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O governo do Estado de São Paulo atualizou neste domingo (5) o registro de mortes pelo coronavírus. Em todo o Estado são 275 mortes, um aumento de 180% em comparação ao balanço do dia 29 de março, quando eram 98 vítimas fatais por coronavírus. Já os casos cresceram 318%, saltando de 1.451 para 4.620, alcançando o dobro de municípios na última semana. Neste momento, são 99 cidades com registros de pelo menos um caso da doença.

As mortes concentram-se em 33 municípios, com maior número na Grande São Paulo. Mesmo assim, cresceram os números no interior do Estado. Neste domingo (5) houve confirmação da primeira morte em Bauru. Também há pelo menos uma vítima fatal nas regiões de Araçatuba, Ribeirão Preto, Campinas, Baixada Santista, Presidente Prudente e Sorocaba.

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Os municípios e respectivos números de mortes são: São Paulo (220), Guarulhos (5), São Bernardo do Campo (5), Campinas (4), Santo André (3), Cotia (3), Osasco (3), Taboão das Serra (3). Americana, Mairiporã, Santos e Sorocaba têm duas mortes cada. Há ainda um óbito confirmado em cada município a seguir: Arujá, Barueri, Bauru, Caieiras, Carapicuíba, Cravinhos, Diadema, Dracena, Embu das Artes, Francisco Morato, Franco da Rocha, Itapecerica da Serra, Itapevi, Jaboticabal, Mogi das Cruzes, Nova Odessa, Penápolis, Ribeirão Preto, São Caetano do Sul, São Sebastião e Vargem Grande Paulista.

As 275 vítimas somam 157 homens e 118 mulheres. Do total, 236 tinham idade igual ou superior 60 anos. As demais incluem pessoas com menos de 60 com comorbidades que, assim como os idosos, representam grupo mais vulnerável a complicações da Covid-19.

A meta do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep) é que até o ano de 2026 todo o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) esteja completamente digitalizado. A edição de 2020 será a primeira em que os alunos poderão optar pela prova tradicional ou testar a novidade, e terá 100 mil vagas para os participantes que cumpram os requisitos necessários. 

No entanto, o Enem Digital ainda não chegará a todo o Brasil. Segundo o Inep, apenas os participantes que se inscreverem para responder às questões nos municípios previamente selecionados para receber o novo formato do exame podem optar pela versão digital. Confira a distribuição de vagas por cidade: 

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O presidente Jair Bolsonaro anunciou nesta segunda-feira, 23, em sua conta no Twitter, um amplo pacote de ajuda a Estados e municípios, com acesso a novos empréstimos, suspensão de dívidas e transferências adicionais de recursos. Segundo o presidente, o plano envolve R$ 85,8 bilhões em recursos - embora a soma das ações destacadas na rede social resulte num valor de R$ 88,2 bilhões.

Bolsonaro está reunido neste momento com governadores do Nordeste, por teleconferência. Segundo ele, serão editadas duas medidas provisórias, com vigência imediata, para garantir repasses imediatos aos fundos de saúde estaduais e municipais.

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Serão R$ 8 bilhões ao longo de quatro meses. O presidente afirma que o valor é o dobro dos R$ 4 bilhões solicitados originalmente pelos governos regionais.

O governo federal também vai proporcionar um "seguro" contra a queda na arrecadação de Estados e municípios durante a crise. Serão R$ 16 bilhões ao longo de quatro meses para recompor os repasses aos Fundos de Participação de Estados (FPE) e Municípios (FPM).

O valor está aquém do solicitado pelos governos regionais. Só os Estados pediam um repasse mensal de R$ 14 bilhões, mas esse montante já havia sido descartado pelo secretário especial de Fazenda, Waldery Rodrigues, na semana passada.

O presidente ainda citou em seu perfil no Twitter que o governo promoverá "operações com facilitação de créditos", num total de R$ 40 bilhões. Ele não deixou claro, porém, como se darão esses novos financiamentos.

Outras medidas serão a suspensão das dívidas de Estados com a União, num valor de R$ 12,6 bilhões, e a renegociação de débitos de Estados e municípios com bancos, somando R$ 9,6 bilhões.

Bolsonaro citou ainda uma recomposição de R$ 2 bilhões no Orçamento da assistência social.

Além de soluções temporárias, o presidente ressaltou que o governo trabalha em "soluções permanentes para problemas estruturais".

Nesse contexto, ele mencionou o "aperfeiçoamento das reformas". "PEC Emergencial do Pacto Federativo e Plano Mansueto estão sendo aprimorados e darão fôlego a Estados e municípios para vencer a crise", disse.

"Governo federal, Justiça, Congresso, Estados e Municípios juntos construirão uma saída estrutural federativa", acrescentou Bolsonaro.

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse que o governo não atenderá o pedido dos Estados de destinar cerca de R$ 15 bilhões por mês para ajudar os entes a fazer frente ao coronavírus. "Alguns pleitos são devidos e outros não há espaço para atendimento. Quinze bilhões de reais por mês é um número que não fecha nas contas" afirmou.

Segundo o secretário, estão sendo estudadas outras formas para ajudar as unidades da federação, como transferências "fundo a fundo".

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Em outra ocasião, Rodrigues já havia afirmado que uma das ideias é destinar recursos do Fundo Nacional da Saúde (FNS) para os Estados.

Nesta sexta-feira,20, Rodrigues disse que as medidas ainda serão divulgadas e que está sendo avaliado o pedido de suspensão do pagamento das dívidas estaduais com a União.

Ele disse que é necessário ter "isonomia" no atendimento de Estados e municípios - a suspensão do pagamento beneficiaria entes com valores maiores.

