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O governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB), prevê que o uso de máscaras contra a Covid-19 não seja mais obrigatório em ambientes abertos a partir de 15 de novembro. Ibaneis disse nesta segunda-feira (25) porém, que não há data para flexibilizar a proteção em locais fechados. O uso de máscaras é obrigatório no DF desde abril do ano passado.

"Nós sabemos que está avançando muito, os índices de transmissão estão caindo bastante. Isso já nos dá um horizonte no sentido de liberar o uso de máscara pelo menos em ambientes abertos", afirmou o governador. "Mais adiante, quando a gente atingir em torno de 70%, 80% de pessoas vacinadas, a gente pensa -- tudo isso com base técnica -- na retirada de máscaras em ambientes fechados."

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O número de vacinados com a 2ª dose ou dose única havia alcançado a taxa de 59,96% da população acima de 12 anos até hoje. Um total de 86,84% tomou a 1ª dose da imunização contra a Covid.

A taxa de transmissão da doença no DF está em queda há cerca de duas semanas. Neste domingo, 24, o boletim epidemiológico apontou que o índice marcou 0,80. Isso significa que 100 pessoas podem transmitir a Covid para 80. Uma taxa acima de 1 aponta que a pandemia está avançando.

A flexibilização do uso de máscaras tem sido discutida por Estados e Prefeituras. No Rio, o prefeito Eduardo Paes (PSD), afirmou que a cidade pode desobrigar totalmente o uso de máscara no meio de novembro, 75% da população total estiver com a vacinação completa. A tendência é que seja permitido não usá-la ao ar livre a partir desta semana.

Em São Paulo, o governo descartou, por ora, que a obrigatoriedade do uso de máscaras seja suspensa no Estado, "apesar de os números estarem muito positivos". O governo do Estado estuda manter o uso obrigatório de máscara facial para situações específicas mesmo após o fim da pandemia.

Na avaliação do infectologista Leonardo Weissmann, consultor da Sociedade Brasileira de Infectologia, ainda não é o momento de desobrigar o uso de máscaras, principalmente porque o País está passando por um período de flexibilização em outras frentes, como teatros, cinemas e estádios de futebol.

"Ainda é muito cedo, muito precoce para se pensar em excluir o uso de máscaras", disse ele ao Estadão. "Embora a gente esteja observando uma tendência de queda no número de casos e de óbitos, não podemos afirmar que a pandemia está controlada. Temos o vírus circulando, as variantes circulando."

De acordo com Weissmann, é importante que flexibilizações aconteçam, mas não o uso de máscaras. "Nós já tivemos o cenário de países com tendência de queda. Ficou nessa tendência por bastante tempo e depois tiveram uma subida. No Brasil pode acontecer isso também."

O médico-infectologista Jamal Suleiman, do hospital Emílio Ribas em São Paulo, afirmou que a retirada das máscaras precisa obedecer a diferentes fatores, entre eles a taxa de transmissão, que deve ficar abaixo de 0,50. Suleiman lembrou que não basta haver, em metrópoles como Brasília, São Paulo e Rio, índices de vacinação, casos, óbitos e transmissão em baixa.

"O entorno também precisa ser semelhante. São Paulo recebe mineiros, goianos, tocantinenses. Se essas pessoas não estiverem vacinadas, você vai continuar circulando o vírus nesse lugar", observou. "A marcha da vacinação precisa ser rápida em todos os lugares, assim você consegue desmascarar todo mundo numa velocidade maior."

A Procuradoria-Geral da República (PGR) reiterou nesta segunda-feira (18) o parecer em que concluiu que o presidente Jair Bolsonaro não cometeu crime ao sair sem máscara e causar aglomeração em eventos públicos na pandemia.

A subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo enviou nova manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) após ter sido cobrada pela ministra Rosa Weber, que apontou "dubiedades" no primeiro parecer e disse que a argumentação causou "alguma perplexidade".

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"O motivo para que não se delegue aos atores do sistema de justiça penal competência para auditar a conveniência de medidas desta natureza é elementar: eles não detêm conhecimento técnico para tanto; falta-lhes formação nas ciências voltadas a pesquisas médicas e sanitárias", criticou a ministra.

A posição da Procuradoria permanece a mesma. Na avaliação da subprocuradora, a conduta de Bolsonaro não passou de infração administrativa, o que impede a abertura de uma ação penal.

"Em momento algum o Ministério Público, dominus litis, defendeu a impunidade no descumprimento das medidas sanitárias. O que está expresso na manifestação jurídica deste órgão ministerial é tão somente a conclusão de que a conduta de não usar máscara configura infração administrativa, e não criminal, em razão do caráter subsidiário do Direito Penal", explica no novo documento.

