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A Justiça marcou a data do novo júri do trio que ficou conhecido como ‘Os Canibais de Garanhuns’. O novo julgamento será realizado no dia 26 de abril com início agendado para as 8h.

Jorge Beltrão Negromonte, Bruna Cristina e Izabel Pires estão sendo julgados por homicídio triplamente qualificado, ocultação e vilipêndio a cadáver em relação a duas vítimas. A sessão será presidida pela juíza da 1ª Vara Criminal de Garanhuns, Pollyana Maria Barbosa Pirauá Cotrim, no Fórum de Garanhuns.

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Desta vez, eles estão sendo julgados pelas mortes de Alexandra Falcão, de 20 anos, e Giselly Helena, 31. As vítimas foram atraídas com promessas de emprego como babá e acabaram sendo esquartejadas. Os acusados confessaram ter praticado canibalismo e ter usado restos mortais em salgados, como coxinhas e empadas, vendidos em Garanhuns.

Os canibais já estão respondendo pelo homicídio quadruplamente qualificado de Jéssica Camila da Silva Pereira, de 17 anos, morta em abril de 2008. Eles foram condenados em 2014. O crime ocorreu em Olinda, Região Metropolitana do Recife (RMR). Os acusados passaram a criar a filha da vítima, que tinha um ano na época.

Atualmente, Jorge Negromonte está na Penitenciária Professor Barreto Campelo, na Ilha de Itamaracá, na RMR. Bruna Cristina e Izabel Pires estão presas na Colônia Penal Feminina de Buíque.

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O comerciante Edvan Luiz da Silva, 32, será levado a júri popular pela acusação do assassinato da fisioterapeuta Tássia Mirella Sena de Araújo. A pronúncia foi feita pelo juiz da 3ª Vara do Júri da Capital, Odilon de Alencar Luz, na última quinta-feira (29), nove dias após o interrogatório do réu em audiência de instrução. Ainda não há uma data marcada para o julgamento. Em seus depoimentos, ele negou ter cometido o crime. 

Edvan será julgado pelas práticas de estupro e homicídio quadruplamente qualificado. Ele é acusado de assassinar Mirella Sena em abril deste ano, dentro do flat que a vítima morava, no bairro de Boa Viagem. No dia do crime, vizinhos disseram que, por volta das 7h, ouviram vários gritos e acionaram o funcionário do prédio, que chamou a polícia.

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O corpo dela foi encontrado na sala do imóvel sem roupas e com ferimento à faca no pescoço, além de cortes nas mãos. O apartamento 1206 estava completamente revirado, e durante as investigações, os peritos encontraram manchas de sangue na porta do 1208, onde Edvan Luiz morava com a esposa e era vizinho da vítima. A polícia chegou a bater no apartamento do acusado, mas ele não respondeu. 

A 3ª Vara do Tribunal do Júri da Capital recebeu a denúncia do Ministério Público de Pernambuco no último dia 25 de setembro. O texto se baseia no emprego de meio cruel, ocultação, traição, emboscada e meio que dificulte a defesa da vítima, além do feminicídio.

Responsável pela acusação, a promotora de Justiça Christiana Ramalho, se posicionou favorável à manutenção da prisão preventiva do comerciante. Para ela, a medida garante a aplicação da lei penal.

Edvan está preso desde o dia do assassinato no Presídio de Igarassu, na Região Metropolitana do Recife. O júri popular deverá ser realizado no Fórum Thomaz de Aquino, onde também aconteceram as duas audiências de instrução. O réu deverá ser julgado por sete jurados. 

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Na manhã desta terça-feira (20) foi realizada, na 3ª Vara de Audiência do Júri da Capital, no Fórum Tomás Aquino, a última audiência de instrução do processo contra Edvan Luiz da Silva, acusado de matar a fisioterapeuta Tássia Mirella, de 28 anos. Conforme o Ministério Público de Pernambuco, o réu deve ser levado a Júri Popular.  

Edvan é acusado de cometer o crime de estupro e homicídio quadruplamente qualificado no dia 5 de abril deste ano. De acordo com as informações, ao fim do interrogatório do acusado, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou as alegações finais, assim como a Defesa Técnica. “O MPPE reitera a denúncia contra o acusado requerendo que o processo seja levado a Júri”, segundo nota. Com isso o órgão explica que o Juízo tem o prazo de dez dias para análise das alegações finais e decidir pela pronúncia ou impronúncia do acusado determinando se o processo segue para julgamento pelo júri popular.

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Além disso, após as alegações finais, o MPPE requisitou em Juízo que a esposa do acusado Myrza Lustosa Castro Neta fosse interrogada pela autoridade policial para apuração de possíveis crimes de desobediência e/ou fraude processual. Conforme nota, essa requisição ocorre em separado do processo penal do acusado Edvan.

