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Uma mulher de 28 anos foi presa após matar o padrasto, 48, com golpes de enxada em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), no último domingo (12). Segundo relatos colhidos pela polícia, a vítima do homicídio agredia fisicamente a mãe da suspeita.

O crime ocorreu em uma residência no bairro de Céu Azul. O padrasto e a enteada estavam discutindo. A mulher, então, pegou uma enxada e desferiu golpes contra o homem.

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O padrasto morreu no local. A enteada foi conduzida à delegacia e será encaminhada à audiência de custódia.

Um homem de 48 anos foi preso nesta quinta-feira (9) após decepar a genital de um colega, de 56 anos, e assassiná-lo em Itanhaém, no litoral de São Paulo. Após o crime, o suspeito ainda arrastou o corpo da vítima até a praia. 

O crime ocorreu em 28 de agosto em uma pousada e o suspeito estava foragido. O corpo da vítima foi encontrado na faixa de areia, com sinais de facada entre o tórax e o pescoço e com o órgão genital decepado.

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Com o início das investigações, os policiais encontraram manchas de sangue no quarto em que o suspeito se hospedou. No local, os investigadores encontraram o pênis da vítima em uma panela.

Após ser preso, o suspeito relatou que o crime ocorreu após uma desavença no quarto da pousada. Segundo o suspeito, eles faziam uso de cocaína e a vítima teria tentado manter relações sexuais com ele. Após recusar, ele matou o colega.

O agressor foi encaminhado à Cadeia Pública de Peruíbe. Ele tem antecedentes criminais por furto, roubo, receptação, ameaça e lesão corporal.

Um corpo carbonizado foi encontrado nas proximidades da Lagoa das Garças, no bairro de Candeias, em Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife (RMR), na sexta-feira (3). A informação foi confirmada pela Polícia Civil.

Segundo a polícia, o caso é investigado como homicídio. O corpo estava em uma área rural e de vegetação.

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A vítima é um homem, que ainda não foi identificado. Não havia pertences no local.

Não há informações sobre autoria e motivação do crime. O corpo passará por perícia.

O município do Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR), teve 25 pessoas baleadas no último mês de agosto, segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado. Foram 16 vítimas a mais que o registrado em agosto de 2020.

Agosto foi o mês com mais baleados no Cabo de Santo Agostinho neste ano. Ao todo, foram mapeados 16 tiroteios/disparos de arma de fogo, o dobro do registrado no mesmo período no ano anterior.

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Das 25 pessoas baleadas, oito foram atingidas durante tiroteio no Bar do Mineiro, na Praia de Gaibu, em 1º de agosto. Entre as vítimas atingidas estava um menino de oito anos, atingido no abdômen.

De acordo com o Instituto Fogo Cruzado, a ocorrência no Cabo fez explodir o número de baleados dentro de bares na RMR em agosto. Ao todo, 18 pessoas foram atingidas no período, com nove feridos e nove mortos, o que representa um aumento de 350% em comparação a agosto de 2020, com quatro baleados.

O Anuário Brasileiro de Segurança Pública indica que o Cabo de Santo Agostinho é o segundo município com mais homicídios no Brasil. São 90 assassinatos a cada 100 mil habitantes na região, ficando atrás somente de Caucaia, no Ceará, com 98,6 assassinatos a cada 100 mil habitantes.

"O Cabo de Santo Agostinho é um território bem emblemático já tem alguns anos. Já foi indicada como a cidade com maior vulnerabilidade juvenil à violência no Brasil, e pior lugar para jovens negros viverem, onde sua chance de ser assassinado era muito maior do que jovens brancos", diz a coordenadora regional do Fogo Cruzado, Edna Jatobá. "Os grandes empreendimentos trouxeram junto com a promessa de emprego também muita desigualdade e violência sexual especialmente contra mulheres. É explícita a necessidade de mais envolvimento do município na execução de iniciativas de prevenção primária, secundária e terciária de prevenção à violência e trabalho conjunto e coordenado com o estado para diminuir esses índices e proteger vidas", ela acrescenta.

Agosto

O instituto mapeou 156 tiroteios/disparos de arma de fogo na RMR no último mês. O número representa um aumento de 9% em relação a agosto do ano passado, com 143 ocorrências.

Em agosto, 179 pessoas foram baleadas, deixando 118 mortas e 61 feridas. Um aumento de 13% nos óbitos e queda de 12% dos feridos em relação ao mesmo mês em 2020, quando houve 173 vítimas, sendo 104 mortos e 69 feridos.

