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O ator Caio Castro usou as redes sociais para divulgar mais um de seus empreendimentos, nessa quarta-feira (8). Proprietário de bares e hamburguerias, ele visitou a obra do seu novo condomínio, localizado em Praia Grande, no Litoral de São Paulo. Desde 2017, ele é sócio de uma construtora.

De capacete branco, Caio comemora a retomada da obra em 2020. "O ano começou mesmo hein. Mais um aqui na Praia Grande", afirma. Previsto para inaugurar só em 2023, o site da construtora aponta que o Moradas Canto Nobre - voltado para habitação residencial - possuirá duas torres, com 25 andares cada.

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No mesmo dia, o ator também divulgou os preparativos finais para o lançamento de mais uma filial da sua rede de  hamburguerias. Em aproximadamente três meses, o estabelecimento atenderá ao público do Shopping Max, em Jundiaí, no interior de São Paulo.

Confira
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O solo de um canteiro de obras cedeu nesta terça-feira, dia 10, e abriu uma cratera na Asa Sul de Brasília. Pelo menos quatro carros que estavam estacionados na rua foram arrastados para o buraco que se abriu com o deslizamento da terra durante uma pancada de chuva.

Trabalhadores de um prédio vizinho divulgaram nas redes sociais imagens do local. Eles afirmaram que vão abandonar o edifício com medo que de a estrutura tenha sido afetada.

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O chão cedeu rente à rua asfaltada, onde os veículos estavam parados. Os carros caíram metros abaixo, no terreno onde a obra era realizada, ainda em fase inicial. Em fotos e vídeos é possível ver que a movimentação da terra também levou material de construção, madeira, placas de ferro e de sinalização e uma caixa d’água. Ainda não há informações sobre vítimas.

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O jornalista e escritor João Carlos Pereira foi o convidado, na sexta-feira (22), do Café com Letras, um projeto em conjunto dos cursos de Letras e Psicologia da UNAMA - Universidade da Amazônia. No encontro com alunos e professores, o autor participou de uma conversa a respeito de suas obras e projetos.

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João Carlos Pereira, jornalista da TV Liberal e comentarista do Cirío há 20 anos, falou sobre o seu novo livro (ainda sem título), em que conta histórias e curiosidades sobre a maior festa religiosa do Estado. “Eu não fui buscar nada na internet. Não fui buscar em livros, nada disso. Eu fui direto até as fontes, até quem tinha algo pra contar”, disse o escritor. 

O evento contou com a presença de alunos e docentes da instituição, como o psicólogo, doutor em Teoria da Literatura e um dos organizadores do projeto, José Guilherme de Oliveira Castro. “Vamos entrevistar sempre um escritor, para que a comunidade conheça não só a figura do escritor, mas também a sua obra, e com isso aprenda a valorizar as letras da terra”, destacou.

O projeto Café com Letras ocorre no campus Alcindo Cacela da UNAMA, de 15 em 15 dias, e faz parte do Grupo de Pesquisa de Interfaces do Texto Amazônico (GITA), um conselho de ensino e pesquisa formado em 2017 na Universidade da Amazônia.

Por Afonso Serejo.

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Nesta sexta-feira (15) é comemorado o Dia do Joalheiro, profissional responsável por transformar pedras e metais em verdadeiras obras de arte. No Recife, o mercado vem crescendo e ganhando visibilidade, com mais profissionais a cada ano.

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Para comemorar a data e inspirar novos artistas, o LeiaJá conversou com dois artesãos sobre o trabalho e o processo criativo da arte de fazer jóias. Confira a conversa com Jomar Júnior e Maria Duarte:

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Uma reunião entre representantes dos órgãos da segurança pública integrados, as Secretarias de Estado de Esporte e Lazer (Seel), de Desenvolvimento Urbano e Obras Públicas (Sedop) e o Ministério Público do Estado (MPE), debateu, na segunda-feira (4), melhorias da estrutura do Estádio Estadual Jornalista Edgar Proença, o Mangueirão. Estão sendo discutidas medidas e ações que serão realizadas no Estádio para garantir conforto e segurança ao público que frequenta a praça esportiva. 

“O conforto do torcedor é a nossa prioridade, como o fluxo no acesso de entrada e saída, tanto de pessoas, como de veículos”, disse Vitor Borges, secretário-adjunto da Seel.

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Na reunião esteve presentes a empresa que fará avaliações técnicas, para a elaboração do projeto de reforma do Estádio, e os engenheiros envolvidos no processo de execução. Cada órgão apresentou suas demandas e necessidades, para melhor desenvolver o trabalho no Mangueirão.

“A ideia é recuperar o Mangueirão, sem alterar suas características. Por isso foi contratada uma empresa que fará uma análise técnica, para quantificar e qualificar os problemas que houver no local, para darmos início aos serviços”, disse Ruy Cabral, secretário da Sedop.

Outro ponto discutido na reunião foi sobre a capacidade máxima do local, que atualmente tem limite para 35 mil pessoas. Com a reforma, a intenção é que volte a receber 45 mil pessoas.

“O Corpo de Bombeiros detectou que as áreas de fuga são muito pequenas, por isso devemos pensar em alternativas para uma evacuação rápida do público, de forma sistemática, bem como realizar ações para dar segurança aos torcedores”, frisou o coronel Oliveira, diretor de serviços técnicos do Corpo de Bombeiros.

O grupo de trabalho fará outras reuniões para avaliar as medidas adotadas e mudanças, se necessárias, para o levantamento sobre o funcionamento do Mangueirão.

Da assessoria da Seel.    

