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Circula nas redes sociais um vídeo em que um médico aparece sendo agredido em uma unidade hospitalar no bairro de Terra Forme, em Belém, no Pará. A família de um paciente não aceitou o laudo da morte por suspeita de covid-19 e acabou partindo para cima do profissional de saúde. Nas imagens que viralizaram na internet, o médico é coagido aos gritos e chega a até ter sua máscara retirada.

Os familiares alegaram que o resultado do óbito deveria ter sido pneumonia e não com hipótese de coronavírus, já que a pessoa não chegou a apresentar os sintomas da doença. Até o momento, o Brasil registra 20.277 de casos confirmados pela covid-19 e 1.124 mortes.

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Confira o vídeo:

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Diante da irresponsabilidade e falta de prevenção do presidente da República, Jair Bolsonaro (sem partido), um dos médicos mais respeitados do Brasil, urologista Miguel Srougi, afirmou que sua postura é "absolutamente incorreta". Para o professor da Faculdade de Medicina da USP (FMUSP), o contexto pandêmico “requer um governo forte”, porém Bolsonaro não se importa com a quantidade de vítimas fatais da pandemia.

Ele avaliou as ações restritivas tomadas por Estados e Prefeituras, e elogiou a condução do ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, que tenta combater a disseminação mesmo sem o aval do presidente. "Tecnicamente, o que está sendo feito no Brasil é correto graças a governadores e a um ministro competente. Já a postura do presidente é absolutamente incorreta. Ele se sensibilizou com o apelo de grandes empresas de que não podiam parar e menosprezou vidas. Para ele, não faz diferença se vão morrer mais ou menos pessoas", disparou.

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"Existe uma disfunção política em um momento muito difícil para o Brasil e para o mundo na área de saúde. A simples ideia [de Bolsonaro] de não agir, sem isolamento social para impedir aglomerações de pessoas, pode ser preponderante para sabermos se vamos ter mil ou 10 mil mortes", declarou Srougi.

Desde o início do surto no Brasil, o presidente tentou minimizar os efeitos na Saúde e afirmou em mais de uma oportunidade que a Covid-19 não passava de uma “gripezinha”. Ele chegou a convocar uma manifestação nacional contra o Congresso, o que resultou em aglomerações ao redor do país. "Se seguíssemos o que Bolsonaro sugere, surgiria um pico incontrolável, irreversível, e as pessoas morreriam nas calçadas. Ele entende que esse é um preço que a sociedade tem que pagar para salvar a estrutura empresarial. Há pessoas no governo que estão flertando com as trevas, com a morte, com tudo o que há de ruim", avaliou o médico, que já cuidou do mandatário após uma cirurgia para correção de uma hérnia em setembro do ano passado, no Hospital Vila Nova Star.

Ainda que critique o presidente, o médico enfatiza a importância da Política para controlar do número de infectados, visto que os interesses da classe empresarial se afastam da integridade da população. "O estado vai voltar a ter um papel muito grande, porque nessas horas é o governo que atua. Se dependêssemos das grandes empresas neste momento, todos nós iríamos morrer. Os ricos têm que ajudar os pobres, ou todos vão morrer", e acrescentou, “falta sentimento e dignidade a quem desconsidera quarentena”.

O urologista ainda discorreu sobre a característica socioeconômica da proliferação. "É uma doença importada. Sem dúvida, pegou a classe dos afortunados, que viajam mais. Agora já está comunitária, e aí atinge todo mundo. É triste saber que as pessoas mais simples são as que menos conseguem se isolar, com trabalhos informais, manuais e presenciais, e que não podem trabalhar com computador. Essas pessoas serão as mais atingidas", afirmou.

Ele entende que, em países democráticos, a restrição da liberdade é complicada de ser mantida. Por isso, os efeitos do novo coronavírus também serão refletidos no âmbito psicológico da sociedade. Ainda assim, explicou a necessidade da quarentena. "O isolamento social reduz o pico inicial de casos de infecção e faz com que a curva de casos seja mais lenta. Como 5% dos doentes vão precisar de UTI, serão necessários mais leitos, caso não reduza a marcha", apontou.

