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Após assumir publicamente um relacionamento com a jornalista Malu Verçosa, a cantora Daniela Mercury levantou uma bandeira contra o preconceito. Nesta quinta (13) ela usou sua conta no Twitter para protestar contra a intolerância religiosa.

Daniela desabafou: "Quem precisa de pastores são ovelhas. Mais professores e educação para o convívio em sociedade. Por que os seres humanos inventam tantas separações para seres iguais? Por que buscam maneiras de se valorizar mais que os outros?  Todo mundo tem o direito a ter sua religião. Deus é amor e Jesus nunca se achou melhor que ninguém. Gente, falo de qualquer diferença ,não estou reclamando de nada."

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A cantora continuou o protesto com outras postagens: "Apenas falo de questões que me inquietam. Difícil não é acreditar em Deus, é acreditar nos homens. O céu e o inferno são aqui mesmo. Não adianta rezar pra Deus e maltratar pessoas. É preciso ter senso critico e exercer o livre arbítrio, o livre pensar. O conhecimento é a única coisa que liberta", declarou Daniela.

 

37% dos brasileiros não aceitariam ter um filho ou filha homossexual, revela uma pesquisa do Instituto Data Popular divulgada nesta sexta-feira, 31. O índice de rejeição é dez pontos porcentuais menor do que o daquelas que aceitariam se o seu filho ou filha se declarasse gay (47%). A taxa de rejeição, no entanto, ainda é considerada alta pelo Instituto. Ela é superior entre os homens - 45% disseram que não aceitariam um(a) filho(a) homossexual - e entre as pessoas com mais de 50 anos - 46% rejeitariam seus filhos.

A pergunta "Você aceitaria numa boa ter um(a) filho(a) homossexual?" foi feita a 1.264 brasileiros de cem cidades em todas as regiões do país nos três primeiro meses deste ano. Apenas entre os mais jovens, com idades entre 16 e 34, a resposta positiva foi dada por mais de 50% dos entrevistados.

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Direitos

O estudo aponta ainda uma divisão em relação à opinião sobre os direitos dos casais de pessoas do mesmo sexo. 42% concordam e 38% discordam que casais homossexuais tenham acesso aos mesmo direitos que aqueles considerados "casais tradicionais".

Segundo dados preliminares do Censo Demográfico 2010 do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 60 mil casais homossexuais. A pesquisa é anterior à regulamentação do casamento gay no País, aprovada em uma resolução do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no último dia 14 de maio.

Os deputados britânicos se encaminham para uma adoção do projeto de lei que autoriza o casamento entre pessoas do mesmo sexo, apesar de um novo gesto desafiador nesta segunda-feira (20) dos conservadores em relação ao primeiro-ministro David Cameron, favorável ao texto.

Na véspera de uma votação sobre o projeto de lei prevista para terça, última etapa na Câmara dos Comuns antes de uma passagem pela Câmara dos Lordes, governo e oposição trabalhista chegaram a um acordo de última hora para neutralizar uma emenda que colocava todo o texto em risco.

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Nesta segunda à noite, ao final de mais de cinco horas de debate, 70 deputados -incluindo 56 conservadores- votaram a favor desta emenda que o governo considerava ser destinada a fazer todo o projeto de lei "descarrilar", enquanto 375 se opuseram.

A emenda, apresentada pelo deputado 'tory' Tim Loughton, pedia a extensão aos casais heterossexuais da união civil até então reservada aos casais homossexuais, e tentava, com isso, unir os opositores ao casamento gay e os defensores da igualdade.

Mas os trabalhistas propuseram uma solução de compromisso, aprovada pelo governo de coalizão entre conservadores e liberal-democratas, que foi aprovada na noite desta segunda pela ampla maioria dos deputados. A proposta visa lançar um processo de consulta com o objetivo de reformar a parceria civil mas sem colocar em questão todo o projeto de lei sobre o casamento gay.

"A incapacidade de David Cameron de controlar seu partido não deve comprometer o projeto de lei sobre o casamento igualitário. O compromisso dos trabalhistas é irreversível", havia afirmado nesta segunda o líder do Partido Trabalhista, Ed Miliband.