Em seu primeiro parecer, Lindôra defendeu que o comportamento do presidente teve "baixa lesividade" e que não é possível confirmar a "exata eficácia" da máscara para evitar a propagação do novo coronavírus.

"Há divergência quanto à possibilidade de aferição da evidência científica em relação ao grau de eficácia do uso de máscara, não quanto à falta do uso", reitera a subprocuradora.

Os pareceres foram enviados em duas ações movidas pela oposição: uma apresentada pelo PT após a rodada de motociatas de apoio ao governo organizadas no mês de maio e outra articulada por parlamentares do PSOL depois que o presidente abaixou a máscara de uma criança em um evento lotado no Rio Grande do Norte.

Antes de se opor aos pedidos para investigar Bolsonaro, Lindôra viu potencial crime de infração a medida sanitária preventiva em um caso semelhante. Em outubro do ano passado, ela representou contra o desembargador Eduardo Siqueira, do Tribunal de Justiça de São Paulo, que ganhou o noticiário após ter sido flagrado humilhando um guarda municipal que lhe pediu para colocar a máscara de proteção durante um passeio pela orla de Santos (SP). Na ocasião, apontou "veementes indícios de autoria e materialidade" do delito de infração de medida sanitária preventiva, previsto no Código Penal.

O posicionamento da subprocuradora levou os senadores Humberto Costa (PT-CE) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) a enviarem uma reclamação à Corregedoria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) pedindo a abertura de processo disciplinar para apurar se ela violou normas funcionais.

A combinação da vacinação com medidas como o uso de máscaras, o distanciamento social e a exigência do comprovante de vacinação para acesso a alguns espaços é fundamental para a retomada das atividades, reforçou nesta sexta-feira (15) a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz), no boletim semanal do Observatório Covid-19.

Segundo os pesquisadores da fundação, a exigência do passaporte vacinal para acesso a locais de convívio fechados ou com aglomeração propicia maior tranquilidade, pois reduz o risco de exposição ao novo coronavírus nesses ambientes. Sobre as máscaras, o boletim sublinha que, se pelo menos de 80% da população estiver com esquema vacinal completo, o uso delas pode ser flexibilizado em atividades ao ar livre que não envolvam aglomeração, mas deve ser exigido em locais fechados ou locais abertos em que haja aglomeração.

"Com menos de 50% da população com esquema vacinal completo, reforçamos a importância do passaporte vacinal como uma política pública de estímulo à vacinação e proteção coletiva, sem deixar de reforçar a importância da manutenção de outras medidas, como o uso de máscaras, higienização das mãos e distanciamento físico e social. A combinação deste conjunto de medidas é fundamental para que possamos ter um processo prudente de retomada das atividades, a exemplo do que vem sendo realizado em Singapura, país exemplar no enfrentamento da pandemia", diz o texto divulgado hoje pela Fiocruz.

Os pesquisadores ressaltam que Singapura acertou em diversos momentos da pandemia, desde o rastreio de casos suspeitos até a combinação da vacinação com outras estratégias. Apesar de ter mais de 80% da população totalmente vacinada, o país asiático voltou a registrar aumento de casos e internações em setembro e reagiu com novas medidas restritivas e de isolamento. "A atual estratégia do país consiste em revisar suas restrições e realizar ajustes de acordo com a situação epidemiológica, sendo considerada a necessidade do uso de máscaras, da limitação de viagens e do distanciamento físico e social até 2024."

A condução cautelosa da pandemia em Singapura contrasta com o exemplo da Inglaterra, que se destacou inicialmente com uma vacinação acelerada, mas decidiu suspender todas as outras medidas restritivas de uma só vez, quando tinha apenas 54% da população com esquema vacinal completo. "Atualmente, o país apresenta registros de mais de 500 mortes e entre 150 mil e 200 mil casos confirmados de covid-19 por semana, muitos dos quais possivelmente resultarão na covid longa", analisam os pesquisadores.

"Os exemplos de Singapura e da Inglaterra nos dão algumas evidências de que trabalhar com a vacina como estratégia isolada não é o mais apropriado, não se devendo naturalizar os elevados valores de óbitos e casos registrados por semana na Inglaterra. Experiências de outros países já vêm demonstrando que o sucesso no controle da pandemia neste novo estágio requer, além da elevada cobertura vacinal, a associação de outras medidas."

Redução de casos e óbitos

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Indicadores de monitoramento da pandemia no Brasil estão em queda contínua desde julho, o que em grande parte é devido ao aumento do número de vacinados. A Fiocruz destaca que estão em queda a proporção de testes positivos, a incidência de novos casos, a ocupação de leitos unidade de terapia intensiva (UTI) e taxas de mortalidade. 

