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Médico, ex-vereador, ex-deputado federal e ex-presidente da Câmara Municipal do Recife, Vicente André Gomes, de 68 anos, morreu na noite desta sexta-feira (8) vítima de Covid-19. Ele estava internado desde o dia 18 de abril.

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Dos seus 68 anos de idade quase metade foram destinados à vida pública. Vicente André Gomes, nascido em 1952, é médico cardiologista de profissão e foi deputado federal pelo PDT de 1995 a 1999. Anteriormente assumiu seu primeiro mandato como vereador do Recife em 1985 pelo PMDB. Ele cumpriu durante seu percurso na casa seis mandatos como vereador  e presidiu a Câmara Municipal do Recife quando estava filiado ao PSB deixando o posto em 2016.  

Em 2000 chegou a disputar a Prefeitura do Recife e apoiou João Paulo no segundo turno sendo peça importante na volta da esquerda ao posto após 20 anos de hegemonia da direita. Vicente foi responsável pela criação da Comissão em Defesa do Negro que chegou a ser presidida por ele.

 

Com atraso de quase uma hora, o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) apresentou, nesta segunda-feira (1), um balanço da gestão em 2015 na Câmara dos Vereadores. Durante a leitura do relatório, que aconteceu durante a sessão de abertura dos trabalhos legislativos, o socialista fez críticas às deficiências da gestão anterior - administrada pelo PT - e pontuou os investimentos feitos.

Ressaltando que os investimentos efetuados por ele "já superam tudo o que foi feito na década anterior", Geraldo listou intervenções nas áreas de saúde, educação, mobilidade e projetou as entregas para 2016. "Inauguramos a Via Mangue, maior obra das últimas décadas. Encheu-nós de emoção na sua inauguração. Somamos a ideia inicial à prioridade para o pedestre, ciclovia e faixa azul. Nada disso existia antes no Recife, há apenas três anos atrás", exemplificou o socialista.

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Segundo Geraldo, a sua gestão "reinaugurou" a forma do recifense "pensar a longo prazo". "O Recife agora trilha um novo caminho, não o mais fácil, mas o necessário. Devemos fazer um governo para todos, mas olhando para os menos favorecidos", frisou. "Estamos trabalhando para contrastar as notícias difíceis do noticiário cotidiano", complementou se referindo a crise econômica nacional.

Com uma dose eleitoral no discurso, o prefeito que tentará a reeleição em outubro frisou a necessidade de uma união entre os parlamentares e o Executivo para a melhoria da cidade. "Queremos trabalhar para unir a cidade em torno de um só projeto", complementou. Geraldo Julio ainda anunciou a entrega de oito novas escolas e creches-escolas, os Compaz, as duas bibliotecas e equipamentos de cidadania, obras nos morros e nas ruas, cinco novas feiras, mais de mil unidades habitacionais, oito novas upinhas e unidades de saúde, além Hospital da Mulher.

Veja o discurso completo:

Boas vindas tem confusão entre governo e oposição

Fazendo um balanço de 2015, o presidente da Casa, Vicente André Gomes (PSB), pontuou a atuação positiva do legislativo recifense. "O trabalho que vem sendo desenvolvido nesta casa tem um brilho especial nesta legislatura. Travamos debates e conseguimos aqui ter excelentes resultados", disse. Segundo ele, os vereadores "cumpriram a essência da democracia" e " da luta pelo Recife".

Seguindo um rito previsto pela Lei Orgânica, os líderes da bancada de governo e da oposição também discursariam durante a sessão de abertura, que contou com a presença de Geraldo. No entanto, em manobra para evitar uma contestação da oposição ao relatório apresentado, o presidente da Casa suspendeu a reunião por dez minutos, o que fez com que o prefeito deixasse o plenário, e evitou um pronunciamento da oposição. 

“Já começamos 2016 muito ruim. A gente trata com muita urbanidade as pessoas. Aprendi a ser educado”, cravou o líder da oposição, Jurandir Liberal (PT). “Foi combinado que teríamos as duas falas, mas não foi dito que isso aconteceria sem a presença do prefeito. Claro que iria contestar o relatório. Ele fala da parceria com o governo do estado, mas não cita o federal. A via Mangue , por exemplo, começou com João Paulo, depois João da Costa”, acrescentou.

O vereador André Régis (PSDB) denunciou, nesta segunda-feira (3), que a Câmara do Recife não apreciou nenhum veto do prefeito Geraldo Julio (PSB) até hoje. Segundo ele, a última leva de vetos do Executivo que passaram pelo crivo da Casa José Mariano foram do ex-prefeito João da Costa (PT) no início de 2013. A apreciação da suspensão dos projetos de lei, inclusive, é realizada pela Câmara em votação aberta.

