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 Na última terça-feira (5), o Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil aprovou a inclusão de três novas disciplinas no exame: Direito Eleitoral, Direito Financeiro e Direito Previdenciário. A mudança só entrará em vigor a partir do Exame de Ordem Unificado XXXVIII, que deve ter o edital divulgado no próximo ano.

De acordo com o Conselho, não haverá o aumento de questões e nem alterações nos esquemas da 1ª e 2ª fase, apenas será realizado o remanejamento de questões para conter essas três cadeiras. Além disso, foi definido que o candidato poderá escolher qualquer estado para realizar a prova, sem a regra de domicílio eleitoral ou local de colocação.

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Em meio a essas mudanças é mais do que compreensível que os estudantes se sintam apreensivos, dada a já reconhecida complexidade da OAB. Desse modo, o LeiaJá conversou com alguns especialistas que esclareceram um pouco sobre essa decisão do Conselho e suas implicações.

Para Raphael Costa, advogado eleitoralista e professor de Ética, a mudança era necessária. “Em minha ótica é uma proposta correta, porque demonstra que a OAB está atenta aos anseios da sociedade, em que cada vez mais se faz necessário profissionais que entendem de direito previdenciário, eleitoral e financeiro, pois são ramos do direito que impactam diretamente o dia a dia da população.”

Por mais que sejam relevantes, a maioria das universidades não incluem essas matérias na grade curricular, incluindo-as apenas como cadeiras eletivas. De acordo com o advogado, por ser uma prova multidisciplinar e um exame de proficiência, a OAB naturalmente irá cobrar temáticas relegadas inclusive na graduação, como uma forma de manter os futuros profissionais atualizados sobre as necessidades sociais.

“Sejam nos entendimentos de regras eleitorais, que a todo momento estão em discussão no congresso nacional, sejam as regras da previdência, sejam as regras de aplicação financeira a financiamentos e correções monetárias que cada vez mais chegam aos tribunais superiores, as habilidades técnicas e o repertório do profissional de direito nessas cadeiras serão requisitados”, esclarece o docente.

Em entrevista ao LeiaJá, o professor de direito civil, Rafael Ribeiro, também explica que a medida já era algo previsto. “Isso era uma tendência natural a acontecer uma vez que a prova da ordem está aos poucos buscando englobar diversos ramos do direito. Assim, a inclusão destes e de outros campos já era de certa forma esperada.”

Entretanto, por mais que fosse previsível a inclusão de novos conteúdos, é necessário avaliar quais serão as implicações no resto do exame. “É preciso avaliar quantas questões cada ramo desse terá, quais matérias perderão espaço, se serão as tradicionais e mais robustas, como ética e direito civil, ou se serão matérias menores, como direito do consumidor e ambiental, que no caso perderiam ainda mais espaço”, esclarece o docente.

Com a notícia da inclusão de mais campos do direito muitos candidatos podem ficar aflitos com ainda mais temáticas para serem abordadas. De acordo com Rafael, a única solução é já iniciar os estudos nas áreas propostas. “A mudança passa a vigorar a partir do trigésimo oitavo exame, então para o alunos que estão no 5º a 6º período, que irão pegar essa mudança,  é importante já começar a estudar esses ramos, porque são cadeiras que geralmente não estão na grade curricular das universidades, assim, o aluno terá que estudar com mais afinco. Recomendo a busca por cursinhos que já se adaptaram a essa mudança”, diz o docente.

Começa a valer, a partir desta quinta-feira (10), o uso obrigatório do prefixo 0303 na ligações realizadas para clientes pelas empresas de telemarketing. A mudança, anunciada no final do ano passado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), tem o objetivo de ajudar os usuários a identificarem facilmente esse tipo de ligação e decidir se vão aceitar a chamada.

O código aparecerá no início do número de qualquer ligação que vise a ofertar produtos ou serviços. As mudanças valem apenas para as prestadoras de telefonia móvel. Daqui a 90 dias, deverão ser implementadas também pelas operadoras de telefonia fixa.

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Segundo a Anatel , o uso do código 0303 será exclusivo e obrigatório para atividades de telemarketing ativo, prática de oferta de produtos ou serviços por meio de ligações ou mensagens telefônicas, previamente gravadas ou não. A medida determina que as redes de telecomunicações permitam a identificação clara do código no visor do aparelho. 

