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A Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) adiou a votação do projeto de resolução do Senado que estabelece um limite para a dívida consolidada da União, como já é exigido para Estados e municípios. A proposta determina um teto tanto para a dívida líquida quanto para a dívida bruta e descreve um período de transição de 15 anos para o alcance da meta.

O governo tem colocado dificuldades para apreciação da matéria, que já foi aprovada pela Comissão da Agenda Brasil e, se aprovada na Comissão de Assuntos Econômicos, segue para o plenário do Senado, sem necessidade de passar pela Câmara dos Deputados. Com dificuldades de cumprir metas fiscais, não seria do interesse do governo aprovar agora um teto para a dívida da União.

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O projeto consta na pauta há mais de um mês. Na última reunião deliberativa, o relator José Serra (PSDB-SP) chegou a ler seu parecer, mas não houve abertura para discussão. Em seguida, o presidente da comissão e líder do governo, Delcídio Amaral (PT-MS), marcou duas audiências públicas seguidas, atrasando a votação em mais duas semanas.

Na manhã desta terça-feira, 10, foi de comum acordo que a votação fosse novamente adiada. Desta vez, o relator Serra não se opôs. O tucano percebeu as ínfimas possibilidades de aprovação do texto e concordou que o projeto seja apreciado daqui a 15 dias.

A proposta de Serra limita a dívida líquida da União a 2,2 vezes da receita líquida corrente. O relator do projeto também determinou limite para a dívida bruta, estabelecendo que ela não exceda em 4,4 vezes a receita líquida corrente.

De acordo com Serra, a alteração no texto original evita a "contabilidade criativa", operações que não aparecem nas estatísticas de dívida líquida, realizadas entre instituições financeiras controladas pela União e o Tesouro para financiar despesas. Na dívida bruta, aparecem, por exemplo, operações com bancos públicos federais, principal origem das chamadas pedaladas fiscais nas contas do governo em 2014.

Kate Winslet, que divou em um ensaio recentemente, pode até estar em Steve Jobs, filme que fala sobre tecnologia, mas ela provou que não é tão fã assim desse tipo de modernidade. A mãezona de três, contou que não quer que os filhos sofram certos efeitos negativos que ela acredita que as redes sociais causam.

- Isto tem um enorme impacto na autoestima das jovens mulheres, porque todos elas sempre vão se projetar para que as pessoas gostem delas. E o que vem com isso? Transtornos alimentares, falou a bela para o jornal The Sun, segundo a Us Weekly.

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Ela, que não quer edição em suas fotos, também contou para o jornal Times, de acordo com a revista Us Weekly, que costuma limitar o tempo que seus filhos utilizam a internet, tentando priorizar o contato humano:

- Você tem que ficar em contato com seus filhos.

A atriz, que não se sente velha, leva isso tão a sério, que resolveu manter a sua filha Mia, de 15 anos, longe do Instagram.

Além disso, ela fez questão de afirmar que acredita que os pais estão perdendo o controle, já que estão muito ocupados.

A presidente Dilma Rousseff sancionou a lei que amplia de 30% para 35% o limite de desconto em folha, o chamado crédito consignado, para pagamentos de empréstimos, financiamentos, cartão de crédito e operações de arredamento mercantil autorizados por empregados regidos pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT), por aposentados e pensionistas do INSS e por servidores públicos.

Pela lei, que resulta da aprovação da Medida Provisória 681 pelo Congresso Nacional, os 5% adicionais serão destinados exclusivamente para bancar despesas contraídas por meio de cartão de crédito, inclusive saques feitos nesse tipo de cartão. A nova lei está publicada no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira, 22.

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O Twitter eliminou nesta quarta-feira (12) o limite de caracteres para mensagens diretas entre os usuários, informando que isto ajudará a tornar a área privada do microblog mais poderosa e divertida. Agora, as mensagens privadas não terão mais o limite de 140 caracteres aplicado aos tuítes.

"Embora o Twitter seja, sobretudo, uma experiência pública, as mensagens diretas permitem que se tenha conversas privadas sobre os memes, as notícias, os movimentos e eventos que surgem no Twitter", disse o gerente do produto, Sachin Agarwal, em mensagem publicada no blog da empresa. "Esta mudança é outro grande passo para tornar inclusive mais poderosa e divertida a parte privada do Twitter", acrescentou.