Revisão de meta

O governo ainda pode fazer uma revisão da meta de resultado primário de 2020, hoje em déficit de R$ 124,1 bilhão, disse o secretário especial de Fazenda. Segundo ele, essa medida seria adotada assim que o governo tiver em mãos um cenário mais claro de como ficará a situação fiscal do País diante da perda de receitas com a crise do novo coronavírus e da necessidade de ampliar gastos.

Por enquanto, o governo está dispensado de cumprir a meta e de fazer bloqueios no Orçamento, uma vez que o Congresso Nacional reconheceu estado de calamidade pública. "O Congresso entendeu e aprovou rapidamente (a calamidade)", disse.

Por enquanto, o rombo inicial é estimado em R$ 161,623 bilhões em 2020. "Esse número já estamos recalculando", disse. "Tão logo tenhamos mais certeza em relação à situação sobre essa calamidade pública, teremos eventualmente movimento na direção de uma solicitação de mudança na meta de primário", afirmou Waldery.

Segundo ele, a equipe econômica segue analisando e observando os efeitos da pandemia sobre a economia do País. "Temos elevada incerteza em relação ao novo coronavírus e outros efeitos exógenos", disse.

Regra de ouro

A equipe econômica acredita que o projeto de lei que abre crédito extraordinário para garantir o cumprimento da regra de ouro, que está no Congresso Nacional, será suficiente mesmo com os efeitos econômicos da pandemia do coronavírus. De acordo com o secretário do Orçamento Federal, George Soares, o texto abre crédito de

R$ 345 bilhões e a insuficiência para o cumprimento da norma está hoje em R$ 92 bilhões.

Ele disse que a margem para o cumprimento da regra, que prevê que os investimentos do governo devem superar o endividamento, pode piorar com as medidas para o enfrentamento da crise e que, em tese, o governo poderia até enviar um novo pedido de crédito. "A possibilidade de isso acontecer é praticamente nula", completou.

Informais

Waldery Rodrigues disse que a medida que prevê o pagamento de R$ 200 para compensar perdas de trabalhadores informais com a crise econômica desencadeada pelo coronavírus foi "bem focada". Ele, no entanto, não descartou aumento no valor.

Questionado se há possibilidade de o governo rever o valor do programa Bolsa Família, o secretário disse que o programa está em reformulação. "Seguiremos com o que já foi anunciado", completou.

Com a chegada das eleições - agendadas para outubro deste ano -, cerca de 140 mil eleitores de Pernambuco têm até o dia 27 de março para comparecer aos cartórios eleitorais e coletar as impressões digitais. Distribuídos em 35 municípios, a maioria o eleitorado se concentra nas regiões Agreste e no Sertão [confira a lista das cidades ao fim da matéria].

Para realizar a atualização do cadastro, o Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE) tem orientado que os votantes agendem o atendimento no site e façam o procedimento. Quem não passar pelo recadastramento terá o título cancelado e não poderá votar.

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Com o título cancelado, o eleitor fica impossibilitado de retirar passaporte e empréstimos em bancos. Os beneficiários de auxílios como o Bolsa Família ficam ameaçados de não receber a quantia. Os impedimentos se estendem aos estudantes que vão se matricular em universidades públicas e aos empossados em cargos públicos. Servidores públicos poderão ficar sem receber seus vencimentos.

Dos 6.690.861 eleitores pernambucanos, 84,26% vão votar pela biometria em 2020. O último ciclo biométrico obrigatório terá início após as eleições e vai abranger mais 28 municípios.

Confira as cidades que estão com o cadastro biométrico ativo: Abreu e Lima; Angelim; Alagoinha; Afrânio; Água Preta; Betânia; Belo Jardim; Bom Conselho; Cabrobó; Condado; Chã Grande; Cumaru; Carnaubeira da Penha; Feira Nova; Gravatá; Itaquitinga; Itapetim; João Alfredo; Joaquim Nabuco; Lagoa Grande; Lagoa de Itaenga; Lagoa dos Gatos; Maraial; Ouricuri; Orobó; Orocó; Paudalho; Panelas; Pedra; Primavera; Quipapá; Santa Maria da Boa Vista; São João; São Benedito do Sul; Vertentes; Venturosa.

O governador Paulo Câmara (PSB) esteve presente na primeira assembléia extraordinária do estado e municípios do ano, promovida pela Associação Municipalista de Pernambuco - Amupe. Para mais de 120 de prefeitos, Paulo Câmara anunciou a agenda de repasse de recursos do governo do Estado deste ano. Entre os pagamentos, estão as despesas das farmácias de todas as cidades e do SAMU.

“A gente já decidiu votar os pagamentos. Então, já fizemos na última semana e já deve ser creditado na conta de todos os municípios de Pernambuco o retorno do pagamento da farmácia e do SAMU. No caso do SAMU, será para parte dos municípios. O Secretário André Longo está hoje aqui hoje justamente para fazer uma pactuação final para que a gente possa efetivamente agora em diante da possibilidade de retorno dos repasses também tem condições de fecharmos as outras questões que ficaram abertas”, explicou. 

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O socialista também divulgou os repasses que já serão feitos em março e abril. Esses, serão direcionados ao Fundo Estadual de Apoio ao Desenvolvimento Municipal (FEM). A estimativa é que no dia 19 de março, o governo realize o pagamento de todas as pendências. “No dia 17 de Abril, a gente zera também tudo que tá apto nas obras que já estão em andamento do FEM 15. Então, nesses próximos 60 dias a gente vai dar a condição de tudo que está pendente de obra em aberto a gente avançar e zerar e para, a partir de maio, a gente ver os municípios que ainda não começaram o FEM 15”, completou.  