Uma primeira versão do projeto de lei sobre o casamento gay havia sido adotada em fevereiro na Câmara dos Comuns por 400 votos contra 175. Entre os opositores estão 136 dos 303 deputados conservadores.

A nova votação acontece em um momento delicado para David Cameron, já submetido a uma forte pressão da ala à direita de seu partido sobre a questão do referendo sobre a União Europeia, diante do avanço do partido populista e eurófobo Ukip.

Os serviços do primeiro-ministro haviam indicado que a polêmica emenda custaria 4 bilhões de libras (4,7 bilhões de euros), pesando sobre as aposentadorias e atrasando em dois anos a votação de uma lei sobre o casamento homossexual.

O projeto de lei prevê permitir que casais do mesmo sexo se casem civilmente e deixa também às diversas confissões a possibilidade de celebrar ou não uniões homossexuais religiosas, à exceção talvez da Igreja Anglicana, majoritária nos países britânicos e para a qual o casamento gay permanecerá proibido.

Mesmo causando fortes divisões no Partido Conservador, o projeto de lei recebe grande apoio da população. De acordo com uma pesquisa do YouGov divulgada nesta segunda-feira, 54% dos britânicos são favoráveis a ele.

O projeto de lei será submetido na terça à votação da Câmara dos Comuns antes de voltar para a Câmara dos Lordes (câmara alta do Parlamento), que pode votar emendas que levariam o projeto novamente para a câmara baixa.

Se o projeto for adotado definitivamente, o Reino Unido será o 15º país do mundo a legalizar o casamento entre homossexuais. Os casais homossexuais britânicos já possuem os mesmos direitos parentais dos casais heterossexuais. Eles podem adotar desde 2005 e recorrer à procriação assistida e a uma mãe de aluguel, contanto que esta não seja remunerada. Também podem registrar uma união civil desde 2005.

Os principais jornais do mundo reproduziram a decisão anunciada pelo Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nessa terça-feira, 14, que obrigou cartórios de todo o Brasil a aceitar o registro de casamento de homossexuais. Na manhã desta quarta-feira, a notícia era a mais compartilhada pelos internautas do "Le Monde", de Paris, à frente do texto sobre a decisão da atriz norte-americana Angelina Jolie de retirar os seios após saber que tinha 87% de chance de ter câncer. A manchete dizia: "Justiça exige o registro dos casamentos homossexuais."

O assunto repercutiu em outros países da Europa. O "The Telegraph", de Londres, lembrou que, "como o Brasil é o maior país católico do mundo, o casamento gay é uma questão decisiva". O texto ainda dizia que o Brasil foi o terceiro país da América Latina a dar "sinal verde para o casamento de pessoas do mesmo sexo", após Argentina e Uruguai. O texto publicado no site do espanhol "El País" afirma que, até então, nem todos os juízes aceitavam o casamento civil entre gays.

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Nos Estados Unidos, o tema apareceu em dois dos maiores jornais do país. O "New York Times" declarou que a decisão do CNJ "abre caminho para que casais gays do maior país da América Latina possam casar". Ao relatar a decisão, a notícia publicada no endereço eletrônico do "Washington Post" afirmou que "os esforços de aprovar uma lei no Congresso Nacional têm sido frustrados por legisladores evangélicos conservadores". O "Clarín", de Buenos Aires, afirmou que o CNJ "decidiu acelerar os passos para a concretização do casamento entre pessoas do mesmo sexo, já que falta uma lei, que ainda tramita no Congresso".

O coordenador da frente parlamentar evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), classificou como "absurda" a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de obrigar cartórios a celebrar casamentos entre pessoas do mesmo sexo. Campos pretende reunir a bancada ainda nesta semana para discutir as medidas que serão adotadas para tentar reverter a decisão. Entre as possibilidades está um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou um projeto de decreto legislativo para se tentar suspender a decisão via Congresso.

