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A morte do ex-governador Eduardo Campos (PSB), após um acidente aéreo, na última quarta-feira (13), tem sido referência, para alguns socialistas, para garantir o êxito da campanha presidencial e estadual deste ano. Até então, Campos concorreria à presidência da República, ao lado da ex-senadora Marina Silva (PSB). 

O primeiro passo foi à transformação de uma das últimas frases de Campos, como slogan da nova campanha que começa a ser estruturada a partir desta semana. Na entrevista que concedeu ao Jornal Nacional, um dia antes de falecer, ele pontuou que não desistiria do Brasil. Nos bastidores, o PSB usará os dizeres para referendar a postulação de Marina. 

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Agora com a fatalidade e a divulgação de pesquisas que trazem de volta o ativo de votos da ambientalista, eles pontuam que a morte de Campos acelerou o processo de conhecimento já esperado. 

“Hora nenhuma ele tinha dúvida que iria para o segundo turno. Ele sabia que quando as pessoas prestassem atenção ao programa de governo através da imprensa e da propaganda eleitoral ele seguramente iria ter adesão suficiente para ir ao segundo turno”, frisou o coordenador do programa de governo da coligação, Maurício Rands, antes de um encontro da Frente Popular, nesta segunda-feira (18), no Recife.

“A tragédia acelerou este processo. O Brasil acorda com a tragédia, na percepção de um projeto de futuro que foi articulado por Eduardo Campos. Vai ser agora continuado por Marina”, completou o coordenador.

A expectativa deles é que em Pernambuco o cenário tenha a mesma desenvoltura nacional, ampliando as intenções de voto para o postulante ao governo do estado, Paulo Câmara (PSB). Durante o evento de hoje, Câmara adaptou a frase de comoção nacional trazendo-a para o âmbito estadual. “Eduardo Campos disse que não ia desistir do Brasil. E eu não vou desistir de Pernambuco. É trabalho e coração”, discursou, frisando que os próximos dias serão embasados em “bons sentimentos” e referendando o desejo de Campos em elegê-lo. 

Segundo Maurício Rands, o fator principal em Pernambuco é que antes do falecimento de Campos, a população não sabia que Câmara representava a continuidade e agora sabem. “Aqui em Pernambuco isso (a ampliação dos votos) também vai acontecer com Paulo Câmara, Eduardo queria que trivesse continuidade, mas nem todos sabiam que Paulo representava esta continuidade. Agora com a tragédia conhecem”, destacou. 

Lembrando da última conversa que teve com Eduardo Campos, o candidato a senador, Fernando Bezerra Coelho (PSB), também reforçou a utilização do conhecimento tão rápido de Campos como base fundamental para endossar candidaturas. “Veja que peça a vida nos pregou. Em 48 horas o Brasil conheceu o que nós já conhecíamos. Na última vez que nos vimos, em Bodocó, ele disse ‘o jogo vai começar quando eu sentar na bancada do JN. O povo vai me conhecer’”, frisou. 

Os socialistas agora têm pouco mais de 45 dias para reformular a agenda e voltar às ruas com as campanhas estadual e nacional. No palanque estadual, a voz de Eduardo Campos vai ecoar através de um vídeo onde ele pede votos para Paulo Câmara. No âmbito nacional, o apelo pela perda do presidenciável se unirá aos votos guardados para Marina, antes direcionados como nulos ou branco em pesquisas. 

A deputada federal Luiza Erundina (PSB-SP), durante sua visita ao velório de Eduardo Campos, se colocou à disposição para exercer o papel de vice de Marina Silva, cujas especulações apontam como provável substituta do ex-governador pernambucano. “Eu conheço os projetos idealizados por Campos”, comentou Erundina, que ainda destacou sua experiência e trajetória política.

Outro nome cotado ao cargo de vice é o do ex-deputado e atual coordenador de campanha do PSB, Maurício Rands. Ele, ao contrário de Erundina, foi mais evasivo. “O momento de discussão não é agora. Não quero trabalhar em cima de especulações”, disse. Rands é primo de Renata Campos, viúva de Eduardo, e também comentou sobre a possibilidade dela atuar como vice de Marina. “Renata sempre foi uma militante ativa, não é uma pessoa inexperiente. Ela vai continuar prestando apoio de qualquer forma”, destacou.

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O presidente nacional do PSB, Roberto Amaral, também evitou discutir o assunto. Ele destacou que não vai discutir política neste momento. Amaral esclareceu que estas questões serão discutidas na próxima quarta-feira (20), às 15h, na executiva nacional do PSB em Brasília. 

