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Desenvoltura, proatividade, comunicação. As habilidades citadas são cobradas pelas maiorias das empresas em entrevistas de emprego. Entretanto, diversos profissionais sofrem com a timidez, característica que, em certos aspectos, pode comprometer a qualidade de trabalho. Especialistas destacam que o domínio da oratória e o fim do medo de falar em público pode ser um diferencial considerável para quem pretende ingressar no mercado de trabalho.

De acordo com o palestrante e especialista em oratória, Diego Perez, o trabalho psicológico é o primeiro passo para quem quer perder o medo de falar em público. “Um ponto principal para melhorar a fala em público é a mentalidade. Um estudo da Universidade da Califórnia aponta que as pessoas têm mais medo de falar em público do que até de morrer, isso impressiona muito. Então se a pessoa muda essa mentalidade, através da ajuda de psicólogos, até de psiquiatras, de profissionais que cuidam da mente, isso já é o primeiro caminho essencial. Se ela muda essa mentalidade, ela pode passar a ir para a prática. Nessa prática, a preparação é que vai fazer a diferença, no sentido da comunicação verbal e também da comunicação não verbal. Então, mentalidade é o ponto principal para melhorar o falar em público”, afirma.

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Perez destaca que a dificuldade na comunicação pode comprometer a carreira profissional das pessoas que tenham receio em falar em público. “A má oratória atrapalha desde a comunicação do dia a dia, seja com seus parentes, com seus familiares, seja com os seus colegas e colaboradores no trabalho, até a comunicação com grandes públicos. Se você tem um medo de falar em público, isso acaba te impedindo de ser empregado, você acaba não conseguindo a vaga no emprego porque não se comunica bem; se você tem um emprego, você acaba não sendo promovido porque não se comunica bem e você deixa de fazer amigos porque não se comunica bem. Profissionalmente isso tem uma demanda ainda maior, porque o ser humano acaba tendo frustações ainda maiores. Então esse dia a dia, essa comunicação nos pequenos passos, levam a essas consequências grandes no falar em público”, diz o especialista.

Ainda em entrevista ao LeiaJá, Diego Perez revelou dicas de oratória. Assista no vídeo a seguir:

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Timidez na juventude e o mercado de trabalho  

Levantamento realizado pelo Núcleo Brasileiro de Estágios (Nube) no ano de 2018 sobre a timidez na vida profissional, escutou 4.357 mil jovens entre 15 e 26 anos. A pesquisa aponta que 31,65% dos entrevistados afirmaram que se sentem tímidos a depender de quem esteja por perto. Outros 30,34% não procuram fazer contatos, 18,62% confirmaram a timidez e 4,64% se sentem prejudicados profissionalmente pela dificuldade na comunicação.

A estudante de administração Eduarda Sousa, de 20 anos, afirma que tem dificuldade para falar em público, mas destaca que o ambiente universitário e a convivência com pessoas de personalidades diferentes facilitam a comunicação com o público. “O que ocasionou a timidez foi a minha vergonha. Eu sou muito tímida, eu fico nervosa, eu acho que eu estou falando errado ou que eu não deveria falar. Poderia me influenciar no mercado de trabalho se eu continuasse do jeito que eu era, mas conforme o tempo do meu curso foi passando e a vivência na faculdade se intensificando, foi ficando mais fácil para eu falar com o público e não ter vergonha de falar”, relembra.

Segundo a fonoaudióloga e audiologista Cristiane Zilbermimtz, o período da juventude é a fase em que os jovens estão mais suscetíveis a crises de ansiedade. A especialista destaca que a timidez pode ocorrer devido a falta de comunicação oral.

“Muitos jovens desenvolvem a timidez pela insegurança, pela busca pelo primeiro emprego, de um novo momento de vida, isso já compromete o jovem no aspecto da ansiedade. Tem pessoas que quando estão ansiosas ficam mais caladas, tem pessoas que quando ficam ansiosas falam muito, tem pessoas que quando ficam ansiosas mudam a voz, ficam roucas, ficam afônicas por conta de algum momento de ansiedade. Isso é derivado da falta de comunicação oral", exlica a especialista. 

"Os jovens vivem mais isolados, cada um no seu mundo particular, principalmente quando estão navegando nas redes sociais ou em outros aplicativos e não estimulam a comunicação do ponto de vista da linguagem oral entre si. Eles se comunicam muito mais pelas redes socias, numa comunicação virtual, do que uma comunicação oral”, complementa a fonoaudióloga.

Cristiane recomenda acompanhamento profissional com um fonoaudiólogo. “A fonoaudiologia ela possui um trabalho de oratória, tem como melhorar a comunicação, pois é uma ciência que estuda a comunicação. Existem as subáreas de voz e linguagem, que realmente atuam através de vistorias, por meio de um acompanhamento semanal onde nós recebemos pessoas que vão se submeter a uma avaliação profissional para um emprego ou um estágio, que irão passar por uma entrevista, ou vão apresentar algum projeto nos seus trabalhos e se sentem inseguros. A gente faz um trabalho em cima disso, em relação à impostação de voz, em relação à postura e à forma de falar para melhor articular as palavras”, ressalta.

Nesta quarta-feira (3), o palestrante e escritor Max Gehringer será destaque em um debate mediado pelo jornalista Milton Jung. A iniciativa é parte do programa "Mundo Corporativo", da Rádio CBN. A ideia é reunir pautas como as mudanças ocorridas no mercado de trabalho sob análise dos gestores de negócios.

Formado em Administração de Empresas, Gehringer deixou de lado a vida de executivo de grandes empresas, como a Elma Chips, para ficar famoso aconselhando profissionais de diferentes níveis hierárquicos no ambiente corporativo ou até mesmo aqueles que buscam uma recolocação no mercado. Segundo o próprio Max, o fato de poder dividir sua vivência facilita o entendimento de quem procura mais objetividade. "Não há fórmula mágica para ter sucesso no mundo corporativo, mas sempre dá para trocar experiências que podem ajudar."

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A gravação do especial será aberta ao público, que poderá ter acesso à Livraria Cultura do Conjunto Nacional (Avenida Paulista, 2073, Bairro da Consolação - São Paulo) a partir das 19h. O programa "Mundo Corporativo" vai ao ar no próximo sábado (5), durante a programação da Rádio CBN.

De acordo com a Carta de Conjuntura publicada pelo instituto nesta nessa quarta-feira (20), o crescimento da população ocupada perdeu ritmo ao longo de 2018 e na passagem do ano. O estudo é feito com base nos dados da Pesquisa Nacional de Amostra Domiciliar Contínua do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

No trimestre (móvel) formado pelos meses de novembro e dezembro do ano passado e janeiro deste ano, a taxa de crescimento da ocupação (trabalho formal ou informal) foi de 0,9%. Entre as pessoas de 18 a 24 anos, não houve crescimento e sim, retração de 1,3%.

