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A oposição política tolerada na Síria rechaçou nesta segunda-feira uma oferta feita ontem pelo presidente Bashar Assad para entrar em negociações e encontrar uma solução pacífica para a guerra civil que já deixou mais de 60 mil mortos, quase 500 mil refugiados e arrasou o país. O Comitê de Coordenação Nacional para uma Mudança Democrática na Síria rechaçou qualquer negociação, mesmo que o primeiro-ministro sírio, Wael al-Halaqui, tenha dito que o gabinete se reunirá em breve para montar um plano que estabeleça um mecanismo de um plano de paz.

"Nós não faremos parte de qualquer diálogo nacional enquanto a violência não for interrompida", disse o chefe do Comitê, Hassan Abdel Azim, em Damasco. Hassan pediu que antes de qualquer diálogo o governo liberte os prisioneiros políticos, como gesto de boa vontade, permita o envio de alimentos e ajuda humanitária às cidades mais deflagradas e publique um comunicado sobre o destino dos sírios desaparecidos. "Qualquer negociação" - ressaltou Hassan - "precisa ocorrer sob a égide da Liga Árabe e do enviado especial das Nações Unidas, Lakhdar Brahimi".

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"Assad deveria ter feito essas propostas logo após os protestos começarem em abril ou maio de 2011. Ao invés disso ele optou pela força", afirmou Raja al-Nasser, outro integrante da oposição tolerada em Damasco, à agência France Presse (AFP).

As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

O Empretec, seminário desenvolvido pela Organização das Nações Unidas (ONU), está com inscrições abertas para programa voltado aos empresários que pretendem desenvolver de melhor maneira seu potencial empreendedor. As inscrições custam R$ 400 e devem ser feitas através do telefone (81) 2103.8400. Outras informações pelo site.

Através de debates e exercícios interativos, os empresários irão aprender métodos de como promover mudanças de comportamento dentro de sua empresa, aperfeiçoar habilidades de negociação e de gestão, tendo assim, maior segurança nas decisões, melhor planejamento e aumento das chances de competitividade no mercado.

Confira a programação (seminários):

Santa Cruz do Capibaribe - 15 a 20 de abril
Caruaru - 20 a 25 de maio
Arcoverde - 12 a 17 de agosto
Caruaru - 26 a 31 de agosto
Pesqueira - 23 a 28 de setembro

Serviço:

Programa: Descubra e desenvolva seu potencial empreendedor
Horário: 8h às 12h e 14h às 18h
Duração: seis dias
Carga horária: 60 horas



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O enviado especial da ONU e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, disse neste domingo (30) que tem uma proposta "que poderia ser adotada pela comunidade internacional" para acabar com o conflito que já se estende há 21 meses no país. "Eu tenho discutido esse plano com a Rússia e Síria... Acredito que essa proposta poderia ser adotada pela comunidade internacional", disse Brahimi, no Egito, após se reunir com o chefe da Liga, Nabil Al-Arabi.

Segundo ele, o plano estaria dentro dos termos da declaração de Genebra, assinada em junho, prevendo cessar-fogo, formação de um novo governo e um plano para eleições parlamentares e presidenciais.

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A situação na Síria "é muito ruim e está ficando pior a cada dia", acrescentou Brahimi, um dia após a advertência de Moscou de que Damasco enfrenta uma escolha entre "o inferno ou o processo político". "Ou há uma solução política na Síria" ou o país corre o risco de uma descender a uma situação como a que ocorreu na Somália, destacou o enviado a repórteres.

No sábado, a Rússia reconheceu que o presidente sírio, Bashar Assad, não será persuadido a renunciar, mas insistiu que ainda há uma chance de encontrar uma solução política. As conversas de sábado entre Brahimi e chanceler russo, Sergei Lavrov, ocorreram em meio a sinais de que Moscou começa a se distanciar de Assad. Lavrov disse que tanto ele quanto Brahimi concordaram que havia esperança para uma solução desde que as potências mundiais coloquem pressão sobre ambos os lados. "O confronto está aumentando. Mas estamos de acordo de que persiste a possibilidade de uma solução política", disse Lavrov.

