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A Polícia Federal multou 12 bancos do País por falta de segurança. As autuações, que somam R$ 1,5 milhão, foram realizadas na quinta-feira (29), após reunião da Comissão Consultiva para Assuntos de Segurança Privada (CCASP), em Brasília. A PF avaliou agências de São Paulo e de outros Estados. Uma delas, em Belo Horizonte, chegou a ser fechada.

Entre as falhas apontadas estão número insuficiente de vigilantes, alarmes que não funcionam e planos de segurança não renovados. "Os bancos tratam com descaso a questão da segurança. A legislação é de 1983, antiga, mas nem essa lei estão cumprindo", afirma Ademir Wiederkehr, da Confederação Nacional dos Trabalhadores do Ramo Financeiro (Contraf-CUT).

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A maior multa foi dada ao Bradesco, de R$ 682.818,07. A Federação Brasileira de Bancos (Febraban) afirma "que as falhas são pontuais" e não espelham redução dos padrões e procedimentos de segurança seguidos pelas instituições financeiras. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A ex-funcionária da Clínica Veterinária Mundo Cão, em Curitiba, Elaine Lourenço, terá que pagar R$ 4 mil aos sócios do estabelecimento Leonardo Hrebinnik e Micheline Cavichiolo por determinação do Tribunal Superior do Trabalho (TST). Ela foi condenada ao ressarcimento por danos morais, em ação impetrada pelo casal junto à 1ª Vara do Trabalho de Curitiba, depois de fazer comentários sobre os ex-patrões na rede social Orkut.

Segundo o ministro do TST, Emmanoel Pereira, relator do caso, o conteúdo extraído das conversas entre Elaine e algumas colegas demonstraram a gravidade da ação. Elaine, que também admitiu causar maus-tratos aos animais levados à loja, ainda pode recorrer da decisão, divulgada na quarta-feira (28) junto à Subseção de Dissídios Individuais.

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Antes da decisão, porém, o valor da multa chegou a ser questionado. Em seu despacho, a desembargadora Sueli Gil El Rafihi, da 6ª Turma do TRT-PR, afirma que o caso era passível da punição. "Entendo que a gravidade da conduta praticada pela ex-empregada (confessando, inclusive, crimes de maus-tratos contra animais que estavam sob sua guarda, e principalmente, sob a guarda dos proprietários da clínica veterinária, além da utilização de diversos e variados palavrões do mais baixo calão), bem assim, o caráter pedagógico da pena, impõem, no mínimo, a manutenção do valor já fixado na sentença."

Na sentença fica explícita a relação de Elaine com as amigas Tati, Flávia e Andressa, para quem direcionava as críticas contra os ex-patrões. Por causa desses comentários, diz a sentença, houve "abalo no patrimônio moral dos autores, assim como diante do meio social em que convivem". Em algumas conversas Elaine chegou a se referir a eles com as expressões "gordo" e "corna".

Elaine chegou a argumentar que não citava nomes e, por isso, os comentários não eram dirigidos ao casal. Apesar do apelo, os juízes entenderam que não precisavam ser nominais os comentários, pois todos eram direcionados.

As fabricantes de adoçantes Gold e Stevia Brasil foram multadas, juntas, em R$325 mil pelo Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor do Ministério da Justiça (DPDC) por propaganda enganosa e ausência de informações adequadas sobre a composição de produtos nas embalagens.

Segundo a decisão, os rótulos dos adoçantes Doce Menor Stevia Mix, da Gold, e Stevip, da Stevia Brasil, induziam o consumidor a pensar que estava adquirindo um produto à base do adoçante natural Stevia (nome comercial do edulcorante de steviosídeo), mas a quantidade da substância no produto era mínima.

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Na prática, o sabor do adoçante era dado pelas substâncias artificiais sacarina e ciclamato de sódio.

Para o diretor do DPDC, Amaury Oliva, as empresas violaram o direito à informação. "Os rótulos já foram trocados e os produtos continuam em circulação", afirma. A Gold vai pagar R$200 mil e a Stevia Brasil, R$125 mil. Cabe recurso à decisão.