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A pedido do Ministério Público do Rio, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) autorizou que os réus Fabio Raposo Barbosa e Caio Silva de Souza sejam submetidos a júri popular no caso da morte do cinegrafista Santiago Andrade, numa manifestação popular de três anos atrás. Eles acenderam e atiraram o rojão que matou Andrade. O Tribunal de Justiça do Rio havia se oposto ao júri, por acreditar que os réus não tiveram a intenção de matar o cinegrafista.

Em setembro do ano passado, o MP já havia obtido um acórdão no STJ para dar prosseguimento às medidas para a realização do júri, revertendo o que decidira o TJ. A data não foi definida ainda. Barbosa e Souza têm 25 anos e são acusados de homicídio doloso (com a intenção de matar) triplamente qualificado (uso de artefato explosivo, motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). Se forem condenados, a sentença de cada um pode chegar a 30 anos de prisão.

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A defesa dos réus argumenta que eles não queriam matar ninguém, e que o uso de rojões nas ruas e durante os protestos é corriqueiro, sendo utilizados também por torcidas de clubes de futebol. Dessa forma, a acusação deveria ser de homicídio culposo, que seria julgado por um juiz, e não um júri formado por cidadãos, que tendem a ser mais passionais e influenciados pela opinião pública.

O MP sustenta que eles assumiram a responsabilidade de ferir alguém quando soltaram o explosivo numa área cheia de gente. O cinegrafista tinha 49 anos e foi atingido na cabeça pelo explosivo, no dia 6 de fevereiro de 2014. Ele registrava imagens de uma manifestação contra o aumento dos preços das passagens de ônibus, na Central do Brasil, para a Band, emissora da qual era funcionário havia dez anos.

Chega ao fim, nesta quinta-feira (27), o julgamento de três dos cinco acusados de participação na morte do promotor Thiago Faria, assassinado no dia 14 de julho de 2013. A previsão é de que a sessão tenha início por volta das 10h30 desta quinta, podendo se estender até o início da madrugada da sexta-feira (28). Os réus José Maria Pedro Rosendo Barbosa, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva são julgados no Fórum Ministro Artur Marinho, sede da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE). 

Caso os réus sejam condenados, a juíza titular da 4° Vara da Justiça Federal, Amanda Torres de Lucena Diniz Araújo, deve definir o veredito e proferir a sentença. Durante o último dia do julgamento, advogados e assistentes de acusação terão três horas para expor seus argumentos. A defesa dos réus também poderá fazer suas considerações finais por três horas. As partes terão o direito de réplica e tréplica.

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No terceiro dia de julgamento, na quarta-feira (26), todos os três réus foram ouvidos pelo júri separadamente. Os outros dois homens envolvidos no crime não estão sendo julgados. O indiciado Antônio Cavalcante Filho está foragido, enquanto o preso José Maria Domingos Cavalcante teve o julgamento adiado para o dia 12 de dezembro.

Acusado de ser o mandante do assassinato do promotor Thiago, José Maria Pedro Rosendo Barbosa foi o primeiro a ser ouvido. Em um depoimento longo, que durou cerca de cinco horas, ele afirmou ser inocente e disse suspeitar de uma armação de Mysheva Martins, noiva da vítima.

José Marisvaldo foi o segundo a prestar depoimento. Ele negou participação no crime e não respondeu alguns questionamentos feitos pela acusação. Marisvaldo alega que estava em Alagoas no dia em que Thiago foi assassinado. 

O terceiro e último a ser ouvido foi Adeildo Ferreira dos Santos, que preferiu não responder muitas perguntas, alegando não se lembrar de muita coisa. Ele deveria ser o segundo a ser ouvido, mas passou mal, chegou a ser socorrido e voltou ao tribunal para ser interrogado por último. Adeildo também afirmou ser inocente das acusações de participação no crime.

O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, na altura do quilômetro 19, sentido município de Itaíba, Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo da execução. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como mandante do crime. Na época, a PF informou que Rosendo Barbosa era temido na região e que os executores fizeram o serviço de graça.

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Começou na manhã desta segunda-feira (24) o julgamento de três dos quatro acusados de participação no homicídio do promotor de justiça Thiago Faria Soares, assassinado em outubro de 2013. Os réus José Maria Pedro Rosendo Barbosa, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva estão sendo julgados no Fórum Ministro Artur Marinho, sede da Justiça Federal em Pernambuco (JFPE). 

