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Chegando ao fim do primeiro ano de mandato, o prefeito João Campos (PSB) e sua equipe são aprovados por 70% dos recifenses, segundo aponta nova pesquisa da Folha de Pernambuco em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Os dados mostram que o socialista é mais popular entre as mulheres (72%) e pessoas com maior poder aquisitivo (renda familiar mensal com mais de cinco salários mínimos – 73%). A pesquisa foi divulgada nesta quarta-feira (22) e possui margem de 3,5 pontos percentuais para mais ou para menos.

Entre o público masculino, a aprovação também é alta: 68%. Em seguida, vêm os que têm renda mensal de até dois salários mínimos (70%) e os que têm entre dois e cinco salários mínimos de renda familiar ficam com 67%. Quanto à reprovação da gestão municipal, o maior índice está entre os que têm renda familiar entre dois e cinco salários mínimos (25%). Apenas 24% da população desaprova o prefeito e não sabe ou não respondeu chega a 6%.

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A pesquisa também perguntou aos entrevistados como avaliam a atuação da administração. Para 46% dos recifenses, a gestão é ótima ou boa. Para 41% é regular e para 12% é ruim ou péssima. Não sabe ou não respondeu soma 1%. A pesquisa foi feita de 18 a 20 de dezembro de 2021. Foi extraída aleatoriamente uma amostra municipal de 800 entrevistados, representativa da população adulta do Recife de 16 anos e mais.

João Campos tem o auge da aprovação entre pessoas de 16 a 24 anos (76%) e de mais de 60 anos, com 73%. Os recifenses entre 45 e 49 anos também têm um alto índice de aprovação da gestão (72%), o menor número ficou a cargo dos entrevistados de 25 a 44 anos de idade (67%).

Expectativas para 2022

A pesquisa Folha/Ipespe revela, também, o que os recifenses estão esperando para 2022. Na pesquisa estimulada os entrevistados foram perguntados sobre qual deveria ser a prioridade da administração de João Campos nos próximos seis meses. O item mais respondido foi geração de empregos e a retomada do desenvolvimento da cidade (31%). Destes, o maior percentual ocorre entre pessoas do gênero masculino (36%) e o menor, do gênero feminino, com 27%.

O enfrentamento da pandemia e a vacinação foi lembrado logo em seguida (22%), empatando com o terceiro lugar, que seria 'o trabalho em outras áreas como a educação e a saúde em geral' (21%). Lembrada por 13% da população está a melhoria da mobilidade e dos transportes.

Pesquisa Ipespe divulgada nesta segunda-feira (20), mostra que se as eleições fossem hoje, o presidente Jair Bolsonaro (PL) perderia no primeiro turno para o ex-presidente Lula (PT) e em todos os cenários levantados para o segundo turno.

No embate entre Lula e Bolsonaro no primeiro turno, o petista levaria a melhor com 53% das intenções de voto, contra 31% do atual presidente. Em uma disputa contra Ciro Gomes (PDT), Bolsonaro teria 36%, enquanto o pedetista ganharia com 44%.

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Contra o governador de São Paulo, João Dória (PSDB), o atual chefe do Executivo teria 36% e o tucano 43%.

Diferente de Jair Bolsonaro, a pesquisa Ipespe mostra que o ex-presidente Lula ganharia para qualquer candidato, seja no primeiro ou segundo turno. No levantamento estimulado, quando os nomes dos pré-candidatos são sugeridos aos eleitores, o petista lidera a corrida com 44%. Bolsonaro é o único que chega mais próximo de Lula, com 24%.

Como vem mostrando as últimas pesquisas, o terceiro lugar continua sendo ocupado por Sérgio Moro (Podemos), mas o ex-ministro está longe do primeiro e do segundo colocado, com apenas 9% das intenções de voto.

Ainda na estimulada, Ciro Gomes marcou 7% e João Dória 3%. A pesquisa também testou o nome do cientista político Felipe D'avila (Novo), que registrou apenas 1%, mesmo número alcançado pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco.

Sobre a pesquisa

A pesquisa foi realizada entre os dias 14 e 16 de dezembro de 2021. Mil pessoas de todo o Brasil foram entrevistadas por telefone. A margem de erro é de 3.2 pontos percentuais, para mais ou para menos. A confiança da pesquisa é de 95,5%

Pesquisa do instituto Ipespe divulgada nesta sexta-feira (26) segue apresentando o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) como líder nas intenções de voto para as eleições presidenciais de 2022. O novo levantamento também mostra o ex-ministro Sergio Moro (Podemos) na terceira posição, ultrapassando Ciro Gomes (PDT).

Segundo a pesquisa, realizada entre os dias 22 e 24 de novembro, Lula cresceu um ponto percentual e agora tem 42% da preferência da população. Em seguida está o atual presidente, Jair Bolsonaro (sem partido), com 25%, uma queda de três pontos percentuais. Sergio Moro tem 11% e Ciro Gomes 9%.

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No segundo turno, Lula venceria em todos os cenários presentes no levantamento. A vitória mais folgada seria contra João Doria (PSDB), 51% a 22%, enquanto a mais apertada se daria com Sergio Moro, 51% a 34%. Em um segundo turno entre Lula e Bolsonaro, o petista venceria por 52% a 32%.

A pesquisa do Instituto Ipespe divulgada nesta quarta-feira (3) aponta que 64% dos entrevistados desaprova o governo do presidente Jair Bolsonaro (sem partido). Com apenas 30% de aprovação, 54% enxerga a gestão como ruim ou péssima.

Só 24% avalia a gestão como boa ou ótima, enquanto 67% vê que a Economia segue no caminho errado.

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O Ipespe também traçou a relação entre Bolsonaro e a mídia, e identificou que 59% dos brasileiros tiveram acesso a mais notícias desfavoráveis, enquanto 7% considera o contrário.