O diretor comercial da Stevia Brasil, Flávio Silva, alega que não houve má fé e que todos os produtos da empresa têm fórmula registrada na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Procurada, a Gold não atendeu às ligações do jornal O Estado de S. Paulo.

Segundo a nutricionista Julianna Shibao, a troca da estévia pelos adoçantes artificiais não causa prejuízo nutricional, pois as substâncias são permitidas pela legislação. "O apelo em relação à estévia é que ela sai de uma planta, ao contrário dos adoçantes artificiais." As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

A juíza Marixa Fabiane Lopes, que preside o julgamento do goleiro Bruno Fernandes pelo suposto assassinato de sua ex-amante Elisa Samudio, aplicou multa a três advogados que abandonaram o plenário ontem. Ércio Quaresma, Fernando Magalhães e Zanone Manuel Júnior representavam o ex-policial civil Marcos Aparecido dos Santos, o Bola, e a saída deles do Fórum de Contagem, na região metropolitana de Belo Horizonte, levou ao desmembramento do processo em relação ao acusado, apontado como executor de Elisa.

Segundo Marixa, o abandono do plenário foi feito "sem razão juridicamente relevante". Ela impôs multa de R$ 18.660, correspondentes a 30 salários mínimos, além de determinar a comunicação do ato à seção mineira da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB-MG). "O abandono do plenário pelos advogados do réu é atitude injustificada, que não encontra qualquer respaldo legal, e enseja aplicação de multa. Esse tipo de conduta causa grande prejuízo à sociedade", afirmou a juíza.

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Ela se referia ao gasto de recursos públicos com o "estupendo aparato de segurança" montado para o julgamento, além das despesas com diárias de hotéis para jurados e testemunhas, deslocamento de acusados e com a "movimentação de toda a máquina judiciária" para a realização do julgamento, além do gasto de tempo da própria magistrada e dos servidores mobilizados em torno do caso. "Fere a ética profissional", avaliou, referindo-se ao abandono do plenário.

Os advogados deixaram o julgamento após uma discussão com a juíza sobre o limite de tempo imposto pela magistrada para a apresentação de questões preliminares, antes mesmo do sorteio dos integrantes do conselho de sentença. Para o promotor Henry Wagner Gonçalves, a atitude foi uma "manobra frustrada", porque advogados de outros réus também ameaçaram abandonar o plenário, o que poderia forçar o adiamento de todo o julgamento, mas desistiram. O ato também leva à proibição dos advogados de reassumir a defesa do réu em novo julgamento, mas, ao deixar o fórum, Quaresma afirmou que recorreria a instâncias superiores da Justiça para permanecer como advogado de Bola.

A Chevron foi multada pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) em R$ 35 milhões por irregularidades encontradas pelo órgão regulador durante investigação sobre o primeiro vazamento da petroleira no campo de Frade, na Bacia de Campos, em novembro de 2011. Na ocasião, uma falha durante a perfuração do poço provocou o vazamento de 3,7 mil barris de óleo no mar.

A empresa norte-americana pagou a multa no fim de setembro. Como não recorreu da decisão, a Chevron se beneficiou do desconto de 30% previsto na legislação. Já em relação à multa de R$ 50 milhões aplicada pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), houve recurso.

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A multa da ANP referia-se a irregularidades encontradas durante processo administrativo para apurar as causas do derramamento do ano passado. Além de equívocos no gerenciamento da pressão, na interpretação de dados geológicos, na injeção de água e no revestimento do poço, o documento indica que a empresa não considerou dados de resistência da rocha na região do campo e descumpriu o seu próprio manual de procedimentos.

Em outubro, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) suspendeu parcialmente liminar do Tribunal Regional Federal da 2.ª Região (TRF-2) que obrigava a Chevron a interromper todas as suas atividades no País.

Empresas offshore ligadas a Paulo Maluf, ex-prefeito de São Paulo e deputado federal pelo PP, depositaram quase R$ 500 mil em indenização, por ordem da Corte Real de Jersey. A punição ocorreu por causa da tentativa da defesa da família Maluf de atrasar o julgamento que ocorre naquele país e transferir para o Brasil o caso envolvendo o dinheiro da família, depositado em bancos do Canal da Mancha.

