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O ministro interino da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Cappelli, negou, nesta quinta-feira (11), que tenha pedido demissão do Governo Lula. Após rumores de que ele entregaria uma carta de demissão ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva hoje, o atual titular da pasta publicou no X, antigo Twitter, que está apenas saindo de férias e assim que retornar cuidará da transição ministerial. 

"Não pedi demissão. Vou sair de férias com a minha família e voltar para colaborar com a transição no Ministério da Justiça e Segurança Pública. União e Reconstrução", escreveu Cappelli.

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A transição ministerial mencionada pelo ministro interino é para o comando do ex-ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Ricardo Lewandowski, que deve ter o nome anunciado por Lula ainda nesta quinta. Lewandowski assumirá a pasta depois que o ex-ministro da Justiça e senador, Flávio Dino (PSB), foi nomeado membro do STF. A posse de Dino na Alta Corte será no próximo dia 22.

 

Os ministérios da Educação (MEC), da Justiça e Segurança Pública (MJSP), da Mulher, Família e dos Direitos Humanos (MMFDH) e da Saúde (MS) assinaram nesta quarta-feira (23) quatro acordos de cooperação técnica para implementar ações de promoção da igualdade racial e de enfrentamento ao preconceito e à discriminação. Um quinto acordo foi assinado com o Ministério Público do Mato Grosso do Sul (MP-MS), com o mesmo objetivo.

Segundo o MMFDH, a assinatura dos acordos permitirá a elaboração de “estratégias para o desenvolvimento de políticas públicas que promoverão a igualdade racial nas escolas, entre profissionais de saúde e no sistema penitenciário”.

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“Vamos enfrentar com coragem este tema que ainda nos deixa muito tristes”, comentou a ministra Damares Alves, durante a cerimônia para assinatura dos acordos, da qual participaram os ministros Anderson Torres (Justiça e Segurança Pública) e Marcelo Queiroga (Saúde), além de representantes do Ministério da Educação, do MP-MS e parlamentares.

Pedagógico

O acordo entre o MMFDH e MEC prevê a formação continuada de professores do ensino fundamental I (6 a 10 anos de idade), para implementação de ações de conscientização da igualdade racial nas escolas. A intenção, de acordo com os ministérios, é incluir no currículo oficial da rede de ensino a obrigatoriedade da temática “História e Cultura Afro-brasileira”.

“Este acordo faz parte do projeto Igualdade Racial no Brasil, com diferentes iniciativas que procuram diminuir o preconceito racial existente e garantir a efetivação da igualdade de oportunidades e a defesa dos direitos étnicos individuais e coletivos”, disse o secretário adjunto de Educação básica do Ministério da Educação, Mauro Luiz Rabelo. O projeto prevê que ao menos mil professores do ensino fundamental sejam capacitados, mas, de acordo com Rabelo, este número pode ser ampliado e beneficiar a milhares de outros profissionais.

“A oferta de formação continuada aos professores possibilita a conscientização de tratamento de forma igualitária na sala de aula, para implementação de ações que visam a promoção da igualdade étnico-racial na escola”, acrescentou Rabelo.

Segurança

Com o Ministério da Saúde, o MMFDH assinou dois acordos. O primeiro prevê a implementação do projeto "A segurança pública na promoção da igualdade racial", que visa a capacitar agentes do Sistema Único de Segurança (SUSP) quanto à temática da igualdade étnico-racial.

O segundo acordo objetiva a implementação do projeto "Raça/Cor no Sistema Prisional: respeito e acesso a direitos”, voltado à capacitação de policiais e equipes técnicas que atuam em unidades penais a fim de qualificar as ações e atividades de promoção da igualdade étnico-racial no sistema penitenciário nacional.

“São convênios importantes que tratam da formação dos profissionais para lidarem de frente com este tema”, comentou o ministro Anderson Torres ao admitir a necessidade do Estado “proteger as pessoas que precisam de proteção”.

Saúde

Com o acordo assinado pelos ministérios da Saúde e da Mulher, Família e Direitos Humanos, será possível elaborar estratégias e ações intersetoriais voltadas à promoção da equidade. Além da população negra, as ações também contemplarão povos e comunidades tradicionais, a população albina, bem como outros segmentos sociais em situação de vulnerabilidade social.

“Estamos firmando esta parceria com o Ministério da Saúde para contemplarmos aquelas populações mais vulneráveis e segmentos até então invisibilizados, como, por exemplo, a população albina, que demanda atenção especializada”, justificou o secretário nacional de Políticas de Promoções da Igualdade Racial, do MMFDH, Paulo Roberto.

