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Queridinhas dos empreendedores, alvo de desconfiança por parte dos especialistas, as microfranquias registraram em quatro anos um crescimento de 45% em número de marcas, saindo de 384 unidades em 2013 para 557 no ano passado. Com o resultado, o segmento desponta como a história boa a ser contada dentro de um ramo que, apesar de apresentar desempenho acima da média geral do varejo, desacelerou o ritmo na comparação com anos anteriores.

Em 2016, o mercado de franquias como um todo encolheu 1,1% em número de redes. Isso quer dizer, na prática, que 27 empresas ou fecharam as portas ou recompraram suas unidades, abandonando o modelo de franchising. Foi a primeira vez em dez anos que o mercado encolheu em quantidade de marcas.

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Os dados são de uma pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 12, pela Associação Brasileira de Franchising (ABF), que também apontou números preliminares sobre o faturamento das empresas em 2016. Juntos, os empreendimentos chegaram a uma receita de R$ 150,7 bilhões, alta de 8,0% na comparação com 2015.

Segundo o diretor de inteligência da ABF, Claudio Tieghi, o crescimento das microfranquias e a retração das redes que operam no modelo tradicional são respostas dadas pelo mercado à recessão brasileira. "Com a retração econômica, as empresas de franquia precisaram se expandir com formatos mais otimizados", afirma. Tieghi aponta essa estratégia como uma tendência para os próximos anos. "Quando perguntamos para os empresários que não operam ainda no modelo de microfranquia se eles pretendem investir de alguma forma nessa área, 36% disseram que têm interesse", destaca.

Na prática, parte dos franqueadores hoje avaliam repetir o que fez no ano passado o empresário Marcos Mendes, dono da rede de limpeza de carros a seco Acquazero, e a executiva Naiara Correa, da marca de presentes Crazy4Mugs. Mendes é dono há sete anos de uma franquia tradicional, que pede investimento inicial de até R$ 150 mil do empreendedor. Preocupado com a queda na procura, ele decidiu lançar um modelo econômico. Adaptou o equipamento de lavagem de carros para caber dentro de uma mochila e passou a vender contratos de franquia por R$ 4,5 mil. "Fechei 80 contratos em seis meses, mais do que todas as franquias tradicionais em sete anos de operação", conta.

Já Naiara é diretora de expansão de uma rede inaugurada no fim do ano passado. O modelo foi idealizado para se encaixar no formato de franquias de baixo investimento. "A gente estudou o mercado com lojas próprias e concluímos que se não for um quiosque, uma microfranquia, ele não se sustentaria no Brasil de hoje", avalia.

Receita

Em termos nominais, descontando-se a inflação, o desempenho de mercado de franquias em 2016 fica próximo ao que se viu em 2015, quando o setor expandiu o faturamento em 8,3%, porém em um cenário de inflação de 10,6%, de acordo com o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), bem acima da inflação de 6,29% registrada em 2016. Para 2017, a ABF projeta que a receita deverá se manter dentro dos patamares dos dois últimos anos, com um aumento entre 7,0% a 9,0%. "Teremos um ano de consolidação no setor", diz Tieghi. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em busca de estancar a taxa de desocupação no País, que chegou a 10,9% no primeiro trimestre de 2016, o Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) aprovou a liberação de R$ 5 bilhões para capital de giro de micros e pequenas empresas. Com a medida, o Ministério do Trabalho pretende impedir que até 100 mil empresas realizem cortes na folha de pagamento.

A contrapartida para a captação de até R$ 200 mil por empresa é a manutenção dos funcionários e, no caso de empresas com dez empregados ou mais, a contratação de um jovem aprendiz.

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Apesar de aprovada, a linha Proger Urbano - Capital de Giro aguarda regulamentação do Banco do Brasil para chegar ao mercado. O fundo é composto por R$ 2 bilhões do FAT e R$ 3 bilhões do Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Repercussão

Para o presidente do Sindicato da Micro e Pequena Indústria de São Paulo (Simpi), Joseph Couri, a medida soa como um "rol de boas intenções". "O governo está sinalizando que vai começar a criar uma linha de crédito. Agora, até o dinheiro chegar na outra ponta, que é o caixa do empresário, é um caminho. Não sabemos quando isso vai acontecer."