Enquanto isso, um navio de guerra russo carregando uma unidade de fuzileiros navais deixou um porto do Mar Negro em direção à Síria em meio a preparativos para uma possível evacuação de cidadãos russos que vivem e trabalham em território sírio. O navio Novocherkassk é o terceiro despachado desde sexta-feira ao porto de Tartus, disseram agências de notícias russas citando um funcionário do governo que não quis se identificar. Segundo as agências, os navios Azov e Nikolai Filchenkov também tinham sido enviados para a Síria a partir de suas bases russas. A fonte militar disse ainda que o Novocherkassk chegaria a Tartus dentro dos primeiros 10 dias de janeiro. Autoridades não revelaram detalhes sobre a viagem.

Ainda neste domingo, o Observatório Sírio para os Direitos Humanos, com sede em Londres, relatou que tropas sírias bombardearam bastiões rebeldes perto da capital no domingo, um dia depois que pelo menos 32 civis, incluindo 11 crianças, foram mortos por ataques aéreos e de artilharia na área de Damasco. A entidade informou que as crianças e duas mulheres estavam entre as vítimas de bombardeios focados em subúrbios no sudoeste e nordeste de Damasco e cidades periféricas. As informações são da Dow Jones.

O presidente da Síria, Bashar Assad, está insistindo em continuar no poder e nada pode ser feito para persuadi-lo a renunciar, disse, neste sábado (29), o ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov. "Sobre Bashar Assad, ele repetiu tanto em particular como publicamente (...) que não planeja sair e que continuará em seu posto", afirmou Lavrov ao lado do enviado de paz para a Síria da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe, Lakhdar Brahimi, com quem se reuniu mais cedo para tentar encontrar uma saída para o conflito sírio. "Não há possibilidade de mudar essa posição."

Já Brahimi alertou que o aprofundamento das condições na Síria pode enviar um fluxo de refugiados além do suportável aos países vizinhos. Segundo ele, "se tivermos pânico em Damasco e um milhão de pessoas deixarem a cidade, elas podem ir para apenas dois lugares, Líbano ou Jordânia. Nenhum dos dois países pode conseguir abrigar 500 mil refugiados sem ter problemas".

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O enviado de paz acrescentou que "se a única alternativa é o inferno real ou um processo político, então todos precisamos trabalhar incessantemente por um processo político". Lavrov e Brahimi não deram indicações de um progresso significativo para resolver o conflito, que já dura 21 meses e no qual estima-se que 40 mil pessoas morreram.

As informações são da Dow Jones e da Associated Press.

O enviado de paz da Organização das Nações Unidas (ONU) e da Liga Árabe para a Síria, Lakhdar Brahimi, reuniu-se neste sábado com o ministro do Exterior da Rússia, Sergei Lavrov, na tentativa de encontrar uma solução para o conflito no país, informou a AFP. A Rússia aumentou a pressão sobre o presidente sírio Bashar Assad para que ele dialogue com os rebeldes.

Segundo o porta-voz do ministério russo, Alexander Lukashevich, a conversa com Brahimi busca "acabar com a violência e lançar um diálogo nacional entre governo e oposição". Após a reunião, Lavrov disse que ainda há uma chance de encontrar uma solução política para o conflito sírio. Ao lado de Brahimi, ele disse que estava "surpreso" com a reação negativa da Coalizão Nacional Síria a uma oferta de negociação de Moscou durante a semana.

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O encontro ocorreu após uma forte atividade diplomática relacionada ao assunto em Moscou nesta semana, que teve uma rara visita do vice-ministro do Exterior da Síria e de autoridade do Egito. As informações são da Dow Jones.

Sem previsão para deixar o Haiti, o Exército brasilero gastou, de abril de 2004 a novembro deste ano, R$ 1,892 bilhão na manutenção da tropa no país arrasado por uma guerra civil e, mais recentemente, por um terremoto. Desse total, a Organização das Nações Unidas (ONU) reembolsou R$ 556,5 milhões para o Tesouro Nacional. Os números são do Ministério da Defesa.

