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Um estudo liderado pelo médico pernambucano Carlos Brito, professor na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), documenta os primeiros dois casos de reinfecção de Covid-19 no Recife. Trata-se de dois médicos da linha de frente do combate à doença na capital. O estudo 'Segundo episódio de Covid-19 em profissionais de saúde: relato de dois casos', em tradução livre, foi publicado na quinta-feira (1º) na revista científica International Medical Case Reports Journal.

O primeiro registro é de um homem de 40 anos que apresentou febre e sintomas respiratórios em 10 de abril. Ele fez o teste RT-PCR, que confirmou a infecção de Covid-19. O médico se recuperou em cinco dias, mas voltou a apresentar os sintomas, com acréscimo de perda de olfato e paladar alterado, após 44 dias. Um novo teste RT-PCR feito dois dias depois apresentou um novo resultado positivo. Segundo a pesquisa, ele trabalhava no Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e em um hospital de referência para pacientes com Covid-19.

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O segundo caso é de uma médica de 44 anos que trabalhava em uma unidade de referência para Covid-19. Ela teve sintomas da doença em 30 de abril, tendo confirmado a doença em exame de RT-PCR. Ela se recuperou após seis dias. Em 24 de maio, a paciente apresentou febre, tosse e dor de garganta, acompanhada de dor de cabeça, fraqueza, dor muscular e diarreia, além de perda de olfato e alteração do paladar. Um novo teste deu positivo para Covid-19.

Os dois médicos não possuíam comorbidades. Até o caso ser registrado pelos pesquisadores, a mulher ainda não havia se recuperado da perda de olfato e da alteração do paladar, mesmo passados mais de 60 dias.

Após o primeiro caso, o homem passou por teste sorológico, que deu negativo, indicando que ele não produziu anticorpos para evitar a segunda ocorrência. Após a provável reinfecção, os anticorpos foram detectados.

"Casos de profissionais médicos com suspeita de reinfecção têm sido relatados, e essa infecção pode estar relacionada a um risco aumentado devido a repetidas exposições a pacientes infectados", diz o estudo. Segundo os pesquisadores, o fato de os pacientes apresentarem sintomas na segunda onda indica não apenas a persistência de partículas virais, mas a presença do vírus. Outro fator que reforça a tese é a presença de perda de olfato e alteração do paladar.

Em São José do Egito, no sertão pernambucano, para inaugurou a 1ª fase da 2ª etapa do Sistema Adutor do Pajeú, o presidente Jair Bolsonaro voltou a criticar medidas de isolamento social contra a Covid-19 e a defender o uso da hidroxicloroquina, ao contrário do recomenda a Organização Mundial de Saúde (OMS). Ladeado pelos ministros General Augusto Heleno e Luiz Eduardo Ramos, além de políticos pernambucanos como Fernando Bezerra Coelho (PSB) e André Ferreira (PSC), ele declarou: “Deus foi tão abençoado que nos deu até a hidroxicloroquina para quem se acometer da doença. Eu não sou médico, mas sou ousado como o cabra da peste nordestino”. Nenhuma pesquisa científica observou resposta da hidroxicloroquina no tratamento da Covid-19.

Em discurso rápido, o presidente falou pouco sobre a obra. “A gente vê no semblante do nordestino...Quando chega água, parece que ganhou na Mega Sena”, disse Bolsonaro. Apesar disso, ele pediu que a população elegesse candidatos conservadores nas eleições deste ano. “Vamos caprichar para escolher prefeito e vereador vamos escolher gente que tenha Deus no coração, que tenha na alma o patriotismo e queira de verdade o bem do próximo. Deus, pátria e família”, concluiu.

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Sem máscara, Bolsonaro também se defendeu sobre sua presença em aglomerações. “Não existe satisfação maior para o político do que estar no meio do povo. Alguns dizem que me arrisco. Eu confesso: viver sem vocês, é morrer”, ironizou.

O médico Carlos Alberto Morais de Sá, referência no tratamento da Aids no Brasil, morreu no último sábado (26), aos 76 anos, no Rio. A informação foi divulgada pela Universidade Federal do Estado do Rio de Janeiro (UniRio). A causa da morte não foi divulgada.

Sá foi um dos pioneiros no tratamento de pacientes com Aids e contribuiu para a construção do Centro de Referência Nacional em HIV/Aids, no Hospital Universitário Gaffrée e Guinle, vinculado à UniRio.

