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Os quatro acusados de envolvimento na morte do promotor de Itaíba, Thiago Faria Soares, vão a júri popular, ainda sem data prevista. A decisão foi divulgada nesta segunda-feira (20) pela Justiça Federal de Pernambuco (JFPE).

A partir desta segunda (20), começa o prazo para oferecimento de recurso. Tanto a acusação quanto a defesa podem recorrer ou não da decisão junto ao Tribunal Regional Federal da 5ª Região (TRF5). 

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Os acusados são José Maria Pedro Rosendo Barbosa, José Maria Domingos Cavalcante, Adeildo Ferreira dos Santos e José Marisvaldo Vitor da Silva. O crime foi cometido no dia 14 de outubro de 2014, no município de Itaíba, no Agreste de Pernambuco.

O promotor Thiago Faria foi assassinado enquanto se deslocava em seu veículo, acompanhado da noiva, Misheva Freire Ferrão Martins, e do tio dela, Adauto Martins.

HISTÓRICO - A pedido do Procurador-Geral da República, Rodrigo Janot, o caso foi federalizado em 13 de agosto de 2014. Por determinação do Superior Tribunal de Justiça (STJ), a investigação da morte do promotor Thiago Faria passou a ser de responsabilidade da Polícia Federal, sendo o inquérito distribuído à 36ª Vara Federal de Pernambuco.

Em 15 de janeiro deste ano, o Juízo da 36ª Vara Federal em Pernambuco recebeu a denúncia oferecida pelo Ministério Público Federal (MPF) relacionada ao assassinato do promotor de justiça Thiago Faria Soares, em Itaíba, Agreste do Estado, e o inquérito policial virou ação penal.

De 24 a 27 de março deste ano, audiência de instrução foi realizada na 36ª Vara, tendo sido ouvidas 34 testemunhas – sendo 16 arroladas pela acusação e 18 pela defesa – e as duas vítimas (a advogada Mysheva e o tia dela). No mesmo  período, também foi realizado o interrogatório dos quatro réus.

Após seis anos de espera, a esperança pela justiça. Às 9h desta terça-feira (2), no Fórum de Olinda, tem início o julgamento sobre a morte da corretora de imóveis Taciana Barbosa de Carvalho, brutalmente assassinada aos 32 anos, em Itamaracá. Marco Antônio de Medeiros, ex-policial militar e então companheiro da vítima, é acusado pela barbárie e vai a júri popular. 

Taciana Barbosa estava grávida de oito meses de Marco Antônio. Desapareceu no dia 11 de maio de 2008; de acordo com relatos de pescadores da região, Marco Antônio havia estado no local dias antes, perguntando sobre qual era o ponto de mar mais profundo, pois iria fazer um despacho à iemanjá. A informação é de que o agressor teria acorrentado e envolto o corpo de Taciana em um lençol antes de atirá-lo ao mar. 

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O corpo da vítima nunca foi encontrado. O réu é denunciado pelos crimes de sequestro, homicídio triplamente qualificado, aborto, furto qualificado, ocultação de cadáver e coação a testemunhas. 

Após dois dias, chegou ao fim o julgamento de Jorge Beltrão Negromonte, Isabel Torreão e Bruna Cristina no Fórum Lourenço José Ribeiro, na Região Metropolitana do Recife (RMR). O trio vai responder pela morte, esquartejamento, ocultação de cadáver e prática de canibalismo contra a adolescente Jéssica Camila, de 17 anos, morta em abril de 2008. Jorge foi condenado a 21 anos e seis meses de reclusão em regime fechado mais um ano e seis meses em semiaberto ou aberto. Já Isabel e Bruna pegaram 19 anos de regime fechado e 1 ano e 6 meses de regime semiaberto ou aberto.

A pena levou em conta, segundo o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), quatro agravantes do homicídio: motivo fútil, emprego de meio cruel, sem dar chance de defesa à vítima e para assegurar impunidade, por isso quadruplamente qualificado. Na votação dos sete jurados na sala reservada, a condenação do trio de canibais foi vencida por três votos para cada acusado.

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A juíza Maria Segunda Gomes de Lima leu a sentença e informou que, pelo menos, um sexto da condenação dos réus deve ser cumprido em regime fechado pela alta periculosidade que o trio apresenta à população. E, em relação à detenção, os réus poderão responder em regime aberto ou semiaberto. "Entendemos que o trio é culpado e com base no artigo 59 foi aplicada a pena, depois de analisar todos os antecedentes criminais, culpabilidade, personalidade, comportamento e todas as circunstâncias", afirmou a juíza. 

O crime causou muita comoção social. "Foi um crime muito grave, que ganhou destaque nacional e internacionalmente. Não foi a pena máxima porque nenhum dos três tinham condenação anterior e porque o trio ainda confessou o crime, o que atenua. Respondem processo, mas ainda não estão condenados por eles. Em relação a outros que podem vir a responder, eles podem ter um aumento de pena por já terem antecedentes", relatou Maria Segunda. 

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O TRIO

No momento em que foram levados para a cadeia, o trio não quis falar com a imprensa. "Não tenho nada a declarar sobre isso", disse Bruna. Quando Jorge, Isabel e Bruna ouviam a sentença da juíza, várias foram as expressões. De Isabel, era visto desespero e muito choro. Já de Jorge e Bruna, a feição não era de preocupação, nem de medo e sim de calma. Durante o julgamento, Jorge se mostrou bastante arrependido do que fez e disse que só Deus podia julgá-lo.

