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O Ministério da Saúde foi notificado sobre o oitavo caso registrado no Brasil do vírus monkeypox, conhecido como varíola dos macacos. O paciente é um homem de 25 anos, morador de Maricá, na região metropolitana do Rio de Janeiro. Ele não viajou para o exterior, mas teve contato com estrangeiros.

O caso foi confirmado pelo Laboratório de Enterovirus do Instituto Oswaldo Cruz, no Rio, que utilizou o método de Isolamento Viral para fazer o diagnóstico.

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De acordo com informações do Ministério da Saúde, o paciente está com quadro clínico estável, sem complicações e é monitorado pelo Instituto Nacional de Infectologia e pelas secretarias de Saúde do estado e do município.

“Todas as medidas de contenção e controle foram adotadas imediatamente após a comunicação de que se tratava de um caso suspeito de monkeypox, com o isolamento do paciente e rastreamento dos seus contatos”, informou o Ministério da Saúde, que notificou a Organização Mundial de Saúde (OMS) sobre o caso.

Casos investigados

Dois oito casos confirmados no país até o momento, quatro foram em São Paulo, dois no Rio Grande do Sul e dois no Rio de Janeiro. Há, ainda, seis casos em investigação.

O sétimo caso foi confirmado na sexta-feira (17), no Rio de Grande do Sul. As cinco pessoas que tiveram contato com o homem diagnosticado com varíola dos macacos no Rio de Janeiro não apresentaram sintomas até o sábado.

No sábado (18), a OMS informou que deixaria de tratar de forma diferenciada os casos em países onde a doença é considerada endêmica, ou seja, com circulação o ano inteiro, e os demais países.

A varíola dos macacos era considerada endêmica em países da África Central e da África Ocidental, mas nos últimos meses houve relatos da doença em diversos outros países não endêmicos, especialmente na Europa, que já responde por 84% dos casos notificados, segundo a OMS.

Entre os dias 1º de janeiro e 15 de junho deste ano, a OMS foi notificada sobre 2.103 casos confirmados da varíola do macaco, em 42 países, assim como um caso provável e uma morte.

Médicos retiraram 206 pedras dos rins de um paciente no hospital em Hyderabad, na Índia. A paciente Veeramalla Ramalakshmaiah, de 56 anos, passou seis meses com várias dores nos rins, até a situação ficar insuportável e ser levado a um hospital. 

Apesar do grande número de pedras, a cirurgia levou apenas uma hora. De acordo com o site 'India.com', o homem recebeu alta dois dias depois e as pedras tinham diferentes tamanhos, tonalidades e formatos. 

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O hospital Hyderabad vem registrando um aumento nos casos de pacientes com cálculos renais nas últimas semanas, período mais quente do ano na cidade. Os médicos acreditam que a causa seja desidratação.

Um artigo sobre o relato de um paciente de Manaus (AM), com um peso de 2 kg de academia dentro do corpo, foi publicado pela revista International Journal of Surgery Case Reports na última quarta-feira (6). O título do estudo é “Manejo de corpo estranho retal incomum”, de uma pessoa que chegou ao hospital reclamando de dor de estômago e dificuldade de evacuar. 

Ao examinar as radiografias, os médicos descobriram o halter de 2 kg dentro do paciente. Para a retirada do objeto, o homem de 57 anos foi levado para o centro cirúrgico. O halter foi retirado manualmente sob efeito de anestesia e sem o uso de pinças. O homem ficou internado por três dias, mas logo foi liberado por não apresentar complicações. 

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Um enfermeiro da ala obstétrica do Hospital Geral e Maternidade de Cuiabá (HG), no Mato Grosso, foi detido após ser acusado por uma paciente grávida de tê-la abusado sexualmente, durante sua internação, na madrugada desta quarta-feira (13). À Polícia Militar, a vítima contou que foi despida e teve suas partes íntimas tocadas, sem o seu consentimento e repetidas vezes, pelo profissional de saúde. A informação é do G1.