A cúpula do PSB que estava acompanhando, em São Paulo, as atividades periciais dos restos mortais do ex-governador Eduardo Campos e demais vítimas do acidente aéreo chegou por volta das 17h10 à casa da família de Campos. O presidente do partido, Roberto Amaral, o senador Rodrigo Rollemberg, o deputado federal Beto Albuquerque, o secretário-geral da legenda Carlos Siqueira e o coordenador do programa de governo da chapa, Maurício Rands, devem prestar as condolências à Renata Campos e família. 

Dois dos cinco políticos são cotados para assumir a vaga de vice, Rands e Albuquerque. Eles não deram declarações à imprensa. A expectativa é que só deixem a residência para ir receber os restos mortais de Campos, que chegará por volta das 21h na base aérea do Recife. 

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A expectativa agora é pela chegada de Marina Silva (PSB), até então candidata à vice-presidente na chapa que era liderada pelo pernambucano. Ela é cotada pelos políticos para encabeçar a disputa. Marina já está no Recife desde às 14h30. Ao desembarcar ela seguiu para um hotel na Zona Sul.   

O ex-deputado Maurício Rands (PSB) afirmou que seguirá para o Estado de São Paulo para ajudar na campanha do ex-governador Eduardo Campos (PSB). O líder do PSB deixou o Governo do Estado nesta sexta (4) para disputar à Presidência da República nas eleições deste ano.

“Seguirei para São Paulo ainda este mês que será uma das bases da campanha. Uma será em São Paulo e a outra em Brasília”, disse o ex-parlamentar, logo depois da cerimônia de transmissão do cargo de Eduardo Campos a João Lyra Neto (PSB).

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Rands também relatou que virá para Pernambuco algumas vezes, mas a concentração do partido será no Sudeste e em Brasília. Além de Rands, outros pessebistas não devem ficar em Pernambuco durante a campanha.

Cotado como um dos possíveis candidatos pelo PSB ao Governo do Estado, o ex-deputado Maurício Rands (PT) esteve presente na reinauguração do Palácio das Princesas, na última sexta-feira (14). No local, o pessebista era cortejado por várias figuras públicas. Discreto, ele cumprimentava a todos e desconversava sobre a sua postulação: “Estou na retaguarda trabalhando pelo partido e pela candidatura de Eduardo Campos (PSB) à Presidência da República”, despistava.

Ao contrário dos outros nomes cotados para a candidatura do partido, como o ex-ministro Fernando Bezerra Coelho (PSB), Rands não fez questão de estar ao lado de Eduardo Campos ao fim da cerimônia. Fugindo dos holofotes, ele respondia a imprensa sucintamente sobre o pleito de 2014 no Estado. O ex-petista só mostrava entusiasmo para falar com os repórteres quando era questionado sobre o cenário nacional.

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“Vocês não têm ideia. Tanto em São Paulo quanto em Brasília eu fiquei impressionado com o apoio à candidatura de Eduardo Campos. Com isso vemos que estamos no caminho certo. A candidatura está se fortalecendo”, disse o ex-parlamentar, nos poucos minutos que estava livre de aperto de mãos e abraços das figuras públicas presentes no evento.

Ano eleitoral em Pernambuco é sempre marcado por impasses, indecisões e lentidão nas escolhas, principalmente para as chapas majoritárias. Em 2012, o dilema era no PT, de maneira mais intensa é claro. Este ano, o PSB configura o principal foco da indecisão: quem indicar para liderar a chapa e suceder o governador e presidenciável, Eduardo Campos? Uma avalanche de nomes já surgiu no cenário socialista, mas até agora nenhum martelo foi batido. O PSB deixou a escolha a cargo do governador, que garantiu ter iniciado a discussão na última segunda-feira (10). 

O círculo de socialistas, que aspiram ao cargo de governador, se divide em dois lados: os técnicos e os políticos. Além de outro, que une os dois já citados e separa quem de alguma forma possui algum laço familiar com Campos. O quadro técnico configuram os secretários da Fazenda, Paulo Câmara (PSB), e da Casa Civil, Tadeu Alencar (PSB), ambos também participam do “clã familiar”, o primeiro é casado com uma prima de Eduardo Campos, já o segundo é pai do namorado da filha do governador. No grupo intermediário aparece o neossocialista, Maurício Rands, ex-deputado federal e ex-secretário de Governo da gestão do presidenciável. 