Os municípios com mais registros de tiroteios no mês anterior foram: Recife, com 58 ocorrências; Jaboatão dos Guararapes (25), Olinda (23), Cabo de Santo Agostinho (16) e Camaragibe (9). Já os mais mais afetados foram: Piedade, em Jaboatão dos Guararapes (quatro tiroteios e quatro mortos); Ibura, no Recife (quatro tiroteios e quatro mortos); Barra de Jangada, em Jaboatão (quatro tiroteios, três mortos e um ferido); Imbiribeira, no Recife (quatro tiroteios, dois mortos e um ferido); e Praia de Gaibu, no Cabo (três tiroteios, três mortos e sete feridos).

De janeiro até agosto de 2021, foram 1.135 tiroteios/disparos de armas de fogo no Grande Recife. Ao todo, 1.242 pessoas foram baleadas. Destas, 847 morreram e 395 ficaram feridas. No mesmo período de 2020, houve 1.180 tiroteios que atingiram 1.293 pessoas, deixando 788 mortos e 505 feridos. Comparando os períodos, houve queda de 4% nos tiroteios e de 22% nos feridos, porém houve aumento de 7% no número de mortos por armas de fogo. 

Nesta quarta-feira (25) uma criança de dois anos morreu após ser esquecida dentro de um carro por cerca de 3 horas, em Bauru, cidade do interior de São Paulo (SP). Apontada como principal suspeita do crime, a cuidadora de uma creche irregular foi presa por homicídio com dolo eventual, quando se assume o risco de matar. As informações são do G1.

Imagens de uma câmera de segurança localizada na rua em que o carro da cuidadora estava estacionado, mostram o menino se debatendo dentro do veículo, indicando que a vítima tentou pedir socorro. A mulher, no entanto, sai de casa algumas vezes, mas não se aproxima do carro.

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Apenas no final da tarde, após cerca de 3 horas dentro do carro, o menino é socorrido pela dona da creche, que o levou para uma Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) em Bauru.

No entanto, segundo o G1, a criança já chegou no local sem vida, com sinais de desidratação e sufocamento. O corpo foi encaminhado para o IML.

De acordo com a Polícia Civil, a suspeita mantinha outras 10 crianças em sua casa, configurando uma creche irregular. O delegado Mário Henrique de Oliveira, que está acompanhando o caso, declarou ao G1 que a criança ficou das 13h45 às 16h51 dentro do carro totalmente fechado.

A cuidadora foi presa por homicídio com dolo eventual e vai passar por audiência de custódia nesta quinta-feira (26).

A diretora do circuito de Spa Francorchamps, que integra o calendário da Fórmula 1, na Bélgica, Nathalie Maillet, foi assassinada pelo seu marido, segundo informou o jornal Belga DH neste domingo (15). 

De acordo com a publicação, ela estava tendo um caso com uma outra mulher, advogada, e foi pega em flagrante em casa pelo esposo, Franz Duboi, que matou ambas e posteriormente se suicidou. 

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Desde 2016, Nathalie era responsável por comandar o circuito centenário que faz parte da Fórmula 1.

Uma adolescente de 14 anos, da etnia indígena Kaingang, foi encontrada morta na última quarta-feira (4) em uma reserva da cidade de Redentora, no Noroeste gaúcho, e também tida como a maior terra indígena de todo o estado. Identificada como Daiane Griá Sales, a menina foi vista por um agricultor local, que percebeu aves sobrevoando uma região de mata, onde estava o corpo, que teve sua parte inferior dilacerada. Segundo informações do Sul 21, a hipótese policial é de o crime se trata de um homicídio.

Daiane saiu de casa sábado passado (31), por volta das 16h, e encontrou amigos em uma reunião na localidade conhecida como Vila São João, onde dançaram e ouviram músicas. Após o encontro, a jovem não voltou para casa. Sem atualizações até então, lideranças indígenas e organizações pedem atenção ao caso por parte da Justiça e da mídia.

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A família deu falta da menina no dia seguinte, mas não chegou a registrar o desaparecimento dela, achando que regressaria, segundo relatos feitos à investigação. Eles só voltaram a ter notícias dela quando o corpo foi localizado pelo agricultor.