“Quando falamos em promoção da igualdade, não estamos falando em [conceder] privilégios, mas sim em [proporcionar] igualdade de oportunidade" disse o o secretário, e completou "para que cada cidadão possa desenvolver seu próprio potencial dentro da sociedade”. Ele Paulo Roberto garantiu que o governo “reconhece as profundas desigualdades históricas” existentes no país. “Qualquer tipo de discriminação deve ser frontalmente rechaçada, sobretudo a discriminação racial”, acrescentou o ministro Marcelo Queiroga.

Assinado com o Ministério Público do Mato Grosso do Sul, o quinto acordo técnico prevê a implementação, por meio da Procuradoria-Geral de Justiça, ações conjuntas de enfrentamento do racismo e combate da discriminação étnico-racial, além de proteção aos jovens vítimas de violência.

Segundo o MMFDH, só no segundo semestre de 2020, os canais de denúncia Disque 100 e Ligue 180, da Ouvidoria Nacional de Direitos Humanos, registraram 154.650 denúncias e 392.684 violações relacionadas a cor ou raça da vítima. Até maio de 2021, foram 128.408 denúncias e 516.260 violações.

“O que a gente quer é dizer basta para tudo isto”, afirmou a ministra Damares Alves. “Ainda tem gente no país que diz que não há racismo no Brasil. Então, que esta pessoa me dê um nome para esta dor?”

O Ministério da Justiça e Segurança Pública se negou a informar quantas vezes o ex-ministro da pasta, André Mendonça, acionou a Polícia Federal para a abertura de inquéritos com o objetivo de investigar crime de injúria contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) com base no artigo 145 do Código Penal. A recusa do pedido foi encaminhada neste sábado (24) pelo gabinete do novo ministro da Justiça, Anderson Torres, que tomou posse no fim de março deste ano. 

O pedido foi feito via Lei de Acesso à Informação (LAI) após ter sido constatado que o ex-chefe Mendonça usou o Código Penal para mandar a PF investigar o sociólogo Tiago Rodrigues, por duas placas de outdoor com críticas ao presidente. O professor pagou pela instalação de um outdoor em Palmas (TO) que comparou Bolsonaro a um "pequi roído" e viralizou nas redes sociais. No entanto, essa investigação já está para ser arquivada, a pedido do Ministério Público.

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Na justificativa na recusa, o Ministério menciona dois principais motivos para não fornecer os despachos ministeriais, com foco na constatação de uma “solicitação análoga” do dia 23 de janeiro de 2021. Contudo, como a própria resposta esclarece, o pedido era sobre outro assunto, tratava de pedidos feitos com base na Lei de Segurança Nacional (LSN), e não no Código Penal, sob o qual foi argumentada a solicitação.

Ainda segundo a pasta, com base da LSN, um total de dez pedidos do gênero já foram recusados. O gabinete argumentou que "diante da identidade da demanda contida naquele processo administrativo e este feito, o pedido ora deduzido deve seguir seguir idêntica conclusão, ou seja, deve ser também indeferido". 

O gabinete do ministro argumentou ainda que o pedido tem "objeto amplo, genérico e vinculado a extenso lapso temporal" e que "a realização de buscas, e o tratamento de dados abarcaria a totalidade de processos administrativos que tramitam/tramitaram perante esta Pasta". 

Por meio da LAI, a coluna mencionada solicitou acesso aos documentos assinados por André Mendonça, entre abril de 2020 a março de 2021. O artigo 140 do Código Penal diz que é crime, com pena prevista de três meses a um ano, "injuriar alguém, ofendendo-lhe a dignidade ou o decoro". No caso do presidente da República, o pedido para abertura da investigação deve partir do ministro da Justiça, conforme previsto no parágrafo único do artigo 145.

Balanço atualizado do Ministério da Justiça e Segurança Pública registra que, até as 15h deste domingo de eleições, 254 ocorrências foram registradas e 53 prisões ou conduções foram realizadas. Três inquéritos já foram instaurados e 19 termos circunstanciados foram lavrados. Segundo o MJ, uma arma e um veículo foram apreendidos até o momento, além de R$ 16,3 mil e diversos materiais de campanha.

Dos 197 crimes eleitorais flagrados até o momento, 52 foram por boca de urna; oito por compra de votos; quatro por concentração de eleitores; 94 por desobediência às ordens da Justiça Eleitoral; 35 por desordem que prejudique os trabalhos eleitorais; um por falsidade ideológica; um por "fatos e imputações inverídicas" (fake news); um por impedimento ou embaraço ao exercício do voto; e um por transporte de eleitores.