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Por enquanto, as mudanças se aplicam aos usuários que utilizam dispositivos móveis com sistemas operacionais Android e iOS, que acessam o site Twitter.com ou no aplicativo TweetDeck, mas Agarwal indicou que a mudança continuará se espalhando em todo o mundo nas próximas semanas. O limite de 140 caracteres continua sendo aplicado àqueles que enviam mensagens por SMS.

A decisão foi anunciada quando a companhia sediada na Califórnia constatou um crescimento muito lento em sua base de usuários, em comparação com outras redes sociais e busca um novo diretor executivo.

A decisão do governo de aumentar de 30% para 35% a parcela da renda dos trabalhadores, aposentados e pensionistas da Previdência com o uso do crédito consignado foi avaliada de forma dúbia pelos especialistas em finanças pessoais.

Por um lado, ao determinar que 5% desse limite esteja vinculado a pagamentos de dívidas do cartão de crédito, a medida induz à migração de um financiamento mais caro, o cartão, para o mais barato, o consignado, o que é saudável. Por outro, o fato de permitir um comprometimento maior da renda global do brasileiro com financiamentos, num cenário de desemprego e de inflação em alta, aumenta o risco de inadimplência.

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"Não entendi o objetivo dessa medida", diz a economista-chefe da SPC Brasil, Marcela Kawauti. Na sua avaliação, cinco pontos porcentuais de aumento do comprometimento da renda com o consignado são insuficientes para impulsionar a atividade econômica, mas podem fazer um estrago maior no calote, sobretudo entre idosos.

Pesquisa da SPC Brasil mostra que, em maio, a inadimplência média do consumidor cresceu 6,7% em relação ao mesmo mês de 2014. E as faixas etárias que registraram os maiores avanços estão entre os brasileiros de 65 a 84 anos (9,1%) e de 84 a 94 anos (10,18%). A economista lembra que, nessa faixa da população, é muito comum o empréstimo do nome para a compra a prazo, principalmente com cartão de crédito.

Uma pesquisa da Serasa Experian que acaba de ser feita confirma a incidência maior do calote entre os mais velhos. A fatia de brasileiros inadimplentes com mais de 61 anos atingiu 12,2% em maio deste ano. Era de 11,8% no mesmo mês de 2014. "Quando se avalia a medida do ponto de vista da taxa menor de juros do consignado, ela é positiva. Mas pela maior fatia de comprometimento da renda, ela pode levar mais facilmente à inadimplência", diz Júlio Leandro, superintendente da Serasa Experian.

Essa também é a opinião de Miguel de Oliveira, coordenador da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Administração. Ele ressalta que as pessoas não financiam apenas na linha de crédito consignado. Além disso, o aumento da inflação, que come uma parcela da renda, e do desemprego, o risco de calote aumenta.

Estranheza

Oliveira diz que a decisão do governo é estranha porque recentemente a ampliação da parcela do consignado para 40% de comprometimento da renda foi vetada pelo governo. Procurada, a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços não tinha porta-voz para avaliar a decisão do governo de "carimbar" 5% do consignado para usar com cartão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o objetivo de aumentar o crédito e estimular a economia, o governo federal prepara uma medida provisória (MP) que ampliará o limite de desconto em folha de pagamento, o chamado crédito consignado, de 30% para 35% da renda do trabalhador. A medida, segundo apurou o Estado, deve ser publicada segunda-feira. A medida provisória abre possibilidade para descontos destinados ao pagamento de despesas feitas com cartão de crédito. Hoje, o crédito consignado é liberado para financiamentos de até 30% da remuneração do trabalhador.

A medida permitirá que o empregado comprometa mais 5% de seu salário para quitar as dívidas. Com a alteração, aposentados e pensionistas também deverão ampliar seu limite de financiamentos em folha.

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A iniciativa do governo é um aceno ao Congresso, uma vez que a presidente Dilma Rousseff vetou, em maio, emenda semelhante da Câmara dos Deputados que alterava o limite de 30% para 40%. A emenda tinha sido incluída na MP 661, que autorizou o Tesouro Nacional a conceder R$ 30 bilhões ao Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Segundo técnicos da equipe econômica, o ministro da Fazenda, Joaquim Levy, era contra a elevação do limite do empréstimo consignado e apoiou a decisão da presidente.