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Os apenas políticos têm como protagonistas o ex-ministro da Integração Nacional, Fernando Bezerra Coelho (FBC-PSB), e o vice-governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB), que assumirá o governo a partir do dia 5 de abril, quando Campos se desincompatibiliza para disputar o Palácio do Planalto. A expectativa é que a escolha de Campos seja baseada na continuidade. Aquele que continue a imprimir à marca do socialista e, sem dúvida, aceite a interferência dele na gestão. Há quem diga que o “silêncio” do governador com relação a tal escolha deve ser justamente este impasse. A caneta do governador deve começar a cortar os nomes a partir destes critérios. Na listagem já existem os que se destacam, ofuscando o nome dos outros. Alencar é um deles e tem em seu currículo o apoio dos prefeitos, a maioria deles, por ser a porta de entrada de muitos para articulações com o Executivo Estadual. No entanto, ser só mais um técnico pode não ser tão positivo. 

Outro é FBC que tem influência estadual, principalmente no Sertão, por ter sido ministro da Integração Nacional, mas aos olhos de Eduardo Campos pode ser o único a querer imprimir a própria marca. Afinal de contas, Bezerra já foi prefeito de Petrolina e tem o filho ocupando uma vaga na Câmara Federal, também postulando alguma vaga na majoritária. O foco para o ex-ministro segue agora direcionado para pleitear uma vaga no Senado Federal, apesar de já ter afirmado não querer nada além do Governo de Pernambuco. 

Lyra Neto também entra em desvantagem por já terá a chance de governar o estado a partir de abril. Nos bastidores, conta-se que a demora na divulgação do candidato também tem a intervenção de Lyra. Dizem que ele está chateado por não poder postular o cargo.

Ainda configura a listagem dos preferidos, Maurício Rands. Ele une as características políticas e técnicas, é apoiado por grande parte da cúpula socialista e segue na boca da imprensa como “o candidato”. Entretanto, pesa um passado petista, com marcas da última eleição a prefeito, que rachou o PT e faz com que ele passasse quase dois anos longe do estado. 

O PSB pretende até março divulgar quem será o escolhido. Todos eles estarão reunidos, nesta sexta-feira (14), no ato de reinauguração do Palácio do Campo das Princesas – que pode ser a casa de algum a partir de 2014. 

O nome do ex-deputado Maurício Rands (PSB), apesar de ser ventilado como uma possibilidade forte a suceder o governador Eduardo Campos (PSB), não é bem aceito por outros possíveis sucessores, como o vice-governador João Lyra Neto (PSB), mesmo muitos acreditando que ele simpatize com Rands. De acordo com um fonte palaciana, próxima a Lyra, apostar no nome do ex-petista seria um "tiro no escuro que pode sair pela culatra". 

''Não tem essa de Lyra apoiar Rands. Existe uma disputa interna, e o vice-governador é nome forte para sucessão estadual. Para mim, Rands é um tiro no escuro, é tiro que pode sair pela culatra'', cravou. Na última sexta-feira (8), Campos e Lyra conversaram durante mais de 4 horas sobre o dilema que vive o PSB para a escolha do cabeça de chave, mas em nenhum momento solicitou o apoio de Lyra para outro socialista. ''Eduardo não pediu a Lyra que apoiasse nenhum nome. Pelo que eu sei, não existe escolhido. João Lyra ainda está na disputa'', informou.

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O debate para a sucessão estadual, de acordo com o governador, será iniciada nesta segunda-feira (10), a partir de uma reunião entre a Executiva da legenda. O presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes, deve iniciar a discussão pelas propostas lançadas nacionalmente, no último dia 4, adequando-as a realidade local. 

 

O ex-deputado Maurício Rands (PSB) afirmou que está à vontade no novo partido. Presente em várias reuniões do PSB, ele assegurou que não participará das eleições do próximo ano, pelo menos como candidato.

”Estou preferindo ficar na retaguarda do processo eleitoral. Vamos discutir o conteúdo programático do partido, afinal todos estão defendendo colocar o Brasil em debate. Posso adiantar que estaremos priorizando um conteúdo eficiente, que atende os anseios da população”, disse o pessebista, que está trabalhando no programa de governo de Eduardo Campos para a candidatura à presidência da República.

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O ex-parlamentar relatou que voltará a ministrar aulas na Faculdade de Direito do Recife. Rands estava de licença do cargo desde que assumiu uma cadeira na Câmara dos Deputados. “Sempre tive vontade de voltar. E agora estarei voltando a ensinar na faculdade. Quero voltar a essa rotina. Vou tentar assimilar os estudos junto com as discussões dentro do PSB”, frisou.

Na surdina o PSB filiou nesta sexta-feira (4) dois ex-petistas, o ex-deputado federal Maurício Rands e o secretário de Transportes do Governo, Isaltino Nascimento. O ato de filiação, dos agora socialistas, foi comandado pelo governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos.

A cerimônia não foi comunicada a imprensa, o que tem causado estranhamento, principalmente porque os ex-petistas negaram o ingresso ao PSB.  Tanto é que Isaltino teria até afirmado que se filiaria ao PC do B, em consequência das criticas que estava recebendo com a preferência pelos socialistas. 