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Pelo não comparecimento de Emerson Leônidas, advogado de defesa do réu José Maria Domingos Cavalcante, o Tribunal do Júri pediu a cisão do julgamento e adiou o júri dele para o dia 12 de dezembro com multa de 30 salários mínimos para a defesa. Os acusados de participar do crime irão a júri popular e a estimativa é que o julgamento se prolongue até a próxima quinta-feira (28). 

Antes do início da sessão, os três advogados de defesa presentes no tribunal pediram o desmembramento do júri, alegando que os réus não teriam tempo suficiente para que a defesa pudesse apresentar as devidas provas. Ao todo, cada advogado tem 50 minutos de fala nesta segunda-feira. A juíza titular da 4° Vara da Justiça Federal, Amanda Torres de Lucena Diniz Araújo, negou o pedido de separação do júri e afirmou seguir os procedimentos da legislação brasileira.

A ordem do julgamento desta segunda começa com o sorteio dos jurados, a formação do conselho de sentença e a abertura dos trabalhos, além da oitiva de Mysheva Martins e do delegado da Polícia Federal Alexandre Alves, à frente das investigações do caso. Presente no júri, Maria do Carmo Faria, mãe da vítima, pediu justiça pela morte do promotor. "Perder um filho da maneira que eu perdi não é brincadeira, acaba com o coração e a vida da gente", falou. 

O advogado de acusação, André Canuto, afirmou não haver dúvidas de que os acusados tiveram participação no crime. Para Canuto, a motivação seria a não interferência do promotor Thiago Faria na região. "Temos plena convicção de que não há nenhuma possibilidade de absolvição, pela forma criteriosa de como a Polícia Federal investigou o caso", ressaltou.                        

Acusado de ser o autor dos disparos e posteriormente inocentado, Edmacy Cruz Ubirajara, primo de José Maria, afirmou que todo ocorrido foi uma armação de Mysheva Martins, noiva do promotor Thiago Faria. "A verdade será provada hoje, assim como eu provei a minha inocência, hoje ele também conseguirá provar a verdade". Ubirajara alegou que a vida dele mudou para pior após a acusação de participar do crime.

Para o advogado Anderson Flexa, a defesa terá um trabalho difícil e árduo durante o júri. "Existem teses alteradas, contradições no processo, muitas dúvidas e incertezas", explicou. Flexa disse que há um erro intencional e direcionado por parte da acusação. "A defesa quer mostrar que esses deslizes estão conduzindo o processo para uma grande injustiça. Essa é nossa grande oportunidade de mostrar esses absurdos."

Os procuradores federais responsáveis pela acusação são Alfredo Falcão Junior, Luís Vicente Queiroz, Bruno Costa Magalhães e Ubiratan Cazetta. De acordo com Luíz Vicente, a expectativa é que as pessoas sejam condenadas e paguem pelos crimes que cometeram. "A motivação presente na denúncia foram várias desavenças entre José Maria Rosendo e as vítimas. Arrolamos o delegado Alexandre Alves, as testemunhas presentes aqui no Recife e vamos ouvir também testemunhas que foram prestaram depoimento na instrução, na Polícia Federal", explicou. Ele também reiterou a informação de que Mysheva é vítima e vai falar na condição de ofendida.

O caso – Thiago Faria foi assassinado no dia 14 de outubro de 2013, na PE-300, na altura do quilômetro 19, sentido município de Itaíba, Agreste de Pernambuco. As investigações foram iniciadas pela Polícia Civil. Em agosto de 2014, o procurador-geral da Reública, Rodrigo Janot, pediu a federalização do caso. Em 15 de janeiro de 2015, o Juízo da 35ª Vara Federal, em Pernambuco, recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Ferederal (MPF).

A Polícia Federal (PF) concluiu que a disputa por terra foi o principal motivo da execução. O réu José Maria Pedro Rosendo Barbosa, preso no dia 28 de outubro de 2014, foi apontado como mandante do crime. Na época, a PF informou que Rosendo Barbosa era temido na região e que os executores fizeram o serviço de graça. 

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Após um ano e quatro meses da morte da jovem Maria Alice Seabra, assassinada pelo padrasto no dia 19 de junho de 2015, foi assinada a determinação de que o acusado vá a júri popular. A decisão foi autorizada pelo juiz José Romero Maciel de Aquino, da Vara Única de Itapissuma. O réu Gildo da Silva Xavier, apontado como autor do crime, ainda pode recorrer da decisão.

Segundo a acusação, o crime foi premeditado pelo padrasto da vítima que, sob pretexto de levar Maria Alice para uma suposta entrevista de emprego, a conduziu de carro – alugado em Gravatá para a finalidade do crime – para a cidade de Paulista pela BR-101 Norte. De acordo com depoimento, Gildo explicou que quando passavam nas proximidades do Sítio do Pica Pau, ele iniciou uma discussão com a vítima por conta de uma tatuagem que ela fizera no braço; ele estacionou o veículo e começou a agredi-la, batendo sua cabeça contra a coluna do automóvel, deixando-a desorientada.

