é de indignação e saudade", lamentou Isabel.

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As imagens mostram o momento em que o PM do Piauí pede para que o soldado encoste sua moto, ameaçando denunciá-lo para a corregedoria de polícia. Francisco Ribeiro estaria em atitude suspeita, em um veículo sem placa, portando armas. Depois do homicídio, o soldado foi indiciado por homicídio qualificado por motivo fútil, segundo inquérito do DHPP. Ele chegou a ser preso, mas foi solto em outubro de 2019, aguardando julgamento no Tribunal do Júri, ainda sem data prevista.

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Um caso de agressão entre vizinhos acabou em morte na cidade paulista de Sorocaba (97 km da capital). A vítima fatal foi Leonardo Proença Almeida, 29 anos, que morreu após ser atingido por golpes de pedra e pau, aplicados pelo pai de um garoto de 11 anos. Segundo as informações do Boletim de Ocorrência (B.O.), o menino era acusado pelo irmão de Almeida, que tem cinco anos de idade, de lhe agredir quando o encontrava no condomínio.

De acordo com o B.O., era a segunda vez em poucos dias que a vítima e o pai, Milton Gomes, iam à casa do suspeito para falar das agressões sofridas pela criança. No relato, Gomes afirma ter sido agredido e, após ser empurrado, caiu da escada, mas conseguiu fugir e voltar para o apartamento. Já o irmão Almeida foi alcançado pelo vizinho que o golpeou. O rapaz ainda conseguiu caminhar até a portaria do condomínio, mas teve um mal-estar em consequência das agressões. Segundo o depoimento, o rapaz foi socorrido por uma ambulância do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), mas morreu no hospital.

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Leonardo Proença Almeida tinha 29 anos e morreu após ser agredido pelo vizinho dos pais | Foto: Reprodução / Facebook

O agressor foi preso em flagrante e está no Centro de Detenção Provisória (CDP) de Sorocaba. O corpo de Almeida foi enterrado na cidade de Pilar do Sul (149 km da capital), município em que a vítima morava.

Um homem esfaqueou outros dois, que viviam com ele em situação de rua, em Maricá, no Rio de Janeiro, e acabou matando um deles. O crime ocorreu nesta quinta-feira (14) e ainda teve um relato cruel de algumas testemunhas. Elas disseram que o autor do crime chegou a lamber o sangue da faca que utilizou no homicídio. 

Com a chegada da Polícia o homem tentou fugir, mas foi perseguido e capturado. Tudo ocorreu na Praça Orlando Pimentel. As informações são do site "O São Gonçalo".

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Segundo moradores relataram ao portal, não se sabe ao certo o motivo que iniciou a briga entre os três moradores de rua, mas o que chocou foi a atitude do criminoso logo após matar um dos envolvidos. Num momento sádico ele lambeu o sangue presente na lâmina da faca que foi utilizada por ele no crime.

O caso será investigado pela polícia civil. O outro esfaqueado que ficou ferido, foi socorrido para o Hospital Municipal Conde Modesto Leal. O estado de saúde é desconhecido.

Uma mulher de 59 anos e a filha dela, de 18, foram assassinadas em casa no município de Paudalho, na Mata Norte de Pernambuco, na tarde do último domingo (10). A Polícia Civil está investigando o caso.

Não houve prisões até o momento. Segundo a polícia, as vítimas foram alvejadas por arma de fogo por elementos desconhecidos. “As investigações seguirão até a completa elucidação dos crimes”, disse a polícia em nota.

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O empresário Elton Gonçalves Campelo, de 35 anos, foi assassinado em apartamento em condomínio de luxo em Salvador, na Bahia. As informações iniciais da polícia são de que o crime foi cometido pela namorada dele, Isabela de Araújo Valença, de 33 anos, que se suicidou após o crime. Os corpos foram encontrados com marcas de tiro no domingo (10).