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Bruna disse que apenas assistiu o crime no dia 26 de maio. Por vezes, ainda ria quando a promotora Eliane Gaia a indagava sobre a morte da vítima. Isabel Cristina, a segunda a ser ouvida, articulava poucas frases ao longo do júri, e disse não ter participado da morte, mas ajudou a esconder o cadáver. O trio confessou comer a carne de Jéssica cozida e grelhada, por integrar parte do ritual denomidado "Cartel", criado por Jorge Negromonte.

A pena dos três foi atenuada devido à confissão, segundo a promotora do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Eliane Gaia. "Infelizmente eles não pegaram a pena máxima, por causa do código penal. Se eles confessassem, a pena seria diminuída e foi isso que aconteceu, além deles também não terem antecedentes, como falou a juíza", relatou. O julgamento foi iniciado nessa quinta-feira (13) com ouvidas de duas testemunhas, que foi o psiquiatra forense Lamartine Hollanda e o delegado da Polícia Civil, Paulo Berenguer, que acompanhou as investigações na época do fato. 

CRIME

Jéssica Camila da Silva Pereira, na época com 17 anos, foi morta no Loteamento Boa Fé-I, bairro de Rio Doce, Olinda, onde Jorge, Isabel e Bruna moravam. Logo após o crime, a filha da jovem, que tinha 1 ano, passou a ser criada pelo trio.

Os três réus, que em 2008 tinham 50, 51 e 25 anos, respectivamente, foram acusados de ter guardado a carne da jovem para consumo humano, além de ter ocultado os restos mortais.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) acredita que o trio de "Canibais de Garanhuns" deve ser condenado há mais de 30 anos de prisão. Acusados de matar Jéssica Camila Pereira em maio de 2008, Jorge Negromonte, Isabel Torreão e Bruna Cristina da Silva participaram de júri popular durante esta quinta-feira (13), no Fórum de Olinda, onde cada um prestou depoimento à Justiça. O júri, no entanto, não foi concluído nesta quinta, devido a complexidade do caso, e se estenderá durante esta sexta-feira (14), a partir das 9h. Na ocasião, os jurados decidem se o trio será condenado ou absolvido. 

De acordo com promotora de justiça do MPPE presente na audiência, Eliane Gaia, o júri atendeu os requisitos do órgão. "Avaliamos o primeiro dia de júri como muito positivo. Tiveram algumas contradições nos depoimentos, o que é normal, mas, mesmo assim, eles confessaram o crime", disse.

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Durante a entrevista concedida à imprensa após o término do júri, a promotora ainda avaliou os perfis dos acusados. "Bruna tem uma personalidade muito fria. Já tínhamos percebido isso e hoje pudemos constatar de perto. Jorge é mais articulado, sabe bem o que está respondendo. Já Isabel se passa de coitadinha, mas isso tudo é fingimento", contou Eliane. Ainda segundo a representante do Ministério, uma pena de mais de 30 anos seria um tempo justo para o caso.  

O júri popular do caso dos canibais de Garanhuns, realizado nesta quinta-feira (13) no Fórum de Olinda, teve sua primeira etapa concluída. Após o médico-psiquiatra Lamartine Holanda, o delegado Paulo Berenguer, segunda testemunha a ser ouvida, explanou à acusação, à defesa e à juíza Maria Segunda Gomes. Responsável pelas investigações sobre a morte de Jéssica Camila da Silva Pereira, em Olinda, o delegado detalhou o papel de cada acusado no assassinato.

“De acordo com os depoimentos dos réus, soubemos que a Isabel passou a faca à Jorge, que deu um golpe na jugular da vítima enquanto Bruna a segurava por trás. Os relatos afirmam que a vítima agonizou e se debateu, enquanto eles a levaram para o banheiro, ligaram o chuveiro e deixaram escorrer todo o sangue, que era um suposto ato para purificação. Depois disso, desossaram o corpo e cortaram as partes”, narrou Berenguer ao apontar, em diversos momentos, a premeditação do ato criminoso.

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Baseados numa seita criada pelo próprio Jorge Beltrão, o Cartel, o trio esclareceu à Polícia que escolhiam mulheres que “não contribuíam à sociedade”: desempregadas, marginalizadas que viviam nas ruas. A ideia era “libertar o espírito” de tais pessoas e, ao mesmo tempo, contribuir para o controle populacional do mundo. Além de Jéssica e das duas vítimas de Garanhuns – Alexandra Falcão e Giselly Helena da Silva - os suspeitos já teriam em visto outras três possíveis vítimas, com as mesmas características. 

Criança é peça para entender plano macabro

Jéssica Camila, a vítima morta em Olinda, vivia nas ruas de Boa Viagem, vendendo guloseimas no sinal. Segundo o delegado Paulo Berenguer, a jovem levava a filha pequena para sensibilizar os clientes. Neste cenário de mendicância é que Isabel Cristina conheceu a garota e prometeu ajudá-la, com uma proposta de trabalho decente e muito bem remunerado. No fundo, segundo afirmou à Polícia, o que movia Isabel era a possibilidade de pegar aquela criança para criá-la como filha.