A principal linha de apuração é a de homicídio, mas a polícia busca apurar se a menina foi ainda vítima de crime sexual e se houve ocultação do cadáver, devido ao local onde o corpo foi encontrado. ​No corpo da jovem, de acordo com informações preliminares passadas pelo médico legista à investigação, não havia sinais de ferimentos por arma branca ou arma de fogo.

A Associação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib) publicou uma nota em redes sociais repudiando a violência contra mulheres indígenas e pedindo justiça pela jovem, qualificando a morte como crime bárbaro.

"A Articulação dos Povos Indígenas da Região Sul (Arpinsul) e a Articulação dos Povos Indígenas do Brasil (Apib), em conjunto com todas as organizações regionais de base, repudiam toda e qualquer violência contra mulheres indígenas e exige que a justiça seja feita a quem cometeu tal atrocidade".

O Conselho Indigenista Missionário (Cimi), também por meio de nota, manifestou indignação pelo caso e pediu que a Fundação Nacional do Índio (Funai) e órgãos de investigação federal promovam ações para coibir violências e responsabilizar autores dos crimes, além de verificar se eles estão vinculados à intolerância e ao racismo contra os povos indígenas.

Um casal foi encontrado carbonizado após incêndio em um apartamento em Boa Viagem, na Zona Sul do Recife, na madrugada deste sábado (7). A Polícia Civil investiga o caso como homicídio. 

O Corpo de Bombeiros foi acionado por volta das 3h. A equipe socorreu outras duas pessoas que estavam com sinais de intoxicação por fumaça. Elas foram liberadas no local.

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As chamas destruíram vários móveis e eletrodomésticos. O caso está sendo investigado pela 3ª Delegacia de Polícia de Homicídios (DPH). 

Testemunhas afirmam ter ouvido uma discussão no apartamento antes do início do incêndio. A polícia recolheu uma faca que estaria ao lado da mulher. O homem estava com marcas de agressão no peito.

Atualização: Na primeira nota divulgada à imprensa, o Corpo de Bombeiros havia informado que tanto o homem quanto a mulher foram encontrados carbonizados no apartamento. A informação foi corrigida posteriormente pela corporação, que declarou que a mulher estava carbonizada e o homem queimado. "O ambiente incendiado e enfumaçado produz sujeiras por todo o corpo, produzindo a aparência de carbonização e chumaço em toda a roupa", informou.

Familiares e amigos da mulher, identificada como Ana Victória Cavalcanti, dizem que ela foi vítima de feminicídio pelo companheiro Murilo Gomes. Ela havia informado o fim do relacionamento à mãe na sexta-feira (6). Murilo teria esfaqueado Ana Victória antes de atear fogo na sala do apartamento.

A Polícia Civil do Estado de Goiás, por meio da Delegacia Estadual de Investigações de Homicídios (DIH), cumpriu nessa quinta-feira (29) mandado de prisão definitiva contra um homem de 47 anos, foragido, já durante cumprimento de pena que pagava por homicídio. Ele foi preso em um estabelecimento comercial situado no Setor São Francisco, Goiânia. O crime aconteceu no ano de 1998 e a vítima foi a óbito em decorrência de lesões provocadas por projéteis de arma de fogo.

O motivo do homicídio, segundo o custodiado, foi o fato da vítima ter arremessado um palito de picolé no rosto de sua companheira. O autor também tem registro em sua folha de antecedentes por ameaça e estupro de vulnerável. Ele acabou condenado a 14 anos de reclusão.

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O assassino foi condenado pelo crime e havia começado a cumprir pena. Porém, ao passar para o regime aberto, fugiu. Ele utilizava os documentos de identidade e CNH do irmão a fim de não ser identificado e exercia trabalho informal. Além disso, pelo fato do irmão ter olhos verdes, ele utilizava uma lente de contato de mesma cor para simular esta característica do irmão. Depois de preso pela equipe da DIH, o homem foi encaminhado à Triagem do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia.

A Polícia Civil de Minas Gerais concluiu em investigação que uma mulher de 28 anos e um homem de 39 anos são culpados de matar o próprio filho de um ano e dois meses de vida. O crime aconteceu na manhã do dia seis de julho, no Norte de Minas.

O casal foi indiciado por homicídio qualificado, abandono de incapaz e maus-tratos. Além disso, o homem também irá responder por estupro de vulnerável. Eles foram presos em flagrante pela PCMG no dia sete de julho e permanecem no sistema prisional desde então. 