Sobre os assuntos recentes publicados sobre o Governo Federal, 25% dos entrevistados lembrou da informação falsa repassada por Bolsonaro sobre a vacina contra a Covid-19 causar Aids. O segundo lugar ficou empatado entre o descaso do governo com a pandemia, a CPI da Covid e o Auxílio Brasil, com 6%.

O estudo foi realizado entre os dias 25 e 28 de outubro, quando mil eleitores foram ouvidos por telefone. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais e o índice de confiança de 95,5%.   

 

A nova pesquisa da XP/Ipespe, divulgada nesta terça-feira (17), mostra que 61% dos brasileiros não votariam no presidente Jair Bolsonaro (sem partido) “de jeito nenhum”, caso as eleições presidenciais acontecessem hoje. No levantamento, apenas 23% responderam “com certeza votaria” e 10% que “poderia votar”. Já Lula é rejeitado por 45% dos entrevistados. 38% responderam “com certeza votaria”, 17% que “poderia votar”.  A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais para mais ou para menos.

Foram realizadas 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

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No mesmo levantamento, os resultados parciais seguem não muito amistosos para o atual presidente em outros aspectos, como nas simulações de primeiro e segundo turno. Segundo o XP/Ipespe, o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva registrou liderança nas intenções de voto para as presidenciais de 2022 mais uma vez.

No levantamento deste mês, ele aparece com 40%, dois pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem 24%, dois pontos a menos que na última sondagem. É a quinta pesquisa consecutiva na qual o petista repete a tendência de alta. Em março, quando recuperou elegibilidade, ele tinha 25% das intenções.

Em nova pesquisa do XP/Ipespe, divulgada nesta terça-feira (17), o ex-presidente Luiz Inácio ‘Lula’ da Silva segue registrando liderança nas intenções de voto para as presidenciais de 2022. No levantamento deste mês, ele aparece com 40%, dois pontos percentuais a mais que na pesquisa anterior, enquanto o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) tem 24%, dois pontos a menos que na última sondagem. É a quinta pesquisa consecutiva na qual o petista repete a tendência de alta. Em março, quando recuperou elegibilidade, ele tinha 25% das intenções.

Na pesquisa anterior, também simulada para o primeiro turno, Lula obteve 38% e Bolsonaro 26%. Atrás, aparecem Ciro Gomes (10%), Sérgio Moro (9%), Mandetta e Eduardo Leite (4%). O petista também lidera cenário alternativo, em que João Doria (5%) é testado no lugar de Leite e em que são incluídos Datena (5%) e Rodrigo Pacheco (1%) e é excluído Sérgio Moro.

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Nesse cenário, Lula tem 37% e Bolsonaro, 28%. Lula também continua registrando crescimento no levantamento espontâneo e passou de 25% para 28%, enquanto Bolsonaro segue estável com 22%.

No principal cenário do segundo turno, Lula amplia a vantagem sobre Bolsonaro. O petista registra 51%, ante 32% do atual ocupante do Palácio do Planalto. Na rodada anterior, a vantagem era de 49% a 35%.

O ex-presidente venceria ainda qualquer outro adversário no segundo turno: contra Moro, ganharia por 49% a 34%; contra Ciro, por 49% a 31%; e contra Eduardo Leite, por 51% a 27%.

A pesquisa XP/Ipespe colheu 1.000 entrevistas, de abrangência nacional, de 11 a 14 de agosto.

A popularidade do governo Jair Bolsonaro está no seu pior momento, indica pesquisa da XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Segundo levantamento divulgado nesta terça-feira (17), 54% dos brasileiros avaliam o governo como ruim ou péssimo - maior índice registrado desde o início do mandato -, e 23% como bom ou ótimo - menor índice. Os que avaliam o governo como regular somam 20%, assim como em maio, também na menor marca. Dois por cento não responderam.

A pesquisa também avaliou a aprovação à administração Bolsonaro: 63% dos entrevistados disseram que desaprovam e 29% que aprovam. Pela primeira vez, mais da metade dos brasileiros têm uma expectativa negativa para o restante do mandato: 52% disseram que Bolsonaro fará um governo ruim ou péssimo e 28%, ótimo ou bom. Para 63%, a economia percorre caminho errado e para 27%, o caminho certo.

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A pesquisa realizou mil entrevistas entre 11 e 14 de agosto e tem margem de erro de 3,2 pontos porcentuais.

Legislativo

Sobre os trabalhos do Congresso, a proporção dos brasileiros que avaliam que a atuação do Congresso seguirá igual cresce desde abril e atingiu 56% neste mês. A pesquisa também apontou que 20% avaliam que a atuação vai piorar e 19% que irá melhorar. Dos entrevistados, 48% avaliam o Legislativo como ruim ou péssimo, 38% como regular e 9% como ótimo ou bom.

Do Senado, dois terços dos entrevistados disseram que acompanham os trabalhos da CPI da Covid, e um terço que não. Para 57%, o trabalho realizado pela comissão é aprovado e 31% disseram que desaprovam. Do total, 12% não responderam.

Do plano de vacinação à perspectiva econômica, a região Nordeste se mostra insatisfeita com a vida após um ano de pandemia. É o que revela uma pesquisa recente da Federação Brasileira de Bancos (FEBRABAN) junto ao Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). As opiniões coletadas revelam que 82% da população da região está insatisfeita com o ritmo da vacinação no Brasil.

O levantamento foi realizado a nível nacional, entre os dias 1º e 7 de março, com 3 mil internautas em todas as regiões do país, e divulgado nesta terça-feira (16).

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O objetivo do documento inédito foi verificar a percepção dos brasileiros diante da vacinação e da volta à normalidade, entre outros fatores. A maioria dos entrevistados entende que a vida e os hábitos de agora estão muito diferentes dos que existiam há 12 meses, mas ainda optam pela continuidade da modalidade de home office no universo do trabalho. Eles também acreditam nas medidas básicas de prevenção, como a lavagem das mãos e o uso do álcool em gel.