Na prática, um gasto de R$ 1,3 bilhão líquido em recursos do Brasil. Em 2004, o governo Lula justificou que a participação na missão de paz da ONU era uma forma de garantir um assento permanente do Brasil no Conselho de Segurança, o que não ocorreu.

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Atualmente, o Brasil mantém 1.910 homens das Forças Armadas na Missão das Nações Unidas para a Estabilização do Haiti (Minustah). A maioria do contingente brasileiro é do Exército. Ainda há militares da Aeronáutica (30 homens da Força Aérea Brasileira) e da Marinha (200 fuzileiros navais). A meta para 2013 é reduzir o efetivo para 1.200 militares, mesmo número do início da operação, em 2004 - o acréscimo ocorreu após o terremoto de 2010.

A redução da tropa de forma "responsável", nas palavras do ministro da Defesa, Celso Amorim, é respaldada por uma resolução da ONU, de outubro. No começo deste mês, o presidente do Haiti, Michel Martelly, escreveu uma carta de duas páginas implorando à presidente Dilma Rousseff para negociar a manutenção do efetivo, argumentando que ainda não conseguiu formar uma polícia nacional para deter o avanço de gangues. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, disse nesta sexta-feira (21) que seu país não é um defensor do regime do presidente sírio Bashar Assad e quer ver um governo democraticamente eleito na Síria, mas manteve a postura de Moscou de que um acordo de paz só pode ser alcançado através de negociações. O comunicado de Putin, feito ao final de uma reunião em Bruxelas com líderes da União Europeia, pareceu um tentativa do presidente russo de se afastar do seu antigo aliado. Assad enfrentou recentemente derrotas nos campos de combates e um isolamento internacional progressivo. Putin também criticou a política europeia de energia, a qual ele afirmou ser "discriminatória" contra a Gazprom, gigante russa do gás natural.

Mas Putin não deu indicações de que Moscou poderá mudar sua postura e parar de bloquear as sanções internacionais contra o regime sírio. Ele disse que uma paz duradoura na Síria poderá ser alcançada apenas através de um acordo de paz que garanta a proteção dos vários grupos religiosos e étnicos que fazem parte da população síria.

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A Rússia tem usado seu poder de veto no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) desde o primeiro semestre de 2011, quando começaram os protestos contra Assad e a repressão do governo, que levaram a uma escalada do conflito sírio. A China também usou seu poder de veto para bloquear as sanções ao governo sírio.

Mas a principal preocupação de Putin na reunião com os líderes europeus pareceu ser a regulamentação europeia dos mercados de energia, a qual ele considerou discriminatória contra a estatal russa de gás natural, Gazprom. A UE alertou a Rússia de que a Gazprom precisará permitir que outras produtoras de gás possam usar o gasoduto South Stream, como parte das novas regulamentações. A Rússia considera o South Stream como chave para sua estratégia de fortalecer o fornecimento de energia à Europa, seu mercado mais importante. A UE proíbe que grandes fornecedores de gás detenham o controle dos gasodutos. Atualmente, a UE compra um quarto do gás natural que consome da Rússia.

As informações são da Associated Press.

O Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) aprovou por unanimidade nesta quinta-feira uma operação militar para expulsar os extremistas islâmicos vinculados à rede Al-Qaeda do norte do Mali, mas determinou que tal operação só será desfechada após o treinamento dos militares do Mali e as garantias de que ocorrerão eleições no país do Oeste da África. Os 15 membros do Conselho deram um mandato de um ano para a força militar usar "todas as medidas necessárias" para ajudar o governo do Mali a recuperar o norte do país, de grupos "terroristas, extremistas e armados".

