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Membros do grupo ambiental "Just Stop Oil" jogaram, nesta segunda-feira (31), tinta laranja nas fachadas do Ministério do Interior, do serviço de inteligência MI5, do Banco da Inglaterra e da sede da News Corp, grupo de meios de comunicação.

"Esses edifícios foram escolhidos porque representam os pilares que sustentam e mantêm o poder da economia dos combustíveis fósseis, governo, segurança, finanças e meios de comunicação", disse a "Just Stop Oil" em comunicado.

A polícia anunciou que seis pessoas foram detidas.

"A era das energias fósseis deveria ter acabado há muito tempo, mas as ramificações traiçoeiras dos interesses em combustíveis fósseis permanecem corrompendo nossa política, nosso governo e nossos meios de comunicação há décadas", disse um porta-voz do grupo, que faz campanha para interromper imediatamente qualquer novo projeto de petróleo e gás.

A sede londrina da News Corp, grupo americano do magnata australiano Rupert Murdoch, dono do jornal britânico The Times e do tabloide The Sun, está entre os locais vandalizados.

Desde o início do mês, a "Just Stop Oil" realiza uma série de atos no Reino Unido. Os ativistas já derrubaram a estátua de cera do rei Charles III no Madame Tussauds, jogaram sopa de tomate nos "Girassóis" de Van Gogh no National Gallery e pintaram uma concessionária da Aston Martin com spray.

Ativistas ambientais jogaram sopa de tomate na famosa pintura "Girassóis", de Vincent van Gogh, na Galeria Nacional de Londres nesta sexta-feira (14), exigindo que o governo britânico suspenda novos projetos de extração de petróleo e gás.

Pouco depois das 11h00, hora local (7h00 no horário de Brasília), duas ativistas do grupo de desobediência civil "Just Stop Oil" jogaram duas latas de sopa da marca Heinz na tela, que é protegida por vidro, e parte de sua moldura dourada, como mostrado por vídeos nas redes sociais.

Pintada em 1888 pelo mestre impressionista holandês, o quadro está avaliado em 84,2 milhões de dólares.

Com esta ação, a "Just Stop Oil" procurou exigir que o Executivo britânico suspendesse todos os novos projetos de exploração de hidrocarbonetos no país, disse a organização ambientalista em comunicado pouco depois.

Depois de jogar a substância grossa, as duas ativistas se ajoelharam em frente à obra e se colaram na parede da galeria de arte.

Os seguranças do museu chegaram logo depois e levaram os visitantes para fora da sala 43, onde o trabalho está em exibição.

Scotland Yard anunciou que seus "oficiais correram rapidamente para o local na National Gallery nesta manhã depois que duas manifestantes da Just Stop Oil jogaram uma substância em uma pintura e depois se colaram em uma parede".

"As duas foram presas por danos criminais e invasão agravada", disse a polícia no Twitter.

"Girassóis" é a segunda obra mais famosa de Van Gogh atacada por "Just Stop Oil", dois dos quais ativistas atingiram a pintura de 1889 "Peach Trees in Bloom" na Courtauld Gallery em Londres no final de junho.

"O que vale mais, arte ou vida? Você se importa mais em proteger uma pintura ou proteger nosso planeta e as pessoas?", lançou uma das manifestantes nesta sexta-feira.

Cada vez mais questionada por suas decisões políticas, econômicas e ambientais, a nova primeira-ministra conservadora britânica, Liz Truss, nomeada em 6 de setembro como sucessora do controverso Boris Johnson, anunciou dois dias depois o levantamento de uma moratória sobre fraturamento hidráulico no Reino Unido.

Além de permitir esse polêmico método de extração de combustíveis fósseis, até então proibido no país, Truss também anunciou o aumento das licenças para extração de petróleo e gás no Mar do Norte, entre suas medidas para combater a crise energética.

A cerimônia de coroação de Charles III, proclamado rei em setembro após a morte de sua mãe Elizabeth II, será em 6 de maio na Abadia de Westminster em Londres e buscará unir tradição e modernidade.

Charles, de 73 anos, será "ungido, benzido e consagrado" pelo arcebispo de Canterbury, que dirigirá o serviço, anunciou nesta terça-feira(11) o Palácio de Buckingham. A esposa do monarca, a rainha consorte Camila, de 75 anos, também será coroada, detalhou em nota.

"A coroação refletirá o papel do monarca atualmente e focará no futuro enquanto mantém suas raízes em tradições de longa data", explicou o Palácio.

O anúncio da data é divulgado um mês após a morte de Elizabeth II, em 8 de setembro, aos 96 anos, quando passava o final do verão em seu castelo em Balmoral. Sua morte encerrou 70 anos de um histórico reinado, marcou a despedida de um dos últimos ícones do século XX e comoveu o Reino Unido e o mundo.

Do presidente americano Joe Biden ao brasileiro Jair Bolsonaro, o imperador Naruhito do Japão, os reis da Espanha, Filipe VI e seu pai Juan Carlos I, personalidades de todo o mundo assistiram às cerimônias de Estado na londrina Abadia de Westminster.

Em seguida, a monarca mais longeva do Reino Unido foi enterrada junto a seus pais, irmã e esposo em um anexo da Capela de São Jorge, uma igreja gótica do século XV situada no terreno do Castelo de Windsor, cerca de 40 km a leste de Londres.

