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A Biblioteca Monteiro Lobato vai disponibilizar até o próximo dia 30 uma seleção de obras e gêneros para celebrar o Dia da Consciência Negra, que é comemorado em 20 de novembro. As obras estão disponíveis para o público para a consulta e empréstimo no piso superior da biblioteca, de segunda a sexta, das 9h às 17h.

Com a intenção de fortalecer e contribuir com os debates acerca da igualdade racial, entre as obras que estão disponíveis pela a Biblioteca há títulos como “O Pequeno Manual Antirracista”, da filosofa brasileira Djamila Ribeiro, “Heroinas Negras Brasileiras em Cordeis”, da poeta e cordelista brasileira Jarid Arraes,  “Um Apelo à Consciencia: Os Melhores Discursos de Martin Luther King”, do ativista poltico norte-americano Martin Luther King Jr, entre outros.

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A iniciativa da Secretaria de Cultura de Guarulhos, a seleção de obras feita pelos servidores da Biblioteca Monteiro Lobato integra o projeto BML Indica e tem como objetivo a circulação de pessoas pelos espaços públicos de fomento ao livro e à leitura da cidade.

Serviço - Livros para o Dia da Consciência Negra na Biblioteca Monteiro Lobato (GRU)

Quando: até dia 30/11/2022, segunda a sexta, das 9h às 17h.

Endereço: Rua João Gonçalves, nº 439, Centro, Guarulhos/SP.

Por Emanuelly Lisboa

Nesta quarta-feira (16), faz 100 anos do nascimento de José de Sousa Saramago (1922 - 2010), escritor e jornalista português, que ganhou o Prêmio Nobel de Literatura. Para comemorar o centenário, o Leia Já selecionou uma lista com alguns dos principais livros do autor, confira:

Ensaio sobre a cegueira (1995) - O livro conta a história de uma cidade que é tomada por uma epidemia de “cegueira branca”, causando uma grande mudança na vida das pessoas. O objetivo é lembrar ao leitor da “responsabilidade de ter olhos quando os outros os perderam". Em 2008, a obra ganhou um filme estrelado por Mark Ruffalo, Alice Braga, Danny Glover e Sandra Oh. 

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O Homem Duplicado (2002) - O professor de história Tertuliano Máximo Afonso assiste a um filme cujo um dos atores é parecido com ele. Porém, Tertuliano descobre que na verdade o ator é um clone dele mesmo e sua vida muda completamente após saber que possui uma versão duplicada. Em 2013, o livro ganhou uma adaptação para cinemas, estrelada por Jake Gyllenhaal e dirigida por Denis Villeneuve.

Com o mar por meio - Uma amizade em cartas (2017) - A obra reúne uma série de cartas, bilhetes, cartões e fax trocado entre os amigos José Saramago e o escritor brasileiro Jorge Amado (1912 - 2001). Uma amizade que também se estendeu para suas companheiras, a escritora e fotógrafa Zélia Gattai Amado (1916 - 2008) e a jornalista María del Pilar del Río Sánchez.

Nascido no Ceará, o jornalista, escritor e comentarista Francisco Reginaldo de Sá Menezes, ou mais conhecido como Xico Sá, completa 60 anos nesta qunta (6). Ele já participou de vários programas como apresentador como Saia Justa (GNT), Amor & Sexo (TV Globo) e Papo de Segunda (GNT), além de ganhar importantes prêmios do Jornalismo, como o Esso, Folha, Abril e Comunique-se. O Leia Já separou três livros do autor, confira:

A falta: Memórias de um goleiro (2022) - O livro narra um jogo de futebol de acordo com a perspectiva do goleiro, misturado com fragmentos de memória e inquietações do personagem central do time. O romance também traz um conjunto de referências históricas e futebolísticas com as quais Xico Sá trabalhou como jornalista esportivo. Além disso, também trata de temas como: pressão sobre atleta, aproximação da aposentadoria, paternidade, relacionamentos e frustrações acumulados ao longo da vida e o amor.

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Big Jato (2012) - No início da década de 1970, um garoto acompanha seu pai em um caminhão apelidado de Big Jato e destinado a esvaziar as fossas das casas sem encanamento do município de Crato. No livro, o cronista retrata sua juventude passada no Cariri, onde obteve os primeiros encontros com o amor e o rock, além das paisagens e as pessoas que ele encontrou, como também as mudanças nas relações familiares. É considerado um mosaico de descobertas do garoto sobre as dificuldades que ele enfrenta na entrada da vida adulta.

A Pátria em Sandálias da Humildade (2017) - Os textos de futebol do jornalista são reunidos em uma obra. O livro também traz um capítulo inédito dedicado ao grande amigo do autor, o jogador Sócrates (1954-2011).

Palavras-chave: Xico Sá, Livros, Literatura brasileira, Listas, Cultura

Relembre três livros de Xico Sá

Cronista cearense faz 60 anos nesta quinta (6)

Nascido no Ceará, o jornalista, escritor e comentarista Francisco Reginaldo de Sá Menezes, ou mais conhecido como Xico Sá, completa 60 anos (hoje). Ele já ganhou importantes prêmios do Jornalismo, como Esso, Folha, Abril e Comunique-se. O Leia Já separou três livros do autor, confira:

A falta: Memórias de um goleiro (2022) - O livro narra um jogo de futebol de acordo com a perspectiva do goleiro, misturado com fragmentos de memória e inquietações do personagem central do time. O romance também traz um conjunto de referências históricas e futebolísticas com as quais Xico Sá trabalhou como jornalista esportivo. Além disso, também trata de temas como: pressão sobre atleta, aproximação da aposentadoria, paternidade, relacionamentos e frustrações acumulados ao longo da vida, e o amor.

Big Jato (2012) - No início da década de 1970, um garoto acompanha seu pai num caminhão apelidado de Big Jato e destinado a esvaziar as fossas das casas sem encanamento do município de Crato. No livro, o cronista retrata sua juventude passada no Cariri, onde obteve os primeiros encontros com o amor e o rock. Além das paisagens e as pessoas que ele encontrou, como também as mudanças nas relações familiares. É considerado um mosaico de descobertas do garoto sobre as dificuldades que ele enfrenta na entrada na vida adulta.

A Pátria em Sandálias da Humildade (2017) - Os textos de futebol do jornalista são reunidos em uma obra. O livro também traz um capítulo inédito dedicado ao grande amigo do autor, o jogador Dr. Sócrates (1954-2011).

A escritora francesa Annie Ernaux ganhou o Prêmio Nobel de Literatura em 2022. O anúncio foi feito na manhã desta quinta-feira, 6, pela Academia Sueca. Nascida na França em 1940 e um dos principais nomes da literatura contemporânea, Annie Ernaux aborda em seus livros temas profundamente pessoais, que revolucionaram o gênero da autoficção, como relações familiares e de classe, violência e aborto.

Ao contrário de outros vencedores recentes do Nobel, que passaram a ser publicados no Brasil após a premiação, Annie Ernaux está presente nas livrarias brasileiras. Inaugurada em 2021, a editora Fósforo já publicou quatro livros da escritora (O Lugar, Os Anos, O Acontecimento e A Vergonha) e prepara mais um para a Festa Literária Internacional de Paraty (RJ): O Jovem. A mais recente vencedora do Nobel de Literatura é uma das convidadas do evento, em novembro. Veja aqui a programação da Flip 2022.

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Conheça os livros de Annie Ernaux publicados no Brasil

O Lugar

Foi com este livro que Annie Ernaux ficou conhecida, em 1983, e ganhou, no ano seguinte, o prêmio Renaudot. O Lugar pode ser considerado um precursor do próprio gênero: "auto-sócio-biografia". No livro, ela parte da morte do pai para esmiuçar relações familiares e de classe, numa mistura entre história pessoal e sociologia que décadas mais tarde serviria de inspiração declarada a autores como Édouard Louis e Didier Eribon.