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Há também 42 ocorrências de indicações de desinformação sobre o processo eleitoral. Entre os 10 incidentes de segurança pública e defesa social, quatro foram por bloqueio de vias; três por atendimentos de urgência e emergência; dois por falta de energia; e um por manifestações.

Integrantes da Secretaria de Operações Integradas do Ministério da Justiça e Segurança Pública, Polícia Federal, Polícia Rodoviária Federal, do Ministério da Defesa, Tribunal Superior Eleitoral, representantes dos estados e de outros órgãos do governo federal têm acesso às ocorrências. A Operação Eleições 2020 conta com efetivo de 95.879 agentes e o apoio de 14.556 viaturas.

A última sexta-feira (24) foi um dia muito agitado em Brasília, com a demissão do agora ex-ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, seguida por um longo pronunciamento em que o presidente Jair Messias Bolsonaro (sem partido) acusou o ex-juiz da Lava Jato de condicionar a exoneração do diretor-geral da Polícia Federal a uma vaga no Supremo Tribunal Federal (STF).

Nas redes sociais e no Jornal Nacional, Moro retaliou as acusações de Bolsonaro e, ainda na noite de sexta, a hashtag #FechadoComBolsonaro, que neste sábado (25) está em primeiro nos trending topics do Brasil, começou a subir.

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Bots

Ainda na noite de sexta (24), o site https://botsentinel.com/ e perfil do Twitter https://twitter.com/BotSentinel Bot Sentinel, que é uma ferramenta on-line e gratuita hospedada nos Estados Unidos para detectar e rastrear trollbots e contas não confiáveis por meio de aprendizado de máquina e inteligência artificial, identificou um alto nível de atividade de bots na hashtag #FechadoComBolsonaro e fez um tweet com essa informação às 21h.

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O Ministério da Justiça e Segurança Pública lançou nesta quinta-feira (30) uma lista com os 26 criminosos mais procurados no país. A lista, que será permanente, envolve pessoas acusadas de crimes graves e violentos, que estão com mandados de prisão em aberto e são ligados a organizações criminosas. A lista está disponível no site do ministério e será atualizada mensalmente.

Segundo o ministério, a lista de procurados foi feita com base em informações obtidas com as áreas de segurança estaduais e a partir de 11 critérios objetivos, como posição de liderança em organização criminosa, capacidade financeira para investir em atividades criminosas, atuação interestadual e internacional, entre outras.

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Segundo o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, a lista é importante para facilitar as prisões dos criminosos para que possam cumprir as penas e  enfraquecer a atuação dos crimisosos.

Queda da criminalidade

De acordo com os números mais recentes do ministério, o país registrou queda de 21,4% nos homicídios nos primeiros nove meses de 2019, em comparação com o igual período de 2018. No mesmo período, também houve queda em outros índices de criminalidade, como ocorrências envolvendo estupro (6,4%), roubo a banco (38,4%), latrocínio (22,2%), roubo de cargas (23,3%) e roubo de veículos (26,4%).

As informações sobre os índices de criminalidade estão disponíveis na plataforma eletrônica Sinesp, no site do Ministério da Justiça. A partir de hoje, as ocorrências de homicídios registradas em todos os municípios do país serão inseridas no sistema e poderão ser consultadas. Até o momento, os dados referem-se ao período entre janeiro de 2018 e setembro de 2019.

 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública (MJSP) informou nesta quinta-feira (19) ter investido um total de R$ 9 milhões para a aquisição de kits de coletas de amostras biológicas, reagentes, picotadores semiautomáticos e analisadores genéticos, destinados ao Banco Nacional de Perfis Genéticos (BNPG). Atualmente, o BNPG conta com 30 mil perfis de condenados cadastrados, um número quase quatro vezes maior do que os 8 mil perfis que estavam cadastrados em janeiro deste ano.

Segundo a pasta, o material comprado pelo governo federal foi distribuído aos estados para a realização de um mutirão de coleta de DNA de presos, como parte das metas de cadastro do perfil genético de cerca de 65 mil condenados que o minitério pretende alcançar até o fim do ano.

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A ampliação do banco de dados genéticos garante mais eficiência e velocidade na elucidação de crimes violentos. Nesta quinta-feira, por exemplo, a Secretaria de Segurança Pública de Goiás anunciou a prisão de um criminoso considerado o maior estuprador em série do estado. A descoberta só teria sido possível a partir dos dados contidos no Banco de Perfis Genéticos. Mais de 40 estupros são atribuídos a ele e 22 já foram confirmados por teste de DNA. 