A cerimônia concluiu dez dias de luto nacional, nos quais centenas de milhares de britânicos tomaram as ruas para se despedir da rainha, nas câmaras ardentes em Edimburgo e Londres, e demais procissões fúnebres.

Em algumas delas, os filhos e netos de Elizabeth caminharam juntos atrás do caixão, apesar das tensões que os cercaram recentemente, da mudança de Harry e Meghan ao Estados Unidos até acusações de abuso sexual de uma menor de idade pelo príncipe Andrew.

- Mais discreta e representativa -

Os britânicos retornarão às ruas em maio para esta nova cerimônia cheia de pompa e tradição.

No entanto, a coroação de Charles III deve ser "mais rápida e reduzida" que a de sua mãe, segundo Bob Morris, especialista em monarquia britânica.

Primeira cerimônia de coroação transmitida por televisão no mundo, a consagração de Elizabeth II foi em 2 de junho de 1953, dezesseis meses depois de sua ascensão ao trono em 6 de fevereiro de 1952, após a morte de seu pai, George VI, com mais de oito mil convidados e mais de três horas de duração.

Há 900 anos as coroações dos monarcas britânicos são celebradas na majestosa Abadia de Westminster e desde 1066 quase sempre presidida pelo arcebispo de Canterbury. Esta não será uma exceção.

Mas, em um Reino Unido consumido por uma grave crise pelo custo de vida, a cerimônia deve ser mais discreta que a de Elizabeth II e, por desejo do rei Charles III, mais representativa da diversidade da sociedade britânica atual.

O ato será preparado durante meses em uma operação batizada como "Orbe Dourada", um dos símbolos de poder e espiritualidade que, junto ao cetro e a coroa, representam o monarca.

Charles III, durante muito tempo um dos membros menos populares da família real britânica, viu sua aceitação disparar até 70% após sua ascensão ao trono em setembro. Ainda assim, continua muito atrás de seu filho mais velho, William, de 40 anos, e a esposa dele, Catherine, favoritos dos britânicos com 84% e 80% respectivamente.

A santa francesa Joana d'Arc foi reiventada como um ícone não-binário em uma polêmica peça estreada no Teatro Shakespeare's Globe, onde luta para encontrar seu lugar no mundo dos homens.

"I, Joan" (Eu, Joana) ainda não havia sido lançada em agosto, quando a revista Time Out a qualificou como "a obra mais controversa do ano".

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As primeiras imagens que mostravam Joana com os seios amarrados foram suficiente para incendiar as redes sociais. É difícil passar um mês sem uma polêmica sobre identidade de gênero no Reino Unido.

Essa nova versão da "donzela de Orleans", que enfrentou os ingleses na Guerra dos Cem Anos durante o século XV, foi criada por Charlie Josephine. Na peça, Joana é interpretada por Isobel Thom.

Ambas nasceram com o sexo feminino, mas se definem como gênero não-binário.

A encenação é contemporânea e o figurino não segue o vestuário da época. No emblemático palco que reproduz o teatro queimado de Shakespeare nas margens do Tâmisa, uma atriz negra interpreta a esposa do filho mais velho do rei, ou delfim, posteriormente também consagrado rei, Charles VII.

As cenas de batalha são coreografas de forma moderna e a questão de gênero está presente a todo momento.

"Nascer menina e não ser menina. Deus, por que você me colocou neste corpo?", pergunta Joana em determinado momento, recusando-se a usar os vestidos esperados pelas pessoas.

"Não sou uma mulher. Não encaixo nesta palavra", afirma ela, e uma amiga sugere que "talvez a palavra ainda não tenha sido inventada".

Em seu julgamento por heresia, os juízes repetem: "Você acha correto vestir roupas masculinas? Ainda que seja ilegal?".

"Do que você tem tanto medo?" responde Joana, rindo. "Não sou uma mulher. Sou um guerreiro".

- Ideologia "insultante" -

Feministas como Heather Binning, fundadora da Women's Rights Network, são contra essa representação.

Joana "viveu o que viveu porque era uma mulher. Isso não pode ser trocado", afirma a militante. "Esse grupo está sequestrando todas as mulheres inspiradoras da história. Esta ideologia é insultante para as mulheres", acrescenta.

"Há muitas mulheres que não conhecemos porque a história foi escrita por homens, para homens", denuncia Binning.

No entanto, Josephine e Thom defendem a obra.

"Ninguém está tirando a Joana histórica", tuitou Thom. "Ninguém está tirando a sua Joana, seja lá o que Joana signifique para você (...) Essa obra é arte: é uma exploração, é imaginação", declarou.

O Teatro Globe adotou o mesmo discurso, comparando a interpretação em "I, Joan" com o trabalho do próprio Shakespeare.

O célebre dramaturgo inglês "não escreveu obras historicamente precisas. Ele pegou figuras do passado para levantar questionamentos sobre o mundo ao seu redor", argumentou o Teatro.

Em defesa, acrescentou que "nossos escritores hoje em dia não são diferentes. A história forneceu inúmeros exemplos maravilhosos de Joana retratada como mulher".

"Essa produção simplesmente oferece a possibilidade de outro ponto de vista", sugeriu.

- "Proteger-se de abusos sexuais" -

Rever a vida de Joana d'Arc através de um foco contemporâneo é um movimento que também acontece na França, seu país natal.

