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O Ministério das Cidades publicou na edição desta sexta-feira (24), do Diário Oficial da União (DOU), instrução normativa (IN) que atualiza a regulamentação do Programa Minha Casa, Minha Vida - Entidades. De acordo com a IN, O público-alvo do PMCMV-E é composto por famílias com renda mensal de até R$ 1,8 mil, organizadas sob a forma associativa. O texto também diz que será admitido, para até 10% das famílias atendidas em cada empreendimento, que a renda mensal bruta seja limitada a R$ 2,350.

O Diário Oficial ainda traz dois outros atos do Ministério das Cidades relativos ao 'Minha Casa'. Um estabelece as condições gerais para aquisição de imóveis com recursos da integralização de cotas no Fundo de Arrendamento Residencial, no âmbito do Programa Nacional de Habitação Urbana.

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Outro regulamenta o Programa Nacional de Habitação Rural, que tem como finalidade subsidiar a produção ou reforma de imóveis para agricultores familiares e trabalhadores rurais, por meio de repasse de recursos do Orçamento Geral da União ou de financiamento habitacional com recursos do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que o governo federal vai anunciar a liberação de R$ 1 bilhão para pavimentação e saneamento na Marcha a Brasília em Defesa dos Municípios deste ano, marcada para maio. O anúncio foi feito nessa quinta-feira (23) na cerimônia de início das obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) Beberibe II, no Recife. Segundo ele, o governo federal não vai aproveitar o nome do Programa de Aceleração do Crescimento, criado pela gestão petista.

“A gente espera que o presidente da República possa anunciar em Brasília R$ 1 bilhão de recursos do FGTS para financiar projetos como esse, que envolve pavimentação, saneamento, drenagem. Os municípios que tiverem capacidade de endividamento que possam acessar esse recurso para cuidar de uma prioridade absoluta que é o saneamento no país”, disse Araújo depois da cerimônia.

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Araújo disse que, além do nome, o “desenho” do programa também deve mudar, mas não deu detalhes. “É um novo modelo de financiamento que estamos preparando de uma forma mais simplificada e que se ajuste ao atual momento econômico do país”.

A estratégia de liberar recursos durante a marcha, que reúne milhares de prefeitos de todo o país, não é nova. Em 2013, por exemplo, a então presidenta Dilma Rousseff (PT) anunciou R$ 3 bilhões aos municípios. Na ocasião ela foi vaiada por parte dos gestores, que esperavam um aumento do repasse do Fundo de Participação dos Municípios (FPM).

Contrato retomado

O ministro esteve no Recife para anunciar o início das obras do PAC Beberibe 2. Anunciado em 2012, o projeto estava parado desde 2015. No ano passado foi retomada a licitação, mas as obras não começaram por falta de recursos. Com a liberação do dinheiro, as máquinas iniciam o trabalho amanhã (24), de acordo com o prefeito do Recife, Geraldo Júlio. “O contrato precisava de uma pactuação para se tornar viável. Agora a gente conseguiu destravar e as obras começam imediatamente”, disse.

O local que sofrerá a intervenção é uma área pobre do Recife, com alagamentos constantes e barracos amontoados nas margens do rio. O projeto prevê a construção de uma via de 4,9 quilômetros marginal ao Rio Beberibe, a implantação de saneamento integrado, composto de pavimentação, drenagem e esgotamento sanitário de comunidades que margeiam o curso d'água e a instalação de estações elevatórias de esgoto. Para tirar a obra do papel, a prefeitura a dividiu em três etapas.

As três fases estão orçadas em R$ 119 milhões, dos quais 95% são do governo federal, financiados com o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), segundo o ministro Bruno Araújo. A primeira etapa, que custará R$ 35,5 milhões, inclui a construção de 1,4 km de via marginal e o saneamento integrado das 23 ruas. Os trechos que ainda precisam de desapropriação e indenização ficam para as etapas seguintes. A previsão de conclusão do projeto é de 18 meses.

De acordo com a prefeitura do Recife, o PAC Beberibe 2 vai beneficiar mais de 38 mil famílias dos bairros de Arruda, Água Fria, Peixinhos, Campina do Barreto, Fundão, Beberibe e Linha do Tiro, além dos moradores de Nova Descoberta, Dois Unidos, Cajueiro, Porto da Madeira, Brejo de Beberibe e Passarinho.

Cobrança por moradia

Durante a cerimônia, que foi aberta à população, moradores de comunidades do entorno cobraram a entrega de moradias populares. Alguns já tinham cadastro e aguardavam há anos pelas casas; outros ainda lutavam para serem incluídas na lista de beneficiados.

Ana Lúcia Alves Pereira da Silva, que não quis falar com a imprensa, chegou a tentar interromper a entrevista do ministro Bruno Araújo. Gritando, dizia esperar pela casa prometida há oito anos. Homens ligados à prefeitura e lideranças comunitárias tentaram retirá-la do local. Outras pessoas protestaram em tom mais ameno, embora demonstrassem descontentamento.