A grande maioria dos brasileiros (74%) vê a situação piorando e, perguntados sobre as mudanças ocorridas no período, 58% respondeu que foram em suas finanças e relações interpessoais.

Já no recorte do Nordeste, a população se vê mais pessimista. 78% dos nordestinos sentem que a situação da pandemia piorou. 65% acreditam que a população só estará totalmente imunizada em 2022, o índice mais negativo do país, ao lado da região Sul.

A região é a que mais menciona o combate às desigualdades sociais como prioridade no fim da pandemia (62%), e onde o percentual de retorno das aulas presenciais é mais alto (78%). Também nessa localidade encontram-se os pais mais seguros com relação aos filhos que retornaram às aulas presenciais (46%).

“É a região onde o maior percentual de pessoas, 44%, está saindo de casa com frequência para trabalhar“, afirma o cientista político e sociólogo Antonio Lavareda presidente do Conselho Científico do IPESPE.

Outros indicadores revelam ainda dados sobre a percepção quanto à saúde mental e emocional, nos quais 57% apontaram mudanças de estado e bem-estar. Também 57% relataram mudanças nas finanças. 23% não confiam na eficácia da vacina e  31% querem encontrar familiares assim que a epidemia acabar.

A pesquisa no Brasil

Para Lavareda, alguns dos maiores impactos da pandemia se deram no campo das finanças e nas relações familiares e sociais. “Isso explica o desejo prioritário – quando a maioria da população estiver imunizada – de encontrar os parentes que não têm visto por conta da Covid”, afirma.

Diante do cenário atual, a maioria dos brasileiros também defende a vacinação como a melhor arma contra o vírus. Com um ano de isolamento social, a grande maioria dos brasileiros (74%) vê a situação piorando e 16% avaliam que ela está na mesma. O sentimento de que a situação está melhorando é residual: apenas 9% dos entrevistados.

A maior parte dos entrevistados relata ter algum amigo ou parente que foi contaminado (55%) pela Covid-19 ou que morreu pela doença (52%).

 

O Brasil, que chegou na segunda-feira, 15, à marca de 10 milhões de vacinados, ou cerca de 5% da população, conta com um ritmo lento e insatisfatório de vacinação, na opinião de 81% dos brasileiros, enquanto uma parcela cinco vezes menor, de 16%, está satisfeita. É o que aponta pesquisa encomendada pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) e realizada na primeira semana de março pelo Ipespe, que entrevistou cerca de 3 mil pessoas de todas as regiões do País.

Ainda segundo o levantamento, dois terços dos brasileiros, ou 62%, consideram que somente em 2022 o Brasil deverá ter um alcance massivo da vacinação. Uma fatia mais tímida, de 29%, está mais otimista e acredita que isso deve acontecer já no segundo semestre deste ano. Uma quantidade ainda menor, equivalente a 5%, confia que a maior parte da população estará vacinada no primeiro semestre.

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O número de pessoas vacinadas contra a covid-19 chegou na segunda-feira a 10.081.771, o que representa 4,76% da população brasileira. Os dados foram reunidos pelo consórcio de veículos de imprensa junto às secretarias dos Estados. Nas últimas 24 horas, 365.313 pessoas receberam a primeira dose do imunizantes e 104.171, a segunda. O total de pessoas que receberam a dose de reforço chega a 3.672.422, ou 1,73% da população.

Única forma segura

A vacinação é vista por 77% dos brasileiros como a única forma segura e eficaz de se proteger do coronavírus, ainda segundo a pesquisa encomenda pela Febraban.

Os que não confiam no imunizante somam 19%, ou um quinto dos que participaram do levantamento.

Piora da pandemia

Apesar do início da vacinação, três quartos dos entrevistados, ou 72%, concordam que a situação da pandemia piorou, com o Brasil voltando a bater recordes diários de mortes.

Na segunda-feira, o País chegou a 279.286 óbitos pela covid-19, segundo o Ministério da Saúde. Metade dos brasileiros, ou 52%, tinha algum amigo ou parente que morreu em razão do vírus, afirma a pesquisa da Febraban. Quanto aos que conhecem alguém que foi contaminado, a parcela é de 55%.

A parcela da população que reprova o governo de Jair Bolsonaro aumentou pela primeira vez desde março de 2020, segundo pesquisa divulgada nesta segunda-feira, 18, pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). O levantamento de janeiro aponta que subiu de 35% para 40% a fatia que considera a gestão como 'ruim ou péssima'. O porcentual é semelhante ao do início da pandemia do novo coronavírus no País, em abril de 2020.

Já a parcela que avalia a administração do governo como 'ótima ou boa' caiu de 38% para 32%.

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É a primeira vez desde julho em que a avaliação negativa supera a positiva.

De acordo com avaliação da XP Investimentos, o movimento coincide com uma piora na percepção da atuação do presidente para enfrentar a covid-19. São 52% os que consideram 'ruim ou péssima', 4 pontos percentuais a mais que em dezembro de 2020.

A pesquisa também aponta que 50% dos entrevistados defendem que o governo recrie um benefício semelhante ao auxílio emergencial por mais alguns meses. Contudo, apenas 27% dizem acreditar que o governo tomará essa decisão.

O benefício foi adotado pelo governo federal ao longo de 2020 para mitigar os efeitos econômicos causados pela pandemia. Bolsonaro, no entanto, vem descartando uma nova rodada de pagamentos.

Foram realizadas 1.000 entrevistas com abrangência nacional, no período de 11 a 14 de janeiro. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais.