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Médico do hospital desde 1972, Sá tornou-se coordenador do centro em 1983. De 1987 a 1993, foi consultor do Ministério da Saúde e do Ministério da Educação, como membro da Comissão Nacional em HIV/Aids.

O Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), nesta segunda-feira (21) divulgou uma nota de esclarecimento sobre o Exame Nacional de Revalidação de Diplomas Médicos Expedidos por Instituição de Educação Superior Estrangeira (Revalida) 2020. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), “a nota buscou esclarecer a população para que não houvesse confusão quanto aos nomes do Revalida e um outro programa, que não era do Governo Federal, chamado Mais Revalida”, informou o MEC ao LeiaJá. 

“Não há ilegalidade ou abuso de poder na exigência, no ato da inscrição, de diploma devidamente reconhecido pelo MEC ou por órgão correspondente no país de conclusão do curso, para fins de participação no Revalida. (Tribunal Regional Federal da 1ª Região, 3ª Seção, Incidente de Resolução de Demandas Repetitivas (IRDR) n.º 0045947-19/2017.4.01.0000, julgado em 19 de fevereiro de 2019), diz nota divulgada pelo Inep. 

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Podem se inscrever no Exame profissionais brasileiros e estrangeiros. Para participar, é preciso estar em situação legal de residência no Brasil e possuir diploma de medicina expedido por instituição de ensino superior estrangeira reconhecida no país de origem pelo Ministério da Educação (MEC) local ou órgão equivalente. Os interessados podem se inscrever até o dia 2 de outubro, exclusivamente pela internet. A prova escrita será aplicada no dia 6 de dezembro. O valor da taxa de inscrição da primeira etapa é de R$ 330,00. 

O Inep reforçou que é necessário a prévia existência do diploma para que se possa revalidá-lo, pois não se pode revalidar o que ainda não existe ou o que ainda é uma mera expectativa de direito. O Revalida não é o único ou exclusivo instrumento para que se possa revalidar o diploma estrangeiro, razão pela qual não existem prejuízos imediatos para os participantes, que podem se submeter ao procedimento comum perante as instituições superiores de ensino (art. 7º da Portaria Interministerial n.º 278). Ainda de acordo com a assessoria, o Exame não é concurso público, razão pela qual não se aplica o paralelismo com a Súmula 266 do Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

De acordo com a nota publicada pelo Inep, a administração pública necessita de prazos definidos para a conclusão dos procedimentos, em razão dos cronogramas de aplicação das provas, não podendo ficar à mercê do momento em que as instituições estrangeiras irão fornecer os documentos necessários para serem revalidados. Além disso, o Inep ainda salientou não deve haver desperdício de recursos públicos com a avaliação de participante que ainda não possui diploma para ser revalidado.

“A alegação de que a impossibilidade de obtenção do diploma de medicina se deve às restrições legais vigentes em outros países quanto ao funcionamento regular das universidades durante o período da pandemia da Covid-19 não será suficiente para excepcionar a aplicação estrita dessas orientações judiciais quanto à legalidade da exigência do diploma no ato da inscrição no Revalida”, informou o Instituto.

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Ricardo Lewandowski concedeu, nesta terça-feira (8), liminar determinando a transferência do médico Roger Abdelmassih, da Penitenciária II de Tremembé para um hospital penitenciário de São Paulo. O argumento que serviu de base foi a condição de saúde de Abdelmassih, de 76 anos de idade, que apresenta quadro de hipertensão pulmonar e cardiopatia isquêmica.

Abdelmassih atendia em uma clínica de reprodução assistida e foi condenado a 173 anos de reclusão pelo estupro de pacientes. Ao todo, foram imputados a ele 49 crimes sexuais.

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Em abril deste ano, Abdelmassih havia ganho na Justiça o direito de cumprir pena em prisão domiciliar. A decisão foi proferida pela juíza Sueli Zeraik de Oliveira Armani, da 1ª Vara de Execuções Criminais de Taubaté, que se guiou pela Recomendação 62 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ). O ato normativo tem por objetivo orientar o Poder Judiciário a implementar medidas que evitem a propagação em massa de covid-19 no sistema carcerário, o que implica, em alguns casos, a concessão de prisão domiciliar.