A mulher, que está internada por enfrentar uma gravidez de risco, relatou que foi medicada por volta das 2h. Após isso, o enfermeiro foi ao quarto onde a paciente estava sozinha, tirou a roupa dela e começou a passar a mão na barriga e virilha da vítima. Ela chegou a pedir para que o homem parasse de tocá-la, mas ele negou e continuou com o abuso. Devido à medicação, a gestante não conseguiu reagir.

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De acordo com a PM, uma recepcionista chegou a ir até o quarto, momento em que o suspeito interrompeu o que fazia, mas o assédio continuou em seguida. O enfermeiro só cedeu após a paciente informar que o marido estava chegando ao hospital. Assim, ela retirou a medicação do braço e passou a chamar pelo companheiro, que foi o responsável por acionar a polícia.

O suspeito foi detido no hospital e encaminhado à Delegacia de Defesa da Mulher para prestar esclarecimentos. Em nota, o hospital informou que abriu uma sindicância interna para apurar o caso e que vai ouvir testemunhas e analisar imagens das câmeras de segurança do local.

“Até a presente data não havia registro de má conduta do colaborador, mas, diante dos graves fatos relatados, ele será desligado do nosso quadro de funcionários. A equipe está consternada com o ocorrido, externa seu apoio incondicional para a paciente e repudia qualquer tipo de violência”, diz.

Uma idosa de 75 anos, que estava internada no Hospital de Urgência de Goiânia (Hugo), foi assassinada dentro da unidade de saúde. Segundo informações da Polícia Civil de Goiás, o suspeito do crime é um homem de 47 anos, que foi preso em flagrante.

O crime aconteceu na tarde de quinta-feira (7). A polícia detalha que o acusado entrou na enfermaria onde a vítima estava respirando através de uma traqueostomia. Ele narrou a uma testemunha que, no momento em que entrou no quarto onde estava a paciente, ouviu a voz dela chamando e pedindo por ajuda.

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O suspeito diz que tentou limpar a região da traqueostomia, mas ela mexeu com a boca como se estivesse recusando a ajuda, então o homem foi limpar a boca da idosa. No entanto, ele teria feito a limpeza com o buraco da traqueostomia tampado, fazendo com que a vítima parasse de se mexer e respirar, vindo a óbito.

Diante dos relatos, a Polícia Civil deu voz de prisão ao acusado, que foi encaminhado para a Central Geral de Flagrantes de Goiás.

Em nota enviada ao LeiaJá, o Hospital de Urgência de Goiânia lamentou pelo ocorrido. "A direção lamenta profundamente o ocorrido e está revisando integralmente os protocolos de segurança para evitar futuros episódios, ao tempo que presta total assistência à família. Por fim, a Direção do HUGO reforça o seu comprometimento com o atendimento assistencial de excelência e com a máxima humanização", pontua.

Uma técnica de enfermagem foi espancada por uma paciente no Hospital Ermírio Coutinho, em Nazaré da Mata, na Zona da Mata de Pernambuco, na noite dessa segunda-feira (21). Ladiege Francisca da Silva, de 39 anos, teve os cabelos arrancados, além de ter sido alvo de socos e tapas de uma mãe em atendimento na ala pediátrica da unidade de saúde. O nome e idade da agressora não foram revelados, mas de acordo com o boletim de ocorrência, a agressão ocorreu após a profissional de saúde chamar a atenção de uma acompanhante sobre os protocolos obrigatórios do local.

A mãe chegou à unidade com seus dois filhos, acompanhada por uma mulher de 25 anos, por volta das 18h20. De acordo com Ladiege, que relatou o caso à TV Diariamente, uma das crianças foi encaminhada à sala de radiografia, enquanto a outra recebia medicação junto à funcionária agredida. No intervalo entre um atendimento e outro, a técnica chamou a atenção da acompanhante, que estava deitada no leito de uma das crianças. No Ermírio Coutinho, não é permitido que acompanhantes e pacientes compartilhem a cama.