 

De acordo com o último relatório da Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos (RIBPG), publicado em junho, estavam cadastrados no banco nacional mais de 9 mil vestígios oriundos de locais de crimes. A coincidência entre perfis genéticos de diferentes locais de crimes ou com condenados permitiu, segundo o Ministério da Justiça, que 825 investigações criminais fossem auxiliadas até maio de 2019, incluindo crimes contra a vida, crimes sexuais e crime organizado.

 

A Rede Integrada de Bancos de Perfis Genéticos foi criada com objetivo de manter, compartilhar e comparar perfis genéticos para ajudar na apuração criminal e no processo de investigação. Atualmente, 18 laboratórios estaduais, o laboratório distrital e o laboratório da Polícia Federal geram perfis genéticos que são enviados rotineiramente para o Banco Nacional, em Brasília.

Crimes solucionados

Após mutirão de coleta de DNA de presos em São Paulo, feito por peritos do estado, foi possível identificar o criminoso responsável pela morte de Rachel Genofre, assassinada em Curitiba, em 2008. O corpo da menina de 9 anos foi encontrado dentro de uma mala na rodoviária da cidade. O resultado também só foi possível, pois durante as investigações do crime, peritos do Paraná haviam coletado material genético deixado pelo criminoso na mala e no corpo da vítima.

Em outro exemplo de uso do Banco Nacional de Perfis Genéticos, o Ministério da Justiça destaca a identificação de mais um suspeito de crimes sexuais em série. Entre os anos de 2012 e 2015, várias mulheres foram violentadas nos estados do Amazonas, Mato Grosso, Rondônia e Goiás. Após ser preso em Rondônia, o acusado teve o material biológico coletado. Quando os perfis genéticos do suspeito foram enviados para o Banco Nacional, novas compatibilidades foram encontradas. Atualmente, o estuprador em série está sendo investigado por abuso sexual de mais de 50 vítimas.

 

A partir de 15 de setembro, o Ministério da Justiça e Segurança Pública passará a receber exclusivamente pela internet todos os pedidos de refúgio no Brasil. Os interessados deverão acessar o site do Sisconare para obter o serviço.

Segundo o ministério, o sistema eletrônico vai substituir os formulários de papel em todo o território nacional e vai possibilitar que todos os órgãos envolvidos no processo de solicitação de refúgio, como a Polícia Federal (PF) e o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), possam ter acesso mais rápido ao caso do solicitante. 

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Para fazer o pedido de refúgio no Brasil será necessário fazer o cadastro no sistema. Em seguida, o solicitante receberá um e-mail para definir a senha de acesso e poderá preencher o formulário do pedido de refúgio. Também será marcada uma data de comparecimento à Polícia Federal (PF) para entrega de documentos. 

As pessoas que já foram aceitas como refugiados poderão usar o Sisconare para atualizar as informações pessoais. 

O refúgio é uma proteção legal oferecida pelo Brasil para cidadãos que deixam seus países de origem por motivos de perseguição política, religiosa ou por violações de direitos humanos. 

O Ministério da Justiça e Segurança Pública afirmou, nesta quinta-feira (25), que foi informado pela Polícia Federal (PF) que os celulares utilizados pelo presidente Jair Bolsonaro (PSL) também foram alvos de ataques hackers do grupo preso na última terça-feira (23), na Operação Spoofing

 A informação foi divulgada em nota da pasta encaminhada à imprensa. “O Ministério da Justiça e Segurança Pública foi, por questão de segurança nacional, informado pela Polícia Federal de que aparelhos celulares utilizados pelo Presidente da República, Jair Bolsonaro, foram alvos de ataques pelo grupo de hackers preso na última terça feira (23). Por questão de segurança nacional, o fato foi devidamente comunicado ao Presidente da República”, diz o texto. 

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Não há detalhes sobre o que foi feito com as informações coletadas nos celulares do presidente.  

Foram presos na Spoofing: Walter Delgatti Neto, Gustavo Henrique Elias Santos, Suellen Priscila de Oliveira e Danilo Cristiano Marques. A PF informou que o grupo é suspeito de ter hackeado cerca de mil celulares, entre eles estão autoridades dos Três Poderes e jornalistas.  

A investigação se deu a partir de ataques hackers ao ministro da Justiça, Sergio Moro. Além dele, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e a líder do governo no Congresso Nacional, deputada Joice Hasselmann (PSL), também disseram ter sido vítimas.