“Por questões biológicas, Isabel e Jorge, casados há quase 30 anos, não podiam ter filhos. Então a idealização de Isabel era ter aquela criança como filha. Quando Jéssica começou a querer sair da casa dos acusados, foi impedida pelo trio e mantida em cárcere privado. A vítima chegou a ligar para uma tia (atualmente quem tem a guarda da criança) para pedir ajuda”, explanou Paulo Berenguer (foto ao lado). 

Réus falarão durante a tarde

Nesta segunda etapa do julgamento, realizada à tarde no Fórum de Olinda, a acusação – representada pela promotora Eliane Gaia – terá duas horas e meia para apresentar provas, enquanto a defesa também tem o mesmo tempo para tentar convencer o júri formado por sete pessoas. “A defesa ainda pede para apresentar vídeos de algumas testemunhas. Pode ser que demore um pouco mais. Caso se estenda até a noite, é possível que continuemos amanhã”, garantiu a juíza Maria Segunda Gomes.

Assim como a defesa de Isabel, o advogado de Bruna, Rômulo Lyra, tem como meta a absolvição da ré confessa. “Não é uma absolvição de quem não fez nada. Sabemos que ela participou, mas também sabemos que ela foi coagida e dominada por Jorge. Tentaremos a liberdade, mas caso seja condenada, vamos buscar a redução da pena”, garantiu Lyra. 

Tem início nesta quinta-feira (13), o júri popular do trio conhecido como “Canibais de Garanhuns”, acusado de matar pessoas para usar a carne do corpo como recheio para coxinhas e empadas. A sessão será presidida no Fórum de Olinda, localizado na Avenida Pan Nordestina, no bairro de Vila Popular, pela juíza Maria Segunda Gomes de Lima. O júri está previsto para começar às 9h.

O trio, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Pires e Bruna Cristina Oliveira da Silva, são acusados de homicídio quadruplamente qualificado e ocultação de cadáver. O crime ocorreu em maio de 2008, em Rio Doce, Olinda. A vítima do canibalismo é Jéssica Camila da Silva Pereira. O corpo da adolescente foi partido em pedaços. Após o crime, os réus passaram a criar a filha da vítima. Uma das acusadas, Bruna Cristina, ainda assumiu a identidade de Jéssica Camila.

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O primeiro passo da sessão é o sorteio dos jurados que vão compor a mesa. Em seguida, haverá a leitura da denúncia. Logo depois, as duas testemunhas serão ouvidas, além dos três réus. Terminada a fase de ouvidas, têm início os debates, que podem durar até nove horas.

Em seguida, os jurados recolhem-se, em sala reservada, para responder aos questionamentos que definirão se os réus serão condenados ou absolvidos. Por último, a juíza retorna ao salão do júri para relatar a sentença. Todo processo pode durar até dois dias. 

 

JOÃO PESSOA (PB) - Um dos casos de maior repercussão da Paraíba terá o seu desfecho nesta quinta-feira (25). O acusado de ser o mentor do estupro coletivo cometido na cidade de Queimadas, a 133 km de distância de João Pessoa, será julgado nesta tarde, no 1º Tribunal do Júri de João Pessoa, localizado no Fórum Criminal da capital.

Eduardo dos Santos Pereira é apontado pela justiça como o idealizador do crime, que ficou conhecido como “Barbárie de Queimadas” e terminou com cinco mulheres violentadas sexualmente e duas delas mortas. O julgamento está marcado para começar às 14h e vai contar com a presença da coordenadora geral de Acesso à Justiça e Combate à Violência da Secretaria de Políticas para as Mulheres da Presidência da República, Aline Yamamoto.

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A secretária de Estado da Mulher e da Diversidade Humana, Gilberta Soares, em entrevista coletiva concedida nesta quarta-feira (24), declarou que o caso se assemelha a outros de violência contra a mulher, mas o motivo do crime o diferencia. O estupro aconteceu durante uma festa e seria presente de aniversário de Eduardo para seu irmão, Luciano dos Santos Pereira.

Gilberta Soares informou que o caso foi incluído na Campanha Compromisso e Atitude pela Lei Maria da Penha – A Lei é Mais Forte. O objetivo foi unir e fortalecer os esforços nos âmbitos municipal, estadual e federal para dar celeridade aos julgamentos dos casos de violência contra as mulheres e garantir a aplicação da Lei Maria da Penha.

Segundo a coordenadora do Centro de Referência Estadual da Mulher de Campina Grande, Isânia Monteiro, os familiares e o Movimento Feminista da Paraíba farão mobilização em frente ao Fórum. “Durante todo esse tempo, revivemos o crime a cada audiência, a cada reunião com as famílias. É como se nesses encontros estivéssemos recebendo novamente a notícia de que alguém planejou o crime e ofereceu nossa irmã como presente. Queremos que a Justiça seja certa e mostre que o crime não ficou impune aplicando a pena máxima”, declarou.

Aline Yamamoto afirmou que acredita na condenação de Eduardo. "Confiamos na justiça Paraibana, já que nove pessoas envolvidas no caso de Queimadas foram condenadas". Relembrou.

O crime aconteceu em fevereiro de 2012. Além de Eduardo e Luciano, cinco pessoas participaram da execução do crime e, em outubro do ano passado, foram sentenciados pelos crimes de cárcere privado, formação de quadrilha e estupro. Luciano recebeu a maior pena, sendo condenado a 44 anos de prisão. Outros três adolescentes foram detidos e cumprem medidas socioeducativas no Lar do Garoto, em Campina Grande.