Além disso, as operadoras deverão fazer o bloqueio preventivo de chamadas originadas de telemarketing ativo a pedido do consumidor. Também caberá às teles empregar os meios tecnológicos necessário para coibir o uso fora das regras estabelecidas pela Anatel.

Começou nessa quinta-feira (3), o período para os deputados migrarem de partido sem perder o mandato por infidelidade. A janela partidária vai movimentar os bastidores políticos neste mês, mas seus resultados só devem se apresentar no fim do prazo, no dia 1º de abril.

Prevista na Lei das Eleições de 1997, a janela foi reformulada em 2015 com aprovação do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Deslocamento em Pernambuco

Em Pernambuco, a saída do deputado Túlio Gadêlha do PDT para a REDE já foi confirmada. O deslocamento de nomes na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) devem movimentar a disputa ao Governo do Estado, como João Paulo - que deve voltar para o PT após passagem pelo PC do B - e Priscila Krause - que externou a insatisfação ao deixar o DEM, agora União Brasil, e estuda se filiar ao Podemos ou PSDB.

O deputado federal e presidente do Patriotas, pastor Pedro Eurico, e o deputado estadual Joel da Harpa (PP), avaliam a proposta de migrar para o PL em apoio ao presidente Jair Bolsonaro.

Quem optar em abandonar o partido precisa justificar a decisão, considerando a criação de uma nova sigla; o fim ou fusão de siglas; desvio do programa partidário ou grave discriminação pessoal.

Janela é benéfica para a democracia

Embora a janela partidária evidencie certo descompromisso dos representantes com a corrente ideológica dos partidos que defenderam para se eleger, para o cientista político João Beato, o prazo serve como um controle e regramento das mudanças, que antes da medida eram mais recorrentes.

“Viver com toda aquela efemeridade do ‘troca-troca’ do político de um partido para outro, de uma forma sem limites, era muito ruim para a democracia”, analisou.

 

Mudar é sempre bom – por vezes, até necessário. Há mudanças que nascem de desejos internos, necessidades impostas, ou mesmo oportunidades. Toda mudança e transformação, quando se sai de um estado de vida para outro, precisa começar no primeiro e mais forte ponto de apoio: a mente. Uma programação mental positiva e de vitória é essencial para que o sucesso seja alcançado de forma robusta e consistente.

A verdade é que existe uma programação mental para o sucesso, uma forma de utilizar o cérebro que nos favorece para que sejamos bem-sucedidos. Nosso cérebro é como um computador: nele podemos instalar programas e salvar informações que o farão agir da maneira como desejemos. Essa é a falada programação mental: instalar os programas certos, que direcionem a máquina em suas ações. Tudo depende das crenças que alimentamos em nossa mente – em especial em nosso subconsciente. Se você nutre pensamentos positivos, suas chances de sucesso em seus projetos serão muito maiores do que caso se sobressaíssem os pensamentos negativos.

Para além de ter uma programação mental para o sucesso, é preciso sentir-se merecedor deste. Pensemos: ninguém conquista o sucesso, a prosperidade e a riqueza material sem se esforçar bastante e sem que se sinta merecedor de tais realizações. Isso porque os que acreditam serem dignos de seus feitos têm intrínseca em sua mente a motivação para correr atrás, trabalhar, lutar pelo que querem. Já os que não acreditam no mérito próprio acabam não se movendo, permanecendo estáticos, descrentes de qualquer resultado positivo. É a tal da fé: quando você acredita, sente-se motivado para fazer acontecer; se não acredita, deixa para lá.

Uma boa estratégia para melhorar a programação mental é fazer buscar cursos e treinamentos, ler bons livros, aprender constantemente. Criar esse arcabouço de conhecimento e referências ajuda a trazer mais segurança, afinal, dificilmente alguém se sente pronto para algo sem ter o mínimo de conhecimento necessário. O estudo continuado enriquece a mente e motiva a querer mais, sendo um grande propulsor da vida.

T. Harv Eker, grande inspiração para mim, asseverou certa vez que “o corpo só realiza e alcança aquilo que a mente acredita”. Portanto, quem quer conquistar um objetivo ou realizar um grande feito precisa, antes de tudo, sentir-se merecedor e, então, construir a programação mental desejada para aquilo. É preciso lembrar que é o cérebro que controla todo o corpo: quando aquele dá o estímulo correto, este atua da melhor forma. Corpo e mente andam juntos nessa empreitada.

O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) se mudou de São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista, para São Paulo após sofrer pressão de amigos, de sua assessoria e de lideranças do partido que, preocupados com a sua segurança, tentavam convencê-lo a morar em um local mais protegido. Ele aceitou se mudar no fim do ano passado.