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), defendeu o fortalecimento da agenda legislativa de interesse dos municípios no Parlamento. Para Maia, a Câmara tem trabalhado em conjunto com os prefeitos para garantir a prestação de serviços essenciais de qualidade para a sociedade brasileira. Ele participou de encontro promovido pelo deputado Luís Tibé (Avante-MG) com prefeitos e vereadores nessa quarta-feira (12), em Brasília.

Maia citou a aprovação pelo Congresso de mudança das regras das emendas individuais para permitir a transferência direta dos recursos para estados e municípios, independentemente de celebração de convênios; e da liberação de recursos da cessão onerosa para os municípios.

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O presidente ressaltou ainda que a Câmara deve aprovar a PEC 231/19, que amplia em 1% os recursos repassados pela União mediante transferências constitucionais aos municípios.

Mais investimentos

“As reformas vão na mesma linha, para abrir capacidade de investimento em todos os entes da federação e municípios e criar regras de administração para priorizar a qualidade do serviço público”, disse Rodrigo Maia.

Na avaliação do presidente, com o atual modelo de gestão, a capacidade de alguns municípios prestarem um bom serviço em algumas atividades é pequena. "Então, precisamos criar um modelo de gestão para que os municípios possam ter mais segurança jurídica nas áreas de trabalho, coleta de lixo e trabalhar em conjunto”, propôs o presidente.

O Governo de Pernambuco recebeu, no dia 31 de dezembro de 2019, R$ 247,4 milhões provenientes do leilão excedente da cessão onerosa do pré-sal, realizado pelo Governo Federal em novembro do ano passado. O leilão teve o objetivo de arrecadar recursos para aliviar as contas públicas da União, bem dos Estados e municípios.

O valor obtido nesse último leilão gerou para o Brasil R$ 69,96 bilhões em bônus de assinatura, o que representa um recorde de arrecadação. De acordo com a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis  (ANP), o valor supera o somatório de todos os bônus oferecidos até hoje em rodadas no país. Desse montante, 15% ficou para os Estados e o Distrito Federal, 15% para os municípios, 67% para os gastos da União e 3% para o Rio de Janeiro, onde ficam as áreas arrematadas (Búzios e Itapú).

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Pernambuco recebeu R$ 247,4 milhões e o montante terá como prioridade abastecer o fundo previdenciário, cujo déficit é de R$ 2,8 bilhões, segundo a Secretaria da Fazenda de Pernambuco (Sefaz-PE). “Pernambuco irá utilizar o valor integralmente na redução do déficit que existe atualmente, de forma imediata”, explicou o órgão por meio de nota enviada ao LeiaJá.

Já as 185 cidades pernambucanas dividirão R$ 260,1 milhões que deverão ser destinados para investimentos locais e as despesas com a Previdência. Dentre os municípios, Recife recebeu R$ 28,7 milhões.

Para o presidente da Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) e prefeito de Afogados da Ingazeira, no Sertão, José Patriota (PSB), houve uma expectativa frustrada com relação ao valor que o Estado e os municípios iriam receber. Segundo ele, o valor é paliativo. 

“O valor alivia, mas não resolve em definitivo. Temos mais de cem municípios. E a maioria está tirando um pedaço para cobrir a Previdência e para aplicar em investimentos, para fazer contrapartida em captação de recursos, para fazer pequenas obras, porque não dá para fazer grandes obras. Mas o peso maior é a Previdência”, explicou.

A menos de um ano para as eleições municipais, um quarto das capitais brasileiras ainda não dispõe de estruturas completas de combate à corrupção. Sete dessas cidades não têm corregedorias para apurar eventuais desvios na administração pública. Além de prevenir irregularidades, a adoção de um sistema de controle interno é considerada medida imprescindível para evitar desperdício de recursos públicos e desvio de conduta dos servidores.

A estrutura completa de controle interno prevê quatro unidades: ouvidoria, auditoria governamental, corregedoria e controladoria. Além da falta de corregedorias no País, levantamento feito pelo jornal O Estado de S. Paulo, com base em estudo do Instituto Não Aceito Corrupção, mostra que as únicas ferramentas comuns a quase todas as capitais são auditoria e ouvidoria - a exceção é São Luís, no Maranhão, que ainda não tem ouvidoria.

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Para o procurador de Justiça de São Paulo Roberto Livianu, presidente do Instituto Não Aceito Corrupção, ouvidoria é apenas a porta de entrada do controle interno e é importante que as quatro funções estejam funcionando. "Depois de cinco anos da vigência da Lei de Acesso à Informação, apenas 24% dos municípios com mais de 20 mil habitantes dispõem da estrutura completa. É um dado a se lamentar", diz Livianu.

Das quatro funções, a corregedoria é aquela encarregada de apurar desvios de servidores e de recursos públicos. Segundo o controlador-geral de São Paulo, Gustavo Ungaro, investir em órgãos de controle é uma forma de recuperar recursos e deixar de gastar indevidamente. A Controladoria-Geral do Município acumula uma economia de R$ 274,9 milhões desde 2013 com a revisão de contratos e recuperação de desvios após apurações internas.

Para a auditora-chefe da Controladoria-Geral do Município de Rio Branco, Ada Barbosa Derze, o controle interno contribui para o desenvolvimento institucional e fortalecimento da governança dos entes, por meio de ações preventivas e corretivas voltadas para a mitigação de riscos e correção de desvios que possam causar impactos negativos na gestão. "A consolidação do acesso do usuário dos serviços públicos à gestão, por meio do recebimento e tratamento oportuno de manifestações, bem como de pedidos de acesso à informação, favorece o controle social", afirma Ada.

Descentralização

O fato de sete capitais declararem não possuir corregedorias organizadas não quer dizer, segundo o professor de direito Carlos Ari Sundfeld, da Fundação Getúlio Vargas (FGV), que a função não exista no município, mas, sim, que ela pode estar descentralizada. Esse modelo, além de não ser o ideal, não preza pela capacitação dos funcionários, segundo o professor. "Temos municípios precários, com um quadro de pessoal ruim, não profissional, e não formado por pessoas admitidas por concurso", diz.