Em 28 de agosto, contudo, o Tribunal de Justiça de São Paulo revogou a decisão, de modo que Abdelmassih retornou à Penitenciária II de Tremembé. A deliberação foi feita em atendimento a um recurso apresentado pelo Ministério Público de São Paulo. 

Agência Brasil tentou contato com a defesa de Abdelmassih, mas não conseguiu retorno. A reportagem também solicitou à Secretaria da Administração Penitenciária (SAP) mais informações sobre a transferência de Abdelmassih, mas ainda não teve resposta.

O médico Guido Céspedes, de 46 anos, responsável por elaborar o “Kit Covid-19”, faleceu, no dia 2 de setembro, em decorrência da doença, em Sinop, localizada a 479 km de Cuiabá, no Mato Grosso. Céspedes, que passou 45 dias internado antes vir a óbito, ficou conhecido por protocolar o conjunto de medicamentos que inclui hidroxicloroquina, azitromicina, zinco, ivermectina, AAs e ibuprofeno.

O médico teve seu quadro agravado pelo fato de sofrer de diabetes, sobrepeso e pressão alta. Por meio de nota, a prefeita de Sinop, Rosana Martinelli, lamentou a morte de Céspedes.

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“Depois de alguns meses de luta, o médico Guido Céspedes veio a falecer esta tarde. Um servidor dedicado, corajoso que fez muito por todos nós. Na linha de frente, assinou o protocolo do Kit Covid e deu o seu melhor ao nosso município. Neste momento de dor, me solidarizo com a família e deixo aqui um abraço apertado”, publicou Martinelli.

O médico francês Didier Raoult, cuja defesa da hidroxicloroquina para tratar a Covid-19 o tornou mundialmente conhecido, foi denunciado pela Sociedade de Patologia Infecciosa de Língua Francesa (SPILF), que o acusa de uma promoção indevida do medicamento.

Enquanto a ciência não demonstrou os efeitos potencialmente benéficos da hidroxicloroquina contra a Covid-19, alguns países e líderes mundiais, como o presidente Jair Bolsonaro, promovem abertamente seu uso.

"Confirmamos que houve uma denúncia ao conselho departamental das Bocas do Ródano do Colégio de Médicos, mas a SPILF não quer se manifestar sobre o assunto enquanto durar o caso", disse uma porta-voz da Sociedade nesta quinta-feira (3).

Segundo o jornal Le Figaro, a SPILF critica o doutor Raoult por promover a hidroxicloroquina "sem que a ciência tenha estabelecido claramente nenhum dado preciso a respeito, o que supõe uma infração das recomendações das autoridades de saúde".

"Nos perguntamos se sua postura tão contundente (...) não contribuiu para prejudicar a mensagem de prevenção na saúde pública" durante a epidemia de Covid-19, segundo a denúncia feita em julho e citada pelo jornal.

Contatado pela AFP, o Instituto Mediterrâneo de Infecções de Marselha (sudeste), dirigido por Raoult, não reagiu imediatamente.

A denúncia será primeiramente alvo de uma tentativa de conciliação. Se falhar, será julgada em uma câmara disciplinar e o caso pode durar meses.

Levado para o hospital por estar apresentando alguns sintomas da Covid-19, uma criança de um ano e meio acabou morrendo após o cotonete usado para realizar o teste do novo coronavírus quebrar dentro de seu nariz. O caso aconteceu na Arábia Saudita. 

Em entrevista ao site Al Arabiya, Mosaed al-Joufan, tio e tutor da vítima, afirmou que a criança não sofria de doenças crônicas ou perigosas e a principal reclamação era de febre alta. 

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O médico que quebrou o cotonete na cavidade nasal do menor decidiu dar uma anestesia geral na criança para poder retirar a parte quebrada do cotonete. Mosaed explica que após o seu sobrinho acordar ele pediu à enfermeira que solicitasse ao médico um exame. A vontade do tio era saber se o cotonete tinha sido totalmente removido. 

“A enfermeira disse que o médico não estava disponível e pediu para que esperássemos. Às 9h da manhã, o menino perdeu a consciência e a equipe médica constatou que ele não estava respirando", recorda al-Joufan.

Um raio-x mostrou que a criança estava com as vias aéreas bloqueadas, o que colaborou para piorar significativamente a condição da vítima. O tio ainda pediu a transferência da criança para um outro hospital especializado.