Apesar disso, a Fiocruz mostra que o movimento de queda vem perdendo velocidade. Em agosto e setembro, houve redução média de 2% nos casos e óbitos por dia, enquanto no fim de setembro e início de outubro o ritmo diário de queda foi de 0,5% para os casos e de 1,2% para os óbitos.

De acordo com o boletim da Fioruz que ainda são altas as taxas de transmissão do SARS-CoV-2 no país, o que torna fundamental que se continue aumentando a cobertura vacinal para diferentes grupos, combinada com a busca ativa dos faltosos para segunda dose e ampliação de dose de reforço para os grupos vulneráveis.

As internações de adultos com covid-19 em UTIs estão fora da zona de alerta em 25 estados, nos quais a taxa de ocupação não supera os 60%. As exceções são o Distrito Federal, que está na zona de alerta crítico (89%) por causa da redução do número de leitos, e o Espírito Santo, que se mantém na zona de alerta intermediário (65%).

 

Na manhã desta quinta-feira (7), o secretário estadual de Saúde, André Longo, afirmou que a desobrigação do uso das máscaras de proteção contra a Covid-19 só será possível quando Pernambuco atingir, no mínimo, 80% da população vacinada com as duas doses, ou com a vacina de dose única.

"Antes disso, qualquer medida nesse sentido significa correr riscos e, aqui em Pernambuco, nosso compromisso é com a vida. Por isso, vamos continuar trabalhando seguindo a ciência”, destacou André Longo.

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O pediatra Eduardo Jorge, representante regional da Sociedade Brasileira de Imunizações (Sbim) no Comitê Técnico Estadual para Acompanhamento da Vacinação em Pernambuco, também participou da coletiva e ratificou a importância do Estado alcançar, ao menos, 80% da população vacinada para reavaliar as medidas de precaução contra a doença.

“Reforçamos mais uma vez que o debate sobre a desobrigação de máscaras é extremamente precoce e inadequado neste momento. Estamos no caminho certo, mas ainda há muito a ser trilhado nesta batalha contra o novo coronavírus. Precisamos ter, no mínimo, 80% da população com o esquema vacinal completo, o que deve acontecer, provavelmente, em novembro. Até lá, todas as medidas de cuidados possíveis devem continuar”, pontuou.

O secretário André Longo salientou que Pernambuco alcançou nesta quinta-feira (07), 50% da população acima dos 12 anos com o esquema vacinal completo. 

Até o final deste mês já teremos oferecido as duas doses da vacina para todos os adultos acima dos 18 anos. A vacinação, mais que um direito de cada pernambucana e de cada pernambucano, é a única forma de voltarmos a viver uma vida normal, sem o risco de contaminação pelo vírus”, pontua Longo.

A ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), cobrou, nesta sexta-feira (1º), um novo parecer da Procuradoria-Geral da República (PGR) sobre os pedidos do PT e do PSOL para investigar se o presidente Jair Bolsonaro cometeu crime ao sair sem máscara e causar aglomeração em eventos públicos durante a pandemia.

Em seu despacho, a ministra diz que a primeira manifestação enviada pela PGR tem 'dubiedades' e cobrou esclarecimentos.

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Ao se manifestar sobre o caso no mês passado, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo considerou que Bolsonaro não cometeu crime. Ela argumentou que não é possível atestar a ‘exata eficácia da máscara de proteção como meio de prevenir a propagação do novo coronavírus’, o que em sua avaliação impede o enquadramento do presidente por deixar de usar o equipamento. Também concluiu que o comportamento teve ‘baixa lesividade’.

Rosa Weber disse que o argumento causa ‘alguma perplexidade’. A ministra afirmou que não cabe ao Ministério Público ou ao Judiciário fazer juízo de valor sobre as normas sanitárias em vigor não pandemia.

"O motivo para que não se delegue aos atores do sistema de justiça penal competência para auditar a conveniência de medidas desta natureza é elementar: eles não detêm conhecimento técnico para tanto; falta-lhes formação nas ciências voltadas a pesquisas médicas e sanitárias", escreveu.

A ministra também afirmou que o que a PGR chamou de ‘mera infringência da determinação sanitária do poder público’ tem ‘intensidade suficiente’ para ofender a saúde pública.

"Dito de outro modo, [o Código Penal] parece ter estabelecido presunção legal de que a determinação imposta pelas autoridades sanitárias competentes é, de fato, meio eficaz e apropriado para a contenção do contágio", diz outro trecho do despacho.

Os pareceres da PGR foram enviados em duas ações movidas pela oposição: uma apresentada pelo PT após a rodada de motociatas de apoio ao governo organizadas no mês de maio e outra articulada por parlamentares do PSOL depois que o presidente abaixou a máscara de uma criança em um evento lotado no Rio Grande do Norte.