Considerado um dos mais importantes nomes da música popular brasileira, o cantor Alceu Valença é tema da exposição interativa “A Energia dos Doidos, Motor da Imaginação”, que inaugura no dia 5 de novembro, no Recife. Em cartaz até o dia 5 de janeiro de 2020, no Museu do Estado de Pernambuco (MEPE), a mostra reúne cerca de 20 obras inéditas que remontam de forma imersiva a carreira e trajetória de vida do artista.

A partir de pinturas, instalações interativas e objetos eletrônicos, a exposição tem curadoria da artista plástica e designer Rose Pepee e proporciona, de forma lúdica, a interação do público com a história do músico. Seja nas canções, na literatura ou no cinema, a exposição transforma cada vertente do pernambucano em um espetáculo, que permite inúmeras interpretações ao espectador, por meio de diversas linguagens artísticas.

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Entre as obras expostas, destaca-se a instalação “Linha do Tempo”, na qual é possível ouvir por meio de audiodescrição em um headphone, histórias contadas pelo próprio Alceu. Outro ponto alto da mostra é a “Luneta do Tempo”, equipamento interativo audiovisual que brinca com o primeiro filme produzido pelo artista.

Com quase 50 anos de carreira, Alceu Valença é um dos mais celebrados artistas do país. Dono de canções emblemáticas que marcam diferentes gerações, à exemplo de “Anunciação”,“Tropicana”, “Pelas ruas que andei” e “La belle de Jour”, o artista de 73 anos arrasta multidões e corações com frevos, cocos e cirandas, que misturadas ao rock, guitarras, baixo e sintetizadores eletrônicos formam um estilo único que representa o Brasil e a essência e regionalidade do Nordeste.

“A Energia dos Doidos, Motor da Imaginação” inaugura em 5 de novembro às 19h, em Vernissage para convidados e com a presença do artista. As visitas à exposição poderão ser feitas a partir do dia 6 de novembro, de terça a sexta-feira, das 9h às 17h e das 14h às 17h, nos sábados e domingos.

Serviço 

Exposição em homenagem à Alceu Valença

6 de novembro | 9h

Museu do Estado de Pernambuco (Av. Rui Barbosa, 960 – Graças)

R$ 10 Inteira, R$ 5 Meia

Entrada gratuita nas quartas-feiras

Informações: (81) 3184-3170

O Conselho Regional de Engenharia e Agronomia do Ceará (Crea-CE) afirma ter sido notificado de que o prédio que desabou nesta terça-feira (15) em Fortaleza passaria por obras de manutenção. Em entrevista à Agência Brasil, o presidente do órgão, Emanuel Maia Mota, informou que o profissional responsável pela obra registrou, junto ao conselho, a necessária Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) – documento que define os responsáveis técnicos pelo empreendimento de engenharia, arquitetura e agronomia.

Entrevistado por telefone enquanto se deslocava para o cruzamento das ruas Tibúrcio Cavalcante com Tomás Acioli, no bairro Dionísio Torres, onde o Edifício Andréa desabou, Mota disse aguardar informações para confirmar se a obra chegou a ser iniciada. Se confirmado que a manutenção já tinha começado, o conselho instalará um processo para verificar a conduta do profissional responsável, que também pode vir a responder criminalmente pelo ocorrido.

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 “O que sabemos é que, recentemente, ocorreu manutenção nos elevadores e que há poucos dias foi registrada a ART de uma reforma, sem muitos detalhes sobre o que seria feito. Ou seja, tudo indica que aquele prédio estava passando por reformas”, disse Mota, destacando ainda ser cedo para apontar a causa do desmoronamento. Uma equipe técnica do CREA-CE se encontra no local do desastre, realizando uma avaliação inicial no perímetro do desabamento.

Mais cedo, a assessoria da prefeitura de Fortaleza informou à reportagem que não tinha informações sobre a possível realização de obras no edifício. Para Mota, a prefeitura não tinha conhecimento do assunto porque, possivelmente, o profissional responsável registrou o ART no Crea, mas não solicitou ao Poder Público o alvará para realizar a reforma. “Já informei isso à prefeitura para que a devida análise seja feita”, comentou Mota, assegurando que a falta de alvará não é impedimento ao início de obras de manutenção.

Mota também não soube precisar há quantos anos o prédio foi construído, mas ponderou que, certamente, há não menos que dez anos. “É um prédio antigo, de uma época em que não havia registros de obras eletrônico. Como ainda não localizamos sequer a ART de construção dele, com certeza ele tem mais de dez anos”, comentou Mota, explicando que compete ao Crea fiscalizar o exercício da engenharia e da agronomia, zelando para que os serviços sejam realizados por profissionais qualificados e habilitados.

Além de destacar a importância de que, assim como a fase de construção de qualquer edificação, também os serviços de manutenção sejam acompanhados por profissionais competentes, o presidente do Crea-CE afirmou que o Poder Público precisa zelar pelo cumprimento da lei que exige atenção ao estado de conservação das construções.

“Em Fortaleza, temos a Lei de Inspeção Predial, mas ela não vem sendo cumprida. Temos registrado repetidos acidentes causados pela falta de manutenção das construções. E mesmo quando essas edificações tinham alvará, [o Poder Público] não detinha detalhes sobre o plano de manutenção da estrutura predial”, afirmou Mota, cobrando maior atenção ao cumprimento da lei.

“O Poder Público tem que ter consciência de que a cidade está envelhecendo e que diversos prédios estão precisando de manutenção. E estes serviços têm que ser acompanhados por profissionais qualificados. Precisamos inclusive conscientizar os síndicos sobre a responsabilidade que eles têm ao negligenciar a execução de uma reforma para consertar patologias de edificação. Os prédios exigem manutenção”, concluiu o presidente do Crea-CE.