Imunização

Questionados sobre a disposição de tomar uma vacina contra o coronavírus, 69% dizem que com certeza irão se imunizar. Entre os eleitores declarados que votaram em Bolsonaro nas últimas eleições, 58% afirmaram que irão se vacinar com certeza, enquanto 78% dos demais eleitores afirmaram tal intenção.

O uso emergencial da Coronavac e da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford e a farmacêutica AstraZeneca foi aprovado pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no domingo. Na manhã desta segunda-feira, o Ministério da Saúde autorizou o início da vacinação no País a partir desta data e começou o envio das doses aos Estados e Distrito Federal.

Eleições

Os dados apontam que Bolsonaro segue à frente na disputa presidencial de 2022, tanto na pesquisa espontânea como na estimulada, quando são mencionados nomes dos candidatos. O presidente atinge 28% das intenções de voto, à frente de Sergio Moro, seu ex-ministro da Justiça e Segurança (12%), Ciro Gomes (11%) e Fernando Haddad (11%).

Já na pesquisa espontânea, quando não há apresentação de candidatos, Bolsonaro se mantém na liderança com 22% - abaixo do registrado em dezembro, quando tinha 24% das intenções de voto.

A pesquisa de janeiro indica que Bolsonaro perderia para Moro no segundo turno, que bateria o atual presidente por 36% a 33%. No último levantamento, os dados apontavam que o presidente derrotaria seu ex-ministro. Bolsonaro, no entanto, ganha numericamente de todos os outros cenários de segundo turno em que é testado.

A alta na taxa de aprovação do governo Jair Bolsonaro registrada pela primeira vez em agosto se mantém estável pelo quinto mês seguido, segundo pesquisa divulgada nesta terça-feira, 15, pela XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). O levantamento de dezembro aponta 38% de avaliação "boa ou ótima". Esse índice foi de 37% em agosto e chegou a 39% em setembro e outubro, variando sempre dentro de margem de erro, que é de 3,2 pontos porcentuais.

A pesquisa também mostra estabilidade em relação à reprovação do governo. Neste mês, esse índice de "ruim e péssimo" ficou em 35% - mês passado foi de 34% e, em agosto, de 37%. Já a fatia que considera a gestão Bolsonaro "regular" está em 25%. Foram entrevistadas 1 mil pessoas, por telefone, entre 7 e 9 de dezembro e em todo o território nacional.

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A análise por região do País, no entanto, mostra variações nas taxas. No Nordeste, por exemplo, Bolsonaro saltou de 28% de aprovação, em agosto, para 34% agora. O mesmo se revela, de acordo com a pesquisa, em cidades médias, com até 200 mil habitantes. Nesse cenário, a avaliação "boa ou ótima" cresceu de 35% para 48% no mesmo período.

Por outro lado, na região Sul, a taxa de reprovação teve alta. Passou de 26%, em agosto, para 34% em dezembro. Mas se o entrevistado mora na periferia de qualquer região do País esse índice de "ruim ou péssimo" caiu de 40% para 35% nos últimos cinco meses.

Entre as perguntas relacionadas às ações do governo federal, uma questiona os entrevistados sobre a conduta econômica e o resultado é uma melhora na percepção positiva. Para 39% das pessoas ouvidas, o caminho trilhado pela equipe está "correto", contra a taxa de 35% registrada no mês passado. O grupo que desaprova, no entanto, as políticas desenvolvidas é de 50% - em novembro, era de 52%.

A pesquisa registra também uma melhora na avaliação positiva da atuação dos governadores no enfrentamento da pandemia. O índice de aprovação passou de 34% para 37% no último mês.

Os entrevistados foram questionados também sobre temas relacionados ao novo coronavírus. O grupo dos que se dizem com "muito medo" da doença voltou a crescer, passando de 37% para 40% - dois meses antes, esse grupo estava na mínima, com 28%.

Em outra pergunta, 48% dos entrevistados dizem que o pior ainda está por vir - maior porcentual desde julho. Ampla maioria (77% do total) acredita que o País irá passar por uma segunda onda de coronavírus. Em relação à vacina, 40% acreditam que ela será disponibilizada para a população ainda no primeiro trimestre do ano que vem, contra 49% que isso acontecerá apenas depois de março.

Eleições

Quanto o tema é a eleição de 2022, a pesquisa mostra que o presidente Jair Bolsonaro segue líder das intenções de voto, com chances de reeleição. A rodada de dezembro do levantamento aponta que, se o pleito fosse hoje, Bolsonaro teria 29% dos votos. Ele aparece à frente de Fernando Haddad (PT), com 12%; Sérgio Moro, com 11%; Ciro Gomes (PDT), com 9%; e de Luciano Huck, com 7%. Guilherme Boulos (PSOL) aparece com 5%.

Na pesquisa espontânea, quando os nomes não são apresentados, Bolsonaro atinge 24% contra 6% de Luiz Inácio Lula da Silva, que aparece em segundo lugar. Ciro tem 3%, Haddad soma 2% e Moro, 1%. Em simulações de segundo turno, Bolsonaro voltou a aparecer numericamente à frente de Moro, com 36% a 34%. Ele bateria todos os outros rivais:

Primeira pesquisa feita após o resultado das eleições municipais de novembro, o levantamento mostra ainda que 39% dos entrevistados não consideram Bolsonaro perdedor ou vencedor do pleito - a partir de sua lista de candidatos apoiados - só dois, dos 11 aliados, venceram disputas para comandar prefeituras. Outros 34% acham que ele foi "mais derrotado" e 19%, mais "vitorioso".

A disputa pelo comando da Prefeitura de Jaboatão, na Região Metropolitana do Recife (RMR), pode ser definida no primeiro turno. É o que sugere a pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais Políticas e Econômicas (Ipespe), divulgada pelo jornal Folha de Pernambuco nesta quinta-feira (12). 