Os Anos

Nesta autobiografia impessoal, Annie Ernaux lança mão de um sujeito coletivo e indeterminado, que ocupa o lugar do eu para dar luz a um novo gênero literário, no qual recordações pessoais se mesclam à grande história. Aqui, acompanhamos seis décadas de acontecimentos, entre eles a Guerra da Argélia, a revolução dos costumes, o nascimento da sociedade de consumo, as principais eleições presidenciais francesas, a virada do milênio, o 11 de Setembro e as inovações tecnológicas. De 2008, este é considerado o principal livro da autora francesa.

O Acontecimento

Livro que virou filme, premiado em 2021 no Festival de Veneza, narra a experiência vivida pela escritora em 1963 quando ela, então uma estudante de 23 anos, engravida do namorado que acabara de conhecer. Sem poder contar com o apoio dele ou da própria família numa época em que o aborto era ilegal na França, ela vive praticamente sozinha o acontecimento que explora nesta obra - escrita com base em seus diários e em sua memória. A obra foi publicada originalmente em 2000.

A Vergonha

Lançado este mês no Brasil, A Vergonha mostra, mais uma vez, uma autora buscando compreender a si e o mundo que a cerca. Aqui, ela rememora um episódio de sua infância. "Meu pai tentou matar minha mãe num domingo de junho, no começo da tarde", ela escreve. Annie tinha 12 anos e experiência traumática resultou em um sentimento que a acompanharia para o resto da vida. No esforço de situar o incidente que encerra sua infância no contexto da história mundial, ela visita os arquivos da cidade de Rouen em busca das notícias de jornal de 1952, em uma cena que os leitores já iniciados em sua obra identificarão como embrionária de Os Anos.

O Jovem (no prelo)

Em poucas páginas, na primeira pessoa, Annie Ernaux relata uma relação vivida com um homem trinta anos mais novo que ela. Uma experiência que a fez voltar a ser, durante vários meses, a "menina escandalosa" da sua juventude. O livro, publicado em maio na França, será lançado aqui em novembro, quando a autora participa da Festa Literária Internacional de Paraty (Flip).

Machado de Assis, o Joaquim Maria Machado de Assis (1839-1908) foi um jornalista, contista, cronista, romancista e poeta nascido no Rio de Janeiro no dia 21 de junho de 1839. O escritor ocupou por mais de dez anos a presidência da Academia Brasileira de Letras, que passou a ser conhecida também como Casa de Machado de Assis.

Filho do pintor e dourador Francisco José de Assis e da açoriana Maria Leopoldina Machado de Assis, perdeu sua mãe muito cedo. Foi criado no Morro do Livramento, cresceu sem recursos financeiros para obter a educação formal, porém estudou como pode.

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Seu primeiro trabalho literário foi publicado com 15 anos de idade, conhecido como “À Ilma, Sra. D.P.J.A”, no Periódico dos Pobres, número datado de 3 de outubro de 1854. No ano de 1856, entrou para a Imprensa Nacional como aprendiz de tipógrafo, e lá conheceu Manuel Antônio de Almeida, que se tornou seu protetor.

Seu primeiro livro publicado foi a tradução de "Queda que as mulheres têm para os tolos" (1861), impresso na tipografia de Paula Brito. No ano de 1862, tornou-se censor teatral, cargo não remunerado, porém lhe fornecia livre ingresso nos teatros da cidade.

A obra de Machado de Assis continua inspirando novos talentos no ramo da literatura e da poesia, com diversas publicações ganhando adaptações para os mais diversos veículos. Na matéria de hoje, conheça cinco livros para se iniciar na vasta obra do autor.

Memórias Póstumas de Brás Cubas (1881)

Após ter morrido, em 1869, Brás Cubas decide narrar sua história e revisitar os fatos mais importantes de sua vida, a fim de se distrair da eternidade. A partir de então, ele relembra de amigos como Quincas Borba, de sua displicente formação acadêmica em Portugal, dos amores de sua vida e ainda do privilégio que teve de nunca ter precisado trabalhar em sua vida.

O Alienista (1882)

A obra gira em torno da história de Simão Bacamarte, médico respeitado que viajou pela Europa e pelo Brasil. Quando criou um consultório na cidade brasileira de Itaguaí, resolveu se casar com uma viúva: Dona Evarista. A relação não era baseada no amor, e sim na possibilidade de ter filhos.

O Espelho (1882)

“O espelho”, subintitulado ironicamente de “Esboço de uma nova teoria da alma humana”, é um pretenso conto filosófico que discute o processo de formação da identidade de cada indivíduo e a relação entre subjetividade e vida social, demonstrando como o olhar dos outros interfere na imagem que fazemos de nós mesmos.

Quincas Borba (1891)

Publicado em 1891, o romance conta a vida de Rubião, um pacato professor que se torna rico da noite para o dia ao receber uma herança deixada pelo filósofo Quincas Borba, criador de uma filosofia chamada Humanitismo

Esaú e Jacó (1904)

Esaú e Jacó é o penúltimo livro do escritor Machado de Assis. Publicado em 1904, quatro anos antes da morte do autor, conta a história de dois irmãos gêmeos que brigavam desde o ventre da  mãe.

O romance se passa em um período de transformação na política do Brasil, a transição do Império para a República. O cenário político do país é, mais tarde, um dos motivos das brigas dos irmãos. Chamados Pedro e Paulo, os gêmeos discordam de tudo. Já adultos seguem profissões diferentes e apoiam sistemas políticos diferentes. Para completar, ambos se apaixonam pela mesma mulher, Flora, o que acentua a disputa dos dois irmãos.

A Polícia Federal desencadeou, nesta quarta-feira (21), a segunda fase da Operação Literais, que investiga crimes contra a administração pública relacionados a contratos de aquisição de livros e kits escolares por órgãos municipais e estaduais em Pernambuco, Maranhão e Roraima. 

As fraudes constatadas na investigação até o momento mostram um prejuízo ao erário público que ultrapassa o patamar de R$ 10 milhões. A PF aponta que foram solicitadas medidas para bloquear bens e contas de pessoas e empresas investigadas para uma possível recuperação do dinheiro.

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Até o momento, 21 mandados de busca e apreensão estão sendo cumpridos. Em Pernambuco são 11 em Recife, um na cidade de Surubim e um em Aliança. Também são cumpridos três em São Luiz, três em São Paulo e dois em Boa Vista.

A polícia aponta irregularidades em processos administrativos que resultaram na contratação direta indevida de empresas pernambucanas por diversos órgãos públicos em todo o país. 

Há indicativos de fraude nas documentações que constam nos processos administrativos e que demonstram uma suposta vantagem na contratação direta das empresas envolvidas, além da prática de sobrepreço em alguns contratos - e até mesmo pagamento de vantagens indevidas a servidores públicos e intermediários. 

A polícia também apura um possível direcionamento na liberação de recursos, por parte do Fundo Nacional para o Desenvolvimento da Educação, em 2018, para parcerias com outros órgãos públicos visando a contratação de empresas que integram a organização criminosa. 

Estão sendo apurados os delitos de contratação direta indevida, peculato, corrupção, organização criminosa e lavagem de dinheiro. As penas desses crimes, somadas, podem chegar a 47 anos de prisão. 

A primeira fase da operação foi deflagrada em dezembro do ano passado, onde foram cumpridos 19 mandados de busca e apreensão em Pernambuco, São Paulo e Rio Grande do Sul. Cerca de R$ 100 mil em espécie foram apreendidos.