Entretanto, o professor defende a flexibilização do isolamento, mas pede orientação e compromisso com a testagem da população. "Seria necessário isolar o estado e testar a população com o estado isolado. [...] após os resultados, apenas os doentes seguem isolados e vigiados. Isso até que chegue a uma solução, que é uma vacina ou um remédio", propõe.

“As [pessoas] que não estiverem com coronavírus, liberadas para trabalhar. Mas isso com extrema organização, para que um infectado não transmita o vírus a um não infectado", finalizou Srougi.

O cardiologista Roberto Kalil Filho, do Hospital Sírio-Libanês, afirmou que fez uso da substância hidroxicloroquina durante o tratamento contra o novo coronavírus. O médico ressaltou que seu caso pessoal não pode servir para o uso indiscriminado do remédio, que ainda não teve sua eficácia confirmada pela comunidade científica.

Kalil foi diagnosticado com a Covid-19 na última semana. Em entrevista ao programa Jornal da Manhã, da rede Jovem Pan, ele disse que foi internado no dia 30 com pneumonia em grau avançado. Foi cogitada a transferência dele para uma Unidade de Tratamento Intensivo (UTI), mas não foi necessário.

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O médico recebeu uma série de medicações, sendo também oferecido tratamento com a hidroxicloroquina, que ele aceitou. "Tudo o que eu não quero, pela ética médica, é influenciar outros tratamentos", disse o cardiologista. "Se eu estou falando com você para milhares de pessoas que usei cloroquina, todo mundo vai querer inadvertidamente usar cloroquina. E isso é uma responsabilidade muito grande."

Kalil contou que também tomou corticoide, antibiótico e anticoagulante, além da hidroxicloroquina. Segundo ele, mesmo não havendo estudos que comprovem o benefício da substância, o uso tem que ser ponderado em casos de pacientes mais graves. O médico disse que indicaria a substância aos pacientes dele em quadro mais avançado, desde que monitorados e com combinação com outros medicamentos.

Mandetta alerta para riscos - Em coletiva de imprensa, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, disse que o uso da cloroquina está nas mãos de cada médico que trata seu paciente, mas que há comprovados efeitos colaterais e que outros órgãos podem ser afetados.

Para ajudar na elaboração de políticas públicas de enfrentamento à epidemia de covid-19, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgou nesta terça-feira (7) informações sobre saúde que só sairiam no segundo semestre. Originalmente, as informações estariam na pesquisa Regiões de Influência das Cidades (Regic) 2018. A Regic é realizada a cada dez anos e apresenta a hierarquia dos centros urbanos brasileiros, delimitando regiões de influência. A pesquisa saiu a campo no segundo semestre de 2018 e investigou, entre outros aspectos, quantos quilômetros a população deve percorrer em média para ter acesso a serviços de saúde de baixa, media e alta complexidade.

Os resultados adiantados mostram que a população precisa percorrer, em média, 72 km para receber atendimento médico de baixa e média complexidade; caso de exames clínicos, serviços ortopédicos e radiológicos, fisioterapia e pequenas cirurgias que não envolvam internações. No caso do atendimento de alta complexidade, essa distância praticamente dobra, chegando a 155 km. "Se uma cidade tem um hospital regional, isso significa que ele não atende somente pacientes do município onde está localizado, mas também das cidades vizinhas", explica o coordenador de Geografia do IBGE, Claudio Stenner. "Os dados dessa pesquisa ajudam a dimensionar o impacto disso na saúde."

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Para o gerente de Redes e Fluxos Geográficos do IBGE, Bruno Idalgo, os dados, quando cruzados com outros de saúde, fornecerão informações importantes para o enfrentamento da epidemia. "É possível identificar, por exemplo, municípios onde pode ocorrer superlotação das unidades de saúde", disse. "Os órgãos poderão correlacionar a quantidade de respiradores e verificar os locais menos assistidos. São inúmeras as possibilidades de uso de dados."