De acordo com os dados, o prefeito Anderson Ferreira (PL) aparece com 46% das intenções de votos, mas quando o cálculo é feito levando em conta apenas os votos válidos aferidos, ou seja, excluindo os que apontaram votar branco ou nulo, o atual gestor surge com 61% da preferência, o que aponta uma reeleição já no próximo domingo (15). Segundo maior colégio eleitoral do Estado, Jaboatão é uma das cidades com opção de segundo turno na disputa municipal.

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Em segundo lugar na disputa, vem o candidato do MDB, Daniel Alves, que na pesquisa estimulada tem 13% das intenções e em votos válidos 17%; ele é seguido de Maira Vilar (PDT) com 5% e 7%; Arnaldo Delmondes (PCdoB), 3% e 4% ; Delegado Eduardo Porto (PTC), 3% e 4%, e Pastor Severino (DC), 2% e segue com 2% nos votos válidos. Belarmino Silva (Avante), Joaquim Barretto (PMB), Adelson Veras (PRTB) e Serginaldo Santos (UP) têm 1% nas duas estimativas.

A pesquisa do Ipespe ouviu 600 pessoas entre os dias 9 e 10 de outubro. O levantamento está registrado no Tribunal Superior Eleitoral com o protocolo PE-09683/2020. A margem de erro é de 4,1%.

A reprovação do governo de Jair Bolsonaro recuou ao menor nível desde maio de 2019, de acordo com levantamento da XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe) divulgado nesta quinta-feira (15). Os dados apontam que 31% dos entrevistados consideraram o governo ruim e péssimo, mesmo porcentual daquele mês do ano passado. Há um ano, em outubro de 2019, essa fatia era de 38% e, no mês passado, de 36% .

Outros 39% avaliaram o governo como ótimo ou bom, estável ante setembro e maior índice desde os 40% de fevereiro de 2019. Uma fatia de 28% considera o governo regular, ante 24% em setembro.

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Para 39%, a perspectiva é ótima e boa e para outros 32% e ruim e péssima para o restante do mandato do presidente. Outros 26% esperaram um resto de governo como regular.

Apesar da melhora, a variação nos quesitos entre os levantamentos de setembro e outubro está dentro está dentro da margem de erro da apuração, de 3,2 pontos. O levantamento teve abrangência nacional e ouviu mil entrevistados, por telefone, entre sexta-feira (8) e domingo (11)

Congresso

De acordo com o levantamento da XP Investimentos/Ipespe, 41% dos entrevistados avaliaram o Congresso Nacional como ruim ou péssimo, contra 42% no mesmo período de 2019 e 38% em setembro. O desempenho do Congresso foi considerado ótimo e bom por apenas 11%, ante 13% em janeiro e 14% em outubro de 2019. Outros 42% dos entrevistados consideraram o Parlamento como regular - 44% no mês passado e 39% há um ano.

Para 40%, a corrupção aumentará ou aumentará muito nos próximos seis meses e para 33% a expectativa é de que fique como está. Outros 23% dos entrevistados esperam uma diminuição ou uma grande diminuição na corrupção.

No momento em que o governo Bolsonaro consolida a aliança ao "Centrão", o levantamento XP/Ipespe apontou que metade dos entrevistados acha que o presidente deveria flexibilizar suas posições para aprovar sua agenda, ainda que isso signifique se afastar do discurso inicial. Para 32%, Bolsonaro deveria endurecer suas posições em relação ao Congresso.

A aprovação do governo Jair Bolsonaro em setembro superou numericamente a reprovação à administração, pela primeira vez desde maio de 2019. Na pesquisa XP/Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), a avaliação ótima ou boa do governo entre agosto e setembro oscilou de 37% para 39%, e a avaliação ruim ou péssima, de 37% para 36%. A regular passou de 23% para 24%.

Todas as variações estão dentro da margem de erro da pesquisa, de 3,2 pontos porcentuais, para cima ou para baixo. Foram feitas 1.000 entrevistas de abrangência nacional entre os dias 8 e 11 de setembro.

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É o quinto levantamento consecutivo no qual a aprovação do governo Bolsonaro aparece em alta e a reprovação, em queda. A pesquisa de setembro também captou melhora na expectativa para o restante do mandato, ainda dentro da margem de erro. Agora, 40% esperam que o restante do governo seja bom ou ótimo, ante 37% em agosto. Para 35%, será ruim ou péssimo, ante 36% no mês anterior. A expectativa regular cedeu de 22% para 20%.

Coronavírus

Também melhorou a avaliação acerca da atuação de Bolsonaro no combate ao novo coronavírus. O porcentual da população que considera seu desempenho ruim ou péssimo cedeu dentro da margem, de 50% em agosto para 49% em setembro. Já a razão dos que veem desempenho ótimo ou bom avançou para 28%, de 24% em agosto, também dentro da margem.

Em setembro, a proporção da população que diz não estar com medo do coronavírus atingiu o maior nível desde fevereiro, com 29%. Em agosto, eram 28%. Outros 40% disseram estar com um pouco de medo, eram 38% em agosto, e 30% disseram estar com muito medo - a menor taxa desde fevereiro, quando eram 21%. Todas as variações ocorreram dentro da margem.

A proporção dos que consideram que o pior da crise do coronavírus já passou subiu acima da margem, a 60% era 52% em agosto. Os que acreditam que o pior ainda está por vir também caíram à mínima de 32%, ante 41% em agosto, variação superior à margem.

Economia

Apesar da oscilação positiva da aprovação do presidente Jair Bolsonaro, também cresceu na sociedade a avaliação de que a economia do País não vai bem. A pesquisa XP/Ipespe apurou que o porcentual de pessoas que consideram que a economia está no caminho errado passou de 46% em agosto para 48% em setembro - mas ainda dentro da margem.