"Está em sintonia com os nossos tempos", considera Valerie Toureille, professora universitária especializada na Guerra dos Cem Anos. "Não me choca. Há mulheres que decidiram tomar um caminho diferente, nem dos homens, nem das mulheres. É o caso de Joana d'Arc", ela acrescenta.

Segundo a especialista, o motivo de Joana d'Arc vestir roupas de homem "era para proteger-se de abusos sexuais e por ser muito mais fácil montar um cavalo como um homem do que como uma amazona".

No entanto, na opinião de Toureille, a roupa 'de homem' vestida por Joana foi uma questão chave em seu processo judicial por heresia.

"É uma prova material que completa o argumento religioso. Para os homens da Igreja, Joana foi além de seu estatuto de mulher com essas roupas", explica a professora.

Após cinco séculos, Joana d'Arc foi canonizada em 1920 pelo papa Bento XV, concluindo um processo de requalificação que iniciou logo após sua morte.

O youtuber bolsonarista Rodrigo Nascimento, que agrediu verbalmente repórteres da BBC que faziam a cobertura do funeral da Rainha Elizabeth, já revelou, em vídeo no seu canal, que imigrou para Londres e utilizou documentos falsos. 

Com cerca de 300 mil seguidores no YouTube, Rodrigo confessou ter feito um documento. “Quando eu vim pra cá, eu fiz um documento falso, não vou esconder para vocês. Pra quê que eu vou esconder? Não vou. Eu fiz documento falso para poder trabalhar. Eu não trabalhava sem documento, mas eu trabalhava com documento tabajara. Não foi só eu, milhares de brasileiros fez. Foi assim que eu consegui ter uma vida melhor hoje”, relatou. 

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   Apoiadores do presidente Jair Bolsonaro (PL) atacaram com vaias e xingamentos, os jornalistas Laís Alegretti e Giovanni Bello, da BBC Brasil em Londres, no Reino Unido, nesta segunda-feira (19), onde o presidente se encontra para acompanhar o enterro da rainha Elizabeth II. Para ajudar os profissionais a polícia foi acionada, de acordo com informações do UOL. 

Dentre os xingamentos, os bolsonaristas chamaram os jornalistas de “lixos”, “comunistas” e que eles “não são bem-vindos no local”.  No local, também estava presente o blogueiro Rodrigo Nascimento, que foi  recebido pelo mandatário e pela primeira-dama, Michelle Bolsonaro, em Londres, e que também tentou intimidar os profissionais. "Devem ser da USP (Universidade de São Paulo), é tudo doutrinado, de esquerda", falou ele. 

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Bolsonaro esteve em Londres para acompanhar o funeral da rainha Elizabeth II.  

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Sem saber explicar por que integrou a comitiva presidencial no funeral da rainha Elizabeth II, o pastor Silas Malafaia sugeriu que foi convidado por Jair Bolsonaro (PL) por questões religiosas. Em Londres, o fundador da Assembleia de Deus Vitória em Cristo reforçou sua defesa a favor do presidente. 

O religioso deduziu que foi escolhido para a viagem por ser um líder evangélico e que não chegou a ser informado precisamente pelo presidente sobre motivo da sua ida para Londres.

"Na morte de um cristão tem a religiosidade. Você não separa isso", sugeriu Silas, que fez questão de citar que um padre também participou da viagem.

Apoiador ferrenho do governo federal, o pastor voltou a atacar a imprensa e minimizou o episódio em que Bolsonaro incentivou seus admiradores a chamá-lo de "imbrochável", durante o ato cívico de 200 anos da Independência do Brasil. Silas Malafaia disse que os gritos sobre a condição genital foram uma brincadeira junto com a mulher dele, a primeira-dama Michelle Bolsonaro.

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A ida do presidente Jair Bolsonaro (PL) ao velório da rainha Elizabeth II em Londres, Inglaterra, está repercutindo não só no Brasil, como em veículos de comunicação do mundo todo, como o jornal britânico The Guardian, que acusa o mandatário de usar o momento para fazer palanque político. 

Bolsonaro falou da varanda da embaixada brasileira com os seus apoiadores que estavam no local. O jornal destacou que, mesmo o presidente tendo afirmado que seu principal objetivo para estar em Londres era homenagear a rainha, ele aproveitou para fazer um discurso político. 

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“Somos um país que não quer discutir a legalização das drogas, que não quer discutir a legalização do aborto e um país que não aceita a ideologia de gênero”, continuou Bolsonaro. “Nosso slogan é: Deus, pátria, família e liberdade”, disse.

Para o The Guardian, esse discurso do chefe do Executivo brasileiro encantou os apoiadores mais "hardcore" que foram ouvi-lo no centro de Londres, mas que isso provocou raiva no Reino Unido e no Brasil. O jornal britânico destacou ainda que especialistas condenaram a forma como Bolsonaro está usando o funeral de Elizabeth II.

O The Guardian também aponta o ataque do deputado Eduardo Bolsonaro (PL), que respondeu a uma publicação do jornal no Twitter. “Triste que você tenha esquecido que o presidente Bolsonaro abriu seu discurso para o incrível público que o esperava – é isso que deveria ter dado notícia em qualquer jornal sério – falando justamente sobre a morte da rainha Elizabeth II”, disse o filho de Bolsonaro. “Vocês se enterram sozinhos, sem credibilidade", emendou Eduardo.