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo avalia a medida com uma dose de otimismo. "O diagnóstico está correto. Muitas micro e pequenas empresas estão com problema de gerenciamento de estoque e capital de giro. A mercadoria parada impede que o dinheiro circule", comenta o assessor econômico da entidade, Vitor França. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Opositor declarado da gestão do prefeito da capital pernambucana, Geraldo Julio (PSB), o presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Municipal do Recife, André Régis, líder do PSDB, propôs em vídeo disponibilizado nas redes sociais que a discussão sobre o Plano Municipal de Educação (PME), seja reaberta. Na gravação, o tucano reclama da falta de tempo para analisar a matéria aprovada no último dia 22 de junho, mostra imagens de escolas em situação precária e faz vários questionamentos ao plano elaborado pelo governo municipal e aprovado na Casa José Mariano.

Segundo Régis, por questão de bom senso e de respeito às crianças pobres que dependem da escola pública e também aos professores, o plano deve ser reavaliado. “Os 25% que o município é obrigado a destinar para a educação, qual será a parte para novos investimentos? Qual o cronograma para nova construção de unidades escolares? Quantas escolas teremos nos próximos dez anos? Não há nada disso”, disparou. 

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O tucano chegou a apresentar um substitutivo aprovado pela Comissão de Educação da Câmara Municipal recifense na Casa Legislativa, mas a proposta foi rejeitada pelo plenário, composta por maioria da base do prefeito Geraldo Júlio. “A Prefeitura do Recife mandou para esta casa um Plano Municipal de Educação que não tem objetivo”, criticou. 

O líder do PSDB na Casa de José Mariano suspeita de que o próprio prefeito do Recife não leu o projeto “tal a má qualidade do texto e a ausência de objetivos capazes de enfrentar e superar os impasses da rede escolar classificada no penúltimo lugar entre as capitais brasileiras”, frisou. 

Fazendo outros questionamentos como “quando os nossos docentes deixarão de sofrer com o calor intenso nas salas de aula?”, André Régis, viu a aprovação do PME como uma perda para o Recife. “Perdemos mais uma vez uma grande oportunidade. Era um momento histórico de nós fazermos um amplo pacto em favor da educação”, reconheceu o vereador.

Confira o vídeo na íntegra abaixo:

A bancada da oposição da Câmara de Vereadores de Olinda abriu um debate contestando o Plano Municipal de Educação (PME) da cidade nessa terça-feira (30). Na tribuna, o líder do colegiado, vereador Jorge Federal (PMDB), criticou o atraso do envio do projeto à Casa e cobrou mais atenção e responsabilidade em vários pontos inseridos no documento.

Entre as alterações sugeridas, Federal pediu que o termo diversidade de gênero fosse esmiuçado, identificado e votado de forma específica e não de maneira global como propõe o projeto. Ele sugeriu a inclusão do Passe Livre para alunos de Ensino Fundamental I e II e solicitou retirada de inciso de lei que, segundo ele, nem existe e que provavelmente foi replicado de outro plano e anexado ao projeto atual. 

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Apesar do posicionamento do parlamentar o Plano Municipal de Educação só será votado pelos vereadores olindenses nesta quinta-feira (2), durante sessão ordinária, na Câmara Municipal.

Os festejos juninos quebraram o ritmo acelerado das questões políticas em Pernambuco esta semana. Apesar disso, na última segunda-feira (22), por exemplo, um debate acalorado marcou a análise do Plano Municipal de Educação (PME) na Câmara de Vereadores do Recife. O texto passou pelos parlamentares após duas sessões (uma extraordinária) acaloradas e com direito a protestos, objetos jogados no plenário e cartazes de repúdio. 