A prefeitura de Fortaleza não comentou as declarações de Mota, mas o prefeito Roberto Cláudio prometeu “investigação rígida” sobre desabamento. Ao falar com a imprensa, após a Agência Brasil ter entrevistado o presidente do Crea-CE, Roberto Cláudio reafirmou que os órgãos de fiscalização urbana não tinham nenhuma informação sobre obras em andamento no edifício.

 

O descompasso político entre o presidente Jair Bolsonaro e o governador João Doria (PSDB) cria impasses em obras e projetos dados como certos pelo governo de São Paulo, mas que exigem aval do governo federal para serem viabilizados. De sete projetos que dependem da parceria entre o Planalto e o Palácio dos Bandeirantes, em cinco Brasília decidiu por mais estudos antes de autorizar as ações ou já determinou rumos diferentes daqueles que Doria defendia.

Quadro similar ocorre no Rio de Janeiro, onde o PSL, partido do presidente, ocupa cargos no governo Wilson Witzel (PSC) mesmo após determinação contrária do presidente da legenda no Estado, senador Flávio Bolsonaro. Aliados de Witzel acusam Bolsonaro de se omitir em questões fundamentais para o Estado com a intenção de não fortalecer um eventual futuro adversário, que poderá se beneficiar se fizer boa administração.

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Em São Paulo, um dos impasses é a construção da ponte para ligar Santos e Guarujá, no litoral, antiga promessa de governos tucanos. A gestão Doria diz que fez acordo para viabilizar o empreendimento, avaliado em R$ 2,9 bilhões, por meio de um contrato aditivo com a Ecovias, concessionária que administra as Rodovias Anchieta e Imigrantes. A empresa custearia a obra e, em troca, cobraria pedágio de quem cruzar a ponte. Mas a gestão do porto, que é federal, sinaliza oposição ao plano. Ao Estado, informou que a ponte "apresenta potenciais impactos na operação portuária, como redução de velocidade dos navios e até mesmo a restrição à navegação" e que a obra poderia comprometer o projeto de expansão da zona portuária que está em discussão.

Além da ponte, Doria depende de Bolsonaro para fechar o Campo de Marte, aeroporto na zona norte da capital; transferir a Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp) da zona oeste para outro lugar; construir um trem para ligar os terminais do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos; entregar a linha de trem entre a capital e Campinas e, por fim, repassar a gestores privados a Hidrovia Tietê-Paraná e 22 aeroportos. De todos esses projetos, os únicos que não têm entraves, por ora, são o trem regional e a concessão de aeroportos.

Relações

Oficialmente, os governos de Rio e São Paulo negam haver conflito com o governo federal. A gestão Bolsonaro foi questionada sobre o tema, mas não se manifestou. "Os projetos de parceria estão caminhando conforme o governo do Estado gostaria", disse o secretário de Governo, Rodrigo Garcia, vice-governador.

Há duas semanas, a liberação do Estado para tomar empréstimos de até R$ 4 bilhões, para obras do Metrô e da Sabesp (que não dependem de aval federal), feita pelo Senado, foi recebida como indicativo de que o distanciamento entre os governos não chegará aos investimentos. "O que há são questões técnicas que precisam ser superadas. Isso, às vezes, demanda tempo, mas estamos caminhando", disse o chefe do escritório de representação paulista em Brasília, Antonio Imbassahy.

Por outro lado, os aliados de Doria avaliam que, se os entraves persistirem, o governador terá de se manifestar.

Desde junho, os atritos entre Doria e Bolsonaro recrudesceram de forma mais contundente. O presidente chegou a dizer que o governador era uma "ejaculação precoce" política. Doria sugeriu ao presidente "trabalhar mais e tuitar menos". Na última sexta-feira, 11, quando se encontraram, o tucano baixou o tom e chamou o presidente de "amigo dos brasileiros em São Paulo". Bolsonaro optou por citar Doria protocolarmente - no evento, formatura de sargentos da Polícia Militar, o presidente foi ovacionado e o governador, vaiado.

O cientista político Humberto Dantas, pesquisador da FGV-SP, ressalta que os interesses em projetos grandes não são apenas políticos, mas econômicos. "Há grupos de empresários com visões diferentes. Esse conflito econômico também pesa", diz. Ele ressalta ainda que, na disputa política, nem Doria nem Bolsonaro "prezam pela diplomacia".

O antagonismo de Doria em relação a Bolsonaro não se refletiu na relação dele com a bancada do PSL paulista na Assembleia Legislativa, que não é inteiramente identificada com o bolsonarismo. Doria sancionou, em agosto, projeto da deputada Janaína Pascoal que autoriza a opção de partos por cesárea na saúde pública, que sofreu críticas de médicos obstetras.

Por sua vez, a bancada do partido, que tem 15 deputados, vota com liberdade. Em um dos projetos prioritários de Doria, a extinção da empresa Desenvolvimento Rodoviário S/A (Dersa), deu 11 votos ao governo. Mas, na aprovação do programa InvestAuto, que prevê isenção de impostos para montadoras, foram 7 votos contra, 6 a favor e um em obstrução.

Oposição

No Rio, apesar de manter os cargos no governo, o PSL indica que, na Assembleia Legislativa, votará com a oposição. Aliados de Witzel alegam que iniciativas relacionadas aos portos de Macaé e do Açu, ao Complexo Petroquímico do Rio de Janeiro (Comperj) e à distribuição de royalties do petróleo, temas caros ao Rio, estariam sendo ignoradas por Bolsonaro.

Na última sexta, 11, após o evento com Doria, o presidente esteve no Rio, com Witzel, e teve postura mais agressiva. Citou "ética", "moral" e ausência de "covardia" ao listar características que, para ele, devem estar embutidas no projeto presidencial de quem pretende suceder-lhe.