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A mulher já tinha passagem por tráfico de drogas, receptação e abandono de incapaz. O homem já havia sido condenado por estupro de vulnerável e tinha passagem por ameaça, lesão corporal, dano, roubo e homicídio.

Durante exame de necropsia, foram verificados no corpo da criança lesões nas costelas, rompimento da alça intestinal e dilaceração anal. Os irmãos da vítima prestaram informações à PCMG e disseram que as agressões eram constantes por parte dos pais.

Conforme divulgado pela polícia, na noite do crime, a vítima não queria dormir e, por isso, foi agredida pela mãe em cinco momentos distintos, com vários golpes. Ela assumiu ter dado tapas e murros na criança, durante a madrugada, porque a menina não queria dormir.

A mulher contou ainda que o companheiro também agrediu a menina com um soco e, além disso, teria visto movimentos embaixo da colcha que poderiam implicar no crime de abuso sexual. O homem negou as acusações, alegando apenas ter visto a vítima sofrer agressões por parte da mãe.

O primeiro semestre de 2021 teve mais mortes de motoristas de aplicativo e de mototaxistas na Região Metropolitana do Recife (RMR) em comparação ao mesmo período em 2020. O levantamento é do Instituto Fogo Cruzado, plataforma digital colaborativa que mapeia dados sobre violência armada.

Segundo o levantamento, o primeiro semestre de 2021 teve quatro mortes de motoristas de aplicativo. Nos primeiros seis meses de 2020, a plataforma registrou três óbitos. Houve um aumento de 33% nesse recorte.

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Com relação a motoristas de aplicativo feridos por arma de fogo, 2021 teve um caso computado, contra dois no primeiro semestre de 2020.

Até junho, houve 11 mortes por arma de fogo de mototaxistas, o que representa um aumento de 175%. No mesmo período em 2020, foram quatro ocorrências. Não houve feridos.

No recorte de vendedores ambulantes, houve uma redução de 25%. São três vendedores assassinados por arma de fogo na primeira metade de 2021 e quatro na metade de 2020. Houve um ferido em cada período.

Desde abril de 2018, quando a plataforma começou a coletar esses dados na RMR, foram assassinados 24 motoristas de aplicativo e nove ficaram feridos. O Recife foi o município com mais mortes (9), seguido de Abreu e Lima (4) e Camaragibe, Jaboatão dos Guararapes e São Lourenço da Mata (3 cada).

A plataforma também já registrou 39 mototaxistas mortos e seis feridos. Do total de mortes, 11 foram em Jaboatão dos Guararapes. Em seguida vem o Recife, com sete registros.

Com relação aos vendedores ambulantes, foram 26 mortes e 10 feridos desde abril de 2018. Recife computou o maior número dessas mortes (9).

Uma quarta pessoa foi detida na Espanha pelo espancamento até a morte de Samuel Luiz, um jovem homossexual de origem brasileira, na cidade de La Coruña, um crime que chocou o país - informou a polícia nesta quinta-feira (8).

Na última terça-feira (6), três jovens - dois garotos e uma garota - foram presos como supostos autores do homicídio de Samuel. Este técnico de enfermagem de 24 anos morreu no sábado, após ser duramente agredido nesta cidade da Galícia (noroeste).

Como explicou a polícia à AFP, o quarto detido é um jovem, com idade entre 20 e 25 anos, suspeito do assassinato.

O preso, segundo a polícia, é "amigo dos outros três" e, assim como os demais, "não conhecia a vítima". Por esta circunstância, as autoridades ainda não se aventuram a categorizar o crime como homofóbico, mantendo "todas as hipóteses" em aberto.

Samuel Luiz foi encontrado inconsciente perto de uma boate, devido aos golpes. Os socorristas tentaram reanimá-lo durante horas, mas ele não resistiu, falecendo na manhã de sábado. A investigação continua e o caso é mantido em sigilo.

De pai brasileiro e nascido no Brasil, Samuel Luiz foi espancado na rua por várias pessoas ao longo de mais de 200 metros. De acordo com os primeiros elementos da necropsia, ele morreu por um traumatismo cranioencefálico grave causado por um chute na cabeça, informou a imprensa local.

Seu pai, Maxsoud Luiz, disse ao canal espanhol Antena 3 que seu filho estava com três amigas na hora do ocorrido.