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Rands, que disputou as prévias com João da Costa e abandonou a vida pública após o pleito, estava na África advogando e voltou à capital pernambucana para se filiar ao PSB com a intenção de tentar a cadeira ocupada por Campos. 

Os socialistas filiaram também, nesta sexta, o ex-prefeito do Cabo de Santo Agostinho, Lula Cabral, que estava presidindo o PSC no estado. 

 

Depois do rompimento do PSB com o Governo Federal, algumas pessoas públicas ligadas ao Partido dos Trabalhadores podem desembarcar no partido socialista. Uma delas é o atual secretário estadual de Transportes, Isaltino Nascimento (PT), que deve pedir exoneração do cargo para estar ao lado do Governador Eduardo Campos (PSB).

O secretário deve levar alguns aliados dele para o PSB, entre eles o vereador Luiz Eustáquio (PT) e outros membros da direção estadual petista.

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Outra figura pública que pode voltar à cena é o ex-deputado Maurício Rands. O ex-petista teria recebido o convite de ingressar no PSB e está estudando a possibilidade.

O ex-deputado Mauricio Rands, que protagonizou sua saída do PT quase um mês depois de declarar seu apoio ao senador  Humberto Costa, não saiu da vida pública como anunciou. O ex-secretário  de Governo adiou essa semana sua ida para Londres, onde pretende fazer um curso em Oxford, e cedeu aos apelos do governador Eduardo Campos (PSB) assumindo a coordenação da campanha do candidato Geraldo Julio (PSB) a Prefeitura do Recife.

Segundo a reportagem do LeiaJá apurou, Rands vai ter peso grande na coordenação política do candidato e terá como uma das missões ajudar não somente na parte política como integrar o seleto grupo que comanda toda a estratégia do candidato do PSB. Com sua experiência, o ex-deputado, que rompeu fazendo pesadas críticas a direção nacional do PT, também irá  ajudar na formulação dos programas de governo e será peça importante na interface com o empresariado local e nacional. “Ele tem uma bagagem que não podemos desprezar”, confidenciou um integrante do staff que está  sendo montado pelo PSB para dar suporte ao candidato.

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A coordenação de comunicação foi entregue ao publicitário Raimundo Lued que fez várias campanhas vitoriosas para o PT e participou da equipe de marketing do então candidato e hoje prefeito João da Costa. Ao seu lado o poderoso “bruxo” do Palácio das Princesas, Diego Brandy, argentino responsável por todas as pesquisas políticas do Governo Estadual e pela montagem de toda estratégia  de comunicação nacional do governador Eduardo Campos, que pode sim, disputar as eleições presidenciais de 2014.  Ele é bastante elogiado pelo governador que não faz nada sem antes consultar seu especialista em marketing e pesquisa eleitorais que, também, será cedido para a campanha.

Oficialmente, no entanto, Mauricio Rands não poderá  aparecer como integrante da coordenação pelo fato de sua saída do PT e apoio a Geraldo Julio ter sido entendida apenas como uma manobra para desgastar o candidato do PT, Humberto Costa. “Claro que esse anúncio de Mauricio que não passou por nenhuma discussão partidária ou mesmo um telefonema, foi precedido de um acordo em que eu não quero comentar”, disse o presidente nacional do PT, Rui Falcão criticando o comportamento do ex-parlamentar que abandonou não só o PT como também a Câmara dos Deputados.

De qualquer forma uma prova a mais de que Rands vai sim continuar suas atividades políticas e deve mesmo ingressar, em um futuro próximo, no PSB, é a confirmação de que seu cunhado e ex-secretário de assuntos jurídicos da PCR, Claudio Ferreira, vai também fazer parte da coordenação da campanha do socialista. Considerado competente e articulado, Claudio Ferreira foi um dos que pediram demissão da PCR para apoiar a então candidatura de Mauricio Rands às prévias do PT, quando na oportunidade teceu violentas críticas ao prefeito João da Costa.

Com a entrada do Grupo de Rands na coordenação da campanha de Geraldo Julio (PSB), muitos aliados do prefeito consideram ser quase impossível um eventual apoio do prefeito ao candidato do governador Eduardo Campos.

Procurado para saber da posição do grupo diante dos últimos acontecimentos, o presidente municipal do PT, Oscar Barreto, foi enfático. “A cada instante se mostra a verdade do que denunciamos. Tanto Humberto quanto Mauricio Rands jogaram pra enfraquecer politicamente o prefeito (João da Costa) e estavam atrás, apenas, dos seus respectivos projetos pessoais. Nem juntos hoje eles estão, o que mostra toda a trama montada por esses dois grupos em parte do PT, para enfraquecer o prefeito”, afirmou.