Ceagesp e Campo de Marte

Às 4 horas da última sexta-feira, quando estacionou seu caminhão de maçãs na Companhia de Entrepostos e Armazéns Gerais de São Paulo (Ceagesp), o motorista Deovaldo Pereira, de 46 anos, sabia que não sairia dali antes da hora do almoço. Não que a descarga demore: mesmo feito manualmente, é um serviço que se liquida em duas horas. Das 6 horas ao meio-dia, porém, ele ficaria parado, preso no trânsito, esperando para sair do maior entreposto da América Latina.

Quando um caminhão estaciona na Ceagesp, outro para na fila dupla e também começa a tirar mercadorias. Nisso, um terceiro para e faz a mesma coisa. Quando se vê, ninguém consegue mais manobrar. "Isso aqui foi feito nos anos 1960, quando caminhão grande era Jardineira", diz o comerciante Luís Pain, de 59 anos, 40 deles vividos na Ceagesp. Na sexta, caminhando entre melancias goianas e abacaxis fluminenses, ele mostrava ao Estado a fiação elétrica exposta nos galpões enquanto reclamava das plataformas mais baixas do que os baús dos caminhões de hoje.

A situação faz comerciantes quererem mudança na Ceagesp. Para os gestores públicos, o terreno, de 700 mil m², pode ter usos mais nobres. O governador João Doria (PSDB) é um dos defensores da privatização da companhia. Em abril, após reunião com Jair Bolsonaro, em Brasília, disse que o presidente havia concordado em mudar a Ceagesp de lugar.

Entretanto, em agosto, o governo federal passou a tocar o projeto por conta própria e incluiu a empresa no Programa Nacional de Desestatização. Por nota, a gestão Doria afirmou que a inclusão seria "mais um passo dentro do cronograma estabelecido entre os governos federal e estadual". No último dia 7, Bolsonaro determinou que a privatização seria executada pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

Outra promessa de Doria é um trem leve pra ligar a Estação Aeroporto da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) e os terminais do Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos. Em maio, ao lado do ministro da Infraestrutura, Tarcísio Freitas, o tucano afirmou haver acordo para que a concessionária a GRU Airport arcasse com a obra e, em troca, tivesse desconto na outorga que paga à União. "As obras terão o início em setembro", disse Doria. Agora, o governo federal não dá certezas sobre a obra.

O projeto depende de aprovação da Agência Nacional da Aviação Civil (Anac) que, ao Estado, disse "coletar informações quanto aos custos, benefícios e, sobretudo, o interesse público decorrente da realização do empreendimento", e que a obra "não está inserida entre as obrigações contratuais da concessionária".

"Já troquei de trem três vezes para chegar até aqui", disse, na porta da estação, a professora de inglês Ana Oliveira, de 28 anos. "Esse trem é importante." A ligação da estação aos terminais é feita por ônibus.

Outro projeto de Doria é fechar o Campo de Marte, na zona norte, e fazer ali um parque. Em janeiro, com o slogan "Bolsodoria" ainda fresco, o governador saiu de uma reunião com o presidente dizendo ter tratado do tema. Mas o governo federal optou por inserir o espaço no plano de privatizações, com leilão previsto para o segundo semestre de 2022.

Um dos temas que já saíram do discurso paulista é a concessão da Hidrovia Tietê-Paraná, rota importante para o escoamento de grãos para o interior. Nas conversas preliminares, a concessão do trecho do Rio Paraná, federal, é tida como de difícil modelagem econômica. E, no Palácio dos Bandeirantes, já há entendimento de que não sairá.

Sintonia

O governo paulista argumenta que uma das propostas de Doria em sintonia com a União é a construção de um trem entre São Paulo e Campinas. A linhas férreas existentes entre as cidades são federais e já estão concedidas, mas os contratos devem ser renovados até o ano que vem. Haveria acordo para que, nas renovações, seja incluída cláusula que permita o compartilhamento dos ramais ferroviários com trens de passageiros. São Paulo não identificou, também, movimento que possa impedir o processo de concessão de 22 aeroportos do interior do Estado, que estão em estudos na Secretaria de Logística e Transportes. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seis meses depois do incêndio da catedral de Notre-Dame de Paris, as obras de consolidação estão cada vez mais complexas, perigosas e caras do que o previsto, e ainda não se sabe como será sua nova aparência.

Será preciso esperar até o final de 2020 para ter um diagnóstico completo que permita aos arquitetos trabalhar em suas restauração. Após a licitação, a reconstrução do monumento histórico, o segundo mais visitado da Europa, poderá começar em 2021.

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A catedral pode ficar exatamente igual a antes do incêndio de 15 de abril, como deseja a maioria dos franceses e o arquiteto chefe, ou podem ser feitas modificações arquitetônicas, como defende o governo.

É preciso primeiro reconstruir o telhado de madeira e a agulha de 93 metros de altura, um dos símbolos da capital francesa.

No momento é impossível determinar "quanto custará e quanto tempo vai demorar", diz o arcebispo de Paris, Michel Aupetit.

O presidente francês, Emmanuel Macron, disse que as obras para que a catedral "seja mais bela que antes" deveriam ser finalizadas em cinco anos, um prazo considerado como um "objetivo" aproximado pelos especialistas.

Os trabalhos já sofreram atraso depois que tiveram que ser interrompidos durante quase um mês, no final de julho, devido ao risco de contaminação com chumbo.

O objetivo mais urgente é descartar o perigo de que a abóboda desmorone, devido ao andaime de 500 toneladas instalado ao redor da agulha antes do incêndio. A queda de uma das barras poderia causar danos irreparáveis.

"Não é o caso de querer assustar, é uma realidade física", explica em entrevista à AFP Christophe-Charles Rousselot, delegado-geral da Fundação Notre-Dame.