Hoje (20) é comemorado o Dia do Baterista. A data é uma homenagem a todos os músicos que, com o talento, habilidade e carisma, são responsáveis por tocar o instrumento presente em diversos estilos musicais. Ao longo da história, milhares de artistas deixaram sua marca na música e um legado que permanece intacto nas gerações seguintes. Confira alguns deles: 

Ringo Starr (The Beatles) - Conhecido mundialmente pelo seu nome artístico Ringo Starr, Richard Starkey nasceu em Liverpool, na Inglaterra, em 1940. Apesar de nunca ter sido um baterista exibicionista, já era considerado o melhor de Liverpool quando, em 1962, foi convidado a fazer parte da banda The Beatles. Ícone do rock, o músico, compositor e ator britânico influenciou muitos artistas com seu estilo, além de ter sido o primeiro a utilizar técnicas de bateria como afinação da bateria e dispositivos de abafamento em anéis tonais. 

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Keith Moon (The Who) - Nascido em 1946 na Inglaterra, Keith John Moon (1946-1978) tornou-se mundialmente famoso pela sua personalidade excêntrica e pela sua forma dramática de tocar bateria. Conhecido como “Moon the Loon”, entrou para a banda The Who em 1964, onde permaneceu até 1978, quando faleceu. Um dos personagens mais icônicos do rock, até hoje, seu legado continua rendendo prêmios e reconhecimento. Nesse livro, Tony Fletcher entrevistou mais de 120 amigos, familiares, colegas de banda, empresários e pessoas que fizeram parte da vida de Moon, com o objetivo de traçar um retrato pessoal do artista.

 John Bonham (Led Zeppelin) - Nascido em 1948 em Redditch, na Inglaterra, John Henry Bonham (1948-1980) aprendeu a tocar bateria sozinho, aos cinco anos de idade. Apesar de nunca ter tido aulas formais, logo no início da vida adulta começou a tocar em bandas locais. No final da década de 60, foi convidado a se juntar à banda Led Zeppelin, onde tornou-se mundialmente admirado pela sua velocidade, sons característicos, pé direito trepidante e intensidade na hora de tocar bateria. Mesmo após sua morte, o artista continua sendo considerado uma enorme referência e um dos bateristas mais importantes e influentes da história.  

Ginger Baker (Cream) - Peter Edward Baker (1939-2019), mais conhecido como Ginger Baker, nasceu em 1939 em Londres. No início dos anos 60, apresentava-se em bandas de jazz, até que em 1966, tornou-se baterista da banda Cream. Baker foi um dos primeiros bateristas a apresentar longos solos improvisados, e seu estilo de som chamou atenção pelo uso de instrumentos como tímpanos, nunca antes utilizados no rock. Com o fim da banda em 1968, montou outros grupos, fez sucesso como artista solo e saiu em turnê para tocar com músicos de jazz, música clássica e rock.  

Neil Peart (Rush) - Nascido no Canadá em 1952, Neil Ellwood Peart (1952-2020) começou a praticar bateria aos 14 anos de idade. Em 1974, tornou-se baterista e principal letrista da banda de rock progressivo Rush. Inicialmente, seu estilo de tocar foi inspirado no hard rock, até que mais tarde, absorveu também influências de músicos do jazz e do swing. Ao longo de sua carreira, Neil ficou conhecido pelas performances ágeis e enérgicas e por apresentar solos fascinantes. Além de músico, Peart também foi um escritor de sucesso, reunindo em suas obras, relatos de suas viagens, bastidores de uma turnê de rock e crônicas existenciais.  

 

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A celebração da arte literária tomou conta do Centro Cultural Tancredo Neves (Centur), na tarde de sexta-feira (16), com a abertura da I Festa Literária de Belém (Flibe), promovida pela Prefeitura de Belém, por meio da Secretaria Municipal de Educação (Semec). O festival faz parte da I Bienal de Artes de Belém e segue até o dia 23 de setembro.

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Para o prefeito de Belém, Edmilson Rodrigues, é uma honra prestigiar a primeira Flibe que dará incentivo à leitura da população e passará a fazer parte da agenda cultural da cidade.

“É um encontro, é uma festa, aqui é um lugar de paixão pelo futuro socialmente justo de respeito a natureza, democrático. É isso que a literatura, poesia e a ciência fazem”, diz.

A professora e historiadora Larissa Rayanne Oliveira, 27 anos, acredita que a iniciativa de criação da festa literária é importante para popularizar e incentivar o acesso da população à literatura.

“A literatura é um evento que deve ser repassado e quando tem um evento como esse, um evento grande, o povo fica conhecedor da cultura, da arte e da literatura. Esse tipo de evento agrega dessa forma, as pessoas têm mais acesso porque às vezes o conhecimento não vai para o povo e quando um evento desse chega, as pessoas começam a ouvir e conhecer mais da literatura”, afirma.

A programação da I Festa Literária conta com oficinais de formação em artes e educação, bate-papos sobre a literatura (LGBTQIA+, indígenas, afro-brasileiras, feministas, dentre outras palestras), apresentações artísticas de escolas infantis, feiras de artesanatos, apresentações teatrais e conta com espaço lúdico infantil.

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Programação

Centro Cultural Tancredo Neves – CENTUR (Av. Gentil Bitencourt, 650 - Nazaré, Belém - PA, 66035-340).

•        20/09 (terça-feira) - Cia. do Nosso Jeito e Delcley Machado.

•        21/09 (quarta-feira) - Inesita e Dayse Addario.

•        22/09 (quinta-feira) - Eduardo Du Norte e os Tambores.

 Espetáculo Encantados

•        23/09 (sexta-feira) - Gigi Furtado.

 

Bienal das Artes – Aldeia Cabano (Av. Pedro Miranda, 2060 - Pedreira, Belém - PA, 66085-026).

•        20/09 (terça-feira) - Cortejo das manifestações culturais, performance chegada do cortejo, Para Sempre Ruy e Simone.

•        21/09(quarta-feira)- Coral infanto-juvenil (Semec), Dona Onete, Gretchen, Fruto Sensual e a parelhagem Crocodilo.

•        22/09 (quinta-feira) - Escola Municipal de Dança - Silvio Leandro, Nilson Chaves, bando Mastodontes, Hamilton Holanda e Zeca Baleiro.

•        23/09 (sexta-feira) - Coral Projeto Histórias Cantadas "Pirão de Açaí", Festival de Música Brasileira, Sabah Moraes e Johnny Hooker.

•        24/09 (sábado)- Professores Semec, Choro do Pará, Marco André, Felipe Cordeiro e Vozes d'África.

•        25/09 (domingo) - Xaxá e Banda, grupo Tem Mulheres na Roda de Samba, Bião e Banda e Teresa Cristina.

Por Amanda Martins, Gabrielle Nogueira e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

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Embora a leitura seja um processo que vivenciamos individualmente, ela também pode ser realizada de maneira coletiva. Pensando nisso, as jornalistas Giovanna Abreu e Thaís Siqueira criaram o clube de leitura Clube Lumos, em janeiro deste ano. Desde então, a corrente só aumenta e mais pessoas estão sendo alcançadas para compartilhar experiências e vivenciar transformações causadas pelo hábito de ler.

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Apaixonadas pela saga Harry Potter, Giovanna e Thaís contam que o nome dado ao Clube faz uma alusão a um dos feitiços realizados nesse universo literário – Lumos Máxima, uma das variações do feitiço Lumos. “O feitiço cria uma luz na ponta da varinha e serve para iluminar áreas escuras, com uma forte intensidade; assim como os livros fazem com a nossa mente, abrindo novos caminhos e trazendo luz para a nossa vida”, afirmam.