Os números variam muito dependendo da região do País. Manaus, a capital do Amazonas, é a cidade que recebe pacientes que tiveram de percorrer as maiores distâncias. São, em média, 418 km para ter acesso a procedimentos de baixa e média complexidade. Santa Catarina, por sua vez, é o único Estado onde ocorrem deslocamentos médios inferiores a 40 km, os menores, com destaque para Chapecó. Já Goiânia (GO) é o município que atende pacientes provenientes do maior número de cidades, 115 no total.

Nas Regiões Sul e Sudeste, a média dos deslocamentos para procedimentos de alta complexidade fica em 100 km. Nessas regiões, os fluxos se dividem entre as capitais e cidades de menor porte no interior. No Nordeste, por sua vez, os tratamentos de alta complexidade estão concentrados nas capitais.

Na semana passada, o IBGE já havia anunciado uma parceria para implementar uma versão inédita da PNAD contínua. "Planejamos liberar também dados sobre os locais de compra da população para contribuir com as ações de abastecimento", adiantou o diretor de Geociências do IBGE, João Bosco de Azevedo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O médico Sidney Ribeiro, diretor da Unidade Mista São José, em Bezerros, no Agreste de Pernambuco, testou positivo para a covid-19. O profissional está internado no hospital da Unimed, no Recife. No momento, ele segue com o quadro clínico estável e tomando as medidas necessárias para o tratamento.

A prefeitura de Bezerros esclareceu, através de nota, que ainda não foi comunicada oficialmente sobre o caso pela Secretaria de Saúde de Pernambuco, e aguarda a saída do boletim estadual desta terça-feira (7) para atualizar o boletim municipal, porque ainda não se sabe se o mesmo está sendo contabilizado como paciente de Recife ou de Bezerros.

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Ainda de acordo com a prefeitura, o paciente se afastou das atividades profissionais assim que percebeu os primeiros sintomas há cerca de 10 dias e, desde então, ficou em isolamento domiciliar e tomou todas as orientações recomendadas.  Vale ressaltar que o médico só voltará ao trabalho quando estiver completamente saudável e livre do vírus. 

“Testei positivo para o coronavírus, mas graças a Deus já vinha realizando o tratamento. Hoje já não sinto mais nada, nem dor de cabeça, nem febre, nem tosse. Apenas reforço que fiquem em casa, realmente é uma grande batalha, não é brincadeira”, disse o médico através de vídeo publicado no Instagram.

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A Secretaria de Saúde de Olinda divulgou, nesta segunda-feira (6), um processo seletivo simplificado destinado a contratação de profissionais da área de saúde. São 22 vagas para contratação e as inscrições seguem abertas atpe 9 de abril. As candidaturas devem ser pela internet, devido ao coronavírus, através do e-mail: secretariasaudeolindarh@yahoo.com, de forma gratuita.

Os salários variam entre R$ 6.500,00 a R$ 7.000,00, em regimento de 20 a 40 horas semanais. Para as especialidades de médico plantonista (emergência e urgência), psiquiatra e médico estratégia saúde da família (esf) e equipe de atenção primária (eap).

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Os candidatos devem apresentar a documentação completa solicitada através do edital da seletiva, além de preencher ficha de inscrição e currículo localizados nos anexos do edital. Das vagas oferecidas uma é destinada para pessoas com deficiência, que deverá no ato da inscrição, declarar essa condição e especificar sua deficiência, o modelo da declaração, também disponível em anexo do edital.

Os contratos temporários tem duração de 12 meses, podendo ser prorrogado, sucessivamente, por até 24 meses. A seletiva terá apenas uma etapa, de caráter classificatório e eliminatório, denominada avaliação curricular. O resultado preliminar será divulgado no site da prefeitura de Olinda em 13 de abril. 