As dificuldades de Dilma em aumentar a arrecadação e o desafio de fazer o maior superávit primário (sobra de arrecadação para pagar juros) possível, no entanto, levaram o governo a negociar com o Legislativo e o vice-presidente da República, Michel Temer, uma elevação menor do que a proposta apresentada pelos parlamentares. O novo pleito contempla, em parte, a aprovação anterior do Congresso, mas precisará passar por nova apreciação na Casa.

A medida faz parte da agenda do governo para elevar a arrecadação que, em maio, apresentou queda real de 4,03% em relação ao igual mês de 2014. Com frequência, Levy ressalta que a arrecadação federal não tem atendido às expectativas e diz que esse é um dos maiores problemas para a realização do superávit primário.

Em maio, Levy disse que as estimativas de arrecadação do Orçamento Federal "não têm conexão com a realidade da arrecadação federal".

Números do Banco Central revelam que o comprometimento mensal da renda das famílias com pagamento de empréstimos para instituições financeiras está perto dos 22%. O acompanhamento feito pelo BC mostra que o comprometimento da renda das famílias com empréstimos bancários vem crescendo nos últimos anos. A série histórica do BC, iniciada em janeiro de 2005, aponta que o índice era de 15,5% naquela época.

Ao vetar a emenda do Congresso com teor semelhante, o argumento usado pela presidente Dilma foi de que, se aprovado, o texto poderia comprometer a renda familiar. "Sem a introdução de contrapartidas que ampliassem a proteção ao tomador do empréstimo, a medida proposta poderia acarretar um comprometimento da renda das famílias para além do desejável e de maneira incompatível com os princípios da atividade econômica", argumentou, na ocasião. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Além de subir as taxas de juros do crédito imobiliário pela segunda vez em 2015, a Caixa Econômica Federal também reduziu o porcentual máximo de financiamento da casa própria. O porcentual máximo do LTV - a quota de financiamento - caiu de 90% para 80%. Isso significa que antes a Caixa financiava até 90% do menor valor entre a avaliação e a compra e venda. O porcentual passou para 80%.

Para contratações pelo sistema de amortização Tabela Price, a cota máxima de financiamento foi reduzida de 70% para 50% nas operações do Sistema Financeiro da HabitaçãO (SFH) - que financia imóveis de até R$ 750 mil em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Distrito Federal; nos demais Estados, o teto é de R$ 650 mil. Assim como as novas taxas, as novas condições de financiamento passaram a valer nas operações concedidas a partir de segunda-feira, 13.

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Uma decisão da 7ª Vara Cível da Justiça Federal de Brasília derrubou a trava imposta pelo Ministério da Educação (MEC) para reajuste das mensalidades de instituições de ensino superior participantes do programa de financiamento estudantil, o Fies. A decisão atende a um mandado de segurança da Federação Nacional das Escolas Particulares (Fenep), que questionava o limite de reajuste imposto pelo governo para as mensalidades de faculdades que participam do programa.

O Ministério da Educação estava autorizando acesso ao Fies apenas para alunos matriculados em instituições que corrigiram as mensalidades este ano até o limite de 6,41%. Acima desse porcentual, o sistema travava automaticamente a matrícula.

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A presidente da Fenep, Amábile Pacios, comemorou a decisão da Justiça Federal, que terá efeito imediato e garantirá o semestre para os alunos, mesmo sendo uma liminar. Amábile contesta esse limite e explica que a lei que permite o reajuste das mensalidades escolares prevê que a correção pode acontecer, uma vez por ano, quando há aumento de custo e também melhorias pedagógicas. "Cada universidade tem uma realidade diferente, uma planilha de custos e um reajuste necessário para sua saúde financeira", afirmou ao Broadcast, serviço da Agência Estado de notícias em tempo real, lembrando que a trava imposta é inferior à inflação. O Ministério da Educação informou, por meio da assessoria de imprensa, que ainda não foi notificado da decisão e que, quando for, irá recorrer.

O governo conta com a aprovação do Orçamento de 2015 na próxima semana no Congresso Nacional. O contingenciamento de despesas, preparado há quase três meses pela equipe econômica, está praticamente pronto e deve sair "imediatamente após a aprovação da Lei Orçamentária", disse uma fonte do governo.