O posicionamento contraria a comunidade científica, que já atestou a importância da máscara como medida preventiva central para frear o contágio pelo novo coronavírus.

O último levantamento feito pelo Datafolha mostra que 91% dos brasileiros entrevistados avaliam que o uso da máscara deve ser obrigatório enquanto a pandemia não estiver totalmente controlada no país.

A pesquisa revela ainda que, em meio ao avanço da vacinação, cresce a percepção das pessoas de que a pandemia está controlada. Para 71%, a pandemia está controlada em parte e 9% acredita que a situação está totalmente controlada no Brasil.

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Outros 20% acreditam que a pandemia da Covid-19 está totalmente fora do controle. O levantamento foi feito com 3.667 pessoas de forma presencial, em 190 cidades do país, entre os dias 13 e 15 de setembro. A margem de erro do Datafolha é de dois pontos percentuais.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga vem se movimentando nos bastidores para retirada da obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre a partir de novembro deste ano. As informações foram publicadas pelo portal Metrópoles nesta terça-feira (14).

Segundo o portal, Marcelo Queiroga tem recebido pressão do presidente Jair Bolsonaro, tendo chego a receber em seu whatsapp, mensagem do mandatário, informando que Portugal já fez a liberação do uso de máscaras nas ruas.

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Em conversas em seu gabinete, o ministro projeta diminuição ainda maior do número de casos e de mortes por Covid-19, para conseguir orientar uma nova medida a partir de novembro. Queiroga é favorável ao uso do equipamento de proteção, mas é contra a obrigatoriedade por lei.

Já que o STF deu a liberdade para que os estados e municípios decidam como farão a contenção do vírus em suas regiões e as medidas protetivas que utilizarão, Queiroga pensa em fazer apenas uma “recomendação” da não obrigatoriedade do uso de máscaras ao ar livre.

 

Desde a segunda-feira (13), os portugueses não são mais obrigados a usar máscara nas ruas, no momento em que avança a vacinação contra a covid. O uso obrigatório foi instituído em outubro do ano passado. O avanço da vacinação foi o principal argumento para rever a medida. Autoridades, porém, recomendam o uso em caso de aglomerações.

O país tem cerca de 80% da população com a vacinação completa e mais de 85% vacinados com pelo menos uma dose. Portugal, com 10 milhões de habitantes, somou pouco mais de 1 milhão de casos positivos e 17.866 mortes por covid-19 desde o início da pandemia. (Com agências internacionais)

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma moradora de um condomínio foi obrigada a pagar R$ 1.662,98 após ser flagrada, em duas ocasiões, caminhando sem máscara de proteção contra Covid-19 dentro das áreas comuns de um prédio em Ribeirão Preto, a 310 km de São Paulo. Insatisfeita com a cobrança, a condômina recorreu à justiça para anular a penalidade, mas a 8ª Vara Cível do município decidiu manter o valor da multa.

De acordo com o processo, a condômina chegou a ser advertida por funcionários do prédio, mas não respeitou a obrigatoriedade do uso do equipamento, desrespeitando as normas condominiais aprovadas durante uma assembleia de moradores.

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Diante da multa condominial, a moradora decidiu impetrar na justiça o pedido de nulidade da cobrança dos R$ 1.662,98, além de solicitar a condenação por danos morais do condomínio em que vive.

Ao analisar o recurso, a juíza Carina Roselino Biagi, entendeu que a aplicação da cobrança foi "razoável, proporcional e exigível, aos moldes da determinação da assembleia geral condominial e das autoridades competentes".

A magistrada ainda destacou que a postura da moradora, de andar sem o equipamento de proteção, colocou em risco a saúde dos demais condôminos. "A conduta faltosa perpetrada pela requerente é grave, pois atenta contra direitos fundamentais coletivos de elevada envergadura, a saber: a vida, a integridade física e a saúde. O ato em si aparenta ser inofensivo e banal, todavia as repercussões geradas poderão ser irremediáveis, uma vez que a não utilização de máscara é capaz de culminar na contaminação, por Covid-19, dos demais condôminos", afirmou Carina.

Sobre a indenização por danos morais, a juíza decidiu que não caberia acolhimento do pedido uma vez que a própria autora do recurso havia incorrido na conduta ilícita. "Os argumentos veiculados pelos autores acerca da necessidade de indenização por danos morais não merecem acolhimento, pois a requerente praticou conduta ilícita, logo, não poderá se beneficiar da própria torpeza. Ademais, não experimentou quaisquer violações aos seus direitos de personalidade", determinou.