O pedido foi atendido, mas a ambulância só chegou uma hora depois do solicitado e o menor acabou morrendo no caminho para a unidade de saúde. 

O site Al Arabiya confirma que a família do menino apresentou um formulário solicitando que as causas da morte inesperada da criança sejam investigadas. O ministro da Saúde Tawfiq bin Fawzan al-Rabiah ordenou uma investigação sobre o incidente.

O protocolo de saúde da Confederação Brasileira de Futebol (CBF) para realização dos campeonatos nacionais em meio à pandemia do novo coronavírus (covid-19) deverá sofrer novas alterações com o desenrolar das competições. Segundo o coordenador médico da entidade, Jorge Pagura, um balanço das três primeiras semanas de bola rolando será concluído após as partidas da última quarta-feira (26), que encerraram a quinta rodada da Série A.

“No protocolo, está colocado que ele pode ser modificado a qualquer momento. Então ele vai, sim, realmente sofrer modificações. A gente diz que ele é uma peça viva, é uma foto do momento. Mas ele pode ser modificado, sim, sempre para que melhoremos nosso controle, seja com evidências científicas muito bem pautadas ou até por alguma observação. Estamos avaliando diariamente tudo o que está acontecendo. E o que for necessário fazer para melhorar, nós vamos aprimorar esse protocolo quantas vezes forem necessárias”, afirma Pagura à Agência Brasil.

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Os procedimentos já sofreram alterações em relação aos que antecediam os campeonatos. Após a primeira rodada das três divisões nacionais, o atraso na divulgação dos resultados dos exames do Goiás e os vários casos positivos em atletas relacionados para os jogos do fim de semana, levaram a CBF a estender os testes a todos os inscritos pelos clubes e definir novos prazos para envio dos diagnósticos: 24 horas para times mandantes, 12 horas antes da viagem no caso de visitantes. Além disso, por logística, as equipes passaram a poder optar por exames em laboratórios locais, ao invés do Hospital Albert Einstein, de São Paulo, parceiro da confederação.

“Toda vez que é feito um protocolo, ele é pensado no maior número de pessoas que pode atender. À medida que as especificidades aparecem, esse protocolo pode ser adaptado”, avalia Raphael Einsfeld, médico do Esporte e coordenador do curso de Medicina do Centro Universitário São Camilo, à Agência Brasil.

Ele cita o caso em que quatro jogadores do Atlético-GO, que testaram positivo para o novo coronavírus, foram liberados para enfrentar o Flamengo no último dia 12. À Agência Brasil, o clube tinha informado que os atletas vinham sendo acompanhados, cumpriram a quarentena e não possuíam mais potencial de transmissão do vírus. A justificativa foi aceita pela CBF, baseada em uma normativa do Centro de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) do governo norte-americano, acatada pela Organização Mundial de Saúde (OMS).

“O CDC puxa uma revisão sistemática [método de pesquisa que reúne as melhores evidências atuais ou disponíveis] de Oxford. Eles descobriram que, após o oitavo dia de infecção, no indivíduo que está assintomático, não há mais replicação viral, apesar de o PCR vir positivo. O PCR pode vir positivo por muito tempo, porque ele detecta o RNA [material genético] do vírus. Não necessariamente o vírus, mas parte dele”, explica Einsfeld.

Controle de casos

Há uma semana, na Câmara dos Deputados, Pagura apresentou dados sobre os testes realizados até aquele momento. Segundo ele, antes de os torneios nacionais começarem, foram aplicados 1,3 mil exames, com 74 resultados positivos (5,69%). Já nos dias que antecederam a terceira rodada, os quase 1,5 mil testes registraram 16 contaminações para o vírus (cerca de 1%). Clubes como o CSA, na Série B, e o Imperatriz, na Série C, tiveram partidas adiadas devido a casos acumulados no elenco. Os alagoanos chegaram a ter 20 atletas afastados com covid-19. Os maranhenses, 14.

“O número [de infectados] não surpreendeu porque a prevalência espelha, mais ou menos, o que acontece no país. O que nos surpreendeu é que mais de 50% desses casos positivos vieram de cinco clubes”, diz o médico da CBF.