Nesta semana, os juízes da corte estão reunidos para deliberar sobre se darão ou não a autorização para que os recursos já bloqueados na ilha sejam transferidos aos cofres públicos em São Paulo. A decisão deve sair até novembro.

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O Estado revelou, em agosto, a decisão de Jersey de punir a iniciativa dos advogados de defesa do ex-prefeito de apresentar recursos ou medidas protelatórias. Os juízes entenderam que a ação visava apenas a atrasar o processo.

No total, os advogados das empresas ligadas a Maluf tiveram de depositar 137 mil libras, mais de R$ 450 mil. O valor seria o equivalente ao que os atrasos custaram para a prefeitura e o tempo que os juízes gastaram para escutar os argumentos da defesa de Maluf.

Em julho, a corte concluiu as audiências em torno do caso aberto pela Prefeitura de São Paulo para reaver R$ 22 milhões que Maluf teria desviado das obras da Avenida Águas Espraiadas. Mas, mesmo após terminada a audiência, a defesa do ex-prefeito tentou incluir mais elementos ao processo e assim forçar o adiamento do caso. A corte, porém, não aceitou a manobra.

Segundo o Estado apurou, o juiz que preside a Corte de Jersey, Howard Page, já tomou sua decisão sobre o destino do dinheiro da família Maluf. A definição será mantida em sigilo, porém, enquanto os demais dois membros da corte avaliam o caso, o que está ocorrendo nesta semana. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo


Nesta segunda-feira (22), o Ministério da Justiça multou sete fabricantes de TV de plasma por publicidade enganosa.

De acordo com o Departamento de Proteção e Defesa do Consumidor (DPDC), as empresas não apresentaram de forma clara ao consumidor as informações sobre a qualidade de imagem anunciada na oferta. Além disso, não foi informado que o aparelho poderia apresentar manchas na tela caso fosse utilizado de forma ininterrupta durante um longo período – efeito conhecido como burn in.

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Para incentivar a venda do produto, alguns televisores eram testados em aparelhos de DVD a fim de garantir qualidade digital na transmissão das imagens.

“O mercado de consumo maduro pressupõe que as relações de consumo sejam pautadas pela boa-fé, transparência, lealdade e respeito ao consumidor. É dever do fornecedor garantir a informação clara e ostensiva sobre dos produtos e serviços que comercializa”, frisou o diretor do DPDC, Amaury Oliva.

O processo de investigação foi iniciado em 2006, depois de uma denúncia do Ministério Público do Rio de Janeiro. O valor total das multas foi de R$ 5 milhões. A penalidade foi calculada a quantidade de televisores comercializados por cada empresa.

As fabricantes multadas foram: LG Eletronics da Amazônia Ltda (R$ 1,850 milhão), Samsung Eletrônica da Amazônia Ltda (R$ 910 mil), Sony do Brasil Ltda (R$ 900 mil), Panasonic do Brasil Ltda (R$ 790 mil), Philips da Amazônia Indústria Eletrônica Ltda (R$ 290 mil), Gradiente Eletrônica S.A (R$ 240 mil) e Semp Toshiba S.A (R$ 25 mil).

A Prefeitura do Rio, por meio da Secretaria de Obras, dispensou a Construtora Delta de pagar multa de R$ 674 mil por conta do atraso na construção de um viaduto na Estrada do Lameirão, em Santíssimo, na zona oeste da cidade. A pasta aceitou a alegação da construtora de que fatores que não dependem da empresa, como demora para efetuar desapropriações, causou o atraso. Investigada pela Polícia Federal, a Delta pertence ao empresário Fernando Cavendish, que mantém estreita amizade com o governador Sérgio Cabral (PMDB), correligionário do prefeito Eduardo Paes.

Segundo a Secretaria de Obras, a pasta firmou com a Delta contrato de R$ 10,6 milhões para construir o viaduto e duplicar as estradas de Paciência e do Lameirão. As obras começaram em março de 2011 e serão concluídas até o final do ano. A multa foi aplicada por atraso no cronograma do trabalho.

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Decreto municipal prevê a aplicação de multa moratória de 1% ao dia sobre o valor do contrato em caso de atraso, cumulativa com multa de 20% sobre o total do contrato. O mesmo regulamento permite que a punição seja cancelada "desde que a administração conclua não ter havido prejuízo para o serviço público".