O candidato deve ficar atendo, pois a convocação será via e-mail ou telefone, informados no ato de inscrição. Não serão aceitas candidaturas ou entrega de documentações fora dos prazos informados. O resultado final com as classificações estarão disponível em Diário da Amupe e também pelo site da prefeitura.

A Prefeitura do Recife publicou, no Diário Oficial deste sábado (4), três portarias para a convocação de profissionais de saúde aprovados em seleções simplificadas realizadas anteriormente para reforçar o quadro de trabalhadores na frente de combate à covid-19, doença causada pelo novo coronavírus (SARS-COV-2). 

Ao todo, serão 298 médicos, enfermeiros e técnicos em enfermagem auxiliando no enfrentamento ao vírus em diversas unidades de saúde da cidade, como maternidades e upinhas, através da assinatura de contratos de trabalho por tempo determinado. Entre as especialidades inclusas nas convocações, estão clínico geral, enfermeiro SAMU, cirurgião geral e enfermeiro intensivista, entre outros. Para mais detalhes, acesse o Diário Oficial. 

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Shamit Patel, um médico que está na linha de frente da batalha contra o coronavírus em Nova York, um dos epicentros mundiais da pandemia, prepara-se mentalmente para o pior nos próximos dias.

Quase 90% dos pacientes que o dr. Patel atende no Beth Israel, um dos hospitais de Mt. Sinai em Manhattan, têm COVID-19, a doença do contagioso novo coronavírus que provocou pelo menos 790 mortes na cidade de Nova York.

"O pior cenário é o que está acontecendo na Itália, onde você fica sobrecarregado com a quantidade de pacientes e não tem equipamento. É algo que esperamos não ver aqui, mas mentalmente estou me preparando", disse o médico de 46 anos em uma videoconferência com a AFP.

- A todo vapor, mas por quanto tempo? -

"No ritmo que estou vendo, o pico pode chegar ao final desta semana, ou na próxima", disse.

O estado de NY está em uma corrida contra o tempo para aumentar o número de equipamentos médicos e a capacidade hospitalar. De acordo com o governo estadual, porém, o déficit de leitos nos hospitais e de respiradores ainda está na casa dos milhares.

"Na semana passada, o percentual de pacientes com coronavírus que chegavam ao hospital passou de 50% para 75% e, agora, são 85%-90% do total", afirmou Patel.

O hospital está preparado para enfrentar a crise, mas está praticamente lotado de pacientes da COVID-19.

O fluxo de pacientes no Beth Israel ilustra o que acontece em Nova York, onde os casos confirmados de coronavírus passaram de 463 há duas semanas para mais de 36.000 na terça-feira.

"Talvez tenhamos o dobro, ou o triplo, de pacientes", prevê Patel. "Você não pode realmente triplicar o número de pacientes que está atendendo em um dia e administrar um tratamento efetivo", completou.

Ele está especialmente preocupado com a falta de respiradores suficientes nas UTIs. "Então, você deve começar a escolher quem receberá o respirador e quem não vai receber", desabafou.

- O desafio: saber o que funciona -

"O maior desafio é tentar decifrar exatamente o que funciona como tratamento e encontrar uma maneira de evitar que o paciente entre em Síndrome de Desconforto Respiratório Agudo" (SDRA), disse.

"Esta doença não discrimina e pode afetar qualquer um e provocar dano pulmonar a uma pessoa jovem, ou idosa", destacou o médico, que permanece calmo, apesar do aumento do número de casos.

Ele destacou que tem apenas duas semanas de experiência com o novo coronavírus, então, de certa maneira, trabalha um pouco às cegas.

"É estressante saber que vi um pequeno número de pacientes, mas isso não significa que tenha visto tudo, porque cada caso é diferente", relatou.

"Inclusive os médicos da China, da Coreia do Sul, ou da Itália viram-nos por um mês a mais que eu, ou dois meses, mas não encontraram milhares de pacientes e não têm esta base de dados em seu cérebro", completou.