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A acompanhante acatou a decisão, mas a mãe das crianças não gostou da reclamação e se alterou. O caso foi comunicado à direção do hospital e à segurança de plantão pela técnica de enfermagem. Quando Ladiege retornou à ala infantil, a responsável já a recebeu com violência.

“Eu tinha me retirado e quando voltei, ela estava me esperando atrás da porta. Me pegou de surpresa. Eu não esperava ser agredida, tanto que não tive reação. Só tentei defender o meu rosto, porque ela veio me atacar no rosto. Eu estou sem cabelo no meio da cabeça, porque ela arrancou tudo. Vieram os médicos, guardas, colegas de trabalho para separar, porque ela me segurou de uma forma que eu não conseguia sair de jeito nenhum”, disse a profissional.

A Polícia Militar foi acionada para atuar no caso, que agora é investigado pela Polícia Civil em Nazaré da Mata. Ladiege fez exame de corpo de delito, foi medicada na unidade hospitalar onde trabalha e levada para casa. Nesta terça-feira (22), a profissional foi dispensada do trabalho.

Coren-PE se manifestou

O Conselho Regional de Enfermagem de Pernambuco (Coren) emitiu uma nota de repúdio ao caso que chamou de “ato de extrema covardia”. A instituição alerta para a recorrência desse tipo de agressão entre profissionais de enfermagem e diz que a situação “traz à luz o risco ao qual profissionais de Enfermagem são expostos diuturnamente, sendo alocados em postos de trabalho com nenhuma ou quase nenhuma segurança durante o período laboral”. O enfermeiro e presidente do Coren-PE, Gilmar Júnior (vídeo abaixo) também informou que Ladiege está sendo assessorada.

“Estamos em contato com a profissional agredida, oferecendo todo o suporte para apoiá-la e ajudá-la a lidar com as consequências psicológicas comuns após situações traumáticas. Nenhum ato de desrespeito, desvalorização e, principalmente, violência contra a Enfermagem será mais tolerado. Isto posto, comunicamos que nosso Departamento Jurídico está mobilizado na busca pelas medidas que poderão ser tomadas pelo Conselho, em defesa da Técnica de Enfermagem. Haverá resposta contundente e enfática contra este e outros atos igualmente execráveis. A Enfermagem merece respeito. À agressora, não esperamos menos que sua prisão”, diz a nota.

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Um homem de 32 anos foi detido por atuar ilegalmente como médico em uma concessionária que administra a Rodovia Presidente Dutra. A prisão ocorreu nesta terça-feira (15) em Pindamonhangaba, no interior do Estado. Segundo a Polícia Rodoviária Federal (PRF), o homem atuava como médico responsável pelos acidentes ocorridos no Vale do Paraíba e, após uma denúncia, a PRF descobriu que o homem utilizava o CRM de um médico morto e deteve o suspeito.

No domingo anterior à prisão, o homem ordenou a amputação da perna de um motorista que ficou preso entre as ferragens após um acidente entre caminhões. Ainda segundo a PRF, a equipe da concessionária e os policiais já desconfiavam das atitudes do suspeito, que foi encaminhado à delegacia para prestar esclarecimentos, mas deu respostas evasivas.

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Já a Secretaria de Segurança Pública (SSP) informou que o homem confessou que não é médico, apenas fez curso de socorrista, e foi liberado após a assinatura de um termo circunstanciado. O caso foi registrado pelo 1º DP de Pindamonhangaba e encaminhado ao Juizado Especial Criminal (Jecrim).

Em nota, o Conselho Regional de Medicina do Estado de São Paulo (Cremesp) disse que protocolou uma denúncia no Ministério Público Federal (MPF) após o homem solicitar, em 9 de fevereiro, um pedido de inscrição junto à autarquia, com apresentação de diploma falso.