- Custos triplicam -

Para impedir o desmoronamento, foram instaladas cimbres, armações de madeira que servem de molde e sustentação, nos contrafortes. Essa medida, junto às precauções antichumbo e outras iniciativas não programadas inicialmente, estão disparando o orçamento dessa primeira fase, que passou de 30 milhões de euros em 15 de abril para 50 milhões em junho e 85 milhões atualmente.

Os trabalhos para desmontar o antigo andaime, que ficou fundido com a estrutura do telhado devido ao calor das chamas, vão durar vários meses. "Será instalado outro andaime pro cima para que os operários baixem com cordas e cortem uma a uma as barras", diz o arcebispo.

Essas obras de consolidação não serão finalizadas até meados de 2020. Se tudo correr bem, a nave poderá ser aberta parcialmente para missas.

A presença de chumbo é outra variável determinante, já que continuam sendo detectados níveis elevados nas fendas do átrio, apesar dos trabalhos de descontaminação.

Também é preciso levar em conta a investigação de três juízes de instrução, chamados para determinar as causas do incêndio. Tudo aponta que não foi intencional, mas poderiam ser descobertos os responsáveis por uma série de negligências: empresas privadas, diocese, Estado?

- Um general no comando -

Como um exército em campanha, as obras colossais da Notre-Dame precisam de uma estrutura e de um líder. Macron nomeou o general Jean-Louis Georgelin, ex-Chefe do Estado-Maior, para formas as equipes, se encarregar das arbitragens e avançar a marcha forçada.

No final de 2020, se decidirá como será reconstruída a catedral que, no ano passado, recebeu 12 milhões de visitantes.

"É preciso refazer a agulha de forma idêntica", declarou em junho Philippe Villeneuve, arquiteto chefe de Monumentos Históricos e a cargo da restauração da catedral. O especialista defendeu "a grande força" desse elemento do século XIX que se integrava perfeitamente na obra medieval exatamente porque era "atemporal".

Villeneuve se afasta assim da vontade de Macron de inserir um "toque contemporâneo" ao monumento.

Junto a esses planos está também a renovação da própria zona em volta da Notre-Dame, junto ao rio Sena.

A onda de solidariedade criada após o incêndio se traduz em promessas de doações em um total de 800 milhões de euros: desde os 200 milhões desembolsados pelo magnata francês Bernard Arnault, proprietário do grupo de luxo LVMH, até 1 euro oferecido por um menino de oito anos.

Dada a demora nas obras, os controles sanitários, os exigentes relatórios de especialistas, a instalação de andaimes e a alta tecnologia necessária, pode ser que no final falte dinheiro.

O quadro 'Aprenda com Elas' deste mês, produzido pelo Vai Cair No Enem em parceria com o LeiaJá, está no ar. Nesta edição, a pauta principal traz um questionamento: percebeu que a maioria das obras literárias brasileiras que estudamos foi escrita por homens?

Para abordar o assunto, a apresentadora Kimberly Nery recebe a professora de literatura Lourdes Ribeiro. Entre os nomes destacados durante a entrevista estão os das autoras Clarice Lispector, Cecília Meireles ou Adélia Prado. Confira:

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O programa especial do Vai Cair No Enem desta semana, em parceria com o LeiaJá, recebe o professor de literatura Felipe Rodrigues. Direto da Praia de Iracema, em Fortaleza-CE, o educador responde aos questionamentos da influenciadora digital Thaliane Pereira, em um passeio pelas obras literárias de grandes nomes do Nordeste.

Ariano Suassuna, José de Alencar, Castro Alves e Manuel Bandeira são alguns dos nomes abordados pelo professor. Ele mostra, com exclusividade, como o Enem cobra poetas, escritores e obras nordestinos em suas questões. Confira:

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Iniciada desde a sexta-feira (13), a obra para a troca de 18 metros de tubulação de esgoto na Avenida Rui Barbosa, no bairro das Graças, na Zona Norte do Recife, se estende até a próxima segunda-feira (23). A manutenção feita pela Autarquia de Manutenção e Limpeza Urbana do Recife (Emlurb) interditou o trecho entre o cruzamento com a Rua Senador Alberto Paiva e o cruzamento com a Rua Amélia.

De acordo com a Prefeitura do Recife (PCR), o prazo anterior demarcado para esta segunda-feira (16), foi estendido por conta da profundidade da escavação -cerca de quatro metros-, instabilidade do solo no local -que chegou a derrubar um poste; já reinstalado-, e a influência da maré alta.  O trecho será parcialmente liberado nesta quinta-feira (19)

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Para minimizar os transtornos, a Autarquia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) montou esquema especial de trânsito. Desde a manhã desta segunda (6), a Rua Senador Alberto Paiva funciona como mão dupla entre a Avenida Rui Barbosa e a Rua Sérgio Magalhães.

Assim, os condutores que desejarem seguir para a Rua Amélia podem girar à esquerda na Rua Senador Alberto Paiva e à direita na Rua Sérgio Magalhães, ou à direita na Rua Senador Alberto Paiva para seguir pela Avenida Rui Barbosa.

Os motoristas que vêm do bairro de Parnamirim podem acessar as ruas Tito Rosa e a Rua do Futuro, para chegar à Rua Amélia. Já quem vem do bairro de Casa Forte, pode acessar a Avenida Norte para alcançar a Avenida Governador Agamenon Magalhães.

 

O Órgão Especial do Tribunal de Justiça de São Paulo deverá analisar até o dia 3 de outubro a impugnação (contestação) do projeto de obras de um prédio no centro da cidade destinado a alojar exclusivamente os gabinetes de todos os 360 desembargadores da Corte estadual.