A primeira iniciou no Plenário da Casa com a galeria cheia de manifestantes, no entanto quando o clima ficou tenso e após o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB), interromper a reunião por duas vezes, a votação precisou ser transferida para o Plenarinho, onde é vedada a participação do público. Ao final, o texto passou pelo crivo dos parlamentares com 28 votos a favor e 5 contra. Além disso também foi aprovada uma emenda extinguindo temas sobre a ideologia de gênero no PME.

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Ao contrário dos embates da Câmara, na Assembleia Legislativa os deputados estaduais estenderam o feriado de São João, celebrado na última quarta-feira (24), e não realizaram nenhuma sessão plenária durante os últimos dias. 

Ainda na segunda-feira, já no âmbito nacional, o ex-presidente Lula (PT) fez umas declarações em crítica ao Partido dos Trabalhadores durante o seminário "Novos desafios da democracia", promovido pelo Instituto que leva o nome dele. Durante seu discurso, com duras palavras Lula chegou a dizer que “o PT perdeu um pouco do sonho, da utopia” e “só pensa em cargo e em ser eleito”. O posicionamento gerou desconforto entre os petistas, para a presidente da legenda em Pernambuco, deputada Teresa Leitão, "Lula tem razão, mas esse assunto é interno". 

O ex-presidente também foi foco de outra polêmica durante esta semana. Um habeas corpus preventivo a uma possível prisão na Operação Lava Jato – que investiga os esquemas de corrupção na Petrobras – foi impetrado na Justiça Federal do Paraná no nome dele na última quarta. Na quinta-feira (25), Lula e seus advogados negaram serem autores da petição e acreditaram ser estranho um dos líderes da oposição no Congresso, o senador Ronaldo Caiado (DEM) ter sido o primeiro a divulgar a notícia. O autor do habeas corpus foi o consultor Maurício Ramos. 

No contexto da Lava Jato, nesta semana também foram efetuadas novas prisões. Entre elas e de executivos da Organização Odebrecht. A empresa afirmou, em nota, estar “indignada” com as medidas da Polícia Federal. Outro ponto que estremeceu o meio político foi o vazamento da delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa. Entre os nomes citados no texto, estão os da presidente Dilma Rousseff e o ex-presidente Lula, ambos do PT. 

Segundo informações vazadas na imprensa, Pessoa repassou R$ 3,6 milhões de caixa dois para o ex-tesoureiro da campanha da presidente Dilma Rousseff em 2010, José de Filippi, e o ex-tesoureiro nacional do PT, João Vaccari Neto, entre 2010 e 2014.O líder do Democratas (DEM) na Câmara Federal, deputado Mendonça Filho, classificou como “estarrecedor” o teor da delação premiada. 

Voltando ao cenário local, nesta sexta-feira (26) o governador de Pernambuco , Paulo Câmara (PSB), recebeu os ministros do Turismo, Henrique Eduardo Alves, e das Cidades, Gilberto Kassab. Alves esteve na capital pernambucana para assinar um convênio com o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB), para a instalação de equipamentos turísticos no Recife Antigo. Já Kassab veio anunciar a liberação de mais de R$ 300 milhões para obras no estado. Os aportes serão destinados para Arcoverde, Caruaru e Timbaúba. Durante a passagem pelo estado, o socialdemocrata falou sobre a relação da gestão estadual com a federal e disse que viva em um “casamento” com o PSB pernambucano

A Câmara dos Vereadores do Recife aprovou, na noite dessa segunda-feira (22), por 28 votos a 5 o projeto de lei que institui o Plano Municipal de Educação (PME). O texto passou pelos parlamentares após duas sessões (uma extraordinária) acaloradas e com direito a protestos, objetos jogados no plenário e cartazes de repúdio. A primeira iniciou no Plenário da Casa com a galeria cheia de manifestantes, no entanto quando o clima ficou tenso e após o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB), interromper a reunião por duas vezes, a votação precisou ser transferida para o Plenarinho, onde é vedada a participação do público.