Os países do Oeste africano disseram ter 3.300 soldados prontos a serem enviados ao Mali. Especialistas preveem, contudo, que a operação só deve ser lançada em setembro de 2013. Insurgentes tuaregues, bem como extremistas islâmicos, aproveitaram um golpe de Estado que ocorreu em março e que desestabilizou o governo para tomar o poder no norte do Mali, onde fica o deserto do Saara. Os islamitas passaram a implantar a lei islâmica na região.

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As informações são da Associated Press e da Dow Jones.

A Organização das Nações Unidas (ONU) vai divulgar nesta sexta-feira (21) os 30 integrantes do grupo de trabalho que deve definir os chamados Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) até 2015, como ficou acordado na Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, realizada em junho no Rio de Janeiro. O representante do Brasil na lista será o embaixador André Corrêa do Lago, diretor do Departamento de Meio Ambiente do Ministério das Relações Exteriores.

A informação foi confirmada nesta quarta-feira (19) por Corrêa do Lago - negociador do Brasil na Rio+20 e nas últimas conferências do clima - durante o seminário O Brasil e a Agenda da Sustentabilidade, promovido pelo Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e pela Fundação Konrad Adenauer (KAS), em parceria com o jornal O Estado de S. Paulo.

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O anúncio será feito pelo presidente da Assembleia-geral da ONU em Nova York. A primeira reunião do grupo deverá ocorrer em janeiro e os 30 integrantes terão até 2015 para definir os ODS. A intenção é que os objetivos sejam usados como instrumento para mudar padrões de produção e consumo no mundo, mas há restrições de países em desenvolvimento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

A Organização das Nações Unidas (ONU) fez hoje um apelo geral, no qual pede US$ 1,5 bilhão para ajudar a população da Síria, dentro e fora do país devastado pela guerra, ao longo dos próximos seis meses. A entidade alertou que o número de refugiados em países vizinhos, atualmente em 500 mil pessoas, poderia dobrar para um milhão até junho de 2013.

"O conflito tornou-se cada vez mais brutal e indiscriminado e cobrou um pesado tributo", afirmou a agência de assuntos humanitários das Nações Unidas, em um comunicado. As informações são da Associated Press.

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Um diplomata europeu disse que a Alemanha e três outros países, Grã-Bretanha, França e Portugal - o chamado E4 - estão preparando um comunicado no Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) que condenará o plano de Israel de expandir os assentamentos de colonos em Jerusalém Oriental e na Cisjordânia, territórios da Palestina. O diplomata disse que os detalhes do comunicado estão em finalização e nele os quatro países europeus afirmarão em termos fortes que a expansão dos assentamentos ameaça a possibilidade de uma solução baseada em dois Estados entre Israel e a Palestina.

As informações são da Associated Press.

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O Brasil corre o risco de não atingir as metas estipuladas pela ONU para a redução da incidência da malária até 2015, mesmo tendo destinado já quase R$ 2 bilhões para o combate à doença em uma década. Os dados fazem parte do relatório anual da Organização Mundial da Saúde (OMS).

Pelas metas, países têm até 2015 para reduzir em 75% a incidência da malária, em comparação aos números de 2000. Na América Latina, 13 países já atingiram essa meta em 2011.

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A previsão da OMS para o Brasil é de que a doença seja reduzida entre 50% e 75% nos próximos três anos, com o risco de que fique abaixo da meta. Apenas três países na América Latina - Venezuela, Guiana e República Dominicana - tiveram resultados piores que o Brasil.

Entre 2007 e 2011, a incidência de casos suspeitos e o número de mortos caíram no País. Mas, no continente americano, o Brasil ainda é a nação com o maior número de pacientes que morreram. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O embaixador da Síria na Organização das Nações Unidas (ONU), Bashar Jafari, advertiu nesta segunda-feira (17) que grupos extremistas poderão usar armas químicas contra o povo sírio e depois colocar a culpa no governo do presidente Bashar Assad. Em cartas ao Conselho de Segurança da ONU, Jafari disse que o governo sírio "sob nenhuma circunstância usaria qualquer arma química que poderia possuir". Jafari fez o alerta no mesmo dia em que o jornal libanês Al-Akhbar, pró-sírio, publicou em Beirute uma entrevista com o vice-presidente sírio Faruk al-Shara, na qual o político defende uma solução negociada e política para a guerra civil síria, que começou em março de 2011 e deixou mais de 40 mil mortos.