O prazo foi estipulado pelo presidente do Tribunal, desembargador Manoel de Queiroz Pereira Calças, após o colegiado deliberar pela postergação da abertura dos envelopes da licitação do projeto, na sessão de 4 de setembro. A medida do Órgão Especial foi tomada a partir de questionamentos da desembargadora Maria Lúcia Pizzotti. Os envelopes do edital deveriam ser abertos no dia 9.

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Pizzotti pretende buscar o cancelamento do projeto, orçado em R$ 26 milhões. Ela argumenta que, em um momento de crise, os custos do projeto e das obras são elevados. O edifício, projetado para ser construído em um terreno na esquina das Ruas Conde de Sarzedas, Tabatinguera e Conselheiro Furtado, deverá consumir R$ 1,2 bilhão.

"Impugnei o edital do inacreditável valor de quase R$ 26 milhões só para o projeto executivo, por conta de inúmeras nulidades", afirma a desembargadora. "Após reunião 'reservada' na sala da Presidência, antes da sessão do Órgão Especial, deliberou-se, por votação unânime, por acolher o meu pedido de suspensão da licitação. Agora vou buscar o seu cancelamento."

'Postergação'

A presidência do TJ diz que não houve suspensão da licitação. Em nota, a assessoria de Calças informou que o procedimento foi distribuído e entrará em votação no Órgão Especial até o dia 3 de outubro. "Houve postergação da abertura dos envelopes, que já foram entregues, até a decisão do Órgão Especial."

Uma das grandes metas do presidente do TJ, que encerra seu mandato em dezembro, é o edifício para alojar os gabinetes dos 360 desembargadores e também dos juízes substitutos em segunda instância.

O empreendimento já recebeu sinal verde da Prefeitura. "O assunto é de interesse público, pois envolve vultosa quantia de dinheiro público", disse a desembargadora Pizzotti. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fechado em 2010 para obras de restauração, o Teatro do Parque, no Recife, tem nova data de término dos serviços. O prazo estabelecido anteriormente - outubro de 2019 - foi adiado para 2020. Segundo a administração municipal, a primeira fase do serviço já foi realizada, porém no decorrer do trabalho foram descobertos novos problemas, que precisam ser solucionados antes da entrega do espaço.

As obras, que foram retomadas em 2018, após quase dois anos paradas, tem uma estimativa custo de R$ 14 milhões. A reforma pretende manter a originalidade do teatro, inaugurado em 1915 e reformado pela primeira vez em 1929 para transformá-lo num cineteatro.

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Em nota, o Gabinete de Projetos Especiais esclareceu que o projeto de restauro é uma intervenção delicada que envolve a reforma e a estrutura do prédio, devido ao processo de degradação sofrido ao longo dos anos. Pela complexidade dos serviços, e problemas detectados durante o andamento dos trabalhos, a recuperação da estrutura é fundamental.

Confira a nota na íntegra:

"Sobre as obras de restauro do Teatro do Parque, o Gabinete de Projetos Especiais esclarece que:

Esta é uma intervenção de uma delicada obra que envolve não só a reforma, mas, também, o restauro de toda a estrutura predial. Este é um trabalho minucioso que envolveu estudos preliminares feitos pela equipe técnica do Gabinete de Projetos Especiais da Prefeitura, que conseguiu resgatar e registrar as características que o Teatro tinha em 1929.

O Teatro do Parque foi fechado em 2010 e já vinha de um longo processo de degradação. Em 2012 ele foi classificado como Imóvel Especial de Preservação (IEP) e teve a primeira etapa da sua intervenção realizada pela atual gestão, em 2013.

Uma primeira fase foi concluída e a Prefeitura investiu R$ 1,1 milhão para sanar os problemas mais urgentes encontrados na estrutura da edificação. Com isso, foi possível: cessar a degradação crescente que vinha acontecendo. Todo o madeiramento, além de telhas, calhas e rufo do telhado tiveram que ser substituídos. Tubulações e fiações das instalações elétricas também precisaram ser completamente refeitas, além das instalações hidrossanitárias e do sistema de drenagem do teatro.

Dada a complexidade da obra e as descobertas realizadas ao passo que a intervenção acontecia, foram detectados problemas nas colunas de sustentação do salão principal do teatro, onde fica localizada a plateia. O trabalho dos técnicos revelou que todas elas estavam comprometidas por dentro em função da ação do tempo e esta degradação estava encoberta por uma camada “falsa” que ornamentava a peça. A recuperação dessas estruturas é fundamental para a segurança dos que estão em campo trabalhando na obra e, em breve, para o público que voltará em breve a desfrutar deste importante equipamento cultural da cidade do Recife. A estimativa é que esta fase da obra seja finalizada no primeiro semestre do próximo ano.

Passada a fase de obra civil, será necessário equipar o teatro para que ele volte a funcionar a pleno vapor e com maquinário mais moderno de som, iluminação, climatização entre outros, incluindo toda a parte de acessibilidade que contará com cabine de áudio descrição. Os Termos de Referência e o levantamento de orçamentos estão sendo realizados ao passo que a obra avança.

Os usos do teatro e a concepção da sua pauta estão em discussão e formatação pelo poder público local."

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Com uma carreira de sucesso que inclui premiações e turnês nacionais, o espetáculo "O Nosso Villa: Um Musical Villa-Lobos", volta aos palcos do Recife nesta quarta-feira (4), às 20h, no Teatro de Santa Isabel. A montagem do Balé do Aria Social rende tributo ao maestro e compositor carioca Heitor Villa-Lobos (1887-1959), o gênio modernista que incorporou à música clássica o cancioneiro popular e as tradições musicais regionais do Brasil.