Elton passava férias com a namorada na capital, em um apartamento da família. Segundo relatos de amigos ao G1, o casal morava em Petrolina, no Sertão de Pernambuco. Eles não moravam na mesma casa, mas trabalhavam no mesmo local. A família do empresário é dona da Curtume Campelo, empresa tradicional de Juazeiro, no norte da Bahia, que faz divisa com o município pernambucano. 

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A prefeita de Juazeiro, Suzana Ramos (PSDB), lamentou o ocorrido por meio de nota. "Recebi com a mais profunda tristeza a notícia da morte de Elton Campelo. Jovem, inteligente e com um futuro enorme pela frente, Elton orgulhava a família e todos os amigos. Ofereço o meu mais afetuoso abraço aos pais, Elza e Gladston como a toda a família Campelo", escreveu.

Isabela havia publicado uma foto do casal nas redes sociais horas antes do fato. A arma usada no crime foi encontrada ao lado do corpo de Isabela. Por conta disso, a polícia acredita que ela matou o namorado e depois tirou a própria vida. Elton e Isabela namoravam desde 2018.

Um casal foi assassinado a tiros em casa no município de Betânia, no Sertão de Pernambuco, na quarta-feira (6). O corpo de Kaline Lopes, de 23 anos, foi encontrado abraçado com a filha do casal, de um ano.

O crime ocorreu na zona rural de Betânia. Além de Kaline, a outra vítima foi o marido dela, identificado como Denilson Lopes, 20.

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Segundo a Polícia Civil, os suspeitos entraram na casa e atiraram. A criança não se feriu. A Delegacia de Betânia está investigando o caso. A motivação do crime ainda é desconhecida.

O Corpo de Bombeiros faz buscas no Rio Tejipió, nesta segunda-feira (4), por uma manicure de 39 anos que teria sido jogada da Ponte Motocolombó pelo namorado na madrugada do domingo (3). O suspeito do crime está foragido. 

Segundo os familiares de Dione Gomes Silva do Nascimento, o namorado dela era ciumento e obsessivo. "Ela chegou a terminar com ele. Só que ele estava com depressão, dizia que era por conta dela, dizia que ia mudar. Como ela tem o coração muito mole, aí voltou", conta a filha Dayana Gomes do Nascimento.

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Na noite do último sábado (2), Dione, que mora em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), foi até a casa do namorado, no Recife. A família não conseguiu mais contato com a mulher desde então.

O ex-marido de Dione e pai de Dayana, José Cláudio do Nascimento, relata que por volta das 2h30 do domingo (3) o namorado dela bateu na casa de um primo pedindo ajuda para socorrê-la. A manicure estava sangrando com indícios de ter sido golpeada por arma branca.

No caminho para o hospital, o suspeito teria pedido para parar o carro na Ponte Motocolombó, para jogar fora um balde com panos encharcados de sangue. "Ele pegou o corpo da Dione e jogou no rio", diz o ex-marido. Segundo Cláudio, o suspeito disse ao primo que fez aquilo porque ela já estava morta. Ao voltar para casa, o parente do suspeito não teria conseguido dormir, indo à delegacia no dia seguinte para relatar o ocorrido.

Segundo a filha da manicure, o namorado mantinha um relacionamento abusivo, impedindo a mulher de sair e de conversar com outras pessoas. “Nunca vi agressão física, mas eles discutiam boca a boca”, conta. "Ele era do tipo frio, que não fazia amizade com ninguém, não se entrosava. Ninguém gostava dele", complementa o ex-marido. Pai e filha acompanham as buscas dos bombeiros às margens do rio. Além de Dayana, Dione é mãe de uma jovem de 14 anos.

A Polícia Civil informou que também está em diligência para localizar a vítima e tomando as medidas necessárias sobre o suspeito. O Corpo de Bombeiros iniciou as buscas pela mulher por volta das 16h do domingo, encerrando por volta das 18h devido à visibilidade comprometida. As buscas foram retomadas às 8h desta manhã.