Em Nova York, Jafari declarou que o governo jamais usaria armas químicas contra o povo. Segundo ele, o governo está defendendo a população "de terroristas que são apoiados por governos bem conhecidos, à frente dos quais estão os Estados Unidos da América". Relatos recentes da inteligência norte-americana mostram que o regime sírio pode estar pronto a usar armas químicas. Mas nesta segunda-feira Jafari alertou quer existe o risco de que países "que apoiam o terrorismo e os terroristas" possam fornecer armas químicas a grupos extremistas "e então acusarem o governo sírio". A Síria acusa, além dos EUA, a Arábia Saudita e os Emirados Árabes Unidos de apoiarem os grupos extremistas sunitas que tentam derrubar Assad.

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Jafari disse que insurgentes sírios tomaram recentemente um laboratório de cloro ao leste de Alepo. "Essa fábrica, que contém toneladas de cloro tóxico, foi recentemente tomada por grupos terroristas", disse Jafari.

Jafari acusou os EUA de "amoralidade" porque Washington já usou no passado armas químicas e biológicas. Ele ressaltou que a Síria aderiu a um rascunho de tratado de 2003, da ONU, contra armas de destruição em massa no Oriente Médio. O Conselho de Segurança não aprovou o tratado.

As informações são da Associated Press.

O ministro dos Negócios Estrangeiros sírio, Walid Mouallem, apelou à responsável pelas operações humanitárias da Organização das Nações Unidas (ONU), Valerie Amos, que está em visita a Damasco, para intervir no levantamento das sanções contra seu país.

Mouallem, citado pela agência oficial Sana, disse à Valerie Amos que as sanções econômicas impostas à Síria, pelos Estados Unidos e União Europeia, são “responsáveis pelo sofrimento dos cidadãos sírios”. O ministro pediu que a ONU intervenha para “anulá-los”.

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O ministro sírio também solicitou a Valerie Amos que “a ONU coloque seus esforços para a reedificação das infraestruturas e hospitais que foram destruídos por terroristas” na Síria.

O Governo sírio qualifica a oposição e os rebeldes de “terroristas”. Mouallem quer “coordenar” com a ONU a distribuição de ajuda humanitária aos sírios.

A representante da ONU informou que seu escritório em Damasco “continuará fornecendo ajuda humanitária em coordenação com o governo".

Em razão da degradação das condições de segurança, a ONU decidiu suspender suas operações no país e retirar seu pessoal “não essencial”.

A organização internacional mantém a presença no país com pessoal local. Desde março de 2011, a União Europeia aprovou 19 sanções comerciais e financeiras à Síria, além do embargo ao petróleo e às armas.

Segundo o Observatório Sírio dos Direitos Humanos, pelo menos 43 mil pessoas morreram na Síria desde o início em março de 2011 a partir de uma revolta popular contra o regime, que passou para o conflito armado.

O relator especial para promoção e proteção do direito à liberdade de opinião e expressão da Organização das Nações Unidas (ONU), Frank La Rue, afirmou nesta quinta-feira (13), em São Paulo, que a imprensa não deve sofrer regulações, especialmente de conteúdo. Ele defende, no entanto, que o governo regule a distribuição das concessões de rádio e TV, com o objetivo de evitar a formação de monopólios.

"Em termos gerais, eu não gosto de falar em regulação de conteúdo. Particularmente, me assusta dar excessivos poderes de intervenção ao Estado, porque isso sempre pode levar à censura."

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La Rue defendeu ainda que não cabe ao governo definir "o que é verdade e o que não é verdade", pois, segundo ele, esse papel deve ser exercido pela sociedade civil. A sugestão do relator da ONU é que a própria população crie uma espécie de "observatório" para monitorar a imprensa.

