Tópicos | Impostos

A plataforma de jogos para computador da Valve, Steam, aplicou uma restrição para reduzir a prática de trocas de regiões, que possibilitam ao jogador comprar games mais baratos em outros países. De acordo com as novas políticas do aplicativo, a mudança de região poderá ser feita apenas uma vez a cada três meses.

A prática ocorre quando usuários se utilizam de alguma Rede Privada Virtual (VPN) ou outros recursos que alteram seus endereços de Protocolo de Internet (IP) para outros países. Desta maneira, é possível comprar games e driblar alguns impostos brasileiros.

##RECOMENDA##

Com a nova regra, os jogadores não terão a liberdade de transitar entre as lojas virtuais de países como era antes. Essas medidas são tomadas porque a compra de games em outras regiões não beneficia a indústria de games local e pode ser tão prejudicial quanto a pirataria.

Em 2020, a Valve já trabalhava para dificultar essa prática, uma vez que ela estabeleceu a regra que obrigava o jogador a realizar pelo menos uma compra, antes de trocar a região da Steam. A perspectiva é que, cada vez mais, novas medidas apareçam para dificultar a compra de jogos em outros países.

Os brasileiros já pagaram R$ 1 trilhão em tributos arrecadados desde o 1º dia do ano de 2021 pelos governos federal, estaduais e municipais, de acordo com o que registra o Impostômetro da Associação Comercial de São Paulo (ACSP). Essa marca foi atingida às 7h53 de hoje (19). Entraram na conta impostos, taxas e contribuições, incluindo as multas, juros e a correção monetária.

Segundo as informações da ACSP, no ano passado esse valor foi superado no dia 27 de junho e em 2019, em 24 de maio. “O índice, portanto, aponta que os contribuintes brasileiros devem pagar mais dinheiro para os cofres públicos neste ano do que pagaram em 2020 e, até mesmo, em 2019, época sem pandemia”.

##RECOMENDA##

De acordo com a análise da ACSP, o aumento da inflação no período, comparada com as elevações de preços de produtos registradas anteriormente, a desvalorização do real frente ao dólar e o crescimento da economia em alguns setores como os relacionados ao aumento das importações, à indústria, à saúde, aos grandes varejistas e ao comércio considerado não essencial foram os fatores que contribuíram para essa marca. Também determinaram esse valor o aumento das compras online e pedidos de delivery.

Segundo o economista-chefe da Associação Comercial de São Paulo, Marcel Solimeo, várias prestações de serviços e o comércio estão sendo muito afetados na pandemia, mas atividades que geram muitos impostos também cresceram bastante. “Alguns exemplos são as exportações, que estão em alta, e o montante das vendas em supermercados que, além de estar muito elevado, ainda proporciona maior arrecadação por conta dos preços dos produtos que vêm subindo”.

Conforme dados do Instituto Brasileiro de Planejamento e Tributação, de 2016 a 2019, os brasileiros tiveram de trabalhar 153 dias para pagar impostos. No ano passado, foram 151.

O Impostômetro foi implantado em 2005 pela ACSP para conscientizar os brasileiros sobre a alta carga tributária e incentivá-los a cobrar os governos por serviços públicos de mais qualidade. Está localizado na sede da entidade, na região central da capital paulista. 

[@#galeria#@]

O governo federal provocou, novamente, a polêmica sobre a taxação de livros. No início do mês de abril, a Receita Federal publicou um documento com a defesa da incidência de impostos sobre os livros, na nova reforma tributária, sob alegação de que esses produtos não são consumidos pelos cidadãos mais pobres do Brasil.

##RECOMENDA##

A equipe da área econômica, comandada pelo ministro Paulo Guedes, propôs substituir PIS e Cofins pela Contribuição sobre Bens e Serviços (CBS). Caso o projeto de lei seja aprovado, a venda de livro passará a ser tributada com alíquota de 12%, perdendo benefícios fiscais.

Segundo a Receita, a desoneração conquistada pelo setor de produção e comercialização de livros não gerou redução no preço e aumento do consumo nos últimos 17 anos. Os técnicos também apontam que o baixo índice de leitura entre as famílias de baixa renda não justifica a isenção.

Na rede social Twitter, a deputada federal pelo Pará Vivi Reis (PSOL) disse que “livro não é coisa de rico” e lançou uma campanha - com a hashtag #NãoÀTaxaçãoDosLivros - para incentivar a leitura e repudiar a medida proposta. A Câmara Brasileira do Livro (CBL) também lançou uma campanha contra o imposto.

A contadora Monique Melo acredita que a taxação dos livros pode ser prejudicial às pequenas e médias livrarias. “Acredito que seja um grande retrocesso. Além de ferir totalmente a Constituição, que prevê isenção de impostos neste setor, é importante que em um país desigual como o Brasil haja incentivo intenso à educação, informação e cultura. Negar informação de qualidade às pessoas é incabível”, afirmou.

Monique também acredita que o hábito da leitura pode influenciar muito na vida de uma pessoa. “É através da leitura que enxergamos nossos maiores medos, dificuldades, amor e resiliência relatados por alguém que sentiu a mesma coisa. Mas não somente isso, encontramos também respostas para nossas maiores dúvidas e aprendemos sobre absolutamente qualquer coisa que quisermos”, acrescentou Monique.

Melina Rossy, estudante de Medicina, diz que a proposta é retrógrada e que é necessário avaliar a questão cultural do país. “O governo tem que ter mais visão sobre a importância da leitura, desde o fluxo educacional, que vai refletir em um fluxo profissional e que vai refletir na economia, consequentemente. Tem que ter essa visão macro da coisa e não achar que começar a taxar os livros vai ser bom para a economia. Na verdade não é só uma questão econômica, é uma questão de uma estrutura social”, comentou.