Além de ter que pagar a multa condominial, por conta da recusa ao pedido judicial, a moradora também terá que arcar com o pagamento de custas, despesas processuais e honorários advocatícios relativos ao recurso impetrado fixados em 20% da causa.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) divulgou, nessa terça-feira (24), a lista de objetos permitidos aos estudantes que realizarão o Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos (Encceja) 2020. Devido à pandemia do novo coronavírus, os estudantes podem portar no dia da prova máscara, frasco de álcool e luvas, além de caneta de tinta preta de material transparente e documento de identificação.

O Inep salienta que o uso da máscara é obrigatório durante todo o período de permanência no local de prova. Já o Cartão de Confirmação de Inscrição é item facultativo, entretanto, o órgão recomenda que seja levado pelo participante. Além disso, entre as recomendações, é necessário que cada estudante leve uma garrafa com água para consumo.

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Todos os itens passarão por vistoria realizada pelos aplicadores fiscais. Objetos que não foram listados pelo Inep deverão ser guardados no envelope porta-objetos, que será fornecido no dia do exame. Objetos como celulares, tablets, relógios inteligentes devem ser desligados antes de colocados no envelope.

O Exame Nacional para Certificação de Competências de Jovens e Adultos será aplicado no próximo domingo (29), em 622 cidades do país. De acordo com levantamento do Inep, 301.438 participantes farão provas para obter certificação do ensino fundamental e 1.328.608, do ensino médio.

As estratégias de imunização contra o sarampo e o uso de máscaras aliado a outras medidas sanitárias preventivas adotadas durante a pandemia de Covid-19 contribuíram para a diminuição do número de casos de sarampo, que desde o ano passado caiu 99,5% no estado de São Paulo. Segundo dados do governo estadual, em 2021, até 10 de agosto, foram registrados cinco casos de sarampo nas cidades de São Bernardo do Campo, Campinas, Americana, Altinópolis e São Paulo.

Todos os casos ocorreram em crianças, sendo que dois foram na faixa de 6 a 11 meses, quando a aplicação da vacina tríplice viral deve ocorrer. Os outros três ocorreram com crianças na faixa de 1 a 9 anos, que também podem receber as doses, caso não tenham sido contempladas quando bebês. Nenhum deles tinha esquema vacinal completo e havia histórico de comorbidades.

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Os dados também indicam que até 10 de agosto de 2020 foram 772 casos e 1 óbito. No decorrer de todo o ano, houve 883 casos, em todas as regiões do estado. Desse total, 354 casos  foram em crianças menores de 9 anos (40%), e o único óbito registrado foi também nesta faixa etária. Entre o público de 1 a 29 anos a prevalência da doença era de 38% dos casos registrados em 2020, enquanto em 2019, quando a circulação chegou a o pico, era de 80% dos 17.976 contaminados e 61% dos 18 óbitos registrados no período. Foram vacinadas 4,7 milhões de pessoas. Já em 2020, foram 2 milhões.

Contaminação e evolução

Assim como a Covid-10, o sarampo é uma doença transmitida pelas gotículas de saliva com partículas do vírus dispersas em aerossol, o que favorece a transmissibilidade - cada infectado pode transmitir para até 18 pessoas. Além disso, o sarampo pode evoluir para casos graves e ocasionar complicações sérias, como pneumonia, encefalite e morte. A pessoa infectada pode apresentar tosse, coriza, olhos inflamados, dor de garganta, febre e manchas avermelhadas na pele.

“Deste modo, o uso de máscaras de proteção facial, obrigatórias emm todo o estado, o isolamento social e o incentivo à higienização das mãos e ambientes contribuiu para a redução também do sarampo", disse a médica de Divisão de Imunização, Helena Sato. A vacina contra a doença está disponível no Brasil desde a década de 1960.

Segundo ela, a cobertura vacinal tem ficado abaixo da meta necessária entre crianças com até um ano de idade: em 2020 a cobertura foi de 85% e em 2019, foi de 91%. A meta é imunizar 95% dessa população. “Assim como ocorre com outras doenças, somente a conclusão do esquema vacinal é capaz de garantir a devida proteção. Por este motivo, pais ou responsáveis devem continuar levando as crianças aos postos de vacinação para proteção contra as doenças prevenidas pelas vacinas, e aqueles que não tomaram todas as doses necessárias na faixa etária adequada, também precisam se vacinar”, explicou a médica.

A vacina tríplice viral (primeira dose) previne contra sarampo, caxumba e rubéola. Já a tetra viral é aplicada em seguida, como uma segunda dose, e também previne a varicela. Ambas fazem parte do calendário de rotina e estão disponíveis nos postos de vacinação durante o ano todo.

Nesta terça-feira (24), o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) afirmou que a vacina contra a Covid-19 não será obrigatória no Brasil. Além disso, ele voltou a afirmar que, via Ministério da Saúde, vai "sugerir" que o uso da máscara no país seja opcional.