“Tenho observado a falta de colocação dos vetos para a Casa apreciar a e possivelmente derrubar. A última vez que isso aconteceu foi em 2013. São quase dois anos sem a apreciação ou derrubada de vetos”, criticou o tucano. “A apreciação de veto é aberta, mas não há apreciação. Foi inócua [aprovação da votação aberta]”, acrescentou o vereador.

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De acordo com um levantamento feito por André Régis, entre janeiro de 2014 e abril de 2015 foram devolvidos a Câmara 19 projetos de lei com vetos. Deles, 14 com suspensão parcial e cinco total. A maioria das propostas (11) foi de autoria de vereadores da oposição.

“Este é um sinal claro que a legislatura está sendo capturada pelo Executivo. Se não há apreciação de veto nesta Casa, verifica-se que a última palavra vai ficar sempre com o prefeito. Ele veta e a Casa acata pelo silencio, faltando assim altivez”, observou Régis.

A discussão sobre os vetos proferidos pelo prefeito iniciou após o vereador Carlos Gueiros (PTB) questionar a leitura da ata da última sessão plenária da Casa, quando foram entregues quatro suspensões de leis, duas parciais e duas totais.

“Peço que a leitura seja mais esclarecedora. Ficamos com a ideia que todos os ofícios da prefeitura seriam de vetos. É aquela história, a pressa aniquila o veto”, disparou o petebista, ao citar a pressa com que a mesa apresenta os ofícios destinados do Executivo para o Legislativo municipal.

Reconhecendo o erro, o presidente da Câmara, vereador Vicente André Gomes (PSB), comprometeu-se em “tentar” reativar a apreciação das matérias devolvidas por Geraldo. “Vou tentar colocar no prazo, mas muitas vezes os seus pares pedem urgência em outros projetos”, justificou o socialista. 

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Retorno das atividades parlamentares

Apesar da discussão sobre os vetos do Executivo, a volta do recesso na Câmara do Recife foi marcada por uma sessão morna. Com a Ordem do Dia volta apenas para requerimentos dos parlamentares ao Executivo e a presença de quase todos os vereadores, a reunião desta segunda durou pouco menos de uma hora. 

O recesso parlamentar da Câmara dos Vereadores do Recife inicia na próxima segunda-feira (6).  A última sessão deliberativa na Casa José Mariano aconteceu na última quarta-feira (1). O retorno das atividades está previsto para o dia 3 de agosto. 

De acordo com o presidente da Câmara Municipal do Recife, vereador Vicente André Gomes (PSB), o primeiro semestre deste ano na Casa José Mariano foi “muito produtivo, em quantidade e qualidade, voltado a atender aos interesses da população”. Ele ressaltou que a atuação parlamentar ocorre em diferentes fases e instâncias, através de um conjunto de ações “e o somatório delas permite avaliar a dinâmica da Casa, comprovando o bom desempenho dos vereadores do Recife”. 

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Segundo um balanço divulgado pela assessoria de imprensa, nos primeiros seis meses os vereadores apresentaram 119 projetos de Leis. Desses, 30 foram aprovados em votações no plenário, os outros seguem em tramitação na Casa. Além de 24 projetos de Decretos Legislativos e 17 de Resolução, sendo aprovados 15 e 13, respectivamente. Quanto aos requerimentos, foram elaborados e aprovados 3.819. Já os pedidos de informação, 19.

Durante os próximos 25 dias, não ocorrerão as sessões ordinárias, as reuniões das comissões e as audiências públicas. A paralisação, no entanto, pode ser interrompida a qualquer momento por meio de uma convocação extraordinária, em casos de urgências ou interesse público relevante.

A Câmara dos Vereadores do Recife aprovou, na noite dessa segunda-feira (22), por 28 votos a 5 o projeto de lei que institui o Plano Municipal de Educação (PME). O texto passou pelos parlamentares após duas sessões (uma extraordinária) acaloradas e com direito a protestos, objetos jogados no plenário e cartazes de repúdio. A primeira iniciou no Plenário da Casa com a galeria cheia de manifestantes, no entanto quando o clima ficou tenso e após o presidente da Câmara, Vicente André Gomes (PSB), interromper a reunião por duas vezes, a votação precisou ser transferida para o Plenarinho, onde é vedada a participação do público.

Sem plateia, o debate permaneceu quente na Casa. Entre os temas mais batidos pelos vereadores estava a citação da ideologia de gênero no texto original. Ao defender o posicionamento da bancada evangélica, contra o item, a vereadora Michele Collins (PP) encarou o assunto como “uma coisa maligna”. "Querem colocar a ideologia de gênero de guela abaixo. (...). O papel das famílias tem que ser colocado pelos pais e não pelos professores. Isso é uma coisa maligna", repudiou. 

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A questão foi vista sob outra ótica pela vereadora Isabella de Roldão (PDT). Ela defendeu o ensino da ideologia de gênero, embora ela ache que tenha havido uma sombra sobre a discussão deturpando o debate. “Sendo retirado, o público LGBT das escolas ficará desprotegido e continuará sendo morto”, observou a pedetista durante a reunião. Apesar dos debates, a articulação da bancada evangélica prevaleceu e uma emenda retirando o ensino de gênero nas escolas municipais foi aprovada pela Câmara. 

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Substitutivo - Um projeto substitutivo ao PME elaborado pelo prefeito Geraldo Julio (PSB), foi apresentado pelo vereador André Régis. Com a justificativa de que o plano enviado pela Prefeitura não continha objetivos e metas a cumprir, ele disse que quem ler o projeto não saberá como será a educação do Recife daqui a 10 anos. “Não houve discussão sobre o assunto, não há diagnóstico da infraestrutura da rede. Proponho que a iniciativa privada seja chamada a colaborar construindo as escolas e cuidando da administração, ficando a cargo da rede o conteúdo pedagógico”, frisou. O texto de Régis também foi reprovado pela Casa. 

Quem votou contra o PME - Dos 33 vereadores que votaram no Plano Municipal de Educação, apenas os integrantes da oposição Henrique Leite (PT), Osmar Ricardo (PT), Isabella de Roldão (PDT) e André Régis (PSB) foram contra. Na análise em segundo turno, o vereador Jairo Brito (PT) se integrou ao grupo dos que não votaram pela aprovação da matéria. 

Depois de prestar depoimento na Central de Plantões da Capital, o Presidente da Câmara dos Vereadores do Recife, Vicente André Gomes, negou novamente que agrediu sua prima, Maria Rosa Gomes de Barros. A mulher o acusa de agressão durante uma briga por causa de uma escola considerada de herança, deixada por uma tia da família já falecida. O imóvel fica na Estrada do Encanamento, Zona Norte da cidade. A confusão aconteceu na manhã deste sábado (16).

Entenda o caso: Vicente André Gomes se envolve em confusão familiar

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Em entrevista do LeiaJá, o presidente da Câmara afirmou que a prima “se aproveitou por ser mulher”. “Não encostei nela. Ela tentou enganar os policiais por ser mulher”, disse Vicente André Gomes.

Já Maria Rosa mostrou arranhões no braço e na perna. Ela disse que foi agarrada por André Gomes pelo pescoço. Segundo Maria, ela estava no local para retirar entulhos. A prima do presidente também afirmou que possui um documento de posse do imóvel.

Os envolvidos na confusão foram ouvidos durante esta tarde. Todos assinaram o Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) e foram liberados.

Com informações de Camilla de Assis

 

 

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O presidente da Câmara de Vereadores do Recife,  (PSB), se envolveu em uma briga familiar neste sábado (16). Prima do político, Maria Rosa Gomes de Barros declarou que foi agredida por ele e um irmão do socialista, o médico Ricardo André Gomes. Os três envolvidos estão, inclusive, na Central de Plantões da Capital, no bairro de Campo Grande, prestando depoimentos.

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A confusão aconteceu por causa de uma escola de uma tia da família já falecida. O imóvel, considerado de herança para os familiares, fica na Estrada do Encanamento, Zona Norte do Recife. De acordo com o filho do presidente da Câmara, Daniel André Gomes, Maria Rosa contratou uma empresa para demolir o prédio e retirar janelas, grades, telhas e portas do imóvel, sem a devida autorização dos outros herdeiros.

“Chamamos a polícia para conduzir e não houve agressão. A gente sabe que briga de família acontece todos os dias, mas, ele (Vicente André Gomes) foi à escola em apoio à família”, declarou o filho do presidente da Câmara.

Vicente André Gomes negou as agressões e contou que teve a iniciativa de chamar a polícia. Entretanto, o argumento é completamente contrário ao da prima do vereador. Até o fechamento desta matéria, os envolvidos estavam prestando depoimento.

Com informações de Élida Maria

O presidente da Câmara de Vereadores do Recife, Vicente André Gomes (PSB) voltou à tona com a discussão sobre o Plano Urbanístico Específico para o Cais José Estelita, Cais de Santa Rita e Cabanga, PL n°08/2015 e impediu a entrada da população para assistir à sessão. O projeto é contestado por movimentos sociais e até mesmo por alguns parlamentares. 

Diante da confusão instalada pela possibilidade de a matéria ser votada ainda nesta segunda-feira (4), a vereadora Isabela de Roldão foi ao plenário da casa pedir ao presidente da Casa que abra as portas para que a população tenha acesso à deliberação do projeto, que segundo ela é de extrema importância para a sociedade. “A Casa deve ser aberta ao povo”, cobrou a parlamentar em tom de desagrado com a situação. 

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A parlamentar também leu o Ofício do Ministério Público de Pernambuco informando que procedimento legislativo é irregular. Isto porque o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou a Prefeitura do Recife, no dia 17 de abril, a solicitação imediata do PL à Câmara municipal. 

Após mais de duas horas de polêmica, os vereadores da Câmara Municipal do Recife votaram a favor do Projeto de Lei 40/2014, que autoriza o poder Executivo a realizar contratação por tempo determinado, de acordo com a necessidade do poder público.  Mesmo com a bancada de oposição solicitando o adiamento da discussão da matéria, Vicente André Gomes foi contundente e deliberou o debate e a votação. Por 24 votos a favor e nove contra, o Projeto de Lei foi aprovado.

No plenário, o vereador Jurandir Liberal (PT) rotulou a Lei de absurda e afirmou que a gestão atual quer eximir o concurso público. "O Executivo quer acabar com o concurso público e colocar a base do Governo em cargos comissionados", criticou o petista. Ainda em pronunciamento, Liberal destacou que o projeto é genérico. "A redação não é especifica. Não há quantidade de cargos e nem tão pouco apresenta as reais necessidades das contratações. A matéria precisa de mais tempo para ser apreciada”, defendeu o petista.

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Acrescentando o discurso do correligionário, Jairo Brito (PT) ratificou consoante Jurandir Liberal, que o projeto é generalista. "A matéria não traz precisão e está muito vaga, sem dados e números concretos. Só através desses dados e das demandas existentes que conseguiremos avaliar a real necessidade da contratação. Dessa forma, defendo a ideia que o projeto deve retornar ao parecer da Comissão", concluiu. Quem também criticou o Projeto foi o vereador André Regis (PSDB). "A redação fere o artigo 37 da Constituição que prevê concurso público para certos cargos do Governo”, acrescentou o tucano.

Contrapondo o posicionamento, Gilberto Alves (PTN) argumentou que o Projeto não é generalista. "A proposta é aprofundar a Lei é proporcionar melhorias nas condições de trabalho da gestão municipal", defendeu. Confira como foi a votação: 



A Polícia Federal (PF) apreendeu planilhas, na sede da empreiteira Camargo Correia, em São Paulo, as quais apresentam nomes de políticos com valores em dólares e de obras de infraestrutura estimadas. Entre os políticos pernambucanos citados no suposto esquema, estão: o prefeito do Recife Geraldo Julio (PSB), o senador Humberto Costa (PT) e os deputados Bruno Araújo (PSDB) e Pedro Eugênio (PT).

Quanto às planilhas divulgadas, com as possíveis associações de parlamentares aos valores expostos, o presidente da Câmara Municipal do Recife, Vicente André Gomes (PSB), falou sobre a apreensão da PF. “Não conheço nada disso! Tenho o conceito que Geraldo Julio é um homem sério, do bem e tenho certeza que ele esclarecerá se foi a Polícia Federal que colocou em tela esses dados. Até porque eu reputo que a PF é uma instituição independente”, apontou criteriosamente Vicente.

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Ainda sobre a citação do nome de Geraldo Julio na relação, o presidente da Casa defendeu o correligionário. “Não quero imaginar que haja qualquer coisa que possa criar uma dificuldade para uma pessoa conheço como tão honrada e digna. Conheço Geraldo como prefeito e eu nunca ouvi nada que pudesse abonar a conduta do prefeito Geraldo Julio. Automaticamente eu tenho que encerrar qualquer colocação acerca disso”, concluiu.

Sobre a citação de Aécio Neves (PSDB), na planilha, um dos representantes da oposição na Casa José Mariano, André Regis (PSDB) indicou que tudo que foi gasto na candidatura do senador foi declarado. “Foi publicada uma lista que indica valores! A legislação permite que haja doação de valores e essas empreiteiras doaram para a candidatura do Aécio Neves e foi declarado”, argumentou Regis.

Em relação às investigações, ele foi direto. “O que se tem é uma lista deve ser investigada e a Polícia Federal está aí para isso. Este documento compõe um auto de um processo, que o Ministério Público vai denunciar àqueles que tiveram participação em algum crime. E eu tenho certeza absoluta que entre este grupo não estará o nome de Aécio Neves, que é um homem íntegro”, finalizou. 

Com uma renovação mínima, após as eleições em outubro do ano passado quando vereadores se candidataram a deputados estaduais e federais, a Câmara Municipal do Recife retoma as atividades legislativas nesta segunda-feira (2). A primeira sessão do ano, que será às 15h, vai ser marcada pela renúncia dos vereadores que vão assumir outros mandatos parlamentares e a posse dos suplentes que ocuparão as respectivas vagas. 

Na lista dos que saem estão os vereadores Priscila Krause (DEM) e André Ferreira (PMDB). Tomam posse os suplentes Marco Menezes (DEM) e Jayme Asfora (PMDB). O vereador Raul Jungmann (PPS) também deverá ser um deles, mas ainda não tem data para a saída da Casa. Quando isso acontecer, a suplente Vera Lopes (PPS) assumirá a cadeira dele. 

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Mesa Diretora eleita no dia 17 de dezembro também tomará posse durante a solenidade de abertura dos trabalhos legislativos. Cinco dos sete que compunham o grupo foram reconduzidos aos cargos. O vereador Vicente André Gomes (PSB) permaneceu no comando da Casa. De acordo com ele, a expectativa é de que neste ano os vereadores se debrucem um pouco mais sobre a regulamentação da Lei Orgânica Municipal. “Todo dia falta alguma coisa para aperfeiçoar nas Casas Legislativas. Vamos dar ênfase à Lei Orgânica que precisa ser muito regulamentada e a discussão de projetos novos”, observou Gomes. 

As únicas novidades na Mesa são Henrique Leite (PT), segundo vice-presidente, e Aline Mariano (PSDB), na 3ª secretaria.  Para o biênio 2015/2016 permanecem os vereadores Augusto Carreras (PV), na 1ª secretaria, Eriberto Rafael (PTC), na 2ª secretaria, Eduardo Marques (PTB), como 1° vice-presidente, e Edmar Oliveira (SD), como 2° vice. Os suplentes eleitos são Felipe Francismar (PSB) e Aderaldo Pinto (PRTB). 

Outra mudança na sessão legislativa é a composição da bancada de oposição que agora não mais será integrada pelo DEM e o PSDB, mas pelo PT e o PTB. De acordo com o vereador Jurandir Liberal (PT), o grupo deverá definir as ações e a liderança até o fim da semana. “Tem que ser consenso e precisamos discutir isso ainda. Vamos definir durante a semana”, disse. 

Juntamente com os parlamentares petistas e petebistas, vereadores independentes devem marcar em cima da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), entre eles a socialista Marília Arraes. Prima do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Arraes tomou uma postura crítica ao governo municipal desde setembro do ano passado. 

Com uma renovação mínima, após as eleições em outubro do ano passado quando vereadores se candidataram a deputados estaduais e federais, a Câmara Municipal do Recife retoma as atividades legislativas nesta segunda-feira (2). A primeira sessão do ano, que será às 15h, vai ser marcada pela renúncia dos vereadores que vão assumir outros mandatos parlamentares e a posse dos suplentes que ocuparão as respectivas vagas. 

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Juntamente com os parlamentares petistas e petebistas, vereadores independentes devem marcar em cima da gestão do prefeito Geraldo Julio (PSB), entre eles a socialista Marília Arraes. Prima do ex-governador Eduardo Campos (PSB), Arraes tomou uma postura crítica ao governo municipal desde setembro do ano passado. 

Depois da reforma da sede do Executivo Estadual, do reparo e construção em andamento do prédio da Assembleia Legislativa de Pernambuco, a Câmara Municipal do Recife também ganhará uma nova estrutura. Um dos terrenos que pode sediar o legislativo municipal deve ser apresentado na próxima semana. A avaliação do local será realizada por um engenheiro, que irá informar os detalhes da obra e fazer o mapeamento fotográfico.

De acordo com o presidente da casa, o vereador Vicente André Gomes (PSB), tal terreno tem a melhor localização, pois está situado na área central da cidade. No entanto, os demais espaços possuem acesso facilitado.  

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O parlamentar informou que a obra poderá ser financiada por bancos públicos, como Caixa Econômica Federal e  Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Mas ainda não foi decidido se será uma parceria público-privada (PPP). "Estão sendo realizados estudos por pessoas qualificadas para apresentar a melhor proposta, para que a Câmara possa ir pagando de acordo com o desenvolvimento econômico do Recife", afirmou Gomes.

O vereador defendeu a necessidade da nova sede, ressaltando que a atual estrutura não são condizentes a responsabilidade da casa. "Você não tem a menor estrutura de fazer política, até porque lá é a Casa do povo. Às vezes as pessoas ficam nos corredores, sem entrar nos gabinetes, porque eles não oferecem estrutura", concluiu.

A primeira sessão plenária pós-recesso da Câmara dos Vereadores do Recife será realizada na tarde desta segunda-feira (4). Em virtude da campanha eleitoral, os trabalhos devem se concentrar nas reuniões do início da semana, para contar com a presença do maior número de parlamentares. “Como alguns vereadores estão em campanha e devemos admitir que poderá haver falta de quórum, como na Assembleia Legislativa e na Câmara Federal. Vamos fazer um esforço para votar projetos mais densos nas sessões das segundas e terças-feiras. Não queremos que as discussões, que sempre ocorreram de forma democrática, fiquem prejudicadas”, informou o presidente da Câmara, vereador Vicente André Gomes (PSB).

Antes do recesso, a Câmara Municipal do Recife adiantou a votação de projetos importantes, como o Passe Livre e reajuste salarial dos servidores do Recife. De acordo com o presidente da casa, nos próximos dias devem ser votados os projetos que dependem do parecer das comissões. “A Câmara limpou todos os projetos. Agora vamos encaminhar aqueles que precisavam de parecer, mas que são do próprio Legislativo”, ressaltou o presidente.

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O líder da bancada do governo na Câmara, Gilberto Alves (PTN), informou que apenas quatro projetos do Executivo aguardam votação, como à criação do Conselho LGBT nas comunidades. “Não devemos ter polêmicas nestes próximos dias, os projetos que precisavam de uma maior discussão foram aprovados antes do recesso”, declarou.

Mas o líder da oposição na Câmara, o Vereador Raul Jungman (PPS), pretende emplacar alguns projetos neste segundo semestre. Ele pretende retomar a proposta de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Transporte Público, dentre outros projetos. “Vamos retomar a proposta de instalação da CPI do transporte público, agora mais do que nunca, depois do que vimos acontecer com a greve dos motoristas e cobradores. Vamos buscar as 13 assinaturas com o PT, PTB e com Marília Arraes (PSB) e outros governistas. É fundamental que possamos discutir esse assunto”, afirmou Jungmann.

 

A vereadora Marília Arraes (PSB) repudiou a atitude da Mesa Diretora da Câmara do Recife na última terça-feira (01). Segundo a pessebista, o grupo feriu o Regimento Interno da Casa em vários pontos sobre a votação do reajuste salarial dos servidores municipais. De acordo com a parlamentar “a Mesa tentou legitimar a votação anterior, ignorou a ordem do dia e a ausência de quórum, mesmo com um grupo de vereadores tendo se ausentado do plenário por não concordar com o rumo que as coisas estavam tomando”.

Marília relatou que o presidente da Casa (Vicente André Gomes -  PSB) postergou a votação até que a liderança do governo - vereador Gilberto Alves (PTN) – mobilizasse o número mínimo de presentes para que as deliberações continuassem. Com a aprovação, o reajuste salarial dos servidores só será aplicado em novembro.

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“ É importante escutar uma a uma, como sempre foi feito e não conceder um reajuste único para todas as categorias. Depois das negociações, é que a matéria deve vir para votação na Câmara dos Vereadores e, então, aprovada ou não”, disse a vereadora, em uma rede social.

De acordo com a parlamentar, membros da base governista vêm tomando atitudes parecidas com a do regime militar. “(...) não há diálogo, contraditório e, o cúmulo, chega-se até mesmo a desrespeitar normas legais bastante claras”, disparou.

A última sessão plenária da Câmara de Vereadores do Recife do semestre, que ocorre nesta quarta-feira (2), promete ser tumultuada. Isto porque o presidente da Casa, vereador Vicente André Gomes (PSB), pretende levar a votação dois projetos que geraram discussões recentes entre os parlamentares, o de reajuste salarial dos servidores municipais e o que institui o passe livre para estudantes da rede municipal. 

Pivô de desordem na Câmara, nessa segunda (30) e terça-feira (1º), a proposta que reajusta a remuneração dos servidores da PCR deve ter uma evolução nesta quarta, segundo André Gomes. “A luta dos servidores atrapalhou pauta desses dias. Ficamos ontem até às onze horas da noite na Prefeitura articulando sobre a proposta. Evoluímos para um entendimento, a proposta de 10% para os servidores da assistência social foi acatada”, afirmou o socialista em conversa com o Portal LeiaJá. O acordo de 10% de aumento só foi concretizado após os funcionários que estavam em greve suspenderem a paralisação. 

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Na sessão dessa terça, o presidente da Casa José Mariano foi atingido com uma bolsa de moedas no rosto após aceitar a dispensa do prazo regimental, sugerido pelo líder da bancada governista, o vereador Gilberto Alves (PTN), reduzindo o tempo para apresentação de emendas dos parlamentares. O plenário estava lotado de servidores com apitos, faixas, e gritos de palavras de ordem. Os vereadores que participavam da reunião travaram intenso debate sobre a consulta do requerimento verbal e o respeito às regras do Regimento Interno da Casa.

“A reunião foi de muito tumulto, inclusive de uma forma que não condiz com a democracia. Só vi isso na ditadura”, disse André Gomes, referindo-se as moedas que atingiram o rosto do parlamentar. “Não foi nada grave, mas poderia ter sido. Poderia ter tido uma lesão de córnea”, acrescentou. 

Sobre a ação judicial que o vereador e líder da oposição na Câmara, Raul Jungmann (PPS) impetrou no Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) para suspender a sessão plenária de ontem tornando assim as decisões nulas, o presidente garantiu que não quebrou o Regimento Interno. “Acho que há um equivoco grande. Tenho muito respeito por Jungmann, mas cumprimos o Regimento sim. Estava discutindo um requerimento verbal e para me preservar eu dividi a responsabilidade com a mesa diretora e ela foi favorável. Não foi nada soberano, tenho certeza que não quebrei o regimento e cumpri a solicitação do vereador (Gilberto Alves)”, rebateu o socialista. “Não tenho partido quando estou presidindo as sessões”, finalizou. 

O presidente da Câmara dos Vereadores do Recife, Vicente André Gomes, confirmou, na manhã desta quarta-feira (25), a realização do concurso público da instituição. Em entrevista a uma rádio local, Vicente adiantou que o edital do processo seletivo deverá ser lançado no começo de julho.

De acordo com o presidente, serão oferecidas 78 vagas, a maioria para técnicos administrativos. Também haverá oportunidades para jornalistas, psicólogos, profissional de informática, entre outros cargos.

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Durante a entrevista, Vicente adiantou que a posse dos candidatos aprovados deverá ser feita já em dezembro deste ano. A organização do certame ficará sob a responsabilidade da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

O Projeto de Lei que afetaria o Programa Mais Médicos no Recife, e passaria por segunda votação nesta segunda-feira (16) na Câmara de Vereadores, foi retirado da pauta. A matéria do vereador Rogério de Lucca (PSL) tinha o objetivo de impedir a Secretaria Municipal de Saúde de contratar ou permitir a atuação em função típica, na Administração Pública Municipal, de médico com diploma de graduação emitido por universidades estrangeiras, sem posterior revalidação de seu diploma por universidades públicas brasileiras.

O vereador Eurico Freire (PV) foi à tribuna e disse que a competência para legislar sobre esse tipo de contratação dos profissionais é da União e não dos municípios. “Sou contra o projeto principalmente porque somos representantes do povo e é para ele que legislamos. Não podemos e não devemos aprovar uma lei que diminuiria o acesso a médicos nos bairros mais pobres da cidade”, explicou.

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Durante o pronunciamento do vereador Rogério De Lucca em defesa do projeto, o presidente da Casa Vicente André Gomes (PSB), em aparte, sugeriu a retirada de pauta do PL devido à polêmica que foi gerada em torno do assunto na sessão plenária, inclusive com manifestações das galerias - gritos a favor dos Mais Médicos, cartazes e apitos. Rogério De Lucca disse que como as comissões não tiveram tempo de dar parecer sobre a matéria ele acatava a sugestão do presidente.

Na última semana, o projeto foi aprovado em primeira votação. De acordo com Eurico Freire, na ocasião, a leitura do documento foi realizada de forma inaudível pela mesa durante sessão plenária. Até então estava prevista a votação da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) e o projeto foi colocado na pauta sem prévio aviso. O vereador Henrique Leite (PT) sugeriu uma alteração no regimento interno em relação à regra que permite que um projeto de lei que esteja por mais de 60 dias em uma comissão seja votado em plenário sem parecer pronto. Eurico Freire apoiou a sugestão.

Alvo de polêmica nos últimos anos, e intensificado na última semana, o Projeto Novo Recife está chamando a atenção da sociedade pernambucana. O movimento de resistência popular “Ocupe Estelita” é contra a construção de 12 torres de até 40 andares no Cais José Estelita, um dos cartões postais da capital pernambucana, localizado entre a Zona Sul e o centro da cidade. O grupo, que está acampando no local há mais de oito dias, é a favor da construção de moradias populares e uma área de lazer pública no terreno. Por conta do debate sobre o uso do espaço, o Portal Leia Já conversou com alguns vereadores do município.

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Presidente da Câmara Municipal, Vicente André Gomes (PSB) teceu poucas palavras sobre o assunto por, segundo ele, não ter um “conhecimento aprofundado” sobre a questão do Cais Estelita. De acordo com o parlamentar, o prefeito Geraldo Julio (PSB) tem feito o que pode para tentar achar uma melhor solução sobre o caso – o movimento de resistência critica o gestor de fugir do diálogo e ser negligente sobre a administração de áreas públicas. “Eu acho que é preciso uma discussão. É preciso encontrar um melhor caminho. Eu acho que tem que ser tudo discutido politicamente. São pessoas que estão querendo discutir a cidade e o prefeito está fazendo o que pode para melhorar o Recife”, resumiu o pessebista.

 

Líder do governo na Câmara, Gilberto Alves (PTN) relatou que a questão do Cais Estelita está sob judice e o Poder Executivo “não pode fazer nada até que a justiça se pronuncie”.  “Eu não acompanhei o processo (de compra do terreno pelo Consórcio Novo Recife). É preciso ter cuidado com as posições. Nesse caso não cabe a questão do prefeito nem do legislativo. O judiciário tem autonomia. Agora podemos discutir uma nova função do espaço urbano. Isso cabe uma discussão”, relatou.

 

“Vamos para o fato real: é propriedade privada. A gente tem que entender que existe uma constituição em vigor. Sabemos que existe uma parcela da sociedade que é contra isso. Mas então, quem é que tá com a verdade? Qual a verdade que a gente está procurando? Será que a maioria da sociedade concorda que seja uma moradia? Um habitacional? É preciso fazer uma pesquisa com o povo do Recife para saber se eles são a favor ou contra”, completou o parlamentar.

 

 

Em nota, a vereadora da bancada de oposição, Priscila Krause (DEM) ressaltou que o Projeto Novo Recife é “o reflexo da falta de atualização de legislação urbanística do Recife”. A democrata disse que em 2008 foi a única a votar contra a revisão do Plano Diretor. “Atualmente o Recife padece de uma Lei de Ocupação do Uso do Solo (Luos) consonante com os anseios da população (uma cidade melhor para se viver, com mais espaços públicos e de convivência) e de um plano de mobilidade (exigência descumprida do Plano Diretor). Não existe plano de mobilidade no Recife! Aquele que o ex-prefeito João da Costa enviou foi absurdo e até  aqui não recebemos nenhuma outra proposta para apreciar”, explicou a parlamentar.

 

De acordo com Priscila, do ponto de vista legal, comprovada todas as exigências políticas, será difícil impedir a realização do projeto. “É uma discussão jurídica de legalidade, cada vez mais pressionada por um grupo de cidadãos que está, sem dúvidas, levando a cidade a pensar e discutir os rumos e as consequências de sua expansão urbana desordenada, o que por si só já é uma benesse, um avanço. Faltou ação dos governos anteriores para efetivar desapropriação em benefício do município e a área agora é da iniciativa privada. A Prefeitura avançou muito nas ações mitigadoras, faça-se justiça. Mas verdadeiramente só acredito num outro "Recife", como se discute, se houver legislação mais moderna, e a Prefeitura tem que desejar assim também”, completou.

O vereador André Ferreira (PMDB) fez duras críticas ao movimento de resistência “Ocupe Estelita”. De acordo com ele, as poucas pessoas que fazem parte do grupo não representam a sociedade. “São somente de 10 a 15 pessoas. A cidade precisa crescer. Aquele local ali não está sendo utilizado para nada. Qual a proposta que eles têm? É deixar do jeito que está ali? O empreendimento que vai existir ali é importante para a cidade”, disparou o peemedebista.

 

De acordo com o parlamentar, muitas pessoas estão querendo “pegar carona no movimento”. “Porque as pessoas levantaram só agora essa bandeira? Porque não fizeram isso há 10 ou 15 anos atrás? (...) No mínimo é estranho. Acho que a sociedade tem que crescer com ordem. Temos um Plano Diretor na cidade. Temos que investir em área verde, área de lazer. Não podemos deixar de fazer empreendimentos grandes para a cidade”, frisou.

Guerra Jurídica

Na última quinta-feira (29), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) concedeu liminar de reintegração de posse onde ordena o movimento de resistência a deixar o terreno.  Porém, os manifestantes ainda continuam no local. A polícia já está autorizada a retirar o grupo, mas até agora não executou a ação.

O projeto Novo Recife é alvo de ações populares que estão sendo analisadas pelo Superior Tribunal de Justiça (STJ). Os requerimentos vão desde a falta de estudo de impacto ambiental no local e a falta de licenças do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (DNIT) e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), até à ausência de estudo de impacto Veicular. O Ministério Público Federal  (MPF) e o Ministério Público do Estado (MPPE) também questionam o projeto.

O presidente da Câmara de Vereadores do Recife, Vicente André Gomes (PSB) defendeu o adiamento da inauguração da Via Mangue. Segundo ele, a mudança da entrega parcial da obra – que foi transferida do próximo dia 3 para o dia 8 de junho – não teve a intenção de prejudicar a participação da presidente Dilma Rousseff (PT) na cerimônia da abertura da via. Por conta da prorrogação do prazo, a majoritária cancelou a sua vinda ao Recife no dia 3.

“Ao meu ver (a prorrogação) não tem nenhuma direção contra a vinda ou ausência da Presidência da República. Até porque esse argumento de que o prefeito quisesse que ela não viesse por conta de um palanque político não existe”, relatou o parlamentar, em entrevista ao Portal Leia Já.  

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De acordo com o vereador, as intervenções realizadas pelo Governo Federal em Pernambuco não podem ser tratadas como “favores ao Estado”. “A presidente da República foi eleita para isso. Disseram que a obra foi prorrogada para não privilegiar a Presidente da República. Mas isso não é verdade. Eles tem obrigação de entregar as obras, e quem não fez deve ser analisado por incompetência. O que ela fez é obrigação de mandatário”, frisou.

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