Anteriormente, Lula morava em um sobrado em São Bernardo do Campo, em uma situação descrita por amigos como precária no que diz respeito à segurança. Com a aproximação das eleições, o clima político acirrado no País foi uma das justificativas para que amigos e a equipe do petista o convencessem a se mudar. Ele, de início, não tinha interesse de sair do sobrado para morar na capital paulista.

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A nova casa, que fica no centro expandido da cidade, na zona oeste, foi escolhida pela namorada do petista, a socióloga Rosângela da Silva, ou "Janja". A locação é descrita como comum, mas com a segurança reforçada. Lula tem concentrado a agenda entre viagens, encontros presenciais, reuniões de preparação para campanha e entrevistas realizadas de sua casa, agora em São Paulo, ou do Instituto Lula, que fica no Ipiranga. A mudança foi revelada pela coluna de Lauro Jardim e confirmada pelo Estadão.

Muito me perguntam sobre o que é necessário para “mudar de vida”. Como transformei minha história, como saí de um estado de pobreza para realizar meus sonhos e conquistar meus objetivos. Ora, a verdade é que esse é um processo longo, construído em etapas; um caminho sinuoso e de difícil avanço, cheio de obstáculos. No entanto, tudo começa por um lugar: a decisão de mudar. Sem ela, todo o resto se inviabiliza.

A decisão consciente, verdadeira e determinada pela mudança de vida é, sem dúvida, o primeiro e mais importante passo para quem realmente tem esse desejo. E o decidir não significa apenas imaginar, mas mudar sua mentalidade, começar a agir para tal, traçar planos, enfim, tomar posse da mudança. A mudança tem que vir de dentro, começar no interior, jamais pode ser algo externo. Importante ressaltar que, ao decidir mudar e transformar sua vida, você precisa começar imediatamente e sem medo, tendo em mente que a diferença entre quem você é e quem você quer se tornar são as ações, as atitudes e os passos que deve dar todos os dias.

Muitas vezes, mudar pode parecer amedrontador, inseguro, “perigoso”. Normal, uma vez que mudanças implicam em algo novo, quebras de paradigmas, saída da zona de conforto. Mas, ao mesmo tempo, um grande empreendedor precisa saber lidar com as mudanças e o desconforto, estando sempre “confortável em estar desconfortável”. Isso significa manter-se e acostumar-se fora da zona de conforto, posto que esta não é área de desenvolvimento, mas de estagnação. Sempre lembro o que disse outrora T. Harv Eker: “Se você só estiver disposto a realizar o que é fácil, sua vida será difícil. Mas, se concordar e estiver disposto a fazer o que é difícil, sua vida será fácil e de sucesso”.

Outro fator que trava muitas pessoas na hora de começar algo é a crença de não estar preparado. Ora, é improdutivo esperar ser 100% especialista ou ter experiência e prática para realizar alguma coisa na vida. A única maneira de ser bom é fazendo e praticando. Não há outro jeito. Desta forma, é importante “meter a cara”, arriscar, seguir em frente de forma determinada e destemida, aperfeiçoando-se ao longo do trajeto. É olhar no espelho e dizer para si mesmo que está decidido e que é capaz.

Perceba: você nasceu para ser o condutor, o motorista, o líder, o fiador e o avalista do seu destino, o presidente e CEO da sua vida; jamais mero coadjuvante ou colaborador. Para tal, é preciso tomar uma decisão hoje: a de tomar as rédeas do seu futuro e começar a agir para construi-lo da melhor forma possível. É pra frente que se anda, e essa caminhada começa com um primeiro passo, o da escolha.

 

Criado em 2004 e assegurado pela Lei nº 11.096/2005, promulgada pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Programa Universidade para Todos (ProUni), em 2022, completa 17 anos de existência. A princípio, a iniciativa disponibilizava bolsas integrais e parciais em instituições de ensino superior privadas para estudantes oriundos de escolas públicas ou bolsistas em colégios privados.

A jornalista Aline Antunes foi uma das beneficiadas pelo programa estudantil entre os anos de 2015 e 2019, ano de finalização da graduação em comunicação social na UNINASSAU. Na época, Aline residia em Carpina, município da Zona da Mata Norte de Pernambuco, e diariamente se deslocava até o Recife, em um ônibus credenciado, onde acompanhava as aulas.