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Segundo Andreia Lameiras, os jovens são mais penalizados porque têm menor experiência profissional e podem demandar mais treinamento para ingressar no trabalho. “Quando a economia está em crise, e uma empresa vai dispensar trabalhadores, [o empresário] acaba por afastar aqueles que julga que a saída irá impactar menos na produtividade”. Além disso, “sempre pesa o fato de que os mais jovens não são chefes de família”, lembrou a diretora.

Lameiras ressalta que mesmo no mercado informal e no trabalho por conta própria, os mais jovens desempregados têm mais dificuldades de ingresso. Assim, agrava-se a possibilidade de que desistam de procurar trabalho, mantenham-se como dependentes, e ingressem no contingente de “desalentados”. Em janeiro, a taxa de pessoas desalentadas (todas as idades) teve alta de 6,7% na comparação com o ano anterior.

Nota do Ipea acrescenta que a lenta recuperação do mercado de trabalho, com regressão da ocupação entre os mais jovens, “vem gerando aumento no número de domicílios que declararam não possuir renda de trabalho”.

De acordo com o Ipea, a Pnad do IBGE registrou cerca de 16 milhões de casas sem renda proveniente do trabalho no último trimestre de 2018, “o que equivale a 22,2% das quase 72 milhões de residências no país”. No mesmo período de 2017, a proporção era de 21,5%. Antes da recessão [final de 2013], o percentual era de 18,6%.

Centro Universitário Joaquim Nabuco, no Recife, promoveu um minicurso sobre a importância das redes sociais na conquista de uma vaga no mercado de trabalho. O evento foi realizado na última terça-feira (29), na sala 207 da própria Instituição de Ensino Superior (IES).

"Cada vez mais as empresas utilizam as redes sociais para recrutamento de profissionais. Portanto, é importante que as pessoas tenham a consciência sobre o papel das ferramentas digitais nos tempos atuais", explicou a professora, especialista em Gestão Ambiental e palestrante do evento, Edenize Santos.

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Segundo ela, existe uma revolução acontecendo nas relações de trabalho e os profissionais terão que se adaptar. "A digitalização e o crescimento do trabalho especializado trarão oportunidades, contanto que  as organizações e as pessoas estejam preparadas. A tecnologia substituirá as tarefas cognitivas e as manuais, de modo que as pessoas possam assumir tarefas não rotineiras e funções mais satisfatórias", finalizou.

Segundo o coordenador CST em Gestão da UNINABUCO, Edson Brígido, o objetivo do minicurso foi instruir os participantes sobre como potencializar as chances de inserção no mercado de trabalho por meio das redes sociais. "Foi maravilhoso promover essa atividade para poder esclarecer para população sobre a relevância das redes sociais na conquista do emprego. Além de ser uma ferramenta eficaz na apresentação do trabalho para os profissionais autônomos", afirmou.  

A Movile, empresa de marketplaces móveis, está com 600 vagas de emprego abertas para as áreas de tecnologia, vendas, negócios e logística, em diversos níveis de formação. As oportunidades são para Campinas em São Paulo.

Para participar, é preciso acessar o quadro de vagas disponibilizados pela corporação. Ao escolher a área desejada, o interessado deve preencher endereço de e-mail para acompanhar o processo seletivo. Em seguida, ele é levado a uma página para informar seus dados. 

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No ano de 2018, a empresa revelou ter contratado cerca de 800 pessoas para o quadro de funcionários. "Acreditamos que as áreas de logística e tecnologia terão mais destaque neste ano, pois é onde estamos investindo a maior parte dos nossos esforços. Precisamos de pessoas que estejam alinhadas com o nosso momento, nossa cultura e propósito, e que queiram crescer assim como nós", comenta a gerente de Talent da Movile, Bárbara Camargo.

Mais informações podem ser obtidas no site da Movile.

*Com informações da assessoria de imprensa

A Prefeitura de Jaboatão dos Guararapes promoverá, durante o mês de fevereiro, oficinas profissionalizantes voltadas a qualificação profissional de pessoas que desejam ingressar no mercado de trabalho. O prazo de inscrições para participar do evento abre na próxima terça-feira (22). Ao todo, 200 vagas são ofertadas.

Serão realizadas palestras sobre o cenário atual do mercado de trabalho. Entre os temas abordados, estão: as etapas de um processo seletivo; como encarar uma entrevista de emprego; imagem profissional e a postura adequada no ambiente laboral. As palestras serão ministradas no horário da manhã, das 9h às 11h. Ao final, os participantes receberão certificado de participação.

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As inscrições são gratuitas e podem ser feitas na Agência do Trabalhador de Jaboatão Centro, ou no Centro Municipal de Qualificação Profissional, localizado na Rua Coronel Francisco Galvão, 769, no bairro de Piedade, até o dia 4 de fevereiro, das 9h às 16h. Para participar, apresentar cópias do RG, CPF, comprovante de residência e ser maior de 16 anos.

A inciativa é da Secretaria Executiva do Trabalho, Qualificação e Empreendedorismo do Jaboatão dos Guararapes, em parceria com o Centro de Integração Empresa-Escola (CIEE) de Pernambuco.

 

Aos 31 anos de idade, Daylândia Carvalho coleciona 12 anos de relação com a Língua Brasileira de Sinais (Libras). Reconhecida pela lei nº 10.436, de 24 de abril de 2002, como a segunda língua oficial do Brasil, Libras foi a área que Daylândia teve curiosidade em conhecer e acabou tornando profissão, ainda jovem.

Tudo começou quando, então criança, Daylândia Carvalho foi levada pelo seu pai para um culto na igreja frequentada pela família. Lá, havia uma intérprete e tradutora e um grupo de surdos. “Eu quero fazer isso ‘daí’”, relembra de ter dito ao pai. A vontade e curiosidade se voltou, desde então, para conversar sem usar a voz.

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Os próximos passos de Daylândia foram fazer um curso básico de Libras dentro da própria igreja. “Eu também me aproximei dos surdos e aí começaram a me chamar para interpretar lá na frente e eu fui, daquele jeitinho, fazendo uma interpretação bem básica”, explica a mulher. Em seguida, Daylândia optou por fazer um curso avançado na Escola Estadual Governador Barbosa Lima. “Eu estava mais avançada do que o conteúdo avançado que estavam ensinando”, brinca.

Daylândia, então, voltou-se para a área de educação. “Fiz a graduação em pedagogia e hoje atuo como coordenadora pedagógica em uma escola. Fiz uma especialização em Libras e também sou tradutora e intérprete; dou aula de Libras em uma faculdade de Olinda e também faço traduções em eventos, quando algumas empresas me chamam”, diz.

Assim como Daylândia, Nina Sousa, 36, também escolheu a profissão de tratudora de Libras para a vida. Há 12 anos, Nina atua como tradutora e intérprete da língua. “Desde criança já achava interessante. Em 2006, fui fazer um curso de telemarketing, onde muitos surdos faziam de administração e montagem de computadores. Lá, eu ficava mais na sala dos surdos do que na minha”, brinca Nina.