"As críticas aos meios de comunicação devem partir de quem consome informação. Esse observatório, sim, seria livre para dizer se um veículo é bom, se é mal, ou se tergiversa."

La Rue, que recentemente se posicionou a favor da Lei de Mídia da Argentina, voltou a elogiar a norma. Para os críticos, a medida tem como objetivo atingir o Grupo Clarín, considerado inimigo da presidente Cristina Kirchner. "Eu não defendo as atitudes da presidente, eu defendo a lei, que é muito boa."

O relator da ONU chegou ao País na terça-feira, a convite do Fórum Nacional pela Democratização da Comunicação (FNDC), que reivindica um novo marco regulatório para a mídia. Em sua passagem por Brasília, encontrou-se com os ministros Paulo Bernardo (Comunicações), Maria do Rosário (Direitos Humanos) e Gilberto Carvalho (Secretaria-Geral da Presidência).

O relator, no entanto, evitou fazer comentários sobre questões relativas ao Brasil, pois, segundo ele, está aqui para participar de eventos acadêmicos e não em missão oficial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O número de turistas no mundo este ano ultrapassará a marca de 1 bilhão, apesar da crise econômica, informou o chefe da Organização Mundial do Turismo (OMT) nesta quarta-feira (12).

"A necessidade de viajar está desafiando as dificuldades econômicas", afirmou Taleb Rifai, secretário geral do organismo da ONU, com sede em Madri, à AFP.

O número de pessoas fazendo viagens turísticas em 2012 deve bater o recorde de aumento de 3% comparado a 2011 em uma Europa afetada pela recessão, 7% na Ásia e 4% em todo o mundo, disse ele.

"Quando você tem um bilhão de viajantes internacionais, isso significa que um em cada seis pessoas do mundo cruza fronteiras," disse ele.

"Se você somar a isso cerca de mais cinco bilhões de turistas dentro de suas fronteiras nacionais... há, pelo menos, uma viagem por ano para cada cidadão do mundo definido como turista".

Os dados indicam uma forte recuperação comparada a 2009, quando o mundo do turismo recuou 3,8% no auge da crise financeira, apesar da desaceleração do crescimento, após atingir 6,6% em 2010.

Segundo Rifai, a organização projeta que, em 2030, o número de turistas ao redor do mundo alcançará 1,8 bilhão.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para os Refugiados (ACNUR) anunciou nesta terça-feira em Genebra que mais de 500 mil sírios foram registrados como refugiados ou estão em processo de registro em quatro países vizinhos à Síria ou nos países do Norte da África. Segundo o ACNUR, o número de refugiados sírios aumenta a uma média diária de três mil. "No total, 425.160 refugiados sírios estão registrados e outros 84.399 estão em fase de registro", disse Melissa Fleming, porta-voz do ACNUR.

Ela disse que, ao contrário da percepção geral, apenas 40% dos refugiados vivem no momento em acampamentos. "A maioria vive fora dos campos, frequentemente em casas alugadas, com famílias, em escolas ou centros de acomodação", disse. No Líbano e nos países do Norte da África, por exemplo, não foram montados acampamentos. Os refugiados sírios vivem em comunidades urbanas e rurais. Na Jordânia, apenas 24% vivem nos acampamentos. No Iraque, metade estão nos acampamentos, mas na Turquia o total de refugiados registrados vive em acampamentos administrados pelo governo local. Atualmente existem 14 acampamentos de refugiados sírios na Turquia, três na Jordânia e três no Iraque.

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Segundo os números mais recentes do ACNUR, o número de refugiados sírios no dia 10 era de 154.387 no Líbano; 142.664 na Jordânia; 136,319 na Turquia; 64.449 no Iraque; e 11.740 nos países do Norte da África (Egito, Argélia, Tunísia e Líbia). Fleming disse que, além dos sírios registrados como refugiados e dos que aguardam registro (o que permite receber alimentos e algum auxílio monetário da ONU), centenas de milhares de pessoas que fugiram não procuraram o ACNUR. A ONU estima que 100 mil sírios não registrados como refugiados estão na Jordânia, enquanto outros 70 mil não registrados na Turquia. O Egito estima que 70 mil sírios que fugiram da guerra vivem atualmente no país, a maioria no Cairo.