O corte está sendo preparado para sair em meados de março. O governo, porém, ganhou fôlego em sua missão de ajuste fiscal com o decreto de programação orçamentária anunciado nesta quinta-feira (26), pelo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, que reduzirá os gastos da máquina até o Orçamento seja aprovado.

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Sobre o Orçamento, o governo vai aplicar um contingenciamento de despesas que deve oscilar entre R$ 65 bilhões e R$ 80 bilhões. Se confirmado, será o maior corte de gastos dos últimos 15 anos. O tamanho do contingenciamento em gestação tem assustado os ministros.

Um dos auxiliares mais próximos da presidente disse que o corte será "de chorar". Nos últimos dias, a equipe econômica e a própria presidente tem ouvido reclamações de diversas áreas. Em vários ministérios, o medo é que aquilo que sobrar do Orçamento mal dará para pagar contas, quanto mais fazer qualquer tipo de investimento.

Algumas propostas iniciais dos novos ministros devem sair desidratadas. É o caso, por exemplo, do Plano Nacional de Exportações, que está sendo trabalhado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Sem recursos, o governo não vai poder atender aos pedidos de desonerações e financiamento, feitos pela indústria, e pode até mesmo cancelar ou diminuir alguns dos poucos que sobrevivem, como o Reintegra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo conta com a aprovação do Orçamento de 2015 na próxima semana no Congresso Nacional. O contingenciamento de despesas, preparado há quase três meses pela equipe econômica, está praticamente pronto e deve sair "imediatamente após a aprovação da Lei Orçamentária", disse uma fonte do governo.

O corte está sendo preparado para sair em meados de março. O governo, porém, ganhou fôlego em sua missão de ajuste fiscal com o decreto de programação orçamentária anunciado ontem pelo secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive, que reduzirá os gastos da máquina até que o Orçamento ser aprovado. Sobre o Orçamento, o governo vai aplicar um contingenciamento de despesas que deve oscilar entre R$ 65 bilhões e R$ 80 bilhões. Se confirmado, será o maior corte de gastos dos últimos 15 anos. O tamanho do contingenciamento em gestação tem assustado os ministros.

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Um do auxiliares mais próximos da presidente disse que o corte será "de chorar". Nos últimos dias, a equipe econômica e a própria presidente tem ouvido reclamações de diversas áreas. Em vários ministérios o medo é que aquilo que sobrar do Orçamento mal dará para pagar contas, quanto mais fazer qualquer tipo de investimento. Algumas propostas iniciais dos novos ministros devem sair desidratadas. É o caso, por exemplo, do Plano Nacional de Exportações, que está sendo trabalhado pelo Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio. Sem recursos, o governo não vai poder atender aos pedidos de desonerações e financiamento, feitos pela indústria, e pode até mesmo cancelar ou diminuir alguns dos poucos que sobrevivem, como o Reintegra. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo anunciou ontem um forte aperto nas despesas da máquina federal até o fim de abril. Por meio de decreto da presidente Dilma Rousseff, o governo limitou a R$ 75,1 bilhões os gastos com investimentos, restos a pagar, custeio e também com obras do PAC. Em igual período do ano passado, o governo previa gastar 21% mais, em termos nominais.

Mais medidas fiscais estão em gestação no governo e podem ser anunciadas ainda hoje. A mais importante delas é a revisão da desoneração da folha de pagamentos, como já tinha informado o Estado em janeiro. Ao todo, 56 segmentos contam hoje com o benefício, criado pelo governo Dilma Rousseff em 2011. No ano passado, o governo abriu mão de R$ 21,5 bilhões em arrecadação, um salto de 75% em relação ao ano anterior.

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Segundo especialistas em finanças públicas, o aperto nas contas anunciado ontem por meio de um decreto é prática comum enquanto o Congresso não aprova o Orçamento do ano. O relator do Orçamento, senador Romero Jucá (PMDB-RR), prometeu colocar o projeto de Orçamento de 2015 em votação na próxima semana. As despesas discricionárias, alvo das limitações anunciadas ontem, são aquelas em que há "margem de manobra" dos gestores públicos, como ministros, secretários e presidentes de autarquias. Diferentemente dos gastos obrigatórios, essas despesas podem ser reduzidas, elevadas ou até mesmo cortadas em sua totalidade.