"A decisão do CNJ é um total absurdo. Não bastasse o Supremo ter se habituado em legislar, agora temos o CNJ. O Supremo legislou dentro de um ativismo que causa insegurança jurídica ao reconhecer a união civil (entre homossexuais) e agora o CNJ está claramente exorbitando seu papel", disse o coordenador da bancada evangélica.

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Campos pretende discutir com a bancada as medidas a serem tomadas. "Sabe-se que cabe recurso ao Supremo por meio de mandado de segurança, mas queremos analisar a medida para ver se podemos sustar, em tese, por decreto legislativo", disse o deputado. O decreto mencionado precisaria ser aprovado na Câmara e no Senado.

O coordenador da bancada afirma que decisões como essa do CNJ reforçam na Câmara o desejo de apreciar duas propostas de emendas à Carta Magna, já aprovadas pela comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que permitem ao Congresso rever decisões do Judiciário. Campos concorda que submeter as decisões ao Legislativo é "polêmico" e afirma que no debate pode se evoluir para uma proposta que regule mais as decisões dos tribunais evitando atuações consideradas como "legislativas".

O coordenador da Frente Parlamentar Evangélica, deputado João Campos (PSDB-GO), classificou nesta terça-feira como "absurda" a decisão do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) de obrigar cartórios a celebrar casamentos entre cidadãos do mesmo sexo. Campos pretende reunir a bancada ainda nessa semana para discutir as medidas que serão adotadas para tentar reverter a decisão. Entre as possibilidades, está um recurso ao Supremo Tribunal Federal (STF) ou um projeto de decreto legislativo para se tentar suspender a decisão via Congresso.

"A decisão do CNJ é um total absurdo. Não bastasse o Supremo ter se habituado em legislar, agora temos o CNJ. O Supremo legislou dentro de um ativismo que causa insegurança jurídica ao reconhecer a união civil (entre homossexuais) e agora o CNJ está claramente exorbitando seu papel", disse.

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Ele pretende discutir com a bancada as medidas a serem tomadas. "Sabe-se qual cabe recurso ao Supremo por meio de mandado de segurança, mas queremos analisar a medida para ver se podemos sustar, em tese, por decreto legislativo", disse. O decreto mencionado precisaria ser aprovado na Câmara e no Senado.

Campos afirmou que decisões como esta do CNJ reforçam na Câmara o desejo de apreciar duas propostas de emendas à Constituição, aprovadas pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), que permitem ao Legislativo rever decisões do Judiciário. O coordenador da Frente Parlamentar Evangélica concorda que submeter as decisões ao Parlamento é "polêmico" e afirma que no debate pode se evoluir para uma proposta que regule mais as resoluções dos tribunais, evitando atuações consideradas como "legislativas".

No meio de rumores de que a relação não estaria bem - por causa de ciúmes -, a cantora Daniela Mercury surpreendeu os fãs ao aceitar, nesta terça-feira, 14, o pedido de casamento feito por sua namorada, a jornalista Malu Verçosa, por meio de redes sociais. Daniela assumiu a relação com Malu no início de abril.

A jornalista aproveitou a aprovação, por parte do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), de uma resolução que obriga os cartórios do País a celebrar o casamento civil de pessoas do mesmo sexo - decisão que ainda pode ser contestada pelo Supremo Tribunal Federal - para fazer o pedido, publicamente, em sua página no Instagram.

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"Um dia tão importante como hoje para a história do país, com a decisão do CNJ, aproveito para declarar mais uma vez meu respeito, meu amor e minha admiração por você", escreveu Malu. "Obrigada por me amar tanto e por fazer a minha vida tão espetacular a cada despertar. O casamento civil é muito mais uma afirmação de liberdade e do respeito diante de uma sociedade tão machista e preconceituosa. @danielamercury, quer casar mais mil vezes comigo?"

Em sua página, Daniela publicou uma foto de Malu e aceitou publicamente o pedido. "Sim eu aceito, pois te amo como num filme", escreveu. "Te amo com a força de um rio, de um oceano. Apenas te amo, te amo, te amo!"