É a primeira vez desde maio em que aumenta a razão de pessoas que consideram que a economia está no caminho errado. Na leitura de setembro, a proporção dos que enxergam a economia no caminho certo ficou estável, em 38%.

Também ficou estável a proporção de pessoas que consideram grande ou muito grande a chance de manter o emprego nos próximos seis meses, em 52%. Houve queda na proporção dos que veem chance pequena ou muito pequena, de 40% para 39%, dentro da margem de erro.

As perspectivas em relação às próprias dívidas pioraram pela primeira vez desde abril. A proporção dos que esperam que suas dívidas aumentem ou aumentem muito nos próximos seis meses subiu de 24% em agosto para 28% em setembro, enquanto a razão dos que esperam que os débitos diminuam ou diminuam muito cedeu de 27% para 24%. A proporção dos que acham que as dívidas devem ficar como estão ficou estável em 37%.

Para 44% das pessoas que recebem o auxílio emergencial, a renda não voltará ao que era antes da pandemia mesmo com o fim do isolamento social e a reabertura gradual da economia. Outros 49% disseram esperar retomar o nível de renda anterior.

Considerando a redução das parcelas do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300, 43% dos beneficiários avaliam que a renda ficará menor do que se o valor fosse mantido em R$ 600. Para 39%, ficará igual e, para 12%, maior. Também entre os beneficiários do auxílio emergencial, 49% acreditam que não serão beneficiados pelo Renda Brasil e 25% esperam ser contemplados pelo programa.

Para 47% da população, a decisão de manter o auxílio emergencial até o fim de 2020 com parcelas de valor reduzido foi ótima ou boa. Consideraram ruim ou péssima a decisão 25%, enquanto 24% a classificaram como regular.

O pior momento da crise causada pelo coronavírus no País já passou, na opinião de 52% da população brasileira. O dado consta em pesquisa XP/Ipespe de agosto, divulgada nesta segunda-feira, 17.

É a primeira vez na pesquisa em que mais da metade da população diz que o pior ficou para trás. O resultado representou forte melhora do otimismo na comparação com julho, quando 39% afirmaram que o pior já havia passado. A margem de erro é de 3,2 pontos porcentuais.

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Na outra ponta, a fatia da população que considera que o pior ainda está por vir caiu à mínima de 41%, de 53% na pesquisa de julho. É a menor taxa dessa resposta desde abril, quando a pergunta passou a constar na pesquisa.

Também houve melhora na percepção de risco da população. A proporção dos que dizem não estar com medo do coronavírus atingiu em agosto seu maior nível em cinco meses. A razão chegou a 28%, de 24% em julho, mesmo nível observado em março, quando o vírus havia acabado de chegar ao País.

A proporção dos que dizem estar com muito medo do vírus também caiu e atingiu 33% da população, o menor nível desde fevereiro (21%). Os que dizem estar com um pouco de medo oscilaram de 37% em julho para 38% em agosto. Todas as variações ficaram dentro da margem de erro, de 3,2 pontos porcentuais.

A avaliação do desempenho do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) no combate ao coronavírus oscilou dentro da margem de erro. Os que consideram o desempenho dele ruim ou péssimo foram de 52% para 50% e os que consideram bom ou ótimo passaram de 25% para 24%. A taxa regular oscilou de 21% para 22%.

A avaliação dos governadores também oscilou dentro da margem: a aprovação dos Estados no combate ao coronavírus foi de 39% para 38% e a reprovação passou de 28% para 26%. A avaliação regular ficou estável em 33%.

A pesquisa realizou 1.000 entrevistas telefônicas entre os dias 13 e 15 de agosto. A amostra considera sexo, tipo de cidade, região, idade, porte do município, religião, ocupação, renda e nível educacional dos entrevistados.

A popularidade do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) avançou em agosto e atingiu 37%, de 30% em julho, segundo pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira, 17. É a maior proporção de pessoas que avaliam o governo como ótimo ou bom desde março de 2019.

No mesmo período, o grupo de pessoas que considera o governo de Bolsonaro ruim ou péssimo caiu de 45% para 37%, menor índice desde agosto de 2019. A proporção dos que classificam o governo como regular oscilou de 24% para 23%, dentro da margem de erro da pesquisa, de 3,2 pontos porcentuais para cima ou para baixo.

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De acordo com a pesquisa, a melhora na avaliação do presidente foi puxada pela população com renda mensal de até cinco salários mínimos. Esse grupo é o principal beneficiário do auxílio emergencial. "Entre os mais pobres, com renda de até dois salários mínimos, a aprovação foi de 28% para 34% e entre os que têm renda de dois a cinco salários mínimos, de 32% para 44%", diz o relatório da XP.

De acordo com a pesquisa, 70% da população apoia a extensão do benefício com o valor atual, de R$ 600 por mês, até o fim de 2020. A proporção é de 79% entre os que recebem ou esperam receber o auxílio, mas também alta, de 64%, entre os que não esperam receber.

Na população geral, outros 14% são a favor da manutenção do programa até o fim do ano, mas com parcelas menores, e 11% acham que o auxílio não deveria ser estendido.

Em linha com os dados de aprovação, a expectativa para o restante do mandato de Bolsonaro também melhorou. Nesta categoria, a avaliação ótima ou boa passou de 33% para 37% entre julho e agosto. A proporção dos que tinham expectativa ruim ou péssima caiu de 43% para 36% e os que enxergavam o restante do mandato de Bolsonaro como regular oscilou de 20% para 22%.

A pesquisa também apurou melhora na avaliação da população acerca da economia. O porcentual de pessoas que consideravam que a economia está no caminho certo foi de 33% para 38% entre julho e agosto, enquanto a razão dos que enxergam a economia no caminho errado passou de 52% para 36%.

Também melhorou a avaliação acerca das chances de se manter o emprego nos próximos seis meses. Os que consideram chance grande ou muito grande foram de 46% para 52%. Já os que veem a chance como pequena ou muito pequena oscilaram de 46% para 40%.