No palco, 60 bailarinos-cantores e sete músicos, que executam ao vivo trechos de um repertório de clássicos que contempla todos os ciclos do compositor, desde a “A Floresta do Amazonas”, passando por temas infantis, os choros, prelúdios e composições para violoncelo. No espetáculo, o repertório musical orquestrado foi adaptado para os teclados, um violoncelo e uma flauta transversa.

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A produção, que já cumpriu temporadas no Rio de Janeiro, Brasília e Belo Horizonte, e conquistou prêmios importantes como os da Associação de Produtores de Artes Cênicas de Pernambuco (APACEPE), para Melhor Bailarina, Melhor Figurino e Melhor Cenário, em 2018, e Prêmio do Público de Melhor Espetáculo do ano, pelo Guia Folha de São Paulo, em 2014.

Em curta temporada, o espetáculo fica em cartaz até o domingo (8) às 17h. Os ingressos estão à venda a partir de R$ 20, na bilheteria do teatro, no Aria Social, em Piedade, na Loja A Maison, em Boa Viagem, ou pelo fone (81) 99423 6274.

Serviço

Estetáculo "O Nosso Villa: Um Musical Villa-Lobos"

4 a 8 de setembro

Teatro de Santa Isabel ( Praça da República, 233 - Santo Antônio)

R$ 40 e R$ 20 (meia)

Informações: (81) 3355 3323 / (81) 99423 6274

*Com informações da assessoria

Cerca de oito quadros de renomados artistas nordestinos, equivalentes a R$ 40 mil, foram recuperados pela Polícia Civil paraibana (PC), nessa quinta-feira (29), em João Pessoa. Dentre as obras estavam exemplares de Clóvis Jr. e Flávio Tavares.

A Operação Artis Opus investigou as obras negociadas de forma fraudulenta. Os quadros foram apreendidos na residência de Jorge Luis Jabour de Paula, de 50 anos. O suspeito os adquiriu através de cheques que não foram compensados por divergência de assinatura.

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Jorge Luis complementou o pagamento com uma suposta moeda de ouro e um relógio, no qual afirmava valer aproximadamente R$ 10 mil, segundo a PC. As obras recuperadas estão em perfeito estado e já estão à disposição dos reais proprietários para devolução.

Mais de duas centenas de empreendimentos de mobilidade urbana previstos para o País estão paralisadas, sem perspectiva de terem suas obras retomadas no curto prazo.

Um levantamento feito pela Associação Nacional de Empresas de Transportes Urbanos (NTU) revela que, atualmente, 248 empreendimentos ligados a ônibus - BRTs, corredores e faixas exclusivas - estão paralisados em todo o País. Juntos, esses empreendimentos somam 2.743 quilômetros de extensão de transporte que deveriam estar em operação em 75 cidades do País, mas estão travados.

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A paralisia é resultado de uma conjunção de fatores, que passam pelo esgotamento de recursos, corrupção, falta de priorização na agenda de municípios e do governo federal, projetos mal elaborados e imbróglios judiciais. "Está tudo paralisado nessa área. Infelizmente, essa é a realidade. Os dados estão aí para mostrar que a mobilidade urbana não está dentro das prioridades do governo", avalia Otávio Cunha, professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro e presidente executivo da NTU.

O estudo mostra que, em 2009, os anúncios do governo federal davam conta de que as obras de mobilidade urbana receberiam aporte total de R$ 151,7 bilhões. O setor foi explorado como um dos maiores beneficiados pela realização da Copa do Mundo e da Olimpíada. Dez anos depois, o resultado é frustrante. Pelos cálculos da NTU, somente R$ 14,2 bilhões, o equivalente a 9,4% do previsto, foram efetivamente injetados em projetos que saíram do papel e que estão em operação.

Fatia do Orçamento - O balanço aponta que, atualmente, existem 706 empreendimentos de mobilidade urbana em alguma fase de obras no País, uma elevação de apenas 3% em relação ao ano passado, que contabilizava 691 projetos nessa área. Somente R$ 348 milhões foram destinados pela Lei Orçamentária Anual de 2019 para a implantação de empreendimentos de transporte público coletivo, ou seja, 0,01% do Orçamento total do governo federal.

A baixa qualidade do serviço oferecido à população ajuda a explicar a queda de demanda. O brasileiro, quando pode, tende a usar menos o ônibus.

No período de 1994 até 2017, segundo a NTU, o transporte público por ônibus teve redução de 50,3% da demanda de passageiros no País. Em contrapartida, os dados do Denatran deste ano apontam que a frota de automóveis aumentou 175% desde o ano 2000, passando de 20 milhões para 55 milhões de unidades nos dias atuais. No mesmo período, a frota de motocicletas passou de 6 milhões para aproximadamente 27 milhões, representando um acréscimo superior a 570%.

Na tarde desta segunda-feira, 19, a reportagem procurou o Ministério do Desenvolvimento Regional (MDR), responsável pelos empreendimentos de mobilidade urbana, para comentar o assunto. Não houve um posicionamento até o fechamento desta edição.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O poeta, pesquisador e crítico Carlos Gomes lança “Canções não”, obra formada por livro, disco e espetáculo, no próximo sábado (24), às 18h no Teatro Hermilo Borba Filho. O evento contará com o lançamento da publicação assinada pelo artista, show com as músicas do álbum e participação especial de Jomard Muniz de Britto, Nathalia Queiroz e Philippe Wollney. A entrada no espetáculo é gratuita e o livro custa R$ 20. O projeto de lançamento do livro tem incentivo do Fundo Pernambucano de Incentivo à Cultura (Funcultura PE).