O aprendizado inicial, segundo ela, foi com a conversa com os surdos. “Depois fui fazer um curso básico e fiquei acompanhando eles em bancos, médicos, entre outros locais”, explica Nina. De acordo com a mulher, a dificuldade de comunicação das pessoas surdas é grande e isso os deixa à margem da sociedade. “Nas escolas há matéria de inglês, espanhol, mas não de Libras, que é a segunda língua. Isso é injusto, as pessoas precisam ter mais atenção e tentar realmente aprender”, aconselha.

Mercado de trabalho

Tanto para Daylândia quanto para Nina, a profissão de tradutor e intérprete de Libras não é suficiente para levar comida para a mesa. Geralmente, as atuações delas na área são na forma freelancer. “No Senac, por exemplo, me chamam para fazer a tradução da aula quando tem algum surdo lá. O último que fiz foi de Autocad”, resgata Daylândia, salientando que os contratos são pelo tempo que a qualificação durar, o que faz com que vários intérpretes desistam das vagas. “Quando chamam por lá, a empresa só pode contratar depois de seis meses. Quando os cursos são, por exemplo, de uma semana, os tradutores não querem. Eu vou, comigo não tem isso, não”, conta.

Já Nina ainda conseguiu atuar um tempo como intérprete do da Prefeitura do Recife. “Todas vez que tinha algum evento com o prefeito, eu interpretava também”, explica. Entretanto, os outros serviços são escassos. “Eu era chamada umas três vezes por mês. A hora de tradução variava de acordo com a empresa, mas geralmente ia de R$ 50 a R$ 100. Fora isso, não tive algo fixo. Para mim foi mais limitado”, salienta Nina, que é cadeirante e teve problemas de locomoção para atuar como tradutora, por isso desistiu da profissão. Agora, ela se tornou empresária e tem uma gráfica em casa.

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Legalidade

Apesar de ser a segunda língua oficial do País, a lei que regulamenta a profissão de intérprete e tradutor de Libras somente foi publicada em 2010. Além disso, ainda tramita na Câmara dos Deputados um projeto de Lei, com intuito de revogar a legislação anterior, que pretende regulamentar a função de tradutor, guia-intérprete e intérprete da língua. Em agosto do ano passado, a última ação foi a aprovação, com emenda, pela relatora e deputada Gorete Pereira (PR-CE).

De acordo com o texto, os profissionais de Libras terão jornada de seis horas diárias ou 30 horas semanais. Já para o trabalho de tradução e interpretação superior a uma hora de duração, é necessário que seja realizado um regime de revezamento, com, no mínimo, dois profissionais. Apenas em 2002, pela Lei 10.436 a Libras foi considerada um meio legal de comunicação no Brasil

Sancionado em 2005, o decreto 5.626, de 2005, prevê o oferecimento do curso de Libras nas instituições de ensino superior, seja como graduação, disciplinas optativas ou obrigatórias.

Em 2016 entrou em vigor a Lei 13.146/2015, que promove a igualdade entre as pessoas. Chamada Lei Brasileira de Inclusão ou Estatuto da Pessoa com Deficiência, o decreto promoveu mudanças significativas nas áreas básicas, como educação, saúde, e cultura. Além disso, agora empresas precisam oferecer acessibilidade a pessoas com deficiência.

O que é preciso?

Legalmente, é preciso ter ensino médio e cursos de educação profissional; cursos de extensão universitárias; e/ou cursos de formação continuada, promovido por instituições de ensino superior ou unidades credenciadas pelas Secretarias de Educação. Até o dia 22 de dezembro de 2015, era preciso realizar um exame de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa para alcançar o título profissional.

Já o projeto de Lei em tramitação na Câmara dos Deputados prevê algumas alterações. Se ele for aprovado, a profissão será habilitada para bacharéis em tradução e interpretação em Libras - Língua Portuguesa ou em Letras com habilitação em tradução e interpretação de Libras e Língua Portuguesa; bacharéis em outras áreas que, na data de publicação da lei, tenham sido aprovados em exame de proficiência em tradução e interpretação em Libras - Língua Portuguesa; bacharéis em outras áreas que possuírem diplomas de cursos de extensão, formação continuada ou especialização, e tenham sido aprovados em exame de proficiência em tradução e interpretação em Libras - Língua Portuguesa.

Também estão na lista profissionais habilitados conforme a legislação anterior; profissionais que comprovarem atuação de 5 anos; e portadores de certificado de exame de proficiência em Tradução e Interpretação de Libras - Língua Portuguesa.

Panorama

No Brasil, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) de 2010, 9,7 milhões de pessoas são surdas. Desse total, 2.147.366 milhões apresentam perda auditiva severa, entre 70 e 90 decibéis, sendo em torno de um milhão de jovens com até 19 anos.

Já de acordo com a World Federation of Deaf (WFD, Federação Mundial dos Surdos, em inglês), 80% das pessoas surdas são analfabetas na língua escrita, além de baixa escolaridade e demais problemas de escrita.

Com a chegada do ano novo, os planos para 2019 já começam a surgir. Profissionais de diversas áreas de atuação buscam maneiras de alavancar sua carreira e melhorar seus rendimentos. Especialistas dão dicas sobre as principais formas de dar um upgrade profissional e se destacar no mercado de trabalho.

Os investimentos nos estudos ainda vêm sendo a maneira mais procurada pelos profissionais formados para se especializar. Levantamento realizado pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Ensino Superior (Capes/MEC) aponta que o Brasil tem 122.295 estudantes de pós-graduação, dos quais 76.323 são de mestrado acadêmico, 4.008 de mestrado profissional e 41.964 cursam doutorado.

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Para o diretor adjunto de pós-graduação do Grupo Ser Educacional, professor Tibério Praxar, o profissional que deseja crescer na carreira precisa se formar com qualidade efetiva e prática, além de ter conhecimento teórico vasto. Praxar ressalta que investimento em pós-graduações é de suma importância para qualificação do profissional.

“O indicado hoje é investimento em pós-graduações, várias pós-graduações em diversas funções, pois os profissionais precisam ter uma amplitude dos conhecimentos das funções que o cercam e a pós-graduação é um ensinamento mais pragmático, é o mercado dentro da sala de aula. Saímos da era da empregabilidade para a era da trabalhabilidade. Trabalhabilidade é a capacidade de resolutividade e o mercado procura por isso”, pontua.

Ainda segundo o docente, uma visão técnica do mercado de trabalho é essencial para identificar de quais maneiras o cenário mercadológico se comporta. “É recomendável também a ajuda de um profissional em carreiras, contratar um coach que vai ajudar na questão comportamental diante do ambiente de trabalho, ou um mentor, que vem com dicas mais técnicas do cenário mercadológico”, conclui.