O crime gerou uma onda de indignação na Espanha e deflagrou manifestações de condenação em Madri e em La Coruña, justo no momento em que se acabava de celebrar a semana do Orgulho LGBT.

Seu círculo mais próximo garante que os agressores agiram por "pura homofobia" e o atacaram aos gritos de "bicha".

O ex-policial Derek Chauvin ouvirá sua sentença nesta sexta-feira (25) pelo assassinato de George Floyd, um homem negro cuja morte gerou as maiores manifestações em décadas nos EUA contra a brutalidade policial e reivindicando justiça racial.

A lei do estado de Minnesota estabelece uma sentença mínima de 12 anos e meio de prisão para o ex-policial branco de 45 anos, detido desde que foi condenado por assassinato há dois meses.

Mas o juiz Peter Cahill, que definirá a sentença em um tribunal de Minneapolis, identificou circunstâncias agravantes que podem indicar uma sentença muito mais severa.

O magistrado considerou que Chauvin "abusou da sua posição de confiança e autoridade", que tratou Floyd com "especial crueldade" frente a menores e que "cometeu o crime como grupo com a participação ativa de pelo menos outros três" policiais.

Em 25 de maio de 2020, Chauvin e três colegas prenderam Floyd, de 46 anos, sob suspeita de que ele havia usado uma nota falsa de US$ 20 em uma loja em Minneapolis, uma cidade ao norte dos Estados Unidos. Ele foi algemado e imobilizado na calçada no meio da rua.

Então Chauvin se ajoelhou no pescoço de Floyd por quase dez minutos, indiferente às reclamações de Floyd e dos transeuntes angustiados com a situação.

A cena, filmada com um telefone celular e colocada nas redes por uma jovem, rapidamente se tornou viral. Depois de semanas de confinamento domiciliar por causa da pandemia da covid-19, centenas de milhares de pessoas foram às ruas em todo o país e também em outros países, para exigir o fim do racismo e da brutalidade policial nos Estados Unidos.

As grandes manifestações foram acompanhadas pelo debate em torno dos problemas sociais urgentes que afetam os Estados Unidos, onde o presidente Joe Biden tenta realizar as reformas policiais que prometeu durante sua campanha.

- "Boa fé" -

Nesse contexto, o julgamento de Chauvin foi acompanhado de perto por milhões em todo o país.

O ex-policial se recusou a testemunhar. Seu advogado declarou que ele seguiu os procedimentos policiais em vigor na época e que a morte de Floyd aconteceu por causa de problemas de saúde agravados pelo consumo de drogas.

O júri não ficou convencido e demorou menos de dez horas para considerá-lo culpado. Sua decisão foi observada com alívio em todo o país, pois muitos temiam que uma absolvição levasse a manifestações piores com a liberação, mais uma vez, de um policial branco.

O advogado de Chauvin, Eric Nelson, disse que seu cliente cometeu "um erro de boa fé" e pediu uma sentença reduzida ao tempo já cumprido, o que permitiria que seu cliente fosse imediatamente libertado.

Por sua vez, o Ministério Público citou a conduta "particularmente cruel" do condenado e pediu a pena máxima de 30 anos de prisão.

Qualquer que seja a decisão do tribunal, a defesa entrará com recurso. Nelson antecipou sua intenção de pedir a anulação do veredicto, citando dúvidas sobre a imparcialidade de alguns jurados.

Mas o caso não termina com Chauvin: seus três ex-colegas serão julgados em março de 2022 sob a acusação de cumplicidade em assassinato.

Ao mesmo tempo, os quatro homens também enfrentam acusações federais por violar os direitos constitucionais do Floyd. Ainda não foi marcada uma data para esse julgamento.

Um homem morreu e outro foi preso em uma troca de tiros com a Polícia Militar (PM) na madrugada desta sexta-feira (18), em Barra de Jangada, no município de Jaboatão dos Guararapes, Região Metropolitana do Recife. Antes da resposta policial, os suspeitos haviam incendiado uma residência e atirado cerca de 30 vezes contra o imóvel.

O efetivo foi acionado para uma tentativa de homicídio e conseguiu identificar quatro suspeitos, que fugiram de carro com a chegada das viaturas. Ao dobrar uma rua, eles desceram do veículo e começaram a atirar contra os policiais, que responderam na intensidade.

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Durante a troca de tiros, um deles foi baleado na cabeça e outro na mão. Os outros dois estavam com coletes à prova de balas e conseguiram fugir, informou o tenente-coronel Canel.