Para Giovanna, a leitura é uma paixão de adolescência esquecida com a correria dos estudos e trabalho, mas resgatada na pandemia como forma de refúgio e sobrevivência. No caso de Thaís, apesar de sempre ter sido atraída pelos livros, ler se tornou um hábito há cinco anos.

As reuniões do Clube Lumos são feitas mensalmente, geralmente aos sábados, em uma cafeteria. Os temas são definidos por mês e, por meio de um grupo no Telegram, os integrantes sugerem livros baseados na temática pré-definida. A escolha da obra é feita por votações. Atualmente, mais de 60 pessoas participam do clube no aplicativo de mensagens e mais de 350 seguem a página no Instagram.

Para as jornalistas, a leitura é transformadora e cada livro proporciona aprendizados aos leitores, ampliando sua visão de mundo – o que consideram extremamente necessário nos dias de hoje. Giovanna e Thaís apontam a contribuição do clube no processo de estímulo à leitura até ela se tornar um hábito saudável que leva a trocas de experiências de vida e novas amizades.

As criadoras do clube dizem que discutir sobre livros com outras pessoas fez com que elas tivessem mais disciplina com a leitura. “Normalmente, lemos à noite antes de dormir e aos finais de semana quando estamos em casa. A partir do momento em que a leitura vai se tornando um hábito, fica bem mais natural, a gente sente até falta quando não consegue ler”, descrevem.

Giovanna e Thaís destacam que uma boa maneira de iniciar um clube de leitura é convidar pessoas que, de alguma forma, se interessariam pela ideia; amigos que querem retomar o hábito de ler ou que queiram ler mais. Depois disso, a internet pode ser uma aliada no processo de conexão com outras pessoas. “Para quem não quer iniciar seu próprio clube, mas quer fazer parte de um, essas redes sociais são um ótimo caminho para achar um clube com o qual a pessoa possa se identificar”, aconselham.

Foi a partir de compartilhamentos e postagens no Instagram que Wanessa Braga conheceu e decidiu participar do Clube Lumos. “Saber que eu vou encontrar pessoas legais, que leram o mesmo livro que eu, e conversar sobre todo o universo que a narrativa nos oferece é bom demais e sem dúvidas me incentiva a estar sempre em dia com a leitura do mês”, conta.

O ato de ler um livro em grupo, como o Lumos, é muito estimulante e acolhedor para leitores natos. “As conversas online e os encontros presenciais fizeram, e ainda fazem, a gente se conectar bastante. Vai muito além de falar sobre livros. Tem muito desabafo, apoio e incentivo. O nosso ’kikiki’, como costumamos dizer”, compartilha Wanessa.

Wanessa ressalta também a importância de manter o clube ativo na cidade, por meio de postagens, divulgando leituras e encontros para influenciar mais pessoas. “Eu gosto de ler antes de dormir. Já faz parte da 'estratégia' de ir abandonando as telas esse horário. Sinto que melhora minha concentração e o sono também é mais tranquilo”, diz.

Conheça mais sobre o clube:

www.instagram.com/clubelumos

Por Isabella Cordeiro e Yasmin Seraphico (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A penitenciária Juiz Plácido de Souza (PJPS), localizada no Agreste de Pernambuco, vem incentivando a leitura entre pessoas privas de liberdade (PPLs) com a criação de uma biblioteca móvel.  

O projeto acontece uma vez por semana, nos pavilhões da penitenciária, e conta com uma grande variedade de obras, com o objetivo de reduzir a ociosidade dentro do cárcere através do aprendizado.  

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“É um projeto que segue um dos melhores caminhos para se alcançar a ressocialização: a leitura. À medida que não se espera que o detento procure a biblioteca - mas o provoca, aguça sua curiosidade levando as obras até ele - a ação pode ser ainda mais efetiva”, destacou o secretário de Justiça e Direitos Humanos, Cloves Benevides. 

Uma vez por semana, o carrinho percorre os pavilhões com obras sobre romance, contos, autoajuda, cordéis, entre outros. Os interessados realizam uma inscrição e após isso podem escolher um livro com o qual passam uma semana, podendo renovar esse período. A biblioteca da PJPS dispõe de cerca de 1600 livros. 

 

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O estímulo à leitura na infância é um forte impulso à criatividade, à imaginação e ao conhecimento de mundo, gerando resultados positivos na vida daqueles que o recebem. A 25ª Feira do Livro e das Multivozes abriu espaço para as Vozes da Infância em seu sétimo dia. Com a roda de conversa acerca da escrita para e sobre crianças, os convidados Daniel Leite, jornalista, e Michele Goulart, psicóloga, escritora e editora, abordaram o tema com a mediadora Elaine Oliveira – professora, mestra em Estudos Literários e técnica em gestão cultural da Fundação Cultural do Pará/Casa da Linguagem.

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Ler com crianças é a forma fundamental de estimular o apego à literatura nessa fase, conforme diz Daniel. O jornalista é, também, escritor. Para ele, ao ler com crianças, é possível dar atenção ao que ela está absorvendo e às suas interpretações. “Nunca destrua a leitura da criança, por mais estranha que te pareça no mundo adulto, a leitura sempre com a criança tem esse fator da mediação, ou seja, nós temos entre mim e a criança esse objeto vivo, que cria mundos, que é o livro.”

Daniel vê a escrita para e sobre crianças como algo que gera impacto por toda a vida, destacando a necessidade que a sociedade tem de arte – incluindo a linguagem, algo essencial ao ser humano. A leitura, como considera o jornalista, permite que se sonhe com a criança por meio do exercício da palavra.

Para os que acreditam que a literatura infantil é superficial e trata apenas de fábulas, Daniel explica que, por meio dela, pode-se discutir temas sérios e, por vezes, complicados, como a morte e o amor.

“Eu acho que é importante, porque nós estamos vivendo em uma sociedade agressiva, uma sociedade que muitas vezes elege a arte como inimiga, elege a educação como um problema. Acho que nós estamos vivendo em um tempo de muita escuridão, de muita barbárie, de muita agressividade. Precisamos acreditar que a vida que nós desejamos é a vida que respeita o outro, que acolhe o outro e a leitura”, afirma o jornalista.

Michele acredita que os livros têm poder de transformar a imaginação e a realidade das crianças. A autora também pondera que, como consequência dessa prática, a infância adormecida é despertada dentro dos que a fazem. “Para a gente escrever em uma linguagem que a criança se sinta representada, a gente precisa conhecer o universo da criança, e a gente faz isso por meio da escuta, do contato com a criança, de dar oportunidade da criança se expressar livremente”, observa.

Além do desenvolvimento de habilidades cognitivas, da oralidade e do letramento, a leitura é capaz de embelezar a cultura em que a criança está envolvida e acolhê-la, segundo Michele. De acordo com ela, o contato com a literatura na infância permite uma conexão profunda com a criatividade.

“Eu acho que quem tem acesso à cultura na infância tem pré-requisito para ser um adulto imaginativo, um adulto resolutivo, uma pessoa que sabe acolher e sabe que pode ser acolhida”, elucida a escritora. Michele ressalta que ler para crianças e contar histórias, incluindo-as na narrativa e permitindo suas próprias interpretações, são formas de dar visibilidade a essa temática.

Elaine destaca a importância da democratização de informações acerca da literatura infantil, com políticas públicas na formação de professores e implementação de bibliotecas, para melhoria do acesso aos livros.

“A gente precisa que os pais, os professores sejam leitores e compreendam que viver esses momentos com a criança vai ser fundamental para formar esse leitor crítico, inteligente, uma pessoa mais antenada com o mundo. Inclusive, vai ajudar em outras áreas do conhecimento”, fala.