"Estamos tentando reunir todas as informações e dizer 'isto funciona, isto não' (...) Estamos tratando os pacientes como acreditamos que devem ser tratados com base em alguns estudos que não são ideais", destacou.

- O medo em casa -

Um dos maiores temores do doutor Patel é infectar seu pai de 80 anos, que sofre do mal de Parkinson, ou sua tia, que tem câncer.

Os dois moram atualmente com o médico no centro de Manhattan, porque precisam de sua ajuda.

"Isto é provavelmente o que mais me preocupa (...) Não quero retornar para casa e infectá-los, porque acredito que não ficariam nada bem".

Ele contou que respeita as regras básicas de precaução. "Permaneço a uma distância de dois metros, quase todo o tempo fico no meu quarto e confiro periodicamente se estão bem. Limpamos tudo com toalhas desinfetantes".

Mas a ansiedade e a preocupação estão presentes o tempo todo - em casa, ou no trabalho. De acordo com o governador Andrew Cuomo, Patel e seus colegas disputam uma maratona.

"Se acontecer um pico (do vírus) e depois cair, podemos aguentar por um tempo", disse o médico. "Mas todos trabalhando no limite durante meses é algo difícil de sustentar".

"Será uma batalha longa e dura", concluiu.

Para fugir do serviço por 14 dias, um americano, de 31 anos, se aproveitou do surto do novo coronavírus e apresentou um atestado falso na empresa. Ele trabalha para uma companhia de call center em Spartanburg, na Carolina do Sul.

O documento fraudado apontava que Jeffrey Travis Long havia sido testado positivo para o Covid-19 e teria que ficar em casa do dia 12 ao dia 26 de março. Prezando pela saúde dos demais colaboradores, a Sitel Corporation precisou ficar fechada por cinco dias para passar por higienização.

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Não demorou muito para Jeffrey ser descoberto. O hospital responsável pelo suposto atestado sequer realiza o exame específico para Covid-19. Ele perdeu o emprego e foi preso por fraude, segundo a emissora WSPA.

 O ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, compartilhou em seu twitter um vídeo em que o médico Dráuzio Varella afirma que não há motivo para pânico a respeito do coronavírus. Acontece que o registro é do dia 30 de janeiro deste ano, quando a pandemia ainda não havia eclodido no Brasil, embora Salles tenha chamado o vídeo de “nova manifestação”, como se fosse recente.

“As coisas são dinâmicas. Em nova manifestação, Drauzio Varela diz: ‘Motivo para pânico não existe nem agora, lógico’ mas ‘Reforcem as medidas de precaução... lavar as mãos, evitar ficar próximo de outras pessoas e especialmente proteger os mais velhos’”, ironizou Salles. Também em suas redes sociais, Dráuzio reagiu à atitude, que classificou como sendo um “desserviço” à população. “Não sabemos por qual motivo ou intenção”, questionou.

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O médico reforçou ainda que o conteúdo já não está mais disponível em seu canal e que a atual situação “exige” que as pessoas fiquem em casa. “Este vídeo não está mais no ar em nossos canais há um tempo, pois nosso compromisso é com a saúde dos brasileiros e a informação correta no momento correto”, escreveu Varella.

Por causa da pandemia do novo coronavírus, a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) determinou nesta sexta-feira que todas as partidas marcadas para as cidades de São Paulo (SP) e do Rio de Janeiro (RJ) sejam realizadas sem a presença de público. Outras entidades regionais também vão adotar a medida, e os estádios terão portões fechados em Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Goiás e Distrito Federal.

Nos próximos dias, a CBF pode tomar medidas mais drásticas. De acordo com o presidente da Comissão Médica da Federação Paulista de Futebol, Dr. Moisés Cohen, se algum jogador contrair coronavírus, a tendência é de que o futebol pare no País. Em contato com o Estado, o doutor lembrou o que aconteceu na NBA. A liga de basquete dos Estados Unidos havia determinado inicialmente jogos sem público. No entanto, quando o pivô Rudy Gobert, do Utah Jazz, teve diagnóstico de coronavírus confirmado, a NBA foi suspensa por pelo menos um mês.