“Os clubes vão se adaptando, os jogadores entendendo melhor esse momento, que afeta a todos. Hoje, os atletas são testados quase duas vezes por semana. A logística atual de realização dos testes, que é descentralizada, facilita muito o controle e evita que partidas sejam canceladas e uma série de transtornos, que podem acontecer. Porém, achamos que, com a revisão dos protocolos, isso será ajustado com o tempo”, sustenta o consultor científico da Sociedade Brasileira de Infectologia (SBI), Carlos Starling, à Agência Brasil.

Os próximos torneios a serem abarcados pelo protocolo são as séries D masculina, que inicia em setembro, e a A2 feminina, que recomeça em outubro. As competições seguirão as diretrizes atuais, mas, devido à realidade das divisões, que reúnem times de menor estrutura e condições financeiras, algumas adaptações podem ser feitas. “Eventualmente, a pesquisa de antígeno viral ou os exames do tipo Lamp [coleta pela saliva] podem ser opções. Estamos avaliando e ajustando o protocolo de acordo com a caraterística das equipes, sem diminuir em nada o grau de segurança”, diz Starling.

Modelo próprio

O protocolo da CBF não é exatamente unânime. No último dia 11, o Sindicato dos Atletas de São Paulo (Sapesp) enviou ofício à entidade pedindo mudanças, ameaçando entrar com ação e paralisar os campeonatos. À Agência Brasil, o presidente do sindicato, Rinaldo Martorelli, citou como exemplos que, a seu ver, poderiam ser adaptados à realidade brasileira, o Campeonato Alemão, com isolamento das delegações por até sete dias antes de cada partida, e a NBA, liga de basquete norte-americana, que reuniu atletas e comissões técnicas em uma bolha na Disney, para término da temporada.

Os médicos ouvidos pela Agência Brasil veem dificuldade de aplicação dos modelos por aqui. “Cada time [de futebol] tem, pelo menos, 42 pessoas escaladas [para um jogo]. Viagens, como faz? Não tem como não isolar o jogador, ele irá ao aeroporto, pegará voo, encontrará outras pessoas. No estádio, há muito mais pessoas envolvidas. Para um estádio funcionar, precisa de umas 100 pessoas. E a gente está falando de um campeonato que vai até março”, pondera Einsfeld, da São Camilo. “Não valeria a pena do ponto de vista financeiro e mental, e não traria qualquer diferença ou benefício, dado que a gente está fazendo a testagem de todo mundo com segurança antes do jogo”, completa.

Starling, da SBI, pensa de forma semelhante. “Temos que achar nosso próprio modelo de retorno, ou tentativa de retorno a uma normalidade. Acho, sim, que a experiência que tem sido desenvolvida aqui pode servir para inúmeros outros países e continentes, como o africano ou o asiático. O registro epidemiológico, as análises estatísticas e o segmento das análises genéticas virais vão gerar uma série de trabalhos científicos para um case nacional. É a expectativa que temos”, conclui.

"Nenhum veneno" foi descoberto no corpo do principal opositor russo, Alexei Navalny, hospitalizado em terapia intensiva na Sibéria após não ter se sentido bem, disse nesta sexta-feira (21) um dos médicos responsáveis pelo estabelecimento, especificando que sua condição ainda era "instável".

"Até o momento, nenhum veneno foi identificado no sangue e na urina, não há vestígios dessa presença", declarou Anatoly Kalinichenko, vice-diretor do hospital de emergência Nº1 de Omsk onde o opositor foi admitido.

"Não acreditamos que ele tenha sofrido um envenenamento", continuou ele, acrescentando que não poderia declarar o diagnóstico de Navalny devido à lei, mas que havia notificado a família.

Segundo ele, o estado de Navalny é "instável", o que não permite sua transferência para o exterior, apesar da chegada a Omsk de um avião médico, fretado por uma ONG que espera levar o adversário à Alemanha.

Alexei Navalny, um dos maiores críticos do Kremlin, viajava de avião de Tomsk para Moscou quando passou mal. A aeronave teve que fazer um pouso de emergência em Omsk.

O opositor foi internado, em coma natural, colocado na UTI e conectado a um respirador artificial.

Seus aliados afirmam acreditar que ele foi vítima de "envenenamento intencional", "com algo misturado ao seu chá".

O médico Wilson Ernesto Galarza Jara prestou esclarecimentos, na última segunda-feira (3), na 20° DP (Vila Isabel) sobre a morte da cantora Fernanda Rodrigues, conhecida como Mc Atrevida. Ela morreu dez dias após uma cirurgia estética feita pelo médico e a polícia investiga se o óbito ocorreu devido ao procedimento. 