"Tudo para esses caras gira em torno disso, muito provavelmente", apontou ao indicar a possível relação do crime com o tráfico da região. "Graças a Deus nenhum policial foi ferido", acrescentou o comandante.

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Dentro do veículo abandonado foram encontrados uma pistola 9mm, três carregadores de pistola, 96 munições 9mm, um colete balístico, um cinto de guarnição, uma balaclava, dois celulares, além de um galão de gasolina de aproximadamente 500ml.

Os feridos foram socorridos para a UPA de Barra de Jangada. O que foi atingido na cabeça chegou a ser transferido ao Hospital da Restauração, na área Central do Recife, mas não resistiu ao disparo.

O segundo foi encaminhado ao Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DPHH), também no Centro da capital, onde ficou à disposição da Justiça após receber atendimento médico.

O Ministério Público de São Paulo (MP-SP) denunciou Andréia Freitas de Oliveira, de 37 anos, pelo homicídio qualificado de seu filho de três anos, Gael de Freitas Nunes. Junto da acusação, a promotoria encaminhou à Justiça um pedido de instauração de incidente de insanidade, para avaliar a "higidez mental" da denunciada.

A denúncia de seis páginas datada da quinta-feira (20) aponta que Andréia asfixiou e agrediu Gael.

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Laudo citado na peça indica que as agressões foram perpetradas com "força de grande intensidade", sendo que foram encontradas marcas na criança compatíveis com o anel que era usado pela mãe.

A acusação descreve que Gael acordou e na companhia da tia-avó, na sala do apartamento, tomou uma mamadeira enquanto assistiam televisão. Alguns minutos depois foi para a cozinha, atrás de sua mãe.

Segundo a peça, foi então que a mãe do menino "passou a agredi-lo na região da cabeça e asfixiá-lo com as próprias mãos".

A tia-avó relatou à polícia que escutou a criança chorar e minutos depois ouviu barulhos fortes de batidas na parede, momento em que o choro parou.

Quinze minutos depois ela ouviu barulho de vidro sendo quebrado, então foi até a cozinha e encontrou Gael deitado de lado no chão, com vômito e coberto por uma toalha de mesa.

Profissionais do Samu, chamados pela irmã do menino, tentaram manobras de ressuscitação no local e, no caminho para a Santa Casa, para onde a criança foi levada com urgência.

Andréia foi denunciada por homicídio qualificado por meio cruel (emprego de asfixia), com previsão de pena de reclusão, de 12 a 30 anos.

A denúncia pede ainda que a pena seja aumentada em um terço considerando que a vítima é menor de 14 anos. Além disso, a peça aponta o agravante de Andréia ter praticado o crime contra o próprio filho.

Com relação ao pedido de instauração de incidente de insanidade, a promotoria indicou que Andréia apresentou um quadro de transtorno psiquiátrico em 2012. Na época, o episódio foi classificado como "transtorno afetivo bipolar, episódio atual maníaco com sintomas psicóticos". O ex-marido confirmou a informação.

O Ministério Público apontou ainda que há relatos de que a acusada poderia estar em estado de choque quando foi detida no interior do apartamento.

COM A PALAVRA, A DEFESA DE ANDRÉIA

A reportagem busca contato com o advogado da acusada. O espaço está aberto para manifestações.

A Polícia Civil do Paraná (PCPR) divulgou a foto de um suspeito de três latrocínios contra homossexuais em Curitiba-PR e em Abelardo Luz-SC. Os crimes ocorreram entre 16 de abril e 4 de maio deste ano.

Segundo a Polícia Civil, José Tiago Correia Soroka é responsável pelas mortes de David Júnior Alves Levisio, em 27 de abril, e Marco Vinício Bozzana da Fonseca, em 4 de maio, ambos em Curitiba. Ele também é suspeito do latrocínio de Robson Olivino Paim, em 16 de abril, no município de Abelardo Luz.

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De acordo com a polícia, José Tiago ainda tentou matar outro homossexual em Curitiba. Na ocasião, a vítima conseguiu resistir ao ataque, mas teve alguns bens subtraídos.

"A gente está tratando o caso como o de um serial killer porque ele praticou três homicídios de maneira semelhante e com o mesmo perfil das vítimas em um curto espaço. Ele tem alguns distúrbios psicológicos, segundo informou a família, e tudo isso leva a crer que estamos diante de um assassino em série", disse o delegado Thiago Nóbrega, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), segundo o Uol.