Segundo a denúncia do Ministério Público, os irmãos teriam simulado um assalto a casa onde acontecia a festa, usando máscaras e capuzes. A professora Isabela Pajuçara e a recepcionista Michelle Domingos teriam reconhecidos os homens e, por este motivo, foram retiradas da casa e assassinadas. Michelle foi morta com quatro tiros e Isabela foi atingida por três tiros.

Como o caso foi de repercussão, um grande público é esperado no Fórum para acompanhar o julgamento. Um telão foi montado para transmitir o passo a passo.

O empresário Alisson Jerrar será julgado na manhã desta quarta-feira (24), pela 2ª Vara do Tribunal do Júri da Capital. Ele é acusado de homicídio por dirigir bêbado e se envolver em um acidente de trânsito que resultou na morte da auxiliar de enfermagem Aurinete Gomes Lima dos Santos. Jerrar também vai responder pela tentativa de homicídio do marido e da filha da vítima. 

A denúncia realizada no dia 13 de dezembro de 2008 informava que o suspeito trafegava bêbado em alta velocidade em um veículo Nissan Frontier na Avenida Domingos Ferreira. Depois que passou pelo cruzamento com a Rua Ernesto de Paula Santos, o veículo conduzido pelo réu colidiu violentamente com o Fiat Palio onde estavam as vítimas. 

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Três testemunhas de acusação, dentre elas o marido de Aurinete e uma de defesa serão ouvidas. O juiz Jorge Luiz dos Santos Henriques vai presidir a sessão no Salão do Júri do Fórum Desembargador Rodolfo Aureliano, na Joana Bezerra, área central da capital pernambucana. O julgamento ocorrerá às 9h.

JOÃO PESSOA (PB) - A Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Paraíba marcou o julgamento de Eduardo dos Santos Pereira, acusado de planejar o estupro coletivo na cidade de Queimadas, a 133 km de distância de João Pessoa, para o dia 25 de setembro, na capital paraibana. Os membros da Câmara entenderam que levar o caso para a capital garantirá uma decisão imparcial por parte do Júri. 

O crime será julgado em Júri Popular, com Francisco Antônio de Sarmento Vieira e Alexandre Varandas Paiva na promotoria. O fato, que ficou conhecido com a “Barbárie de Queimadas”, aconteceu em 12 de fevereiro de 2012. Cinco mulheres foram violentadas sexualmente durante uma festa e duas delas, a professora Isabela Pajuçara e a recepcionista Michelle Domingos, foram mortas.

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Sete testemunhas de acusação e uma de defesa foram arroladas ao processo. O Ministério Público denunciou que os estupros foram planejados por Eduardo como presente de aniversário para o seu irmão Luciano dos Santos Pereira. Além deles, cinco pessoas participaram da execução do crime.

Em outubro do ano passado, os outros cinco acusados foram sentenciados pelos crimes de cárcere privado, formação de quadrilha e estupro. Luciano recebeu a maior pena, sendo condenado a 44 anos de prisão.

Eduardo está preso em uma cela na área de isolamento da Penitenciária de Segurança Máxima Romeu Gonçalves Abrantes (PB1), em João Pessoa, aguardando o julgamento.

O Tribunal de Justiça de Pernambuco decidiu que o trio conhecido como “Canibais de Garanhuns”, acusado de matar e guardar parte dos corpos das vítimas para rechear salgados, como coxinhas e empadas, vai a júri popular no dia 20 de outubro deste ano, às 9h. A decisão foi proferida pela juíza Maria Segunda Gomes de Lima, da Vara do Tribunal do Júri da Comarca de Olinda.

De acordo com a sentença, os réus, Jorge Beltrão Negromonte da Silveira, Isabel Cristina Torreão Píres e Bruna Cristina Oliveira da Silva, vão responder pela morte de Jéssica Camila da Silva Pereira, na época com 17 anos. O crime ocorreu em 2008, na cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

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Segundo a denúncia do Ministério Público de Pernambuco, a vítima foi assassinada no mês de maio, na Avenida Colibri, Rua-A, número 1272, Loteamento Boa Fé-I, em Rio Doce, Olinda. O corpo da adolescente foi partido em pedaços. Após o crime, os réus também passaram a criar a filha da vítima. Uma das acusadas, Bruna Cristina, ainda assumiu a identidade de Jéssica Camila.

O trio está sendo acusado de homicídio quadruplamente qualificado, por motivo fútil e sem chance de defesa a vítima, e ainda por ocultação de cadáver. 

Os ex-policiais militares Jason Ferreira Paschoalino e Jonas David Rosa foram condenados a 23 anos de prisão na noite desta quinta-feira (20), pelos assassinatos do auxiliar de enfermagem Renilson Veriano da Silva, de 39 anos, e de seu sobrinho Jefferson Coelho da Silva, 17. Os ex-militares podem recorrer da sentença, mas terão que voltar para um presídio em São Joaquim de Bicas, na região metropolitana de Belo Horizonte, onde já estavam presos pelo crime ocorrido em 19 de fevereiro de 2011 no Aglomerado do Cafezal, na região centro-sul da capital.