“Minha filha recebe R$ 200 de auxílio-moradia e paga um aluguel de R$ 500, fora luz e água, isso é um absurdo”, diz a empregada doméstica Marinalva Alves, 39. Sua filha, Letícia Alves do Nascimento, de 22 anos, é proveniente da Favela do Papelão. Seu barraco pegou fogo há quatro anos em um dos incêndios que atingiu o local. Elas também reclamam de falta de policiamento. Outros se queixavam da falta de médico quando o prefeito anunciou a inauguração, em breve, da reforma de um posto de saúde na região. Além disso, faixas pedindo socorro ao Rio Beberibe e a comunidades não puderam ser abertas no local.

A respeito dos protestos, o ministro Bruno Araújo disse que não há atraso no repasse de recursos por parte do governo federal. “Qualquer atraso em obra do Minha Casa, Minha Vida em todo o território nacional só não é por falta de recursos do Ministério das Cidades. Tem que ser checado caso a caso qual é o executor, o que pode estar levando o atraso em relação a essa obra”.

Já Geraldo Júlio disse que o problema não é novo. “O déficit habitacional no Recife não é novidade, não é uma coisa recente e que existe há muito anos. Temos um déficit de mais de 50 mil habitações, uma realidade dura que a gente está enfrentando”. Ele também citou a entrega de pouco mais de mil moradias pelo PAC Beberibe 1, que ainda não foi concluído.

Apontada por moradores do bairro de Jardim Atlântico e Jardim Fragoso, em Olinda, como responsável por grandes enchentes, o projeto da Via Metropolitana Norte terá recurso financeiro liberado. O ministro das Cidades, Bruno Araújo, vai assinar, nesta terça-feira (27), a autorização para o início de obras da 2ª etapa da via que vai integrar as rodovias PE-15 e PE-01, entre os municípios pernambucanos de Olinda e Recife. Operação terá recursos de R$ 22,9 milhões do governo federal.

Em maio deste ano, moradores da região onde parte do Rio Fragoso foi alargado foram vítimas de uma das maiores enchentes do município de Olinda nos últimos anos. Na época, eles se reuniram para cobrar uma atitude do poder público alegando que não foi feito o Estudo de Impacto Ambiental e o Relatório de Impacto Ambiental, conhecido como EIA/RIMA, no local por onde a obra passaria. 

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A obra prevê a construção de um viaduto sobre o Terminal da rodovia PE-15, que fará ligação com a II Perimetral, e a implantação de 1,4 quilômetros de extensão de vias marginais ao canal do Fragoso, do seu trecho já alargado. A cerimônia para assinatura do projeto será realizada no Palácio do Campo das Princesas, às 11h.

Há pouco mais de três anos, em nove de setembro de 2013, o Governo e a Prefeitura de Olinda deram o pontapé inicial e assinaram a ordem de serviço da Via Metropolitana Norte. O projeto integra um contrato firmado com o governo do estado que envolve duas fases, sendo a primeira executada no Canal do Fragoso, com a construção de 840 unidades habitacionais do Programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV), bem como alargamento e revestimento de 2,3 km do Fragoso e oito pontes sobre o canal.

De acordo com o Ministério das Cidades, os moradores da região terão uma alternativa para circulação do tráfego oriundo dos bairros de Maria Farinha, Pau Amarelo, Janga, Rio Doce e Jardim Atlântico, em direção aos municípios de Recife e Paulista, sem a utilização da Estrada dos Bultrins e do Largo do Varadouro, que se encontram bastante congestionados. Estima-se que a Via facilitará a vida de pelo menos 70 mil motoristas e usuários de ônibus na região.

A Polícia Federal deflagrou nessa quinta-feira (27) a 11ª fase da Operação Acrônimo, que apura pagamento de propina por contratos de publicidade nos Ministérios da Saúde, Cidades e Turismo. Em delação premiada, a empresária Danielle Fonteles, dona da Pepper Comunicação Interativa, admitiu ter sido subcontratada pela agência Agnelo Comunicação para participar de campanhas nas três pastas. Em troca, teria feito pagamentos ao empresário Benedito Rodrigues Oliveira, o Bené, outro delator, que confessou operar esquemas de corrupção no governo federal.

Conforme os depoimentos de Danielle, Bené intermediou a contratação da Agnelo Pacheco com a ajuda do assessor Marcier Trombiere, que chefiou, entre 2011 e 2012, os setores de comunicação na Saúde e nas Cidades. Ela disse que Trombiere recebeu propina do empresário em troca de facilidades à empresa no governo.

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As declarações da empresária indicaram aos investigadores que a participação do assessor no suposto esquema não foi integralmente descrita por Bené em sua colaboração. Por isso, ele poderá perder benefícios pactuados com investigadores da Operação Acrônimo se comprovado que tentou protegê-lo.

Caberá à Procuradoria-Geral da República (PGR) avaliar se cabe rever o acordo com o empresário, que conseguiu transferência para a prisão domiciliar desde junho.

Danielle afirmou que em 2011, a pedido de Bené, Trombiere conseguiu que a Agnelo fosse contratada para campanha de combate à dengue na Saúde. A agência, no entanto, não teria executado os serviços, que foram terceirizados à Pepper, a qual receberia R$ 1 milhão pelos serviços. Disse que sua empresa repassou R$ 283 mil a uma empresa ligada a Bené e sugeriu que ele pagasse R$ 120 mil, a título de comissão, a Marcier, o que, segundo ela, ocorreu.