A Delta é investigada pela Polícia Federal em razão da ligação entre seu dono, Fernando Cavendish, e o contraventor goiano Carlinhos Cachoeira. A amizade entre Cavendish e Sérgio Cabral foi exposta em junho de 2011, quando o governador viajou com familiares à Bahia para comemorar o aniversário do empresário. Um trecho da viagem foi feita de helicóptero, e o aparelho caiu enquanto transportava um grupo de convidados. Cabral não estava no helicóptero, mas a namorada de um de seus filhos morreu, assim como a mulher de Cavendish. Em abril, o deputado federal Anthony Garotinho (PR-RJ), adversário de Cabral, divulgou fotos em que o governador aparece ao lado de Cavendish e secretários de Estado em uma comemoração em Paris. Alguns usavam lenços na cabeça e pareciam fazer coreografia. Segundo o governo, a festa ocorreu em 2009, em um clube, para comemorar condecoração recebida por Cabral.

O problema da poluição dos rios de São Paulo foi parar na Justiça. O Ministério Público pede indenização bilionária da Sabesp, do governo estadual, da Prefeitura de São Paulo e do Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID) por causa do lançamento de esgoto sem tratamento nos rios e represas da região metropolitana de São Paulo. Segundo a Promotoria de Meio Ambiente, os R$ 11,5 bilhões pedidos são necessários para indenizar danos ambientais e ao patrimônio público causados pelo despejo do esgoto in natura.

A ação foi ajuizada na terça-feira da semana passada. Três dias depois, a juíza responsável pelo caso negou a liminar - ela só vai decidir depois de ouvir as partes envolvidas. A Sabesp informou que "tentativas de desconstruir o maior projeto de saneamento ambiental do País" são "um desserviço" e que vai prestar todas as informações ao Poder Judiciário.

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O MP também pede na ação civil pública que a Justiça obrigue a Sabesp a universalizar a coleta e o tratamento do esgoto da região metropolitana até 2018, sob pena de multa diária. De acordo com a Promotoria, isso é necessário para cessar a "poluição hídrica na Bacia Hidrográfica do Alto Tietê e também nas Represas Billings e do Guarapiranga, com prejuízos ao meio ambiente". A meta da Sabesp é que a universalização só se concretize em 2020, para quando está previsto o término da quarta e última fase do Projeto Tietê.

Atualmente, segundo dados de relatório da Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb)datado de 2011,86%do esgoto da Grande São Paulo é coletado pelas empresas de saneamento e, desse total, 49% é tratado.A Sabesp é a maior delas - atende 28 dos 34 municípios do Alto Tietê, segundo a Cetesb. Por ser a região mais populosa do Estado, é também a que despeja a maior quantidade de esgoto nos cursos d’água paulistas.

No texto da ação, o promotor responsável pelo caso, José Eduardo Ismael Lutti, afirma que ela só foi proposta porque a Sabesp teria se recusado a assinar um acordo para garantir o cumprimento desse prazo após três anos de negociações. Nesse período, segundo o promotor, 44 minutas de acordo teriam sido discutidas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Regional Eleitoral de São Paulo multou em R$ 5 mil a campanha do candidato a prefeito José Serra (PSDB), por ter feito propaganda em um templo religioso. A decisão foi tomada na terça-feira (9) pelo juiz Manoel Luiz Ribeiro, a pedido do Ministério Público Eleitoral.

Segundo a sentença, o pastor da Igreja Apostólica Maravilha de Cristo, identificado em vídeo na internet como Atalaia, referiu-se ao tucano como "futuro prefeito de São Paulo" e pediu votos ao candidato. "Além da propaganda irregular feita pelo pastor, o próprio candidato subiu ao púlpito e fez propaganda eleitoral em benefício próprio, mencionando sua candidatura, com pedido de voto", escreveu o juiz. Cabe recurso. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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Terminou nesta quarta-feira (10), o prazo para justificativa das pessoas que foram convocadas pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) a trabalharem como mesários no primeiro turno das eleições e não compareceram. Os mesários deveriam apresentar justificativa ao juízo eleitoral.