Sem plateia, o debate permaneceu quente na Casa. Entre os temas mais batidos pelos vereadores estava a citação da ideologia de gênero no texto original. Ao defender o posicionamento da bancada evangélica, contra o item, a vereadora Michele Collins (PP) encarou o assunto como “uma coisa maligna”. "Querem colocar a ideologia de gênero de guela abaixo. (...). O papel das famílias tem que ser colocado pelos pais e não pelos professores. Isso é uma coisa maligna", repudiou. 

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A questão foi vista sob outra ótica pela vereadora Isabella de Roldão (PDT). Ela defendeu o ensino da ideologia de gênero, embora ela ache que tenha havido uma sombra sobre a discussão deturpando o debate. “Sendo retirado, o público LGBT das escolas ficará desprotegido e continuará sendo morto”, observou a pedetista durante a reunião. Apesar dos debates, a articulação da bancada evangélica prevaleceu e uma emenda retirando o ensino de gênero nas escolas municipais foi aprovada pela Câmara. 

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Substitutivo - Um projeto substitutivo ao PME elaborado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), foi apresentado pelo vereador André Régis. Com a justificativa de que o plano enviado pela Prefeitura não continha objetivos e metas a cumprir, ele disse que quem ler o projeto não saberá como será a educação do Recife daqui a 10 anos. “Não houve discussão sobre o assunto, não há diagnóstico da infraestrutura da rede. Proponho que a iniciativa privada seja chamada a colaborar construindo as escolas e cuidando da administração, ficando a cargo da rede o conteúdo pedagógico”, frisou. O texto de Régis também foi reprovado pela Casa. 

Quem votou contra o PME - Dos 33 vereadores que votaram no Plano Municipal de Educação, apenas os integrantes da oposição Henrique Leite (PT), Osmar Ricardo (PT), Isabella de Roldão (PDT) e André Régis (PSB) foram contra. Na análise em segundo turno, o vereador Jairo Brito (PT) se integrou ao grupo dos que não votaram pela aprovação da matéria. 

A vereadora evangélica da Câmara de Vereadores do Recife, Michele Collins (PP), se posicionou na noite desta segunda-feira (22) sobre a inserção da ideologia de gênero nas escolas. Segundo a parlamentar, o assunto não deve ser introduzido no Plano Municipal de Educação (PME), porque deseja destruir às famílias.

"Querem colocar a ideologia de gênero de guela abaixo. (...). O papel das famílias tem que ser colocado pelos pais e não pelos professores. Isso é uma coisa maligna", repudiou.

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Segundo a parlamentar, a Câmara de Vereadores não é lugar de descriminação, mas  se o assunto for inserido no PME vão querer trazer outros temas diversos que não cabem no plano. "Ninguém nesta Casa está fazendo ideologia ou apologia a descriminação. Nós não temos o direito de discriminar ninguém, mas temos que manter os parâmetros porque tudo o que surgir de novo vão querer colocar para destruir à família", alegou Collins.

As emendas do PME seguem em discussão no Plenarinho da Câmara dos Vereadores.

Após duas horas de debates no Plenarinho da Câmara do Recife, o substitutivo do vereador André Régis (PSDB), relator do Plano Municipal de Educação (PME), acaba de ser reprovado pelos parlamentares. Dos 33 parlamentares presentes, 28 votaram contra e apenas cinco foram favoráveis a proposta.

Com opiniões divididas, alguns vereadores que votaram contrário ao substitutivo pediram para declarar o voto e alegaram falta de tempo para a apreciação da proposta. Foi o caso da justificativa de Eurico Freire (PV) e de Isabella de Roldão (PDT), por exemplo. A partir de agora, a discussão será aberta para o Parecer nº 285/2015 do Projeto de Lei 10/2015 do Poder Executivo e de emendas e sub-emendas do projeto. Em seguida, deve-se haver a votação do PME. 