Após discursar da sacada do prédio da embaixada do Brasil em Londres, Jair Bolsonaro (PL) se irritou ao ser questionado sobre o aproveitamento eleitoral da viagem ao funeral da rainha Elizabeth II. Em sua fala aos apoiadores, o presidente cravou que seria reeleito no primeiro turno.   

Recepcionado por admiradores no Reino Unido, Bolsonaro criticou o Supremo Tribunal Federal (STF) e seu maior adversário, o ex-presidente Lula (PT). O discurso eleitoral feito em um prédio oficial motivou as campanhas do petista e de Soraya Thronicke (União) a entrarem com ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). 

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Perguntado por jornalistas sobre o teor eleitoral do seu pronunciamento e os ganhos políticos da viagem ao Reino Unido, Bolsonaro ficou irritado e mais uma vez fugiu da resposta.

Ele deu as costas e encerrou a entrevista abruptamente. "Você acha que eu vim aqui fazer política? Pelo amor de Deus. Não vou te responder não. Isso é pergunta descente?", disse.

A campanha do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) vai acionar o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) contra o presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo discurso com tom de campanha neste domingo, 18, em Londres.

O PT considera que o chefe do Executivo cometeu abuso de poder político e econômico porque a fala foi feita na sacada da residência oficial do embaixador brasileiro no Reino Unido. A legislação eleitoral proíbe atos de campanha em prédios públicos.

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"É um absurdo, uma coisa inaceitável, e o jurídico da campanha de Lula está preparando uma ação contra mais esse desrespeito à Justiça Eleitoral", disse o senador Humberto Costa (PT-PE), coordenador da campanha de Lula, ao comentar a ação em entrevista ao Broadcast Político.

Bolsonaro está em Londres para o funeral da Rainha Elizabeth II. No discurso, ele repetiu o tom usado em atos eleitorais para fazer críticas ao adversário petista. "Sabemos quem é do outro lado e o que eles querem implantar em nosso Brasil. A nossa bandeira sempre será dessas cores que temos aqui [apontando para a bandeira do Brasil na sacada da residência]: verde e amarela. Jamais aceitaremos o que eles querem impor", disse o candidato à reeleição.

O presidente ainda disse que vencerá o pleito em 1º turno. "Eu estive no interior de Pernambuco. A aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no 1º turno", afirmou.

Uso de imagens

A senadora Soraya Thronicke (União Brasil), candidata à Presidência, e a vereadora Erika Hilton (PSOL-SP), candidata a deputada federal, pediram ao TSE que proíba Bolsonaro de usar imagens de sua viagem a Londres na campanha. Em seu pedido, a candidata do União Brasil apontou que, se confirmado o uso eleitoreiro do evento, "estar-se-á diante de clara situação de emprego de recursos patrimoniais públicos em benefício de sua candidatura, em flagrante abuso do poder econômico e político".

Como o Estadão já mostrou, fontes próximas ao presidente apontaram que a possibilidade de fazer imagens para a propaganda eleitoral pesou para sua decisão de comparecer ao ato.

O presidente Jair Bolsonaro (PL) foi recepcionado por um grupo de apoiadores de seu governo em Londres, onde desembarcou na manhã deste domingo (18) para acompanhar as cerimônias que antecedem o funeral da rainha Elizabeth II. Da sacada da casa do embaixador do Brasil, onde está hospedado, o chefe do Executivo fez discurso de campanha e afirmou que a maioria do País não aceita discutir legalização do aborto, descriminalização das drogas e a chamada "ideologia de gênero". "Esse é o entendimento da grande maioria do povo brasileiro. Estive no interior de Pernambuco e a aceitação é simplesmente excepcional. Não tem como a gente não ganhar no primeiro turno", disse.

A comitiva do presidente no país inclui a primeira-dama Michelle Bolsonaro, o deputado Eduardo Bolsonaro (União Brasil-SP), integrantes de sua campanha e o pastor Silas Malafaia, que o acompanha nesta viagem. Da casa do embaixador brasileiro em Londres, onde foi recebido pelos seus seguidores, Bolsonaro seguiu para Westminter Hall, onde visita a câmara ardente. Às 14h30 no horário local, o chefe do Executivo assinará o livro de condolências da rainha. Às 17h, também no horário local, ele será recepcionado pelo rei Charles III.

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Os apoiadores de Bolsonaro vestem camisas da seleção brasileira e o recepcionaram aos gritos de "mito" e "homem extraordinário". Na saída do presidente da casa do embaixador, houve também um protesto contra seu governo, mas em menor número. A polícia teve de cercar o local após os dois grupos se desentenderem e trocarem xingamentos. Os manifestantes contra o chefe do Executivo carregam faixas o acusando de ser uma "ameaça ao planeta".

Segurança reforçada

O velório público será encerrado às 6h30 (2h30 horário em Brasília) desta segunda-feira, data para a qual está marcado o funeral de Estado no Castelo de Windson. Mais de 100 chefes de governo e Estado são esperados para a cerimônia principal.

Além de Bolsonaro, líderes de todo o mundo chegam a todo o momento em Londres para acompanhar o funeral da Rainha Elisabeth II.