Sundfeld cita a dificuldade em se dar continuidade ao trabalho quando há troca de comando no Executivo. "Nos municípios, sobretudo nos menos organizados, o sujeito que cuida dos contratos em geral entrou lá com o prefeito e assumiu um cargo genérico. Quando o prefeito sai, o funcionário vai embora." A solução, de acordo com ele, passa pela criação de carreiras públicas sob medida e poucos cargos em comissão.

Capitais que não têm corregedoria afirmam realizar a função de maneira descentralizada. Boa Vista, por exemplo, tem uma corregedoria para algumas carreiras, como os guardas municipais e agentes de trânsito. O mesmo ocorre em Teresina, que informou criar comissões em órgãos municipais quando tem que apurar denúncias.

Lei

Prevista por lei federal desde junho, a ouvidoria é responsável por receber reclamações, denúncias e sugestões, que, em seguida, devem ser encaminhadas internamente e respondidas em um prazo estabelecido. Na capital paulista, o cidadão acessa a Ouvidoria-Geral pela internet, telefone ou mesmo presencialmente. De janeiro a novembro o canal atendeu 27.485 pessoas. A Secretaria de Comunicação de São Luís informou que a criação de uma ouvidoria oficial está prevista em projeto de lei que será enviado à Câmara, assim como a implementação de uma corregedoria. Enquanto isso, a pasta afirma que a Controladoria-Geral do Município responde como unidade central de ouvidoria. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Mais de um quarto das prefeituras brasileiras ainda não tem recursos para pagar a folha de dezembro do funcionalismo, incluindo o 13.º salário. Levantamento feito pela Confederação Nacional de Municípios (CNM) mostra que 26,8% ainda dependem de receitas extras neste fim de ano para fechar a folha de dezembro.

Como mostrou O Estado de S. Paulo, os prefeitos pedem ao presidente Jair Bolsonaro a antecipação de R$ 5,3 bilhões referentes ao bônus de assinatura pelo megaleilão do pré-sal. A expectativa é usar o recurso para bancar contribuições previdenciárias de novembro, dezembro e sobre o 13.º dos funcionários públicos.

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A maioria dos municípios (67,5%), no entanto, garante que depositará em dia os salários de dezembro, enquanto 5,2% já admitem que os pagamentos do mês serão feitos com atraso. Já o 13.º deve ser pago a tempo do Natal em quase todos os municípios. Segundo a pesquisa da CNM, 51,6% dos municípios pagarão a gratificação natalina em parcela única e destes, apenas 5,2% relataram dificuldades em fazer o depósito até o dia 20 deste mês. Já na fatia das prefeituras (47,9%) que pagarão o 13.º em duas parcelas, 6,9% admitem atraso no pagamento.

Para não deixarem de pagar o funcionalismo, as prefeituras têm adiado os repasses para fornecedores. A pesquisa mostra que quase a metade (48,3%) dos municípios estão com pagamentos atrasados, o que deve elevar a inscrição de restos a pagar dessas administrações para 2020.

Com isso, apenas 45,3% dos prefeitos garantiram que vão conseguir fechar as contas do município em 2019, enquanto 15,7% deles já jogaram a toalha sobre o resultado deste ano. Outros 37,8% disseram ainda que esperam o repasse de receitas extras para fazerem os cálculos sobre as contas deste exercício.

A pesquisa foi feita entre os dias 6 de novembro e 12 de dezembro deste ano, com a participação de 4.618 prefeituras, 82,9% dos 5.568 municípios.

Antecipação

 

Em carta enviada a Bolsonaro, o presidente da CNM, Glademir Aroldi, pediu a antecipação da parte dos recursos do leilão do pré-sal para o dia 20 deste mês (data-limite para o pagamento do 13.º). No entanto, o Ministério da Economia já avisou a representantes da confederação que dificilmente os R$ 5,3 bilhões serão repassados antes do dia 31 de dezembro, data planejada pela pasta, apurou a reportagem.

O prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella (Republicanos), esteve no Palácio do Planalto nesta semana para pedir a Bolsonaro recursos para quitar o 13.º dos servidores municipais, informou o próprio presidente. Questionado se a União pode antecipar o bônus de assinatura pelo leilão do pré-sal, Bolsonaro disse que "(Crivella) foi atrás de ministérios, da Caixa. Está correndo atrás aí".

O governo arrecadou R$ 69,96 bilhões com a concessão de duas das quatro áreas ofertadas, frustrando a expectativa inicial de um ganho superior a R$ 106 bilhões e participação maciça de companhias estrangeiras.

Dos R$ 69,96 bilhões efetivamente arrecadados pela União, R$ 34,6 bilhões vão ficar com a Petrobras, como compensação pela revisão do contrato firmado em 2010 com o governo. O restante será compartilhado entre União (R$ 23,7 bilhões), Estados (R$ 5,3 bilhões) e municípios (R$ 5,3 bilhões). Por ser o Estado produtor, o Rio terá parcela adicional de R$ 1,06 bilhão.

A Petrobras antecipou na terça-feira o pagamento de R$ 34,420 bilhões à União. Mesmo assim, a União ainda aguarda receber mais R$ 35,5 bilhões das empresas vencedoras do leilão para, depois, repassar o bônus aos Estados e municípios. O valor deve ser pago até 27 de dezembro. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Na tarde desta sexta-feira (13), o Diretório Estadual do PT foi empossado na Assembleia Legislativa de Pernambuco. O deputado estadual Doriel Barros (PT), que agora é o novo presidente estadual do partido, avalia que em 2019 o PT "ressurgiu das cinzas diante de uma perseguição". “Vamos para 2020 com muita força e muita confiança no partido e esperamos que em 2020 a gente consiga ampliar a força do PT em Pernambuco”, afirma Doriel.