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O alto custo de implantação combinado à busca de pontos alternativos para manter a expansão e a desaceleração da economia intensificam o lançamento de modelos mais enxutos por parte das redes de franquias. É o caso, por exemplo, da Imaginarium, que aposta em uma unidade fit, e da marca Hope, com uma opção chamada 1.0. As redes sempre buscaram modelos alternativos, mas esse processo se intensificou de dois anos para cá, segundo análise do presidente do Grupo Cherto, Marcelo Cherto. Segundo Cherto, a situação da economia estimula ainda mais esse movimento, afinal, existe menos dinheiro disponível para investir e os juros estão particularmente elevados.

"Está todo mundo buscando uma alternativa de carreira nesse momento e abrir um negócio sempre é muito atraente. E a franquia, por já ter um conhecimento do mercado, tem um apelo grande no cenário de crise", afirma Cherto.

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O plano de expansão da Imaginarium para 2015 está baseado no modelo fit. Das 40 operações previstas, 30 delas serão direcionadas para o novo formato, que pede investimento inicial de R$ 129 mil e deve ser instalado, preferencialmente, em regiões que tenham a partir de 100 mil habitantes.

Além do modelo fit, uma loja master da rede exige investimento inicial de R$ 425 mil e a proposta compacta, R$ 290 mil. Além desses valores, a instalação no shopping inclui o pagamento de luvas, taxas administrativas, condomínio e fundo de promoção.

A estratégia da rede foi buscar um modelo onde não tinha atuação diante de uma difícil negociação com os shoppings.

"É uma solução para minimizar o valor do investimento inicial. Atrelado a isso, o próprio cenário de retração da economia deixa os investidores que têm um volume maior de dinheiro receosos", diz o gerente de expansão da marca, Uggo Angioletti.

A Hope também percebeu uma oportunidade de expandir sua atuação com o modelo batizado de 1.0. A rede acredita que a situação econômica pode levar mais pessoas a buscarem uma franquia para investir o dinheiro que acumularam durante um determinado período.

O investimento em um modelo tradicional da marca oscila entre R$ 400 mil e R$ 450 mil. Já no novo formato, a exigência financeira cai para R$ 200 mil. Para chegar a esse valor, a rede reduziu a taxa de franquia de R$ 45 mil para R$ 30 mil e trabalha com um projeto mobiliário para otimizar o espaço e reduzir a parte de demolição na reforma do espaço. Das 50 lojas previstas para este ano, 30 deles se enquadram no modelo 1.0.

"O mercado de rua vai ganhar força de novo", afirma o diretor de expansão da Hope, Sylvio Korytowski. "A busca pela conveniência no bairro está voltando para o mercado", afirma o executivo.

Para quem pretende investir nesses formatos mais econômicos, o sócio da consultoria Francap, André Friedheim, alerta que não é porque o investimento é menor que o cuidado na escolha deve seguir o mesmo caminho. "O dinheiro não aceita desaforo. Não é apenas essa a cabeça que o empreendedor tem que ter na hora de se decidir por um investimento", alerta o especialista. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O rendimento médio real habitual da população ocupada no Brasil subiu 2,3% em outubro ante setembro, divulgou nesta quarta-feira (19) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. A média nas seis regiões metropolitanas pesquisadas foi R$ 2.122,10 contra R$ 2.075,39 anteriormente.

Também foi constatada alta no rendimento em relação ao mesmo mês do ano passado, quando a média era de R$ 2.041,10. Nessa comparação, o crescimento chegou a 4%.

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A massa de rendimento médio real habitual, total pago à população ocupada, foi R$ 50,1 bilhões em outubro, o que representa um crescimento de 3,1% ante setembro e de 3,8% em relação ao mesmo mês do ano passado.

O grupamento de atividade com o maior rendimento médio real habitual foi a educação, a saúde, os serviços sociais, a administração pública, a defesa e a seguridade social, com R$ 2.883,50. Apesar disso, nesse grupo ocorrreu queda de 0,2% ante setembro. O maior crescimento foi o da indústria extrativa, de transformação e distribuição de eletricidade, gás e água, com 6,4%. A média desse grupo é R$ 2.248,70.