A pena do mesário que não justificou pode ser o pagamento de multa no valor de um salário mínimo e nos casos dos servidores públicos convocados e ausentes serão suspensos em até 30 dias.

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Em todo o país trabalharam no primeiro turno das eleições municipais, ocorrida no dia 7 de outubro, 1.695.971 mesários, sendo 1.267.025 convocados e 428.946 voluntários. No próximo dia 28 de outubro ocorrerá o segundo turno das eleições em 50 municípios brasileiros.

Nesta terça-feira (9), ocorreu o julgamento do recurso impetrado pelo Estado do crime praticado no dia 4 de fevereiro de 1996 por policiais civis, contra uma mulher que sofreu tortura e estupro. Por unanimidade, o reexame da decisão que condenava o Estado foi negado na 1ª Câmara de Direito Público do Tribunal de Justiça de Pernambuco (TJPE) e os desembargadores decidiram também manter a sentença dada em 1º Grau, que fixava uma indenização de R$ 250 mil a ser paga à vítima.

O relator do caso é o desembargador Erik Simões e, segundo a denúncia apresentada pela vítima, ela foi abordada por policiais civis enquanto caminhava pela Rua Santo Elias, no bairro de Prazeres, em Jaboatão dos Guararapes. A mulher foi algemada, jogada no porta-malas do veículo e conduzida ao “Lixão da Muribeca”.

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A vítima teria sido submetida a diversas formas de torturas, como queimaduras no corpo e surras, para dizer o paradeiro de alguns traficantes que atuavam no local. Por não ter prestado as informações, foi estuprada. Ela teve a casa invadida por policiais militares, sofreu ameaças e chegou a se mudar para São Paulo.

O juiz, Marcus Nonato, que decidiu a condenação destacou que a ação não havia prescrito, pois o crime foi julgado em 2005 e a indenização por danos morais foi proposta em 2009, menos de cinco depois, que é o prazo para prescrição. Sobre a ausência de culpa, o magistrado ressaltou que o policial civil é servidor público, sendo o Estado de Pernambuco responsável pelos atos que ele, nessa qualidade, praticar independente de dolo ou culpa.

O caso tramitou na 1ª Vara da Fazenda Pública da Comarca de Jaboatão dos Guararapes. O Estado alegou a prescrição do direito e ausência de culpa, pois não havia participado do processo criminal que julgou o caso.

A produtora de alumínio Alcoa concordou em pagar uma multa de US$ 85 milhões em dinheiro para encerrar um processo relacionado a suborno aberto pela Aluminium Bahrain, conhecida como Alba. A Alcoa anunciará nesta terça-feira, após o fechamento dos mercados financeiros, seus resultados do terceiro trimestre, dando início à temporada de divulgação de balanços nos Estados Unidos.

A Alcoa informou que registrou um encargo de US$ 40 milhões no terceiro trimestre e de US$ 45 milhões no segundo. A companhia prevê encargos após impostos adicionais entre US$ 25 milhões e US$ 30 milhões. A empresa foi processada no Tribunal Federal de Pittsburgh em 2008 pela Alba, que alegou que a produtora de alumínio pagou US$ 99,5 milhões em suborno por meio de um agente a funcionários da companhia estatal em troca de contratos superfaturados. A Alba alegou que a Alcoa obteve US$ 400 milhões em lucros ilegais e estava buscando multa de mais de US$ 1 bilhão em danos.

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O pagamento à Alba será feito em duas parcelas, sendo uma no encerramento do processo e a outra um ano depois. Como parte do acordo, a Alcoa afirmou que não admite nenhuma responsabilidade e que o encerramento da ação "representa o melhor resultado possível e economiza tempo e evita despesas de litigação complexa". As duas companhias retomaram as relações comerciais e fecharam um acordo de abastecimento. As informações são da Dow Jones.

A operadora de telefonia, Oi, recebeu multas aplicadas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel).  As multas somam R$ 89,9 milhões e os recursos tentados pela empresa não foram aceitos pelo Conselho Diretor da Anatel na semana passada. 