Questionado sobre o que teria ocorrido, Wilson afirmou: "Morreu porque tinha que morrer".

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Segundo o portal G1, durante o depoimento, o médico teve alguns momentos e se lucidez e de confusão mental em decorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) que Wilson Ernesto sofreu dias após o procedimento na cantora.  

A polícia está dando andamento as investigações e pretende ouvir não só os funcionários da clínica, como também outros clientes. A clínica de estética encontra-se interditada e a polícia aguarda a perícia do local. 

De acordo com a polícia, o médico é ginecologista e não cirurgião. A cantora que faleceu realizou uma lipoaspiração e enxerto nos glúteos.

Após perder o pênis devido uma infecção no sangue, o mecânico Malcolm MacDonald passou por um procedimento e tornou-se o primeiro homem com o órgão no braço. Em entrevista ao The Sun, o britânico de 45 anos revelou que antes da cirurgia, sofria com depressão e entregou-se ao alcoolismo, mas superou a condição após conhecer o “mestre do pênis”.

“Eu lutava há anos com uma infecção, mas não fazia ideia do que poderia acontecer. Ela se espalhou pelos meus dedos das mãos e dos pés e os tornou pretos. Quando vi meu pênis escurecer, fiquei fora de mim. Foi como um filme de terror [...] Então um dia ele caiu no chão", relembra Malcolm, que perdeu o pênis em 2014 e conta que chegou a pensar em jogá-lo no lixo.

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Pai de dois filhos, ele ficou isolado por dois anos, quando entrou em depressão e passou a beber diariamente. "Me senti a sombra de um homem. Minha vida realmente desmoronou, eu não tinha autoconfiança. Bebi demais. Não vi familiares e amigos, só não queria ter que enfrentar isso", relata.

A volta da confiança e o início do tratamento

Preocupado com a qualidade de vida do paciente, o médico que acompanhava o mecânico deu uma luz e recomendou que procurasse o "mestre do pênis". Trata-se do professor David Ralph, especialista em construção do órgão no Hospital Universitário de Londres. "Isso me deu um vislumbre de esperança de que eu pudesse voltar a ser um cara normal", recorda.

Ralph sugeriu um enxerto no braço e deu o prazo de dois anos para que o genital se desenvolvesse o suficiente para ser transplantado. “Não ter um pênis foi horrível. É o pior medo da maioria dos homens. Para mim, nunca me preocupei com sexo, porque já tinha dois filhos. Sempre foi mais sobre minha autoconfiança e coisas simples, como usar o banheiro", avalia.

Mais cinco centímetros, por favor

O braço esquerdo foi escolhido como local da construção por conta da qualidade e sensação do tecido. A pele da região foi moldada em formato de fálico e conta com seus próprios vasos sanguíneos e nervos. Os médicos instalaram dois tubos e uma bomba manual que permite uma ereção artificial. "Muitos não podem dizer que têm um pênis de designer [...] eu aceitei tanto que o apelidei de 'Jimmy’”, brincou o britânico, que aproveitou e pediu aos cirurgiões para aumentar cinco centímetros do genital.

Apesar da remoção estar prevista para 2018, uma série de imprevistos atrasaram a conclusão do processo. A cirurgia foi reagendada para abril, mas a pandemia impediu a retirada, que foi marcada para o fim do ano. "Não posso mentir, ter um pênis no braço por quatro anos é uma coisa realmente estranha de se viver. Mas estou convencido de que esse pênis será usado para o que foi construído", confessa.

Até o momento, o tratamento já custou cerca de 50 mil euros, equivalente a cerca de R$ 308 mil. Porém o mecânico pôde ficar tranquilo, pois a conta foi custeada pelo sistema de saúde público.

Um médico pneumologista foi preso no Rio de Janeiro-RJ após sacar uma arma dentro de consultório em briga com paciente na quinta-feira (30). Segundo a Polícia Civil, eles se desentenderam depois que o paciente requisitou consulta por estar com Covid-19.

O pneumologista Enio Studart teria se aborrecido e alegado que o paciente lhe xingava. De acordo com os investigadores, ele mostrou ao paciente uma arma que carregava na mochila.