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Com uma bolsa integral, a jornalista conta à reportagem que participar do ProUni sempre foi uma alternativa para ela desde o ensino médio. “Eu sempre pensei no Prouni, mesmo quando eu ainda estava no ensino médio. Eu sabia que se não conseguisse uma vaga em alguma universidade pública, o programa seria uma oportunidade de ter o ensino superior”.

De acordo com Aline Antunes, ela é a única do núcleo familiar a ingressar e concluir um curso superior. Ao LeiaJá, a comunicadora fala que a mãe possui magistério e o pai estudou até o fundamental. Ela alega que sem o benefício não conseguiria arcar com as mensalidades da formação superior.

“Eu nunca tive como custear uma graduação. Quando eu entrei na faculdade, por exemplo, eu ainda tinha 19 anos, não trabalhava e dependia totalmente dos meus pais, que por sua vez não tinham como custear as mensalidades do curso que eu almejava”, diz.

Para Aline, o ProUni foi uma possibilidade de mudança de vida. “Minha graduação foi totalmente essencial e me possibilitou acessar lugares que eu nunca imaginei que conseguiria. Hoje a minha vida é completamente diferente, tudo mudou e pra melhor”, ressalta.

“ProUni conseguiu ampliar a equidade nas condições de acesso à graduação”

Neste 17 anos, de acordo com dados divulgados pelo Ministério da Educação (MEC), o Prouni disponibilizou mais de três milhões de bolsas, integrais e parciais, para estudantes de todas as regiões do Brasil.

Segundo o professor e mestre em Educação da Universidade Federal de Pernambuco, Alcivam Paulo, a iniciativa estudantil “conseguiu ampliar a equidade nas condições de acesso, visto que possibilitou a alunos negros-empobrecidos cursarem a graduação, inclusive em cursos, a exemplo de medicina que, sem as cotas nas Instituições Estatais”.

E complementa: “Quantos estudantes negros-empobrecidos tiveram acesso a esses cursos? E, como a oferta de vagas no Prouni, por lei, é isonômica, em todos os cursos e turnos se garante um percentual negros-empobrecidos na rede não-estatal, eles tiveram acesso à educação superior de maneira bastante ampla.”

Mudanças

Em 6 de dezembro foi sancionada, pelo presidente Jair Bolsonaro (PL), a Medida Provisória nº 1.075, que modificou a Lei nº 11.096, de 13 de janeiro de 2005, e a Lei nº 11.128, de 28 de junho de 2005, referente aos critério para a oferta de bolsas pelo programa.

A partir desta MP, alunos oriundos de escolas particulares não-bolsistas podem pleitear a oportunidade disponibilizada pelo Prouni. “Essa mudança implica que as vagas serão ocupadas por quem pode pagar um colégio bom no ensino médio, incidindo diretamente no principal propósito da política, a diminuição das assimetrias socioeconômicas etnicoraciais”, observa Alcivam.

Questionado sobre se a modificação, por meio de MP, seria sinônimo de ampliação da desigualdade no ensino superior, o docente universitário é categórico. “Sem dúvidas, a ampliação das desigualdades. E, muito provavelmente, não será ampliação do número de matrículas, porque os jovens com a renda maior iriam de qualquer maneira para o ensino superior”.

Após a criticada consulta pública sobre a exigência de receita médica para vacinação de crianças ter parado de funcionar menos de 24 horas após o lançamento, o Ministério da Saúde informou no período da tarde desta sexta-feira, 24, que migrou o formulário de questões do Microsoft Forms para a plataforma Gov.br do governo federal.

Na manhã desta sexta-feira, a consulta sobre a vacinação da covid-19 para crianças de 5 a 11 anos não aceitava mais contribuições. Diferentemente de outras ações do tipo, o formulário havia sido criado fora de uma plataforma federal e não exigia validação para as respostas, como informar um CPF ativo, por exemplo.

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O usuário que tentava responder recebia ao fim a mensagem "O número máximo de pessoas já respondeu a este formulário".

"O Ministério da Saúde informa que, devido ao grande interesse da população na consulta pública sobre a vacinação de crianças de 5 a 11 anos, foi necessária a migração para a plataforma Gov.br, que já possui a base do cadastro dos brasileiros", publicou a pasta no Twitter. "As participações já registradas no sistema serão avaliadas e também serão objeto de análise pela área técnica. As contribuições podem ser feitas até 2 de janeiro por meio do link: https://gov.br/participamaisbrasil/opine", completou o ministério.