A pesquisa também mostra que os militares e funcionários públicos tiveram o maior rendimento médio em outubro, de R$ 3.557,90, mas caíram 1,5% na comparação com setembro. A categoria que mais avançou foi a das pessoas que trabalham por conta própria, que subiu 5,2% em relação a setembro e 6% na comparação com o mesmo mês do ano passado. A renda média delas ficou em R$ 1.873,70, atrás dos empregados com carteira assinada no setor privado, que ganharam R$ 1.917,20. Os empregados sem carteira, no setor privado, receberam em média R$ 1.498,60.

A taxa de desemprego permaneceu estável entre os meses de fevereiro e agosto de 2014, segundo Cimar Azeredo, coordenador de Trabalho e Rendimento do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que divulgou nesta quinta-feira (25), a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) de agosto. Nesse intervalo, a taxa oscilou entre 4,8% e 5,1%, o que não representa um movimento significativo, observou Azeredo.

"A taxa só vai alterar se a proporção de desocupados em relação à população economicamente ativa apresentar variação, e isso não ocorreu", afirmou o coordenador. Em agosto, a taxa de desemprego ficou em 5,0%, ante 4,9% em maio.

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Segundo Azeredo, houve geração de vagas no mês passado, com 178 mil postos de trabalho criados, alta de 0,8% ante julho. Foi a primeira vez que a ocupação cresceu este ano. "Mas a taxa de desocupação não caiu porque a geração não foi suficiente", disse. Além disso, o contingente de desocupados também aumentou, embora não tenha sido significativo. Mais 39 mil pessoas ficaram sem trabalho, alta de 3,3% ante julho. "Temos uma tendência de aumento da desocupação, ainda que não significativa", afirmou Azeredo.

A queda de 1,5% no rendimento médio real dos trabalhadores em junho ante maio foi generalizada entre as seis regiões metropolitanas que compõem a PME. Esse movimento pode ter levado mais pessoas a buscar um trabalho, provocando aumento a População Economicamente Ativa e redução dos inativos, observou Azeredo.

"Nos meses anteriores, principalmente de maio para junho, tivemos queda no rendimento. Então, essa migração não se deu de uma hora para outra. Houve queda de rendimento lá atrás, e está recuperando agora. Em algumas regiões, essa queda foi mais significativa", afirmou Azeredo. "Então, esse aumento da PEA pode ter sido migração em função de redução de poder de compra de meses anteriores, principalmente de maio para junho", ressaltou. No mesmo período, entre julho e agosto, a população não economicamente ativa caiu 0,9%.

Esclarecimento

O IBGE esclareceu que os valores dos rendimentos médios habituais divulgados hoje para os meses de maio, junho e julho estão a preços correntes nos respectivos meses. Os dados não foram atualizados com a inflação dos períodos seguintes.

Em agosto, o rendimento médio do trabalhador ficou em R$ 2.055,50. No mês anterior, a cifra havia sido de R$ 2.019,00. Em junho, o montante somou R$ 2.019,90, enquanto em maio, o rendimento médio do trabalhador foi de R$ 2.045,10.

Os dados foram conhecidos apenas hoje, já que a greve dos servidores do instituto, que durou 79 dias, havia afetado a coleta e análise das informações da Pesquisa Mensal de Emprego.

O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) definiu esta semana as estratégias para a atuação do órgão fiscalizador durante o período eleitoral. Os promotores de justiça do MPPE vão colaborar com a Procuradoria Regional Eleitoral (PRE-PE) para coibir eventuais compras de votos, abuso de poder econômico, propaganda irregular e a prática das demais condutas vedadas. 

“O MPPE vai dar total apoio e estrutura de trabalho aos promotores de Justiça eleitoral para que o trabalho possa ser realizado sem maiores dificuldades”, garantiu o procurador-geral de Justiça Agnaldo Fenelon. 

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O procurador regional eleitoral, João Bosco Júnior, afirmou que o MPPE está na linha de frente entre o eleitor e a justiça. "São os promotores de Justiça eleitoral que estarão na linha de frente nas Comarcas do interior do Estado. São nossos olhos em cada comarca”, disse ressaltando as parcerias com o órgão fiscalizador.