Programação de carreira

Estabelecer metas é essencial para os profissionais que desejam alavancar sua vida profissional em 2019. O coach e programador neurolinguísta, Jonnath Monteiro, destaca que é preciso realizar um planejamento de carreira onde essas metas se tornam viáveis para assim, serem alcançadas a curto ou longo prazo.

“A primeira coisa é pensa em metas, no que você quer para sua carreira nesse ano que se forma ou nos próximos dois, três, quatro, cinco anos. Comece a pensar desta forma, em onde você quer chegar, qual é o seu foco principal, se esse foco é real, se é possível. Não adianta você ficar fazendo planejamento e pensando em uma meta que não dá para alcançar, isso pode acabar te frustrando depois. Pense em uma meta que seja possível de você administrar em sua carreira”, aconselha.

Para Monteiro, o trabalho do profissional deve dar resultado. O coach aponta que o foco nas metas programadas precisa andar de mãos dadas com os resultados. “As metas precisam ter foco e resultado. É preciso analisar se essa meta está clara, se tem programação, ela tem que ter data, hora, dia, ela tem que ter forma e tem que saber onde é que essa meta vai acontecer, como ela vai acontecer e quais são os passos que você vai trilhar para chegar nessa meta”, ressalta.

Hábitos de rotina

A rotina no ambiente de trabalho também influencia diretamente no rendimento das atividades realizadas pelo profissional. A empresária e escritora Margaret Heffernan demonstra, em seu livro “O poder das pequenas mudanças”, publicado pela Editora Alaúde, como pequenos hábitos rotineiros podem otimizar o tempo e a qualidade dos serviços.  

Margaret afirma que tirar proveitos dos erros cometidos durante a execução de algumas tarefas podem servir para aprendizado e crescimento profissional. A escritora ressalta que a forma de encarar os erros pode ser feita de maneira positiva e produtiva. Ainda segundo Margaret, o debate de ideias é essencial para o bem-estar no ambiente de trabalho e para o funcionamento de todas as tarefas realizadas pelo conjunto da empresa. A escritora destaca que “perguntas melhores, decisões melhores”.

O ano de 2019 começará com bastante expectativa para o mercado de trabalho. Com o desemprego em alta no Brasil, profissionais de diversas áreas de atuação procuram espaço no cenário mercadológico para o ano que vem. Algumas profissões devem ganhar mais espaço no mercado, e especialistas destacam que trabalhadores que estiverem capacitados e atentos às mudanças, podem conquistar a tão almejada vaga de emprego.

Relatório anual produzido pelo Fórum Econômico Mundial, aponta que até 2022, o crescimento de profissões emergentes deve aumentar o índice empregabilidade de 16% para 27%, representando um crescimento de 11% na geração de empregos. A professora do curso de gestão de pessoas da Fundação Getúlio Vargas (FGV), Anna Cherubina Scofano, avalia que 2019 tende a ser um ano com mais investimentos no país e consequentemente, com mais oportunidades de trabalho.

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"Apesar de grande parte dos estados brasileiros estar mergulhada em uma crise sem precedentes, já percebemos no fim deste ano que o mercado está um pouco mais aquecido tanto para contratações e consultoria, quanto para novos empreendimentos", destaca a especialista.

Anna ainda aponta que as áreas de estética, fisioterapia e nutrição podem registrar um aumento nas demandas. "Personal trainer; massoterapeuta; terapeutas holísticos; nutricionistas; esteticistas, dentre outras. Da mesma forma, para os prestadores de serviços no segmento pet: adestrador; tosador; cuidador; e passeador", aponta a docente.

Confira a lista de profissões que tendem a crescer em 2019, de acordo com a especialista:

 TI:

Cientista/engenheiro de dados; analista de segurança da informação; arquiteto da informação; administrador de redes; engenheiro de software; especialista em cloud; programador de sistemas; analista de dados; e designer gráfico

- Engenharia:

Engenheiro de processos experimentais; engenheiro ambiental; engenheiro de alimentos; engenheiro de produção; engenheiro químico; engenheiro de controle e automação; engenheiro da computação; engenheiro de petróleo e gás; engenheiro biomédico; engenheiro físico; engenheiro mecânico; e engenheiro de materiais.

- Projetos:

Gestor de projetos; analista de projetos; e gestor de projetos com metodologias ágeis

- Educacional:

Analista de desenho educacional; e coordenador de curso

- Área Administrativa/Financeira:

Especialista em DP; analista de folha de pagamento; analista de recrutamento e seleção; BP (business partner) de RH; assistente contábil; gerente estatístico; gestor de facilities; analista fiscal; analista de assuntos regulatórios; captador de recursos; coordenador contábil; analista de controladoria; gestor administrativo-financeiro; e gestor de suprimentos

- Área Química:

Químico; e engenheiro de desenvolvimento de produtos

- Segurança do trabalho:

Técnico em segurança do trabalho

- Comercial:

Gestor de operações e canais comerciais; consultor de vendas; e vendedor

- Logística:

Analista de logística; coordenador de planejamento e operações; e gestor de logística

- Saúde:

Técnico de enfermagem; especialista em saúde; e cuidador de idosos

- Operacional:

Analista de automação; eletricista; mecânico; e técnicos especialistas

Com elevadas taxas de desemprego no país, profissionais com ensino superior completo procuram se adaptar às mudanças do mercado de trabalho, a fim de conseguir espaço em áreas de atuação distintas de sua formação. Levantamento realizado pelo Sindicato das Mantenedoras de Ensino Superior (Semesp) aponta que 34,3% dos profissionais formados estão desempregados. Especialistas dão dicas sobre as principais formas de retornar ao cenário mercadológico.  

De acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) cerca de 13 milhões de pessoas estão atualmente desempregadas no Brasil. Ainda segundo o IBGE, 67% dos desempregados têm entre 18 e 39 anos. Dados divulgados pela Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua) em fevereiro de 2018, apontam que o número de pessoas trabalhando por conta própria chega a 23,18 milhões.   

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O coach em Programação Neurolinguística (PNL), Jonnath Monteiro, destaca que o profissional que deseja retornar para o mercado de trabalho, precisa ter foco no ramo em que deseja atuar e, posteriormente, se preparar para ingressar na área de sua escolha. “Não adianta sair fazendo especializações e mudando de área quando não há uma meta pessoal. Por mais difícil que possa parecer, focar primeiro em suas próprias metas ajuda até a te deixar mais confiante para procurar emprego. E o mercado de trabalho vai perceber você está mais focado e confiante. Isso conta muito diante de uma contratação”, ressalta o especialista. 

Para Monteiro, exercitar suas habilidades é uma tarefa que o profissional deve colocar em prática estando empregado ou não. O coach afirma que a criatividade é peça fundamental para chamar atenção do mercado. “Estar desempregado é uma oportunidade para exercitar habilidades como criatividade, resiliência e autoconfiança. Você é a sua empresa. Você precisa se contratar primeiro. Não confunda esperar com deixar de agir. A vida é sua. A responsabilidade de você estar desempregado, no fim das contas, não pode ser do mercado de trabalho. Se, em último caso, não houver saída, encontre você mesmo um novo caminho. E se o novo caminho não é compatível com sua meta, use-o como degrau, para mais tarde se aproximar mais do que você quer”, afirma.  