Trombiere já havia sido preso em 2014, na 1ª fase da Acrônimo, quando voltava de Belo Horizonte com Bené num jatinho, transportando dinheiro de origem suspeita. Na época, ele colaborava para a campanha de Fernando Pimentel (PT) ao governo de Minas. O petista também não é alvo desta fase. O Estado não conseguiu contato com o advogado de Trombiere. A defesa de Bené não retornou contatos da reportagem. A Agnelo, em nota, informou ter "todos os arquivos e comprovantes que garantem o cumprimento de todos os trabalhos contratados" pela Pepper. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Ministério das Cidades emitiu uma nota, na manhã desta terça-feira (4), afirmando que não recebeu “nenhuma notificação” sobre a Operação Hidra de Lerna deflagrada pela Polícia Federal (PF) envolvendo esquemas de fraudes em licitações e contratos na pasta. De acordo com a PF, o grupo criminoso que é alvo da operação é responsável tanto por irregularidades no Ministério quanto pela prática de financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia.

Por meio da assessoria de imprensa, a pasta informou que “em poder das informações” da PF ela “terá condições de avaliar do que se trata e capacidade de instaurar, imediatamente, Processos Administrativos Disciplinares para investigar a denúncia”. “O Ministério das Cidades ressalta a disponibilidade em colaborar com todas as informações necessárias para garantir eficiência e transparência na aplicação dos recursos citados”, declara a nota.

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A PF está cumprindo 16 mandados de busca e apreensão autorizados pela ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ). Segundo a PF, “a operação deriva de 3 colaborações de investigados na Operação Acrônimo.

Uma operação da Polícia Federal (PF), deflagrada na manhã desta terça-feira (4), investiga grupo criminoso responsável tanto pela possível prática de financiamento ilegal de campanhas políticas na Bahia, quanto por esquemas de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. Chamada de Operação Hidra de Lerna, os policiais estão cumprindo 16 mandados de busca e apreensão autorizados pela ministra Maria Thereza Rocha de Assis Moura, do Superior Tribunal de Justiça (STJ).

Segundo a PF, “a operação, que deriva de 3 colaborações de investigados na Operação Acrônimo, já homologadas pela Justiça e em contínuo processo de validação pela Polícia Federal, tem como origem dois novos inquéritos em tramitação no STJ e cuja distribuição entre os ministros da corte ocorreu de forma automática”.

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Em uma das linhas de investigação, a suspeita da PF é que os esquemas investigados realizassem triangulações com o objetivo de financiar ilegalmente campanhas eleitorais. Para isso, a empreiteira investigada “contratava de maneira fictícia empresas do ramo de comunicação, especializadas na realização de campanhas políticas, remunerando serviços prestados a partidos políticos e não à empresa do ramo de construção civil".

Em outra direção a PF pretende investigar a ocorrência de fraudes em licitações e contratos no Ministério das Cidades. O nome da operação, Hidra de Lerna, faz referência à figura da mitologia grega, que, ao ter a cabeça cortada, ressurge com duas cabeças. A Operação Acrônimo, ao chegar a um dos líderes de uma Organização Criminosa, se deparou com uma investigação que se desdobra e exige a abertura de dois novos inquéritos.

O prefeito do município do Paulista, Junior Matuto (PSB), se reuniu na noite dessa terça-feira (9) com o ministro das Cidades, Bruno Araújo. A finalidade do encontro foi destravar o repasse do Ministério para a realização de obras na cidade como pavimentação e drenagem de ruas e construção de muros de arrimo em encostas. O recurso será liberado em seis convênios que totalizam cerca de R$ 730 mil. 

Segundo Junior Matuto, nos últimos três anos, foram feitas parcerias com o Ministério da Integração Nacional que “viabilizou obras estruturadoras fundamentais para o município, como a contenção do avanço do mar, devolvendo 4,5km de praia para a população, além da dragagem do Rio Paratibe, que corta parte da cidade e transbordava constantemente, alagando as casas ribeirinhas, e da reconstrução das pontes do Banheiro do Soldado e da Comunidade do Barão”. 

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Reeleição

Junior irá tentar a reeleição na cidade. A convenção que homologou sua candidatura aconteceu no dia 31 de julho, no Clube Municipal de Paratibe. Ele tem o apoio dos deputados estaduais Bispo Ossessio Silva (PRB) e Francismar Pontes (PSB) e dos deputados federais João Fernando Coutinho (PSB) e Carlos Eduardo Cadoca (PDT). O seu vice é Jorge Carreiro. Ao todo, 19 partidos se coligaram à chapa encabeçada por Junior Matuto.

Na ocasião, também esteve presente o vice-prefeito do Recife, Luciano Siqueira (PCdoB), que ressaltou a importância da candidatura à reeleição de Junior e Jorge. “São muitos desafios na cidade e uma nova gestão sempre estabelece novas metas, programas, surgem outras oportunidades para que se consolidem as suas ações. Além disso, Junior Matuto faz uma gestão vitoriosa ao lado de Jorge Carreiro. E o povo de Paulista haverá de dar mais quatro anos”, disse.

 

 

 

 

Na manhã desta sexta-feira (15) motoristas de transportes escolares realizaram manifestação em desaprovação às novas normas técnicas estabelecidas pela Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT) que visa uniformizar os veículos.

Em contrapartida, o Ministério das Cidades emitiu uma nota em que aponta não existir “nenhuma proposta de mudança de normas de padronização de veículos de transporte escolar em tramitação no Denatran ou Contran”.