O Cremesp ressaltou que o suspeito não estava habilitado para atuar e que não poderia ser contratado pela Enseg, que presta serviços na CCR Dutra, e diz que investigará a sua contratação por parte da Enseg e de demais instituições onde ele atuou, adotando as providências cabíveis.

O Estadão entrou em contato com a Concessionária RioSP, que disse que o falso médico foi desligado imediatamente após o ocorrido, e não presta mais serviços à terceirizada Enseg, empresa contratada pela concessionária. "Infelizmente também fomos vítimas desta fraude que se consumou com o exercício ilegal da profissão, atingindo a todos. Desde o dia do acidente, realizamos diversas apurações técnicas e estamos prestando apoio às autoridades competentes na investigação do acidente e vamos procurar os familiares em seguida para prestar toda a assistência necessária para minimizar os danos causados", informou a empresa.

A primeira pessoa a receber um transplante de coração de porco morreu dois meses após o procedimento histórico nos Estados Unidos, informou nesta quarta-feira (9) o hospital que realizou a cirurgia. David Bennett, de 57 anos, que morreu em 8 de março, recebeu seu transplante em 7 de janeiro, informou a Universidade de Maryland, situada no estado de mesmo nome no leste dos Estados Unidos, em comunicado.

"Sua condição começou a se deteriorar há vários dias", diz a nota. O transplante inédito gerou expectativas de que o uso de órgãos de outras espécies seria a solução no futuro para resolver a escassez crônica de órgãos humanos para doação.

Por sua vez, a equipe responsável pela cirurgia mantém seu otimismo sobre o êxito desse procedimento no futuro. "Depois que ficou claro que ele não se recuperaria, ele recebeu cuidados paliativos compassivos. Ele conseguiu se comunicar com sua família durante suas últimas horas", diz o comunicado.

Após a cirurgia, o coração transplantado funcionou muito bem por algumas semanas, sem sinais de rejeição, indicou a universidade. Bennett passou algum tempo com sua família, fez sessões de fisioterapia, assistiu ao Super Bowl - a final da liga de futebol americano NFL - e sempre falava sobre o seu desejo de voltar para casa para ver seu cachorro Lucky. "Ele mostrou ser um paciente corajoso e nobre, que lutou até o fim. Expressamos nossas mais sinceras condolências à família", comentou Bartley Griffith, o cirurgião que conduziu o procedimento.

Em outubro de 2021, Bennett deu entrada no hospital da Universidade de Maryland. Estava deitado em uma cama e conectado a uma máquina de suporte vital de emergência. Foi considerado não elegível para um transplante humano, o que acontece quando o receptor tem problemas de saúde subjacentes.

"Obtivemos aprendizados inestimáveis sobre como o coração de porco geneticamente modificado pode funcionar bem dentro do corpo humano enquanto o sistema imunológico se comporta adequadamente", afirmou Muhammad Mohiuddin, diretor do programa de xenotransplante cardíaco da universidade americana.

"Seguimos otimistas e planejamos continuar com nosso trabalho em futuros ensaios clínicos", ressaltou. Veículos de comunicação dos Estados Unidos revelaram que Bennett tinha sido condenado por esfaquear um homem várias vezes em 1988, o que deixou a vítima paralítica antes de morrer em 2005. Os especialistas em ética médica, por sua vez, afirmam que os antecedentes criminais de uma pessoa não deveriam influenciar em seu futuro tratamento de saúde.

A 20ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG) confirmou decisão da Comarca de Betim que condenou a empresa P&J Serviços de Fotodepilação Ltda. a indenizar uma cliente em R$ 15 mil, sendo R$ 5 mil por danos morais e R$ 10 mil por danos estéticos. A mulher, que também receberá de volta R$ 58,58, o valor gasto com medicamentos, sofreu queimaduras em um procedimento de depilação.