"Nós já vacinamos bem mais da metade da população adulta e estamos na iminência de sugerir que o uso de máscara seja opcional", disse Bolsonaro durante entrevista para a Rádio Farol, de Alagoas. 

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Mesmo diante do avanço da variante Delta no país, que é considerada mais letal, o chefe do Executivo afirmou que, mesmo a imunização sendo "uma realidade" no Brasil, não irá "obrigar ninguém a tomar a vacina".

"Nós esperamos que até o final de dezembro todos os voluntários, que pra nós a vacinação é pra quem for voluntário - da nossa parte não obrigaremos ninguém a tomar a vacina - espero que até dezembro, toda população acima de 18 anos esteja vacinada", salientou.

Na segunda-feira (23), em entrevista à Rádio Nova Regional, do Vale da Ribeira, São Paulo, o presidente comparou as vacinas que estão sendo aplicadas no Brasil com o "tratamento precoce", afirmando que são experimentais e estão sendo usadas de forma emergencial. 

Além disso, Bolsonaro destacou que o país vai ter que conviver com a Covid-19 que "infelizmente, veio para ficar". Ele assegura que está conversando com o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, sobre soluções para isso.

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O Centro de Tecnologia e Inovação da Secretaria de Estado dos Direitos da Pessoa com Deficiência, em parceria com a Fundação Grupo Volkswagen, a ONG Divina Agulha e a Basf, apresentaram nesta segunda-feira (23) uma máscara de proteção individual contra a covid-19, com visor transparente na região da boca.

O objetivo é que o equipamento facilite a comunicação com pessoas que têm deficiência auditiva, e que realizam leitura labial. A máscara conta com um plástico transparente antiembaçante, é feita com três camadas de tecido, tem elástico ajustável, e pode ser lavada até 30 vezes para a reutilização.

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“Nós não podemos deixar de lançar mão de qualquer tipo de tecnologia que inclua as pessoas na sociedade. E incluir não é só colocar ela pertinho, é dar a ela autonomia em todos os sentidos, no limite de cada um”, destacou a secretária dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Célia Leão.

As máscaras custam R$ 12,80, e podem ser encontradas na loja da Fundação Grupo Volkswagen.

 

O governo do estado de São Paulo aplicou a quinta multa no presidente Jair Bolsonaro (sem partido), por ele não utilizar máscara de proteção contra a Covid-19 em espaço público. Estima-se que a soma das multas chegue a R$3 milhões.

A autuação se deu pelo descumprimento da Lei Federal nº 14.019 de 2020, que obriga o uso do equipamento de proteção individual em locais públicos. O chefe do executivo nacional esteve nos municípios de Iporanga e Eldorado, na região do Vale do Ribeira, onde as infrações foram apontadas nos dois locais. Segundo a Lei nº 6.437 de 1977, as multas aplicadas por infração gravíssima podem chegar a R$1,5 milhão.

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As multas anteriores foram registradas nos meses de junho e julho, quando o presidente esteve nas cidades de São Paulo, Sorocaba e Presidente Prudente.

Uma mulher foi retirada de um avião por se recusar a colocar uma máscara de proteção no filho. Ela e a criança foram desembarcadas pela Polícia Federal (PF) após solicitação do comandante do voo.

A Azul Linhas Aéreas Brasileiras confirmou o ocorrido. A passageira seguiria de Porto Alegre-RS para Guarulhos-SP na manhã da quarta-feira (18).

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Segundo a companhia, a mulher teve a passagem remarcada. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou o uso de máscaras nos aeroportos e aeronaves. 

Confira a nota da Azul:

São Paulo, 19 de agosto de 2021 – A Azul informa que uma Cliente e seu filho precisaram ser desembarcados do voo AD4496, que partiu ontem de Porto Alegre para Guarulhos, pela não utilização da máscara de proteção individual. A companhia esclarece que remarcou a passagem área dos Clientes e que segue as normas previstas pela Anvisa.

O ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, afirmou nesta quarta-feira, 18, ser contra o uso obrigatório da máscara como medida de proteção à covid-19. Queiroga disse, em entrevista ao canal bolsonarista Terça Livre, que também é contrário à aplicação de multas a quem não usa o equipamento. Ao longo da pandemia, estudos científicos têm apontado a eficácia da proteção facial como estratégia contra o contágio - a medida foi adotada em grande parte dos países.

"Nós somos contra essa questão de obrigatoriedade (do uso de máscara). O Brasil é um país que tem muitas leis e que as pessoas, infelizmente, não as observam. O uso da máscara tem de ser um ato de conscientização", disse.

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"Não têm sentido essas multas. Não se pode criar uma 'indústria de multa'. Imagina, estão multando as pessoas porque não estão com máscara. Se está precisando fazer isso, é porque não estamos sendo eficientes em conscientizar a população sobre o uso desse equipamento de proteção individual", acrescentou.