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A polícia foi acionada e encontrou muito mais que uma arma. No carro do médico, no estacionamento do consultório, foram apreendidos um revólver calibre .38, uma pistola .32 um soco inglês, duas facas, 24 munições não deflagradas de calibre .38, nove munições de calibre .32 e um carregador de pistola .32.

O paciente teve Covid-19 há mais de dois meses. Como ainda se sentia muito cansado, ele marcou uma consulta com o médico. Ele relatou ter ocorrido um desentendimento e, depois que o pneumologista mostrou a arma, deixou o local e acionou a Polícia Militar.

O denunciante foi até a delegacia e lá já estava o médico dando sua versão dos fatos. Desconfiados do relato do pneumologista, os investigadores decidiram revistar o seu automóvel.

Após a apreensão, Enio Studart foi preso em flagrante por ameaça e porte ilegal de arma de fogo e encaminhado para a administração penitenciária.

O emir do Kuwait, o xeque Sabah Al-Ahmad Al-Jaber al-Sabah, de 91 anos, viajou aos Estados Unidos para "continuar seu tratamento médico", depois de passar por uma "cirurgia de sucesso" em seu país, anunciou nesta quinta-feira (23) seu gabinete.

O chefe de Estado deste rico país petrolífero do Golfo, no poder desde 2006, foi hospitalizado no sábado (18) e alguns de seus poderes foram transferidos "temporariamente" ao príncipe herdeiro, o xeque Nawaf Al-Ahmad Al-Jaber Al-Sabah.

O emir "deixou o país hoje ao amanhecer para ir aos Estados Unidos para completar seu tratamento médico", informou seu gabinete, citado pela agência oficial Kuna.

Antes, seus colaboradores anunciaram que "por conselho de sua equipe médica e para dar sequência ao tratamento, depois de ser submetido a uma operação com sucesso", o emir viajaria aos Estados Unidos, onde já havia realizou exames médicos em setembro de 2019.

O xeque Sabah, considerado o artífice da política exterior do Kuwait moderno, sofreu vários problemas de saúde nos últimos anos.

Em 2002, teve o apêndice retirado e, em fevereiro de 2000, colocou um marca-passo. Em 2007, operou o trato urinário em um hospital americano.

Considerado um conciliador no Golfo, região envolvida a décadas em embates políticos, o xeque Sabah é um grande aliado de Estados Unidos e Arábia Saudita, mas também mantém boas relações com o rival destes dois países, o Irã.

Segundo levantamento da Secretaria de Saúde de Pernambuco, até a semana passada, cerca de 55 profissionais de saúde morreram devido ao novo coronavírus. Desses óbitos, foram 11 técnicos de enfermagem, 10 médicos, 7 enfermeiros, 2 condutores de ambulância e 2 odontólogos, entre outros.

Os números foram destacados na tarde desta terça-feira (21), em coletiva online realizada pela Sesau no Palácio do Campo das Princesas. André Longo, líder da pasta, se solidarizou com os familiares das vítimas fatais e aproveitou para parabenizar aqueles que se mantém na linha de frente do combate ao novo coronavírus.

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"A gente se solidariza com todas as famílias, todos profissionais e mesmo que nós não possamos associar todos esses falecimentos a presença na linha de frente da pandemia, queremos destacar que são verdadeiros heróis os profissionais de saúde que atuam no combate a pandemia no nosso Estado", pontua.

A Prefeitura de Abreu e Lima abriu, nesta segunda-feira (20), as inscrições para o novo processo seletivo destinado à contratação de seis profissionais para o cargo de médico generalista - Estratégia da Família (PSF). Os interessados podem se candidatar até o dia 31 de julho por meio do site da Prefeitura.

Para concorrer a uma das vagas, os candidatos ainda devem atender alguns requisitos, como ter o diploma ou declaração de conclusão do curso de graduação em medicina, em instituição reconhecida pelo MEC, bem como o registro no Conselho Regional de Medicina (CRM), entre outros.

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O processo seletivo será composto, unicamente, pela avaliação curricular. Os aprovados trabalharão 40 horas semanais e terão uma remuneração no valor de R$ 9.500. Mais informações podem ser obtidas por meio do edital de abertura da seleção.

A Prefeitura de Guaraciaba, no estado de Santa Catarina, anunciou processo seletivo  simplificado com salário de R$ 21.227,68. A seleção visa a contratação de um médico para exercer as atividades no programa de Estratégia e Saúde da Família (ESF). 