O julgamento dos ex-militares no Fórum Lafayette, em Belo Horizonte, teve início na terça-feira (18). Além dos assassinatos, os ex-policiais também foram condenados pelo júri popular por porte ilegal de armas. A versão da defesa foi a apresentada pelos acusados no dia do crime, de que tio e sobrinho teriam envolvimento com traficantes e teriam atirado na guarnição.

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Mas os jurados acataram os argumentos do promotor Francisco Rogério Campos de que os revólveres com numerações raspadas que estavam ao lado do corpo, assim como uma farda da Polícia Militar (PM), pertenciam aos acusados e foram "plantadas" no local. O cabo Fábio de Oliveira também teria participado do crime, mas foi encontrado morto em uma cela dias depois. Os assassinatos levaram a uma série de protestos e terminaram em confrontos entre policiais e moradores, que chegam a atear fogo em veículos.

Mais um capítulo do processo dos “canibais de Garanhuns”. Um dos advogados da defesa, Raniere Aquino de Freitas, solicitou um novo laudo psiquiátrico do réu Jorge Negromonte à juíza da Vara Criminal de Olinda, Maria Segunda Gomes. Nesta terça-feira (25), o Tribunal de Justiça de Pernambuco informou que a juíza indeferiu o pedido.

Na concepção de Maria Segunda, o laudo concluído em novembro de 2013 é completo e suficiente; o documento atesta a completa sanidade mental dos três acusados, descartando a possibilidade de que algum dos suspeitos teria problemas mentais. Segundo o TJPE, o processo entrou na fase das alegações finais, no encargo do Ministério Público de Pernambuco. 

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O advogado de Jorge e Bruna Cristina de Oliveira confirmou, com exclusividade ao Portal LeiaJá, que não vai ceder à decisão judicial. “Eu ainda não fui notificado, mas se ela (a juíza) indeferir, eu vou recorrer. Pela simples razão: em laudo anterior, realizado numa CAPS em Olinda, Jorge foi considerado esquizofrênico paranoico. Além disso, ele recebeu um benefício do INSS por ter sido atestado a esquizofrenia. Então precisamos de uma nova perícia”, assegurou Raniere Aquino.

Segundo Paulo Sales, advogado da terceira acusada, Isabel Cristina Pires, após as alegações finais a juíza determina a sentença de pronúncia e decide se os réus vão ou não a júri popular. Sobre um possível prazo para o julgamento, Sales disse que não se tem como determinar. “Depois das alegações finais, ainda é aberto mais um prazo para a defesa. Até então, ainda não fomos intimados”. 

Histórico – Presos em 2012, o trio responde, na Vara de Olinda, pelo homicídio de Jéssica Camila da Silva Pereira, assassinada em 2008. Os três são acusados por ocultação de cadáver e homicídio quadruplamente qualificado, por assassinar a vítima, esquartejá-la, desossar o corpo e consumir a carne em rituais de canibalismo. 

Os suspeitos ainda respondem pelas mortes de Alexandra Falcão da Silva, que tinha 20 anos, e Giselly Helena da Silva, 31 anos, mortas no município de Garanhuns. Na época da prisão, os “canibais” revelaram fazer parte da Cartel, seita baseada no canibalismo em busca de uma suposta purifição da alma e do controle populacional do planeta.

O bibliotecário Marcos Alexandre Martins, acusado de atropelar e matar mãe e filha na calçada do Shopping Villa-Lobos, na zona oeste da capital paulista, em 2011, vai a júri popular. Ele dirigia embriagado. O crime ganhou repercussão nacional e acabou se tornando uma das bandeiras para o endurecimento da lei seca no Brasil. Uma decisão da Justiça publicada nesta quinta-feira, 6, prevê que Martins seja julgado por infração ao artigo 121 do Código Penal, com pena de 6 a 20 anos de prisão.

A juíza Lizandra Maria Lapenna, da 5.ª Vara do Júri do Foro Central Criminal, recebeu a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e considerou o delito um homicídio doloso (com intenção). Os crimes foram qualificados por meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas. O julgamento ainda não tem data. O réu poderá aguardar a audiência em liberdade, e cabe recurso à decisão.

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Anteriormente, a defesa tentou demonstrar que o homicídio não foi intencional, o que retiraria o caso do júri popular. A juíza entendeu que o réu agiu com dolo eventual (assumiu o risco de matar as vítimas), pois estaria embriagado e acima da velocidade permitida. Depois da morte da mãe e da irmã, o palestrante Rafael Baltresca criou uma campanha na internet para tornar mais severas as penas para quem dirige alcoolizado. O movimento "Não foi acidente" já colheu 989 mil assinaturas.

O bibliotecário Marcos Alexandre Martins, acusado de matar atropeladas mãe e filha na calçada do Shopping Villa-Lobos, na Zona Oeste da capital paulista, em 2011, vai a júri popular. Ele dirigia embriagado. O crime ganhou repercussão nacional e acabou se tornando uma das bandeiras para o endurecimento da Lei Seca no Brasil. Uma decisão da Justiça publicada nesta sexta-feira (7) prevê que ele seja julgado por infração ao artigo 121 do Código Penal, ou seja, homicídio, cuja pena é de seis a 20 anos de prisão.