A estudante do segundo período do curso de psicologia, Andressa Lira, vem se precavendo contra o desemprego realizando diversas especializações e atuando em diferentes áreas no mercado de trabalho. Aos 27 anos, após trancar a graduação de geografia no último período por perceber que não encontraria espaço no mercado, especializou-se em língua estrangeira e atualmente atua em uma escola de idiomas como professora de inglês. “Trabalhei um período da minha vida no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) e quando fui demitida procurei fazer um curso de inglês para ampliar minha área de atuação profissional. Eu percebo que o mercado está cada vez mais contratando pessoas mais bem especializadas. Ampliando meus conhecimentos posso me precaver do desemprego”, explica.  

Andressa afirma que pretende terminar a graduação de psicologia e atuar na área, mas não descarta outros ramos profissionais. “O mercado de psicologia é amplo e vem crescendo bastante. Pretendo trabalhar como psicóloga, mas devido à instabilidade do mercado, sempre procuro enveredar em outras especializações para antever possíveis momentos de crise”, destaca.  

Segundo a gestora de Recursos Humanos, Flávia Belo, o profissional que deseja voltar ao mercado de trabalho deve especializar-se em sua área de atuação. “Se o profissional já tiver experiência na sua área, é melhor procurar especialização para voltar ao mercado. Você tem pessoas que estavam no cargo de gerentes de grandes empresas e querem ser psicólogos, isso é possível, mas é preciso estar disposto a abrir mão da carreira, do currículo e do possível salário”, diz. 

Flávia destaca que, em nível de empregabilidade, o mercado vem registrando uma tendência em profissionais que optam pela área de consultoria “Uma tendência no mercado de trabalho que temos observado em nível de empregabilidade, é que muitas pessoas saem das empresas e investem no ramo da consultoria. Isso vem acontecendo principalmente com profissionais que possuem cargos elevados, como por exemplo, grandes executivos de indústrias. Na maioria das vezes, esses profissionais já têm experiência na área e são bastante especializados na questão teórica”, conclui.   

 

Diante do mercado de trabalho, muitos profissionais se frustram. Não conseguem desenvolver suas funções da maneira que acharam que seria ou até mesmo não se sentem inseridos na empresa ou no cargoo que ocupam. E quando a situação é identificar-se com todos os aspectos profissionais, mas não conseguir inserção no mercado de trabalho?

De acordo com os números da taxa de desemprego no Brasil divulgados em novembro pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), referentes ao terceiro trimestre de 2018, 11,9% da população está desocupada. O Amapá, Sergipe e Alagoas são os estados onde mais pessoas estão procurando emprego. Para acabar com o desemprego, arriscar e tentar mudar de carreira é realmente o ideal?

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De acordo com a especialista em Recursos Humanos, Irenilda Barbosa, o correto não é buscar uma nova profissão apenas por estar desempregado. É seguir a aptidão para determinado ofício, seja ele o que a pessoa já exerce, ou um novo. “Tem que estar atrelado muito mais ao fato de 'posso fazer diferente' e não simplesmente pelo fato de não estar surgindo oportunidades na minha área", aconselha a especialista.

Para que não seja um fardo, é preciso gostar do que se faz. Mudar de área somente para conseguir emprego pode trazer novos prejuízos. Buscar requalificação, aprimoramento e atualizar-se na profissão, por outro lado, pode fazer a diferença. Para a especialista, também é importante sentir-se realizado. “Mudar de carreira deve estar associado ao que você está buscando para sua vida como objetivo pessoal”, conclui.

Foi atrás dessa realização que depois de ser demitida da empresa onde trabalhava, Catarina Brandão não teve muitas dúvidas. Formada em administração, decidiu não procurar mais empregos na área. Foi estudar para concursos públicos, buscando uma estabilidade financeira depois do trauma da demissão. No entanto, esse também não era o sonho dela. Catarina passou oito meses tentando se reencontrar profissionalmente. Depois de uma conversa com os pais resolveu que era a hora de investir em uma nova formação.

Voltou para faculdade e agora faz design de interiores. Ela acredita que esse fator foi decisivo para qualidade de vida hoje. “Foi a decisão certa, não sei como vai ser o futuro, mas eu estuo realizando meu sonho agora. Não foi um sonho desde o princípio quando me formei no terceiro ano. Eu descobri depois e eu estou muito feliz. Não é uma questão de mudar só a carreira, muda a vida da pessoa mesmo”, afirma Catarina.

Pode ser uma decisão difícil de ser tomada. Requer firmeza e força de vontade para recomeçar. O começo pode ser difícil, principalmente para pessoas mais experientes. Entretanto, mudar pode fazer com que o profissional recupere o gás que estava faltando. Aquela pessoa que sofre a cada final de domingo e que conta os dias para a chegada do final do expediente, de fato, não está muito feliz com o que faz.

Especialistas enfatizam que a satisfação está vinculada com o gostar ou não da função. Para o coordenador do curso superior de tecnologia em gestão de recursos humanos da UNINABUCO - Centro Universitário Joaquim Nabuco, Edson Brígido, o mercado de trabalho é aberto às mudanças, mas é preciso planejamento, além de estudo e identificação. “O que se sugere é que as pessoas façam aquilo que elas se agradam de fazer”, diz.

Para o coordenador, os profissionais que unem a necessidade do emprego com as oportunidades oferecidas conseguem adaptar-se melhor e buscar crescimento dentro da atividade que já desempenham. “A perspectiva do que se desenvolve é o ponto chave para que as pessoas comecem a pensar no que elas querem ou de como projetar a sua carreira”, explica.

Se a transição é algo inevitável e está entre as metas para o ano novo, busque reconhecer os sinais de saturação como sentir-se ansioso e impaciente, estar sempre atrasado com os prazos e compromissos, não sentir a mesma empolgação que seus colegas ou sentir que a relação de vocês não é mais a mesma, entre outras situações. A seguir, veja algumas dicas:

• Continue fazendo seu trabalho atual com excelência. Procure uma nova oportunidade dentro da empresa que está. Converse com os colegas, fale sobre seus desejos de mudança. Quando a oportunidade aparecer, você pode ser uma das primeiras opções lembradas.

• Conheça a profissão e o mercado para ao qual deseja ingresso. Observe os aspectos positivos e negativos e se você realmente deseja enquadrar-se na realidade.

• Estude. Se vai começar do zero é preciso formação, adquirir conhecimentos específicos da profissão nova. Uma nova faculdade, pós-graduação, MBA, existem muitas opções para quem quer dar um start na vida profissional.