Ela disse que a partir do começo de novembro o número de sírios que buscaram registro subiu a 3.200 por dia, o que inclui pessoas recém chegadas da Síria. "Nós esperamos que aumente o número de sírios que lutam para sobreviver nas economias dos países vizinhos e que poderão buscar registro no ACNUR, à medida que suas reservas são gastas e que as famílias e comunidades que os abrigam não conseguem mais sustentá-los", disse.

Na segunda-feira, como parte dos esforços para atender os refugiados no inverno, que se aproxima no hemisfério norte, o ACNUR recebeu aquecedores a gás da Noruega. As temperaturas estão caindo a cada dia, principalmente nas montanhas da Turquia, Líbano e Jordânia, onde estão a maioria dos refugiados.

O secretário-geral da Organização das Nações Unidas (ONU), Ban Ki-moon, acredita que o novo acordo contra o aquecimento global é somente o primeiro passo para tratar da questão e que os governos devem "fazer muito mais" para impedir o aumento da temperatura, afirmou neste sábado um seu porta-voz.

Ban Ki-moon comemorou o acordo fechado neste sábado em Doha, no Catar, para combater as mudanças climáticas e estender o Protocolo de Kyoto. Ele acredita, no entanto, "que muito mais precisa ser feito e que governos, empresas e a sociedade civil precisam acelerar suas ações para que o aumento na temperatura não ultrapasse dois graus Celsius."

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O documento original de 1997, que tem como objetivo controlar as emissões de gases causadores do efeito estufa em países ricos, expira neste ano. Os negociadores discutiram durante toda a noite a finalização dos detalhes do acordo que permitirá a vigência do protocolo por mais alguns anos. As informações são da Dow Jones.

A Síria alertou a Organização das Nações Unidas neste sábado (8) que os rebeldes contrários ao governo do ditador Bashar Assad podem empregar armas químicas depois que conquistaram o controle de uma fábrica de produção de cloro tóxico no leste da cidade de Alepo. "Os grupos terroristas podem recorrer ao uso de armas químicas contra o povo sírio", destacou o Ministério das Relações Exteriores. O órgão enviou cartas separadas para o Conselho de Segurança da ONU e para o secretário-geral Ban Ki-moon, reiterando que o governo sírio "não usaria armas químicas em qualquer circunstância".

Por outro lado, o secretário de Relações Exteriores britânico, William Hague, advertiu que há evidências de que o governo sírio poderia utilizar armas químicas em conflito com os rebeldes que tentam derrubá-lo. "Estamos extremamente preocupados com os estoques de armas químicas e biológicas e também com evidências que surgiram nas últimas semanas de que o regime poderia usá-las", disse Hague a jornalistas em Manama, nos bastidores de uma conferência sobre segurança regional. Ele disse ainda que a Grã-Bretanha se juntou aos Estados Unidos para passar uma mensagem firme ao governo de Bashar Assad. "Temos planos de contingência sobre armas químicas, mas não vamos revelá-los", acrescentou.

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Hague destacou ainda que há vários "cenários perigosos" para esse tipo de arma, incluindo a sua "utilização pelo regime, ou caso caiam na mão de outras pessoas".

Também neste sábado o secretário-geral do novo grupo oposicionista Coalizão Nacional, Mustafa Sabbagh, disse que anunciará a criação de um conselho militar para unificar os focos de insurgência antes de uma reunião dos "Amigos da Síria", que será realizada em 12 de dezembro.

O Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados informou neste sábado que 63.496 refugiados sírios haviam fugido para o vizinho Iraque até a última quarta-feira, devido ao intenso combate entre as forças leais ao presidente Bashar Assad e os rebeldes que lutam para derrubá-lo. A maioria deles - 54.550 - estavam na região autônoma do Curdistão, no norte do país, enquanto 8.852 foram localizados na província de Anbar, no oeste, e 94 em outras províncias. O conflito na Síria também fez com que 58.213 iraquianos que viviam na Síria voltassem ao seu país de origem desde 18 de julho. As informações são da Dow Jones.