O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, o da França, Emmanuel Macron, assim como os monarcas da Espanha, Suécia, Noruega, Luxemburgo, Mônaco, Bélgica e Holanda estarão presentes na ocasião. Biden chegou na noite de sábado com a esposa Jill e o primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau. Ele se reuniu no mesmo dia com o rei Charles III e outros representantes da comunidade das nações Commonwealth.

A concentração de tantos líderes e o funeral representam um desafio de segurança "maior do que para os Jogos Olímpicos de 2012?, disse o vice-comissário da Scotland Yard, Stuart Cundy.

O adeus definitivo a Elizabeth II se aproxima e Londres recebe neste domingo (18) chefes de Estado e de Governo de todo o mundo para acompanhar seu funeral, no último dia completo para que os britânicos possam prestar suas homenagens diante do caixão da monarca.

De acordo com os cálculos do governo, os cidadãos devem enfrentar uma fila de mais de 13 horas para chegar ao Westminster Hall.

O impacto e o simbolismo da monarca mais longeva da história do país, com um reinado de sete décadas, ficam evidentes com a lista de participantes no funeral, um evento que Londres não registra desde a morte, em 1965, de Winston Churchill, que liderou o país durante a Segunda Guerra Mundial.

Sua nora, a rainha consorte Camilla, destacou que Elizabeth II foi uma "mulher só" em um mundo de homens, em uma mensagem que transmitirá à nação pouco antes do minuto de silêncio que será respeitado às 20H00 (16H00 de Brasília), que teve um trecho divulgado de maneira antecipada.

"Não havia mulheres primeiras-ministras, nem presidentes. Ela era a única, sendo assim penso que forjou seu próprio papel", afirma a esposa do rei Charles III, que nunca esquecerá, segundo suas palavras, os "maravilhosos olhos azuis" da rainha, que faleceu aos 96 anos.

Os presidentes dos Estados Unidos, Joe Biden, França, Emmanuel Macron, Brasil, Jair Bolsonaro, assim como os monarcas da Espanha, Suécia, Noruega, Luxemburgo, Mônaco, Bélgica e Holanda, além do imperador japonês Naruhito, acompanharão o funeral de Estado na Abadia de Westminster.

Alguns já estão na capital britânica, como Biden, que desembarcou no sábado à noite com a esposa Jill, e o primeiro-ministro canadense Justin Trudeau, que se reuniu no sábado com o rei Charles III e outros representantes da Commonwealth.

A quantidade de líderes mundiais e o funeral de modo geral representam um desafio de segurança "maior que os Jogos Olímpicos de 2012", disse o vice-comissário da Scotland Yard, Stuart Cundy.

Os governantes devem comparecer durante a tarde a uma recepção oferecida por Charles III no Palácio de Buckingham.

O evento deve incluir o encontro do rei Felipe VI da Espanha e seu pai, Juan Carlos I, o que não acontece desde que este último se mudou para os Emirados Árabes Unidos em 2020 após a divulgação de que sua fortuna estava sob investigação.

- Cortejo acompanhado por um milhão de pessoas -

O funeral de segunda-feira começará com o transporte do caixão da rainha, que está no Parlamento britânico, para a Abadia de Westminster.

Às 11H00 (7H00 de Brasília) começará a cerimônia fúnebre, oficiada pelo deão de Westminster, David Hoyle, e com um sermão de Justin Welby, líder espiritual da Igreja Anglicana, da qual o monarca da Inglaterra é o chefe desde o rompimento de Henrique VIII com Roma no século XVI.

Após a cerimônia, o caixão de Elizabeth II será levado em uma montaria, com a participação de militares, pelas ruas de Londres até o Wellington Arch, em Hyde Park Corner, em um cortejo que deve ser observado por um milhão de pessoas.

A partir deste ponto será levado de carro até o o Castelo de Windsor, a 30 quilômetros de distância, onde acontecerão uma nova cerimônia fúnebre, apenas para a família, e o enterro.

Desde sábado, 48 horas antes do cortejo fúnebre, muitas pessoas já estavam posicionadas nas ruas do trajeto.

"A noite foi fria, mas vale a pena", disse Carole Budd, uma professora de 65 anos, que está perto de Westminster.

"Assisti ao funeral de Lady Di quando era adolescente, diante da Abadia de Westminster, e o ambiente era incrível", recordou Magdalena Staples, de 38 anos e acampada na Praça do Parlamento, ao citar a despedida da primeira esposa de Charles III.

A Abadia de Westminster tem capacidade para 2.200 pessoas. Do lado britânico estarão presentes a família real, a primeira-ministra Liz Truss, ex-primeiros-ministros e outras personalidades.

Também estarão na igreja quase 200 pessoas condecoradas pela rainha em junho deste ano, incluindo profissionais da saúde que participaram na resposta à pandemia de covid-19.

Dois policiais foram esfaqueados nesta sexta-feira (16) no centro de Londres, informou a força de segurança da capital, que descartou um ato terrorista no momento em que a cidade está concentrada na despedida da rainha Elizabeth II.

"Por volta das 6H00 (2H00 de Brasília), a polícia enfrentou um homem com uma faca na área de Leicester Square", anunciou a força de segurança.

"Os dois policiais sofreram ferimentos e estão recebendo atendimento em um hospital. O agressor foi detido", informa o comunicado.