Apesar da consulta pública, o Conselho Nacional de Secretarias de Saúde (Conass) garantiu nesta sexta-feira que nenhum Estado exigirá prescrição médica para a vacinação infantil contra a covid-19.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou a vacina da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos de idade no dia 16 de dezembro, mas ainda não há data para o início da imunização desse grupo.

O líder do governo e relator da PEC dos Precatórios, Fernando Bezerra (MDB-PE), retirou o trecho da proposta questionado por especialistas e que poderia autorizar o descumprimento do teto de gastos públicos em 2022. O relatório lido anteriormente no plenário do Senado incluía um dispositivo que, de acordo com o ex-presidente da Câmara Rodrigo Maia e técnicos do Congresso, dispensava o cumprimento do teto no próximo ano.

Com a nova redação, a folga aberta pela mudança do cálculo do teto de gastos em 2022, calculada em R$ 62,2 bilhões, será destinada somente às despesas com a aplicação de programas sociais - neste caso o Auxílio Brasil - e gastos com saúde, previdência e assistência social, sem exclusão do Orçamento do teto.

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"Ficou a dúvida, ao manter essa frase, se a gente estava tendo aqui uma licença para gastar fora do teto. Não é esse o propósito, não foi esse o acordo", disse Bezerra no plenário.

Após os questionamentos à redação anterior, o senador afirmou que a interpretação de que o teto não seria respeitado em 2022 era "maluquice".

O relator da PEC dos Precatórios no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), apresentou um novo parecer após uma negociação para votar a proposta ainda nesta quinta-feira (2) no plenário do Senado. O acordo ainda depende de uma nova redação para blindar a medida de ser fatiada com alterações rejeitadas pela Câmara.

O novo relatório limita o pagamento de precatórios da União até 2026, e não mais até 2036, como anteriormente.

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De acordo com o relator, a mudança ocorre "dando tempo suficiente para o Poder Executivo melhor acompanhar o processo de apuração e formação dos precatórios e seus riscos fiscais, mas sem criar um passivo de ainda mais difícil execução orçamentária".

Além disso, o parecer vincula o espaço fiscal aberto com o limite no pagamento dos precatórios em 2022 - uma folga de R$ 43,8 bilhões - às despesas com o novo programa social e gastos relacionados à seguridade social.

Esse dispositivo, no entanto, ficou separado do artigo do subteto dos precatórios. Por isso, há brecha para fatiamento ou rejeição da alteração na Câmara, garantindo uma folga sem vinculação.

A Universidade de Pernambuco (UPE) anunciou, nesta segunda-feira (29), mudanças no formato do Sistema Seriado de Aplicação (SSA) em 2022. A reformulação do processo seletivo, em um primeiro momento, será apenas na primeira etapa, ou seja, SSA1, que contará com novo formato e currículo afinado ao Novo Ensino Médio.

As demais etapas, de acordo com a instituição, o SSA 1 e SS2 passarão a contemplar as seguintes competências: linguagens, ciências da natureza, matemática e ciências humanas e sociais aplicadas (formação geral básica). Já a última etapa da seletiva contará, em 2024, com avaliação da formação geral básica, redação e itinerário formativo, que será composta pela área específica escolhida pelo candidato.

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Ainda segundo a UPE, as provas continuarão com dois dias de aplicação. No entanto, o critério de eliminação por falta será diferente do vigente. Assim, os participantes ausentes perderam apenas a nota do primeiro dia da avaliação, área do conhecimento, o que possibilitará ao estudante ter uma média com a pontuação obtida no segundo dia do exame.

Para o SS3, os critérios são diferentes das duas primeiras etapas. Logo, haverá eliminação em caso de: ausência, em qualquer dia, da avaliação; o estudante zerar alguma prova, ter uma média de acerto menor que duas questões de cada área, ter nota mínima de 30% da maior pontuação do curso pretendido, na prova de formação geral; Somente quem passar do ponto de corte terá a redação corrigida.

Provas

SSA 1 e 2

duração: 4 horas (cada dia de aplicação);

Dia 1: Linguagens - 22 questões, Ciências Humanas e Sociais Aplicadas - 23 questões Dia 2: Matemática - 21 questões, Ciências da Natureza - 24 questões

SSA 3

duração: 4h30 (cada dia de aplicação)

Dia 1: redação e Linguagens (40 questões);

Dia 2: Itinerários formativos - 60 questões

A ex-princesa japonesa Mako Komuro viajou neste domingo (14) para os Estados Unidos ao lado do marido, em uma troca dos antigos rituais imperiais pelas luzes de Nova York.