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E o material segue detalhando que “o que há é um estudo do Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação - FNDE, órgão ligado ao Ministério da Educação em conjunto com a Associação Brasileira de Normas Técnicas -  ABNT,  com previsão para consulta pública, a ser publicado como regra, ou seja, sem força impositiva”.

Além disso, como ainda não já definição sobre essa mudança de regra, “informamos que se o referido estudo vier a ser apresentado como proposta para resolução do CONTRAN, seguirá todos os trâmites regimentais de análise e votações necessárias a avaliação da melhor deliberação para a sociedade”.

Em visita ao Recife, para o Curso de Formação para Candidatos do PSDB, o ministro das Cidades Bruno Araújo disse que está aberto a conversar com os movimentos sociais sobre mudanças nos programas habitacionais. O Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) sinalizou ocupações caso haja a suspensão de novos contratos do Minha Casa Minha Vida.

“Mudança para melhor, a sociedade tem que estar aberta”, disse o ministro. “Qualquer movimento social é uma unidade da sociedade como qualquer outra. Eles estão convidados a sentar à mesa conosco pra entender como podemos ajudá-los a melhorar a eficiência das habitações que foram contratadas e não foram entregues na expectativa”, complementou.

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O ministro voltou a negar qualquer suspensão do programa Minha Casa Minha Vida, explicando que serão trabalhados apenas aprimoramentos. “A regra agora é fazer mais com menos, porque nós temos um colapso financeiro. Vamos dar sequencia ao programa sem interrupções e criar dispositivos novos que entreguem mais qualidade para o cidadão que espera seu imóvel”, declarou Araújo.

"O governo afastado deixou uma conta inimaginável, só este ano R$ 170 bilhões de buracos. É um volume de convênios prometidos, obras prometidas a prefeitos e vereadores que não se deixou nenhuma fonte de recurso para o pagamento", ele criticou. Durante seu depoimento na palestra, Araújo sentenciou: "O Brasil não aceita mais isso [grande volume de convênios e obras prometidas], não aceita a lei da corrupção, não aceita incapacidade,  falta de competência, de planejamento e, sobretudo, de vergonha na cara". 

Entidades – Segundo o ministro das Cidades, as entidades serão convocadas para uma reunião em Brasília na próxima semana. “Vamos discutir um novo relançamento. Vocês precisam compreender que o Minha Casa Minha Vida Entidades representa apenas 1% do programa. Em Pernambuco, foram contratadas 3,5 mil casas para entidades e neste momento estão entregues 128. Precisa acabar o programa? Não. Mas vamos dialogar com as entidades para ter eficiência”.

O relançamento só deve ocorrer após o processo de discussão entre as entidades e o ministério. O ministro revogou a construção de 11.250 moradias da modalidade Entidades, que havia sido assinada pela presidente Dilma Rousseff.

PPPs – Araújo também tem se mostrado interessado por Parcerias Público-Privadas (PPP) para auxiliar o Minha Casa Minha Vida. “É uma coisa que surgiu ontem (sexta-feira, 20). Eu tenho pedido estudos de PPPs em projetos de habitação. Nós podemos ter outra modalidade onde a iniciativa privada é chamada, é entregue a ela o terreno, ela constrói os imóveis e pode explorar serviços comerciais da área e entregar os imóveis para brasileiros e brasileiras. 

O ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB), assegurou que o programa Minha Casa, Minha Vida não sofrerá “qualquer interrupção”. Em nota encaminhada à imprensa, o ministério reafirmou o “compromisso não só com a manutenção do programa, mas também com a importância do seu aprimoramento e na medida em que a economia permitir, sua ampliação, com objetivo justamente de garantir que os programas sociais possam prosseguir”.

O texto foi encaminhado nesta sexta-feira (20), após o jornal Estado de S. Paulo publicar uma matéria afirmando que o governo do presidente em exercício Michel Temer (PMDB) teria suspendido a terceira etapa do programa que passará por um processo de “aprimoramento”.

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“Estamos em um momento de transição, em hipótese alguma neste momento falaríamos em uma suspensão do programa Minha Casa, Minha Vida. O que estamos fazendo é sendo cautelosos, avaliando o que nos permite prometer para que não possam ocorrer falsas esperanças, iremos trabalhar arduamente para que possamos fazer o melhor para a população brasileira,” pontuou Bruno Araújo. 

Em publicação no seu perfil do Facebook, o ministro disse que a suspensão do programa  “nunca foi tratado”. 

O ministro das Cidades, Bruno Araújo, disse que fará uma auditoria na modalidade Entidades do Minha Casa Minha Vida. "O Minha Casa Minha Vida vai sofrer ajustes para não gerar falsas expectativas às entidades", afirmou o ministro durante coletiva de imprensa. "Vamos colocar critérios para ajudar a modalidade ter uma eficiência maior na relação entre contratação e entrega."

Na entrevista coletiva, Araújo citou reportagem do jornal O Estado de S. Paulo que mostra que a entrega de moradias da modalidade Entidades representa entre 1% e 1,5% do programa como um todo. Segundo o ministro, das 61 mil unidades contratadas pela modalidade, desde 2009, apenas 7.548 foram entregues até o fim de março.