Um jovem de 23 anos foi torturado até a morte na Rússia em um aparente ataque homofóbico, indicaram neste domingo os investigadores, em meio às denúncias de associações de direitos humanos sobre um aumento da intolerância contra os homossexuais no país.

O corpo espancado e nu da vítima foi encontrado na sexta-feira no pátio de um prédio residencial na cidade de Volgogrado, no sul, indicou uma porta-voz dos investigadores regionais.

O jovem sofreu diversos ferimentos, incluindo nos órgãos genitais, e foi sodomizado com várias garrafas.

"Foi estuprado com garrafas de cerveja e estouraram seu crânio com uma pedra", indicou à AFP Natalia Kunitskaya, porta-voz do Comitê de Investigação de Volgogrado.

Ela confirmou que o ataque parece ser um crime de ódio, um reconhecimento pouco habitual por parte dos agentes de segurança sobre o sensível tema da homofobia no país.

Dois homens de 22 e 27 anos foram detidos em relação à agressão, indicou no sábado em um comunicado o Centro de Investigação, com sede em Moscou. Um dos suspeitos tem antecedentes criminais, acrescentou.

A vítima esteve bebendo com os dois homens, aparentemente celebrando o Dia da Vitória, comemorado na Rússia no dia 9 de maio.

O investigador regional Andrei Gapchenko indicou à rádio Eco de Moscou no sábado que os homens começaram a espancar a vítima depois que ele disse que era homossexual.

O comunicado do Comitê de Investigação limitou-se a afirmar que foi aberta uma investigação por assassinato, sem comentar os possíveis motivos.

A Rússia descriminalizou a homossexualidade em 1993 e a retirou oficialmente da lista de desordens psiquiátricas em 1999.

Mas a homofobia continua sendo comum e é socialmente aceita, e praticamente nenhuma figura pública admite ser homossexual.

Várias regiões russas provocaram a ira das associações de direitos humanos ao aprovar legislação local que proíbe a propaganda gay entre os menores, uma legislação que agora está sendo debatida no Parlamento federal.

O presidente Vladimir Putin negou em várias ocasiões estar violando os direitos dos homossexuais.

Mas advertiu recentemente que a Rússia poderia mudar os acordos de adoção russos com os países ocidentais que estão legalizando o casamento entre homossexuais, como a França.

A Polícia Civil investiga a morte de Eliwellton da Silva Lessa, de 22 anos, atropelado na segunda-feira, 29, em São Gonçalo (cidade na região metropolitana do Rio). Dois amigos que o acompanhavam disseram à 74ª Delegacia que o rapaz foi atingido propositalmente por um Van, que passou três vezes por cima do corpo. Homossexual, Lessa discutira momentos antes com o motorista, de acordo com os depoimentos.

Após o atropelamento, o motorista fugiu ao volante da Van. A vítima morreu no Hospital Geral Alberto Torres, em São Gonçalo.. Ele fraturou a coluna em três lugares, quebrou três costelas e a bacia. As testemunhas disseram que passavam pela Estrada Raul Veiga, quando Lessa foi xingado pelo motorista. O rapaz reagiu e houve luta corporal, segundo os depoimentos. Após a briiga, o carro se afastou. O ataque da Van ocorreu um quarteirão adiante quando os amigos estavam distraídos. A polícia tenta descobrir há quatro dias quem é o motorista da Van.

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O veterano pivô Jason Collins, que defendeu o Boston Celtics e o Washington Wizards na atual temporada da NBA, se tornou o primeiro atleta em atividade nas quatro maiores ligas esportivas dos Estados Unidos (basquete, hóquei, beisebol e futebol americano) a assumir ser homossexual. Em artigo publicado no site da revista Sports Illustrated, o jogador norte-americano de 34 anos revelou que é gay.

"Não tinha a intenção de ser o primeiro atleta assumidamente gay jogando numa equipe de um grande esporte norte-americano. Mas, uma vez que seja eu, fico feliz de iniciar esta discussão", escreveu Jason Collins. No texto, ele também disse que espera que sua iniciativa dê coragem para outros esportistas possam revelar publicamente que são homossexuais. E avisou que deseja continuar sua carreira na NBA.