A estudante frisa a importância da leitura. “A leitura move vidas, ela dá uma guinada e nisso a gente pode perceber o quanto ela é importante para chegarmos em lugares muito melhores. É uma grande necessidade e se a gente tiver uma maior inacessibilidade sobre isso, vai ficar mais complicado”, disse. “As pessoas precisam de apoio social do governo financeiramente, precisam ter oportunidade de escolherem seus caminhos, de escolherem que podem ser profissionais. Então, a leitura é muito isso. A leitura é fantástica e pode fazer coisas inimagináveis, as palavras realmente têm poder,” continuou a estudante.

A taxação de livros em 12%, defendida pelo Ministério da Economia, pode acabar prejudicando o próprio governo. O mais diretamente afetado será o Ministério da Educação (MEC), que é o maior consumidor do mercado editorial do país.

Em audiência pública realizada no dia 26 de abril, Nadja Rodrigues, coordenadora-geral dos Programas do Livro do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), disse que o governo também vai pagar essa conta. “São comprados 150 milhões de livros. Está se atendendo uma população equivalente à de muitos países da Europa, por exemplo. Isso precisa ser visto porque o governo também vai pagar essa conta, porque é o maior consumidor do mercado editorial brasileiro. São R$ 2 bilhões. Com certeza isso vai reverter em mais custos no investimento total de material didático no país”, apontou.

A deputada federal pelo Rio Grande do Sul Fernanda Melchionna (PSOL), coautora do pedido para realização da audiência pública, disse que os ricos devem ser taxados, mas sobre a renda e não sobre o consumo. “Famílias com renda inferior a dez salários mínimos respondem por 50% do consumo de livros não didáticos e cerca de 70% dos didáticos”, disse. “É evidente que devemos ampliar o acesso, e não restringi-lo, como o governo ameaça fazer”, complementou.

Por Ana Vitória da Gama e Isadora Simas.

 

 

 

 

 

 

 

O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), anunciou nesta quarta-feira, 17, que, após "amplo debate com setores produtivos", o Estado irá isentar o leite pasteurizado da cobrança de impostos estaduais, bem como reduzir a cobrança de Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) sobre as carnes bovina, suína e de aves.

Segundo o governador, a alíquota sobre a carne será reduzida de 13,3% para 7% nos estabelecimentos inscritos no Simples Nacional, o que deve atingir pequenos açougues e mercearias de bairro, citou.

##RECOMENDA##

O governador anunciou também outras medidas voltadas para o comércio no Estado, como o reforço em R$ 100 milhões das linhas de crédito: R$ 50 milhões pelo banco Desenvolve SP, voltado para bares e restaurantes, e R$ 50 milhões pelo Banco do Povo para setor de comércio e eventos.

Em outro decreto, o governo estende até 30 de abril a suspensão do corte de fornecimento de água e gás para comércio.

Contribuintes de pelo menos três estados e cinco municípios podem começar a pagar impostos via Pix. Com auxílio de uma tecnologia desenvolvida pelo Banco do Brasil (BB), os governos locais começam a cobrar tributos por meio do sistema instantâneo de pagamentos desenvolvido pelo Banco Central.

Segundo o Banco do Brasil, os governos do Acre, do Piauí e de São Paulo iniciaram a integração à nova tecnologia, que permite gerar um código QR (versão avançada do código de barras) que pode ser fotografado com a câmera do celular para pagar impostos por meio do Pix. Os municípios de Eusébio (CE), Linhares (ES), São José dos Campos (SP), Uberlância (MG) e Vila Velha (ES) também estão aderindo a solução.

##RECOMENDA##

Desde dezembro, as empresas que declaram débitos e créditos tributários podem quitar as contas com a Receita Federal pelo Pix. Os empregadores domésticos também podem pagar as guias do eSocial por meio do novo sistema.

No estado de São Paulo, o convênio entre o Banco do Brasil e a Secretaria Estadual de Fazenda permitirá o recolhimento via Pix de valores por meio do Documento de Arrecadação de Receitas Estaduais (Dare) e o pagamento do Imposto sobre a Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). Multas e custas judiciais também poderão ser pagas pelo novo sistema.

A primeira cidade a arrecadar tributos pelo Pix foi Eusébio (CE), na região metropolitana de Fortaleza. Os contribuintes podem quitar o boleto do Imposto sobre a Propriedade Predial e Territorial Urbano (IPTU) de 2021 por meio da nova modalidade.

Para pagar os impostos, o contribuinte deve abrir o aplicativo de qualquer banco ou instituição financeira participante do Pix e apontar a câmera do celular para o Código QR. A transação é concluída em até 15 segundos.

Bancos diferentes

Em funcionamento desde novembro, o Pix permite pagamentos e transferências por pessoas ou empresas 24 horas por dia, sete dias por semana. As operações são instantâneas e podem ser feitas entre bancos diferentes.

Os clientes do Banco do Brasil podem usar o Whatsapp para cadastrarem chaves Pix e fazerem pagamentos e recebimentos pelo sistema. No caso dos pagamentos, basta o correntista enviar a foto do código QR ao aplicativo de mensagens. O assistente virtual do BB lê a imagem e completa a transação.

A tecnologia desenvolvida pelo Banco do Brasil também está sendo usada pelo grupo Energisa, que atende a consumidores de 11 estados. As distribuidoras estão incluindo gradualmente o código QR nas contas de luz. Em três meses, a novidade deve chegar a todos os 8 milhões de clientes do grupo.

O Barcelona cobra do atacante Neymar, atualmente no Paris Saint-Germain, devolução de 10,2 milhões de euros (equivalente a R$ 65 milhões). O clube catalão decidiu exigir o dinheiro do jogador brasileiro depois de passar por uma inspeção feita pelo Ministério da Fazenda da Espanha. No estudo, chegou-se à conclusão de que o Barcelona pagou a Neymar uma carga de impostos maior do que o necessário.