A paciente, que iniciou a ação em novembro de 2017, aos 25 anos, afirma que se submeteu a um procedimento a laser. Durante a terceira sessão, ela sentiu fortes dores e ardência nos locais da aplicação. Depois, notou que tinha a pele queimada e várias manchas na altura do abdômen.

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Ela afirma que, ao questionar o profissional da clínica, foi informada de que o efeito era natural e decorrente da temperatura do laser. A cliente recebeu a orientação de usar uma pomada no local, e disseram-lhe que posteriormente a situação se normalizaria. Entretanto, as queimaduras causaram bolhas que exigiram hospitalização e tratamento doloroso. Além disso, as manchas se tornaram permanentes.

A clínica afirma que a paciente assinou termo de ciência e responsabilidade dos cuidados com sua pele e do risco de queimaduras como efeitos secundários do tratamento. A empresa mencionou ainda que o cirurgião plástico que atendeu a jovem disse que as queimaduras foram causadas pela reação da epiderme ao laser, e não por erro do profissional que fez as aplicações de laser.

A P&J sustentou que deu toda a assistência à consumidora, levando-a a especialistas e arcando com os tratamentos indicados. Segundo o estabelecimento, a culpa foi exclusiva da cliente, que não seguiu as orientações dos profissionais e contribuiu para o agravamento da queimadura ao procurar a polícia antes do atendimento médico.

A empresa acrescentou que, se houve despesa não restituída, foi porque a cliente não a procurou mais. Por fim, argumentou que não houve lesão permanente e significante para ensejar o dano moral.

A juíza Vanessa Torzeczki Trage acolheu o pedido da paciente. Ela ponderou que, embora alguma reação cutânea adversa possa ser esperada, a grave queimadura da pele, com o aparecimento de bolhas, e a necessidade de raspagem da pele e de posterior tratamento dermatológico em relação a manchas e cicatrizes não podem ser considerados efeitos secundários do tratamento.

Para a magistrada, as queimaduras configuram falha na prestação do serviço. Como as queimaduras ocorreram na terceira sessão, descarta-se a presunção de hipersensibilidade da pele da mulher. Além disso, estava demonstrada a existência de cicatrizes no abdômen da cliente após vários meses de tratamento com dermatologista.

Ambas as partes recorreram. A relatora, desembargadora Lílian Maciel, manteve a sentença. Ela afirmou que ficaram evidentes os danos permanentes, portanto é devida a indenização. Os desembargadores Fernando Caldeira Brant e Vicente de Oliveira Silva votaram de acordo com a relatora.

*Da assessoria.

Uma pessoa hospitalizada na Inglaterra morreu vítima da febre de Lassa, anunciou nesta sexta-feira (11) a agência de vigilância sanitária do Reino Unido (UKHSA, na sigla em inglês).

Endêmica na Nigéria, a febre hemorrágica de Lassa é da mesma família dos vírus ebola e de Marburg, mas muito menos virulenta.

Na quarta-feira, a UKHSA havia confirmado dois casos de febre de Lassa na Inglaterra relacionados com viagens recentes à África Ocidental. Trata-se de dois membros de uma mesma família.

"Confirmamos a triste morte de um paciente em nosso hospital que tinha um caso confirmado de febre de Lassa", anunciou nesta sexta-feira um porta-voz da Bedfordshire Hospitals NHS Foundation Trust, no sul da Inglaterra, citado no comunicado da UKHSA.

A entidade detalhou que está "fazendo contato com as pessoas que estiveram em contato próximo com os casos antes que fossem confirmadas as infecções" e enfatizou que "o risco para o público continua sendo muito baixo". Os últimos casos da doença no Reino Unido foram registrados em 2009.