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Líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, “enganaram os manifestantes” que foram às ruas no último domingo (26). De acordo com Humberto, o Planalto recuou com relação a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) para o Ministério da Economia e não comunicou previamente aos que foram às ruas defender a manutenção do Coaf sob a tutela de Moro.

“Bolsonaro e Moro deveriam ter sido honestos e avisado essa posição aos seus seguidores, muitos deles milicianos virtuais, na semana passada. Se os eleitores do capitão reformado e admiradores do ex-juiz soubessem que os dois eram contra a permanência do Coaf no Ministério da Justiça e Segurança Pública, não teriam ido às ruas pagar mico acusando o Congresso Nacional de fazer aquilo que tanto Bolsonaro quanto Moro estão defendendo”, disparou.

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Nessa terça-feira (28), o Senado aprovou por 48 votos a 30 a ida do Coaf para a pasta comandada por Paulo Guedes. Medida contou com o apoio do governo, que quis evitar a volta da Medida Provisória para a Câmara dos Deputados e arriscar que o texto que reduz o número de ministérios perdesse a validade.

A posição de Bolsonaro e Moro contra o funcionamento do Coaf na Justiça foi divulgada em carta encaminhada ao Senado nesta terça, lida pelo presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-RO), antes da votação da Medida Provisória. No documento, os dois, junto com os ministros Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Casa Civil), pediram a aprovação da matéria da mesma maneira em que ela passou na Câmara dos Deputados, na última quarta-feira.

“Digo uma vez mais: Bolsonaro toma o povo como ignorante e culpa o Congresso por seus próprios atos”, alfinetou Humberto. O parlamentar sugeriu que os manifestantes do domingo que defendiam o Coaf com Moro poderiam organizar um outro ato, agora, contra o próprio ministro e o presidente.

O senador entende que a opinião de Moro sobre onde deve ficar o Coaf é irrelevante, pois o ministério não é dele e tem mais de 100 anos de história. “O Coaf sempre funcionou muito bem na Fazenda. Desde 2014, várias dessas operações policiais e processos judiciais foram feitos com base em informações do Coaf. Agora, se alguém quer ter esse órgão na mão para transformá-lo num instrumento de disputa política e perseguição, é outra história”, observou.

“O Coaf, sob o guarda-chuva do então ministério da Fazenda, conseguiu chegar em Queiroz, no gabinete do então deputado estadual Flávio Bolsonaro, e identificar toda a movimentação milionária realizada nas contas dele. Depois disso, muita coisa foi descoberta nesse caso. Por que alguns querem tirá-lo de lá?”, indagou, acrescentando, Humberto.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, defendeu, hoje (6), que as empresas brasileiras contratem pessoas que cumprem pena ou que deixaram o sistema prisional. Para o ministro, é importante que os empresários ofereçam oportunidades aos presos que buscam uma oportunidade de se reinserir na sociedade por meio do trabalho e do estudo.

"Temos que acreditar na ressocialização do preso. Este é um objetivo importante. Nunca podemos perder a fé e a esperança de que as pessoas podem se redimir. E uma das melhores maneiras é dar uma oportunidade para estas pessoas”, disse o ministro durante a cerimônia de entrega do Selo Resgata a 198 empresas de 15 estados. Juntas, estas empresas contratam 5.603 pessoas. No primeiro ciclo de certificação das companhias, em 2017/2018, 112 instituições receberam o selo. A maioria delas, órgãos públicos. A expectativa do ministério é ampliar este número para mil empresas em 2020 e atrair mais empresas privadas.

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Lançado pelo Ministério da Justiça e Segurança Pública no fim de 2017, o selo é uma estratégia federal de estímulo às empresas públicas e privadas, bem como a órgãos públicos e empreendimentos de economia solidária, para que contratem pessoas privadas de liberdade que estejam cumprindo penas alternativas ou que já tenham deixado o sistema prisional.

A contratação dos presos é feita por meio de convênios que as empresas habilitadas a apoiar o trabalho de ressocialização assinam com os governos dos estados onde atuam. A certificação da habilitação é a obtenção do próprio Selo Resgata. Para obtê-lo, a empresa tem que contar com entre 1% e 3% de presos no total de mão de obra contratada, mediante o que, recebem algumas vantagens, como redução das despesas trabalhistas.

Presente à cerimônia de habilitação de mais 198 empresas, o diretor-geral do Departamento Penitenciário Nacional (Depen), Fabiano Bordignon, lembrou que a Lei de Execução Penal prevê que os presos trabalhem, não podendo, em nenhuma circunstância, receber menos que 75% do salário-mínimo (R$ 998), não tendo algumas das garantias trabalhistas. Deste valor, um percentual pode ser descontado a título de custeio das unidades prisionais, como já acontece em Santa Catarina, apontado como um estado-modelo.