O clube acionou o jogador por meio de um processo conhecido como "pagamento indevido". O Barcelona alega que durante o período da passagem do atacante pela equipe, entre 2013 e 2017, houve um erro no cálculo do acerto de impostos ao atleta. Se a situação não for regularizada, a Agência Tributária da Espanha vai tratar o repasse desse dinheiro como doação para Neymar. E deixar que o clube se entenda com os advogados do jogador.

##RECOMENDA##

Cinco meses após a Justiça espanhola ter condenado Neymar a pagar 6,7 milhões de euros (R$ 42,8 milhões) ao Barcelona ao perder o processo em que cobrava para receber todo o valor de luvas prometido na renovação entre as partes, o clube reclama agora os 10,2 milhões de euros do brasileiro com o entendimento legal acima descrito.

Após uma passagem vitoriosa pela Catalunha, Neymar quase retornou ao Barcelona em 2019. No entanto, o Paris Saint-Germain não liberou a sua saída. Ele tinha contrato. Mesmo que essa cobrança não represente um grande problema jurídico, Neymar tem outras pendências na Espanha. Ele é, como pessoa física, a que mais deve à Fazenda do país. O valor aproximado é de R$ 220 milhões.

Nesta semana, Neymar está no Brasil, onde integra a seleção brasileira para a disputa dos próximos compromissos válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2022. Machucado, ele não enfrenta a Venezuela, nesta sexta-feira, para retornar na terça diante do Uruguai, em Montevidéu. Sua assessoria de imprensa e seus advogados ainda não responderam sobre o caso.

Em nova crítica ao seu rival político, o governador de São Paulo, João Doria (PSDB), o presidente Jair Bolsonaro afirmou que o Estado "mais importante da economia no Brasil" dá um "péssimo exemplo" com o aumento de impostos, enquanto o governo federal evitou o aumento de tributos. Doria rebateu em seguida e chamou o presidente de "desinformado". "São Paulo não fez e não fará nenhum aumento de imposto", disse o governador.

"São Paulo aumentou barbaramente (imposto sobre) produto da cesta básica, lamentavelmente. Uma barbaridade. Nós sim, fizemos o que tínhamos que fazer, não aumentamos impostos, muito pelo contrário. Agora, um Estado ou outro, que é o mais importante da economia no Brasil, dá esse péssimo exemplo aumentando impostos", disse Bolsonaro a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada, nesta terça-feira (27), antes da cerimônia de hasteamento da Bandeira Nacional.

##RECOMENDA##

Doria reagiu e afirmou que Bolsonaro está mais preocupado em atacar do que governar. "Fizemos sim a reforma administrativa que ele, Bolsonaro, deixou de fazer no plano federal. Se ficasse mais preocupado em governar e menos em atacar adversários, poderia fazer algo de útil para o País. Governe para o Brasil, Bolsonaro, e não para seus interesses políticos e ideológicos!", afirmou o tucano.

O governo de São Paulo informou que o pacote de ajustes fiscais aprovado pela Assembleia Legislativa não causará impacto na cesta básica. Segundo o governo paulista, a lei sancionada "prevê ajustes fiscais e modernização e enxugamento da máquina pública" com a "redução linear de 20% dos benefícios fiscais relacionados ao ICMS" para cobrir rombo de R$ 10,4 bilhões.

Entretanto, afirma o governo estadual, por decisão de Doria, "não haverá alteração na alíquota do imposto para os produtos que fazem parte das cestas básicas de alimentos e de remédios". O pacote de medidas inclui a extinção de estatais e fundações com o objetivo de poupar despesas no Orçamento do próximo ano e compensar perdas causa pela pandemia da Covid-19.

'Guerra' da vacina

Na semana passada, o motivo de atrito entre o presidente e Doria foi a vacina contra a Covid-19. Na última quarta-feira (21), um dia depois do anúncio de que o governo federal compraria a vacina produzida pela farmacêutica chinesa Sinovac, em parceria com o Instituto Butantan, em São Paulo, Bolsonaro desautorizou o ministro da Saúde, Eduardo Pazuello.

Sob pressão de seus seguidores nas redes sociais, o presidente disse que "a vacina chinesa do Doria" não seria comprada. "Deixe a eleição de 2022 para outro momento, presidente", provocou o governador. "Não vamos misturar ciência com política, saúde com ideologia".

Dino também é alvo

Na conversa com apoiadores nesta terça-feira, Bolsonaro também voltou a criticar outro governador, Flávio Dino (PCdoB), do Maranhão. Sem citar o nome de Dino, o presidente afirmou para apoiadores que é preciso "tirar o PCdoB" do Estado. "Tem que tirar o PCdoB de lá, cara, pelo amor de Deus. Só aqui no Brasil mesmo, comunista falando que é democrático", disse. Bolsonaro fez perguntas para as pessoas sobre o andamento das eleições municipais em cada Estado: "Eu tô fazendo pesquisa aqui".

Na semana passada, Bolsonaro anunciou ter cancelado uma viagem ao município de Balsas, no Maranhão, depois de Dino, segundo o mandatário, recusar o efetivo da Polícia Militar para reforçar a segurança presidencial. Pelo Twitter, o governador negou ter feito qualquer restrição sobre o uso da Polícia Militar. Dino anunciou ainda ter entrado com ação judicial no Supremo Tribunal Federal (STF) contra o presidente por "mentir" sobre o assunto.