A juíza Lizandra Maria Lapenna, da 5ª Vara do Júri do Foro Central Criminal, recebeu a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) e considerou o delito um homicídio doloso (com intenção). Os crimes foram qualificadas por meio cruel e impossibilidade de defesa das vítimas. O julgamento será no Foro Criminal da Barra Funda, na Zona Oeste de São Paulo, e ainda não tem data. O réu poderá aguardar a audiência em liberdade, e cabe recurso à decisão.

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"As vítimas foram colhidas de surpresa, já que não tiveram nem chance de correr, conforme dito por uma testemunha, o que impossibilitou que elas pudessem oferecer qualquer resistência, não tendo tido a menor chance de evitar a colisão", escreveu a magistrada.

Defesa

A defesa tentou demonstrar que o homicídio não foi intencional, o que retiraria o caso do júri popular. A juíza entendeu que o réu agiu com dolo eventual (assumiu o risco de matar as vítimas), pois ele estaria embriagado e acima da velocidade permitida. "Como se não bastasse dirigir embriagado, se o agente ainda conduz seu veículo em velocidade incompatível com o local e de forma perigosa, tal maneira de proceder também indica a existência de dolo eventual", afirmou ela.

A conclusão de que Martins estava alcoolizado partiu de um laudo técnico apresentado no processo. Testemunhas ouvidas pela Justiça também confirmaram que o réu estava acima da velocidade permitida. A perícia indicou que o velocímetro de seu veículo, um Volkswagen Golf, travou quando atingiu 100 km/h e que essa era a velocidade no momento da colisão. A vistoria descartou falha mecânica no automóvel.

A defesa do réu não foi localizada para comentar a decisão.

Mãe e Filha

O crime ocorreu na noite de 17 de setembro de 2011. A dona de casa Miriam Afif José Baltresca, de 55 anos, e a filha, a advogada Bruna Baltresca, de 28, caminhavam no passeio da Marginal do Pinheiros, na saída do shopping, quando foram atingidas pelo carro de Martins, que estava em alta velocidade.

O acusado dirigia um Golf preto e o ponteiro do velocímetro do carro travou em 100 km/h, bem acima do permitido na via local da Marginal do Pinheiros (70 km/h). Testemunhas e policiais disseram haver indícios de que o motorista havia ingerido bebida alcoólica.

A decisão da Justiça é encarada como um avanço para que motoristas embriagados ou em alta velocidade que provoquem mortes ou ferimentos recebam penas mais severas.

Muitas ocorrências assim ainda são tipificadas como homicídio ou lesão culposa, ou seja, quando não há intenção. Consequentemente, a punição é mais branda: detenção de dois a quatro anos, nos casos de morte.

'Não foi acidente'

Depois da morte de sua mãe e sua irmã, o palestrante Rafael Baltresca criou uma campanha na internet para tornar mais severas as penas para quem dirige sob efeito do álcool e causa mortes. O movimento "Não foi acidente" já recolheu 989 mil assinaturas para ser enviado como projeto de lei ao Congresso Nacional. O documento pode ser assinado por qualquer pessoa no site http://naofoiacidente.org/blog/. Ainda faltam 310 mil assinaturas para que a campanha se torne um projeto de lei.

JOÃO PESSOA (PB) - Um dos crimes de maior repercussão ocorrido na Paraíba chegou a um desfecho na madrugada desta sexta-feira (20). O caso do assassinato de Aryane Thaís teve o julgamento encerrado e culpou o ex-namorado da jovem.

Em júri popular, Luiz Paes de Araújo Neto negou a autoria, mas foi condenado a 17 anos e seis meses de prisão em regime fechado. A sentença foi anunciada por volta das 3h30 e a defesa poderá recorrer do resultado.

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Aryane Thaís foi encontrada morta em abril de 2010, na BR 230, com um exame de gravidez entre seus pertences. Segundo os autos, Luiz havia se encontrado com a moça na noite anterior quando teria sido informado da gravidez, o que teria motivado uma discursão.

Exames posteriores comprovaram que Aryane esperava um filho de Luiz e esta seria a razão do homicídio. Como o rapaz é réu primeiro, ele poderá aguardar pelas decisões dos recursos em liberdade.

Após ser adiado por duas vezes, o julgamento de oito dos 12 acusados de integrar a quadrilha de extermínio, conhecida como Thundercats, terminou na madrugada desta sexta-feira (5). O júri popular, presidido pelo juiz Abner Apolinário, condenou os réus a penas que variam de 4 a 29 anos de reclusão.

Os integrantes foram acusados de homicídio qualificado e formação de quadrilha. Durante o julgamento, foram ouvidos como testemunhas arroladas pelo Ministério Público de Pernambuco (MPPE) o delegado que presidiu o inquérito policial do caso, Otacílio Fernando Lira Falcão, e Marluce Corte Real, mãe da vítima Tiago Corte Real. Foram interrogados também os oito réus do processo.

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De acordo com o Tribunal de Justiça de Pernambuco, apontado como o líder da quadrilha, José Marciolino da Silva foi condenado a 29 anos de reclusão, sendo 25 por homicídio e quatro por formação de quadrilha. Humberto Dias da Silva, José Jairo de Moura Cavalcanti, e Aluísio Sandro de Lima foram condenados a 27 anos de reclusão, sendo 23 anos por homicídio e quatro por formação de quadrilha. 