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Lançamento

Araújo disse que a revisão das regras será feita pela nova equipe da Secretaria de Habitação e que ele mesmo já marcou conversas com as entidades. O ministro afirmou que, depois de realizada a auditoria, vai fazer um lançamento dessa modalidade, mas sem dar uma data para a cerimônia.

Na terça-feira, 17, Araújo revogou a autorização para a contratação de 11.250 unidades da modalidade Entidades do programa. Segundo ele, nos últimos dias o governo da presidente afastada Dilma Rousseff havia autorizado a contratação de mais 34 mil unidades, mas o volume de recursos era correspondente a 6.280 moradias. "O volume de recursos disponíveis é bem menor do que a portaria que apontava a seleção para esse conjunto de unidades. Isso passaria a gerar uma forte pressão sobre as unidades da Caixa sem o devido o volume de recursos para esse atendimento", afirmou.

O ministro também revogou as alterações nas regras para a contratação de moradias da versão rural do MCMV. Elas foram publicadas no Diário Oficial da União no primeiro dia do governo Temer. No Dia do Trabalho, às vésperas da votação do impeachment pelo Senado, Dilma anunciou a contratação de 25 mil moradias da modalidade entidades até 2018. As portarias revogadas foram assinadas pela ministra Inês Magalhães - substituta de Gilberto Kassab (atual ministro de Ciência, Tecnologia e Comunicações) - por ordem de Dilma.

Após a revogação das portarias, a coordenação nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) prometeu reagir com protestos "contundentes" nas principais capitais do País.

A modalidade entidades programa difere da maneira como o governo toca as outras obras do Minha Casa Minha Vida. Primeiro, pela forma como são feitos os repasses, parcelados, diretamente para as entidades. No restante do programa, os pagamentos são feitos às construtoras na medida em que as obras andam. Engenheiros dos bancos públicos (Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil) são responsáveis por essa medição. No MCMV Entidades, uma parcela do dinheiro é repassada antes mesmo do início das obras. As associações e os movimentos sociais têm liberdade para contratar as construtoras ou construir as casas por meio de mutirões, por exemplo. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um grupo de aproximadamente 500 integrantes do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) tenta na manhã desta quarta-feira (16) invadir a sede do Ministério das Cidades, em Brasília, em protesto contra os cortes no programa Minha Casa Minha Vida anunciados pelo governo no âmbito do ajuste fiscal.

O MTST é um dos movimentos sociais com maior capacidade de mobilização atualmente no País e teve participação decisiva na manifestação em defesa do mandato da presidente Dilma Rousseff que levou mais de 50 mil pessoas às ruas da cidade de São Paulo no dia 16 de dezembro.

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A tentativa de ocupação do ministério acontece três dias depois das grandes manifestações contra a presidente e o PT e na antevéspera de um novo ato em defesa de Dilma, marcado para sexta-feira, que pode ser decisivo para a permanência da petista, que é alvo de pedido de impeachment e de um processo no Tribunal Superior Eleitoral, no cargo.

Para o líder do movimento, Guilherme Boulos, a ocupação do ministério é uma resposta do MTST à política de cortes orçamentários do governo federal. "Este protesto é função dos cortes no Minha Casa Minha Vida 3", disse o dirigente.

Segundo ele, os sem-teto e outros movimentos que integram a Frente Brasil Sem Medo vão decidir até amanhã se vão participar dos novos protestos em defesa do mandato de Dilma, do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, contra a permanência do deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) na presidência da Câmara e por mudanças na política econômica do governo. O MTST, no entanto, confirmou presença no ato que vai reunir intelectuais, artistas e movimentos sindicais hoje na Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC-SP) contra o impeachment de Dilma.

"Ao mesmo tempo que fazemos estas manifestações como a de hoje, o movimento vai estar nas ruas contra o que a gente entende que é um avanço da direita, as arbitrariedades e a seletividade, principalmente da Lava Jato, e esta escalada de retrocesso. Não sabemos ainda se vamos estar no ato do dia 18, mas estaremos hoje no ato da PUC em defesa da democracia", disse Boulos.

De acordo com funcionários do Ministério das Cidades, os sem-teto estão na frente da sede da pasta e foram contidos pela Tropa de Choque da Polícia Militar do Distrito Federal.

Até o final do ano, o programa Minha Casa, Minha Vida (MCMV) pode receber até R$ 3,3 bilhões do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS). A informação foi divulgada, nesta segunda-feira (19), pelo Ministério das Cidades. O investimento será destinado ao financiamento de imóveis a famílias da Faixa 1, com renda de até R$ 1,6 mil. 

A decisão foi regulamentada pela portaria nº 548, publicada na última sexta (16) no Diário Oficial da União. Segundo o Ministério, a expectativa é que até 73 mil moradias sejam financiadas ainda neste ano. Na proposta aprovada pelo Conselho Curador em sua última reunião, também haverá recursos do FGTS para a Faixa 1 do programa no ano de 2016: cerca de R$ 4,8 bilhões. 

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De acordo com o Governo Federal, a alocação de recursos do FGTS para despesas do Minha Casa, Minha Vida substitui gastos inicialmente previstos no Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2016. 

Com informações do Ministério das Cidades

O Ministério das Cidades apresentou nesta terça-feira (22), data em que se comemora o Dia Mundial Sem Carro, duas novas sinalizações relacionadas à bicicleta: uma placa e a outra para ser pintada no solo.