"Uma arma de choque foi utilizada e o homem foi detido como suspeito de provocar ferimentos graves e por agredir um trabalhador do serviço de emergência", acrescentou a Polícia Metropolitana.

"O agressor foi levado para um hospital para receber tratamento, onde permanece neste momento".

"As circunstâncias do incidente estão sendo investigadas, mas não é considerado relacionado com terrorismo", afirmou a polícia.

O ataque aconteceu em uma área movimentada, a uma distância relativamente curta de onde milhares de pessoas aguardam para visitar o salão em que está o caixão da rainha Elizabeth II, em Westminster Hall. O comunicado policial não estabelece nenhuma relação com o funeral.

"O ataque contra policiais no Soho é algo absolutamente atroz", afirmou o prefeito de Londres, Sadiq Khan, em um comunicado.

"Nossos policiais correm para o perigo para proteger a todos e nos manter seguros. Temos com eles uma enorme dívida de gratidão", acrescentou.

O corpo de Elizabeth II chegou nesta terça-feira (13) a Londres para seis dias de homenagens populares e um funeral de Estado, após o adeus dos escoceses à sua rainha, falecida na quinta-feira aos 96 anos, depois de sete décadas no trono.

Milhares de pessoas enfrentaram o dia chuvoso para receber, com aplausos e as lanternas de seus celulares acesas, a chegada do caixão ao Palácio de Buckingham, onde passará a noite cercado pela família real, chefiada pelo novo monarca, Charles III.

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A reta final da última viagem de Elizabeth II levou mais de uma hora desde a base militar de Northolt, onde um avião C-17 Globemaster, recentemente utilizado em missões de ajuda à Ucrânia, pousou às 18h54 locais (14h54 de Brasília), transportando o caixão.

A única filha da rainha, a princesa Anne, de 72 anos, acompanhou todo o trajeto. "Tive a sorte de compartilhar as últimas 24 horas da vida de minha amada mãe. Foi uma honra e um privilégio acompanhá-la em sua última jornada", disse a princesa em um comunicado, em que agradeceu as demonstrações de "amor e respeito" à falecida.

A primeira homenagem aberta ao público aconteceu na Escócia, após sua morte na quinta-feira em sua residência em Balmoral, na região das Highlands escocesas. Dezenas de milhares de pessoas passaram desde segunda-feira pela capela ardente instalada na Catedral de Saint Giles.

Gavin Hamilton, de Edimburgo, ficou na fila por mais de cinco horas e só conseguiu entrar na catedral às 2h50. E milhares de pessoas continuavam na fila. "Havia pessoas que vieram de Aberdeen, a quase 100 milhas (160 quilômetros)", disse.

"A Escócia se despediu de nossa rainha com tristeza, mas com carinho. Nunca mais a veremos", escreveu a chefe do governo escocês, Nicola Sturgeon.

- Horas de espera -

Após passar a noite no 'Bow Room' do Palácio de Buckingham, ao lado da família, na quarta-feira o corpo será levado para o Westminster Hall, a ala mais antiga da sede do Parlamento britânico.

Centenas de milhares de pessoas devem passar pelo local para prestar homenagem à rainha. O governo alertou que as pessoas podem ser obrigadas a passar várias horas na fila antes de se aproximarem do caixão.

"Levem isto em consideração antes de decidir sobre comparecer ou trazer crianças", advertiu Downing Street.

Desde segunda-feira, várias pessoas já aguardavam diante do Parlamento, 48 horas antes da abertura do local para o público.

"Eu disse a minhas filhas que definitivamente vou apresentar meus respeitos presencialmente. Estou feliz por estar na fila, não importa o tamanho", disse Vanessa Nanthakumaran, uma das primeiras pessoas na fila.

Os londrinos terão vários dias para prestar suas homenagens à falecida monarca, até as primeiras horas de segunda-feira, 19, dia em que seu funeral de Estado será realizado na Abadia de Westminster e ela será enterrada em Windsor.

No domingo está previsto um minuto de silêncio às 20h00 (16h00 de Brasília).

- Irlanda do Norte -

Enquanto o país se despede de sua mãe, o rei de 73 anos se instala no trono que ela ocupou por sete décadas, tornando-se símbolo de união e estabilidade.

Isso inclui uma viagem pelas quatro nações que compõem o país: Inglaterra, País de Gales, Escócia e Irlanda do Norte.

A etapa da Irlanda do Norte, que Charles III realizou nesta terça-feira, é considerada a mais delicada.

Desde que os britânicos mantiveram, em 1921, este pedaço da ilha após a independência da Irlanda, a região dividiu-se entre católicos e protestantes.

Profundamente devotados à rainha falecida, os unionistas da Irlanda do Norte, protestantes, temem que a sua causa perca força em um contexto político alterado pela saída da União Europeia e pelo avanço dos nacionalistas republicanos e católicos a favor da reunificação com a vizinha Irlanda.

"Assumo minhas novas tarefas determinado a buscar o bem-estar de todos os habitantes da Irlanda do Norte", prometeu Charles III no Castelo de Hillsborough, no sul de Belfast, aos representantes políticos locais.

A visita de Elizabeth II à Irlanda em 2011 foi a primeira de um monarca britânico desde a independência e ajudou a selar a paz na região.