Na corrida municipal do próximo ano, o presidente estadual do PT reforça que o partido vai buscar indicar candidatos na maioria dos municípios onde enxerguem a possibilidade de vitória. “Todo partido pensa em ocupar espaços no legislativo, na majoritária e o PT não é diferente com a sua história de luta. Nós já governamos Recife, temos aliança com o PSB, mas vamos discutir a melhor maneira possível”, assegura Barros.  

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Ano difícil

Presente na posse do diretório estadual, o deputado federal Carlos Veras (PT) avalia que 2019 foi um ano difícil para os trabalhadores e com “muitos ataques” contra os direitos da classe. Veras aponta que 2020 vai ser de muito trabalho para o PT no Congresso Nacional. “Primeiro vem a reforma sindical, que mexe na estrutura do movimento sindical e a gente precisa preservar a organização legítima dos trabalhadores. Tem a luta contra a Medida Provisória 905, que é uma Reforma Trabalhista disfarçada", avalia.  

Para o deputado, está acontecendo no Brasil o que os empresários sempre queriam. “Eles financiaram Jair Bolsonaro para isso. Quanto menos direitos para os trabalhadores, maior o lucro do empresário. O que o governo faz o tempo todo é facilitar a vida do empregador e ferrando com o trabalhador, que acaba sendo jogado na informalidade. Os empresários estão rindo à toa”, aponta Carlos Veras.

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O Senado aprovou uma proposta de emenda à Constituição (PEC) autorizando a transferência de recursos de emendas parlamentares diretamente para Estados e municípios sem passar por programas do governo federal, como é hoje. A PEC abre margem para tirar a fiscalização do Tribunal de Contas da União (TCU), da Caixa Econômica Federal e do Ministério Público Federal (MPF) no uso do dinheiro, deixando o controle com órgãos locais. Conforme levantamento de consultores do Congresso, ao qual o Estadão/Broadcast teve acesso, 141 parlamentares indicaram um total de R$ 646 milhões para prefeitos e governadores usarem em 2020, ano de eleições municipais, na nova modalidade.

Senadores fecharam um acordo para aprovar, em fevereiro, outra proposta estabelecendo expressamente que os recursos devem ser fiscalizados pelo TCU. Todos os anos, cada deputado e senador pode indicar emendas individuais ao Orçamento no valor de R$ 15,9 milhões. Antes mesmo de a PEC ser aprovada, 141 parlamentares alteraram a indicação de suas emendas para 2020 com base nas regras da proposta. O Orçamento de 2020 deve ser votado no plenário do Congresso na próxima terça-feira.

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A PEC foi aprovada em dois turnos. No primeiro, foram 57 favoráveis e dois contrários. Na segunda votação, 56 votos a favor e 2 contra. Os senadores Reguffe (DF) e Eduardo Girão (CE), ambos do Podemos, foram os contrários. As novas regras devem ser promulgadas nos próximos dias, para que sejam válidas no próximo ano.

Transferência

A proposta cria uma nova modalidade de repasse das emendas individuais, a chamada "transferência especial". Nesse formato, os recursos cairão diretamente no caixa de Estados e municípios sem carimbo do governo federal.

Essas emendas somarão R$ 9,5 bilhões em 2020. Metade do montante deverá ser obrigatoriamente destinada para a Saúde. A PEC garante que 60% do total, ou seja, R$ 5,7 bilhões em 2020, esteja no caixa de Estados e municípios no primeiro semestre do ano.

O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), disse não ver problemas na proposta. Para ele, os tribunais estaduais e municipais vão fiscalizar "da mesma maneira" que fazem hoje na aplicação dos fundos de participação dos Estados (FPE) e dos Municípios (FPM). "Se essa crítica prevalecesse, como é que fazem para fiscalizar os FPMs e os FPEs e ninguém nunca falou que a fiscalização não era correta?", questionou.

O relator da proposta, Antonio Anastasia (PSDB-MG), retirou os trechos da PEC que determinavam que as transferências de emendas parlamentares individuais, quando feitas diretamente para Estados e municípios, seriam fiscalizadas apenas por órgãos de controle locais.

O senador manteve, porém, o dispositivo determinando que os recursos, quando transferidos, "pertencerão" aos Estados e municípios. Para integrantes do TCU e do MPF, esse ponto continua afastando os órgãos de controle federais da fiscalização dos recursos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Caixa, Pedro Guimarães, disse, nesta segunda-feira (2), que o banco estará presente em todos os municípios do Brasil até março de 2020, seja por meio de agências, lotéricas ou correspondentes.

Guimarães participa de evento do banco para discutir ações de inclusão de pessoas com deficiência (PcD). Além dele, estão presentes o presidente da República, Jair Bolsonaro, e a primeira-dama, Michelle Bolsonaro.

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A Caixa contratou 1822 empregados com deficiência em 2019, aumentando o seu quadro de PcD para 3413.

O Governo Federal estendeu para 12 de abril de 2021 o prazo para os municípios elaborarem seus Planos de Mobilidade Urbana (PMU). A decisão consta da Medida Provisória nº 906/2019, publicada na edição desta quarta-feira (20) do Diário Oficial da União, assinada pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, e pelo ministro do Desenvolvimento Regional, Gustavo Canuto.