O presidente Jair Bolsonaro (Sem partido) anunciou, nessa quinta-feira (8), que reduzirá os impostos sobre videogames - os jogos eletrônicos -, desta vez para 30%. Desde o ano passado, Bolsonaro comenta o seu interesse em assinar um decreto de diminuição significativa desses impostos, e diz estar a par das reclamações do público consumidor, em especial, crianças e adolescentes.

O anúncio aconteceu durante live habitual no YouTube, direto da Ilha de Marajó (PA), onde o presidente cumpre agenda política. “A garotada ano passado resolveu reclamar do preço dos jogos eletrônicos, chips e etc. E tinha um degrau de imposto. Nós conseguimos passar o maior degrau de 50% para 40% e agora a molecada voltou a chiar novamente, com razão”, disse Bolsonaro.

##RECOMENDA##

Em agosto de 2019, o Diário Oficial da União publicou um decreto presidencial que reduziu as alíquotas de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) incidentes sobre videogames, acessórios dos consoles e suas partes. As alíquotas, antes variando de 20% a 50%, foram reduzidas para a faixa entre 16% e 40%. O decreto alterou as alíquotas da Tabela de Incidência do Imposto sobre Produtos Industrializados (TIPI), aprovada pelo Decreto nº 8.950, de 29 de dezembro de 2016.

Sobre a nova redução, Bolsonaro diz já estar alinhado com o Ministério da Economia e com a Receita Federal. “Já conversei com o Paulo Guedes (ministro da Economia) e ele deu o sinal verde. Já conversei com o (José Barroso) Tostes, da Receita Federal. Então no ano passado passamos de 50% para 40%. Agora vamos passar de 40% para 30%. E você pode estar reclamando, que é muito. Eu sei que é muito, mas vai com calma, 'pô', não dá para tirar tudo de uma vez. Se Deus quiser, semana que vem poderemos ter uma boa notícia sobre impostos de jogos eletrônicos”, acrescentou.

A redução de IPI (Imposto sobre Produtos Industrializados) de videogames foi alvo de uma sugestão do deputado federal Kim Kataguiri (DEM-SP), feita na Câmara dos Deputados em setembro. O parlamentar defende que a quantidade de impostos sobre o produto no Brasil afasta grandes investidores e oportunidades de emprego. Kim, que apresentou uma proposta menor para as alíquotas, mas que, segundo ele, não prejudicaria as contas públicas, voltou a criticar a medida de Bolsonaro no Twitter.

“Trinta por cento não basta, presidente, ainda é o dobro do imposto sobre celulares e o TRIPLO do imposto sobre baralho. A política de sobretaxa nos consoles não se justifica, pelo contrário, só tem afastado empresas que geravam milhares de empregos no país, como Sony e Nintendo”, disse.

[@#video#@]

O candidato democrata à Casa Branca, Joe Biden, divulgou nesta terça-feira (29) suas declarações de imposto, horas antes do debate com o presidente republicano Donald Trump, que enfrenta críticas por não pagar quase nenhum imposto federal.

O ex-vice-presidente e sua esposa Jill Biden pagaram 299.346 dólares em impostos federais no ano passado, de acordo com formulários protocolados na Receita Federal e divulgados pela campanha de Biden.

A quantia contrasta fortemente com Trump, que afirma ser um empresário bilionário, mas pagou apenas US$ 750 em imposto de renda federal em 2016, de acordo com uma reportagem inédita do jornal The New York Times.

"O povo americano merece transparência de seus líderes e, por isso, hoje divulguei minhas declarações fiscais dos últimos 22 anos", disse Biden no Twitter.

O candidato democrata - que tem vantagem nas pesquisas - publicou 40 páginas sobre seus impostos no estado de Delaware e Virginia.

Em julho de 2019, Biden já havia divulgado suas declarações fiscais de 2016, 2017 e 2018 durante as eleições primárias em que se impôs como candidato.

Um juiz federal de Nova York disse, nesta quinta-feira (20), que Donald Trump deve entregar oito anos de declarações de impostos ao promotor de Manhattan, Cyrus Vance, um novo revés para o presidente americano que tenta manter suas finanças em segredo.

Em uma decisão de 103 páginas, o juiz do distrito sul de Nova York, Víctor Marrero, considerou justificado o pedido do promotor Vance, um democrata que reivindica há um ano do escritório de contabilidade de Trump, Mazars, as declarações de renda do presidente de 2011 a 2018.

Em julho, a Suprema Corte dos Estados Unidos já havia rejeitado o pedido de imunidade de Trump em uma investigação criminal sobre suas declarações de impostos e determinou que elas deveriam ser entregues ao promotor.

No entanto, apesar dessa decisão, Trump levou o caso de volta a um tribunal do distrito de Nova York, levantando outras objeções: que a alegação de Vance era de "má fé" e "ampla demais".

A decisão do juiz Marrero contrária ao presidente pode, entretanto, ser apelada por Trump.

"Provavelmente terminaremos mais uma vez na Suprema Corte. Mas essa é simplesmente uma continuação da caça às bruxas mais horrível da história de nosso país", disse Trump no Salão Oval nesta quinta-feira.

Durante sua campanha eleitoral, Trump prometeu divulgar suas declarações de impostos, mas nunca o fez. É o primeiro presidente desde Richard Nixon que se recusa a divulgar essas declarações.

Como a investigação de Vance decorre de uma decisão adotada por um grande júri cujas deliberações são secretas, ninguém sabe exatamente o que o promotor está buscando nesses documentos fiscais que pede ao Mazars.

Inicialmente, acreditava-se que a investigação visava um pagamento feito à atriz pornográfica Stormy Daniels para comprar seu silêncio por uma suposta relação com Trump, em violação à lei de financiamento eleitoral dos Estados Unidos.