Esse limite de R$ 75,1 bilhões é inferior às necessidades de gastos do governo para o período, segundo uma fonte qualificada da equipe econômica, que caracterizou como "apertadíssimo" o novo limite.

O decreto de programação financeira para o primeiro quadrimestre do ano sinaliza um corte de cerca de R$ 58 bilhões para todo o ano de 2015, de acordo com fontes do governo. Esse corte leva em consideração a proposta de investimentos, no valor de R$ 283 bilhões, que o governo enviou ao Congresso Nacional no Projeto de Lei Orçamentária (PLOA). Levando-se em consideração as emendas apresentadas pelos parlamentares, os investimentos somam R$ 291 bilhões. Nesse cenário, o decreto sinaliza um corte de R$ 66 bilhões. "Essa é uma medida importante para melhorar a transparência do governo e para dar previsibilidade sobre nossos pagamentos", afirmou o secretário do Tesouro Nacional, Marcelo Saintive. Diante da falta de dinheiro, o governo decidiu diminuir o limite de gastos de toda a máquina federal e "escalonar" pagamentos de despesas discricionárias. Em outras palavras: "Vamos pagar o passado? Sim. Mas vamos pensar muito bem sobre novas despesas, novos gastos", disse.

De acordo com o decreto, assinado pela presidente Dilma Rousseff e pelo ministro da Fazenda, Joaquim Levy, as liberações de recursos do Tesouro para os órgãos federais terão como parâmetro não só os novos limites estabelecidos, mas, também, "as disponibilidades de recursos". Com a queda na arrecadação, o governo tem enfrentado dificuldades até mesmo para pagar despesas obrigatórias. Em nota oficial, o Ministério da Fazenda afirmou que o decreto "sinaliza o efetivo comprometimento de todo o governo federal com a realização do ajuste fiscal necessário". (Colaboraram Renata Veríssimo, Carla Araújo e Francisco Carlos de Assis) As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ainda em fase de planejamento, o Plano Nacional de Exportação tem criado mais desconfianças do que interesse entre os empresários. Sem tocar em questões como câmbio e desonerações,- retirada das linhas iniciais de planejamento depois das dificuldades de negociação com a equipe econômica - o plano se concentra em linhas genéricas de melhoria do ambiente de negócios e no desenvolvimento de 37 mercados prioritários. Na lista, classificados como mercados especiais estão Argentina, Turquia e Irã.

O plano tem, por enquanto, seis pilares, quase todos com o objetivo de melhorar o acesso a mercados, mas sem mexer na arrecadação do governo. Trata de ampliar a promoção comercial, com mais missões com "elevada representação governamental" e fortalecimento da "imagem Brasil". O plano também tem o objetivo de aumentar o acesso aos mercados com acordos comerciais e de investimento, além de garantias de financiamento - em que propõe a entrada de bancos privados no crédito ao exportador.

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Com pouco espaço para atender os principais pedidos da indústria, as desonerações, o Ministério do Desenvolvimento trabalha com a ideia de ajudar os empresários a entrar e ampliar sua presença em mercados já conhecidos e outros ainda a serem consolidados.

Na América Latina, o plano aponta para a abertura do mercado da República Dominicana para a moda e a possibilidade de consolidar as exportações de máquinas para a Colômbia e Cuba. Na África, mira em abrir os mercados de Moçambique, Quênia, Tanzânia, Argélia, Egito, Arábia Saudita e Irã para máquinas, equipamentos, alimentos, bebidas e moda.

Para isso, a aposta seria investir em "inteligência de mercado", usando pesquisas customizadas para grandes empresas com grande potencial exportador, estudos para traçar o perfil econômico e comercial dos mercados e apontar oportunidades, e mapear as características dos setores exportadores e identificar oportunidades. A visão do governo é de que precisa melhorar o ambiente de negócios, mas cabe aos empresários ajudarem na busca de oportunidades lá fora.

Queixa

A maior queixa da indústria é a falta de competitividade no exterior, com múltiplas causas, nenhuma delas atacada pelo plano. Não há novas desonerações e nem mesmo a garantia de que as existentes - e citadas no planejamento, como o Reintegra - serão mantidas. Parte do governo avalia que as desonerações adotadas até hoje pouco ou nenhum efeito tiveram e, com o real desvalorizado, teriam menos resultado.