A medida altera a Lei nº 12.587/2012 para ampliar em dois anos a antiga data-limite estipulada pela legislação – 12 de abril de 2019 - para que os municípios brasileiros elaborassem o PMU. Dessa maneira, os que ainda não o fizeram voltam a poder receber recursos do Orçamento Geral da União (OGU) destinados ao setor até o fim do novo prazo, além de poderem continuar acessando financiamentos por meio do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

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O rol de município que são obrigados a elaborar os Planos de Mobilidade Urbana também foi alterado pela Medida Provisória. Agora, além das cidades com mais de 20 mil habitantes, as localidades que fazem parte de regiões metropolitanas, aglomerações urbanas e Regiões Integradas de Desenvolvimento Econômicos (Rides) que, ao todo, tenham mais de um milhão de habitantes, deverão produzir o documento. A regra vale também para as cidades dessas áreas que tenham população inferior a 20 mil habitantes.

Além disso, todas as cidades ficam obrigadas a informar a Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos (Semob), do Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), a aprovação do documento. Em breve, a Semob disponibilizará a lista com todas as cidades do País que deverão elaborar o Plano de Mobilidade Urbana, como disposto na Lei nº 12.257/2012.

Conforme levantamento feito pela Secretaria Nacional de Mobilidade e Serviços Urbanos, até setembro de 2019, 834 municípios declararam ter o PMU elaborado ou em processo de elaboração. Desse total, 313 afirmam já ter produzido o documento, sendo que 43% deles possuem mais de 250 mil habitantes e 79% estão localizados nas regiões Sul e Sudeste.

Apoio

O PMU é o instrumento de efetivação da Política Nacional de Mobilidade Urbana (PNMU), responsável por orientar e coordenar os esforços, ações e investimentos dos municípios para alcançar melhorias no sistema de mobilidade como um todo, incluindo transporte de passageiros e cargas, vias de circulação, calçadas, ciclovias e uso do solo.

Para elaborar o PMU, o MDR disponibiliza assistência financeira por meio de recursos do FGTS para municípios com população acima de 100 mil habitantes, através do Programa Avançar Cidades – Mobilidade Urbana.

Para as cidades com população abaixo de 100 mil pessoas, a Pasta oferece auxílio técnico por meio de duas ferramentas: o Sistema de Apoio à Elaboração de Planos de Mobilidade Urbana, que permite aos gestores preencherem uma versão preliminar, com os conteúdos mínimos exigidos pela PNMU; e a Cartilha de Apoio à Elaboração de Planos de Mobilidade Urbana, com uma metodologia simplificada de orientação para a construção do PMU.

O Sistema de Apoio foi desenvolvido por meio de uma parceria com a Sociedade Alemã de Cooperação Internacional (GIZ, na sigla em alemão), no âmbito do Projeto Eficiência Energética na Mobilidade Urbana.

Já a nova edição da cartilha, que atualiza o texto publicado em 2017, oferece assistência técnica aos gestores, disponibilizando uma sugestão de estrutura para o documento, de acordo com o nível de complexidade dos municípios. Para cada item obrigatório, a Prefeitura deve estabelecer objetivos, metas e estratégias que produzam resultado compatível com a PNMU e a política local.

Após a conclusão da minuta do Plano, a proposta deve ser discutida com a sociedade civil, votada pela Câmara Municipal e instituída como Plano por meio de lei municipal ou decreto.

Os municípios podem, ainda, apresentar propostas, inclusive por meio de emendas parlamentares, em ação orçamentária destinada pelo MDR para apoio à elaboração do PMU. Neste ano, as solicitações ocorrem no âmbito do Programa 2048 – Mobilidade Urbana e Trânsito, na ação 10SR – Apoio à Elaboração de Planos de Mobilidade Urbana e de Projetos de Sistemas de Transporte Público Coletivo Urbano. A partir de 2020, o MDR disponibilizará a ação 15UE – Planos de Mobilidade Urbana Locais, no âmbito do Programa 2219 – Mobilidade Urbana.

*Da assessoria do Ministério do Desenvolvimento Regional

Para recompor o equilíbrio fiscal, uma das medidas propostas pelo Governo Federal, através do 'Plano Mais Brasil', é a extinção de municípios considerados 'não-rentáveis'. A Proposta de Emenda Constitucional (PEC) 188/19, batizada de Pacto Federativo, esgota a autonomia de cidades com menos de cinco mil habitantes e arrecadação própria inferior a 10% até junho de 2023.  Em Pernambuco, dois municípios do Sertão vão deixar de existir, caso a proposta vigore. 

Contrária à PEC, a Associação Municipalista de Pernambuco (Amupe) entrou em contato com os representantes de Ingazeira e Itacuruba*, e compreende que a identidade de cada cidade deve ser respeitada, já que cada município poderá absolver até outros três. "Nós somos contra e vamos batalhar para derrubar no Congresso. Estamos confiantes que vamos conseguir", declarou o presidente José Patriota.

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Distritizações pela economia- O prefeito de Ingazeira também torce para que o pacto não seja assinado e ressalta que a distância da possível nova sede municipal trará problemas para a população e administrações futuras. Para sustentar a possibilidade de flexibilização da medida, Lino Morais (PSB) credita as esperanças no fator histórico, turístico e cultural de cada local. "Ingazeira é uma das cidades mais antigas do Pajeú. Então, ela tem sua história e sua tradição e, retornar ao status de distrito é muito prejudicial", avaliou.

A proposta prevê que 1.217 municípios brasileiros percam sua emancipação, fato que, consequentemente, acaba excluindo a singularidade de cada um. Para o presidente da Amupe, a participação popular é fundamental para conter o andamento do processo. "O povo tem que se manifestar. Há uma identidade das pessoas com o seu lugar", analisou.

O ministro da Economia Paulo Guedes espera que o pacto economize R$ 400 bilhões, que serão divididos entre Estados e Municípios nos próximos 15 anos. Porém, ao aglutinar os repasses em Educação e Saúde, Patriota classifica a intenção como uma tentativa do Governo fugir de sua obrigação. "Eles querem fazer desvinculação de obrigações, que é para poder a União não repassar o recurso para manter aquelas políticas que já estão na mão do município, mas que são financiadas com recurso federal", descreveu.