O presidente nacional do PT, Rui Falcão, voltou a rebater o ex-deputado federal, Mauricio Rands, que saiu da vida pública disparando várias críticas ao partido depois de um desgastante processo em que tentou viabilizar sua candidatura a Prefeito do Recife. Ironicamente e sem perceber, Falcão, terminou dando munição ao Prefeito João da Costa que foi obrigado a arquivar seu projeto de disputar a reeleição. “Rands não tem do que reclamar de que houve autoritarismo nosso e eu até estranho esse tipo de comportamento. Ele abriu mão da candidatura. O João da Costa até poderia dizer que sofreu intervenção. O Maurício Rands não”, atestou.

Em longa entrevista a um jornal de economia, em São Paulo, o dirigente do PT, afirmou ainda que a tomada de posição de Mauricio Rands, que de uma só vez abandou o  partido e o mandato de deputado federal, foi tomada sem qualquer discussão prévia ou tentativa de diálogo. “Ele não me comunicou nada. Soube através de uma carta ao povo de Pernambuco. Do ponto de vista político, as razões não se sustentam. Ele estava há três mandatos no PT. Nunca fez nenhuma denúncia de autoritarismo. Pelo contrário, participou de uma prévia e desistiu da candidatura”, disse Falcão que também não quis tecer considerações sobre o futuro politico do ex-deputado que muita gente acredita deverá ser o PSB.

Brasília - Nesta sexta-feira (6), o deputado João Caldas (PSDB-AL) leu, na Câmara dos Deputados, a correspondência do deputado Maurício Rands (PT-PE) sobre a renúncia ao mandato de deputado federal. “Hoje o Brasil perde um dos seus grandes quadros da vida pública”, disse João Caldas, após a leitura.

No texto endereçado ao presidente Marco Maia, Maurício Rands afirma que “chegou ao fim o ciclo da vida político-partidária em razão já explicada aos pernambucanos”. Rands já havia anunciado que se afastaria da vida pública e se desfiliaria do Partido dos Trabalhadores, numa carta endereçada ao povo pernambucano.

A decisão foi tomada após as deliberações da Executiva Nacional do PT, que impôs o nome de Humberto Costa para disputar a Prefeitura do Recife. 

O político estava licenciado do Congresso Nacional e assumia o cargo de secretário do governo de Eduardo campos (PSB). De acordo com o Regimento Interno da Casa, a renúncia, para ser efetivada, ainda precisa ser publicada no Diário da Câmara.

O ex-deputado Raul Jungmann (PPS), publicou no início da tarde desta quinta-feira (5) um texto intitulado “Maurício Rands, lucidez & loucura”, no qual faz uma reflexão sobre a saída de Rands do PT e da vida pública. Jungmann avalia a decisão do ex-petista, que militou por mais de 30 anos no partido, como uma prova de “lucidez”. Jungmann chega a agradecer por diversas atitudes tomadas por Rands em alguns momentos da vida política que estiveram juntos.

Para o ex-deputado, a atitude de Rands é um caso “duplamente raro”. “Renuncia a um mandato parlamentar sem ser acusado de nada e/ou para fugir de uma cassação certa”, pontua no texto.

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Confira o texto na íntegra.

Maurício Rands, lucidez & loucura

Inveja, foi o meu primeiro sentimento ao ler a carta de Rands.

Duvido que alguém hoje, que faça política com seriedade, que não queira, por um momento que seja, cair fora da vida pública. Tanta corrupção, escândalos, maledicências, punhaladas e canalhice, são demais, mesmo para quem tem senso de missão e dever.

Maurício é um caso duplamente raro. Renuncia a um mandato parlamentar sem ser acusado de nada e/ou para fugir de uma cassação certa.

E deixa um partido no poder, o PT, por puro desencanto.

Partido que ajudou a construir com disciplina e zelo ao longo de 32 anos. O que o levou a ser relator da Reforma da Previdência no 1° Governo Lula, esquecendo de tudo o que defendeu, como militante e advogado de causas sindicais, antes de se tornar parlamentar.

Estivemos juntos em vários momentos, e lhe sou grato por diversas atitudes que, ao meu modo, reciproquei.

A exemplo da defesa que fiz do Governo Lula, quando estávamos em missão no exterior, diante do parlamento e da Suprema Corte hondurenhos, da acusação de complô, com cubanos e Chavez, na crise do presidente Zelaya em nossa embaixada.