Durante a última reunião do CNDI (Conselho Nacional de Desenvolvimento Industrial, órgão de assessoramento à presidente), o ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio, Armando Monteiro, defendeu fortemente a alíquota de 3% do programa, que devolve parte dos créditos tributários a exportadores, mas ganhou apenas um aliado, o presidente da CNI, Robson de Andrade. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A ministra do Planejamento, Miriam Belchior, defendeu que a proposta de alteração na LDO, que flexibiliza as regras de abatimento de investimentos e desonerações para a meta fiscal, não é um cheque em branco. "Tem um limite claro estabelecido e que respeita os conceitos que são os abatimentos de investimentos e desonerações", disse.

Para delimitar melhor esse limite, Miriam lembrou que no ano até outubro o governo aplicou R$ 54,2 bilhões com o PAC e, no ano passado, fez R$ 78 bilhões em desonerações. "Esses são os parâmetros e dá para ter uma ideia de onde está esse limite", afirmou. A ministra fez questão de reforçar que desde que o Congresso passou a autorizar abatimentos para a meta fiscal, o governo "nunca usou o limite total". "O governo fará superávit porque achamos que isso é importante", garantiu.

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A ministra deixou ainda em aberto a possibilidade de o governo enviar ao Congresso uma proposta de mudança da meta fiscal de 2015. Questionada se nos novos parâmetros que seriam enviados ao Congresso estaria essa proposição, limitou-se a dizer que a "Fazenda (ministério) está preparando a nova grade de parâmetros". "Até o fim do mês teremos essa posição", disse.

O relator do projeto de alteração da Lei de Diretrizes Orçamentária (LDO) de 2014, senador Romero Jucá (PMDB-RR), defendeu a mudança apresentada nesta terça-feira (11) pelo governo para excluir do cálculo de superávit primário os gastos com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com desonerações tributárias. "Ou ajusta a LDO ou paralisa o País", sentenciou Jucá. Segundo ele, não há intenção de nenhum partido de prejudicar a atividade econômica e a geração de empregos no Brasil.

Em audiência na Comissão Mista de Orçamento, onde está a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, Jucá disse que pretende apresentar seu relatório amanhã para um debate "maduro e duro, mas consistente com o País". Para o senador, o governo preferiu "encarar" as desonerações ao retirar limites para que elas ocorram. Segundo o senador, a limitação das desonerações poderia prejudicar alguns setores da economia. "Ao buscar excluir todo o PAC e toda a desoneração tributária, o governo mostra que está investindo e busca a responsabilidade fiscal", disse.

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Ele destacou, no entanto, que é preciso encontrar uma fórmula para enfrentar as dificuldades na concretização de despesas que levam a Restos a Pagar todo ano. "Precisamos fórmulas criativas para buscar uma equalização para essa dificuldade e de forma a agilizar os investimentos públicos", disse.

Jucá afirmou que o País não pode ficar à mercê das agências internacionais de classificação de rating. "Temos que ter essa responsabilidade e responder prontamente para esse desafio que não é do governo, mas de todos no País", afirmou o senador.

Ele disse que o ajuste fiscal não foi feito só pelo governo do PT, mas também por todos os governos estaduais e municipais de todos os partidos.

O deputado Paulo Pimenta (PT-RS), relator de um dos capítulos do orçamento de 2015, disse que o governo fez a opção de enfrentar a crise crescendo e investindo. Segundo ele, a peça orçamentária aponta nesse sentido e dialoga com resultado das eleições que decidiu por um País que continue crescendo e distribuindo renda.

Pimenta disse que está sendo feito um esforço junto com Jucá para identificar setores que podem ter receitas acima das expectativas do governo e criar condições para que a peça orçamentária possa ser executada. Segundo ele, a proposta para ampliar as receitas será apresentada até semana que vem. O deputado disse que fará uma aposta positiva em relação ao futuro da economia e irá projetar uma receita maior que a apresentada na proposta de orçamento do governo.