A primeira indica circulação compartilhada de ciclistas e pedestres. A placa será usada para assinalar que a calçada, canteiro, passagem subterrânea de pedestres, passarela, trecho de via, pista ou faixa é de circulação compartilhada de ciclistas e pedestres.

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A outra sinalização é o Símbolo Indicativo de Rota de Bicicleta (Ciclorrota), que indica a existência de rota sinalizada para ciclistas. São de dois modelos: o primeiro é a imagem da bicicleta feita em branco que será pintada sobre o solo; o segundo, a imagem da bicicleta feita em vermelho tem um fundo branco. A escolha por um dos dois é opcional, a depender do melhor contraste.

As ciclorrotas ou rotas de bicicletas são vias sinalizadas que interligam pontos de interesse, ciclovias e ciclofaixas, indicando o compartilhamento do espaço entre automóveis e bicicletas. Esses espaços compõem a infraestrutura cicloviária, que ainda é formada pelas ciclovias (espaço totalmente segregado para bicicletas) e as ciclofaixas (espaço delimitado na pista, calçada ou canteiro).

O ministério criou um grupo de trabalho formado com técnicos do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran), da Secretaria Nacional de Mobilidade e Transporte e representantes de diversos órgãos governamentais de todo o País para uniformizar os projetos e a sinalização das ciclovias no Brasil.

A meta é concluir, até o início de 2016, novas orientações para que as cidades adaptem as ciclovias ao Código Brasileiro de Trânsito, com projetos e sinalização adequados.

Segundo dados repassados pelo governo, apenas nas capitais dos Estados, a malha cicloviária já supera 2 mil quilômetros de extensão. A indústria de bicicletas calcula que a frota ultrapassa 70 milhões de unidades no Brasil.

Nos últimos anos, aumentou a procura por modelos utilizados para mobilidade urbana. Em 2013, 1.348 ciclistas morreram em acidentes de transporte, de acordo com os números mais atuais do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DataSUS).

"Precisamos investir na conscientização para eliminar conflitos, fixar parâmetros para projetos bem planejados, para reduzir o risco de acidentes e, assim, garantir a segurança dos ciclistas, pedestres e condutores de veículos", afirmou o ministro das Cidades, Gilberto Kassab.

O ministério ainda lançou a Cartilha do Ciclista, publicação que reúne informações sobre a legislação, sinalização, as diferentes que compõem a rede cicloviária e regras de circulação e segurança. A cartilha pode ser baixada em PDF no site do ministério.

Segundo o ministro Kassab, mais de 300 cidades procuraram o órgão nesta segunda-feira, 21, em busca do documento. "É um número muito expressivo. Mostra a força dos ciclistas nas nossas cidades", afirmou.

O debate sobre a segurança nas plataformas do metrô do Recife chegou ao Ministério das Cidades. Nesta quinta-feira (23), a diretoria do Sindicato dos Metroviários de Pernambuco se reuniu com o secretário de mobilidade das Cidades, Dario Lopes, e com o Superintendente da Metrorec, Bartolomeu Carvalho. 

Ponto principal do encontro foi o possível convênio entre a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e a Polícia Militar de Pernambuco, no intuito de garantir mais tranquilidades para profissionais e passageiros que utilizam o transporte ferroviário na Região Metropolitana do Recife.  Já discutido há algum tempo, a negociação sobre o convênio pode avançar com a reunião desta quinta. 

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Na concepção do presidente do Sindicato dos Metroviários, Diogo Morais, o convênio, apesar de não solucionar tudo, “é uma medida importante e urgente” no cenário de depredações e demais expressões da violência nas estações e dentro dos transportes. O sindicato reforçou três pontos de reivindicação antigos: contratação de agentes de segurança concursados em 2014, implantação do Plano de Segurança e solução para questão judicial da Polícia Ferroviária. 

O Conselho Nacional de Trânsito (Contran), órgão do Ministério das Cidades, tornou obrigatória a utilização do simulador de veicular nas autoescolas em todo o país. Antes, apenas os estados do Rio Grande do Sul, Acre, Paraíba e Alagoas exigiam as aulas nos simuladores.

Os candidatos à obtenção da Carteira Nacional de Habilitação (CNH) ou os motoristas que pretendem mudar de categoria serão obrigados a fazer, no mínimo, cinco horas/aula de simulação, sendo uma com conteúdo noturno.  As aulas deverão ocorrer após o curso teórico e antes das aulas práticas nas ruas.

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A resolução foi publicada no Diario Oficial da União na última segunda-feira (20). A determinação vale, inicialmente, para quem vai dirigir carros de passeio, na categoria B. Na segunda etapa será obrigatório o uso do simulador para quem for dirigir veículos comerciais, caminhão, ônibus e motos. 

Com informações da assessoria

Os festejos juninos quebraram o ritmo acelerado das questões políticas em Pernambuco esta semana. Apesar disso, na última segunda-feira (22), por exemplo, um debate acalorado marcou a análise do Plano Municipal de Educação (PME) na Câmara de Vereadores do Recife. O texto passou pelos parlamentares após duas sessões (uma extraordinária) acaloradas e com direito a protestos, objetos jogados no plenário e cartazes de repúdio. 