Para Bordignon, o maior benefício para os presos é a possibilidade de reduzir sua pena, já que, a cada três dias de trabalho, um dia é abatido da sentença a cumprir. “A Lei de Execução Penal diz que o preso condenado é obrigado a trabalhar. Claro que tratamos isto como um direito, já que a maioria dos detentos do Brasil quer trabalhar. A dificuldade é que dar trabalho para os presos dá trabalho. Então, precisamos criar estruturas nas unidades prisionais para que elas recebam parte deste trabalho”, comentou o diretor do Depen, admitindo que um dos desafios à iniciativa é o convencimento de mais empresas privadas.

“Temos que romper um certo preconceito. Também precisamos classificar melhor os presos para que as empresas saibam que podem recebê-los. A Lei de Execução Penal prevê as Comissões Técnicas de Classificação para fazer isso, mas, hoje, com as estruturas prisionais, a deficiência de servidores e de sistemas informatizados, isso é uma dificuldade”, pontuou o diretor-geral do Depen.

Microempresário do ramo da construção civil, José Geraldo Rosa Júnior era o responsável por um dos estabelecimentos que receberam o selo. Embora esteja afastado da direção da empresa, ele compareceu à cerimônia e garantiu que repetiria a experiência encerrada em 2018.

“Para nós, empresários, é uma maravilha; uma vantagem”, disse Júnior, revelando àAgência Brasil que os custos com a contratação de um apenado podem chegar a ser 65% inferiores aos de outro trabalhador. O que lhe permitiu, inclusive, vencer licitações para fornecer serviço a órgãos públicos. “Eu fiz um teste com alguns reeducandos e consegui êxito porque o meu valor [do serviço] era menor porque minha mão de obra era mais barata”, acrescentou o microempresário que chegou a ter sete apenados entre seus funcionários.

“Nunca tive problemas. Até porque, quando você dá uma oportunidade para eles, eles te vêm como um amigo e dão o seu melhor. Eles costumavam chegar antes do horário e, geralmente, eram os últimos a sair”, comentou o microempresário, explicando que o contrato que assinou com a Fundação de Amparo ao Trabalhador Preso (Funap), do Distrito Federal, previa que, caso houvesse algum problema, a entidade prestaria todo o auxílio necessário – o que nunca foi necessário.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou que a “imprensa livre é fundamental para uma democracia” e que tem papel essencial num país. Mas observou que “isso não impede que sejam adotadas outras formas de comunicação”. Moro deu as declarações em entrevista à jornalista Roseann Kennedy, na estreia do programa Impressões que vai ao ar nesta terça-feira, (16), às 23 horas, na TV Brasil.

Novato nas redes sociais, Sergio Moro escolheu o Twitter para ter uma comunicação direta com a população, sem a necessidade de intermediadores. Ele estreou neste mês e, em quinze dias, já tem mais de 600 mil seguidores.

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Sergio Moro percebeu, porém, que as redes sociais, muitas vezes, têm um ambiente belicoso e aconselha: “Tem de tomar um pouco de cuidado. Não pode ter aquele duplo padrão de comportamento, em que você é um fora da rede social e dentro da rede social você se transforma. Tem que pensar assim: você falaria para aquela pessoa isso que você está escrevendo na rede social se estivesse frente a frente?”

Com os memes, ele não se incomoda e até sorri das brincadeiras, desde que não sejam de mau gosto. “Aquela pessoa que não consegue rir de si mesmo tem algum problema”.

Um dos objetivos do ministro é aproveitar o ambiente virtual para explicar detalhes do pacote anticrime enviado pelo governo ao Congresso Nacional. Moro disse esperar que o pacote seja aprovado até o fim deste ano e admitiu a possibilidade de aprimoramento da matéria durante as discussões. “É natural que dentro do Congresso haja um tempo de deliberação. Haja possibilidade de aprovação total ou rejeição parcial", disse.

Embora defenda que sua atuação no ministério seja técnica, Moro sabe que agora também precisa fazer articulação política e diz que não há problema nisso. “Não tem nada negativo de ter a necessidade de conversar, de dialogar, de convencer, de ouvir bastante, para implementação dessas políticas públicas. Isso eu acho algo natural”, avaliou o ministro que revelou estar gostando da proatividade no Executivo e que, por hora, não sente saudades do trabalho de magistrado. “Como juiz a sua postura é muito mais passiva. Você decide as questões que as pessoas colocam perante o juiz. Como ministro eu posso ter iniciativa e coordenar políticas públicas mais abrangentes”, explicou.