Mas a Promotoria deu a entender recentemente que a investigação poderia ser mais ampla e estender-se a "possíveis comportamentos criminosos dentro da Organização Trump", empresa que reagrupa os negócios do ex-magnata imobiliário e que não está listada na bolsa de valores.

Seja qual for o resultado da batalha judicial, ninguém espera que as declarações de impostos de Trump sejam divulgadas antes das eleições presidenciais de 3 de novembro.

Depois de o ministro da Economia, Paulo Guedes, enviar ao Congresso Nacional projeto de lei que unifica o PIS e a Cofins, dois tributos federais, na Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS), representantes dos Estados afirmaram apoiar uma proposta abrangente, que inclua todos os tributos sobre consumo. No passado, os governadores levantaram resistências que foram decisivas para enterrar propostas de simplificação do ICMS, que é o principal tributo estadual e acaba servindo de instrumento de disputas e guerra fiscal entre os Estados.

Já os prefeitos querem manter a autonomia sobre o ISS, ou ampliar sua fatia nas receitas para compensar a unificação.

##RECOMENDA##

Uma comissão mista formada por deputados e senadores já analisa duas Propostas de Emenda à Constituição (PEC) de reforma tributária. Embora tenham diferenças, ambas têm em comum a inclusão tanto do ICMS quanto do ISS na proposta de unificação dos tributos em um Imposto sobre Bens e Serviços (IBS).

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), destacou na quarta-feira o ineditismo do apoio majoritário dos governadores à inclusão do ICMS na reforma e indicou que é preciso aproveitar esse cenário favorável.

"A nossa visão é de que todos os impostos sobre consumo devem ser discutidos ao mesmo tempo. Ainda que a transição de cada um deles possa vir por etapas. Queremos amarrar em uma discussão apenas. Fatiar a aprovação dessas leis pode complicar a solução global. O ideal é haver um conjunto legislativo para a tributação do consumo", diz o presidente do Conselho de Secretários Estaduais de Fazenda (Comsefaz), Rafael Fonteles, secretário do Piauí.

Os prefeitos, porém, mantêm apoio no sentido contrário e querem manter o ISS distante do alcance das PECs. "A nossa posição é a favor de manter os impostos municipais fora da reforma, principalmente o ISS. A gente acha que nosso imposto já é simplificado", afirmou o presidente da Frente Nacional dos Prefeitos (FNP), Jonas Donizette, que comanda a cidade de Campinas (SP). A FNP representa os municípios com mais de 80 mil habitantes.

Por trás da resistência dos municípios em embarcar na reforma está o temor de que as prefeituras deixem de usufruir do potencial futuro do imposto, que incide sobre serviços, uma atividade que tem crescido e deve permanecer em expansão, explica o secretário executivo da FNP, Gilberto Perre.

"As propostas (de unificação) querem tirar uma fotografia de agora. Qualquer compensação não seria suficiente para fazer frente aos ganhos futuros esperados. A própria pandemia acelerou economia de serviços", afirma Perre. "É o imposto mais promissor, é o que mais cresce, porque setor de serviços é o que mais cresce."

Os municípios reconhecem que há custos para as empresas lidar com mais de 5,5 mil legislações distintas (cada um tem suas próprias regras para a cobrança do imposto), mas propõem como alternativa a aprovação de uma lei complementar que unifique alíquotas, datas de vencimento e obrigações acessórias para o recolhimento do ISS.

A Confederação Nacional dos Municípios (CMN), que representa as prefeituras menores, não é contrária à inclusão do ISS na reforma, desde que haja uma compensação. "Nós temos participação de 23% no bolo atual de tributos. Temos que aumentar isso porque o ISS é o mais promissor. Se o ISS ficar nesse imposto unificado, temos que ter uma fatia maior", afirma o presidente da entidade, Glademir Aroldi.

Após diversos analistas alertarem que a alíquota de 12% proposta pela equipe econômica para a Contribuição Social sobre Operações com Bens e Serviços (CBS) - que funde PIS e Cofins - pode culminar em uma cobrança de até 35% no IVA que já tiver acoplados ICMS e ISS, Fonteles avalia ser cedo para cravar o tamanho da alíquota global. "Existem várias maneiras para calibrar uma cobrança menor. É possível chegarmos a uma solução com IVA abaixo de 30%", disse. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ricardo Nunes, fundador e ex-principal acionista da rede varejista Ricardo Eletro, foi preso na manhã desta quarta-feira (8), em São Paulo, em uma operação de combate à sonegação fiscal e lavagem de dinheiro, em Minas Gerais. A investigação é resultado de uma parceria entre o Ministério Público de Minas Gerais, a Receita Estadual e a Polícia Civil.

Na operação, também foram presos a filha de Ricardo, Laura Nunes, e o irmão dele, Rodrigo Nunes, na região metropolitana de Belo Horizonte. Ainda há um mandado de prisão para o superintendente da rede varejista, Daniel Magalhães, em Santo André, São Paulo.

##RECOMENDA##

De acordo com as investigações, cerca de R$ 400 milhões em impostos foram sonegados, durante mais de cinco anos. A operação foi denominada de “Direto com o dono”, e cumpre ainda nesta manhã mais 14 mandados de busca e apreensão.

Segundo informações do MPMG, a Ricardo Eletro embutia nos produtos o preço correspondente aos impostos, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviço (ICMS), mas não repassava os valores.

A investigação ganhou força no ano passado, após a aprovação do Superior Tribunal Federal (STF) definir como crime a apropriação do ICMS. Segundo o MPMG, o crescimento de patrimônio do empresário justamente no período de sonegação, ao qual é referida a investigação, se configura também como lavagem de dinheiro.