Mako e Kei Komuro se casaram em outubro em Tóquio, após anos de boatos da imprensa e críticas na imprensa pelo relacionamento, o que segundo a ex-princesa provocou "tristeza e dor".

O casal, ambos de 30 anos, vai morar em Nova York, cidade em que Kei Komuro estudou Direito e trabalha atualmente.

Com a proteção de policiais e seguranças, os dois passaram por quase 100 jornalistas e não responderam as perguntas.

Mako, sobrinha do imperador Naruhito, perdeu o título real quando se casou com um plebeu devido às leis de sucessão, que permite apenas a presença de homens no trono japonês.

Depois de anunciar o noivado em 2017, o casal enfrentou uma série de reportagens da imprensa sobre as supostas dificuldades financeiras da família de Kei.

A realeza japonesa sofre muitas exigências e a Agência da Casa Imperial informou que Mako sofreu estresse pós-traumático com a atenção da mídia.

"Fiquei assustada, sentindo tristeza e dor quando os boatos viraram histórias sem fundamento", disse Mako em uma entrevista coletiva após o casamento.

Kei declarou que ficou "muito triste por Mako ter enfrentado dificuldades mentais e físicas".

"Eu amo Mako. Temos apenas uma vida e quero passar com a pessoa que amo", afirmou.

A polêmica sobre o casal e a mudança para os Estados Unidos gerou comparações com outro casal real, o príncipe britânico Harry e Meghan Markle.

A imprensa japonesa informou que os Komuro, que se conheceram na Universidade de Tóquio, já tem uma casa para morar em Nova York.

O imperador japonês não tem poder político, mas é uma figura simbolicamente importante.

Com poucos homens na realeza, um debate incipiente começou no Japão sobre as mudanças de regras, com algumas pesquisas que mostra um grande apoio popular a permitir que as mulheres assumam o posto de chefe de Estado.

Mas qualquer mudança seria lenta diante da forte oposição dos tradicionalistas.

Uma juíza dos Estados Unidos negou na terça-feira (9) o pedido da Apple para continuar vendendo produtos na App Store sem utilizar o sistema de pagamento determinado pela Justiça. A magistrada ordenou ainda que a gigante americana cumpra a medida em 30 dias.

O caso originou-se de uma ação judicial da desenvolvedora de jogos Epic Games, criadora do popular Fortnite.

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A Apple queria que a mudança, que deve entrar em vigor o mais tardar em 9 de dezembro, seja suspensa enquanto recorre da decisão da juíza Yvonne Gonzalez Rogers no caso movido pela Epic.

No processo, a Epic pede que seja quebrado o controle da Apple sobre a App Store, acusando a fabricante do iPhone de operar um monopólio no método de pagamento de sua loja de produtos e serviços digitais.

Na decisão de terça-feira, a juíza González Rogers determinou que a Apple flexibilize o controle de suas opções de pagamento na App Store, embora tenha esclarecido que a Epic não provou que houve violações da legislação antimonopólio.

"O recurso da Apple é baseado em uma leitura seletiva das conclusões do tribunal e ignora todas as conclusões que embasam a determinação", escreveu a juíza em sua decisão.

"A Apple considera que nenhuma mudança pode entrar em vigor até que todos os recursos do caso sejam resolvidos", disse um porta-voz da empresa em resposta a uma apuração da AFP.

Para a Epic e outras empresas, a capacidade de usar outros métodos de pagamento não é suficiente: eles querem que os jogadores possam pagá-los diretamente, sem sair do jogo.

Mas a Apple alega que isso levaria a uma perda de confiança e integridade na plataforma, uma preocupação que a juíza considerou "exagerada".

O Facebook anunciou nesta segunda (25) uma reorganização em sua estrutura financeira que indica que uma mudança de nome deve ocorrer em breve. No balanço do terceiro trimestre, a rede social comunicou investidores que, a partir do próximo trimestre, os resultados do Facebook Reality Labs, ou FRL, serão separados dos números de outros serviços, como Facebook, Instagram, Messenger e WhatsApp.

Com a nova estrutura, receita e lucro dos apps serão registrados separadamente dos produtos do FRL, que desenvolve produtos voltados a realidade aumentada e realidade virtual. A divisão tem 10 mil funcionários.