A multidão reunida em frente ao Palácio de Buckingham, em Londres, acompanhou nesta quinta-feira (8) o hasteamento da bandeira a meio mastro após a morte de Elizabeth II, às 18h30 locais (14h30 de Brasília). Às lágrimas, seguiu-se o silêncio e pouco depois começou a soar o hino nacional, "God save the Queen".

"Ah não!", ouviu-se na multidão quando foi anunciada a morte da monarca, de 96 anos.

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Nas primeiras horas da tarde, admiradores, turistas e jornalistas começaram a se reunir em frente ao palácio, preocupados com o estado de saúde da rainha Elizabeth II, após um comunicado emitido pelo Palácio de Buckingham.

A monarca mais famosa do mundo faleceu em seu castelo de Balmoral, no norte da Escócia.

Ao longo da tarde, milhares de pessoas de todas as idades foram às portas do Palácio. Algumas choravam, outras levavam buquês de flores. De vez em quando, ouviam-se aplausos.

"Viemos homenageá-la. Era como uma avó para a nação. Era nossa consciência. É uma perda enorme", disse à AFP Sophie, uma inglesa de 27 anos.

"Claro que me sinto triste. Esteve presente por toda a minha vida. Representa muito para nós. Ninguém sabe o que vai acontecer sem ela", comentou Lukas Baskov, um inglês de 26 anos.

- A mãe da nação -

Joshua Ellis, londrino de 24 anos, deixou escapar algumas lágrimas. "Sei que tinha 96 anos, mas isso não me impede de estar em choque. Está nos nossos corações. É difícil definir o que significa ser britânico, mas sempre podíamos olhar e ver a estabilidade (...) Representava também um vínculo com a minha avó, que era uma grande admiradora e faleceu no ano passado", disse.

Para Suzan Antonowicz, "é como perder alguém da família". "Nós a conhecemos por toda a nossa vida. É a mãe da Nação. Foi heroica em tantas situações. Meu respeito por ela é incrível, mas meu amor é ainda maior. Durante anos vamos chorar por ela", acrescentou esta inglesa.

Referindo-se ao novo rei, Charles III, Antonowicz considerou que tem "muito talento". "Tenho muita esperança", acrescentou.

Nesta quinta-feira, os médicos da soberana haviam expressado "preocupação" em relação à saúde de Elizabeth II.

"Esperava que o clima escocês lhe fizesse bem", disse Elizabeth Jackson, de 66 anos, que recebeu o nome da rainha, antes do anúncio de sua morte.

"Foi rainha durante toda a nossa vida, era tão tranquila, tão comedida", disse, emocionada, Maureen Barnett, uma professora aposentada.

Há 60 anos, em 1962, um grupo de jovens ingleses apaixonados pelo blues e pelo rock and roll fazia sua primeira apresentação em público, no Marquee Jazz Club, em Londres. O nome do grupo: The Rolling Stones. A banda nasceu do encontro de Keith Richard e Michael Jagger na primavera de 1960 em Richmond. No ano seguinte, se juntaram à banda Richard Taylor e Brian Jones.

A história e o estilo dos Rolling Stones tornaram-os uma das lendas da música pop e do rock. Há mais de cinco décadas, o mundo conhece seus grandes sucessos, hits e turnês. O grupo chegou a concorrer com os Beatles.

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No verão de 62, Mick Jagger, Keith Richards, Lewis Brian, Hopkin Jones, Mick Avory e Dick Taylor fizeram sua primeira aparição em cena em Londres sob o nome de The Rolling Stones. Porém, o grupo só se tornaria conhecido quando, em 1963, Bill Wyman tomou o lugar de Taylor no baixo e Charlie Watts tornou-se baterista do grupo.

As principais inspirações do grupo eram os blues de Muddy Waters ou de Eddy Cochran, usando estas influências para criar as bases do novo rock ’n’ roll. Para definir uma diferença dos Beatles, com sua aparência de bons-moços, os Stones criaram para si a imagem do “outcast”, dos “badboys”.

Após um primeiro disco 45 rotações escrito por Chuck Berry, intitulado Come on, o grupo lança o álbum The Rolling Stones em 1964. A partir de 1965, a canção "Satisfaction" tornou-se um grande sucesso. A carreira da banda toma ímpeto e os álbuns se encadeiam ano após ano. Em 1966 sai o álbum Aftermath, inteiramente composto pelo duo Jagger-Richards, e no qual figura a célebre "Paint it Black". No ano seguinte é o álbum Between the Buttons com "Let's Spend the Night Together" e "Ruby Tuesday".

Por Matheus Maio

Com o corpo pintado de tinta, lantejoulas e bandeiras do arco-íris, uma multidão colorida desfilou pelas ruas de Londres neste sábado (2) , celebrando a comunidade LGBTQIA+ na primeira parada do Orgulho desde o início da pandemia.

Espera-se que mais de um milhão de pessoas e cerca de 600 grupos LGBTQIA+ participem do que os organizadores chamam de "o maior e mais inclusivo evento da história".

O desfile entre Hyde Park e Whitehall, no coração de Londres, presta homenagem à primeira marcha organizada no Reino Unido em 1972, há cinquenta anos.

Artistas como a cantora pop americana Ava Max e a vencedora do Eurovision 2018, Netta, se apresentarão em quatro palcos no centro da capital.