• Planejamento! Se você já tem certa estabilidade no trabalho, porém quer respirar novos ares, coloque sua vida financeira no papel. Possa ser que tenha que começar de baixo, como estagiário ou trainee, e é importante analisar se o salário vai ser compatível com essas funções. Pensar somente no financeiro pode ser desanimador nesse sentido. Pense além.

• Finalmente, saia da sua zona de conforto. Não estar bem com o trabalho pode trazer problemas até mesmo de saúde para você e atrapalhar mais a empresa do que de fato ajudar no desempenho. Um conselho de Edson Aprígio é que as pessoas encontrem mecanismo capazes de fazer com que o trabalho seja mais prazeroso antes de partir para outra área. “Não é algo que tem que ser feito por qualquer motivo. O ideal é fazer tudo de maneira calma e racional”, finaliza.

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Pesquisa divulgada pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) nesta quarta-feira (12) aponta que o número de jovens com nível superior atuando em postos de trabalho com funções incompatíveis à sua escolaridade é de 44,2%. Segundo o estudo “A evolução da população ocupada com nível superior no mercado de trabalho”, o registro subiu 6,1 pontos percentuais.

De acordo com o levantamento, a taxa de desocupação atual é de 11,7% e o número de pessoas subocupadas (aquelas que trabalham menos de 40 horas semanais, mas gostariam de trabalhar mais horas) chega perto de sete milhões, representando um aumento de 10,4% na comparação interanual.

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Dados do Cadastro Geral de Emprego e Desemprego (Caged) divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego revelam que mais de 790 mil vagas de trabalho com carteira assinada foram geradas em 2018. Atualmente, o Brasil possui 12,7 milhões de desempregados.

O curso de administração oferece uma gama de oportunidades no mercado de trabalho. Um administrador pode atuar em todos os setores econômicos de uma empresa, como nas áreas de gestão financeira; administração de gestão, planejamento estratégico ou até mesmo prestar concurso público. A graduação tem o tempo mínimo de conclusão de quatro anos e é dividida em oito períodos.  

De acordo com o Censo de Educação Superior de 2017, 615.506 mil estudantes ingressaram no curso e 112.301 mil concluíram a graduação no mesmo ano. O levantamento realizado pelo Ministério da Educação (MEC) aponta que existem 2.170 mil cursos de administração no país.

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A procura pela formação também gera oferta nas instituições superiores. Ainda segundo o Censo, 1.568 mil faculdades e centro universitários oferecem a formação, sendo 1.430 mil desse montante em instituições privadas e 138 nas públicas.

O último levantamento realizado pelo Conselho Federal de Administração (CFA) juntamente com os Conselhos Regionais de Administração (CRAs) em julho de 2014, registra que cerca de 390 mil administradores atuam no Brasil atualmente.

Segundo o coordenador do curso de administração da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Davison Arruda, o curso tem o objetivo de preparar os alunos para o mercado de trabalho, de forma que os estudantes possam desenvolver suas habilidades em diversas áreas de atuação. “A graduação prepara os alunos para o mercado de trabalho desenvolvendo todas as competências e habilidades necessárias, sejam elas técnicas ou comportamentais. No decorrer do curso, são abordadas disciplinas como trabalhabilidade, onde o aluno pode planejar a sua carreira em diversos setores do mercado. Temos uma perspectiva de crescimento do número de profissionais de administração”, pontuou.  

Mercado de trabalho

De acordo com o CEO da rede pernambucana Açaí Concept, Rodrigo Melo, o cenário no mercado de trabalho é favorável para empreendedores e administradores. Melo afirma que empresas de diferentes áreas de atuação buscam por profissionais de administração.

“Na área de administração, o empreendedor precisa ter uma noção geral de gestão. O mercado financeiro tende a melhorar bastante nos próximos anos, isso tudo fomenta o mercado de trabalho e faz com que esse curso também tenha uma visibilidade maior, porque as empresas vão precisar bem mais de bons administradores que tenham uma boa gestão dos negócios, boa gestão administrativa e boa gestão financeira. Isso tudo deve gerar um cenário positivo”, afirmou.  

O professor de administração Ticiano Lapenda ressalta que os estudantes devem estar atentos às mudanças do mercado. “O estudante deve torna-se um profissional voltado para o mercado de trabalho atendendo as expectativas desse mercado, que é completamente dinâmico e muda constantemente. É fundamental que os futuros gestores estejam sempre atualizados e entendam como o mercado se comporta”, disse.

Expectativa acadêmica

A estudante Eduarda Sousa, de 20 anos, que está no quinto período da graduação, afirma que escolheu o curso de administração pela vasta área de atuação que o mercado de trabalho oferece. “É um curso com áreas de atuação muito amplas, que tem várias oportunidades no mercado de trabalho e onde eu posso ampliar a meus setores de atuação profissional e integrar conhecimentos com os demais profissionais. Além de ser uma graduação prazerosa, me ajuda na minha organização pessoal e profissional”, disse.

Eduarda destaca que pretende atuar no setor de marketing empresarial, após a conclusão da graduação. “Desejo uma vaga no mercado na área de marketing por que é um setor com ampla concorrência, na qual eu me identifico e onde eu posso colocar todos as minhas habilidades profissionais em prática”, concluiu.

Confira a entrevista com a professora do curso de administração da UNINASSAU, Ellen Fernanda, sobre as principais diretrizes da graduação:

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A maioria das empresas no Brasil ainda resiste a contratar pessoas com mais de 50 anos, mas essa realidade terá de mudar porque a tendência é de aumento gradativo da população idosa e de faltarem jovens para o mercado de trabalho. A  afirmação foi feita hoje (30) pelo presidente do Conselho de Emprego e Relações do Trabalho da Federação do Comércio do Estado de São Paulo (FecomercioSP), José Pastore, durante encontro que discutiu a atual e a futura situação do idoso no mercado.

Segundo o economista, por enquanto, a sociedade não se deu conta da desproporção entre o envelhecimento dos profissionais e a oferta da mão de obra juvenil. Porém, à medida que a economia for retomando o crescimento, isso será mais facilmente constatado, já que “haverá dificuldade em preencher vagas”.

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Pastore manifestou preocupação com o fato de os parlamentares federais estarem postergando a reforma da Previdência. “As pessoas estão envelhecendo muito depressa no Brasil e, daqui a alguns anos, vamos ter mais idosos do que jovens, e a Previdência não vai ter condições de sustentar as pessoas idosas, que vão durar mais tempo. Isso é inexorável, e temos de acompanhar o que já ocorre em sociedades avançadas: fazendo com que o idoso trabalhe por mais tempo.”

De acordo com o economista, algumas empresas já desenvolvem atividades para absorver empregados nessa faixa etária, mas não pelo sistema convencional,e sim por meio de empreendedores, autônomos ou à distância, modalidade em que os trabalhadores prestam serviços na própria casa. Esse tipo de trabalhadores aumenta no mundo todo, "e aqui não deve ser diferente”, afirmou Pastore. Ele alertou, no entanto, que, para se manterem ativos no mercado, os mais velhos terão que se requalificar, principalmente, no que se refere à tecnologia. Pastore lembrou, inclusive, que muitos fornecedores de ferramentas digitais vêm simplificando os aplicativos, o que ajuda nessa inserção.