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As informações ainda constam que o acusado colocou a vítima no banco traseiro do carro com o objetivo de abusá-la sexualmente, voltou a espancá-la e asfixiá-la com o cinto de segurança do carro e, em seguida, seguiu para localidade denominada Sítio Burro Velho. Parou o carro em um canavial, tirou a calça cumprida da vítima e a estuprou. Em seguida, amputou parte do seu braço esquerdo com instrumento cortante, no local onde existia a tatuagem, deixou o cadáver em um canavial e fugiu para o estado do Ceará.

Crimes

Gildo da Silva Xavier encontra-se preso e responderá pelos crimes de homicídio quadruplamente qualificado, sequestro para fins libidinosos, estupro e ocultação de cadáver. Apesar de alegar não praticar os crimes de sequestro e estupro, perícias realizadas no carro constataram a presença de sangue humano.

Consta nos autos que há indícios de que o acusado tenha atraído a vítima para que entrasse em seu veículo fazendo-a crer de que iria para uma entrevista de emprego, desviando sua rota para a BR-101 no sentido Goiana, o que pode caracterizar o crime de sequestro. Quanto ao estupro, vê-se que o cadáver da vítima foi encontrado sem as roupas íntimas e vestido com a bermuda do acusado.

No local do fato foram encontradas a calça comprida da vítima e a camisa e a cueca do acusado, o que pode indicar a ocorrência de violência sexual contra a vítima. O juiz ainda aponta que diante do contexto, Gildo irá ao Tribunal do Júri ante os indícios de que o crime se deu por motivo torpe, mediante asfixia e meio cruel; meio indefensável; e que fora praticado para assegurar a impunidade ou ocultação de outro crime.

Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), caso seja condenado, Gildo da Silva Xavier pode pegar de 25 a 56 anos de prisão. Os autos do processo podem ser acessados através da Consulta Processual de 1º Grau, pela NPU 0000686-77.2015.8.17.0790.

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) informou que a 4ª Câmara Criminal julgou, nesta terça-feira (20), o recurso solicitado por Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César para que ambos não fossem a júri popular. No entanto, os acusados da morte do médico Artur Eugênio Azevedo tiveram pedido negado e foi mantida a decisão de pronúncia do 1º Grau que determina o julgamento dos réus nestas condições. Apesar da negativa, a defesa dos acusados ainda pode recorrer da decisão. 

De acordo com o TJPE, a sessão foi presidida pelo desembargador Marco Maggi. O relator do pedido foi o juiz da segunda instância, Alexandre Assunção, cuja solicitação foi ouvida pelas demais autoridades e negado. Claudio Amaro Gomes responde por homicídio duplamente qualificado - por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima - e Jailson Duarte César por homicídio duplamente qualificado e dano qualificado.

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O pedido de prisão domiciliar para Cláudio Amaro Gomes, sob a apresentação de um quadro de hemocromatose (doença que causa o acúmulo de ferro nos órgãos), também foi negado na ocasião. Foi liberada, apenas a assistência de saúde necessária dentro da prisão. 

O caso

O médico cirurgião Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado em 12 de maio de 2014 e seu corpo foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR). A denúncia do MPPE aponta que o crime teria sido motivado por desentendimentos profissionais com Cláudio Amaro Gomes, identificado como o mandante do crime.

Os autos também constam que o suspeito teria utilizado a ajuda do seu filho, Cláudio Amaro Gomes Júnior, para praticar o homicídio. De acordo com o TJPE, Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César pela contratação de outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar o médico. 

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Após ter o julgamento adiado na última quarta-feira (14), pelo não comparecimento dos advogados de defesa, os acusados de assassinar o médico Artur Eugênio, em maio de 2014, terão a definição judicial se devem ir a júri popular na próxima terça-feira (20).  Os recursos serão julgados pela Quarta Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), presidida pelo desembargador Marco Antônio Cabral Maggi.

A decisão da juíza da 1ª Vara do Júri de Jaboatão dos Guararapes, de submeter os quatro acusados pelo crime a júri popular foi recorrida pelos advogados do médico Cláudio Amaro Gomes e do comerciante Jailson Duarte Cézar, ambos acusados por ter participação no homicídio de Artur Eugênio.  

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"Temos certeza que o Dr. Cláudio Amaro Gomes e Jailson Duarte Cézar, terão seus recursos negados pelo Tribunal e irão a júri popular, como os demais acusados", afirma Daniel Lima,  advogado assistente da acusação. O julgamento perante o Tribunal do Júri dos demais acusados, Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa, adiado no último dia 14, será realizado na quarta-feira (21), no Fórum de Jaboatão dos Guararapes, às 9h.