Futuro incerto- "Estão quebrando algo que já está consolidado, se fosse para incorporar novos critérios para os novos municípios, tudo bem; mas para aqueles que já estão estruturados, a gente não acha isso adequado", complementou o representante das cidades pernambucanas. Em seu entendimento, o futuro é incerto, mas o custo com os gastos básicos se perpetua. "A população vai continuar demandando Saúde e Educação e o município tem que arcar, mas não tem certeza de arrecadação".

No próximo dia 26, uma assembleia marcada na sede da Amupe, no bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife, convoca os prefeitos de todo o Estado para debater pautas que interferem nos repasses da União. Além do Pacto Federativo, será discutida a cessão onerosa que, até o momento, leiloou duas áreas para extração do petróleo do Pré-sal.

*A reportagem do LeiaJá entrou em contato, mas não obteve resposta do prefeito de Itacuruba

Ao declarar que "o povo vai decidir" sobre proposta de fusão de pequenos municípios, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), na verdade, afirmava que a análise será feita por parlamentares.

A versão foi dita pelo porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, nesta quarta-feira, 6. "A expressão textual do senhor presidente precisa ser traduzida desta forma: é o povo, por meio do nosso Congresso Nacional, Senado e Câmara, que haverão de analisar as propostas que o governo endereçou", disse o porta-voz.

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Na manhã desta quarta, 6, Bolsonaro disse a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada que a medida não seria imposta, sem explicar de que forma a população seria consultada. ""Vou deixar bem claro, já que está gravando aí, o povo vai decidir (sobre a fusão), tá ok?", declarou.

O governo quer acabar com os municípios com menos de 5 mil habitantes e com arrecadação própria menor que 10% da receita total. A sugestão de mudanças na legislação para viabilizar a fusão consta na PEC 188/2019, sobre o novo pacto federativo, entregue simbolicamente por Bolsonaro ao Congresso na terça, 5.

Final da Libertadores

Segundo Rêgo Barros, o presidente Bolsonaro avalia viajar a Lima, no Peru, para acompanhar jogo entre Flamengo e River Plate, da Argentina, na final da Copa Libertadores, marcada para 23 de novembro.

O porta-voz ainda afirmou que, no momento, está cancelada visita de Bolsonaro aos EUA, por dificuldades de agenda do senador republicano Rick Scott, autor do convite para a viagem. A ideia era realizar a agenda até o fim deste ano.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse na manhã desta quarta-feira, 6, que a proposta de fusão de municípios com baixa sustentabilidade financeira não será imposta. "O povo vai decidir", declarou.

O governo quer acabar com os municípios com menos de 5 mil habitantes e com arrecadação própria menor que 10% da receita total. A sugestão de mudanças na legislação para viabilizar a fusão consta na PEC 188/2019, sobre o novo pacto federativo, entregue simbolicamente por Bolsonaro ao Congresso na terça-feira, 5.

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Bolsonaro afirmou que a proposta atinge municípios que estão no "negativo". "E a população vai ter de concordar. Ninguém vai impor nada não", disse.

O presidente tratou sobre a proposta com apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada. Bolsonaro não deixou claro de que forma seria feita a consulta à população.

O presidente não quis conversar com a imprensa no período da manhã. "Abusaram no passado. Tem município que vive graças a fundo de participação de município. Não tem renda, não tem nada", disse Bolsonaro. "Vou deixar bem claro, já que está gravando aí, o povo vai decidir (sobre a fusão), tá ok?", declarou.

A avaliação do governo é que foram criados muitos municípios sem sustentabilidade financeira, mas que acabam mantendo uma máquina de cargos e salários considerável, com prefeitura, secretarias e Câmara de Vereadores.

A proposta deve enfrentar resistências no Congresso , sobretudo na Câmara, onde deputados muitas vezes estimulam a criação de novos municípios para dar poder a seu grupo político local e fazer um contraponto a um prefeito que é de oposição.

Segundo a estimativa mais recente do IBGE, 1.254 municípios brasileiros têm menos de 5 mil habitantes. Nem todos eles são de imediato passíveis de fusão. Haverá um processo, regido por lei ordinária a ser aprovada no Congresso, para estabelecer o passo a passo da medida.

"As próximas eleições (de 2020) não será afetadas", garantiu o assessor especial do Ministério da Economia Rafaelo Abritta.

A Procuradoria Geral do Trabalho (PGT), por meio da Comissão Nacional da Coordenadoria de Combate à Exploração do Trabalho da Criança e do Adolescente (Coordinfância), anunciou os vencedores da etapa nacional do Prêmio MPT na Escola 2019. Os municípios paraenses de Abaetetuba, Juruti e Rondon do Pará concorreram nas cinco categorias do concurso.

As categorias premiadas foram Conto, Música, Poesia, Curta-metragem e Desenho, separadas de acordo com os anos de ensino em Grupo I (alunos do 4° e 5º ano do Ensino Fundamental) e Grupo II (alunos do 6° e 7° do Ensino Fundamental). O Pará teve representantes no pódio em dois momentos. O município de Juruti ficou em segundo lugar na categoria Poesia do Grupo 1 e Rondon do Pará venceu em terceiro lugar na categoria Conto do Grupo 2.

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O Pará também foi classificado em outras categorias do Grupo 1. Na categoria Conto, Abaetetuba dividiu o quarto lugar com o município de Paranaíba (Mato Grosso do Sul); na categoria Música, Abaetetuba ficou em quinto lugar e se classificou também na sétima posição na categoria Curta-metragem; Rondon do Pará ficou na quinta colocação na categoria Desenho.