O ministério do Planejamento afirmou nesta terça-feira, 11, por meio de nota, que, apesar da mudança na Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2014 para retirar o limite para abatimento da meta fiscal com despesas com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) e com as desonerações tributárias, "o Executivo está comprometido a realizar o máximo de superávit primário e ao mesmo tempo garantir a execução de investimentos prioritários e a manutenção dos incentivos à economia nacional, por meio de desonerações de tributos". Destacou ainda que a mudança proposta preserva o conceito de abatimento do superávit primário, restrito exclusivamente aos recursos executados pelo PAC e pelas desonerações realizadas com impacto em 2014.

O governo encaminhou ao Congresso Nacional Projeto de Lei que propõe a alteração da Lei de Diretrizes Orçamentárias de 2014 e justificou a necessidade de mudança em função da revisão para baixo da previsão de crescimento da economia esse ano. "A redução do ritmo de crescimento afetou as receitas necessárias aos investimentos e políticas públicas previstas", afirma o ministério.

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Segundo o governo, a previsão de crescimento da economia brasileira foi alterada ao longo deste ano em relação à utilizada no início de 2013 para a elaboração do Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO). Lembra também que essa revisão da previsão de crescimento tem ocorrido em diversos países, levando instituições e organismos internacionais a revisarem para baixo a estimativa de crescimento da economia mundial para este ano de 2014.

A proposta de mudança da LDO altera o capítulo do art. 3o da Lei no 12.919, de 24 de dezembro de 2013, que dispõe sobre as diretrizes para a elaboração e execução da Lei Orçamentária de 2014 e dá outras providências. A nova redação ficou assim:

"Art. 3o A meta de superávit a que se refere o art. 2o poderá ser reduzida no montante das desonerações de tributos e dos gastos relativos ao Programa de Aceleração do Crescimento - PAC, cujas programações serão identificadas no Projeto e na Lei Orçamentária de 2014 com identificador de Resultado Primário previsto na alínea "c" do inciso II do ? 4o do art. 7o desta Lei."

A LDO desse ano havia fixado a meta para o governo federal em R$ 116,07 bilhões e permitiu um abatimento com despesas do PAC e com desonerações tributárias de R$ 67 bilhões. A equipe econômica, no entanto, anunciou que faria um desconto na meta de R$ 35,3 bilhões, assumindo o compromisso com um esforço fiscal de R$ 80,8 bilhões em 2014. Agora, o governo abandonou esses limites e pode abater da meta tudo que gastar com o PAC e com desonerações. Além disso, a União não está mais obrigada a cumprir o que Estados e municípios deixarem de cumprir da meta desses entes, que é de mais R$ 18,2 bilhões. Com a participação dos governos regionais, a meta de superávit de todo o setor público era de R$ 99 bilhões.

O excesso de emendas parlamentares destinadas para o custeio de shows despertou polêmicas no estado e o governo decidiu intervir no processo de liberação das verbas públicas. A gestão de João Lyra Neto (PSB) está concluindo um projeto que será encaminhado à Assembleia Legislativa na próxima semana. O texto pretende limitar os gastos dos deputados através das emendas. 

A expectativa é que a proposta do Executivo opte por deixar os gastos proporcionais para diversas áreas de atuação, tendo que ser todas cumpridas. Além disso, um limite para tais despesas deverá ser estipulado. 

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Já tramita na Alepe uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC), de autoria do deputado Betinho Gomes (PSDB), propondo que os recursos encaminhados por meio do legislativo ao custeio de shows passe pela fiscalização da Fundarpe, seguindo os moldes do que é feito no Funcultura. 

 

A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) informou na tarde desta segunda-feira (7) que os bancos reduziram o valor mínimo para a Transferência Eletrônica Disponível (TED). Antes, somente a partir de R$ 1 mil era possível realizar transferências por meio dessa opção. Agora, as operações são permitidas a partir do valor de R$ 750.

A federação informou que o novo limite está disponível para facilitar a transferência de recursos, em um mesmo dia, entre bancos diferentes. "Com a TED, o cliente não precisa sacar em espécie para fazer a transferência. Basta acessar o Internet Banking ou outros canais eletrônicos de autoatendimento para efetuar a operação", disse, por meio de nota Walter Faria, diretor adjunto de operações da Febraban.