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Ao longo de 12 temporadas na NBA, Jason Collins defendeu seis equipes diferentes (New Jersey Nets, Memphis Grizzlies, Minnesota Timberwolves, Atlanta Hawks, Boston Celtics e Washington Wizards), com médias de 3,6 pontos e 3,8 rebotes por jogo. Envolvido numa troca, ele chegou à equipe da capital em fevereiro, mas seu contrato terminou ao final da temporada regular e agora está com futuro indefinido.

A iniciativa histórica de Jason Collins recebeu apoio imediato dentro do país. Principal dirigente da NBA, David Stern elogiou o veterano pivô por quebrar uma barreira como essa no esporte de elite dos Estados Unidos - até então, apenas ex-atletas já tinham assumido publicamente o homossexualismo. "Estamos orgulhosos de que ele tenha ocupado essa posição de liderança nesse importante tema", afirmou o cartola.

Até mesmo Bill Clinton se manifestou para elogiar o veterano jogador, que foi colega de faculdade da sua filha Chelsea. "O anúncio de Jason é um momento importante para o esporte profissional e para a história da comunidade LGBT", disse o ex-presidente dos Estados Unidos. "Espero que todos, especialmente os colegas de Jason na NBA, a imprensa e seus fãs deem a ele o apoio e o respeito que ele merece."

Em entrevista a coluna do jornalista Bruno Astuto, na Revista Época, quando questionada sobre o grande público gay, Joelma afirmou: “Tenho muitos amigos gays, mas a Bíblia diz que o casamento gay não é correto, e sou contra”. E complementou dizendo que se tivesse um filho homossexual “lutaria até a morte”.

Além de ser contra o casamento gay, a cantora paraense comparou o homossexual a um drogado tentando se recuperar e que conhece muitas mães que sofrem por ter filhos gays. A estrela da banda Calypso se converteu a religião evangélica há quatro anos, quando sofreu uma estafa.

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O ano de 2013 vai ser bem movimentado para a cantora que grava um disco em espanhol, outro de música gospel, um DVD acústico e ainda terá um longa, intitulado Isso é Calypso - O Filme, com gravações previstas para maio. Joelma vai ser interpretada pela atriz Deborah Secco.

A Corregedoria de Justiça do Ceará (CGC), através de seu corregedor-geral e desembargador Francisco Sales Neto, determinou na ultima quinta-feira (7), que cartórios do estado deverão, a partir desta data, converter uniões civis homoafetivas em casamento. 

A decisão já está em vigor, segundo a publicação do provimento no Diário Oficial da Justiça (DOJ), e os casais homossexuais que quiserem se casar, primeiramente terão que firmar união estável, nos próprios cartórios de sua região, para que em sequência no mesmo local possam encaminhar o firmamento de seu casamento.

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Segundo o corregedor-geral, através do documento publicado que garante o casamento entre pessoas do mesmo sexo, o objetivo da escritura servirá para atestar a legitimidade do relacionamento.  “Comprovando seus direitos e disciplinando a convivência”, é o que consta na documentação da corregedoria.

Dois atendentes da casa noturna Lab Club, na Rua Augusta, no centro da capital paulista, são acusados de agredir um cliente com ofensas homofóbicas. A ocorrência, na madrugada de sábado (12), teria incluído socos e pontapés, levando a vítima, o maquiador Guilherme Nutti, de 28 anos, a ficar com ferimentos. O caso foi registrado no 4.º Distrito Policial (Consolação) como lesão corporal dolosa - ou seja, com intenção.

Segundo Nutti, os ataques começaram depois de uma reclamação sobre um copo de vodka recebido do bartender, que teria vindo com menos volume do que o da dose convencional.