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Na semana passada, o site The Verge afirmou que a empresa deverá anunciar a mudança de nome, baseada no novo foco na construção de um metaverso, um conceito amplo que se refere a espaços digitais que se tornam mais realistas com o uso de realidade virtual e aumentada.

Segundo o diretor financeiro da empresa, David Wehner, o Facebook espera que o investimento na FLR reduza o lucro operacional de 2021 em cerca de US$ 10 bilhões. A expectativa é que Zuckerberg fale sobre a mudança na conferência Connect, marcada para quinta-feira, 28.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em meio à crise gerada pelas mudanças no teto de gastos e debandada na equipe econômica, o presidente da República, Jair Bolsonaro, deve ir ao Ministério da Economia às 14h30 (de Brasília) desta sexta-feira (22). De acordo com fontes ouvidas pelo Broadcast (sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado), a ideia é mostrar apoio ao ministro, que, apesar de especulações, pretende permanecer no governo.

A expectativa é que, ainda nesta sexta-feira, sejam anunciados os novos secretários da Economia.

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Como mostrou o Broadcast mais cedo, o mais cotado para o cargo é Esteves Colnago: a tendência é que o novo secretário monte sua equipe em acordo com Guedes e escolha o novo secretário do Tesouro.

Os cargos estão vagos depois da debandada ocorrida na pasta após perder para a ala política a disputa interna no governo pela manutenção do teto de gastos.

Pediram exoneração na quinta-feira o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e sua adjunta, Gildenora Dantas. Também pediram para deixar o cargo o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seu adjunto, Rafael Araujo.

Como mostrou o Broadcast na quinta à noite, além de Esteves Colnago, foi aventado o nome do atual secretário de Política Econômica (SPE), Adolfo Sachsida. Também foi citado o nome do secretário de Orçamento Federal, Ariosto Culau, como opção.

Pesa a favor de Colnago o fato de ele ter bom trânsito no Congresso Nacional - algo que a equipe econômica precisa muito no momento. Além disso, ele foi ministro do Planejamento no governo Michel Temer, quando acumulou experiência na área.

Colnago é hoje um dos assessores mais próximos a Guedes e atua como chefe da Assessoria Especial de Relações Institucionais do Ministério da Economia, cargo responsável pelo relacionamento com parlamentares e a ala política do governo. No início do governo, ele ocupou o cargo de secretário especial adjunto de Fazenda. Ele é mestre em Economia pela Universidade de Brasília e foi presidente dos Conselhos de Administração da Casa da Moeda, de Recursos do Sistema Financeiro Nacional e de Administração do Banco Nacional do Desenvolvimento (BNDES).

Após um dia de forte aversão a risco no mercado financeiro, devido ao acordo firmado dentro do governo para alterar o teto de gastos e à decisão de criar um benefício a benefício a caminhoneiros, o presidente Jair Bolsonaro afirmou na noite desta quinta-feira (21) que o mercado fica "nervosinho" com as medidas anunciadas por ele. "Se vocês explodirem a economia do Brasil, mercado (sic), vão ficar prejudicados também", declarou ainda o chefe do Executivo em transmissão ao vivo nas redes sociais.

Como mostrou o Broadcast/Estadão, o governo acertou uma mudança no teto de gastos como forma de viabilizar o pagamento de R$ 400 a beneficiários do Auxílio Brasil até o final de 2022, ano eleitoral. Já os caminhoneiros vão receber esse mesmo valor, também adiantado pela reportagem, como forma de compensar a alta do diesel.

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Após a mudança no teto de gastos, o ministério da Economia sofreu uma debandada. O secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seus adjuntos pediram exoneração nesta quinta-feira, após o fechamento do mercado. A notícia pode pesar nos negócios no pregão de amanhã.

Após a debandada de quatro integrantes do seu time, o ministro da Economia, Paulo Guedes, cancelou a participação no 93º Encontro Nacional da Indústria da Construção (CBIC), que estava prevista para ocorrer às 19h.

Às 19h02, a assessoria da pasta chegou a informar que a agenda estava mantida. Seis minutos depois, porém, avisou do cancelamento.

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Nesta quinta-feira, após perder para a ala política a disputa interna no governo pela manutenção do teto de gastos, Guedes viu sair também parte dos seus principais auxiliares. Pediram exoneração do cargo o secretário especial do Tesouro e Orçamento, Bruno Funchal, e sua adjunta, Gildenora Dantas. Também pediram para deixar o cargo o secretário do Tesouro Nacional, Jeferson Bittencourt, e seu adjunto, Rafael Araujo.