A operadora será que pagar R$ 25,5 por má prestação de serviço em telefonia fixa. De acordo com o jornal Valor Econômico, a Oi terá que pagar R$ 64,4 milhões – valor já corrigido – ao Fundo de Direitos Difusos. Isso equivale ao ressarcimento dos usuários. O Fundo é administrado pelo Ministério da Justiça e cuida da defesa dos consumidores. 

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A empresa sofreu uma cobrança de R$ 14 milhões está relacionado à exigência antecipada de assinatura mensal pelo descumprimento da legislação. Durante 30 dias deverá haver prestação de serviços que corresponde a cobrança e deverão ser explicitados todos os registros obtidos nesse período. 

O não cumprimento das metas de qualidade, entre 2002 e 2003, em telefonia fixa, também gerou uma multa de R$ 11,5 milhões. 

 

Foi confirmado, nesta sexta-feira (28), que a Liga Norte-americana de Basquete (NBA) cogita a possibilidade de multar atletas que simularem faltas. A notícia foi divulgada pelo comissário David Stern.

A informação também foi reforçada por Tim Frank, porta-voz da competição. “Se os atletas continuam simulando faltas, têm que ser punidos. A intenção é deixar evidente que isso não é o que queremos para o basquete. Encontraremos formas de evitar essas atitudes", ressaltou Stern.

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Arbitragem - A Liga Norte-americana também vai realizar uma preparação voltada para os árbitros antes do início da temporada. Sessenta e três juízes farão atividades sob o comando de Mike Bantom que ocupa, provisoriamente, o cargo de vice-presidente de operações de arbitragem.

No começo da semana, o presidente do Sport Gustavo Dubeux anunciou que quatro jogadores do clube ( Williams, Willian Rocha, Felipe Menezes e Rivaldo) seriam punidos por se atrasarem na chegada ao hotel onde o Leão estava hospedado para a partida contra o Internacional. Agora, é a vez de o clube ser punido pela falta de pontualidade.

O time pernambucano foi multado com base no artigo 206 do Código Brasileiro de Justiça Desportiva por "dar atraso para o início ou reinício da partida". No duelo entre Palmeiras x Sport, pela 22ª rodada da Série A, o Leão voltou dois minutos atrasados do intervalo.

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Os pernambucanos, assim como os paulistas, já tinham se atrasado para o início da partida, mas foram absolvidos pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD). Na súmula, o árbitro Marcelo de Lima Henrique anotou que o Sport só subiu ao gramado às 20h57 e o Palmeiras às 20h59. Ambas as equipes deveriam estar em campo às 20h50. O perdão do atraso inicial não aconteceu no intervalo. Pior para o Sport, que pagará R$ 1.600. 

A fase do Ipatinga anda tirando a paciência da torcida e do presidente do clube, Itamar Machado. O mandatário mineiro foi suspenso por 60 dias pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) e terá que pagar uma multa de R$ 15 mil.

A punição é referente ao comportamento do presidente no empate entre Ipatinga e Vitória, no último dia 8. Machado teria invadido o vestiário da arbitragem, disparando ofensas ao juíz do confronto. “Seu ladrão, você não deu dois pênaltis. Filho da..., você vai ver na televisão”, gritava o dirigente.

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O Ipatinga é o lanterna da Série B, com apenas 16 pontos. No sábado (29), a equipe visita o Ceará, no Presidente Vargas, pela 28ª rodada da Série B.

A Chevron Brasil Upstream Frade pagou à Agência Nacional do Petróleo (ANP), no último dia 21, sem interpor recurso, a multa imposta pela Agência de R$ 35, 1 milhões, informou a agência em nota.

Com isso, a empresa se beneficiou do desconto de 30% previsto no Artigo 4 da Lei 9847 (Lei de Penalidades). Segundo a ANP, a multa é referente a 24 das 25 irregularidades encontradas pela Agência durante processo administrativo para apurar as causas do vazamento de petróleo no Campo de Frade, no Rio de Janeiro, ocorrido em novembro do ano passado.

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Nesta terça-feira (25) é celebrado o Dia Nacional do Trânsito, mas o famoso ‘jeitinho brasileiro’ aplicado nas vias ainda é um fator agravante e que gera muita dor de cabeça, de acordo com Francisco Irineu, gerente de educação para o trânsito da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU).  