Também presente no evento, o economista Hélio Zylberstajn disse que três quartos dos idosos no Brasil contam com algum tipo de cobertura, como aposentadoria ou pensão, ou, às vezes, com os dois, simultaneamente, no caso de viúvos, por exemplo. Na avaliação de Zylberstajn, os idosos recebem mais assistência do que as crianças pobres.

Para o economista, ainda é muito baixa a participação dos idosos no mercado de trabalho, em torno de 25%, enquanto o desemprego nessa faixa é de apenas 4%. Ele reconhece, porém, que muitos nem vão atrás de trabalho por temer o preconceito das empresas. “Precisamos atuar em duas frentes: abrir espaço para eles nas empresas e encorajá-los a trabalhar.”

Diante disso, Zylberstajn defende o projeto de lei que cria o Regime Especial de Trabalho do Aposentado (Reta), proposto em conjunto pelo Instituto de Longevidade Mongeral Aegon e pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). A flexibilização das regras seria aplicada sobre os aposentados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) e do funcionalismo público.

A ideia é empregar esse contingente, que teria apenas o salário mensal sem os demais direitos trabalhistas, como férias eFundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). Com o estímulo da isenção da contribuição previdenciária e do FGTS para o empregador, a projeção é que, em 10 anos, poderiam ser incorporados ao mercado de trabalho 1,8 milhão de aposentados.

Na opinião do presidente do Instituto de Longevidade Mongeral Aegon, Nilton Molina, toda a sociedade deveria ser conscientizada sobre o desafio da longevidade. “As empresas que hoje dificultam a admissão de uma pessoa da terceira idade vão ter que pedir perdão, porque daqui a 15 ou 20 anos teremos muito poucos jovens para trabalhar."

Dados apresentados no encontro mostram que, em 2015, havia 16,1% de pessoas com mais de 60 anos inseridas no mercado de trabalho, percentual que deve subir para 58,4% em 2060, ou seja, dentro de quatro décadas, mais da metade da população será idosa.

Com vagas em Pernambuco, Rio de Janeiro, São Paulo, Distrito Federal, Paraná, Pará e Minas Gerais, a TIM abre incrições para o Programa de Estágio da empresa. As inscrições para o processo seletivo podem ser realizadas durante o mês de novembro, juntamente com os testes online e entrevistas, por meio da internet. Em dezembro, serão realizadas as entrevistas finais.

As vagas são destinadas a estudantes de administração, análise de sistemas, ciências contábeis, ciência da computação, ciências econômicas, Comunicação Social, direito, engenharia civil, engenharia da computação, engenharia de produção, engenharia de software, engenharia de sistemas, engenharia de telecomunicações, engenharia elétrica, engenharia eletrônica, estatística, jornalismo, informática, marketing, matemática, pedagogia, psicologia, relações internacionais e sistemas de informação. 

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É preciso ter disponibilidade para iniciar o estágio em janeiro de 2019 e ter conclusão da graduação prevista para julho ou dezembro de 2020. É necessário, também, ter conhecimento no pacote Office e inglês avançado. Os estagiários terão direito a bolsa-auxílio, vale transporte, vale refeição, vale alimentação, seguro de vida, assistência odontológica, assitência médica, celular com plano de dados e de voz, Gympass e Programa de Orientação e Apoio.

Quem busca qualificação no mercado de trabalho poderá participar de um evento promovido pelo Serviço Nacional de Aprendizagem Comercial (Senac). A ação contará com palestras e atividades gratuitas referentes a empregabilidade e direto trabalhistas. As palestras serão realizadas na próxima quinta-feira (1º), das 11h às 17h, na unidade centro do Senac, localizada no bairro de Santo Antônio, no Recife.

A programação conta com as palestras "Currículo e entrevistas", ministrada por pela palestrante e instrutora do Senac Jéssica Acioly; e "Etiqueta e comportamento profissional", realizada pela também instrutora Ivone Barros. As ações terão como objetivo ensinar os participantes a como fazer bons currículos e como se portar no ambiente corporativo. A oportunidade também contará com a possibilidade de tirar dúvidas sobre direitos e deveres trabalhistas. 

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Para participar da ação, basta se inscrever pelo site do Senac. As vagas são limitadas. O evento será realizado na Praça da Independência, número 29, edifício Brasilar, quinto andar, no bairro de Santo Antônio. Mais informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3134-6550 ou pelo WhatsApp (81) 98491-7420

Serviço

Palestras gratuitas | Currículo, etiqueta profissional e direitos trabalhistas

Quando: 01/11/2018

Hora: 15h às 17h

Local: Senac Centro (Praça da Independência, 29. Edf. Brasilar, 5º andar, bairro de Santo Antônio).

Inscrições no site do Senac.

Mais informações: (81) 3134.6550 |98491.7420 (Whatsapp)

Na era dos “nativos digitais”, ser multifuncional é uma exigência irrestrita às tarefas básicas do dia a dia. Hoje, quem tem atribuições além das formalizadas no currículo pode ser estrategicamente selecionado por empresas em busca de profissionais diferenciados, popularmente conhecidos como profissionais híbridos. A lógica é simples: quanto mais diversificado for o funcionário, maior a troca de experiências entre ele e a marca.

Em alguns casos, o perfil de um profissional plural é procurado desde cedo. "Quando pensamos em estágio aqui, avaliamos muito mais o potencial das pessoas, o que elas já sabem, do que o diploma", explica Robertson Novelino, Head of Product da Vinta Software. Levando em consideração esse potencial, a empresa de tecnologia aderiu à equipe duas estagiárias oriundas do curso de administração, tradicionalmente “distante” do mundo dos códigos de computador. "A noção de programação delas foi mais interessante do que o fato de fazerem administração. Para a gente não é interessante que o estagiário entre, faça o trabalho e saia. A gente quer contratar ele depois", explica Robertson.

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O processo seletivo que terminou na contratação das novas funcionárias foi feito por meio de uma conversa e uma equiparação de perfis. Um período de ambientação também foi necessário para a definição de cada função. “Hoje eu diria que meu trabalho é 90% de programação e 10% de consultoria”, conta Amanda Savluchinske, uma das selecionadas. A estudante conta que o curso de ciência da computação chegou a ser considerado como uma opção por ela na época do vestibular, mas foi logo substituído pela carreira seguida pelos pais. O desejo de programação, porém, nunca foi adormecido. “Antes de entrar na faculdade, o meu primeiro contato com a programação foi com html e css no tumblr. Quando vi que tinha uma empresa júnior de tecnologia na [universidade] federal não tive muita dúvida e entrei. Ali que tive mais contato com a programação”, relembra Amanda. 