 

 

A taxa de desemprego de 5,1% em fevereiro, a mais baixa para o mês desde o início da série histórica do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), não surpreendeu a economista-chefe da Rosenberg & Associados, Thaís Zara. Ela espera que, no primeiro semestre do ano, a taxa varie entre 5% e 5,2%, podendo ter leve alta no segundo semestre.

"Em fevereiro, a taxa de desemprego ficou 0,5 ponto porcentual abaixo da registrada no mesmo mês do ano passado, igual ao que aconteceu em janeiro ante janeiro de 2013", destacou Thaís. "Mesmo que no segundo semestre tenhamos um resultado um pouco mais alto, que chegue próximo de 5,5%, não é nenhum resultado catastrófico", afirmou. De acordo com a economista, para que seja observado um impacto relevante no cenário, seria necessário que a taxa superasse o patamar de 6%.

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O que pode sinalizar uma taxa de desemprego maior à frente, na visão dela, é a combinação entre o não crescimento da taxa de variação da população ocupada e a queda na população economicamente ativa (PEA), na comparação com o ano passado. Em fevereiro deste ano, a PEA caiu 0,5% ante fevereiro de 2013 e a população ocupada ficou estável. Já a população desocupada subiu 6,9% de janeiro para fevereiro, mas caiu 8,3% ante fevereiro de 2013.

O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 0,8% em fevereiro ante janeiro e aumento de 3,1% na comparação com fevereiro de 2013. Na visão da economista, o resultado mostra que há continuidade na "pequena evolução do rendimento mês a mês, nada surpreendente". "Por enquanto, em parte o ganho de rendimento real está refletindo as taxas de inflação relativamente baixas, não tem nenhum grande impacto inflacionário."

A taxa de desemprego apurada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nas seis principais regiões metropolitanas do País ficou em 5,1% em fevereiro, mostra a Pesquisa Mensal de Emprego (PME) do instituto. Em janeiro, a taxa foi de 4,8%.

O resultado ficou dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo AE Projeções (de 4,9% a 5,4%), e em linha com a mediana projetada, de 5,1%. A taxa de 5,1% foi a mais baixa para o mês desde o início da série histórica da pesquisa, em março de 2002.

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A população desocupada somou 1,2 milhão de pessoas no País em fevereiro, um aumento de 6,9% ante janeiro, o equivalente a 80 mil pessoas a mais sem emprego. Em relação a fevereiro de 2013, houve queda de 8,3%, ou 113 mil desocupados a menos.

Já a população ocupada totalizou 23 milhões em fevereiro, uma queda de 0,6% em relação a janeiro, o equivalente a 137 mil vagas. Na comparação com fevereiro de 2013, houve estabilidade estatística, com 2 mil postos de trabalho ocupados a mais.

O número de trabalhadores com carteira assinada no setor privado foi de 11,7 milhões, uma queda de 0,7% em relação a janeiro, com a eliminação de 83 mil vagas formais. Na comparação com fevereiro de 2013, houve aumento de 1,7%, com 200 mil vagas com carteira assinada a mais.

Rendimento

O rendimento médio real dos trabalhadores registrou variação positiva de 0,8% em fevereiro ante janeiro e aumento de 3,1% na comparação com fevereiro de 2013.

A massa de renda real habitual dos ocupados no País somou R$ 47,1 bilhões em fevereiro, um aumento de 1,0% em relação a janeiro. Na comparação com fevereiro de 2013, a massa cresceu 4,1%. Já a massa de renda real efetiva dos ocupados totalizou R$ 47,7 bilhões em janeiro, uma queda de 16,7% em relação a dezembro de 2013.

Na comparação com janeiro de 2013, houve aumento de 5,8% na massa de renda efetiva. O rendimento médio real dos trabalhadores em fevereiro foi de R$ 2.015,60, contra R$ 2.000,53 em janeiro.