Segundo o gerente, de janeiro a agosto deste ano, a CTTU já aplicou mais de 50 mil multas por estacionamento em local irregular e outras 24 mil por avanço de sinal. “Primeiro nós devemos entender que estamos em um espaço público e que as leis de trânsito precisam ser entendidas como meio de mediação dos cidadãos, seja ele pedestre, ciclista ou condutor de veículo,” orientou.

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Ainda de acordo com Irineu, se não fossem essas ‘flexibilidades’ que geralmente os motoristas costumam adotar, o trânsito seria mais tranquilo. “Você vai em um sentido de fluxo, mas acha que o giro de quadra é muito distante, então entra na contramão e causa um acidente,” exemplificou o gerente.

Atenção no deslocamento e proteção do maior para o menor (caso dos condutores dos caminhões, ônibus, carros e motos para observarem pedestres e ciclistas) são as orientações do gerente para o dia da dia que constam no Código de Trânsito. Uma dica para os ciclistas é seguir a orientação de fluxo, andar não contramão para ver os veículos é um equívoco, segundo Irineu.

Ação nas escolas – Até esta sexta-feira (28) cerca de 25 mil crianças da rede municipal e particular serão orientadas sobre educação no trânsito. A ideia é ensinar aos pequenos a ter atenção ao atravessar e outros fatores de proteção de maneira lúdica

Acidentes – De acordo com o Conselho Nacional de Trânsito (Contran) cerca de 2 milhões de pessoas morrem por ano, vítimas da violência no trânsito, e o número de feridos é ainda mais alarmante. Levando em conta que dois dos principais fatores que influenciam no crescimento da taxa de mortalidade no trânsito são a relação “comportamento e segurança dos usuários” e o excesso de velocidade.

O Ministério Público Federal do Paraná (MPF/PR) acusou hoje o Facebook de retardar em pelo menos 15 dias o cumprimento de uma decisão judicial que obriga a empresa a fornecer informações de pessoas investigadas pelo crime de pedofilia. Por conta da demora, o site deve pagar pelo menos R$ 750 mil. 

Segundo o MPF/PR, a filial brasileira do Facebook vinha 'ignorando" uma decisão da 2ª Vara Federal Criminal em Curitiba, que emitida no dia 17 de agosto obrigava  a empresa a fornecer os dados, que vinham sendo requisitados desde fevereiro, sob pena de multa diária de R$ 50 mil. "A filial brasileira da empresa está impedindo o devido andamento de uma importante investigação, sigilosa, em curso no âmbito federal", disse o MPF em nota. 

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Procurado pela imprensa, assessoria de imprensa do site informou que após "trabalho conjunto entre as autoridades dos Estados Unidos e Brasil, o conteúdo solicitado foi fornecido pelo Facebook".

Segundo a assessoria de imprensa do MPF do estado do Paraná, a filial brasileira do Facebook encaminhou na noite da última sexta-feira (31) e-mail à Polícia Federal explicando que os dados foram encaminhados pela matriz da empresa à Embaixada dos Estados Unidos, em Brasília. 

Como hoje a embaixada está fechada, devido ao feriado do dia do Trabalho nos EUA (comemorado na primeira segunda-feira de setembro), o documento ainda não chegou a PF nem ao MPF/PR. 

"As procuradoras que atuam no caso aguardam o efetivo recebimento do material, pela Polícia Federal, e sua análise, para poderem se pronunciar sobre o atendimento à ordem judicial e ao pagamento da multa" informou o MPF no fim da tarde. 

Ainda segundo o Ministério Público, o site vinha alegando ao longo do processo que a empresa no Brasil trata apenas de questões de consultorias em publicidade e não possui relação com a administração do conteúdo dos perfis. A empresa ainda alegou que não possui autorização para acessar contas de usuários da rede social, conforme decisão da justiça americana 

Porém, o MPF/PR afirma que há uma contradição na atitude da rede social no Brasil, já que outras empresas como Google, Yahoo e Microsoft, cujos dados também estão armazenados nos Estados Unidos, cumpriram a determinação judicial. 

(Com informações da Agência Brasil)

 

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