Nas premiações referentes ao Grupo 2, o município de Juruti se classificou em quarto na categoria Curta-metragem e em oitavo na categoria Desenho; já na categoria Poesia, o quarto lugar ficou para os municípios de Rondon do Pará, Santa Gertrudes (São Paulo) e Corumbá (Mato Grosso do Sul).

O MPT na Escola consiste num conjunto de ações voltadas para a promoção de debates nas salas de aula de Ensino Fundamental dos temas relativos aos direitos da criança e do adolescente, especialmente a erradicação do trabalho infantil e proteção do trabalho na adolescência. Inicialmente, o Ministério Público do Trabalho no Pará propõe às Secretariais Municipais de Educação a assinatura de um termo de cooperação técnica para implementação do MPT na Escola, iniciativa integrante do eixo Educação, do projeto ministerial Resgate a Infância.

Da assessoria do MPT.

O presidente da Assembleia Legislativa, deputado Eriberto Medeiros (PP), lança o programa “Alepe nos Municípios” que percorrerá, a partir desta terça-feira (27), os municípios do Estado. O evento será em Timbaúba, Zona da Mata Norte. A primeira edição vai acontecer na Escola Técnica Miguel Arraes de Alencar, das 13h às 17h.

O programa tem por objetivo aproximar a Assembleia da população, em encontros que serão realizados nos 184 municípios pernambucanos, nos quais o cidadão terá a oportunidade de conhecer melhor o papel dos deputados estaduais e a importância do que eles fazem em favor da população.

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Durante os encontros, serão ministradas palestras em torno de temas como o papel do Legislativo na estrutura político-administrativa do estado; as atribuições dos deputados, que são regidas pelas constituições federal e estadual, além do Regimento Interno da Alepe; e de que forma a população pode contribuir com as ações dos parlamentares.

Além dos debates, o “Alepe nos Municípios” oferecerá serviços ao cidadão. Através da Ouvidoria Legislativa, serão colhidas sugestões e reclamações para que os deputados possam atender com soluções efetivas os problemas que afetam a população.

Para o presidente da Alepe, Eriberto Medeiros, a participação dos cidadãos é primordial para que o projeto cumpra seu objetivo maior que é o de aproximar o Legislativo do povo. 

“Esperamos que as visitas aos municípios alcancem o maior número possível de pessoas, já que a Assembleia representa todos os pernambucanos e, muitas vezes, a grande maioria não tem conhecimento do que fazem os deputados”, ressaltou o presidente da Alepe.

*Da assessoria de imprensa

O líder do PSL no Senado, Major Olímpio (SP), disse nesta quarta-feira, 10, ser "um caminho" a reinclusão dos Estados e municípios na reforma da Previdência no Senado, fazendo voltar o assunto à Câmara através de uma PEC Paralela. De acordo com o senador, que defende a reinclusão dos entes federativos, a possibilidade foi discutida na terça-feira entre o presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e lideranças.

Nesse cenário, os deputados teriam de analisar o que foi alterado pelo Senado em uma proposta fatiada. Já em relação aos pontos nos quais houve concordância dos senadores sobre o que foi aprovado na Câmara, haveria promulgação. Dessa forma, por exemplo, se o Senado fizer alterações, o retorno de alguns pontos à Câmara não alongaria o prazo para que as regras onde houve concordância passem a valer.

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Questionado se um acordo nesse sentido já está costurado, Major Olímpio disse que não, mas que conversas estão sendo feitas com as bancadas. "Não está costurado. Nós conversamos ontem (terça) em reunião de líderes na casa do Davi, todos nós estamos conversando com as nossas bancadas", disse o senador.

Rnquanto a Câmara analisa a reforma, a comissão criada no Senado para acompanhar a tramitação da proposta recebe os governadores do Piauí, Wellington Dias, do Paraná, Ratinho Júnior, e do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, para debater as mudanças nas regras de aposentadoria.

A jornalistas, o líder do PP no Senado, Esperidião Amin (SC), citou que a ideia "é muito simples": "O que é de concordância das duas Casas, aprovamos aqui e promulgamos, o que acrescentamos ou não concordamos, a Câmara estará debatendo", disse o senador.

De acordo com Amin, há duas opções dentro dessa alternativa: a inclusão dos Estados e municípios impositivamente e, em segundo, a possibilidade de os entes aderirem À reforma por lei complementar. Essa segunda opção poderia ter mais receptividade na Câmara, avalia a presidente da CCJ no Senado, Simone Tebet (MDB-MS). "É o Estado que vai decidir se vai fazer a reforma (nessa opção)", disse a senadora.

Na Câmara

A discussão sobre a PEC Paralela foi citada mais cedo pelo presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ). "A gente precisa resolver os Estados e municípios também, mas incluir agora e ter uma derrota (na Câmara) eu acho que vai azedar a relação do Parlamento com os governadores. Não foi possível, vamos ver se o Senado consegue ajustar isso e a partir daí volta como PEC paralela e a gente faz o debate em um ambiente menos tensionado", ponderou Maia.

Ao anunciar a retirada da emenda que pedia a reinclusão de Estados e municípios no plenário da Câmara, o líder do Partido Novo, Marcel Van Hattem (RS), mencionou a chance de sair o acordo de uma PEC Paralela.

"Retiramos para que seja posteriormente em acordo construído com o presidente Rodrigo Maia, presidente Davi Alcolumbre, para que seja reincluído no Senado Federal, posteriormente reenviada a esta Casa sobre a forma de uma PEC Paralela, que tramitará na Comissão de Constituição e Justiça, que terá uma comissão especial, e que se comprometerá a ainda no semestre que vem a votar essa matéria tão importante para Estados e municípios", disse Van Hattem.

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