Pesquisa realizada pelo Banco Santander mostra que 99% das empresas na América Latina estão no segmento das micro, pequenas e médias (PMEs). Apesar do elevado número, o grau de empreendedorismo na região é menor que o visto nas economias desenvolvidas. Segundo o levantamento, países ricos têm 53,8 empreendimentos de micro, pequeno e médio porte para cada mil habitantes. Na América Latina, o indicador está na metade.

Entre o universo das PMEs latino-americanas, a maioria é composta por microempresas: o segmento responde por 90% dos pequenos e médios negócios. Em seguida, aparecem as pequenas, que são cerca de 8%. Com participação menor, estão as médias, com fatia de 1,5% do mercado, e as que já podem ser consideradas uma "grande PME", com 0,4% desse universo de empreendedores.

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O estudo foi apresentado nesta quarta-feira, 26, pelo diretor geral da divisão América do Santander, Javier San Félix, que chamou atenção o fenômeno de diferenciação entre as microempresas "econômicas" e de "subsistência".

"Um alto porcentual das PMEs da região respondem a um objetivo de autoemprego ou subsistência e não a uma ambição ou potencial de crescimento. Essas PMEs têm uma informalidade ainda maior e o seu desenvolvimento, acesso ao crédito, produtividade e, inclusive, potencial de se manter aberta estão ainda mais comprometidos", disse o executivo do banco.

Realizado com dados do Banco Mundial, Organização Internacional do Trabalho (OIT), Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) e a Comissão Econômica para América Latina e Caribe (Cepal), o estudo mostrou que cerca de metade das PMEs está na informalidade na região. Apesar dessa situação, a geração de empregos nesse segmento é idêntica à vista nos países ricos: nas duas regiões, dois a cada três trabalhadores são empregados por uma pequena e média empresa.

Outro item apresentado no estudo é que a produtividade das PMEs na América Latina é pequena e gira em torno de 40% da produtividade vista nas grandes empresas. A produtividade dos empreendedores latino-americanos também é menor quando comparada com as PMEs dos países ricos: segundo a pesquisa, a produtividade latino-americana é a metade do visto nos países da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE).

Diante cenário, Félix disse que "definitivamente há uma grande oportunidade para o crescimento das PME na região". "Estou convencido de que as PMEs são um instrumento econômico que gera mais emprego, estabilidade, potencial de crescimento e capacidade de adaptação em qualquer país. Por isso, o Santander aposta nesse segmento há muitos anos", disse.

Félix apresentou o estudo sobre as PMEs durante o XII Encontro Santander América Latina, evento realizado pelo banco espanhol.

Possibilitar mais facilmente o trabalho em mobilidade e com maior flexibilidade são as principais razões para as PMEs migrem para nuvem, revela estudo da YouGov no Reino Unido.

A redução de custos já não é a principal razão para a adoção de cloud computing para as PMEs, pelo menos no Reino Unido. As empresas já estão focando na  melhoria de resultados e em trazer valor estratégico, conclui aquela entidade.

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Dois terços (67%) dos 530 gestores ouvidos pela pesquisa têm ou vão implantar serviços de cloud computing. Perto de 30% predentem fazê-lo  nos próximos dois anos.

A capacidade de proporcionar aos empregados o trabalho com maior mobilidade e flexibilidade foi identificada como a razão mais popular para implementar os serviços em cloud computing (39%). A eficiência de custos foi assinalada como o segundo motivo mais popular (33%).

Dos que ainda não migraram para cloud computing, a principal justificativa apresentada é a “falta de tempo” (38%). Tem departamentos de TI menores e mais  sobrecarregados, e por isso sentem-se incapazes de dedicar tempo suficiente para investigar a fundo as implicações técnicas e de negócio.

O estudo foi patrocinado pela IBM. O seu vice-presidente para as vendas “mid market”, Simon Porter, conclui que “as empresas estão começando a perceber que todo o potencial da nuvem vai muito além de um modelo de ROI focado nos custos”.

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