A febre de Lassa se transmite através das excreções de roedores ou por contato direto com sangue, urina, fezes e outros fluídos corporais de uma pessoa infectada. Uma vez declarada, a febre pode provocar hemorragia nos casos mais graves, que são aproximadamente um em cada cinco.

Uma mulher foi diagnosticada com Covid-19, Influenza A e adenovírus ao mesmo tempo em Botucatu, no Interior de São Paulo. De acordo com o médico que a atendeu, a paciente de 49 anos relatou que começou a sentir sintomas de gripe após uma confraternização de fim de ano.

"Ela chegou com síndrome gripal, eu fiz o painel viral, vieram os três vírus. Monitorei ela para Covid por dez dias", confirmou o médico e chefe da infectologia da Universidade Estadual de São Paulo, Alexandre Naime Barbosa.

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Ele explicou que a paciente não faz parte do grupo de risco e pratica atividade física de alta intensidade. Após o prazo de observação, ela foi liberada para retomar as atividades do dia a dia, conforme o portal R7.

"Ela está ótima, é uma médica, triatleta, não desenvolveu sintomas graves, não teve hipóxia, nada. Ela não precisou usar oseltamivir porque não é grupo de risco. Mas veja que mesmo pessoa sem comorbidades e com histórico de atleta pode pegar três vírus ao mesmo tempo. Por isso é importante a gente manter as medidas de prevenção, que são o uso de máscara e evitar aglomeração", recomentou o médico.

Vacina proporcionou recuperação

Para Barbosa, o compromisso com da paciente com as etapas de imunização foi determinante para a recuperação. "Ela tem vacina de influenza. Apesar de a vacina de influenza não pegar a cepa que está circulando, pode ser que tenha algum efeito de proteção cruzada. E ela tem as três doses da vacina. A terceira dose dela foi em outubro, porque ela é profissional da saúde. Teve uma resolução super boa do quadro", descreveu.

Um paciente levou uma facada dentro de uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA) no bairro do Pascoal em Cuiabá, Mato Grosso, enquanto aguardava atendimento neste domingo (2). O suspeito, que fugiu do local, estava como acompanhante da sua esposa. Segundo informações do G1, houve uma discussão entre os dois. 

Para a PM, a recepcionista contou que houve uma discussão entre os dois e que o acompanhante da esposa desferiu um golpe de faca na mão do paciente e depois se evadiu do local. Foram feitas buscas na região, mas ele ainda não foi encontrado. 

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O homem que levou a facada disse que não conhecia o suspeito e nem o que teria motivado o golpe. Ele segue internado por outros problemas de saúde. A esposa do acusado contou que o marido havia bebido durante o dia.

Um esquadrão antibombas foi acionado na última quarta-feira (1º) após um homem procurar o Hospital Real de Gloucestershire, na Inglaterra, com um projétil de artilharia introduzido no reto. 

O paciente disse que estava limpando a sua coleção de itens militares e colocou o objeto, que tem 17 cm de comprimento e seis cm de largura, no chão. Ele alega que escorregou e caiu no projétil.

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Segundo o site The Sun, uma equipe do Regimento de Descarte de Artilharia Explosiva esteve no local. Especialistas constataram que se tratava de um projétil da Segunda Guerra Mundial, que geralmente era disparado por canhões antitanques. 

"Como acontece com qualquer incidente envolvendo munições, os protocolos de segurança relevantes foram seguidos para garantir que não houvesse risco para pacientes, funcionários ou visitantes", disse um porta-voz do hospital ao The Sun.

Um dos integrantes do esquadrão detalhou que era um pedaço de chumbo pontudo e grosso e que não havia risco de vida. O paciente teve recuperação rápida e teve como maior risco a possibilidade de ter o seu intestino perfurado.

Os casos das lesões cutâneas, que causam coceiras nas pessoas, só estão aumentando no Grande Recife. Esse surto, que começou com 79 casos no Recife, já passa dos 300, em seis cidades da região. Como tratar de algo que ainda não se sabe o que é? A dermatologista Márcia Horowitz fala sobre os cuidados que os pacientes devem ter.