O réu Elenildo Lima de Souza foi absolvido do homicídio e condenado a quatro anos de reclusão por formação de quadrilha. O restante do grupo, formado por Anderson Leonardo Conegundes, Anderson de Oliveira Mendonça e Gerlano Feliciano da Silva, foi condenado a 17 anos de reclusão, sendo 13 anos por homicídio e quatro por formação de quadrilha.

Com informações da assessoria

 

Os acusados de cometer um homicídio qualificado e integrar uma quadrilha de extermínio, mais conhecidos como “Thundercats”, vão a júri popular nesta terça-feira (4) no Fórum localizado no bairro de Santo Antônio, no centro da cidade. A sessão aconteceria no último dia 21, mas foi adiado devido a um pedido da advogada de um dos réus, Jane Paixão, que faz a defesa de José Marcionilio da Silva, apontado como líder da quadrilha.

Os oito criminosos, entre eles, José Marcionilio da Silva são Humberto Dias da Silva, Gerlano Feliciano da Silva, Everaldo Lima de Souza, Anselmo Vieira da Silva, Elenildo Lima de Souza, Anderson de Oliveira Mendonça e Aluísio Sandro de Lima começarão a ser julgados hoje (4). De acordo com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), a gangue havia realizado, no dia 26 de julho de 2006, o assassinato de Tiago Corte Real Sales, através de uma emboscada e com uma arma de fogo.

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Na sessão, vão ser escolhidos sete jurados entre os 25 convocados para compor o Conselho de Sentença e o julgamento deve durar dois dias. Depois, serão ouvidas as testemunhas de acusação e o interrogatório do réu. Posteriormente, ocorre o debate entre a promotoria e a defesa, podendo ter réplica do MPPE e a tréplica da defesa.


No dia 4 de junho deste ano os oito acusados de integrar a quadrilha de extermínio conhecida como ‘Thundercats’ serão novamente julgados. O júri popular deveria ter acontecido nesta terça-feira (21), mas a pedido da advogada de um dos réus a sessão teve a data remarcada para o próximo mês. 

Jane Paixão, advogada de defesa de José Marcionilio da Silva, apontado como líder da quadrilha, alegou ter assumido o caso há poucos dias e por esse motivo não teve tempo hábil para analisar o processo. “O pedido da alegação é simples, é o princípio da ampla defesa e esse direito é inerente ao réu. Não tem juiz, não tem ministério público que tire esse direito do cidadão”, afirmou.

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Em contrapartida, o promotor de Justiça, José Edivaldo da Silva, do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), afirmou que a advogada conhecia o processo, já que ela participou de dois julgamentos, defendendo outros réus. Por isso, ela estaria utilizando um meio para a não realização do júri. 

“Estrategicamente a defesa pede o adiamento do líder da quadrilha. Se o ministério público realizar a sessão analisando só os outros integrantes, isso enfraquece a prova colhida nos autos, que entendermos ser o suficiente para um juízo condenatório dos acusados”, alegou.

De acordo com o juiz que presidiria a sessão, Abner Apolinário, o pedido de adiamento do júri foi feito ontem pela advogada, e isso poderia ter sido feito com antecedência. “Nós estamos em um estado democrático de direito a defesa, que tem que ser ampla e irrestrita. Por isso decidimos pelo adiamento”. 

A pedido do MPPE, o fato será encaminhado a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). “Farei o encaminhamento, pois a advogada esteve duas vezes no júri, com outros acusados, e ela tem noção do que consta nos autos. Por isso eu vou oficia-la”, explicou.

Nesta terça-feira, os réus seriam julgados por envolvimento do grupo no assassinato de Tiago Corte Real Sales, no dia 26 de julho de 2006. Conforme o promotor José Edivaldo, a vítima foi executada como queima de arquivo. “Ele estava inserido na quadrilha, mas começou a verbalizar os atos criminosos praticados pelo grupo e por isso foi eliminado”.

Ainda conforme o promotor, o bando possui um modo de agir diferenciado. ”Ela arrasta a vítima de dentro de casa, algema e comete o homicídio no meio da rua, sem que isso intimide a comunidade”. O MPPE contabiliza cerca de 30 homicídios praticados pela gangue que atuava em bairros da Zona Norte do Recife, principalmente nas localidades de Jardim São Paulo e Planeta dos Macacos.  

Na ocasião, serão julgados José Marcionilio da Silva, Humberto Dias da Silva, Gerlano Feliciano da Silva, Everaldo Lima de Souza, Anselmo Vieira da Silva, Elenildo Lima de Souza, Anderson de Oliveira Mendonça e Aluísio Sandro de Lima. A previsão é de que o julgamento dure, pelo menos, dois dias.

O julgamento dos oito acusados de cometer homicídio e formação de quadrilha em julho de 2006, conhecidos como Thundercats, que seria realizado na manhã desta terça-feira (21), foi adiado para o dia 4 de junho, às 9h. A advogada Jane Paixão, que defende o réu José Marcionilo da Silva, tido como o líder do bando, pediu que a sessão fosse adiada.

O pedido foi feito pela advogada com a alegação de que ela havia pego o caso recentemente e que não deu tempo de analisar o processo. Em contraponto, o promotor do Ministério Público de Pernambuco (MPPE), Edvaldo da Silva, relatou que a advogada teve tempo sim, pois já havia defendido outros dois réus da mesma quadrilha nos dois julgamentos anteriores, realizados em 2010 e 2012.