Para a professora, a leitura permite uma entrada ao mundo poético, estimulando a imaginação e criatividade. “Quando você lê uma história, quando você tem acesso a arte, você aprende a se colocar no lugar do outro, pratica autoridade, você, principalmente, se humaniza. Por isso a literatura e a arte são tão importantes para a nossa vida”, conclui.

 Por Igor Oliveira, Kátia Almeida, Lívia Ximenes e Clóvis de Senna (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

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Na última quinta-feira (1), foi a vez das Vozes Urbanas terem espaço na 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes, que vai ocorrer até o dia 4 de setembro, no Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, em Belém. Uma das palestras realizadas na Arena Multivozes abordou as experiências dos Clubes Urbanos de Leitura e as convidadas compartilharam suas vivências no mundo da leitura. 

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Uma das palestrantes, a blogueira literária e assistente social Anne Magno, também é mediadora do Pa Book Clube, por meio do blog Garota Pai D’égua, criado por ela há dez anos. As reuniões do clube são intercaladas com temáticas fechadas de acordo com cada livro. Anne explica que, desde a pandemia, o clube se reúne duas vezes ao mês para debater virtualmente obras de autores paraenses. 

A blogueira diz que os clubes dos livros são espaços de conversas plurais. Todos são bem-vindos e livres para ouvir, dividir gostos literários e apresentar autores e obras favoritas, assim como pegar dicas de leitura. “Clubes de leitura são locais onde poderemos olhar as obras literárias sobre vários olhares e saberes”, acrescenta.

Anne Magno cita Mário Quintana, que ensina que “os livros mudam as pessoas para que elas mudem o mundo”, e afirma que a sociedade poderia e pode se apropriar de força e vontade para que espaços de fomentação de conhecimento e saberes sejam mais comuns.  

A blogueira ressalta que o amor aos livros não precisa ser solitário e que qualquer um de nós pode iniciar um clube de leitura, marcar com amigos e realizar leituras coletivas. “Não espere sempre as melhores condições para começar, apenas comece. Use suas redes sociais, seu grupo de amigos da escola, faculdade ou religião. Apenas comece e veja como estes espaços são incríveis e devem ganhar ainda mais força”, enfatiza.

O clube de leitura Leia Mulheres Belém, representado pela advogada e mediadora Alynne Rodrigues, juntamente com a professora Erika de Aquino e a advogada Laryssa Rosendo, dividiu o momento. 

Alynne fala que participar de eventos como a Feira são significativos. “Me senti muito honrada e muito feliz por ter recebido esse convite; ter vindo dividir as nossas experiências, mostrar um pouco das nossas perspectivas enquanto clube urbano de leitura que incentiva a leitura de mulheres. É muito importante ocuparmos esses espaços, porque são espaços políticos”, pondera. 

Para a mediadora, os clubes de leitura são necessários, pois ajudam a pensar o mundo e a sociedade a partir da leitura em si e do repertorio compartilhado por diversas pessoas. “Eles [clubes de leitura] nos entregam e nos ajudam a construir ferramentas analíticas. Nos mostram que sempre podemos ir além – enxergar além do que é imposto, muitas vezes, a nós, principalmente, falando de gênero”, afirma.

Alynne reafirma a importância, como clube de leitura, de compartilhar as experiências. “Por nos entregar ferramentas, nos possibilitar a construção, inclusive, de um mundo mais igualitário”, complementa.

Todo mês, em encontros presenciais, o Leia Mulheres Belém escolhe, em especifico, um livro para tornar discussão. Laryssa Rosendo explica que as redes sociais do clube são usadas para fomentar a curiosidade dos leitores. No Instagram, o objetivo é discutir sobre obras e a vida dos autores. Em grupo no WhatsApp, há uma troca maior de informações, como indicações de livros para pautas ou trabalho. 

Para Erika De Aquino, conversas com pessoas que já leem textos escritos por mulheres e a inserção em clubes ajudam a incentivar à leitura de livros escrito por autoras. “Mesmo que você não possa ter ou adquirir logo o livro, fazemos trocas, emprestamos”, fala. “Professores incluírem nas aulas textos de autoras mulheres e não só de língua portuguesa ou de literatura, mas também na interdisciplinaridade. para incentivar essa divulgação”, finaliza.

Por Even Oliveira e Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A 25ª Feira Pan-Amazônica do Livro e das Multivozes será aberta neste sábado (27), a partir das 9 horas, com uma programação diversa, gratuita e para todos os públicos. A programação vai até o dia 4 de setembro. De volta ao Hangar Centro de Convenções e Feiras da Amazônia, a edição deste ano homenageia o escritor e jornalista Edyr Augusto Proença e a cantora e compositora Dona Onete.

Além dos homenageados, dos livros e literatos, a Feira contempla todas as vozes de pessoas que contribuem de alguma forma para a cultura paraense e que têm conhecimentos a serem compartilhados, como explica o artista e secretário adjunto da Secretaria de Estado de Cultura (Secult) Júnior Soares. Ele destaca a importância da Feira para a política pública do Estado, por ela movimentar a cadeia produtiva do livro e da leitura e realizar a circulação de recursos públicos em meios culturais.

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Para Júnior Soares, as homenagens dessa edição são a clara representação do que é o evento atualmente: um escritor de literatura vasta e uma mulher que está no campo das multivozes levando o Pará para o resto do mundo. A Feira foi dividida por vozes temáticas para cada dia da programação, como vozes da inclusão, cultura popular, infância, urbanas, da Amazônia, entre outros, trazendo pessoas que colaboram para cada área.

Júnior Soares ressalta que vão ter apresentações musicais durante a programação, na Arena Externa. Fafá de Belém, Viviane Batidão, Amazônia Jazz Band e convidados e  Banda Sayonara estão entre os artistas convidados. Há também a Arena das Artes, onde serão feitas apresentações de teatro e dança.

Em quase todos os dias do evento, há o Projeto Escola – Seduc. Júnior Soares explica que nesses momentos são mostrados os resultados dos processos vividos pelos alunos nas escolas. “Nada mais é do que um projeto dos professores das escolas que fazem produtos culturais para apresentar na Feira”, diz.

O Hangar foi revitalizado e todos os espaços serão ocupados para a realização dessa edição. No Hangar 1, haverá estandes voltados para a literatura universal e mais adulta; já no Hangar 2, perto da praça de alimentação, vão ter estandes para a literatura infantojuvenil, onde também se concentra o atendimento a crianças.

Júnior Soares afirma que tudo está sendo bem pensado e organizado. Ele reforça que a Feira é inclusiva, tendo uma programação com intercessão de libras, audiodescrição, e acesso a todas as pessoas com dificuldade de locomoção.

Uma entrada, pela avenida Doutor Freitas, leva ao estande de acessibilidade e pessoas com deficiência poderão ser auxiliadas em uma visita guiada. Júnior Soares conclui: “Vale a pena conhecer para quem não conhece, vale a pena visitar e ir viver esse novo momento da nossa existência como humanos e da cultura da nossa terra”.

Veja a programação completa no site:

https://feiradolivroedasmultivozes.com.br/programacao

Por Isabella Cordeiro (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

Nascido no Rio de Janeiro, hoje (24) o escritor, dramaturgo e membro da Academia Brasileira de Letras Paulo Coelho faz 75 anos. Para celebrar, o Leia Já separou uma lista alguns dos livros que figuraram por anos na listas dos best sellers em portugues. Confira:

O Alquimista 

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Foi publicado originalmente em 1988. Quinze anos depois, a obra bateu o recorde de livro mais traduzido, segundo o “The Guinness Book”, em mais de 53 idiomas diferentes. O best-seller acompanha Santiago, um jovem pastor da Andaluzia que viaja em busca de um tesouro escondido entre as Pirâmides do Egito. Ao longo do caminho, ele encontra uma cigana, um homem que se diz rei e um alquimista - que lhe indicam o caminho a seguir e o ajudam a encontrar o verdadeiro tesouro.