Evitar ao máximo coçar

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Márcia salienta que deve-se evitar ao máximo coçar. “Pode lesionar a pele, criando uma porta de entrada para a contaminação por bactérias, podendo ter que fazer o uso de antibióticos por conta dessa infecção”, diz.

Também deve-se evitar passar álcool, usar sabonete de aroeira e sabão amarelo, já que esses produtos podem acabar irritando a pele e ocasionar uma lesão por cima da coceira, atrapalhando o diagnóstico e o tratamento médico. 

Evitar a automedicação

A dermatologista detalha que de nenhuma forma os pacientes devem se automedicar. “Principalmente com pomadas com corticóide, porque elas vão tirar um pouco a vermelhidão, o inchaço das lesões e nós, dermatologistas, trabalhamos com a hipótese e diagnóstico justamente observando as lesões”, explica.

Como diminuir as coceiras

Até conseguir uma ajuda médica, Márcia Horowitz aconselha que o paciente procure por locais mais arejados, porque o calor pode piorar as lesões. Além disso, também é indicado fazer compressas frias nos locais, sem gelo, para uma sensação de maior alívio. 

No entanto, a especialista aponta que é essencial que as pessoas procurem uma ajuda médica para poder ser prescrito o tratamento indicado para os sintomas. 

“Esse tratamento deve ser a base de antialérgicos, que vai depender do quadro do paciente e, principalmente, excluir outros tipos de coceira como a própria escabiose, infecção por fungo ou dermatite”, salienta a dermatologista. 

Qual profissional devo procurar?

Márcia orienta que qualquer médico está apto a tratar essas lesões cutâneas que estão acontecendo, mas é importante que o paciente se dirija a uma unidade de saúde, mesmo que esteja medicado, para que o profissional notifique a Secretaria de Saúde, que está investigando os casos.

Uma enfermeira, que teve a identidade preservada, foi agredida pela mãe de um paciente no Hospital Infantil Albert Sabin (HIAS), localizado em Fortaleza, Ceará, na madrugada desse domingo (31).

Informações dão conta que a mulher estava alterada após ter seu celular, supostamente, furtado na unidade de saúde. A vítima teria sido agredida após informar que o hospital não se responsabiliza pelos ítens pessoais dos acompanhantes. Ela levou um tapa na cara, foi arranhada e enforcada pela agressora. 

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A Polícia foi acionada e, por meio de nota, a Secretaria  da Segurança Pública e Defesa Social (SSPDS) informou que uma mulher, de 26 anos, suspeita de agredir a enfermeira foi detida por uma composição da Polícia Militar do Ceará. 

Ela foi conduzida para o 10º Distrito Policial (DP), onde um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) pelo crime de lesão corporal foi lavrado contra ela. O procedimento foi transferido para o 25º DP, unidade que dará prosseguimento as investigações.

O Hospital Infantil Albert Sabin informou que está ciente da ocorrência e ressaltou que estão sendo adotadas as medidas cabíveis nas instâncias devidas. O Hias reforça ainda que repudia qualquer tipo de agressão e se solidarizou com a profissional envolvida no incidente.

Um pedaço de cimento foi encontrado no coração de um homem de 56 anos após ele passar por uma cirurgia cardíaca. O caso foi publicado pelo periódico científico The New England Journal of Medicine.

O paciente havia procurado a emergência com fortes dores no peito e falta de ar. Após exames, os médicos identificaram um corpo estranho no tecido do coração.

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Após questionarem o homem sobre o seu histórico de saúde, os médicos souberam que, uma semana antes, ele havia passado por uma cifoplastia, procedimento que reposiciona ossos no lugar após fraturas. Esta cirurgia é feita para reparar danos causados pela osteoporose, utilizando uma espécie de cimento ósseo para solidificar a estrutura fraturada.