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JOÃO PESSOA (PB) - O Carnaval de João Pessoa e Região Metropolitana não poderá acontecer até o amanhecer, segundo determinação do Ministério Público da Paraíba (MPPB). A festa tem hora para começar e para terminar em todas as cidades.

Além da capital, os municípios de Baía da Traição, Rio Tinto, Marcação, Lucena e Cabedelo terão que encerrar os festejos até as 2h30. Segundo o MPPB, ficou acertado que todos os sons de trios e de palcos serão desligados até às 2h da manhã, com meia-hora de tolerância.

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A determinação se deu em razão do efetivo de procuradores e promotores de Justiça, comandos da Polícia Militar e do Corpo de Bombeiros e da Segurança Pública ser menor que o necessário para atender diversos eventos realizados ao mesmo tempo.

Em João Pessoa, o Carnaval Tradição, que acontece no Centro Histórico e nos bairros de Mandacaru, Mangabeira e Rangel, será encerrado ainda mais cedo, à meia-noite. Além disso, estão proibidas as realizações de outros eventos que não estejam na programação do Carnaval, a exemplo de partidas de futebol, também em razão da segurança.

Os brasileiros reduziram a dependência do financiamento na aquisição de carros, especialmente novos, depois da farra do crédito nos anos de 2008, 2009 e 2010, que resultou no calote recorde de 7,2% dos contratos verificado há um ano.

Com a melhora na renda familiar e mais exigências dos bancos, os consumidores conseguem dar uma parcela maior como entrada e o valor que sobra para financiar diminui. O carro usado, agora trocado em menor intervalo de tempo por um mais novo, também ajuda a reduzir o valor a ser pago na renovação.

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De janeiro e maio deste ano, os bancos e financeiras emprestaram R$ 45,3 bilhões para compra de veículos novos e usados, uma queda de 4% em relação ao mesmo período de 2012, quando foram liberados R$ 47,2 bilhões.

Em igual intervalo, as vendas de automóveis e comerciais leves novos cresceram 8,9%, atingindo volume recorde de 1,4 milhão de unidades. Os negócios com usados aumentaram 3,6%, para 3,67 milhões de unidades, segundo dados da Federação Nacional da Distribuição de Veículos Automotores (Fenabrave).

O prazo dos financiamentos baixou de 43 para 42 meses, em média. Ofertas de crediário em 70 ou 80 prestações desapareceram da praça. O máximo oferecido hoje são 60 meses, ainda assim em casos promocionais.

O presidente da Associação Nacional das Empresas Financeiras das Montadoras (Anef), Décio Carbonari de Almeida, explica que os bancos, especialmente aqueles ligados às montadoras, têm atraído clientela com oferta de juro zero no financiamento. Em contrapartida, o valor da entrada é elevado, de cerca de 50% a 60% do preço do automóvel.

"A entrada maior faz com que o valor financiado caia, por isso o total dos empréstimos é menor", explica Almeida. Segundo a Anef, 54% das vendas de veículos são financiadas (53% via CDC e 1% via leasing), enquanto 38% são à vista, porcentuais similares aos de um ano atrás.

O consórcio representa 8% da carteira e vem ganhando fôlego desde 2008, quando participava com 4%. Naquele ano, 60% dos carros eram financiados e 36% eram pagos à vista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo brasileiro planeja retirar o limite de concessão de visto para os haitianos e passar a concedê-los em outros postos de fronteira e não só em Porto Príncipe, capital do Haiti, como é hoje. A decisão deve ser tomada até o final desta semana.

Uma das possibilidades é que os vistos possam ser concedidos em Brasileia, no Acre, uma das portas de entrada dos haitianos com grande fluxo. Segundo informações do Itamaraty, existe a possibilidade de acabar com o limite ou colocar um limite maior que o atual, de 1,2 mil vistos por ano. Seriam vistos de trabalho permanente ou vistos temporários que dariam ao imigrante um tempo para procurar emprego no país e, então, solicitar a troca do visto depois.

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Representantes do Itamaraty, ministérios do Trabalho, Justiça e outros órgãos do governo estão em Brasileia com uma força tarefa do governo federal, registrando e verificando que tipo de visto pode ser concedido aos haitianos.

Nesta quarta-feira, o ministro das Relações Exteriores, Antonio Patriota, recebe o governador do Acre, Tião Vianna (PT), para uma reunião em Brasília.

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