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"Se vier a acontecer alguma coisa semelhante aqui, provavelmente vai ter uma pausa no futebol", disse Moisés Cohen. "As medidas vão sendo tomadas aos poucos. Pode ser que a próxima seja essa. Por enquanto, não temos essa recomendação do Ministério da Saúde, mas pode ser que amanhã possamos ter", acrescentou.

Desde que o surto de coronavírus passou a atingir o Brasil, a Federação Paulista de Futebol e outras entidades estaduais têm mantido contato frequente com a CBF, que, por sua vez, recebe as recomendações do Ministério da Saúde. Os clubes também têm procurado as entidades para saber o que fazer. As recomendações são as mesmas do restante da população: lavar as mãos, usar álcool gel e evitar lugares com aglomeração de pessoas.

"Os clubes estão preocupados, temos contato direto com os médicos dos clubes, mas está sob controle. Também temos que tomar cuidados para não alarmar demais, porque, dentro do possível, a vida continua", afirmou Moisés Cohen.

Diversos eventos esportivos pelo mundo vêm sendo adiados ou cancelados. A Conmebol anunciou na última quinta-feira que a Copa Libertadores da América está suspensa. As duas primeiras rodadas das Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2022 também foram adiadas.

A Prefeitura de Penápolis, do estado de São Paulo, lança concurso público para preenchimento de três vagas para candidatos que possuam nível superior completo. As oportunidades são para os cargos de médicos nas especialidades de família, plantonista ginecologista e plantonista pediatra. 

As inscrições seguem abertas até as 16h da próxima sexta-feira (13) e devem ser realizadas através do site da banca organizadora do certame. A taxa de participação é de R$ 100,00. O método de avaliação será composto por análise de títulos e  prova objetiva, prevista para ser aplicada no dia 29 de março. 

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Os profissionais efetivados terão salário de R$ 10.872,22 em regime de trabalho de 40 horas, além do valor de R$ 1.125,11 atribuído ao plantão de 12 horas. Para mais informações acesse o edital de abertura do concurso

A Fundação de Apoio ao Hemosc/Cepon (Fahece) anuncia processo seletivo destinado à contratação de um médico para atuar na área de oncologia clínica. 

As inscrições devem ser realizadas por meio de preenchimento da ficha de inscrição, disponível no site da Fahece, a partir das 9h, no período de 1º a 15 de março. Após preenchimento da ficha, é necessário que ela seja encaminhada para o email: edital01120@fahece.org.br.

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Para participar da seleção, é preciso que os candidatos possuam ensino superior em medicina com residência ou título de especialista em oncologia clínica. A carga horária a ser cumprida é de 20 horas semanais.

O salário oferecido é de R$ 7.200,00, além de vale transporte, prêmio por desempenho, plano de saúde e odontológico, convênio com universidades e farmácia. Para mais informações consulte o edital de abertura da seleção

A Prefeitura de Maravilha, no estado de Santa Catarina, anuncia novo processo seletivo destinado à contratação temporária de servidores. Há vagas para candidatos que possuam escolaridade em níveis fundamental incompleto, médio completo, técnico e superior. 

Entre as oportunidades disponíveis, há vagas para cargos de técnico em enfermagem, médico em saúde da família, orientador social, médico pediatra, motorista de transporte escolar, entre outros. 

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O profissional contratado deve exercer funções em regime de trabalho de 20 a 40 horas semanais e receberá remuneração mensal que varia de R$ 843,37 a R$ 17.404,95, a depender do cargo escolhido.

As inscrições devem ser realizadas através do site da banca organizadora do certame até o dia 25 de março. O pagamento da taxa de inscrição varia entre R$ 80,00 a R$ 120,00. 