Maurício, como tantos, fechou os olhos para os desvios e a degradação do seu partido, o PT. Até o dia em que este, desfigurado e implacável, o triturou e esmagou seus sonhos, humilhando-o publicamente.

Referindo-se a sua saída da vida pública, seu colega Fernando Ferro disse não se saber se sua renúncia ao mandato devia-se à lucidez ou a loucura.

Opino que a lucidez.

Loucura é continuar sonhando e com ideais no palco da farsa política brasileira, onde o PT, de herói salvador, transformou-se em seu oposto: um monstro que devora e destrói seus melhores filhos.

Raul Jungmann é ex-deputado federal


Apesar do tom conciliador usado por alguns petistas para comentar a saída de Maurício Rands do PT, o ex-secretário de Cultura do Recife, Renato Lins não poupou críticas sobre o assunto através das redes sociais.

Enquanto, o ex-prefeito João Paulo (PT) e o candidato à PCR, senador Humberto Costa (PT) lamentaram a decisão, Renato dispara no facebook que Rands enganou “meio mundo de gente - inclusive eu - com seu estilo queijo do reino: vermelho por fora, amarelo por dentro”.

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Vale lembrar, que Renato L entregou o seu cargo na prefeitura para se integrar a campanha de Rands das prévias do partido, em que Rands disputou com o prefeito João da Costa para ser indicado pela militância e representantes do PT como candidato à PCR.

O processo de prévias teve como vitorioso o prefeito João da Costa (com 51% dos votos), mas a votação foi levada para análise da Executiva Nacional do partido, que por sua vez, decidiu anular o resultado e indicar Humberto como candidato.

Confira a postagem de Renato Lins na íntegra.

O cara renuncia em favor de Humberto. Não dá um pio sobre supostas violências da direção nacional - muito pelo contrário! Aí viaja pros EUA. Tira uns dias de férias e volta com uma novidade: agora, vota no candidato adversário!! E se diz vítima de arbitrariedades do PT e por ai vai. Não saiu da política coisa nenhuma! Tá com o PSB de corpo e alma - hoje e no futuro próximo! Enganou meio mundo de gente - inclusive eu - com seu estilo queijo do reino: vermelho por fora, amarelo por dentro.

Em comunicado divulgado na noite desta quarta-feira, o governador de Pernambuco e presidente nacional do PSB, Eduardo Campos, lamentou a decisão do deputado federal Maurício Rands de sair da do Governo e da Camara.

Confira o comunicado publicado no site oficial do governo:

“Preferia que ele continuasse no governo, pois vinha fazendo um excelente trabalho”. Foi desta forma que o governador Eduardo Campos avaliou a decisão do deputado Maurício Rands de pedir exoneração do cargo de secretário do governo, desligar-se do seu partido, o PT, e, até, renunciar ao mandato de deputado federal.

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Eduardo Campos recebeu Maurício Rands em seu gabinete no final da tarde desta quarta-feira (04/07) e recebeu uma cópia da carta e o pedido de exoneração. Imediatamente, convidou o secretário executivo Lauro Gusmão para substituir Maurício.

“Testemunhei, de longa data, a militância política de Mauricio nos movimentos sociais, no exercício da atividade parlamentar, e sua atuação como Secretário, sempre presididas por espírito público, ética e defesa dos melhores interesses de Pernambuco e do Brasil”, disse o Governador.

Eduardo Campos acrescentou ainda que "o Parlamento Brasileiro perde o melhor representante da minha geração, o PT perde um grande militante e o nosso governo um extraordinário secretário. A Maurício, o nosso respeito".

O senador e candidato à Prefeitura do Recife pelo Partido dos Trabalhadores, Humberto Costa, se pronunciou na noite desta quarta-feira a respeito da desfiliação do deputado federal Maurício Rands do partido, aliado político e um dos nomes que disputou as prévias petistas com o atual prefeito do Recife, João da Costa.

Confira, na íntegra, o comunicado divulgado pela assessoria do senador:

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NOTA DO CANDIDATO HUMBERTO COSTA

Causa surpresa a decisão do deputado Maurício Rands de renunciar ao mandato e deixar a legenda. Como candidato espontâneo nas prévias convocadas para escolher o nome do PT na eleição municipal do Recife, Rands teve apoio de lideranças expressivas do partido.

Diante do acirramento da disputa e dos questionamentos jurídicos suscitados pelas prévias, o PT nacional buscou o entendimento entre os dois pré-candidatos e Mauricio Rands renunciou às prévias em prol desse entendimento.

No processo de definição da candidatura, Rands nunca havia manifestado desconforto com as decisões partidárias. Lamento que sua decisão tenha sido tomada de maneira unilateral, sem um processo de avaliação ou discussão interna do partido.