As empresas juniores, associações formadas por estudantes do ensino superior ou técnico, podem ser apontadas como um dos berços para o nascimento de profissionais híbridos ainda no período de graduação. Seu organograma funcional varia de acordo com a instituição, mas, em geral, apresenta divisões que podem fazer o futuro formando ter intimidade com gerência de equipes, marketing e controle financeiro.

No exemplo do CITi, empresa na qual Amanda se tornou ainda mais íntima da programação, a divisão é feita em quatro pilares. “Temos a área de negócios, que cuida da aquisição de novos clientes, a área de projetos, que executa os projetos de software, a área de operações, que se liga com o desenvolvimento de pessoas e o financeiro e a presidência, que nos representa diante dos nossos parceiros e da UFPE”, explica Rafael Veiga, diretor de projetos da empresa, com processo seletivo aberto para mais de dez áreas da universidade. Todas as funções são exercidas por estudantes da instituição, submetidos a um processo seletivo rigoroso e uma rotina de treinamentos multidisciplinares intensa.

“Hoje a gente tem tanto aluno de administração trabalhando com desenvolvimento de software como aluno de engenharia na área de operações cuidando do financeiro, do marketing e do atendimento ao cliente”, conta Rafael. No intuito de instruir, a empresa segue a mesma lógica de nomes já consolidados no mercado, analisando o candidato acima do currículo apresentado por ele. “A gente sempre fala que a competência técnica não é prioridade. O mais importante é mostrar a evolução. Mostrar que você está apto a aprender”, diz.

Ferramentas importantes no mercado de trabalho, algumas redes sociais podem influenciar diretamente as relações profissionais. Com o cenário político atual extremamente polarizado, esses meios digitais também vêm sendo palco de debates e discussões acaloradas. Usuários utilizam as plataformas para expor suas ideias e opiniões pessoais, atrelando seu perfil a determinadas posturas políticas. A fim de resguardar a imagem coorporativa de algumas empresas e de seus respectivos funcionários, gestores já adotam uma rígida cautela na exposição em mídias digitais.

De acordo com a gestora de Recursos Humanos Flavia Belo, a análise de redes sociais dos candidatos auxilia a traçar um perfil comportamental e psicológico do indivíduo, podendo ajudar na seleção de profissionais que se adéquem melhor à empresa e cargo, ao qual são pretendentes. “Hoje, a análise das redes sociais termina sendo uma etapa do processo seletivo para uma vaga no mercado de trabalho”, diz.

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Ainda segundo Flávia, o colaborador pode expor o seu posicionamento político nos meios digitais, mas é importante que as opiniões não contenham conteúdo que possam denegrir ou interferir na imagem da empresa. “O profissional pode sim expor o seu posicionamento político nas redes sociais, mas não de forma radical. Publicações com conteúdo de qualquer natureza discriminatória são terminantemente proibidas. É importante que se tenha cuidado com certas colocações e palavras de baixo calão, para que não venham macular a imagem da empresa, nem do próprio funcionário que está ligado à ela”, afirma.

Do ponto de vista legal, medidas cabíveis devem ser empregadas em algumas situações. A advogada especialista em Direito do Trabalho, Anna Carolina Cabral, afirma que a empresa pode orientar e até penalizar os funcionários mediante posturas que prejudiquem a instituição empregadora. “Se houver um prejuízo para empresa, pode sim haver penalidade, porém essa penalidade deve ser proporcional à infração cometida. Vale falar sobre política da empresa, deixar claro que não é admitido vincular a visão política pessoal, com a visão política empresarial. Nesses casos, o mais recomendável é a orientação”, orienta. Carolina Cabral também destaca que “casos devidamente comprovados, que causem efetivos danos à empresa, podem ocasionar demissão por justa causa”.

Segundo a cientista política Priscila Lapa, esse choque de ideias que pauta as discussões nas redes sociais vem do descrédito da população com o establishment político, gerando polarização e confrontos acalorados. “Isso vem de um descrédito e incômodo da sociedade para com a classe política. Os eleitores buscam ideias salvadoras com o desejo de não se contaminar com os ideais dos opositores, o que em muitas das vezes acaba gerando intolerância”, ressalta. De acordo com Priscila, a utilização das redes sociais para fins políticos é um fenômeno que ganha notoriedade nos processos eleitorais desde que as mídias digitais passaram a fazer parte do cotidiano em sociedade. 

“Desde que as redes sociais ganharam protagonismo na sociedade, os debates políticos começaram a ser mais incisivos nas plataformas digitais. As eleições passadas já tiveram consequências e em 2018 esse fenômeno ganha uma força singular”, afirma.

A Prefeitura de São Paulo promove oficina gratuita sobre o mercado de trabalho nesta quarta-feira (22), das 9h às 10h. O curso falará sobre como se comportar em uma entrevista de emprego, apresentação pessoal, como preparar um currículo e como se sair bem em dinâmicas de grupo.

Os cursos acontecem em Interlagos, Pirituba, Itaquera, Parelheiros e Centro. Para participar é necessário ter mais de 16 anos, comparecer a uma das unidades participantes portando RG, CPF, carteira de trabalho e o número do PIS. Caso não tenha o último documento, a emissão é feita na hora com a apresentação de RG e uma foto 3x4 recente.

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Oficina “Currículo, entrevista e apresentação pessoal”:

Centro:
Av. Rio Branco – 252 – Centro

Zona Leste:
R. Augusto Carlos Bauman, 851 – Itaquera

Zona Sul:
Av. Interlagos, 6122 – Interlagos
Av. Sadume Inoue, 5252 – Parelheiros

Zona Oeste:
Av. Dr. Felipe Pinel, 12 – Pirituba

A Secretaria Municipal de Trabalho e Empreendedorismo de São Paulo realizará uma oficina gratuita sobre a importância dos estudos na vida profissional. A atividade acontece na próxima quarta-feira (15), das 9h às 10h, nos bairros de Interlagos, Pirituba, Itaquera, Parelheiros e Centro.

Durante a aula, os participantes aprenderão sobre a influência dos estudos na hora de conseguir um emprego e também receberão orientações sobre como se destacar no mercado de trabalho por meio da qualificação profissional.

##RECOMENDA##

Para participar, é necessário ter a partir de 16 anos e comparecer a das unidades do Centro de Apoio ao Trabalho e Empreendedorismo com RG, CPF, carteira de trabalho e o número do PIS. Caso não tenha o último documento, a emissão é feita na hora com apresentação de uma foto 3x4.

Confira os endereços onde ocorrerá a oficina:

Centro:
Av. Rio Branco – 252 – Centro

Zona Leste:
R. Augusto Carlos Bauman, 851 – Itaquera

Zona Sul:
Av. Interlagos, 6122 – Interlagos
Av. Sadume Inoue, 5252 – Parelheiros

Zona Oeste:
Av. Dr. Felipe Pinel, 12 – Pirituba

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