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Frequentador do Lab Club, o maquiador diz que nunca havia sofrido nenhum tipo de preconceito no local. Também afirmou não conhecer os bartenders que o agrediram. Sobre o que pode ter motivado o funcionário a destratá-lo, Nutti suspeita de intolerância. "Era nítido que ele estava com ódio de atender o público gay", acredita

Em nota divulgada ontem, o estabelecimento informa ter prestado "imediatamente" os primeiros atendimentos à vítima. Depois, um dos sócios da casa noturna "que estava presente no local no momento do incidente levou" Nutti para o Hospital Beneficência Portuguesa, "prestando todo tipo de auxílio necessário". A administração do estabelecimento divulgou ainda que esta foi "a primeira vez que um incidente do tipo aconteceu no clube, que promove treinamentos periódico" a seus funcionários.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O juiz da 7ª Vara Cível de Aracaju, Aldo Albuquerque, manteve a decisão de não permitir que o polêmico livro "Lampião Mata Sete", que sustenta que o Rei do Cangaço, Virgulino Ferreira da Silva, era gay, seja lançado. No dia 25 de novembro do ano passado, Aldo expediu uma liminar suspendendo o lançamento, que iria ocorrer em uma livraria de Aracaju, em virtude de uma ação movida por Expedita Ferreira, filha do cangaceiro.

O autor do livro, o juiz aposentado Pedro de Morais, disse que vai recorrer da decisão junto ao Tribunal de Justiça de Sergipe (TJ-SE) e tem 15 dias para realizar o procedimento legal. Caso não tenha sucesso e o livro continue sendo censurado pela Justiça, ele disse que vai jogar os 1 mil exemplares que lhe restam no Rio Sergipe.

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Aldo Albuquerque, que não leu o livro, disse que se baseou na Constituição Federal para continuar impedindo o lançamento do livro. "A Constituição protege a inviolabilidade da individualidade das pessoas", explicou ele, ao frisar que escreveu 25 laudas onde defende o não lançamento do livro. Para Aldo, se o livro versasse apenas sobre os crimes cometidos por Lampião, esse seria um fato público, mas quando trata da sexualidade, o tema não tem o mesmo interesse.

"O Aldo é um preconceituoso", disparou o autor do livro Pedro de Morais. Sobre essa crítica e as que poderão surgir em virtude da decisão, Aldo Albuquerque explicou que "doutor Pedro é um homem muito inteligente, um grande juiz". E com relação às demais críticas que poderão advir, Aldo explicou que um magistrado tem que agir sem se preocupar com isso, preservando a Constituição Federal.

No dia 6 de novembro do ano passado, Pedro de Morais participou da Segunda Bienal do Livro, em Salvador, e vendeu o 1 mil exemplares, restando outros 1 mil para o lançamento em Aracaju, que não aconteceu. "A liminar proibindo o lançamento saiu no dia 25 de novembro", lembra Pedro.

Dias depois no município de Campo Formoso, a 400 quilômetros de Salvador, o livro voltou a fazer sucesso em uma exposição literária. Desta vez, os exemplares foram levados pelo especialista em Lampião Oleone Coelho Fontes, que, inclusive, faz a introdução do livro. Oleone continua indignado e disse, na época, que "seria uma felicidade para o Nordeste se Lampião fosse homossexual".

A polícia de Santo Ângelo (RS) investiga um caso de constrangimento e agressão a um estudante homossexual de 15 anos que optou por trocar de escola para tentar se livrar do preconceito dos colegas. O inquérito foi aberto na semana passada e deve ser concluído para remessa ao Ministério Público em um mês.

Como a família chegou a Santo Ângelo no início do ano, o adolescente transferiu-se para o Colégio Estadual Onofre Pires para seguir seus estudos do ensino médio. Mas logo nos primeiros dias do ano letivo, há três semanas, começou a ser vítima de bullying na sala de aula e na saída da escola. Na terça-feira passada, em meio a ofensas, foi derrubado ao chão e agredido com socos e pontapés por um colega.

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Socorrido por pessoas que passavam na rua, o jovem registrou ocorrência em uma delegacia e enviou uma mensagem de desabafo à Associação Brasileira de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (AGBLT), relatando a situação. "Eu venho sendo agredido desde que me assumi gay e tenho medo que aconteça alguma coisa comigo", escreveu.