Em determinação da Justiça, os bens e imóveis de Ricardo Nunes, avaliados em R$ 60 milhões, foram sequestrados, a fim de ressarcir o Estado pelo dano causado durante os últimos cinco anos. O patrimônio registrado em nome da mãe, das filhas e do irmão do empresário também tiveram crescimento acelerado no mesmo período.

A Ricardo Eletro soma uma dívida de cerca de R$ 3 milhões e está em recuperação judicial. A rede já fechou várias unidades em todo o país.

O Programa de Parcelamento Incentivado (PPI) foi prorrogado até o dia 21 de julho no Recife. Sendo assim, as pessoas que possuem débitos tributários com a cidade do Recife, gerados até o dia 31 de dezembro de 2019, poderão renegociar com descontos nos juros de mora e multa, conforme quantidade de parcelas.

O  desconto  para pagamento em parcela única é de  90% nos juros de mora e na multa. Para pagamento em duas  a 12 parcelas, a redução é  70%; para pagamento em 13 a 24 parcelas, a redução é de  50%;  para pagamento em 25 a 36 parcelas  o desconto é 30%; para pagamento em 37 a 48 parcelas a redução é de 10% nos juros de mora   e multa. Existe ainda a opção de 49 a 96 parcelas porém, o valor da dívida não sofrerá qualquer tipo de redução.

##RECOMENDA##

Não podem ser renegociados no PPI  os débitos relativos ao ISS retidos na fonte e não recolhidos,  e  também os débitos relativos ao ISS que tenham sido objeto de denúncia-crime perante o Poder Judiciário. Todo o processo de renegociação pode ser feito no Portal de Finanças.

*Com informações da assessoria

Em decorrência dos impactos causados pela pandemia do novo Coronavírus (Covid-19), as entidades participantes do Fórum das Entidades Empresariais de Pernambuco, representantes de diversos segmentos do setor produtivo, solicitaram apoio municipal, estadual e federal, a fim de mitigar os prejuízos acumulados pela economia local, principalmente pelas micro e pequenas empresas do estado.

Com a diminuição do fluxo de caixa, ocasionada pela queda drástica nas vendas, os setores temem as consequências mais graves de uma crise dessa proporção, que é a redução na produção, comercialização e prestação de serviços, demissões de trabalhadores e até mesmo o encerramento das atividades.

##RECOMENDA##

“Os pequenos negócios são essenciais para a economia. Nesse momento de crise, é preciso criar medidas protetivas e priorizar esse setor tão presente na nossa sociedade”, explica o presidente do Sistema Fecomércio-PE, Bernardo Peixoto. Segundo dados do Sebrae, existem 6,4 milhões de estabelecimentos no País e, desse total, 99% são micro e pequenas empresas (MPEs), que representam 60% dos empregos.

Entre as propostas estão a suspensão de obrigações acessórias municipais, estaduais e federais; prorrogação de pagamento de taxas e prazo de recolhimento de tributos, como o ICMS, ISS, PIS, COFINS, IPI, IRPJ, Simples Nacional, entre outros; ampliação de linha de créditos e criação de amplo programa de sustentação de renda para as camadas socialmente mais vulneráveis.

O Fórum das Entidades Empresariais de Pernambuco tem a participação da Fiepe, Fecomércio-PE, FCDL-PE, Faepe, Associação Comercial de Pernambuco (ACP), Associação Pernambucana de Atacadista e Distribuidores (ASPA), Associação Pernambucana de Supermercados (APES), do Conselho Regional de Contabilidade de Pernambuco (CRC-PE), Sindicato das Empresas de Serviços Contábeis e das Empresas de Assessoramento, Perícias, Informações e Pesquisas do Estado de Pernambuco (SESCAP-PE) e Sebrae.

Da assessoria

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, disse nesta segunda-feira (9) que o governo não deve aumentar impostos como forma de compensar os efeitos da queda do preço do petróleo porque a crise é "transitória". "Não podemos adotar imposto neste momento. Há uma carga que vale um terço do nosso PIB. Eu particularmente não vejo possibilidade de aumento de impostos", disse Mourão, ao chegar ao Palácio do Planalto. "A gente sabe que (a crise do preço do petróleo) também é transitória. Vamos ver qual a reação a Petrobras vai colocar", afirmou.

Os preços dos contratos do petróleo recuavam ao redor de 20% nesta segunda-feira, depois que a Arábia Saudita cortou o valor de venda do barril e indicou o início de uma guerra de preços entre os grandes produtores. Na abertura dos negócios no mercado asiático, ainda no noite de domingo (horário de Brasília). O preço do petróleo do tipo Brent chegou a recuar 31%, no maior tombo desde a Guerra do Golfo, no início dos Anos 1990.

##RECOMENDA##

A decisão da Arábia Saudita vem na esteira do fracasso das negociações entre a Organização dos Países Exportadores de Petróleo (Opep) e a Rússia sobre o tamanho da produção da commodity.

A Rússia se opôs ao corte de produção sugeridos pela Opep para estabilizar os preços da commodity em meio à epidemia de coronavírus, que desacelera a economia global e afeta a demanda por energia.

Na avaliação do sócio fundador do Centro Brasileiro de Infraestrutura (CBIE), Adriano Pires, a queda brusca dos preços do petróleo pode levar o Brasil para dois caminhos: a Petrobras pode reduzir o preço da gasolina e do diesel, mas com o risco de inviabilizar o etanol, ou o governo pode aumentar a incidência da Contribuição de Intervenção do Domínio Econômico (Cide) sobre os combustíveis para preservar a geração de receita da estatal.

Desde a greve dos caminhoneiros, a Cide está zerada para o diesel. Na gasolina, a cobrança é de 10 centavos por litro.

Mourão disse que a atividade global está caindo porque as pessoas estão deixando de trabalhar em decorrência das preocupações com o coronavírus. "Preocupa, mas é uma questão transitória."