Mohammed Nazir, de 24 anos, integrante do grupo Rainbows Across Borders, declarou que dedica a marcha àqueles que ainda são obrigados a esconder sua sexualidade. Esta marcha "é uma questão de autoafirmação, dignidade e igualdade. Um movimento em que sempre lutamos por nossos direitos", disse à agência PA.

"Hoje caminhamos por um mundo mais aberto e inclusivo", disse o prefeito de Londres, Sadiq Khan, que posou para os fotógrafos ao lado de uma pessoa vestida de rainha.

"Marchamos por aqueles que estão em Oslo", acrescentou, referindo-se ao tiroteio mortal perto de um bar gay na capital norueguesa no último fim de semana, que levou ao adiamento da marcha do Orgulho de Oslo.

Com 1.235 casos de varíola dos macacos registrados no Reino Unido até quinta-feira, dos quais a "maioria esmagadora" são de homens que fazem sexo com homens, as autoridades de saúde pública pediram que as pessoas não fossem à marcha se apresentarem sintomas da doença.

"Por favor, não compareça se tiver sintomas de varíola dos macacos ou se não estiver se sentindo bem. Se tiver uma erupção cutânea ou bolhas, fique em casa, ligue para uma clínica de saúde sexual e faça o teste", disse Wendi Shepherd, gerente de monitoramento da varíola dos macacos na Agência Britânica de Segurança da Saúde (UKHSA).

Durante a realização de um show na última sexta-feira (1º), em Londres, Inglaterra, a cantora Adele se manifestou contra o presidente do Brasil, Jair Bolsonaro (PL). Vídeos que circulam na internet mostram o momento que a britânica pede "Fora Bolsonaro".

Fãs, possivelmente brasileiros que estavam prestigiando o British Summer Time, também endossaram a palavra de ordem no evento, replicando o que a cantora havia dito. 

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Confira o momento.

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O tenista veterano Rafael Nadal concedeu entrevista coletiva nesta sexta-feira (17) e comentou a respeito da sua possível presença no torneio de Wimbledon, que terá início daqui a 10 dias, em 27 de junho.

"Minha intenção é jogar Wimbledon. O tratamento e a semana de treinamento me dão esperança. Vou viajar, jogar uma exibição em Hurlingham e fazer uma semana de treinamento para ver se é possível", comentou o tenista.

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Rafa Nadal está embalado nesta temporada. Só em 2022, o espanhol conquistou dois Grand Slams. Em janeiro, o tenista derrotou o russo Daniil Medvedev na final e conquistou o Australian Open. 

No saibro, onde é considerado o maior da história, Nadal eliminou o seu maior rival, Novak Djokovic, nas quartas de final, derrotou Casper Ruud na finalíssima e conquistou seu 14º título de Roland Garros.

O torneio terá grande importância para ele, uma vez que seu último título nas gramas londrinas foi em 2010. Entre 2012 e 2017, não conseguiu chegar nem às quartas de final da competição.

El Toro revelou estar sentindo poucas dores e que vai viajar para Londres com a intenção de jogar o torneio. "O tratamento que recebi em Barcelona não é imediato, mas começa a surtir efeito. Não senti tantas dores nesta semana e na próxima segunda-feira vou a Londres com a intenção de jogar Wimbledon", afirmou.

Acusado de agressão sexual a homens no Reino Unido, o ator americano Kevin Spacey comparecerá a um tribunal de Londres na quinta-feira (16) - informou a polícia britânica nesta segunda (13).

Spacey, de 62 anos, "comparecerá às 10h da manhã (6h de Brasília) na quinta-feira, 16 de junho" depois de ser formalmente acusado de quatro ocorrências de agressão sexual a três homens e de "pressionar uma pessoa a se envolver em atividade sexual com penetração sem seu consentimento", anunciou a Scotland Yard.

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No final de maio, a Promotoria britânica havia autorizado o indiciamento do astro de "House of Cards" por essas acusações, que remontam ao período entre março de 2005 e abril de 2013.

O ator, que em 2017 viu sua carreira de sucesso destruída por acusações nos Estados Unidos, posteriormente retiradas, declarou-se "decepcionado" com a decisão da Justiça britânica, mas anunciou sua intenção de comparecer ao tribunal para "provar (sua) inocência".

De acordo com a polícia de Londres, os denunciantes, cujos nomes não foram divulgados, têm atualmente entre 30 e 40 anos.

A Scotland Yard abriu uma investigação após receber denúncias contra o anjo caído de Hollywood por supostas agressões que teriam sido parcialmente cometidas no bairro londrino de Lambeth. Ali fica o famoso teatro Old Vic, do qual foi diretor artístico entre 2004 e 2015 .

Vencedor de dois prêmios Oscar, Spacey, astro do filme "Beleza Americana" (1999) e da série de sucesso "House of Cards", foi alvo de diversas denúncias nos Estados Unidos por assédio e agressão sexual em 2017.

Ele foi inicialmente acusado no estado de Massachusetts por ter colocado as mãos no órgão sexual de um garoto de 18 anos em um bar, depois de embriagá-lo, em julho de 2016. Essas acusações foram retiradas em 2019.

A onda de acusações que encerrou sua carreira foi concomitante ao surgimento do movimento #MeToo, que nasceu a partir do caso do todo-poderoso produtor de cinema americano Harvey Weinstein.

A última aparição de Spacey nas telas remonta a 2018, com a estreia do filme "Billionaire Boys Club".

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