Na última quarta-feira (14), o júri foi adiado por questões de saúde do advogado de defesa de Cláudio Júnior. Luiz Miguel apresentou atestado médico relacionado a dores no joelho, e por isso ficou afastado do trabalho durante os próximos quatro dias. Os outros dois advogados - Braz Neto e Anderson Flexa – foram destituídos do caso sob a alegação de que o acusado não queria mais ser representado por eles. 

Entenda

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio.  

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens, Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz,  para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira. Dos cinco acusados, apenas quatro serão julgados. Flávio morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar em 2015.

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Marcado para as 9h desta quarta-feira (14), o júri popular do caso do médico Artur Eugênio, assassinado em maio de 2014, foi adiado. O julgamento de Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva foi remarcado para a próxima quarta (21).

O júri foi adiado por questões de saúde do advogado de defesa de Cláudio Júnior. Luiz Miguel apresentou atestado médico relacionado a dores no joelho, e por isso ficará afastado do trabalho durante os próximos quatro dias. 

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Coincidentemente, os outros dois advogados - Braz Neto e Anderson Flexa – foram destituídos do caso sob a alegação de que o acusado não queria mais ser representado por eles. Sem defesa, o júri foi adiado.

O advogado Anderson Flexa falou sobre o adiamento. "Não da pra criar estratégia com problema de saúde. O doutor foi quem acompanhou todo o processo. Nós estávamos para reforçar a defesa", afirmou.

Caso 

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. 

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.

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Com informações de Jorge Cosme

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Para a promotora Dalva Cabral, Cláudio Amaro Gomes Júnior também deve ser responsabilizado como executor do médico Artur Eugênio, e não como o mentor. "O articulador foi o Cláudio pai, que vai ser julgado em um outro momento", ela explica. 

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"Hoje nós temos o julgamento de dois autores materiais do crime, de dois executores. Júnior estava no local do crime, verificou como tudo foi feito, se comunicou com o pai antes e depois do crime", cita a doutora. 

O segundo acusado presente no julgamento é Lyferson Barboza da Silva, apontado como um dos executores. "Ele foi visto momentos antes do crime em um posto de gasolina e também esteve no local do crime", detalha Dalva. 

Segundo o advogado da família de Artur, há provas técnicas apontando os culpados. "Não tenho a menor dúvida de que os dois estavam lá e participaram do crime. Por que Cláudio Júnior, que não conhecia Artur estaria esperando no hospital? Por que Lyferson estaria exatamente no local em que o médico foi assassinado? Há um telefonema entre Júnior e Lyferson quando Lyferson estava em Comportas, onde foi cometido o crime", resume Daniel Lima. 

Outra prova lembrada pelo advogado que pesa contra Cláudio Júnior é que sua digital foi encontrada em um vasilhame de gasolina encontrado próximo ao veículo carbonizado do médico assassinado. "Isso não são nem as testemunhas, são provas técnicas", ele conclui.

Confira o momento da chegada dos suspeitos de envolvimento na morte do médico Artur:

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Começa nesta quarta-feira (14) o julgamento de dois acusados de participação na morte do médico Artur Eugênio de Azevedo, assassinado em maio de 2014. Parentes e amigos da vítima vieram ao Fórum de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), prestar uma homenagem e cobrar justiça. 

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Bastante emocionada, a mãe de Artur, Maria Evane de Azevedo Pereira, de 65 anos, disse que não vai ser fácil encontrar com as pessoas que mataram seu filho. "Mas eu acredito que eu possa ter misericórdia dessas criaturas porque são tão pequenas que nem vale a pena ter ódio ou rancor. Quero apenas olhar nos olhos deles e dizer 'talvez Deus perdoe vocês porque sujaram as mãos com sangue de um anjo", disse. 

O pai de Artur, Alvino Luiz Pereira, de 65 anos, tem muita expectativa para o julgamento do médico Cláudio Amaro Gomes, apontado como mandante do crime, e que não será julgado desta vez por ter entrado com recurso. "Aquele que mandou tem mais culpa. Quem mandou deve pegar o dobro da pena", cobrou.

Dos cinco acusados da morte do médico, nesta ocasião serão julgados apenas Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva. Flávio Braz morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar em 2015; Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César recorreram da decisão e só devem ser julgados após análise do pedido.

Caso 

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. 

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.

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Está marcado para as 9h desta quarta-feira (14) o início do júri popular do caso do assassinato do cirurgião Artur Eugênio de Azevedo, ocorrido em maio de 2014. A previsão inicial é que o julgamento termine apenas na tarde da próxima terça-feira (20).