Maktub

Paulo Coelho teve uma coluna diária chamada “Maktub” no jornal Folha de São Paulo, onde publicava textos curtos sobre os pensamentos e as inquietações de diversas culturas. O autor recebia diversas cartas dos leitores dizendo que as colunas os inspiravam e que eles recortavam o jornal para guardar seus textos preferidos.

Neste livro, o escritor se inspirou em temas de sabedoria universal e que tratam da busca da felicidade.

O Diário de Mago

Relata a peregrinação do autor pelo Santiago de Compostela em forma de uma parábola. Ele narra sua jornada mística e as lições que aprendeu com o guia Petrus.

Também descreve as paisagens e perigos que Paulo Coelho encontra durante os 700 quilômetros entre o sul da França e a Espanha. Além de lembrar da história dos cruzados e figuras religiosas marcantes que passaram pelo local. 

Palavras-chave: Paulo Coelho, Literatura brasileira, Livros, Aniversário, Listas

Relembre três livros de Paulo Coelho

O autor brasileiro mais traduzido do mundo completa aniversário esta semana 

Nascido no Rio de Janeiro, hoje o escritor, dramaturgo e membro da Academia Brasileira de Letras, Paulo Coelho faz 75 anos. Para celebrar, o Leia Já separou uma lista alguns dos livros mais vendidos do autor:

O Alquimista 

Foi publicado originalmente em 1988. Quinze anos depois, a obra bateu o recorde de livro mais traduzido, segundo o “The Guinness Book”, em mais de 53 idiomas diferentes. O best-seller acompanha Santiago, um jovem pastor da Andaluzia que viaja em busca de um tesouro escondido entre as Pirâmides do Egito. Ao longo do caminho, ele encontra uma cigana, um homem que se diz rei e um alquimista - que lhe indicam o caminho a seguir e o ajudam a encontrar o verdadeiro tesouro.

Maktub

Paulo Coelho teve uma coluna diária chamada “Maktub” no jornal Folha de São Paulo, onde publicava textos curtos sobre os pensamentos e as inquietações de diversas culturas. O autor recebia diversas cartas dos leitores dizendo que as colunas os inspiravam e que eles recortavam o jornal para guardar seus textos preferidos.

Neste livro, o escritor se inspirou em temas de sabedoria universal e que tratam da busca da felicidade.

O Diário de Mago

Relata a peregrinação do autor pelo Santiago de Compostela em forma de uma parábola. Ele narra sua jornada mística e as lições que aprendeu com o guia Petrus.

Também descreve as paisagens e perigos que Paulo Coelho encontra durante os 700 quilômetros entre o sul da França e a Espanha. Além de lembrar da história dos cruzados e figuras religiosas marcantes que passaram pelo local. 

John Green é um dos representantes da literatura contemporânea que mais concebem livros de sucesso nos últimos tempos. Ele é autor de vários títulos que receberam prêmios importantes. Alguns foram adaptados para o audiovisual e ganharam visibilidade mundial. Um exemplo é o filme “A Culpa É das Estrelas”, que teve grande bilheteria.  

Green, em 2014, foi listado na revista Time como uma das “100 Pessoas mais Influentes do Mundo”. Ele não é apenas um grande escritor de sucesso, mas também um vlogger, empresário e produtor norte-americano. O autor é criador de grandes obras voltadas para o público jovem. John alcançou a lista de best-sellers do The New York Times algumas vezes e seus livros já venderam mais de 50 milhões de exemplares por todo o mundo. Confira a seguir, a lista dos três livros mais vendidos de Green:  

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A Culpa É das Estrelas – Lançado em 2012, conta a  história de Hazel Grace, que, quando era criança, descobriu que tinha um certo tipo de câncer com chances mínimas de recuperação. Então sua caminhada ficou reduzida a uma série de tratamentos para prolongar a vida da jovem. Aos 17 anos, ela passa a frequentar um grupo de apoio para pessoas com câncer, no qual conhece o jovem de 18 anos Augustus Waters, surgindo uma linda paixão. Ao descobrir que Hazel estava fascinada pelo livro de Peter van Houten, Augustus ajuda a menina a viajar para Amsterdã em busca de respostas para o desfecho não trabalhado no livro.  

Quem É Você, Alasca? - É uma das obras mais reconhecidas de John Green, tendo recebido uma adaptação para uma minissérie que entrou no catálogo da HBO Max. Publicado em 2005 e tornado best-seller em 2012. Nesta obra, Miles Halter leva uma vida sem graça. Não tem amigos, nem namorada e nenhuma memória de diversão juvenil, porém, o jovem está disposto a mudar o rumo de sua vida. Prestes a entrar no último ano do ensino médio, Miles decide estudar em um colégio interno, procurando encontrar tudo o que não conseguiu ter. Culver Creek o aguarda com um caminhão de surpresas, entre elas, está Alasca Young, sensual, inteligente e problemática.  

Tartarugas Até Lá Embaixo - É um dos livros mais recentes do autor (2017), logo teve seus direitos adquiridos e ganhou uma adaptação para o cinema. Nesta obra, o autor conta a trama de Aza Holmes, uma garota que, apesar de ser uma boa amiga e filha, sofre de transtornos psicológicos. Ela tem TOC e seus pensamentos constantemente saem do controle, o que acaba fazendo mal para ela. Daisy, sua melhor amiga, quer sua ajuda para um desafio perigoso. Elas vão investigar o misterioso desaparecimento de um bilionário foragido da polícia. Uma grande recompensa em dinheiro foi oferecida a quem fornecesse informações sobre o paradeiro dele. A protagonista foi amiga de infância do filho do bilionário. Então, elas vão até a mansão de Davis Pickett, que aparentemente não está interessado em encontrar seu pai, mas sim se aproximar de Aza.

Além das populares dancinhas, o TikTok tem crescido como uma plataforma muito rica para produção de conteúdo sobre literatura. Em vídeos curtos, com bastante humor e criatividade, usuários fazem resenhas de livros, recomendam leituras de acordo com temáticas, retratam reação ao ler obras e compartilham experiência como leitor para os outros usuários. 

Esse fenômeno, que é chamado de BookTok, tem um sucesso expressivo na rede social. Para se ter noção da dimensão desses conteúdos, a hashtag #BookTokBrasil, que é usada por criadores que falam sobre dicas e resenhas de livros, chega ao número de 5,8 bilhões de visualizações na rede, o que demonstra o crescente interesse dos usuários por essas produções.

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Livros publicados há anos ou até décadas ganham uma repentina popularidade, principalmente entre o público mais jovem, após se tornarem alvos de resenhas ou indicações no TikTok. Um exemplo disso é a obra “A Canção de Aquiles”, lançada em 2011, por Madeline Miller, que veio a se tornar um sucesso após ser recomendada na rede. 

Além da leitura por prazer, os BookToks podem garantir um aumento do repertório sociocultural dos estudantes que irão concorrer ao Exame Nacional do Ensino Médio (Enem). Em entrevista ao LeiaJá, o professor Felipe Rodrigues explicou como os estudantes podem aproveitar essas recomendações para se sair bem na resolução da prova: 

Incentivo à leitura

Os livros e as atividades menos interativas perdem espaço para o mundo cheio de atrações da internet, porém o TikTok para a discussão sobre obras literárias demonstra que as redes sociais também podem ser um interessante veículo de estudo e de trocas de conhecimentos.