O método de seleção será composto por prova objetiva, prevista para ser aplicada no dia 11 de abril, além de prova de títulos. O conteúdo programático terá questões de língua portuguesa, matemática, conhecimentos gerais e atualidades e conhecimentos específicos. Para mais informações consulte o edital do concurso.

Substituído na derrota contra o Botafogo, o meia alvirrubro Matheus Carvalho deixou o gramado dos Aflitos com semblante de dor e a mão no joelho direito. Na manhã desta sexta-feira (21), o departamento médico do Náutico confirmou uma lesão no ligamento cruzado anterior da área, que vai deixar o atleta longe das atividades por cerca de seis meses.

Após avaliar os exames de imagem, o médico do clube constatou uma lesão quase completa do ligamento. Devido à gravidade, o indicado é que Matheus inicie um tratamento fisioterápico que dê condições para a realização do procedimento cirúrgico.

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“Ele vai ter que fazer uma reconstrução ligamentar do joelho e deve permanecer cerca de seis a sete meses afastado de suas atividades”, explicou Múcio Vaz. A cirurgia está marcada entre as próximas duas ou quatro semanas.

Um médico de 29 anos de Wuhan, epicentro da epidemia de coronavírus na China, morreu em decorrência da doença, tornando-se uma das vítimas mais jovens e o último entre a equipe médica.

Peng Yinhyua faleceu na quinta-feira (20), após ser infectado enquanto trabalhava em um hospital do distrito de Jiangxia, na metrópole de Wuhan, de 11 milhões de habitantes, informou a agência Xinhua.

Especialista em doenças respiratórias, ele planejava se casar durante o feriado do Ano Novo Lunar, mas adiou o evento para ajudar a tratar os pacientes infectados pelo vírus. Peng "não chegou a enviar os convites do casamento, que ainda estão na gaveta do seu escritório", acrescentou a agência de notícias.

Pelo menos oito médicos morreram, devido ao vírus, que os especialistas consideram ser mais perigoso para idosos e para aqueles com outros problemas de saúde. As autoridades chinesas não divulgam a idade média dos mortos há semanas.

O vírus já matou mais de 2.200 pessoas na China, onde há 75.000 casos de contaminação registrados. O paciente mais jovem conhecido é um bebê em Wuhan, que testou positivo 30 horas após o nascimento.

No início de fevereiro, Li Wengliang, o médico que alertou sobre o vírus, faleceu aos 34 anos. Isso alimentou o desconforto e a indignação em todo país sobre como as autoridades haviam inicialmente punido os primeiros esforços do oftalmologista para relatar o surto.

Liu Zhiming, diretor do Hospital Wuchang, em Wuhan, morreu na manhã de terça-feira (18). As autoridades chinesas relatam mais de 1.700 trabalhadores da área de saúde infectados com o vírus, principalmente na província de Hubei.

O médico da Universidade de Kobe Kentaro Iwata acusou o Japão de fazer um trabalho pior do que o da China para proteger as pessoas do coronavírus. Ele fez as alegações depois de passar a terça-feira (18) a bordo do navio Diamond Princess, embarcação em quarentena, que no seu entendimento, não atende às exigências de uma câmara de isolamento.

Para Iwata, o navio não deveria ser usado como câmara de quarentena e a tripulação deveria ser removida o mais rápido possível, tendo em vista o perigo do contágio do novo coronavírus na embarcação. "Temos que assumir que todos os utensílios desse navio foram expostos a infecções", disse.

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A bordo do navio, o médico disse ter encontrado uma ampla ignorância das práticas adequadas de quarentena. Declarou que não havia barreiras claras que separavam a tripulação do navio suspeita de contaminação de pessoas sem sintomas.

Havia cerca de 3.700 passageiros e tripulantes na embarcação quando a quarentena de duas semanas começou, em 5 de fevereiro. Nesta quarta-feira, 19, foram confirmados 621 casos de coronavírus a bordo, de acordo com o Ministério da Saúde do Japão.