O livro de poemas “Canções não” começou a ser escrito em 2015. No ano seguinte, ao mesmo tempo que estreava como poeta com o livro “êxodo,” (CEPE, 2016), em que Carlos Gomes conquistou o primeiro lugar no III Prêmio Pernambuco de Literatura, o autor publicava dez poemas em diálogo com fotografias de Amanda Coutinho no site da Revista Cardamomo, e esses poemas viriam a fazer parte do livro “Canções não”.

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Após o processo de escrita do livro, o autor resolveu musicar os poemas e reuni-los em um disco. O álbum tem direção artística do próprio Carlos, que canta e toca violão de aço, e direção musical de Hugo Linns, que toca viola dinâmica e assina os arranjos. Os disco é quase todo formado por músicas que misturam os poemas da publicação. Além dos poemas/músicas do autor, o álbum traz uma versão musicada de “Urbe”, poema de Cida Pedrosa musicado por Carlos, e cantada pela artista e poeta Nathalia de Queiroz. O disco estará disponível para download gratuito no site do artista e nas principais plataformas de streaming.

Serviço

 “Canções não” de Carlos Gomes

Sábado (24) | 18h

Teatro Hermilo Borba Filho (Cais do Apolo, 142)

Gratuito

O pequeno município de Arame, no interior Maranhão, ganhou as redes sociais nesta terça-feira (13), por conta de postagens nas redes sociais da Prefeitura local. As imagens mostram melhorias realizadas pela gestão em algumas pontes de madeira da cidade.

Mas o que chamou a atenção dos internautas é que quase nada foi alterado e parece que as estruturas continuam praticamente as mesmas. "Parabéns. Antes era uma ponte totalmente destruída e agora é uma ponte...parcialmente destruída", disse um morador.

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"Incrível! Rústico e minimalista. Nota zero"; "Imagino que custou milhões a compra desses pregos e todo o pessoal envolvido nessa incrível reforma. Qual foi a empreiteira responsável?", foram outros comentários.

Confira as imagens:

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Daqui a quatro anos, o já tradicional canto "chi-chi-chi-le-le-le" será ainda mais ecoado pelos eufóricos torcedores nas ruas, em ginásios, campos e nos mais diversos locais de provas. Pela primeira vez na história, o Chile receberá uma edição dos Jogos Pan-Americanos e o país já começou a contar os dias para a competição, que acontecerá em Santiago entre outubro e novembro de 2023.

Os preparativos já tiveram início. Além do logo do Pan, lançado no mês passado, o presidente da República, Sebastián Piñera, apresentou no final de 2018 a Corporación Santiago 2023, que será responsável pela organização do evento. O grupo é formado nove membros e conta com ex-atletas, como Fernando González, medalha de ouro no tênis na Olimpíada de Atenas (2004), além de representantes dos Comitês Olímpico e Paralímpico do Chile, e profissionais do ramo da administração de projetos esportivos.

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"Até dezembro, vamos avaliar os locais que possivelmente receberão as competições e também criaremos um calendário de provas. Com isso feito, 2020 será de implementação, de início das obras", afirma Karl Samsing, presidente da Corporación Santiago 2023.

A maioria das competições ocorrerá em Santiago, mas algumas delas vão acontecer em cidades que estão a até 90 km de distância da capital chilena. É o caso das litorâneas Valparaíso e Viña del Mar, que deverão receber provas de vela e triatlo, e de Los Andes, sede da canoagem.

Santiago receberá mais de 70% das disputas. O Parque Estádio Nacional será a casa da natação, do tênis e do atletismo. O local, que já foi palco da Copa do Mundo de 1962 e da Copa América 2015, entre outras, também contará com as finais do futebol e as cerimônias de abertura e encerramento.

De acordo com a ministra do Esporte, Paulina Kantor, como muitas instalações esportivas já existem, elas passarão apenas por reformas e adequações. Um exemplo é a Arena Movistar, situada no Parque O’higgins. Ela abrigará as partidas de basquete. "Sobre as novas construções, já anunciamos o campo de hóquei, que será muito importante, pois não temos campos públicos no Chile", diz Paulina.

O Pan também é visto como oportunidade para o Chile atacar problemas que assolam a população. O país sofre com sérios problemas de obesidade entre os seus habitantes. Um informe da ONU, de julho, mostra que quase 4 milhões de adultos chilenos são obesos. É a segunda maior taxa da América Latina.

"Os Jogos Pan-Americanos podem ir além do evento. Queremos que eles ajudem a criar no país uma consciência da importância de se fazer atividade física, praticar um esporte, e que isso seja incorporado como um valor no cotidiano de cada um em prol da melhor qualidade de vida. Esse é o legado que queremos deixar", afirma a ministra.

ECONOMIA - Sede do próximo Pan, o Chile pretende ser econômico em suas obras de infraestrutura. O orçamento previsto é de US$ 400 milhões (cerca de R$ 1,5 bilhão). "Alguns podem dizer que é pouco, mas nós, do governo, avaliamos que é o necessário, pois já contamos com algumas instalações esportivas e elas necessitam apenas de reformas", afirma a ministra do Esporte.

A Vila Pan-Americana de Santiago será fruto de uma parceria público privada e o seu custo, de US$ 200 milhões (R$ 788 milhões), não está incluído no orçamento do governo. Com um total de 2.028 apartamentos divididos em 24 torres, será construída no Parque Bicentenário de Cerrillos.

Após a competição, os apartamentos da Vila deverão ser destinados a atletas chilenos, se for aprovado projeto de lei da ex-corredora Érika Oliveira, que esteve em cinco Pans e hoje é deputada. "No Chile, os esportistas não são considerados trabalhadores. Portanto, não são permitidos a eles os subsídios habitacionais, como o crédito hipotecário, porque não têm como justificar a renda. Por isso propus esse PL", explica a ex-maratonista, ouro no Pan de Winnipeg (1999) e bronze em Santo Domingo (2003).

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