Também segundo os estudos, a máscara é importante tanto para quem usa quanto para quem está ao redor. Desde o início da pandemia, o presidente Jair Bolsonaro promove aglomerações e, rotineiramente, não usa a proteção no rosto. O presidente já foi multado mais de uma vez, em São Paulo, pela falta do equipamento.

Nesta terça-feira, 17, a subprocuradora-geral da República Lindôra Araújo informou ao Supremo Tribunal Federal (STF) que não vê crime no fato de Bolsonaro sair sem máscara e causar aglomeração em eventos públicos durante a pandemia. Segundo Lindôra, não é possível confirmar a ‘exata da eficácia da máscara de proteção como meio de prevenir a propagação do novo coronavírus’, o que em sua avaliação impede o enquadramento do presidente pelo crime de infração a medida sanitária preventiva.

O posicionamento da subprocuradora contraria a comunidade científica, que já atestou a importância do equipamento de proteção individual como medida preventiva central para frear o contágio pelo novo coronavírus.

Em junho, Bolsonaro relatou ter pedido a Queiroga um parecer para desobrigar uso de máscara a vacinados e quem já foi infectado. O ministro da Saúde, que usa máscara rotineiramente, disse, na ocasião, que o presidente queira instigar as pesquisas.

A entrevista de Marcelo Queiroga ao canal bolsonarista durou cerca de meia hora. O Terça Livre é controlado pelo blogueiro Allan dos Santos, denunciado pelo Ministério Público Federal por ameaças a Luís Roberto Barroso, ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) e atual presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), e incitação ao crime.

Ao Terça Livre, o ministro abordou diversos temas. Dentre eles, a volta às aulas. Queiroga declarou que falta de vacina para professores não é justificativa para as aulas presenciais não voltarem. "Vamos trabalhar forte imunizar a nossa população, acabar com essa pandemia, retomar a nossa economia, fazer com que os nossos alunos voltem às salas de aulas. Não justifica aluno fora da sala de aula. 'Ah, porque o professor não vacinou'. Isso não e justificativa. Daqui a pouco quer que o avô do professor se vacine", disse. Posição similar já foi adotada pelo ministro da Educação, Milton Ribeiro.

O Ministério da Saúde tem sido alvo de críticas pela lentidão na entrega de doses das vacinas. Queiroga disse, na entrevista, que "as doses têm chegado com regularidade". Falou ainda sobre o passaporte sanitário. Ele disse não ver "conflito entre liberdade e saúde".

"Estamos numa pandemia. Vejo uma lei para criar um passaporte sanitário. Acabou a pandemia, o que é que vai se fazer com esse passaporte sanitário? Nada", disse. "Isso é diferente de um certificado que você tem quando você toma vacina. Tomou a vacina, recebe o certificado. Você vai usar da maneira que for adequada."

Na tarde desta quinta-feira (12), o secretário estadual de Saúde André Longo afirmou que não compactua com a afirmação do ministro da Saúde Marcelo Queiroga de que o uso da máscara deve acabar até o final do ano no Brasil. Para Longo, a máscara é fundamental até que todos tenham segurança de que há controle efetivo da Covid-19.

“A gente está vendo outros países voltarem atrás em medidas de liberação do uso de máscaras, necessitando fazer ações inclusive mais restritivas por conta especialmente da introdução de novas variantes”, declara.

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O secretário estadual reforça que neste momento, o mundo está preocupado, especialmente, com a variante Delta, que pode agravar mais e levar à morte as pessoas que pegam o novo coronavírus. “Não é momento de abdicar de nenhum cuidado. É momento de reforçar o cuidado, usar a máscara sempre que for sair de casa e cuidar da higiene”, acentua.

O discurso de André Longo vai de encontro ao que foi afirmado pelo ministro Marcelo Queiroga. Durante a inauguração de uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no Paranoá, em Brasília, Queiroga defendeu o fim da obrigatoriedade do uso das máscaras em público no país. 

"Garanto a vocês, em nome do Bolsonaro, até o final do ano toda a população brasileira estará vacinada. Até o final do ano, poremos fim ao caráter pandêmico dessa doença no Brasil e vamos poder tirar de uma vez por todas essas máscaras, e desmascarar aqueles que, mesmo que nunca tenham usado máscaras, precisam ser desmascarados”, assegurou.

O Ministério Público Federal entrou com ação de improbidade administrativa contra o ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas, o ministro do Turismo, Gilson Machado, o senador Fernando Collor, o deputado federal Marx Beltrão e o ex-ministro das Relações Exteriores Ernesto Araújo, por terem participado da inauguração de uma obra em Sergipe, sem máscaras. De acordo com a Procuradoria, eles violaram os princípios da administração pública, especialmente os da legalidade, da moralidade e da proteção da saúde pública.