A primeira iniciou no Plenário da Casa com a galeria cheia de manifestantes, no entanto quando o clima ficou tenso e após o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB), interromper a reunião por duas vezes, a votação precisou ser transferida para o Plenarinho, onde é vedada a participação do público. Ao final, o texto passou pelo crivo dos parlamentares com 28 votos a favor e 5 contra. Além disso também foi aprovada uma emenda extinguindo temas sobre a ideologia de gênero no PME.

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Ao contrário dos embates da Câmara, na Assembleia Legislativa os deputados estaduais estenderam o feriado de São João, celebrado na última quarta-feira (24), e não realizaram nenhuma sessão plenária durante os últimos dias. 

Ainda na segunda-feira, já no âmbito nacional, o ex-presidente Lula (PT) fez umas declarações em crítica ao Partido dos Trabalhadores durante o seminário "Novos desafios da democracia", promovido pelo Instituto que leva o nome dele. Durante seu discurso, com duras palavras Lula chegou a dizer que “o PT perdeu um pouco do sonho, da utopia” e “só pensa em cargo e em ser eleito”. O posicionamento gerou desconforto entre os petistas, para a presidente da legenda em Pernambuco, deputada Teresa Leitão, "Lula tem razão, mas esse assunto é interno". 

O ex-presidente também foi foco de outra polêmica durante esta semana. Um habeas corpus preventivo a uma possível prisão na Operação Lava Jato – que investiga os esquemas de corrupção na Petrobras – foi impetrado na Justiça Federal do Paraná no nome dele na última quarta. Na quinta-feira (25), Lula e seus advogados negaram serem autores da petição e acreditaram ser estranho um dos líderes da oposição no Congresso, o senador Ronaldo Caiado (DEM) ter sido o primeiro a divulgar a notícia. O autor do habeas corpus foi o consultor Maurício Ramos. 

No contexto da Lava Jato, nesta semana também foram efetuadas novas prisões. Entre elas e de executivos da Organização Odebrecht. A empresa afirmou, em nota, estar “indignada” com as medidas da Polícia Federal. Outro ponto que estremeceu o meio político foi o vazamento da delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa. Entre os nomes citados no texto, estão os da presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, ambos do PT. 

Segundo informações vazadas na imprensa, Pessoa repassou R$ 3,6 milhões de caixa dois para o ex-tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, José de Filippi, e o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, entre 2010 e 2014.O líder do Democratas (DEM) na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho, classificou como “estarrecedor” o teor da delação premiada. 

Voltando ao cenário local, nesta sexta-feira (26) o governador de Pernambuco , Paulo Câmara (PSB), recebeu os ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e das Cidades, Gilberto Kassab. Alves esteve na capital pernambucana para assinar um convênio com o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), para a instalação de equipamentos turísticos no Recife Antigo. Já Kassab veio anunciar a liberação de mais de R$ 300 milhões para obras no estado. Os aportes serão destinados para Arcoverde, Caruaru e Timbaúba. Durante a passagem pelo estado, o socialdemocrata falou sobre a relação da gestão estadual com a federal e disse que viva em um “casamento” com o PSB pernambucano

Mesmo com toda a pregação de independência do Governo de Pernambuco em relação à gestão federal, volta e meia os ministros aportam no Estado para articulações e anúncios de novos recursos. A mais recente visita aconteceu nessa sexta-feira (26), quando o ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), anunciou a liberação de R$ 303 milhões para obras em diversas regiões. Durante sua passagem por Pernambuco, Kassab não poupou elogios ao governador Paulo Câmara (PSB).

Entre um afago e outro, o socialdemocrata afirmou viver um “casamento” com o Governo de Pernambuco. Para o ministro, tem sido “uma honra” ajudar Paulo Câmara a cumprir “o compromisso de fazer o melhor pelo Estado”.  Indagado se estava em 'namoro ou amizade' com a gestão estadual, o ministro pediu a Paulo que lhe perdoasse pela ousadia da resposta.

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“Não é nem namoro, nem noivado. É um casamento que aconteceu já na época do nosso queridíssimo e saudoso Eduardo Campos. Eu tinha por ele uma estima muito grande e tenho certeza de que a recíproca era verdadeira. Paulo Câmara, assim como Geraldo Julio, sempre esteve muito próximo da minha relação com o governador. Com certeza é a mesma parceria, de longo prazo”, disse.

Já sobre a proximidade do PSB ao PT, Kassab pontuou não ter autonomia para falar sobre o assunto. “Não posso falar pelo governo (federal), não é esse o meu papel em termos de relações institucionais. Mas posso dar meu testemunho do apreço da presidente Dilma Rousseff (PT) ao Governo de Pernambuco, de apreço aos prefeitos deste Estado. Uma relação bastante positiva e saudável. Tenho certeza absoluta que a tendência é que essa reaproximação esteja cada vez mais consolidada”, conjecturou o ministro.  “Se não tenho falado nem pelo PSD, porque eu estou licenciado da presidência (deste partido), quem sou eu para falar sobre outros partidos?”, acrescentou, questionando.