Integrantes do Ministério Público, incluindo nomes expoentes na instituição, se articularam nas redes sociais contra a Proposta de Emenda à Constituição que pretende reformular a composição do Conselho Nacional do Ministério Público, o famoso 'Conselhão', prestes a ser discutida na Câmara dos Deputados.

Os procuradores já haviam batizado o texto como 'PEC da Vingança' e agora engrossam o coro, qualificando o projeto como um 'bombom envenenado para a cidadania' e afirmando que ele impõe um 'controle político sem precedentes' e coloca o Ministério Público no 'corredor da morte'.

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As manifestações foram publicadas nos perfis do Twitter de diferentes procuradores que se posicionam de forma contrária ao que chamam de 'fim' do Ministério Público 'independente na defesa da sociedade'. Eles apontam ainda que a PEC significa um 'controle político sem precedentes' sobre o Ministério Público, a 'demolição da instituição', e ressaltam que o texto vai tornar o órgão 'mais sujeito ainda aos poderosos de plantão'.

As postagens partiram de influentes nomes da instituição como Janice Ascari (procuradora que chefiou a força tarefa da Lava Jato em São Paulo), Luiza Frischeisen (subprocuradora que ficou em primeiro lugar tanto na lista tríplice para a Procuradoria-Geral da República como para a Corregedoria do Ministério Público Federal), Vladimir Aras (responsável pela cooperação internacional da Lava Jato durante a gestão de Rodrigo Janot), Yuri Luiz, Hélio Telho, Welligton Saraiva.

A partir desta segunda-feira (4), as transferências e pagamentos feitos por pessoas físicas entre as 20h e as 6h terão limite de R$ 1 mil. A medida foi aprovada pelo Banco Central (BC) em setembro, com o objetivo de coibir os casos de fraudes, sequestros e roubos noturnos.

As contas de pessoas jurídicas não foram afetadas pelas novas regras. A restrição vale tanto para transações por Pix, sistema de pagamento instantâneo, quanto para outros meios de pagamento, como transferências intrabancárias, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Documento de Ordem de Crédito (DOC), pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos.

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O cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. No entanto, os aumentos serão efetivados de 24 horas a 48 horas após o pedido, em vez de ser concedidos instantaneamente, como era feito por alguns bancos.

As instituições financeiras também devem oferecer aos clientes a possibilidade de definir limites distintos de movimentação no Pix durante o dia e a noite, permitindo limites mais baixos no período noturno. Ainda será permitido o cadastramento prévio de contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos, mantendo os limites baixos para as demais transações.

Na semana passada, o BC estabeleceu medidas adicionais de segurança para o sistema instantâneo de pagamentos, que entrarão em vigor em 16 de novembro. Uma delas é o bloqueio do recebimento de transferências via Pix a pessoas físicas por até 72 horas, caso haja suspeita de que a conta beneficiada seja usada para fraudes.

*Colaborou Wellton Máximo

Gloria Pires é uma das celebridades brasileiras que revolveu não pintar os cabelos em meio à pandemia da Covid-19. Conhecida por ser uma camaleoa, justamente por adotar estilos em diversos papéis no cinema, teatro e televisão, a atriz disse em entrevista ao É de Casa que assumir os fios brancos foi algo libertador em sua vida. "Foi muito importante assumir meus brancos, pois deu uma liberdade", disse.

"Um momento de se abraçar, de assumir o tempo que passou e que está trazendo coisas novas. Sinto que eu sou melhor hoje porque me aceito mais. E ter essa liberdade não tem preço. E estou me achando ótima, pois estou em paz comigo", completou.

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De acordo com Gloria, a mudança nas madeixas não está ligada com a sua vaidade: "Me considero uma pessoa vaidosa, cuido da minha alimentação, faço atividades físicas todos os dias... Me cuido de dentro pra fora, que é como acho que a beleza se apresenta. Tudo é um processo, as pessoas estão reaprendendo a ver certos fatos por outro ângulo. A minha juventude está dentro de mim, na minha curiosidade pela vida, no meu trabalho".

A ultima participação de Gloria Pires em novelas da Globo foi no ano passado, no remake de Éramos Seis. Na trama, ela viveu a doce e batalhadora Lola. Sucesso no universo da arte há mais de 40 anos, a esposa do músico Orlando Morais pode ser vista atualmente na reprise de Paraíso Tropical, do autor Gilberto Braga, no Canal Viva.

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