Reafirmamos a convicção de que o atual momento deve ser dedicado à discussão dos desafios da nossa cidade. Estamos trabalhando com determinação para avançar no processo de mudanças iniciado pelo PT no Recife. Seguimos em frente com Humberto Costa e João Paulo.

O deputado federal Maurício Rands (PT) irá se desfilar do Partido dos Trabalhadores e se afastar de todas as atividades políticas. Licenciado do Congresso Nacional para exercer o cargo de secretário estadual de governo de Eduardo Campos (PSB), ele deverá entregar seu cargo eletivo ao PT.

A forma como a Direção Nacional do Partido, de São Paulo, impôs o nome do senador Humberto Costa para disputar a Prefeitura do Recife, sem conversar nem saber qual a opinião da militância, motivaram essa decisão. Maurício Rands declarou apoio à candidatura de Geraldo Júlio (PSB) a prefeito do Recife. 

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Confira a carta, na íntegra:

Carta ao Povo de Pernambuco

Venho aqui me comunicar diretamente com meus eleitores, companheiros, amigos e com o povo de Pernambuco, em especial com os militantes do Partido dos Trabalhadores – PT, que compartilharam comigo tantas lutas pela democracia e pela construção de uma sociedade melhor.

Nas prévias internas de definição do candidato do PT e da Frente Popular, durante dois meses, participei de intenso debate sobre o Recife e a vida partidária. Interagi com os militantes, na compreensão conjunta de que a melhoria da condição de vida na cidade é um processo de construção coletiva no qual o partido tem grande responsabilidade em servir de exemplo na demonstração de práticas democráticas. Testemunhei todo o engajamento desprendido e consciente de milhares de pessoas nesse nobre debate. Destes militantes, levarei para sempre as melhores memórias e a eles sou profundamente grato.

Depois da decisão da direção nacional do PT, impondo autoritariamente a retirada à minha candidatura e à do atual prefeito, recolhi-me à reflexão. Ponderei sobre o processo das prévias e sobre o momento político mais geral. Concluí que esgotei por inteiro minha motivação e a razão para continuar lutando por uma renovação no PT. Percebi terem sido infrutíferas e sem perspectivas minhas tentativas de afirmar a compreensão de que o ‘como fazer’ é tão importante quanto os resultados.

As diferenças de métodos e práticas, aliás, já vinham sendo por mim amadurecidas e acumuladas há algum tempo. Todavia, este processo recente fez com que as divergências ficassem mais claras e insuperáveis. Na luta pela renovação do partido, no Recife e em outros lugares, infelizmente, têm prevalecido posições da direção nacional, adotadas autoritária e burocraticamente, distantes da realidade dos militantes na base partidária.

No debate das prévias, minha candidatura buscou construir uma legítima renovação por dentro do PT e da Frente Popular. Mas lutamos, também, para renovar os procedimentos com o objetivo de reforçar as práticas democráticas. Porém, setores dominantes da direção nacional do PT já tinham outro roteiro que não o debate democrático com a militância do PT no Recife e a sua deliberação. Ou seja, cometeram o grave equívoco de ter a pretensão de impor, a partir de São Paulo, um candidato à Frente Popular e ao povo do Recife.

Por não terem dialogado com a militância do PT no Recife, muito menos com a Frente Popular, ignoraram que existiam alternativas, procedimentais e de quadros, dentro do partido, que unificariam a frente em torno de uma candidatura do PT. Com a decisão da direção nacional do PT, lamentavelmente, esta unidade resultou rompida.  Diante da minha discordância com essa ruptura provocada pela direção nacional do partido, concluí que cheguei ao fim de um ciclo na minha vida de militante partidário.

É nesse quadro que comunico aqui três decisões tomadas por mim. Primeiro, a minha desfiliação do PT. Segundo, a devolução do mandato de Deputado Federal ao partido. E, por último, meu afastamento definitivo do cargo de Secretário do Governo Eduardo Campos.

Existiram diversas razões que me levaram a este caminho. A mais crucial dá-se no nível da minha consciência. Sempre agi, na vida e na política, com o maior rigor entre o que penso e o que faço.  Sempre cumpri os deveres da minha consciência.

Defendi nos debates partidários a renovação do modo petista de governar e a implantação de um novo modelo de gestão no Recife. Modelo capaz de aprofundar nossa concepção de democracia participativa e especialmente de trazer para a cidade métodos e ações que o Governo Eduardo Campos vem praticando de maneira exemplar e com reconhecimento inclusive internacional, mas que a administração do Recife não conseguiu implantar.

Minha experiência como Secretário do Governador Eduardo Campos foi fundamental para entender a importância da política do fazer, com formas competentes e inovadoras de gerir os recursos públicos, atrair investimentos privados e promover a inclusão social.