Dos cinco acusados da morte do médico, nesta ocasião serão julgados apenas Cláudio Amaro Gomes Júnior e Lyferson Barbosa da Silva. Flávio Braz morreu numa troca de tiros com a Polícia Militar em 2015; Claudio Amaro Gomes e Jailson Duarte César recorreram da decisão e só devem ser julgados após análise do pedido.

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O júri ocorrerá na 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife (RMR), presidido pela juíza Inês Maria de Albuquerque. Serão ouvidas sete testemunhas, sendo duas arroladas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE), uma pelo assistente de acusação e quatro pela defesa. 

Também serão ouvidos os esclarecimentos de três peritos, e os depoimentos em vídeo gravado de 24 testemunhas requisitadas pelo MPPE e pelo assistente de acusação que foram prestaram depoimento durante as audiências de instrução realizadas ao longo do processo. Em seguida, o interrogatório dos réus. 

Cláudio será julgado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável. Já Lyferson responderá por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com o crime de dano qualificado.

Caso 

O médico Artur Eugênio de Azevedo, de 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes. 

Segundo a denúncia do MPPE, a motivação do crime seriam desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. 

Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira.

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Vai a júri popular às 9h na 1º Vara do Cabo de Santo Agostinho, Wellington Rodrigues de Araújo, suspeito de ter assassinado sua ex-companheira e enterrado o corpo no quintal de casa. O crime aconteceu em outubro de 2014, no entanto, o homem se entregou à polícia em março do ano seguinte. 

Conforme o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), no julgamento terá a presença de duas testemunhas de defesa e duas de acusação, além do interrogatório do réu que se encontra preso. Wellington confessou o crime e se entregou na noite do dia 9 de março, cerca de cinco meses após o crime que vitimou sua ex-companheira. Ele foi encaminhado ao Centro de Triagem de Abreu e Lima (Cotel).

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O caso

Jacielma Vieira dos Santos, com 32 na época, foi assassinada pelo seu ex-companheiro, Wellington Rodrigues de Araújo, que tinha 31 anos. O crime aconteceu em Ponte dos Carvalhos, no Cabo de Santo Agostinho, Grande Recife. 

O homem afirmou ter estrangulado Jacielma, colocado o corpo dentro de um tonel coberto de areia e escondido na área de serviço na casa onde morava, no loteamento Ilha, do mesmo bairro. 

Com profissão de personal trainer, Wellington vivia há sete anos com a vítima e, segundo ele, cometeu o crime após Jacielma informar que pretendia mudar de emprego e ir morar na Bahia. Da união dos dois, nasceu uma menina. 

A noite do crime seria o dia da viagem da mulher para fora de Pernambuco, no entanto, o suspeito assassinou a companheira com um golpe de mata-leão e, em seguida, utilizou o tonel para esconder o corpo. 

Levado ao Cotel detido em flagrante, o suspeito foi preso por homicídio duplamente qualificado, por motivo torpe e sem chance de defesa. 

Jorge Beltrão Negromonte, Isabel Torreão e Bruna Cristina, o trio conhecido como os Canibais de Garanhuns, vão voltar a júri popular. A sentença de pronúncia foi publicada nesta sexta-feira (20) pela juíza da 1° Vara Criminal da Comarca de Garanhuns, Pollyanna Maria Barbosa Pirauá Cotrim. 

O trio já foi quadruplamente condenado em novembro de 2014 e hoje já responde por morte, esquartejamento, ocultação de cadáver e prática de canibalismo contra a adolescente Jéssica Camila, morta em abril de 2008 aos 17 anos. Desta vez, eles serão julgados pelos mesmos crimes cometidos contra outras duas mulheres, Gisele Helena da Silva e Alexandra da Silva Falcão, brutalmente assassinadas em fevereiro e março de 2012, respectivamente. 

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A sentença do TJPE descreve como os três suspeitos teriam agido. No caso de Gisele, ela teria sido convencida a ir à casa de Isabel para pregar a palavra de Deus. Em determinado momento, Jorge, que estava escondido, “desferiu um violento golpe de faca-peixeira em sua garganta”, diz a sentença. Da vítima, foram retirados partes do corpo  que foram ingeridas pelos acusados por um período de três dias. Fato semelhante ocorreu com a vítima Alexandra, que havia sido atraída com a promessa de emprego de babá.  Com a carne das vítimas, o trio teria confeccionado empadas e vendido em várias partes da cidade, inclusive no Fórum de Garanhuns. 