O Qatar, que hospeda as negociações da ONU sobre a luta contra as mudanças climáticas, propôs na manhã deste sábado (8) um texto de compromisso para tentar evitar um fracasso.

"Chegou o momento de intensificar os esforços", disse aos delegados e ministros de mais de 190 países reunidos em Doha o vice-primeiro-ministro do Qatar, Abdullah al-Attiya, que preside a conferência da ONU realizada desde 26 de novembro na capital do país.

O responsável propôs às delegações uma série de textos com compromissos aceitáveis, segundo ele, para a totalidade dos temas discutidos no segundo ato do protocolo de Kyoto, um dos principais pontos esperados deste acordo.

"Não temos dias inteiros a nossa disposição. Os ministros e delegados começam a ir embora, temos que terminar nas próximas horas", continuou.

As delegações tinham uma hora e meia, ou seja, até as 07h00 GMT (05h00 de Brasília) para ler os documentos e fazer propostas.

Um negociador europeu disse pouco antes à AFP que não era esperado um acordo "antes de ao menos várias horas".

Os delegados realizaram consultas durante toda a noite para tentar desbloquear, em vão, alguns temas muito delicados, entre eles o da ajuda financeira exigida pelos países do Sul para enfrentar os efeitos do aquecimento global.

Os países do Sul pediram 60 bilhões de dólares até 2015 para fazer a transição entre a ajuda de emergência de 30 bilhões de dólares, acordada para o período de 2010-2012, e a promessa de 100 bilhões por ano até 2020.

Os principais países doadores não quiseram se comprometer a entregar semelhante soma.

Os negociadores tentam encontrar uma fórmula que satisfaça todos os países em desenvolvimento sobre o fato de que os países do Norte cumprirão com seus compromissos, mas os Estados Unidos, no meio da noite, estavam muito relutantes em aceitar qualquer menção muito vinculante.

Outros temas seguem sobre a mesa de negociações, como as exigências feitas pelos países do Sul aos do Norte pelas "perdas e danos" vinculados às mudanças climáticas, um cabo de guerra que opõe os países mais pobres e os Estados Unidos.

Os primeiros querem a aplicação de um mecanismo sobre este tema, enquanto a delegação americana teme que algum dia isso leve a ações judiciais, segundo um observador das negociações.

A conferência de Doha tem por objetivo proporcionar o nascimento a partir de 1 de janeiro de 2013 do segundo período do protocolo de Kyoto, única ferramenta que compromete os países industrializados a reduzir os gases de efeito estufa.

Seu alcance é, na realidade, simbólico, já que os compromissos, principalmente os da UE e da Austrália, após a retirada de Japão, Rússia e Canadá, representam apenas 15% das emissões globais de gases de efeito estufa.

No entanto, os países em desenvolvimento insistem em manter vivo este instrumento legal, que obriga os países do Norte a agir, em nome de sua "responsabilidade histórica" nas mudanças climáticas.

Nas últimas semanas, os relatórios e estudos ressaltaram a situação real das mudanças climáticas e o fato de que os esforços realizados estão longe de poder freá-las, já que revertê-las parece difícil.

A temperatura global do planeta subirá de 3°C a 5°C, e não 2°C, a marca para além da qual o sistema climático se tornaria incontrolável.

Desde 1995, a comunidade internacional se reúne todos os anos em complexas e difíceis negociações dirigidas pela ONU para tentar aumentar e distribuir de forma igualitárias as reduções de gases de efeito estufa.

A próxima grande reunião é a de 2015 em Paris para alcançar um acordo universal sobre as reduções desses gases que envolva todos os países, incluindo os dois grandes poluidores do planeta, China e Estados Unidos, com medidas que devem entrar em vigor em 2020.

 

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