Entre as medidas em elaboração está um projeto piloto que será implementado em cinco cidades e deve começar no segundo semestre deste ano. O trabalho envolverá a coordenação de esforços da União, estados e municípios. Contará com a atuação da Força Nacional e integrará ação policial e políticas sociais e urbanísticas no enfrentamento ao crime.

“Tem a famosa frase que o melhor policial é um poste de luz. Então você vai numa área degradada e olha, qual é problema ali? Não é simplesmente tirar o criminoso violento da rua. Isso é importante. Mas a gente precisa, também, restaurar áreas que estejam degradadas, pensar em políticas educacionais específicas”, pontuou.

O ministro defendeu a política adotada nos presídios federais e sobre a rejeição em algumas unidades da Federação para abrigar essas instalações e disse que “há um certo temor, muitas vezes irracional”, pois o preso está dentro da prisão, está controlado. Ele lembrou, ainda, que “vivemos num país único e é preciso que todos cooperem”.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, afirmou hoje (1o) que não será no seu “turno” como ministro que a operação Lava Jato vai retroceder. Moro participou do evento de lançamento do livro Corrupção: Lava Jato e Mãos Limpas na sede do Jornal O Estado de São Paulo, na capital paulista.

“Houve um grande avanço [com a Lava Jato], agora, é importante que nós transformemos isso num padrão de comportamento, ou seja, que as pessoas tenham mais certeza de que se elas cometerem crimes no âmbito da administração pública, elas vão ser descobertas, investigadas e, se provada a culpa, vão ser punidas. É para isso que nós temos trabalhado”, declarou o ministro.

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Pacote anticrime

Moro preferiu não prever datas para a análise por parte do Congresso ao projeto de lei anticrime. “Temos conversado com parlamentares e lideranças de ambas as casas [Câmara dos Deputados e Senado]. O desejo, evidentemente, do governo é que seja aprovado, discutido e, eventualmente, alterado e aprimorado o mais rápido possível. Agora, o tempo do Congresso pertence ao Congresso. O que eu tenho sentido, porém, em conversas com parlamentares é uma grande receptividade. É uma questão de ajustar o debate e o diálogo”, disse Moro.

Coaf

O ministro justificou a transferência do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), antes vinculado ao extinto Ministério da Fazenda, para o seu ministério. De acordo com ele, o órgão sobrecarregaria o ministério da Economia. Ainda, para Moro, o Coaf estava negligenciado nos governos anteriores e a mudança permitiu corte de cargos na área administrativa, que foram direcionados para a área fim. Ele destacou que o órgão vai manter o seu caráter de inteligência.

O Ministério da Justiça e Segurança Pública estendeu o prazo de permanência de agentes da Força Nacional de Segurança Pública e também da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária em Roraima. Assinadas pelo ministro Sergio Moro, as portarias que dispõem sobre a prorrogação foram publicadas  no Diário Oficial da União de hoje (11).

A pedido do governo estadual, o efetivo da Força Nacional atuará em apoio às forças de segurança locais por mais 60 dias, contados a partir do próximo dia 27, quando terminaria o atual prazo de permanência. De acordo com a portaria publicada nesta terça-feira, os agentes da força especial atuarão “nas atividades e serviços imprescindíveis à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio” na capital, Boa Vista.

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Ainda de acordo com a Portaria nº 105, a presença do efetivo da Força Nacional se deve ao “atual quadro de instabilidade na segurança pública de Roraima, em virtude de crise migratória, e no sistema penitenciário”. Milhares de migrantes venezuelanos têm cruzado a fronteira e ingressado no território brasileiro por Roraima fugindo da crise política e econômica em seu país.

A prorrogação do tempo de permanência da Força-Tarefa de Intervenção Penitenciária também foi solicitada pelo governo estadual. O Ministério da Justiça e Segurança Pública decidiu manter por mais 45 dias os agentes penitenciários que já estão reforçando a guarda, vigilância e custódia de presos da Penitenciária Agrícola de Monte Cristo, em Boa Vista.

Maior unidade prisional do estado, Monte Cristo recebeu os primeiros agentes da força especial subordinada ao então Ministério da Segurança Pública em novembro de 2018. Na ocasião, o ministério chegou a anunciar que cerca de 250 agentes penitenciários participariam da chamada Operação Élpis, para retomar o controle e restabelecer a ordem na unidade dominada por uma facção criminosa e palco de dois massacres de presos entre 2015 e 2016.