O MPF pede que a Justiça aplique multa civil no valor de 100 vezes a respectiva remuneração de cada envolvido, considerando que 'a conduta das autoridades federais consistiu no descumprimento de normas legais e sanitárias voltadas a combater a maior pandemia das últimas décadas e preservar a saúde da coletividade'.

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A ação foi apresentada à na segunda-feira, 9, e tem relação com evento realizado no dia 28 de janeiro, para inauguração da nova ponte sobre o Rio São Francisco, na divisa entre os estados de Sergipe e Alagoas. Segundo o MPF, 'de forma voluntária, livre e consciente, na condição de agentes públicos federais, eles participaram de evento público descumprindo a legislação vigente e as normas sanitárias em vigor ao não portar máscara em nenhum momento do evento'. O uso obrigatório de máscara de proteção como medida de enfrentamento à pandemia está presente tanto na legislação federal como na estadual.

Quando ao presidente Jair Bolsonaro, a Procuradoria em Sergipe entendeu que ele 'somente responde por ato de improbidade administrativa perante o Senado Federal, motivo pelo qual sua conduta não foi objeto de análise na ação proposta'. O Ministério Público Federal diz ter encaminhado o caso para o Procurador-Geral da República Augusto Aras em março para adoção de possíveis medidas com relação ao crime de infração de medida sanitária preventiva.

Na ação, o MPF aponta o 'péssimo exemplo' dado para pessoas que compareceram ao evento e se depararam com autoridades federais do mais alto escalão sem o uso de máscara de proteção respiratória. Segundo a Procuradoria, a reprovabilidade da conduta foi especialmente gravosa, em razão das posições de Ministros de Estado e parlamentares federais.

"Se autoridades como ministros e membros do Poder Legislativo se sentem à vontade para descumprir normas legais e sanitárias e não usar máscara de proteção respiratória em evento contendo aglomeração de pessoas, é compreensível que o cidadão comum, à vista de tal proceder, também ignore as leis e normas em vigor e deixe de observar as medidas sanitárias emitidas pelas autoridades competentes sob o pretexto de "eu chego como eu quiser, onde eu quiser, eu cuido da minha vida", numa completa subversão do Estado de Direito em que o capricho individual se sobrepõe às normas jurídicas vigentes", destaca a ação.

O Governo do Estado de São Paulo autuou neste sábado (31), pela terceira vez, o Presidente Jair Bolsonaro e outras sete autoridades pelo não uso de máscara em aglomeração em manifestação iniciada em Presidente Prudente, no interior paulista.

Além dele, também receberam autuações da Vigilância Sanitária Estadual o Ministro da Infraestrutura, Tarcísio Gomes de Freitas; o Ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional, General Heleno; o Secretário Especial de Assuntos Fundiários, Luiz Antônio Nabhan Garcia; o Presidente da Caixa Econômica Federal, Pedro Guimarães. Já na esfera do Legislativo, foram flagrados os deputados federais Carla Zambelli, Cezinha de Madureira e Coronel Tadeu.

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Os reincidentes poderão ser multados em até R$ 290,9 mil pelo estímulo e envolvimento em ações de risco à saúde pública - Bolsonaro, Tarcísio, Zambelli, Cezinha, e Coronel Tadeu foram flagrados anteriormente infringindo a lei durante manifestações em junho.

Cada um dos demais está sujeito à multa de R$ 552,71 por descumprimento da legislação, que determina o uso da proteção facial em espaços públicos.

Os autos serão enviados via Correios para cada um e descrevem as normas previstas na lei, citando a necessidade da manutenção das medidas preventivas já conhecidas e preconizadas pelas autoridades sanitárias nacionais e internacionais, como uso de máscara e distanciamento social.

O uso de máscaras é obrigatório no Estado de São Paulo desde maio de 2020, conforme Decreto nº 64.959 e resolução SS 96. Além disso, o Código Sanitário estadual (lei 10.083/1998) especifica como circunstâncias agravantes para as infrações aquelas em que se verifica dolo, omissão e reincidência.

Na madrugada desta sexta-feira (30), uma passageira que se recusou a usar máscara de proteção contra a Covid-19 foi retirada de um avião que saiu de Belém do Pará. O voo tinha como destino Congonhas, São Paulo.

A situação acabou causando constrangimento aos passageiros, já que o comandante da aeronave decidiu retornar ao Pará, cerca de uma hora e meia depois de ter decolado.

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Segundo o G1, a mulher, que não teve o nome revelado, foi retirada por policiais federais da aeronave em Belém. Um boletim de ocorrência foi registrado e ela foi liberada em seguida. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra o momento do fato. Confira:

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