Além disso, também aumentou a razão de pessoas que consideram que suas dívidas vão diminuir ou diminuir muito nos próximos seis meses, de 23% para 27%. Os que consideram que os débitos vão aumentar caíram de 32% para 24% e os que acham que as dívidas ficarão como estão passaram de 35% para 37%.

A pesquisa realizou 1.000 entrevistas telefônicas entre os dias 13 e 15 de agosto. A amostra considera sexo, tipo de cidade, região, idade, porte do município, religião, ocupação, renda e nível educacional dos entrevistados.

Nova pesquisa XP/Ipespe divulgada nesta segunda-feira, 20, mostra que se consolidou a maioria da população que defende a flexibilização do isolamento social, como vem ocorrendo no País. Os que concordam com o relaxamento são 58%, número que era de 52% na pesquisa anterior. São contra essa medida 37% dos entrevistados, menos que os 44% da última pesquisa.

Apesar do apoio majoritário à flexibilização, também a maioria da população acredita que o pior da pandemia do novo coronavírus está por vir, mas este número vem caindo. Os que acham que a crise ainda vai piorar são 53% agora, mas eram 61% um mês atrás. Em maio e em abril, 68% entendiam que a crise ia piorar. Os que acham que o pior momento da pandemia já ficou para trás são hoje 39%, crescimento de 8 pontos porcentuais sobre a taxa do mês passado.

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De acordo com a XP/Ipespe, a atuação do presidente Jair Bolsonaro frente à pandemia é reprovada por 52% dos brasileiros, ante a taxa de 55% que classificavam, na pesquisa anterior, como "ruim" ou "péssima" a condução dele. A pior avaliação (58%) ocorreu na pesquisa divulgada em 27 de maio. Para 25%, a atuação do presidente no enfrentamento ao novo coronavírus é ótima ou boa, o que sugere recuperação, considerando que este número era de 23% em junho e 20% no fim de maio.

Os governadores, no entanto, viram piorar suas avaliações no enfrentamento ao coronavírus - 28% consideram ruins ou péssimas as atuações dos chefes dos executivos estaduais, oscilação de 3 pontos porcentuais ante a pesquisa anterior. A aprovação do trabalho destes governantes passou de 42% para 39%, mas a tendência de queda é ainda maior quando se considera a aprovação de 59% ao trabalho dos governadores na pesquisa de 15 de abril. Naquele mês, só 14% desaprovavam a condução da crise pelos governadores.

A pesquisa foi realizada com mil entrevistados entre os dias 13 e 15 de julho. A margem de erro é de 3,2 pontos percentuais.

A aprovação do presidente Jair Bolsonaro (sem partido) subiu dois pontos porcentuais entre os dias 20 de junho e 20 de julho, de acordo com pesquisa de opinião XP/Ipespe. A razão dos que consideravam Bolsonaro "ótimo ou bom" oscilou de 28% para 30%, dentro da margem de erro de 3,2 pontos porcentuais. 

Com a elevação, a aprovação ao presidente ficou cinco pontos porcentuais acima do pior momento, em maio. É a quarta elevação consecutiva da avaliação positiva do presidente. Na passagem de junho para julho, a proporção dos que consideram Bolsonaro "ruim ou péssimo" cedeu de 48% para 45%, ainda dentro da margem. Os que enxergam o governo como "regular" passaram de 22% para 24%.

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Expectativa

A expectativa da população para o restante do mandato de Bolsonaro também melhorou. Os que consideram que o presidente fará um governo ótimo ou bom nos próximos anos subiram de 29% para 33%, enquanto a avaliação ruim ou péssima cedeu de 46% para 43%.

Economia

A avaliação acerca da economia brasileira também melhorou desde junho. A proporção de pessoas que considera que a economia está no caminho certo subiu de 29% para 33%, enquanto os que veem a economia no caminho errado caíram de 53% para 52%. Todas as variações estão dentro da margem de erro.

A razão de pessoas que enxergam chance grande ou muito grande de manter o emprego nos próximos seis meses subiu de 44% para 46%. Os que consideram que a probabilidade de continuar empregados é pequena ou muito pequena caíram de 48% para 46%.

Ao mesmo tempo, a razão dos que consideram que suas dívidas devem aumentar ou aumentar muito nos próximos seis meses cedeu marginalmente, de 33% para 32%, enquanto os que esperam que as dívidas diminuam ou diminuam muito aumentaram de 21% para 23%.

Sobre o uso do auxílio emergencial, 36% da população afirma que já recebeu o benefício, enquanto 6% dizem que ainda vão receber e 57% afirmam que não vão receber, porque não se enquadram nos critérios.

Entre os que tiveram direito ao benefício, 39% afirmaram ter usado os recursos para comprar alimentos e produtos para o abastecimento de casa; 18%, para pagar contas; e 16%, para quitar dívidas.

A pesquisa XP/Ipespe realizou mil entrevistas telefônicas entre os dias 13, 14 e 15 de julho. A amostra foi ponderada por sexo, tipo de cidade, região, idade, porte do município, religião, ocupação, nível educacional e renda do entrevistado.

A avaliação da população em relação ao governo de Jair Bolsonaro apresentou cenário de estabilidade entre janeiro e fevereiro, de acordo com levantamento da XP Investimentos em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe). Dados divulgados ao jornal O Estado de S. Paulo apontam que 36% dos entrevistados consideraram o governo ruim ou péssimo, contra 39% em janeiro - mesmo porcentual desde outubro de 2019. Outros 34% avaliaram o governo como ótimo ou bom, contra 32% em janeiro, e 29% como regular (28% no mês anterior).

As variações estão dentro da margem de erro da pesquisa - de 3,2 pontos percentuais - e mostram a divisão de opiniões que tem marcado os levantamentos do tipo nos últimos meses.