Por razões de segurança, o atual número de agentes da Força Nacional e da Força-Tarefa atuando no estado não foram divulgados.

O ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, vai apresentar amanhã (4) o novo Projeto de Lei Anticrime a governadores e secretários de segurança pública dos estados. De acordo com a pasta, serão apresentadas propostas de combate à corrupção, ao crime organizado e aos crimes violentos.

O texto será enviado ao Congresso Nacional para análise dos parlamentares nos próximos dias e faz parte das metas prioritárias dos cem dias de trabalho do governo federal. 

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Em vídeo publicado nas redes sociais do ministério, Moro afirmou que as medidas de combate têm objetivo de combater ao mesmo tempo diversas modalidades criminosas.

"O crime organizado alimenta a corrupção, alimenta o crime violento, boa parte dos homicídios são relacionados, por exemplo,à disputa do tráfico de drogas, ou dívidas de drogas, e pelo lado da corrupção, esvazia os recursos públicos que são necessários para implementar essas políticas de segurança pública efetivas. Então, é um projeto simples, com medidas bastante objetivas, bem fáceis de serem explicadas ponto a ponto, para poder enfrentar esses três problemas", diz.

Por tratar-se de matéria criminal, as medidas precisam da aprovação da Câmara dos Deputados e do Senado para entrarem em vigor.

Esposa do ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, a advogada Rosângela Wolff Moro pediu que a população pare de reclamar e aguarde o governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) "dizer a que veio". Em publicação no Instagram, Rosângela pediu: "chega de mimimi, apenas espere e assista".

“Parem de reclamar e esperem para ver a que veio esse novo GOVERNO [sic]. #bolonaromoroguedes Redução de custos (do seu $$), corte de despesas desnecessárias, zero propina. Chega de MIMIMI [sic]. Apenas espere e assista”, cravou, acompanhando o texto das hashtags “#Bic”, “#bandejão” e “#vidareal”.

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A esposa do ministro ainda argumentou que os brasileiros verão que o país está no caminho certo. “O dia que todos os brasileiros se conscientizarem que somos UM SÓ [sic] povo com as mesmas preocupações veremos um grande avanço e estaremos no caminho certo”, salientou.

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Esta não é a primeira vez que Rosângela Moro se posiciona sobre as questões políticas do país. Na mesma rede social, ela já chegou a dizer, em uma publicação com foto Jair Bolsonaro e Sérgio Moro, que o ano será de “grandes mudanças”. Além disso, no dia da posse do marido como ministro, ela afirmou que Moro “fará muito pelo nosso país”.   

A atitude de Sérgio Moro de deixar a magistratura e, com isso, a condução do julgamento das ações judiciais da Lava Jato em Curitiba e para ser ministro da Justiça e Segurança Pública no governo do futuro presidente Jair Bolsonaro (PSL) foi aprovada pelos recifenses. É o que aponta o novo levantamento do Instituto de Pesquisas UNINASSAU, encomendado pelo LeiaJá.

De acordo com os dados, 56% dos entrevistados disseram que o ex-juiz agiu certo ao aceitar o convite de Bolsonaro para integrar a equipe ministerial. Moro pediu exoneração da magistratura em meados de novembro e, a partir de janeiro, vai ser responsável pela superpasta criada pelo presidente eleito que acumulará a área da segurança pública e vai tratar dos registros sindicais, antes atribuição do Ministério do Trabalho.

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Para 37% dos recifenses que responderam à pesquisa, Moro não deveria ter deixado a magistratura para fazer parte do governo. O protagonismo na Lava Jato fez com que o ex-juiz se tornasse conhecido em todo o Brasil, tanto é que 91% dos entrevistados já ouviram falar o nome de Sérgio Moro.

O alcance da operação que investiga o maior escândalo de corrupção do país e já condenou, por exemplo, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) por corrupção e lavagem de dinheiro também fez com que o futuro ministro passasse a se tornasse uma espécie de ídolo para alguns.

Ao ir às ruas, o Instituto questionou ainda se os recifenses admiravam o ex-juiz. A maioria (53%) disse que sim e 44% pontuaram não. A maior parcela dos admiradores, segundo a amostra, está entre os que têm nível superior e a renda salarial acima de cinco salários mínimos.

A pesquisa “os recifenses, o futuro e temas da conjuntura” ouviu 480 pessoas em idade eleitoral  nos últimos dias 3 e 4. O nível de confiança do levantamento é de 95% e a margem de erro é de 4,5 pontos percentuais para mais ou menos.

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