“Esse foco no TikTok de repercussões literárias são elementos interessantíssimos para a população jovem que não está acessando muitas das vezes esses livros, a história, o enredo, boa parte das vezes pela falta de incentivo ou até pela falta de acesso. Esse BookTok é como segurar na mão e dizer 'eu vou te levar para ler um livro e entrar num mundo diferenciado, só que ele está na internet, você vai ler pelo seu celular'” , explica o professor Felipe Rodrigues. 

De acordo o docente, o incentivo à leitura é extremamente importante. “Esse 'segurar na mão' é o que muitas vezes falta aos estudantes e hoje o TikTok está, de certa forma, fazendo esse papel, logicamente, incentivando a leitura e produzindo novos leitores, não só trazendo o norte do presencial, dos livros físicos, mas sim, levando esses arquivos a essa população, que vão ter facilmente acesso a esses PDFs.”

Como os BookToks ajudam no Enem 

A literatura abre portas para outras realidades as quais o estudante não teria acesso se não fosse pelas histórias repassadas pelos livros. Para o professor, os gêneros textuais e resenhas literárias recomendadas pelo TikTok, são, sim, grandes aliados no estudo para o Enem. 

“Esse fenômeno pode ajudar adicionando um repertório diferenciado ao estudante, divulgando a sexta arte que é a literatura e os seus diversos tipos e gêneros textuais. Esses livros podem conversar e trazer diálogos para os candidatos, que quando se fala do Enem, são muito interessantes para a competência 2, que diz respeito à aplicação de conhecimentos distintos para desenvolver o tema”, explica. 

Felipe ressalta, ainda, que a bagagem sociocultural do estudante é o grande diferencial na resolução da prova, sendo fundamental não só consumir as obras literárias, mas também se aventurar em outras artes e produções de conhecimento: 

“Para os alunos de Enem, é interessante se aprimorar da sexta arte e em todas as outras, que já foram definidas no manifesto das sete artes, em 1923, e que vem só a somar, que eles estudem para além da literatura, que eles leiam muitos livros diversos, saibam utilizar, livros, cinema, música, arquitetura, é fundamental que eles utilizem disso para a produção textual, inclusive o TikTok”, destaca.

É importante selecionar quais livros ler?

A leitura é um prática muito rica para a absorção de conhecimentos, desenvolvimento da imaginação e para o próprio cérebro que se torna ainda mais capaz de aprender com esse hábito. Entretanto, com infinitas recomendações de livros no TikTok, surge a dúvida se realmente qualquer livro vale a pena ou se é preciso fazer uma seleção de quais obras consumir. 

“O aluno precisará ter o crivo, para fazer uma seleção de elementos, entretanto, tudo é redação. Por exemplo, vamos pegar o livro 'Lolita', que traz a crítica sobre a questão da pedofolia, da erotização do corpo feminino enquanto jovem, do corpo feminino em si, então, esse debate pode ser, sim, passado para uma produção textual”, esclarece o docente.

Para escolher bem os livros, o professor recomenda que os estudante busquem obras que permitem se  fazer analogias, citações, relações, críticas e outros recursos de argumentação para a redação e também para a compreensão das questões: 

“Então vai muito do feeling que esse aluno tem em traduzir uma palavra chamada analogia. Então, a analogia é fazer essa ponte do texto que ele está lendo com a produção textual que o Enem está solicitando, inclusive, essas analogias são bem pontuadas dentre repertório e também da competência 3. São essas analogias, esses elementos diferenciados que vão realmente destacar os textos com notas máximas.”, afirma. 

O estudante pode criar seu próprio clube do livro

Ao Vai Cair No Enem, o professor Felipe, destaca que é muito interessante que o estudante se aventure em usar suas próprias redes sociais, como o próprio Tik Tok, para compartilhar suas leituras, fazer resenhas e compartilhar seu caminho de aprendizado.

“Seria interessante o estudante criar o seu próprio clube do livro, quando o estudante usa essa ferramenta para o seu próprio benefício, isso só vem a somar e ai lógico que ele criaria esse clube, esse sarau, essa rede na qual ele pode compartilhar romances, capítulos e isso soma na produção textual, principalmente para os alunos que estão entrando agora no ensino médio.”, conclui.

Jorge Leal Amado de Faria (1912-2001) é conhecido como um dos mais famosos e prolíficos escritores brasileiros da segunda geração do movimento Modernista. As obras de Jorge foram traduzidas para a maioria dos idiomas, recebendo diversos prêmios e títulos honorários.

Jorge nasceu em 10 de agosto de 1912 no município de Itabuna, na Bahia. Filho de fazendeiros de cacau, o jovem foi enviado para estudar no Colégio Antônio Vieira, em Salvador. Foi na capital onde passou grande parte de sua adolescência de forma livre, convivendo com diversos tipos de pessoas e situações.

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Em 1927, Jorge iniciou sua carreira como repórter no “Diário da Bahia”, tendo escrito também para a revista “A Luva”. Aos 19 anos, já residindo no Rio de Janeiro, o autor publicou seu primeiro romance: “O País do Carnaval”. Posteriormente, viria a se formar em Direito, mas nunca exerceu a profissão.

Jorge esteve em contato com grandes nomes da literatura brasileira, como Gilberto Freyre, José Lins do Rego e Vinicius de Moraes. O caráter regionalista e de denúncia social em suas obras, como nas obras “Mar Morto” e “Capitães da Areia”, marcou época por relatos crus e realistas, sendo proibidos pela censura em sua época.

Na matéria de hoje, conheça cinco das principais obras de Jorge Amado. Confira:

Capitães da Areia - 1937

Pedro Bala, Professor, Gato, Sem Pernas e Boa Vida são adolescentes abandonados por suas famílias, que crescem nas ruas de Salvador e vivem em comunidade no Trapiche. Eles praticam uma série de assaltos e são constantemente perseguidos pela polícia. Um dia, Professor conhece Dora e seu irmão Zé Fuinha e os leva até o Trapiche, o que desencadeia a excitação dos demais garotos, que não estão acostumados à presença de uma mulher no local. Aos poucos, nasce o afeto entre o líder do grupo e a jovem.

Gabriela, Cravo e Canela - 1958

O romance é ambientado na Ilhéus dos anos 1920, uma cidade do interior baiano que passa por súbitas transformações graças à riqueza que a cultura do cacau está trazendo para a região. Tudo começa quando a cidade está em ebulição com a notícia de um duplo assassinato.

Dona Flor e Seus Dois Maridos - 1966

Durante o carnaval de 1943 na Bahia, Vadinho, um mulherengo e jogador inveterado, morre repentinamente. Sua mulher, Dona Flor, fica inconsolável, pois, apesar de ter vários defeitos, ele era um excelente amante. Algum tempo depois, ela se casa com Teodoro Madureira, um farmacêutico que é o oposto do primeiro marido. Juntos, eles têm uma vida estável e tranquila, mas tediosa, até o dia em que o fantasma de Vadinho aparece na cama de Dona Flor.

Cacau - 1933

Filho de industrial, o sergipano José Cordeiro, conhecido como Cearense, não quer ser patrão: é operário e orgulha-se de sua atividade. Mas acaba despedido da fábrica por ter se relacionado com uma colega de trabalho, cobiçada também pelo patrão, seu próprio tio. O Cearense decide procurar serviço em outro lugar.

Mar Morto - 1936

Personagens como o jovem mestre de saveiro Guma parecem prisioneiros de um destino traçado há muitas gerações: o dos homens que saem para o mar e que um dia serão levados por Iemanjá, deixando mulher e filhos à espera, resignados. Mas nesse mundo aparentemente parado no tempo há forças transformadoras em gestação.