Alguns passageiros desembarcaram na quarta-feira após apresentarem resultado negativo para o vírus e foram autorizadas a frequentarem transporte público no Japão. Fonte: Dow Jones Newswires.

Um psiquiatra foi flagrado humilhando e ameaçando uma enfermeira de um hospital particular em Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro. Ele foi à unidade receber atendimento e chamou a profissional de "incompetente" e miserável", na madrugada dessa terça-feira (11).

Deitado em uma maca, o registro mostra que o médico levantou-se para agredir a enfermeira e cobrar medicamentos. Identificado como Gilberto Luna, ele realiza atendimentos neurológicos e de psiquiatria e chegou a afirmar que a denunciaria para a gerência geral do Hospital Nossa Senhora de Fátima.

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Para tentar explicar os insultos, Luna afirmou que estava alcoolizado após comemorar a evolução do centro médico em que atende, em um centro hospitalar. "Todos os funcionários e eu fomos comemorar ontem. Alguns funcionários beberam cerveja e eu sou amante do vinho. Ontem me excedi na quantidade de vinho e fui buscar atendimento para hidratação no hospital", relatou em um vídeo.

O agressor continua: "chegando lá, como estava alterado, com certeza fui incorreto em exagerar, mas a 'felicidade' acabou me controlando, e acabei referindo palavras que não são adequadas a uma funcionária". Mesmo humilhando a profissional, Gilberto reiterou o pedido de desculpas ao ressaltar que "só tem amor a enfermagem".

Confira

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Um médico foi acusado de abusar sexualmente de pelo menos 109 pacientes menores, informou a promotoria de Wels, na Áustria, nesta segunda-feira (10). As autoridades determinaram que o homem de 57 anos, cuja identidade não foi revelada, seja levado a julgamento. Um relatório inicial revela que ele sofre de um grave distúrbio mental.

Segundo a investigação, o médico disse a suas vítimas, todos meninos e cerca de 40 deles com menos de 14 anos, que essas práticas faziam parte do tratamento, o que permitiu a ele manter os abusos desde 2000, sem ser denunciado. Em alguns casos, o homem teria fornecido maconha para um dos meninos e levado outro para sua casa de férias no lago Attersee.

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Em outra situação, ele levou uma criança de 12 anos para o Mar Vermelho, justificando a viagem como uma possibilidade de cura. A primeira acusação foi registrada em janeiro deste ano quando a mãe de um menino de 15 anos o denunciou.

Da Ansa

Notícia da morte foi divulgada nesta quinta-feira, 6, mais cedo, por agências de notícias, mas chegou a ser desmentida por hospital.

Um médico chinês que teve problemas com as autoridades por alertar sobre o novo coronavírus morreu nesta quinta-feira, 6, após ter sido infectado com a doença. O Hospital Central Wuhan informou através de suas redes sociais que o médico Li Wenliang, que era oftalmologista e tinha 34 anos, "infelizmente contraiu a infecção durante a luta contra a epidemia de pneumonia". "Lamentamos profundamente."

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Li foi repreendido pela polícia local por "espalhar boatos" sobre a doença no final de dezembro, de acordo com relatos da imprensa. A epidemia de coronavírus, iniciada em Wuhan, já matou mais de 560 pessoas e infectou outras 28,2 mil. "Estamos profundamente tristes com a morte de Li Wenliang. Todos devemos prestar homenagem ao trabalho que ele fez sobre o vírus", afirmou a Organização Mundial da Saúde (OMS).

Menos de meia hora depois de anunciar que Li estava em estado crítico, o hospital recebeu cerca de 500.000 comentários através das redes sociais, muitos deles de pessoas que queriam a recuperação do médico. "Não vamos dormir. Estamos aguardando um milagre", escreveu uma das pessoas.

Durante a tarde, a notícia da morte foi veiculada por agências de notícias, mas o Hospital Central de Wuhan chegou a desmentir a morte do médico. Mas, depois, confirmou a informação (com agências internacionais)

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