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Ele disse ainda que caso o julgamento do líder fosse desmembrado do restante, o júri ficaria enfraquecido. No entanto, o juiz Abner Apolinário entendeu como direito amplo e concedeu o adiamento para 4 de junho, às 9h.

Com informações de Damares Romão

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O Cine PE Festival do Audiovisual finalizou sua 17ª edição nesta quinta (02), no Teatro Guararapes, com a entrega dos trófeus Calunga. O longa Vendo ou Alugo, dirigido por Betse de Paula, foi o grande vencedor do festival, levando 12 Calungas, além dos prêmios especiais da crítica e do júri popular.

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Entre os 12 trófeus que o longa recebeu estão os prêmios de Melhor Atriz para Marieta Severo, que interpreta Maria Alice, e Melhor Atriz Coadjuvante para Nathália Timberg que faz o papel da mãe de Marieta no filme carioca. A diretora Betse de Paula, emocionada, disse ao receber a última Calunga no palco do festival que a exibição do longa no Cine PE 2013 mudou a maneira do filme e que estava bastante contente. Além disso, afirmou que Vendo ou Alugo estreia dia oito de agosto nos principais cinemas brasileiros. O longa pernambucano mais esperado durante todo o Cine PE 2013 o Rio Doce – CDU também foi premiado levando o prêmio de Melhor Edição de Som (realizada por Catarina Apolonio).

Antes de iniciar as premiações, houve uma homenagem aos 90 anos do cinema pernambucano e ao cineasta Fernando Spencer que já foi cronista do Diario de Pernambuco por 40 anos, diretor da Divisão de Teatro e Cinema da Secretaria de Educação e Cultura da Prefeitura do Recife e coordenador da cinemateca da Fundação Joaquim Nabuco. Após a solenidade, foi exibido pela primeira o longa Os sonhos de um sonhador (SP) que retrata todas a trajetória do cantor Frank Aguiar.

A primeira honraria a ser entregue foi pela ABD-PE/APECI (Associação Brasileira de Documentaristas-Seção Pernambuco/Associação Pernambucana de Cineastas). A Comissão escolheu como melhor curta da mostra pernambucana o filme Os Silenciosos não mudam o mundo, dirigido por Alexandre Alencar. Em seguida, ainda pela ABD-PE/APECI, o melhor curta da mostra nacional escolhido pela associação foi A Guerra dos Gibis (SP), de Thiago Mendonça e Rafael Terpins.

O prêmio Aquisição, concedido pelo Canal Brasil, foi adquirido pelo curta O Fim do Filme (SP), de André Dib. “Fico muito contente pelos prêmios recebidos, pois esse é meu primeiro filme e a vontade de querer fazer mais só aumenta. Ainda mais depois dessas Calungas”, disse André Dib emocionado - que além do troféu do Canal Brasil foi premiado em mais quatro categorias. O prêmio Aquisição inclui também R$ 15 mil e a exibição do curta na programação do canal. 

Os destaques da 17ª edição do Cine PE, que teve como homenageados a atriz Marieta Severo, o documentarista Silvio Tendler e o representante do canal 100 Alexandre Niermeyers, ficaram por conta do longa Vendo ou Alugo com 12 Calungas, do ator João Miguel que ganhou o troféu de Melhor Ator na Mostra Competitiva de Longas Metragens e do filme Giovanni Improtta (que marca a estreia de José Wilker na direção) que levou a Calunga de Melhor Fotografia para Lauro Escorel.

Confira a lista dos premiados:

Mostra Competitiva de Curtas Metragens Digitais

Melhor Atriz

Gabriela Cerqueira - O Fim do Filme (SP)

Melhor Ator

Gabriel Bodstein - O Fim do Filme (SP)

Melhor Direção de Arte

Natalia Vaz - A Guerra dos Gibis (SP)

Melhor Trilha Sonora

Sergio Kafejian - Aluga-se (SP)

Melhor Edição de Som

Nick Graham-Smith - Linear (SP)

Melhor Montagem

Alison Zago - A Galinha que Burlou o Sistema (SP)

Melhor Fotografia

Cauê Laratta - A Galinha que Burlou o Sistema (SP)

Melhor Roteiro

José Roberto Torero – Íris (SP)

Melhor Diretor

André Dib - O Fim do Filme (SP)

Melhor Filme

Linear (SP) - de Amir Admoni

 

Mostra Competitiva de Longas Metragens

Melhor Filme

Vendo ou Alugo (RJ) - de Betse de Paula

Melhor Atriz

Marieta Severo - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Ator

João Miguel - Bonitinha, mas Ordinária (RJ)

Melhor Atriz Coadjuvante

Nathalia Timberg - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Direção de Arte

Emily Pirmez - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Trilha Sonora

Bandeira Oito, Nelson Jacobina e Jorge Mautner - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Edição de Som

Catarina Apolonio - Rio Doce – CDU (PE)

Melhor Montagem

Marta Luz - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Fotografia

Lauro Escorel - Giovanni Improtta (RJ)

Melhor Roteiro

Betse de Paula, Maria Lucia Dahl, Julia Abreu e Mariza Leão - Vendo ou Alugo (RJ)

Melhor Diretor

Betse de Paula - Vendo ou Alugo (RJ)

Prêmio Especial da Crítica

Vendo ou Alugo (RJ) - de Betse de Paula

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