A data do júri ainda não foi definida. Uma audiência de instrução já foi realizada em outubro de 2015. Depois da publicação, ocorre a intimação dos advogados, do Ministério Público e, em seguida, dos acusados. Ocorre, então, a abertura do prazo para a entrada de recurso. Caso a defesa entre com recurso, o processo vai ao Tribunal. Se voltar sem modificação, é iniciada a fase de diligências a pedido de advogados e do Ministério Público. É neste momento que as partes arrolam testemunhas para o julgamento, apresentam documentos e pedem diligências ao juiz. A seguir, o processo vai ao magistrado, que elabora o relatório e designa a data do julgamento.  

Em 2014, Jorge Negromonte foi condenado a 21 anos e seis meses de reclusão em regime fechado mais um ano e seis meses em semiaberto ou aberto. Isabel e Bruna pegaram 19 anos de regime fechado e um ano e seis meses de regime semiaberto ou aberto. 

 

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Jorge Beltrão Negromonte, Isabel Cristina Torreão e Bruna Cristinha Oliveira, trio que ficou conhecido como os canibais de Garanhuns, vão a julgamento mais uma vez, nesta quinta-feira (29). Após serem condenados em Olinda, os homicidas serão agora julgados pelas mortes das duas vítimas de Garanhuns. A audiência de instrução será realizada às 9h, no Fórum Ministro Eraldo Gueiros Leite. 

O julgamento é sobre o assassinato de Giselly Helena da Silva, 31 anos, e Alexandra Falcão da Silva, 20, ambas mortas em 2012. Integrantes de uma seita criada pelo próprio Jorge Beltrão, o Cartel, os acusados confessaram usar de métodos ultraviolentos para matar as vítimas. Esquartejamento e canibalismo faziam parte dos rituais macabros do trio que assombrou o Estado e o país desde o início das investigações. 

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Nesta quinta, serão escutadas 26 testemunhas relacionadas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A juíza Pollyana Maria Barbosa Pirauá, da 1ª Vara Criminal de Garanhuns, será a responsável pelo caso. Será dado tempo também para a fala de possíveis testemunhas de defesa. Em seguida, os acusados serão interrogados. 

Após diligências da defesa e do MPPE, a juíza decidirá se os acusados serão ou não levados a júri popular. Segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), não há previsão para conclusão da audiência ainda na quinta-feira, podendo se estender pela madrugada de sexta (30), se houver necessidade. 

Histórico

O trio foi inicialmente julgado pela morte de Jéssica Camila da Silva Pereira, então com 17 anos no ano do assassinato, 2008. Durante as audiências, os acusados confessaram a violência utilizada contra a jovem, como estocaram a carne da vítima na geladeira da residência onde moravam, em Rio Doce, Olinda, e das refeições feitas com as partes do corpo da jovem. 

A mesma metodologia sanguinária foi utilizada nas mortes de Alexandra Falcão e Giselly Helena da Silva. Em Garanhuns, há a suspeita de que o trio de canibais utilizou a carne das vítimas na preparação de salgados comercializados no município. O crime chocou o país e ganhou repercussão mundial. 

Nesta quinta-feira (27), um conselho de sentença formado por sete pessoas definiu a condenação de Paulo André Calixto, de 27 anos, acusado de ter matado o ator Marcelo José da Silva, de 39 anos, em abril de 2013. O autor do crime era namorado da vítima, e confessou ter cometido o homicídio após ser capturado pela polícia. 

O júri popular aconteceu na Vara Criminal do Cabo de Santo Agostinho, das 9h às 11h45. O juiz Luiz Carlos Vieira ficou responsável pelo caso. 

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Na ocasião, ficou definido que o réu vai cumprir pena de 11 anos e oito meses, respondendo por homicídio qualificado [à traição, de emboscada, ou mediante dissimulação ou outro recurso que dificulte ou torne impossível a defesa do ofendido].

Assassinato - Marcelo José da Silva, conhecido como Marcelo Rhwushansky, foi encontrado morto na praia de Enseada dos Corais, na noite do dia 3 de abril de 2013. As investigações concluíram que ele foi morto à pauladas, por motivo de ciúmes. 

A juíza Inês Maria de Albuquerque Alves, da 1ª Vara do Tribunal do Júri de Jaboatão dos Guararapes, decidiu nesta quarta-feira (26) que os réus Cláudio Amaro Gomes, Cláudio Amaro Gomes Júnior, Lyferson Barbosa da Silva e Jailson Duarte César, acusados pela morte do médico Artur Eugênio de Azevedo Pereira, vão a júri popular. A defesa dos réus pode recorrer da decisão.

O médico Cláudio Amaro Gomes responderá por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima). O acusado Cláudio Amaro Gomes Júnior será julgado por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) – em concurso material com furto qualificado mediante fraude com comunicação falsa do crime e dano qualificado pelo uso de substância inflamável. Já os acusados Lyferson Barbosa da Silva e Jailson Duarte César responderão por homicídio duplamente qualificado (por motivo torpe e recurso que impossibilitou a defesa da vítima) em concurso material com o crime de dano qualificado.