Ainda nos debates das prévias, defendi a renovação das práticas e dos quadros partidários, bem como a melhoria da articulação política do governo municipal com o parlamento, os partidos da base e a sociedade civil organizada. Nesses 32 anos de militância, dediquei grande parte de minha vida a fortalecer o campo democrático-popular, lutando para aumentar a participação e consciência política do nosso povo.

Amadureci as decisões que acabo de tomar com base em fatos altamente relevantes que impactaram minha consciência de cidadão. Entre estes, a opção da quase totalidade da Frente Popular pela indicação de Geraldo Júlio como candidato a Prefeito do Recife. Trabalhei diretamente com Geraldo Júlio e sou testemunha de como ele foi central para o sucesso do Governo Eduardo Campos. Acredito que Geraldo Júlio é o quadro mais preparado para atualizar e aperfeiçoar a gestão municipal do Recife. Implantando na cidade o que o Governador Eduardo Campos está fazendo em Pernambuco, ele vai melhorar concretamente a vida do povo do Recife.

Estou consciente de que o nosso povo vai entender o significado da escolha de um novo quadro para transformar as práticas político-administrativas na cidade. Geraldo Júlio vai representar a renovação dentro de uma frente política que – espero – seja mantida, mesmo com o lançamento de duas candidaturas no seu campo.

Como esta posição tem graves implicações para minha vida partidária, decidi que devo sair do PT e, com dignidade, devolver meu mandato ao partido. E como gesto concreto de que não se trata de um jogo menor, de barganha por espaços de poder, decidi também sair definitivamente do Governo Eduardo Campos. Esse é o custo, sem dúvida elevado, de ser fiel à minha consciência cidadã. Saio da vida pública e da política partidária para exercer ainda mais plenamente a cidadania.

Recife, 03 de julho de 2012

Maurício Rands

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Aconteceu um princípio de tumulto na noite desta quarta-feira, no Diretório Municipal do Partido dos Trabalhadores (PT), no bairro de Santo Amaro, zona norte do Recife. Quando a Executiva Nacional do partido estava saindo de uma reunião com o presidente municipal do PT, Oscar Barreto, a multidão cercou o carro em que se encontrava o secretário nacional de Organização, Paulo Frateschi. Cerca de 200 militantes começaram a bater no teto e nas portas do automóvel.

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A confusão foi iniciada por militantes pró-João da Costa, que começaram a vaiar e a gritar dizendo que a Nacional não iria impor nenhum candidato. Eles gritavam: “O povo quer, o povo gosta, nosso prefeito é João da Costa.”

Segundo declarações de Oscar Barreto, as prévias não vão mais acontecer neste domingo (3). Resta o pronunciamento do veto ou da homologação da candidatura João Costa. Até o momento o prefeito ainda não fez nenhuma declaração. A Executiva Nacional deu um ultimato de que ele tem até esta quinta-feira para se posicionar.

O senador Humberto Costa está chegando hoje ao Recife, por volta da meia noite.

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Os representantes da executiva nacional do PT, encarregados de acompanhar as prévias na capital pernambucana, se reúnem, na manhã desta quarta-feira (30), na sede do Diretório Municipal para uma reunião a portas fechadas. Participarão do encontro Florisvaldo Souza, João Batista da Silva, Vilson Augusto e secretário nacional de Organização do PT, Paulo Frateschi; além do presidente estadual do partido, Pedro Eugênio e o presidente do Diretório Municipal, Oscar Barreto.

O grupo discutirá como ser dará o processo das prévias do domingo (3) e a possibilidade de ser lançado o nome de candidato do partido sem a necessidade de realização das prévias. Possibilidade que é descartada, até então pelos candidatos, o prefeito João da Costa e o secretário estadual de Governo, Maurício Rands.

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Maurício Rands, diz que o diálogo entre ele e João da Costa se resume a desarmar os “espíritos”, já que esta foi uma solicitação feita aos dois pela Executiva Nacional na reunião da semana passada, quando foi anulado o resultado das primeiras prévias. “A reunião de ontem (terça-feira, 29) foi um passo a mais para criar um clima de distensão. O que havia antes era falta de diálogo, viemos conversando no avião, na volta de São Paulo e foi importante.”

Rands ainda avaliou como “natural” o comentário do ex-prefeito, João Paulo, a uma rádio local nesta terça-feira, de que até o final do dia “se não houver entendimento entre prefeito e Rands, irá ser discutida a possibilidade do nome de Humberto Costa”.  “Existem várias especulações e é natural que as pessoas comentem o assunto”, ponderou Rands, afastando a possibilidade de sair da disputa.

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