Em resposta aos afagos do ministro, o governador pontuou que só tinha a agradecer a Kassab e a Dilma pela “oportunidade” e “parceria”, no entanto pontuou ser apenas administrativa a relação. “O partido que eu represento continua na posição de independência. Apoiando o Brasil naquilo o que nós entendemos que é importante”, garantiu. “Nós temos pontos críticos em relação ao governo federal, que já são externadas. E nós vamos continuar criticando porque a gente quer ajudar o Brasil também através de críticas”, completou o socialista.

O ministro das Cidades, Gilberto Kassab (PSD), anunciou nesta sexta-feira (26), investimentos na ordem de R$ 303,5 milhões para Pernambuco em obras de saneamento sanitário e abastecimento. Os recursos foram divulgados logo após reunião com o governador Paulo Câmara (PSB), no Palácio do Campo das Princesas, no Recife. Os recursos beneficiarão três cidades e cerca de 400 mil pessoas.

Os valores serão destinados à ampliação de saneamento sanitário nas cidades de Arcoverde no Sertão, Garanhuns, no Agreste e Timbaúba, na Zona da Mata Norte. O primeiro município que assinou o convênio foi o de Arcoverde. Lá, foram liberados 24,3 milhões para ampliação e adequação no sistema de água, que beneficiará 28 mil famílias. Ainda para o município, o Ministério das Cidades anunciou mais R$ 92 milhões para ampliação do esgotamento sanitário, previsto para beneficiar 18 mil famílias. 

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Para Garanhuns o ministério autorizou a contratação de R$ 87,8 milhões para ampliação do saneamento sanitário para beneficiar 35 mil e em Timbaúba, os investimentos com o mesmo fim, foram de R$ 99,3 milhões e com previsão para atender 20 mil pessoas. “Falo aqui da alegria e satisfação de está no Palácio para a assinatura de documentos tão importantes. Arcoverde está aqui hoje em agradecimento a Deus, ao Governo do Estado e ao Governo Federal”, agradeceu a prefeita de Arcoverde, Madalenas Brito, que falou em nome de todos os gestores municipais. 

Após a solenidade, Kassab ressaltou em entrevista à imprensa a parceria com o Estado. “É uma parceria fundamental para o Brasil, a parceria entre dos Estados com o Governo Federal, e hoje aqui, nada mais temos que a consolidação e o registro dos avanços desta parceria com o Estado de Pernambuco e com seus municípios”, pontuou. “Assinamos três importantes convênios com três importantes cidades do Estado que vão ter a oportunidade de encaminhar com bastante eficiência, a solução do problema sanitário para os seus municípios e atendendo com essas intervenções milhares de pessoas”, completou, adiantando ainda ter uma reunião hoje com Câmara sobre futuras parecerias e andamento de outras obras.

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Para Câmara os recursos liberados consolidam uma parceria com o Governo Federal. “O que nós acabamos de assinar aqui são questões muito importantes para Pernambuco. Estamos viabilizando uma parceria com o Governo Federal de mais de R$ 300 milhões de reais que tem dialogado com uma ação tão importante que é o saneamento básico junto também com água”, ressaltou, vendo as regiões beneficiadas como estratégicas. “Três cidades que são estratégicas, que são os pulmões de regiões”, acrescentou o governador que ainda fez questão de agradecer o apoio. “Eu só tenho a agradecer ao ministro, a presidente Dilma”, frisou.

Durante o discurso, o socialista também citou ações do ex-governador Eduardo Campos. “Eduardo teve a ousadia de fazer a maior PPP que nós em dez anos e vamos sanear toda a Região Metropolitana”, relembrou. 

Antes de se reunir com Câmara, Kassab conversou com o prefeito Geraldo Julio (PSB), em seu gabinete. “Tivermos uma importante reunião com o prefeito do Recife e com toda a sua equipe. Pudemos repassar todos os projetos que estão sendo repassados em parceria com o município”, revelou. 

A última agenda do ministro está marcada para as 20h30, em Caruaru, Agreste pernambucano. No município, além de prestigiar as festividades juninas ao lado do governador Paulo Câmara, Kassab se reunirá com o prefeito de José Queiroz (PDT), com outros 30 prefeitos de cidades adjacentes, além de vereadores locais. O encontro também será acompanhado pelo senador Humberto Costa (PT). “Nos reuniremos lá na sede da prefeitura local com 30 prefeitos da região para também fazer uma avaliação das parcerias e projetos que possamos executar nessas cidades”, confirmou. 

Durante posse ao cargo de ministro das Cidades, realizada nesta segunda-feira (5), o ex-prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (PSB), elencou os principais compromissos para melhorar a qualidade de vida dos brasileiros. De acordo com Kassab, a estratégia principal será adotar medidas para consolidar as políticas nacionais de desenvolvimento urbano.

Ao falar sobre as metas, o novo ministro afirmou que continuará os trabalhos realizados pelo ex-ministro, Gilberto Occhi. "Apoiar, para o PSD, é participar ativamente do PAC 3, com investimentos em logística, energia, infraestrutura. Seguir apoiando a terceira fase do Minha Casa, Minha Vida e lutar para concretizar a carteira de R$ 143 bilhões relativos a obras de mobilidade urbana no país", disse o novo líder da pasta, conforme informações da Agência Brasil.

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Ainda em cerimônia, Occhi fez uma breve retrospectiva de sua gestão na pasta. “O ministério trabalhou para todos os cidadãos, isso deve continuar com o novo ministro", lembrou.

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