Os analistas do mercado financeiro reduziram, pela primeira vez, a estimativa de crescimento da economia brasileira para um patamar abaixo de 2% neste ano, informou nesta segunda-feira o Banco Central, por meio da pesquisa Focus.

O presidente Jair Bolsonaro disse nesta quarta-feira (5) que zera os impostos federais sobre combustíveis se os governadores também zerarem a cobrança do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O preço dos combustíveis vem sendo tema de debates entre autoridades dos governos federal e estaduais.

Enquanto governadores querem que o governo reveja os impostos federais sobre os combustíveis, como PIS, Cofins e Cide, Bolsonaro vem defendendo uma mudança na forma de cobrança do ICMS sobre esses produtos. O ICMS é um tributo estadual que representa uma fatia importante de arrecadação tributária dos governo locais.

##RECOMENDA##

“Eu zero o federal se eles zerarem o ICMS. Está feito o desafio aqui agora. Eu zero o federal hoje, eles zeram o ICMS. Se topar, eu aceito”, disse ao deixar o Palácio da Alvorada na manhã desta quarta-feira. Para o presidente, o tributo deveria ser calculado sobre o valor vendido nas refinarias e não nos postos de combustíveis.

“Olha o problema que eu estou tendo com combustível. Pelo menos a população já começou a ver de quem é a responsabilidade. Não estou brigando com governadores. O que eu quero é que o ICMS seja cobrado no combustível lá na refinaria, e não na bomba. Eu baixei três vezes o combustível nos últimos dias, mas na bomba não baixou nada”, disse Bolsonaro.

Às 12h, Bolsonaro, acompanhado do vice-presidente Hamilton Mourão, reúne os presidentes do Senado, Davi Alcolumbre, da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia, e do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em um almoço no Palácio da Alvorada para o marcar o início do ano. Também participam os ministros de governo; o procurador-geral da República, Augusto Aras; presidentes de outros tribunais e dos bancos públicos.

Os trabalhos no Legislativo e no Judiciário foram abertos esta semana e, de acordo com o presidente, o objetivo do encontro é bater um papo com as autoridades e dizer que todos eles “tem o privilégio de, juntos, dar o norte para o Brasil”.

Bolsonaro também comentou a expectativa para o retorno dos brasileiros que estão em Wuhan, na China, epicentro do surto de coronavírus. Ontem (4), o governo encaminhou projeto de lei ao Congresso que trata das medidas de resposta à emergência em saúde pública em âmbito nacional, entre elas a quarentena dos cidadãos que chegarão ao país. O texto já foi aprovado na Câmara e será votado ainda hoje no Senado.

Também nesta quarta-feira, dois aviões reservas da Presidência da República decolam da Base Aérea de Brasília para buscar cerca de 30 pessoas que manifestaram o desejo de retornar ao Brasil. Antes de embarcar, elas serão submetidas a exames médicos prévios. Quem apresentar sintomas compatíveis com o coronavírus não poderá viajar.

Todos os repatriados, além da tripulação e da equipe médica responsáveis pelo resgate, deverão passar pela quarentena de 18 dias que será feita na Base Aérea de Anápolis, cidade goiana a 160 quilômetros de Brasília.

“Precisa da lei porque, em trazendo o pessoal para cá, temos que ter responsabilidade. Inclusive nosso pessoal da FAB [Força Aérea Brasileira] e outros militares também vão passar o Carnaval em quarentena. Responsabilidade acima de tudo trazendo esse pessoal para cá”, disse o presidente.

 Senado Federal anunciou, na última segunda-feira (20), que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC), que dá imunidade tributária a jogos e consoles para videogames produzidos no Brasil (PEC 51/2017), está pronta para ser votada na casa. O texto deverá chegar às mãos dos senadores ao fim do recesso de janeiro. 

 O projeto nasceu a partir de sugestão de um internauta, Kenji Kikuchi, que criou uma petição no site e-Cidadania e conseguiu, em um dia, as 20 mil manifestações de apoio necessárias para que pudesse tramitar no Senado. Atualmente, a proposta já tem cerca de 150 mil manifestações favoráveis de internautas.

##RECOMENDA##

⠀Originalmente, o texto buscava reduzir a carga tributária sobre os jogos eletrônicos de 72% para 9%, percentual que, segundo a argumentação de Kikuchi, colocaria a tributação em igualdade a dos Estados Unidos. Porém, uma decisão da Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH), optou por zerar os impostos incidentes sobre jogos e consoles fabricados no Brasil, como forma de fomentar a indústria nacional. 

Aprovada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), em agosto de 2019 a PEC dos jogos ganhou também um decreto assinado pelo presidente Jair Bolsonaro, que reduziu o Imposto de Produtos Industrializados (IPI), que incide sobre videogames e consoles. As alíquotas, que até então variam entre 20% e 50%, foram reduzidas para uma faixa entre 16% a 40%. A resposta se o projeto será ou não aprovado, deve chegar no início de fevereiro.

Antes de conhecer os tipos de tributação, vamos especificar o que realmente significa essa ação, nada mais é que os pagamentos obrigatórios que são exigidos por lei, como, os impostos, contribuições e taxas.

A constituição federal de 1988, estabelece esses tipos de modalidades tributárias como pagamento obrigatório, mas caso precise de ajuda ou sinta dificuldade de entender sobre esse assunto, converse com um advogado tributarista.

##RECOMENDA##

As taxas são determinadas pelo artigo 77° do CRN e são correlacionadas com os serviços públicos, como, emissão de documentos. Podendo ser criadas pelas três esferas do governo e não podendo ter como base os mesmos cálculos dos impostos.