As três pessoas assassinadas eram homossexuais e moravam sozinhas. As vítimas foram encontradas mortas na cama de suas residências com sinais de asfixia e tiveram pertences roubados.

O suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento. "Em um primeiro momento, o indivíduo trocava fotos com as vítimas e posteriormente se deslocava até a residência, ao chegar no o local as estrangulava. Após o sufocamento as cobria com cobertas", diz a polícia em nota.

Quem tiver informações sobre o suspeito pode entrar em contato com a Polícia Civil de forma anônima pelos telefones 197, 181 ou pelo 0800 643 1121.

Um detento morreu e outros três ficaram feridos em tumulto no Presídio Frei Damião de Bozzano (PFDB), no Complexo do Curado, Zona Oeste do Recife, nesta terça-feira (13). Segundo o Sindicato dos Policiais Penais de Pernambuco (Sinpolpen), o corpo da vítima foi queimado pelos presos.

O detento assassinado foi identificado como Antônio Flávio Alves da Silva, de 38 anos. Segundo a Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres), a confusão ocorreu entre grupos rivais.

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Um vídeo recebido pela reportagem mostra o momento em que o corpo da vítima está sendo queimado. "Tocaram fogo no cara, mataram ele", diz uma pessoa na gravação. Em áudios enviados pelo Sinpolpen também é possível ouvir disparos de armas de fogo.

A Seres informou que a situação foi controlada pela Gerência de Operações Especiais. O Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) investigará o caso.

Os feridos foram atendidos na enfermaria do PFDB. Os detentos identificados como participantes do tumulto foram transferidos para outras unidades prisionais por medida de segurança.

A Polícia Civil está investigando um homicídio e uma tripla tentativa de homicídio em Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR), na terça-feira (6). A vítima fatal é um homem de 20 anos, e entre os feridos está um menino de quatro anos.

De acordo com a Polícia Civil, o crime foi cometido por dois homens ainda desconhecidos. Também foram baleados um homem de 21 anos e uma mulher de 37.

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Os feridos foram socorridos ao Hospital Miguel Arraes, em Paulista, na RMR. Não há informações sobre o estado de saúde deles. Não houve prisões até o momento.

A Região Metropolitana do Recife (RMR) fechou o mês de março com 160 tiroteios/disparos de arma de fogo, dos quais em 11 houve participação de agentes de segurança, segundo levantamento do Instituto Fogo Cruzado. O número total de tiroteios foi 16% maior que no mesmo período de 2020, quando houve 138 registros - 8 deles com agentes.

Ao todo, 170 pessoas foram baleadas no Grande Recife no último mês: destas, 113 morreram e 57 ficaram feridas. Houve aumento de 13% no número de mortos e queda de 3% na quantidade de feridos em comparação com março de 2020, quando foram registrados 100 mortos e 59 feridos. Em média, cinco pessoas foram baleadas por dia em março.

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No mês que passou, o dia 7 de março foi o mais violento para a região metropolitana do estado: houve 14 tiroteios, que deixaram 11 mortos e 8 feridos. Dos 160 tiroteios mapeados, em 67% (107) deles houve mortos, em 33% (52) deles houve feridos e somente em 6% (9) não houve vítimas.

Recife foi a cidade com mais ocorrências (64). Em seguida, estão Jaboatão dos Guararapes (29 tiroteios), Cabo de Santo Agostinho (19), Camaragibe (9) e São Lourenço da Mata (8). 

Segundo o instituto, 18 pessoas foram alvejadas quando estavam dentro de casa. Além disso, houve seis casos de homicídios múltiplos Houve aumento de 50% nos casos, mas o número de vítimas se manteve o mesmo: quatro ocorrências com 12 mortes.

Um homem de 26 anos foi preso por matar outro, de 23, e jogar o corpo em um cemitério, em Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco. O caso ocorreu na tarde da quarta-feira (31).

A vítima apresentava ferimentos por golpes de faca e indícios de ter sido torturada, como sacos plásticos enrolados na cabeça. 

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O suspeito do crime mora próximo ao cemitério. A polícia encontrou vários indícios da participação dele, como manchas de sangue na casa e nas roupas lavadas. 

O investigado é ex-presidiário, estando em liberdade há poucos dias. A polícia suspeita que o crime tenha relação com o tráfico de drogas.

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