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Para a decisão de pronúncia, a juíza levou em consideração os laudos periciais dos fatos anexados aos autos, além da audiência de instrução e julgamento realizada em sete datas entre os dias 14 de outubro de 2014 e 10 de junho de 2015. Nas audiências foram interrogados os réus e ouvidas cerca de 60 testemunhas.

Caso – O médico Artur Eugênio de Azevedo, 35 anos, foi assassinado no dia 12 de maio de 2014. O corpo do cirurgião foi encontrado na BR-101, no bairro de Comporta, no município de Jaboatão dos Guararapes, na Região Metropolitana do Recife.

Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), o crime teria sido motivado por desentendimentos profissionais entre Cláudio Amaro Gomes e a vítima. De acordo com os autos, Cláudio Amaro Gomes, apontado como o mandante do crime, teria contado com a ajuda do filho Cláudio Amaro Gomes Júnior para executar o plano de homicídio. Cláudio Júnior teria pago Jailson Duarte César para contratar outros dois homens – Lyferson Barbosa da Silva e Flávio Braz – para matar Artur Eugênio de Azevedo Pereira. Um quinto acusado, Flávio Braz, foi morto numa troca de tiros com a Polícia Militar, no dia 8 de fevereiro de 2015.

Da assessoria do TJPE

O primeiro homicídio registrado pela Polícia como caso de homofobia será, finalmente, levado a julgamento, nesta quarta-feira (17), às 9h. O júri popular estava programado para o mês de maio, mas, por problemas de saúde do Defensor Público que acompanha os dois acusados, precisou ser adiado. O processo sobre a morte do jovem José Ricardo Pereira da Silva será conduzido no Fórum Thomaz de Aquino, no centro do Recife.

Augusto César Rodrigues, de 26 anos, e Windson Flávio de Melo, 25, são acusados de espancar o jovem gay, em outubro de 2010, no bairro de Jardim São Paulo, levando a vítima à morte, no dia 17 do mesmo mês, no Hospital da Restauração. De acordo com o inquérito policial, os acusados seriam homossexuais, teriam se relacionado com a vítima e, com medo de tornarem o caso público, teriam decidido matar José Ricardo.

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A justiça recebeu a denúncia no dia 12 de fevereiro de 2012, em que o Ministério Público enquadra o crime como homicídio qualificado, praticado por motivo fútil e com uso de meios cruéis, sem possibilidade de defesa da vítima, de acordo com o artigo 121 do Código Penal. A mãe do jovem, Eleonora Pereira, é militante dos Direitos Humanos e luta ao longo dos anos para que o caso do seu filho se torne um marco no combate à homofobia no Estado e no Brasil.

No dia 28 de março de 2012, Windson foi preso preventivamente e seguiu detido no presídio Juiz Antônio Lins de Barros, no Complexo do Curado; Augusto Cesar cumpre também prisão preventiva, desde 2010, no presídio Marcelo Francisco de Araújo, também localizado no Complexo. 

Depois de mais de um ano da morte do torcedor do Sport atingido por um vaso sanitário, no estádio do Arruda, os acusados pelo homicídio serão julgados a partir desta terça-feira (16), no Recife. Luiz Cabral de Araújo Neto, Waldir Pessoa Firmo Júnior e Everton Filipe Santiago Santana responderão pelo ato no Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, no centro da capital pernambucana. O júri popular tem início às 9h. 

Luiz Cabral e Waldir Pessoa, com ajuda direta de Everton Filipe, são acusados de arremessar dois vasos sanitários do alto da arquibancada do estádio, na noite de 2 de maio de 2014, após o jogo Santa Cruz e Paraná. A vítima – Paulo Ricardo Gomes da Silva – morreu na hora. Além do rapaz morto, o lançamento dos objetos também atingiu mais três torcedores (Vanderson Alves, José Adrian Ferreira e Tariki Kauã de Araújo). Portanto, o trio é acusado por homicídio consumado e três tentativas de homicídio duplamente qualificado.

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O júri será presidido pelo juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques. A sessão iniciará com sorteio dos sete jurados que comporão o Conselho de Sentença; em seguida, há leitura da denúncia e a escuta dos réus. Serão levados em consideração os laudos periciais da morte, anexados aos autos, e as audiências de instrução e julgamento do caso, realizadas nos dias 17 de dezembro do ano passado e 5 de fevereiro.

A Justiça analisará o caso sob o fato de que o motivo dos crimes tem relação com a rivalidade entre as torcidas organizadas de Santa Cruz e Sport. 

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