Os tributos são os pagamentos obrigatórios que a lei exige, como, impostos, taxas, empréstimos compulsórios ou contribuições de melhorias. São baseadas nas leis tributárias da legislação federal, nacional, municipal e cada estado tem a sua legislação.

Por isso, as empresas devem ter atenção especial com as alíquotas internas de algum estado e realizar a contratação de uma empresa especializada em direito empresarial e direito tributário em Salvador.

Os temidos impostos são cobrados e nem percebemos, o artigo 16º do CTN não dá o direito de escolha de pagamento dos impostos, somos obrigados e é efetuado em todo e qualquer serviço contratado sendo ele rendimento ou consumo e possui a finalidade de sustentar os atendimentos públicos, como, saúde, transporte e educação.

Como pagar menos impostos na minha empresa

Existe uma prática contábil que se chama elisão fiscal ou planejamento tributário que ajuda a empresa pagar menos impostos, mas que mesmo assim, continue dentro da lei.

Faça um planejamento dos gastos operacionais e pessoais, margem de lucro e expectativa de faturamento, além de economizar, você consegue se assegurar financeiramente e estruturar sua empresa de uma forma correta e dentro da lei.

Para que sua empresa não pague mais do que deveria estar pagando, verifique qual o planejamento tributário está sendo aplicado, como, por exemplo, lucro presumido, lucro real ou simples nacional.

Alguns programas governamentais têm o objetivo de reduzir impostos empresariais caso a empresa contribua com a região ou apoie programas de responsabilidade social como forma de desenvolvimento do local.

Peça ajuda para um advogado especialista em direito empresarial para te auxiliar e explicar todas as vias que pode seguir para nunca pensar em sonegar impostos como forma de economia, e sim realizar o pagamento através de um planejamento tributário.

O direito empresarial em Salvador é uma das alternativas de ajudar a empresa financeira e operacionalmente para que a empresa não sofra com atitudes que poderiam prejudicar a estrutura do seu negócio.

Um tribunal de segunda instância americano decidiu nesta segunda-feira (4) que o presidente Donald Trump deve liberar oito anos de declarações de imposto de renda, um golpe em suas tentativas de manter em segredo seus ganhos pessoais.

A decisão é o capítulo mais recente dos esforços em se obter cópias dos impostos de Trump, que ele prometeu publicar durante sua campanha eleitoral, embora nunca tenha feito isso.

Um comitê composto por três juízes de Manhattan rejeitou o apelo dos advogados do presidente, que se opõem a um pedido do promotor à firma de contabilidade de Trump, Mazars, para que revele seus impostos entre 2011 e 2018.

Os juízes federais, no entanto, não adotaram uma posição sobre a afirmação dos advogados de Trump de que, como presidente, ele tem imunidade a qualquer investigação criminal.

"Este apelo não exige que consideremos se o presidente é imune a uma acusação e processo enquanto estiver no cargo, nem se o presidente pode ser legalmente obrigado a entregar documentos a serem usados em um processo criminal estadual", disseram os juízes em sua decisão.

O promotor Cyrus Vance - uma autoridade democrata eleita - pediu esses documentos no contexto de uma investigação sobre um pagamento feito à atriz pornográfica Stormy Daniels para comprar seu silêncio por um suposto relacionamento com Trump.

A investigação, que examina como Trump e sua empresa reembolsaram esse pagamento de US$ 130.000 feito durante a campanha presidencial de 2016 por um advogado de Trump, Michael Cohen, ainda não levou a nenhuma acusação.

Cohen está cumprindo pena de três anos de prisão depois de admitir que fez um pagamento para comprar o silêncio de Daniels e outra mulher, violando as leis de financiamento eleitoral, bem como por fraude fiscal e mentir ao Congresso.

Os juízes decidiram que a imunidade de Trump não está em questão porque os promotores solicitaram os documentos da firma de contabilidade de Trump, não do presidente.

Trump é o primeiro presidente desde Richard Nixon que se recusa a divulgar suas declarações de imposto de renda.

Durante a campanha eleitoral, ele disse que estavam sob auditoria do Tesouro americano (Internal Revenue Service, IRS). Várias tentativas de obter uma cópia de suas declarações fiscais estão em andamento, inclusive dos legisladores democratas.

A Sony anunciou na última segunda-feira (26), a redução no valor de varejo do Playstation 4, no Brasil. Em comunicado à imprensa, a companhia confirmou uma diminuição de cerca de R$ 200 no preço praticado no mercado atual. A causa desse desconto é a redução dos impostos sobre videogames, anunciada no início de agosto pelo Governo Federal, que deve atingir também controles e outros acessórios para os consoles.

No dia último dia 15, foi publicado no Diário Oficial da União um decreto que reduzia o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), indo de 50% para 40% as alíquotas sobre consoles e de 40% para 32% para acessórios. De acordo com a Sony, o repasse do valor para o consumidor vai depender dos varejistas optarem por aderir ao novo preço sugerido, já que a redução é uma sugestão da empresa.

##RECOMENDA##

Entre as mudanças de preços a versão simples do PlayStation 4 sai de, aproximadamente, 2,6 mil para R$ 2,4 mil e PS4 Pro de R$ 3 mil para R$ 2,8 mil. Acessórios como os controles DualShock 4, black ou outras cores, recebem uma redução de 10 reais. O VR, óculos de realidade aumentada da marca, vai de R$ 2,8 mil a R$ 2,6 mil.

Outra surpresa foi o anúncio da Sony que, ao contrário do que se esperava, revelou não produzir nenhum console no país desde 2017. A notícia não era esperada, uma vez que o valor do PS4 (que chegou ao Brasil custando R$ 4 mil), só foi reduzido após a companhia começar a fabricá-lo em território nacional. Logo, os descontos valerão apenas para os produtos que forem importados de outras regiões do mundo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando