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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está convocando a população recifense para participar de uma audiência pública que visa coletar sugestões de implementação da legislação referente aos transportes de tração animal na capital pernambucana. Para participar, os interessados deverão se inscrever previamente a partir das 13h30, no local do evento.

A audiência está marcada para o dia 30 de outubro, a partir das 14h, no auditório do Centro Cultural Rossini Alves Couto, localizado no bairro de Santo Amaro, área central do Recife. O responsável pela convocação é o promotor de Justiça de Defesa do Meio Ambiente da Capital Ricardo Coelho.

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É ele quem acompanha a regulamentação dos transportes de tração animal na cidade. 

Serviço

Audiência Pública veículos de tração animal

Data: 30 de outubro/ 14h

Local: Centro Cultural Rossini Alves Couto, Av. Visconde de Suassuna, n.º 89

Outras informações: (081) 3182-7000

Sobre a Lei 17.918/2013

A Lei Municipal nº 17.918/2013 determinou que, até 2021, a circulação de veículos de tração animal, condução de animais com cargas e o trânsito montado fica, restritas apenas às vias coletoras (que são as que têm a finalidade de distribuir o fluxo de veículos para as vias de trânsito rápido ou arteriais), das 9h às 16h e das 21h às 6h.  

Segundo o Decreto, essa proibição será implementada gradualmente no prazo de dois anos. Durante esse período, as carroças só poderão circular em ruas com menor fluxo de veículos e somente em períodos determinados, fora dos horários de pico de trânsito. Quem infringir a lei poderá ter o animal e a carroça apreendidos. Para reaver o veículo e o animal, será necessário pagar multa de R$ 500.

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O juiz de Direito Flávio Augusto Fontes de Lima, do Juizado Especial Cível e das Relações de Consumo e Criminal do Torcedor da Capital, concedeu tutela provisória de urgência ao pedido do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) para que fosse adiado o jogo entre Náutico e Juventude, que estava programado para o próximo domingo (22). Na mesma data, também será realizado o show da banda Bon Jovi.

A medida extrema da judicialização só ocorreu após frustrada a tentativa de acordo promovida na manhã da quarta-feira (18) pelo promotor de Justiça do Torcedor em exercício, Alfredo Pinheiro, quando recebeu representantes da Polícia Militar de Pernambuco (PMPE) e do Clube Náutico Capibaribe. Embora tenham sido convidados, não compareceram representantes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), nem da Federação Pernambucana de Futebol (FPF).

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“Considero que o contingente da Polícia Militar é insuficiente para uma adequada garantia do direito à segurança. E nada é mais importante que a incolumidade física do cidadão. Portanto, não há como manter a realização dos dois eventos no dia 22 de setembro”, informou o juiz, na decisão.

Ainda segundo o documento, a comunicação do show teria sido realizada em data antecedente à do jogo de futebol, enquanto que o Náutico descumpriu o artigo 14, Inciso I, da Lei 10.671/03 (Estatuto do Torcedor), no que se refere ao dever de comunicar à autoridade policial a realização do jogo.

O Ministério Público Estadual, através da Promotoria de Justiça do Torcedor, propôs Ação Civil Pública (ACP) com pedido de tutela de urgência para adiar a partida pelo Campeonato Brasileiro da Série C, entre Náutico x Juventude (RS), após o comandante geral da PMPE solicitar a intervenção, visto que na mesma data e horário estavam previstos dois eventos: a partida de futebol no estádio dos Aflitos e o show musical, no estádio do Arruda, com previsão de público de cerca de 15.000 e 40.000 pessoas, respectivamente.

Atualização: A CBF confirmou que o jogo será na segunda-feira (23), às 20h.

Do site do Ministério Público de Pernambuco

Exatos treze dias depois dos familiares e amigos se reunirem em protesto pedindo justiça pela morte da jovem Alessandra Tamyris Tristão dos Santos, 23 anos, a Polícia Civil concluiu o inquérito e o remeterá para o Ministério Público de Pernambuco pedindo pelo indiciamento do Marcos André Ferreira, de 51 anos, por homicídio doloso (quando há a intenção de matar). A 7ª Vara Criminal do Recife negou a prisão preventiva.

Tamyres foi morta no dia 16 de agosto, depois que o suspeito, que dirigia sua moto em alta velocidade, subiu na calçada da Avenida Conde da Boa Vista, centro do Recife, e atingiu a jovem que estava indo comprar um vestido para o seu baile de formatura em odontologia.

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Marcos chegou a se apresentar à Delegacia de Delitos de Trânsito no dia 20 de agosto, onde confessou o crime -, mas foi liberado devido o prazo do flagrante ter expirado. Testemunhas apontaram na época que o acusado aparentava estar embriagado no dia do acidente.

Agora, dentre as diligências para a conclusão do inquérito, foi utilizado o resultado da perícia da velocidade no local e do exame do Instituto Médico Legal (IML), além das oitivas de todas as testemunhas oculares do fato ocorrido. De acordo com a Polícia Civil, a 7ª Vara Criminal da Comarca de Recife acatou o pedido de suspensão da Carteira Nacional de Habilitação do condutor, mas negou o pedido de prisão preventiva.

A Polícia Civil e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) investigam o desvio de mais de R$ 2 milhões do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP) em um esquema que teria envolvimento do ex-diretor do Hospital Miguel Arraes, que é gerido pelo Imip, e sua esposa. Os indícios apontam que o esquema de desvio de recursos públicos envolvia emissão de ordens de pagamentos a pessoas que não haviam prestado serviço ao hospital, localizado em Paulista, no Grande Recife, e nem sabiam da utilização indevida de seus nomes.

Conforme os indícios, Rodrigo Cabral de Oliveira, que foi ex-diretor administrativo e financeiro além de superintendente do Hospital Miguel Arraes, subtraiu R$ 2.237.707,30 do Imip em conluio com a esposa Viviane Gelli Baptista e de seu amigo pessoal Ricardo Alexandre Pereira de Souza. A fraude teria ocorrido entre os anos de 2016 e 2018.

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A apuração revelou que ordens falsas de pagamento a profissionais autônomos eram emitidas a pessoas físicas que não tinham prestado qualquer serviço ao hospital. Entre essas pessoas está o 'comparsa' Ricardo Alexandre Pereira de Souza.

Viviane Gelli Baptista, esposa de Rodrigo Cabral, é gerente de uma loja no Shopping RioMar, na Zona Sul do Recife. Os nomes das funcionárias da loja foram colocados nas ordens de pagamento sem que elas soubessem. As contas-correntes dessas funcionárias também eram acessadas pelos criminosos de forma indevida.

A assessoria do Hospital Miguel Arraes informou que Rodrigo Cabral de Oliveira não faz mais parte do quadro funcional da unidade desde setembro de 2018. De acordo com o hospital, a fraude cometida pelo ex-diretor foi descoberta através de sindicância interna. "Tudo o que foi apurado por essa sindicância foi encaminhado às autoridades competentes para as medidas cabíveis", diz nota.  A direção do hospital está tomando providências para o ressarcimento do prejuízo financeiro.

Os investigados não foram localizados para se pronunciar sobre as denúncias. A Polícia Civil também foi procurada para responder sobre o andamento da apuração na esfera criminal, mas ainda não se posicionou. O Conselho Regional de Medicina de Pernambuco (Cremepe) disse desconhecer o caso. O MPPE instaurou um inquérito civil para dar continuidade às investigações e coleta de informações.

O Imip é uma Organização Social de Saúde (OSS) que possui convênio com a Secretaria Estadual de Saúde para operacionalização de gestão e execução de ações e serviços de saúde no Hospital Miguel Arraes. Por mais de uma vez, o Imip foi assunto na mídia por enfrentar dificuldades financeiras nos últimos anos. De acordo com dados da Secretaria Estadual de Saúde, o Hospital Miguel Arraes é responsável por mais de dois mil atendimentos de emergência por mês.

O Ministério Público de Pernambuco implantou o pagamento de auxílio-saúde para todos os procuradores e promotores do órgão. O valor do benefício, inicialmente, será de R$ 500 mensais, conforme decidido pelo procurador geral de Justiça de Pernambuco, Francisco Dirceu Barros. A determinação foi publicada no Diário Oficial dessa quarta-feira (19).

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O valor será acrescido a remuneração dos membros do MPPE que ganham, em média, R$ 30 mil mensais. Além disso, de acordo com o decreto, o auxílio não contempla membros inativos do órgão. 

De acordo com informações publicadas pelo Blog do Jamildo, a implantação desse auxílio-saúde é visto nos bastidores como cumprimento de uma promessa de campanha feita pelo procurador-geral, em 2016, no grupo de WhatsApp da categoria. Na ocasião, Francisco teria dito que o auxílio poderia chegar até R$ 5 mil por mês, sem impostos, como uma forma de compensar o, então, possível fim do auxílio-moradia - que foi revogado pelo ministro do Supremo Tribunal Federal, Luiz Fux.

Previsto para ser divulgado nessa terça-feira (18), o edital do concurso do Ministério Público de Pernambuco (MPPE) está atrasado. O motivo da prolongação do prazo para divulgação do documento é a inclusão de cadastro reserva para o cargo de analista ,inisterial na área de pedagogia.

Com isso, o cronograma do concurso foi alterado, mas, segundo a assessoria de imprensa no Ministério, o edital ainda será lançado neste mês. O certame será organizado pela Fundação Carlos Chagas (FCC) e prevê o preenchimento de 13 oportunidades para a função de técnico ministerial, além de dez vagas para o cargo de analista ministerial. Ainda haverá formação de cadastro reserva.

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O Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) atendeu ao pedido do Ministério Público de Pernambuco, determinando que a peça de teatro “Jesus Rainha do Céu” seja incluída novamente na programação oficial do Festival de Inverno de Garanhuns (FIG). 

Após as polêmicas que levaram ao cancelamento, uma campanha de financiamento coletivo conseguiu arrecadar recursos o suficiente para encenar a peça no mesmo período do festival, de modo independente, em local ainda não revelado pela organização, que teme represálias após ter sofrido ameaças. 

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Apesar disso, o MPPE solicitou à justiça que determinasse a inclusão da apresentação na programação do festival por entender que o fato de o governo ter, através de curadoria, escolhido colocar a peça na programação e retirado depois devido a pressões motivadas por intolerância configuram uma ação discriminatória por parte do Estado. 

Direito de escolha do Estado

O primeiro pedido feito através do promotor Domingos Sávio Pereira Agra foi negado pelo juiz Enéas Oliveira da Rocha, que entendeu não haver ação discriminatória por parte do Estado de Pernambuco, representado no caso pela Fundação do Patrimônio Histórico e Artístico de Pernambuco (Fundarpe) pois, segundo sua decisão, “se a discricionariedade para contratar ou não artistas para apresentação é do Poder Público, não há que se falar em censura porque os artistas não têm direito subjetivo à apresentação [têm expectativa de direito], que fica condicionada à celebração de contrato administrativo com o Estado – sempre discricionariamente”. 

Em outro trecho da decisão judicial, o magistrado alega que “o cancelamento da peça teatral em questão com fulcro em critérios que traduzem o princípio do respeito ao sentimento religioso da comunidade, a meu ver, não afronta o princípio da dignidade humana''. 

Recurso

Diante do fato, o Ministério Público recorreu ao Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), alegando que houve extrapolação do limite da discricionariedade do Estado, de acordo com o que foi escrito no recurso pelo promotor de Justiça Domingos Sávio. 

“Verifica-se que não há justiça na exclusão de uma apresentação que, até prova em contrário, foi prévia e regularmente selecionada pela curadoria responsável por aprovar a programação do FIG 2018”, afirmou ele, que complementa sua argumentação alegando também que “se o próprio Estado de Pernambuco reconhece a intolerância das manifestações contrárias que visaram a impedir a apresentação, não existe, no caso, espaço para a discricionariedade administrativa", requerendo a concessão da tutela provisória de urgência satisfativa para que seja determinado ao Estado de Pernambuco que volte a incluir, em 24 horas, a peça na grade de programação do FIG 2018. 

Determinação de inclusão

Na noite da última terça-feira (24), o Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE), através do desembargador Sílvio Neves Baptista Filho, que integra a 2ª Turma da 1ª Câmara Regional de Caruaru, reformou a decisão do juízo de primeira instância, além de instituir uma multa de R$ 50 mil em caso de descumprimento da decisão. 

Assim, fica garantida toda a segurança necessária à realização do evento, bem como que o Município de Garanhuns se abstenha de embaraçar o cumprimento da tutela. Na decisão, que foi dada em caráter de liminar, o desembargador leva em consideração o princípio de liberdade de expressão, apresenta jurisprudência do Supremo Tribunal Federal (STF), trazendo o artigo 220 da Constituição e manifestações de outros tribunais brasileiros a respeito da apresentação da peça.

"A exclusão da apresentação prévia e regularmente selecionada pela curadoria responsável por aprovar a programação do festival demonstra um comportamento contraditório da administração pública, vedado pelo ordenamento jurídico, máxime porque se anteriormente a peça já havia sido incluída na programação do FIG 2018 por atender os critérios estabelecidos no edital, não poderia o Poder Público, de forma contraditória, sem justa motivação, excluí-la das festividades”, afirmou ele. Confira a íntegra da decisão. 

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A Quinta Vara Criminal da Capital do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) condenou uma mulher que apresentou seis atestados médicos falsos para justificar faltas ao trabalho entre janeiro e junho de 2012. 

Talita Ketully Carvalho Souza trabalhava em uma loja de bijuterias no Centro do Recife e confessou o delito. Após queixas à polícia, o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) apresentou uma denúncia que foi recebida pelo TJPE em setembro de 2014. 

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O artigo 304 do Código Penal Brasileiro prevê pena de reclusão para quem faz uso de documentos falsos ou alterados. Talita foi condenada pelo juiz Paulo Victor Vasconcelos de Almeida a 2 anos de prisão e multa, mas devido a seus bons antecedentes e à confissão do crime, a pena foi atenuada.

De acordo com a sentença, “faz jus à substituição da pena privativa de liberdade por pena restritiva de direitos”. Assim, a ré terá seus direitos políticos suspensos enquanto durarem os efeitos da condenação, que é de dois anos.

Além disso, a acusada foi isenta da multa de 10/30 do salário mínimo vigente pois, segundo o juiz, “a pena de multa imposta ao condenado foi fixada em valor inferior ao estabelecido no Art. 22, da Lei Estadual nº 13.178/2006”. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) arquivou, nesta quarta-feira (6), o processo que investigava denúncias de irregularidades no último concurso público do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE).

Na época, o certame foi cercado de polêmicas diante de queixas de vários candidatos que afirmaram ter visto indícios de fraudes. Além disso, a Polícia Civil da Paraíba também investigava a atuação de uma quadrilha especializada em fraudar concursos públicos que tinha pelo menos três membros inscritos no concurso do TJPE

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De acordo com o MPPE, a comissão que ficou responsável por analisar o caso elaborou um parecer atestando que não foram apresentadas provas de possíveis fraudes durante o período do inquérito e o entregou ao presidente do TJPE às 10h desta quarta (6).

O Ministério Público afirma também que todas as 50 manifestações recebidas foram analisadas “ponto a ponto” e que cada candidato ouvido teve dez dias para juntar provas, mas “nenhum denunciante se muniu dos meios de prova cabíveis para sustentar tais alegações” e que “não foram apontadas reclamações registradas em ata durante a realização das provas, tendo-se evidenciado que os rumores sobre possíveis fraudes tiveram início após a divulgação dos gabaritos”.

O MPPE também afirma que o inquérito afastou as suspeitas de influência da quadrilha investigada pela polícia paraibana, uma vez que “três candidatos apontados como integrantes da organização criminosa inscritas no concurso não lograram êxito no certame, visto que um deles não compareceu às provas ou os outros dois se submeteram ao teste, mas não obtiveram resultado satisfatório”. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) instaurou inquérito civil para investigar o Posto Netuno Ltda, localizado na Avenida Engenheiro Antônio de Goes, no Pina, Zona Sul do Recife. As imagens do litro da gasolina sendo vendido no posto a R$ 8,99 viralizou nas redes sociais e foi notícia nacionalmente. 

O responsável pelo estabelecimento deverá comparecer em uma audiência no dia 5 de junho próximo para que se manifeste acerca da autuação do Procon-PE. O órgão de defesa do consumidor multou o local em R$ 500 mil, além de fazer a interdição. 

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Além do Procon-PE, também foi solicitada a presença da Delegacia do Consumidor na audiência. A gerente do local foi presa em flagrante por crime contra a economia popular, mas foi liberada na audiência de custódia após o pagamento de fiança no valor de um salário mínimo.

O MPPE ainda solicita que a Agência Nacional do Petróleo (ANP) faça uma fiscalização no Posto Netuno. O objetivo é verificar a regularidade do estabelecimento e a qualidade do combustível.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou que abrirá um inquérito civil público para investigar supostas irregularidades que podem indicar fraude em um concurso realizado pela Universidade de Pernambuco (UPE). A instauração do inquérito foi divulgada através da publicação de uma portaria no Diário Oficial Eletrônico do Ministério Público.

De acordo com algumas considerações da promotora Andrea Fernandes Nunes Padilha, que assinou a portaria, uma manifestação feita ao MPPE relatava problemas como a falta de fiscalização adequada no sentido de coibir a entrada de candidatos com celulares e pontos eletrônicos nos locais de prova, falta de detectores de metais e a ida de candidatos ao banheiro sem acompanhamento de fiscais. 

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De acordo com o texto, a maioria dos problemas denunciados foi explicado pela universidade através de um ofício enviado ao órgão, exceto a falta de detectores de metais. A portaria explica que, de acordo com a Lei n.14.538/2011, art. 23-A, inciso I, as empresas que organizam concursos e seleções públicas simplificadas têm a obrigação de utilizar “detector de metais a fim de fiscalizar o candidato quando da sua entrada à sala de realização das provas, bem como nas saídas e retornos do candidato ausente daquela sala por quaisquer motivos”. Esta irregularidade, segundo a portaria, é a razão que gerou “necessidade de investigações e coleta de informações para o esclarecimento dos fatos em apuração e adoção de eventuais medidas extrajudiciais e/ou judiciais para a solução dos problemas apontados”. 

O Reitor da Universidade de Pernambuco (UPE), Pedro Henrique de Barros Falcão, terá um prazo de 15 dias, contados a partir da publicação da portaria, para prestar informações acerca do efetivo uso de detectores de metais durante a aplicação do concurso, apresentando documentação comprobatória da quantidade de detectores utilizados e as salas em que cada um deles foi instalado. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) realizará um concurso público com vagas imediatas e formação de cadastro reserva para provimento do quadro de apoio técnico administrativo do órgão. Uma portaria publicada na página 4 do Diário Oficial do Ministério Público da última quarta-feira (11) anunciou a criação de uma comissão temporária para a realização do concurso público, que ainda não tem edital publicado, nem banca organizadora definida. 

De acordo com a portaria, no momento há cargos vagos no quadro de pessoal, além de 17 servidores atenderem aos requisitos necessários para aposentadoria, gerando “uma sobrecarga de trabalho, necessitando urgentemente da reposição de pessoal qualificado, quando da vacância do cargo”. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) abriu, na última segunda-feira (26), as inscrições para a seleção de 254 estagiários do curso de direito.Do total de vagas, 121 são para lotação na capital, 65 na Região Metropolitana do Recife e 68 no interior do Estado. 

As vagas se destinam a estudantes que estejam pelo menos no quinto semestre da graduação de direito em instituições de ensino que sejam reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC) e sejam conveniadas ao MPPE. Para saber se a sua faculdade é conveniada, entre em contato com o Ministério Público através do telefone (81) 3182-7000. Para participar, os estudantes interessados devem acessar o site da empresa que organizará o processo seletivo até o dia 28 de março. A inscrição custa R$ 20 e a taxa deve ser paga até as 23h50 do dia 29 de março. 

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A seleção dos candidatos será feita mediante aplicação de uma prova objetiva com 50 questões de múltipla escolha, e uma prova subjetiva, com a elaboração de redação sobre tema atual com foco nas áreas de atuação do Ministério Público. A lista de classificação dos aprovados será divulgada no Diário Oficial do Estado e no site da banca organizadora

Para mais detalhes, acesse o edital e o anexo da seleção de estagiários. 

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A Prefeitura do Recife, juntamente com Secretaria de Educação do Estado e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE), está lançando uma campanha de conscientização em relação à educação inclusiva, chamada ‘Escola Inclusiva é Legal’. A campanha contará com a afixação de cartazes em escolas, promoção de debates e esclarecimento das garantias a que os estudantes da educação inclusiva têm direito.

O objetivo da ação é mostrar que a prática de cobrança de taxas extras para alunos da educação inclusiva é ilegal, assim como a rejeição da matrícula de estudantes com deficiência ou necessidades especiais, com pena de 1 a 4 anos de prisão. De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Educação do Recife, o número de matrículas de alunos na educação inclusiva  em escolas municipais cresceu 27,5% nos últimos cinco anos, passando de 2.661 registrados em 2012 para 3.392 em 2017. 

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No que diz respeito aos professores, há 224 no atendimento especial. As escolas também contam com Agentes de Apoio ao Desenvolvimento Escolar Especial (AADEE), servidores que se dedicam a estudantes que possuem um maior grau de dependência.

Sobre a estrutura, a Secretaria de Educação afirma que há 120 salas de recursos multifuncionais, 500 tablets para facilitar a comunicação de alunos com autismo e paralisia cerebral, transporte escolar inclusivo, salas bilíngues para os alunos surdos e oficinas de comunicação facilitada. 

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O município de São Lourenço da Mata, localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), terá que realizar concurso público para a função de guarda municipal, por determinação de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) assinado entre a prefeitura e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) na última terça-feira (19).

O motivo, segundo o termo, é que todos os guardas trabalham sob regime de contratação temporária, ferindo o princípio do concurso público para investidura em cargos e públicos. Antes de assinar o termo, a Prefeitura foi investigada sobre a denúncia acerca da ausência de concursos e recebeu uma recomendação em maio de 2017 para que os guardas fosse contratados realizando investiduras em no máximo 120 dias. 

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Com a assinatura do TAC, o município se comprometeu a preencher todas as vagas para guarda municipal através de concurso, publicando o edital de concurso até o dia 30 de maio de 2018, abrindo as inscrições até 15 de julho e realizando as provas até 15 de setembro para que o resultado seja homologado até o dia 30 de novembro de 2018.

O descumprimento das determinações, de acordo com a publicação divulgada no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (20), levará o MPPE a entender que a Prefeitura teve a intenção deliberada de fraudar o princípio do concurso público, fazendo com que a administração e o prefeito José Gabriel da Fonseca Neto tenham que pagar multas mensais de R$ 5 mil até que os termos do acordo sejam cumpridos.

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) recomendou, através do Diário Oficial do Estado deste sábado (18), que a Universidade de Pernambuco (UPE) anule o concurso público nº 045/2017, com 388 vagas, realizado neste ano. O motivo foi uma irregularidade denunciada ao órgão. 

O MPPE já havia iniciado um inquérito civil público para investigar a participação de uma candidata aprovada que, segundo denúncias recebidas pelo órgão, é sobrinha de uma servidora que faz parte da comissão de realização do concurso. Após a investigação, foi comprovado pelo MPPE que além da suspeita inicial, havia ainda mais três sobrinhos da mesma servidora participando do certame. 

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No texto da recomendação, o ministério afirma que “a participação e aprovação de candidatos que são familiares de membros da Comissão Organizadora de concurso público infringiu frontalmente os princípios da legalidade, igualdade, impessoalidade e moralidade” e que esses fatos justificam a anulação pois princípios previstos em lei foram descumpridos. 

A UPE terá, de acordo com a determinação, um prazo de 10 dias úteis a partir da publicação da recomendação para anular todas as provas  para o cargo de assistente técnico em gestão universitária na função assistente administrativo e seus respectivos resultados e refazer as avaliações publicando um novo cronograma de provas, “determinado como primeira providência a constituição de nova comissão de avaliação para o certame a ser refeito”. 

O LeiaJá tentou entrar em contato com o Ministério Público de Pernambuco (MPPE) e com a Universidade de Pernambuco (UPE) em busca de mais informações, porém as duas instituições não possuem atendimento à imprensa durante os finais de semana. 

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou uma portaria no Diário Oficial do Estado desta quarta-feira (8), instaurando um inquérito civil público contra a Universidade de Pernambuco (UPE). Segundo o MPPE, há uma suposta irregularidade no concurso público da instituição de ensino. De acordo com o texto divulgado, uma candidata que participou do certame é sobrinha de uma funcionária membro da comissão de concurso, o que poderia configurar uma quebra ao princípio de isonomia e impessoalidade. 

Ainda de acordo com o texto da portaria, o reitor da UPE, Pedro Henrique de Barros Falcão, confirmou a participação da candidata no concurso e deverá ser oficiado para esclarecer “se a candidata que ostenta parentesco de sobrinha com a servidora Hosana Apolinária Rodrigues de Lima foi aprovada em alguma etapa do certame, remetendo sua pontuação”. Procurada pelo LeiaJá, a asessoria de imprensa da Universidade de Pernambuco afirmou que só se pronunciará oficialmente após ser notificada sobre o caso, o que ainda não aconteceu.

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Também procuramos o Ministério Público de Pernambuco para obter mais informações a respeito do inquérito civil público. No entanto, até o fechamento desta matéria, não tivemos um retorno a respeito dessa questão.

Concurso - Processo seletivo ofereceu este ano mais de 300 vagas para servidores. Os salários oferecidos, a depender da função desempenhada, passam de R$ 7 mil.  

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O Ministério Público de Pernambuco (MPPE) divulgou, no Diário Oficial do Estado desta terça-feira (7), a abertura de um inquérito civil público para apurar denúncias de novas irregularidades no concurso da Polícia Civil e Científica de Pernambuco. O certame gerou polêmica e terminou tendo a fase dos testes psicotécnicos anulada e remarcada devido a uma atuação do próprio MPPE, levando a mudanças no cronograma para refazer a prova. 

A segunda aplicação no teste levou a alterações no cronograma no concurso e a banca responsável pelo concurso, o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), divulgou duas datas de recebimento dos documentos necessários para a fase de investigação social.             

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A decisão de receber os documentos em duas datas distintas, de acordo com candidatos que fizeram denúncias ao MPPE, quebra o princípio de isonomia do concurso público. Na publicação da abertura do inquérito, o ministério afirma que requisitou informações do Cebraspe, que afirmou ter dispensado os candidatos de entregar novamente a documentação mas não os proibiu de fazê-lo. 

Para o MPPE, “tal justificativa não elide todos os questionamentos levantados acerca da alegada quebra da isonomia”, sendo necessário iniciar uma nova investigação acerca do caso. Além de determinar que todos os envolvidos sejam notificados e autuados a respeito do caso, o ministério público também requisitou aos denunciantes “que informem se ingressaram também em Juízo com a denúncia em comento, ou se têm conhecimento de decisão judicial que tenha sido proferida”. 

Além disso, o MPPE também requisitou ao Cebraspe “que esclareça se considerou, na análise dos títulos dos candidatos, titulação obtida entre fevereiro e agosto de 2017, ou apenas os títulos obtidos em data anterior”, se realizou “ algum tipo de comunicação sobre a possibilidade dos candidatos convocados para a investigação social por meio do edital 25- SDS/PE entregarem novos documentos até agosto de 2017, embora estivessem dispensados de fazê-los, ou não houve nenhuma comunicação nesse sentido” e que comunique as providências adotadas à corregedoria geral do MPPE. 

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Foi lançada nesta terça-feira (31) a campanha Diga NÃO ao Racismo, liderada pelo Ministério Público de Pernambuco, e endossada pelas policias Civil e Militar, Federação Pernambucana de Futebol, Prefeitura do Recife, e os três grandes clubes da capital. O conjunto de ações é apoiado no Mês da Consciência Negra, o qual conta com oito jogos realizados no Estado. A proposta serve para conscientizar a comunidade esportiva dos danos que o racismo causa dentro e fora de campo.

O Salão dos Órgãos Colegiados, na sede do MPPE, no Bairro de Santo Antônio, Centro do Recife, foi tomado por autoridades do meio jurídico e do futebol local para fortalecer a parceria nesse primeiro momento de divulgação. Estão previstos cartazes, faixas, camisas, placas e artes nas redes sociais trazendo a mensagem, além de apontar as consequências dos crimes racistas, e de injúria racial, e também, como denunciar tais episódios.

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"É muito ruim precisar de uma campanha, em pleno 2017, para reforçar que as diferenças devem ser respeitadas. Mas, dado os casos recorrentes, não podemos deixar de alertar a todos, mesmo que isso signifique parar os nossos trabalhos para realizar as ações. A ideia é ensinar agora para não precisar punir mais a frente. A sociedade precisa tomar consciência desse fato que permanece desde a idade média. Pernambuco vai dar exemplo para todo o Brasil, trabalhando com prevenção, utilizando o sistema educacional para estirpar, de uma vez por todas, esse câncer", afirmou o procurador-geral de justiça, Francisco Dirceu Barros.

A ideia foi comprada pelo trio de ferro, que esteve representando por seus dirigentes, além do goleiro Jefferson, do Náutico e a atacante do Sport, e Seleção Brasileira Sub-17, Ary Borges. Segundo o Grupo de Enfrentamento à Discriminação Racial (GT Racismo), as primeiras ações já estão previstas para o clássico do sábado (4), entre Santa Cruz e Náutico, no Arruda.

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A Prefeitura do Cabo de Santo Agostinho, município localizado na Região Metropolitana do Recife (RMR), se comprometeu a realizar um concurso público e uma seleção simplificada após a assinatura de um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) entre o prefeito Luiz Cabral de Oliveira Filho e o Ministério Público de Pernambuco (MPPE). A ideia é preencher vagas abertas devido ao encerramento de contratos temporários vencidos. 

Após reuniões entre entre a Prefeitura e o MPPE, foi decidido que o concurso e a seleção seriam realizados para, segundo informações do site do ministério, “regularizar o quadro de pessoal e manter o serviço sem prejuízo aos usuários”. De acordo com a promotora de Justiça Alice de Oliveira Morais, “é essencial para o bom funcionamento do serviço público oferecido pelo município à população, pois o último concurso foi em 2010". "Faz-se necessário o preenchimento das vagas para que a qualidade seja mantida”, completou.

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De acordo com o texto do TAC, a Prefeitura tem o compromisso de concluir a seleção simplificada com validade de um ano até o dia 31 de outubro de 2017, apresentar um relatório dos contratos temporários de excepcional interesse público para averiguação do MPPE, contratar uma empresa especializada em concursos de provas e títulos no âmbito do município até dezembro de 2017, elaborar um calendário para assegurar a substituição dos contratos temporários por servidores efetivos e preencher cargos vagos na Faculdade de Ciências Humanas e Aplicadas do Cabo. Em caso de descumprimento das obrigações, uma multa de R$ 1 mil por dia será aplicada ao gestor do município até que todos os pontos acordados no termo sejam efetivamente cumpridos. 

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