Para o presidente da AGBLT, Toni Reis, o ato de pedir auxílio foi comovente e é recorrente no Brasil. Por isso ele entende que casos semelhantes devem ser denunciados para não se repetirem. A família decidiu matricular o adolescente em outra escola. O agressor foi suspenso do colégio onde os dois estudavam.

O Papa Bento 16 condenou o que seriam poderosas correntes políticas e culturais que tentam legalizar o casamento de pessoas do mesmo sexo nos Estados Unidos. As declarações foram feitas em um discurso para bispos de vários estados do centro-oeste americano.

A condenação foi pronunciada pouco depois de o Estado de Maryland, no leste dos Estados Unidos, tornar-se o oitavo país a legalizar a união entre gays. Em janeiro, Bento 16 disse que o casamento de pessoas do mesmo sexo é uma "ameaça à humanidade".

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Um cubano é o primeiro homossexual estrangeiro a obter visto de residência permanente no Brasil com base na lei da união homoafetiva. Ele tem relação estável com um brasileiro, residente em Araçatuba (SP), e há anos aguardava a chance de regularizar sua situação no País. A decisão, aprovada pelo Departamento de Estrangeiros do Ministério da Justiça, foi publicada hoje no Diário Oficial da União e abre caminho para dezenas de outros casos em tramitação.

Desde 2003, a Justiça de primeira instância tem concedido visto de permanência a estrangeiros que comprovam relacionamento estável com brasileiros. Mas o processo de obtenção do documento pela via administrativa, no Ministério da Justiça, era excessivamente burocrático, com exigências quase intransponíveis, por falta de regulamentação e jurisprudência nos tribunais superiores. Só em 2008, a resolução normativa 77, do Conselho Nacional de Imigração, estabeleceu regras para concessão do benefício.

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Mesmo assim, o pretendente era obrigado a se submeter a vistoria da Polícia Federal, que precisava atestar a veracidade do relacionamento. O Artigo 3º da resolução obriga, por exemplo, que o pretendente prove estar junto há mais de um ano e anexe ao processo seguro de vida, conta conjunta, atestado de bons antecedentes e legalização do consulado brasileiro no país de origem, entre outras exigências. Agora, basta que o candidato tenha em mãos a certidão de união estável, que pode ser registrada em qualquer cartório do País.

O Ministério da Justiça informou, pela assessoria, que o processo de obtenção do visto de permanência, nestes casos, ficou facilitado só este ano, com decisões históricas tomadas pelo Supremo Tribunal Federal (STF), em maio, e o Superior Tribunal de Justiça (STJ), em outubro, reconhecendo os direitos civis de casais homossexuais. Desde então, casais gays passaram a ter os mesmos direitos civis dos heterossexuais, inclusive o de visto de residência.

Antes das decisões do STF e STJ, o casal precisava ter seu casamento formalizado no país do cônjuge estrangeiro e submetido a um processo de reconhecimento no Brasil, com direito a tradução juramentada, para obter o visto. Agora, basta que o estrangeiro entre no Brasil com visto de turista, case-se com o parceiro em qualquer cartório, onde pode ser obtido o documento de união estável. A seguir, ele entra na Polícia Federal com pedido de mudança de visto de turista para o permanente.

Um jovem de 18 anos foi agredido com socos e chutes na noite de ontem, na Praça da Liberdade, na Região Centro-Sul de Belo Horizonte (MG). Segundo a Polícia Militar (PM), um dos suspeitos disse ter espancado o rapaz por ele ser homossexual.

A vítima estava sentada em um banco da praça quando um adolescente de 17 anos e um homem de 23 passaram e o ofenderam verbalmente. Em seguida, eles voltaram e agrediram a vítima. Os agressores também usaram um canivete e causaram um corte no ombro do rapaz.

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O adolescente envolvido na agressão foi apreendido e o homem de 23 anos foi preso por lesão corporal. A vítima foi encaminhada para um hospital particular.

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