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A expectativa da população para o restante do mandato de Bolsonaro também não variou. Para 40%, a perspectiva é ótima ou boa e para outros 33% é ruim ou péssima. São os mesmos porcentuais de janeiro. Outros 21% esperaram um resto de governo como regular, ante 20% em janeiro.

O levantamento teve abrangência nacional e ouviu mil entrevistados, por telefone, entre segunda-feira, 17, e quarta-feira, 19.

Em um ano, a avaliação negativa do governo Bolsonaro cresceu de 17%, em fevereiro de 2019, para 36% neste mês, enquanto a resposta de ótimo ou bom variou de 40% para 34%. O porcentual dos que consideraram regular o governo variou dentro da margem de erro, de 32% para 29% em um ano.

As expectativas ruim e péssima para o restante do governo Bolsonaro saíram do piso de 15% em fevereiro de 2019 para 33% este mês, enquanto a perspectiva ótima e boa saiu de 60% para 40%. Já a perspectiva regular para o resto do mandato segue praticamente estabilizada e dentro margem de erro desde o início da série de levantamentos, e variou de 20% para 21% em um ano.

Congresso

De acordo com o levantamento da XP Investimentos/Ipespe, 44% dos entrevistados avaliaram o Congresso Nacional como ruim ou péssimo, contra 35% no mesmo período de 2019 e 45% em janeiro.

O desempenho do Congresso foi considerado ótimo e bom por apenas 10%, ante 9% em janeiro e 19% em fevereiro de 2019. Outros 39% dos entrevistados consideraram o Parlamento como regular - 41% no mês passado e 36% há um ano.

Há uma divisão sobre a perspectiva para a corrupção nos próximos seis meses. Para 33%, a corrupção aumentará ou aumentará muito e para 35% a expectativa é de aumento ou muito aumento. Outros 28% dos entrevistados esperam uma diminuição ou uma grande diminuição na corrupção.

Dólar

A alta do dólar no início de 2020 impacta negativamente para a maioria dos entrevistados no levantamento XP/Ipespe. Para 56% dos entrevistados, o avanço da moeda norte-americana prejudica a vida das pessoas e famílias e para 62% prejudica a economia brasileira.

Para 28%, não há impacto negativo da alta do dólar na vida das pessoas e famílias e para 11% a economia não é prejudicada. Para 11%, o impacto da desvalorização do real é positivo à população e 18% para a economia.

Mesmo com a alta do dólar, 47% dos entrevistados consideram que a economia brasileira está no caminho certo, contra 40% que apontam o caminho errado.

Após um ano de mandato, o presidente Jair Bolsonaro perdeu capital político. Levantamento da XP Investimentos, em parceria com o Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), mostra que o presidente não conta mais com o mesmo apoio que tinha e a expectativa positiva para o restante do mandato caiu 23 pontos porcentuais em um ano. Neste mês, 40% dos entrevistados disseram ter expectativas "ótima e boa" para os três últimos anos de Bolsonaro no governo. Em janeiro de 2019, porém, essa avaliação positiva para o mesmo período era de 63% e, em dezembro, já estava em 43%.

Na prática, Bolsonaro inicia o segundo ano de sua gestão registrando oscilações negativas de popularidade, se o porcentual for comparado com 2019. A pesquisa mostrou que o governo foi classificado como "ruim e péssimo" por 39% dos entrevistados. Trata-se do mesmo índice desde novembro, mas há um ano apenas 20% tinham o mesmo julgamento.

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O primeiro ano do governo foi marcado pela votação da impopular reforma da Previdência, considerada necessária para o ajuste fiscal, e por dificuldades de relacionamento com o Congresso, além de forte bloqueio de recursos para áreas essenciais, como saúde e educação. Embora o desemprego tenha diminuído, ainda está elevado, atingindo 11,9 milhões de pessoas. A condução da política causou dissabores para Bolsonaro, muitos deles provocados por seus próprios filhos.

Na percepção dos entrevistados, o senador Flávio (sem partido-RJ), o vereador Carlos (PSC-RJ) e o deputado Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) exercem hoje "muita influência" sobre o governo do pai (55%), mais até do que os militares (53%) e as redes sociais (50%). As igrejas evangélicas, que ajudaram a eleger o presidente, aparecem com 41% no quesito influência. Os resultados da área econômica, comandada pelo ministro Paulo Guedes, também dividem opiniões. Para 45% dos consultados, a economia do País está no caminho certo. Outros 43%, no entanto, apontam que o rumo está errado.

Legislativo

O levantamento indicou, ainda, que 45% dos ouvidos consideram o Congresso ruim ou péssimo, embora o Legislativo tenha sido renovado em mais da metade nas eleições de 2018. Esse porcentual era de 37% no mesmo período do ano passado 2019 e de 44% em dezembro. O desempenho positivo do Congresso é o pior da atual legislatura, com apenas 9% de ótimo e bom, contra 13% em dezembro e 17% em janeiro de 2019. Outros 41% dos entrevistados avaliam o Parlamento como regular - 39% no mês passado e 34% há um ano. A pior avaliação é a da Câmara, pois 83% responderam que não confiam na instituição. Já no Senado, esse índice é de 79%.

Os partidos também enfrentam o descrédito da população. Entre os entrevistados, 89% dizem não confiar nas legendas. A pesquisa mediu, por outro lado, a percepção das pessoas sobre o grau de corrupção no País. Para 32%, a corrupção aumentará, mesmo porcentual dos que dizem acreditar que nada vai mudar. Outros 30% esperam que a corrupção diminuirá.

A pesquisa teve abrangência nacional e ouviu mil entrevistados, entre segunda-feira e quinta-feira. A margem de erro da pesquisa é de 3,2 pontos porcentuais, para mais ou para menos. 

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