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Com informações de Júlio Gomes

Um padre pernambucano de 37 anos foi encontrado morto em Santarém, no Pará, no domingo (3). Segundo a Polícia Militar, o corpo de José Ronaldo de Brito apresentava perfurações de arma branca. 

De acordo com a Polícia Civil, o suspeito do crime já foi identificado e a corporação está em diligências para prendê-lo. As investigações apontam que o crime ocorreu na sexta-feira (1º).

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Natural de Aliança, na Mata Norte de Pernambuco, onde era conhecido como Padre Roni, ele coordenava a Pastoral Carcerária em Santarém e estava atuando na Paróquia de Belterra-PA. A última missa celebrada pelo religioso foi na sexta-feira.

A Arquidiocese de Santarém emitiu uma nota lamentando o ocorrido. "Pedimos as orações da comunidade cristã em nossa Arquidiocese", diz a mensagem. A Prefeitura de Aliança decretou luto oficial de três dias. "Foi criado aqui desde a sua infância e escreveu, inclusive, um livro sobre a nossa cidade", destacou a prefeitura. 

A Prefeitura de Belterra emitiu uma nota de falecimento afirmando que o padre prestou "inestimáveis serviços à comunidade belterrense". O município também decretou luto oficial.

O padre foi sepultado na manhã desta quarta-feira (4) em uma cerimônia restrita aos padres e a um pequeno grupo de pessoas, para evitar aglomerações. No dia anterior, o corpo do religioso foi levado para Belterra, para que a comunidade católica prestasse um último adeus.

Uma mulher de 20 anos foi assassinada dentro de casa em Goiana, na Zona da Mata Norte de Pernambuco, na sexta-feira (1º). Ninguém foi preso até o momento.

Segundo informações iniciais, o autor do crime é um homem que queria ter um relacionamento com a vítima. Ele está foragido.

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A mulher foi alvejada no rosto. A Polícia Civil investiga o caso.

Em dezembro, a plataforma Fogo Cruzado registrou 135 tiroteios/disparos de arma de fogo na Região Metropolitana do Recife (RMR), um aumento de 45% em comparação com o mesmo período em 2019, quando houve 93 registros. Ao todo, 163 pessoas foram baleadas, um aumento de 57% em comparação com dezembro de 2019. Com relação às mortes, 107 pessoas foram assassinadas em decorrência desses tiroteios neste mês contra 65 no mesmo período do último ano, um aumento de 65%.

O dia de Natal foi marcado pelo maior número de tiroteios e mortos do mês. Foram 15 tiroteios com 17 mortes.

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No acumulado de 2020, a plataforma contabilizou 1.709 tiroteios/disparos no Grande Recife. No total, 1.914 pessoas foram baleadas, sendo 1.188 mortas e 726 feridas. Em comparação com 2019, o total de tiroteios é 33% maior e o número de baleados subiu 38%.

Recife foi o município que liderou o ranking com mais tiros em dezembro, com 53 ocorrências, seguido de Jaboatão dos Guararapes (29), Olinda (13) e Cabo de Santo Agostinho (12). Barra de Jangada, em Jaboatão dos Guararapes, foi o bairro com mais tiroteios em dezembro, com cinco registros. Em seguida, ficaram Ibura e Ilha de Joana Bezerra, no Recife; Cavaleiro e Ponte dos Carvalhos, em Jaboatão, com quatro cada.

Dos 107 mortos em dezembro, 93% eram homens e 7% mulheres. Já com relação aos feridos, a Fogo Cruzado informou que 79% eram homens e 9% mulheres.

Entre as vítimas de tiros, estão seis adolescentes e um idoso. A plataforma computou também seis homicídios múltiplos, que resultaram em 16 óbitos. O número representa um aumento de 500% nos casos e de 700% nos mortos em comparação com dezembro de 2019, quando houve um caso e dois assassinatos.

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