 

 

Aa Prefeitura de Guarulhos anunciou a 2ª Bienal do Livro do município, que ocorrerá entre os dias 5 a 14 de agosto no Internacional Eventos. O tema será “Páginas que Conectam”, buscando ampliar o debate sobre o papel da tecnologia e desenvolvimento educacional na criação de novos leitores.

A Bienal também vai homenagear a Biblioteca Municipal Monteiro Lobato - a primeira biblioteca pública da cidade, que completa 82 anos em 2022. Da última vez que a cidade recebeu uma Bienal, 60 mil pessoas prestigiaram a feira.

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Escritores e cartunistas independentes ou com obras publicadas por editora, nascidos ou residentes em Guarulhos podem se inscrever no link:http://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/autores/formulario/cadastro.php. Também é necessário que os autores interessados em participar enviem um documento com foto (RG, CNH ou CTPS), CPF e comprovante de residência para o e-mail curadoriabienal@educacao.guarulhos.sp.gov.br até o dia 17 de julho.

SERVIÇO

2ª Bienal do Livro de Guarulhos

 

Local: Internacional Eventos

 

Endereço: Av. João Cavalari, 133 

Para outras informações:

Site Oficial: http://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/wp_site/bienal2022/

E-mail: curadoriabienal@educacao.guarulhos.sp.gov.br

Telefone: 2475-7348 ou 2475-7329

Em 2018 cerca de 60 mil pessoas visitaram a 1° edição

Na última semana, a Prefeitura de Guarulhos anunciou a 2° Bienal do Livro do município, que ocorrerá de 5 á 14 de agosto no Internacional Eventos.

O tema será “Páginas que Conectam”, buscando ampliar o debate sobre o papel da tecnologia e desenvolvimento educacional na criação de novos leitores. Além disso, a Bienal também vai homenagear a Biblioteca Municipal Monteiro Lobato - a primeira biblioteca pública da cidade, que completa 82 anos em 2022.

Escritores e cartunistas independentes ou com obras publicadas por editora, nascidos ou residentes em Guarulhos podem se inscrever no link:http://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/autores/formulario/cadastro.php. Também é necessário que os autores interessados em participar enviem um documento com foto (RG, CNH ou CTPS), CPF e comprovante de residência para o e-mail curadoriabienal@educacao.guarulhos.sp.gov.br até o dia 17 de julho.

 

Local: Internacional Eventos

 

Endereço: Av. João Cavalari, 133 

Para mais informações:

Site Oficial: http://portaleducacao.guarulhos.sp.gov.br/wp_site/bienal2022/

E-mail: curadoriabienal@educacao.guarulhos.sp.gov.br

Telefone: 2475-7348 ou 2475-7329

João Guimarães Rosa (1908-1967) nasceu no dia 27 de junho, há 114 anos em Cordisburgo, Minas Gerais. Escritor, médico e diplomata, ocupou a Cadeira número 2 da Academia Brasileira de Letras e quase foi indicado ao Prêmio Nobel de Literatura. Considerado um dos maiores nomes do Modernismo, Guimarães Rosa legou à literatura brasileira muito neologismo e regionalismo - a linguagem popular de sua terra natal está sempre presente em seus livros. "Grande Sertão: Veredas" é sua obra definitiva, mas há outras obras valiosas que merecem ser conhecidas.  

Primeiras Estórias (1962)

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Composto de 21 contos ambientados na zona rural, trata de temas como a busca pela felicidade, autoconhecimento e “as maneiras de se conviver com a inevitável finitude da vida”. Um dos capítulos mais famosos do livro “A Terceira Margem do Rio”, foi adaptado para o cinema por Nelson Pereira dos Santos em 1994. Pedro Bial também fez um filme baseado em cinco contos da obra intitulado “Outras Histórias” em 1999.

Sagarana (1946)

Obra de estreia de Guimarães Rosa. Possui nove contos ambientados no Estado de Minas Gerais. A maior parte do livro é narrada em terceira pessoa - seja por humanos ou animais, característica inovadora na época. Embora foque no ambiente sertanejo, também aborda  temas universais como amor, traição, saúde, religião, morte e etc. 

Grande Sertão: Veredas (1956)

Em 1952, Guimarães realizou uma longa viagem ao Mato Grosso. Lá ele conheceu os cenários, personagens e histórias que mais tarde iria recriar em “Grande Sertão: Veredas”, seu primeiro e único romance, tornando-se um de seus livros mais famosos, e uma das obras mais importantes da literatura brasileira. Em 1956, venceu o Prêmio Machado de Assis, do Instituto Nacional do Livro.

Possui duas adaptações: um filme (1965) estrelado por Milton Gonçalves e uma minissérie na TV Globo (1985), protagonizada por Bruna Lombardi, Tony Ramos e Tarcísio Meira .

Joaquem Maria Machado de Assis (1839-1808) nasceu no dia 21 de junho, há 183 anos, no Rio de Janeiro, mais precisamente no Morro do Livramento , em uma família humilde - o pai era pintor de paredes e a mãe, lavadeira. Machado é conhecido como "bruxo do Cosme Velho", um epíteto que ganhou força no meio literário quando Carlos Drummond de Andrade publicou o poema: "A um bruxo, com amor", no qual o poeta fez referência à casa da rua Cosme Velho, situada no bairro de mesmo nome, no Rio de Janeiro, onde morou Machado de Assis

Grande nome do movimento Realismo, trabalhou também como jornalista e  produziu romances, crônicas, poesia, contos, teatro e é considerado o maior escritor brasileiro do século XIX. Confira uma lista com alguns dos principais livros de Machado:

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Dom Casmurro

Narrado em primeira pessoa por Bento Santiago, o protagonista conta sobre suas memórias desde a infância até a vida adulta. O foco da narrativa é a ida de “Bentinho” para o seminário católico e sua paixão pela jovem Capitu. Dominado pelo ciúme, ele acredita que a esposa o traiu com o seu melhor amigo, Escobar - o que até hoje segue sendo um dos maiores enigmas da literatura brasileira.

O romance foi adaptado pela TV Glogo e originou a série Capitu (2008), diririgda por Luiz Fernando Carvalho

A Mão e a Luva

A Mão e a Luva conta a história de Guiomar, uma moça ambiciosa que deseja ascender socialmente. Três rapazes pedem a mão dela em casamento, Estevão, Jorge, e Luis Alves. O primeiro a ama, o segundo nutre certa paixão, e o terceiro vê a oportunidade de um matrimônio bem-sucedido. Influenciada pela madrinha baronesa e a empregada, Senhora Oswald - Guiomar terá que escolher entre o amor e a ambição.

Memórias Póstumas de Brás Cubas

Narrado em primeira pessoa, o livro começa com a dedicatória “Ao verme que primeiro roeu as frias carnes do meu cadáver, dedico como saudosa lembrança estas memórias póstumas”. O protagonista conta sua sobre sua vida, desde o nascimento até a morte. Brás Cubas estudou em Coimbra, teve duas grandes paixões e dedicava seus dias a desfrutar dos privilégios de ter nascido em uma família rica. Em 2001, a obra ganhou um filme estrelado por Reginaldo Faria, Sônia Braga e Otávio Muller.

Contos Fluminenses

Foi o primeiro livro de contos publicado por Machado de Assis, em 1870. Sete histórias compõem o volume, todas se passam na cidade do Rio de Janeiro. A mais popular delas é “Miss Dollar”, as outras são: “Luís Soares”, “A mulher de preto”, “O segredo de Augusta”, “Confissões de uma viúva moça”, “Linha reta e linha curva” e “Frei Simão”.

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