Os interessados em participar devem realizar as inscrições até terça-feira (14), no setor de Recursos Humanos, na Secretaria Municipal de Administração e Finanças, localizada na rua Ademar de Barros, nº 85, centro, no horário das 13h30 às 17h30.

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De acordo com o edital, o profissional contratado deverá desempenhar atividades em carga horária de 40 horas semanais. Para concorrer, é necessário nível superior em medicina com registro no órgão fiscalizador da categoria profissional.

A classificação será feita de acordo com a formação dos candidatos, observada a especificidade da área de atuação, na seguinte ordem: doutorado, mestrado, especialização, graduação ou bacharelado. Em caso de empate, será favorecido o participante com maior número de horas de curso de capacitação na área específica de atuação, realizado nos últimos três anos, e com maior tempo de serviço na área específica de atuação.

O resultado final da seleção será publicado na próxima quarta-feira (15), no site oficial do município. Para mais informações, acesse o edital de abertura das inscrições. 

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Caminhada, bicicleta ergométrica e exercícios na esteira durante a pandemia ajudaram Diego Maradona a perder cinco quilos. A informação é do médico Leopoldo Luque, que fez o astro argentino mudar seus hábitos alimentares e ainda largar a cocaína.

Em reportagem do jornal "Olé", o doutor contou que foi à casa do técnico do Gimnasia y Esgrima para convencê-lo pessoalmente a mudar a rotina. "Ele toma alguns remédios para controlar a ansiedade há algum tempo. São tratamentos que continuamos porque alguns medicamentos não podem ser removidos de forma brusca. O corpo desenvolve tolerância e a retirada drástica pode causar problemas", disse Luque, que chegou a jogar futvôlei com o craque.

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"Sobre o álcool, Diego bebe, mas estamos trabalhando. Diego está completamente limpo de cocaína, mas às vezes ele se excede no álcool. Outras vezes não. Os problemas causados pela quarentena são terríveis para ele", revelou o médico.

O futebol na Argentina foi suspenso em março, por causa da pandemia. Maradona dirigiu o Gimnasia em 19 partidas, só obteve seis vitórias e escapou do rebaixamento porque a Associação de Futebol da Argentina (AFA) cancelou a temporada devido à pandemia e suspendeu o descenso até 2022.

As inscrições para o concurso da Empresa Pública de Saúde do Rio de Janeiro podem ser realizadas até esta segunda-feira (29), por meio de formulário disponibilizado na internet. O objetivo da seleção é a contratação de médicos para atuação na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro de Madureira, Zona Norte do Rio de Janeiro. 

Há 30 vagas para área de clínica médica. Para concorrer, o candidato precisa possuir nível superior completo na área de atuação e registro ativo no Conselho Regional de Medicina do Rio de Janeiro. O salário oferecido é no valor de R$ 3.895,50, com uma carga horária de 12 horas semanais.  O método de seleção será feito por meio de análise curricular. 

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Vale pontuar que a carga horária poderá sofrer alterações dada a necessidade da empresa e disponibilidade do profissional, sendo o salário base acrescido na proporcionalidade da variação de horas trabalhadas. O resultado final da seleção será divulgado no dia 2 de julho, no Diário Oficial do Município do Rio de Janeiro. Para mais informações, consulte o edital de abertura das inscrições.

Foto: Google Street View

Policiais civis prenderam um falso médico que realizava procedimentos estéticos em Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. O homem se passava por biomédico e utilizava o registro de um profissional cadastrado no Conselho Regional de Biomedicina (CRBM) do Paraná.

A investigação, que resultou na prisão em flagrante do médico nessa quinta-feira (25), em uma clínica no centro de Nova Iguaçu, começou depois de uma denúncia do CRBM do Rio de Janeiro. Ele foi autuado por falsidade ideológica e exercício ilegal da profissão.

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Durante a ação, os policiais fizeram uma vistoria na clínica e apreenderam materiais que comprovam que o suspeito realizava procedimentos estéticos injetáveis, com produtos biomédicos e material de uso proibido em biomedicina, o que colocava em risco a saúde dos clientes.

Na hora da prisão, o falso médico fazia um procedimento de preenchimento e uso de enzimas para emagrecimento e para crescer cabelo.

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