The New England Journal of Medicine aponta que os médicos tiveram que fazer uma cirurgia de emergência. O cimento estava perfurando o átrio direito e atravessando o pericárdio para o espaço pleural, além de perfurar o pulmão direito. O corpo estranho media 10 cm de comprimento e 0,2 de diâmetro.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou mais quatro casos de variante Delta da Covid-19 em Pernambuco nesta quinta-feira (2). A atualização ocorreu após o sequenciamento genético de 89 amostras de pacientes confirmados para Covid-19 feito pelo Instituto Aggeu Magalhães (IAM/Fiocruz). As amostras com resultado positivo para variante Delta são de pacientes de Olinda e Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife; Caruaru, no Agreste; e Araripina, no Sertão.

As coletas desses materiais biológicos ocorreram entre os dias 25 de julho e 18 de agosto. Entre os quatro casos da variante Delta, dois foram em pessoas do sexo masculino e dois do sexo feminino, com idades entre 24 e 34 anos. Todos apresentaram quadros leves. Até o momento, o estado totaliza 14 pernambucanos infectados por essa linhagem. 

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O resultado aponta que a variante Gama, também conhecida como P.1, continua predominante no Estado. Entre os 89 genomas, 85 (94,5%) foram identificados como da variante Gama ou suas sublinhagens.

As amostras coletadas nesta rodada de processamento eram de pacientes dos municípios de Aliança, Bodocó, Petrolina, Araripina, Ipubi, Sertânia, São José do Egito, Bodocó, Santa Cruz da Baixa Verde, Joaquim Nabuco, Bom Conselho, Jaqueira, Belo Jardim, Joaquim Nabuco, Cabrobó, Ipojuca, Inajá, Condado, Santa Terezinha, Itapetim, Moreilândia, Amaraji, Tabira, Riacho das Almas, Sanharó, Tacaimbó, Santa Filomena, Iguaraci, Serra Talhada, Olinda, Caruaru, Lagoa do Carro, Santa Cruz do Capibaribe, São José do Egito, Carpina, Aliança, Taquaritinga do Norte e Brejinho.  

Além dos 4 novos casos de infecção pela Delta, no último dia 27 de agosto foram confirmados oito casos da variante em pessoas residentes dos municípios do Recife (5), Olinda (1), Cabo de Santo Agostinho (1) e Exu (1). Antes disso, no dia 18 de agosto foram confirmados dois casos em pessoas residentes de Abreu e Lima (1) e Olinda (1), que adoeceram em julho.

As investigações dos dois casos de variante delta em pernambucanos não conseguiram estabelecer a rede de transmissão da infecção. Diante dos resultados, o secretário Estadual de Saúde (SES), André Longo, afirmou que há transmissão comunitária da variante delta no território pernambucano. Há outros sete casos suspeitos de variante delta no estado.

"Hoje a gente pode afirmar que, por conta de não termos identificado os vínculos, há uma transmissão comunitária já", disse o secretário em coletiva de imprensa realizada nesta quarta-feira (18). A variante delta é uma mutação mais contagiosa da Covid-19.

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A transmissão comunitária é um modo de circulação em que as autoridades não conseguem rastrear o paciente que originou a cadeia de infecção. A modalidade difere dos casos importados, quando uma pessoa adquire o vírus em viagem ao exterior, e da transmissão local, quando alguém é contaminado por alguém infectado em outro local.

Os dois casos de variante delta foram confirmados na quinta-feira (12). São dois homens da Região Metropolitana do Recife, um de 24 anos, morador de Abreu e Lima, e outro de 49 anos, de Olinda. Eles apresentaram os sintomas em 15 de julho. 

Os pacientes apresentaram sintomas leves, sem necessidade de hospitalização e evoluíram para a cura. Ambos tomaram vacina contra a Covid-19, o que a SES acredita que pode ter auxiliado para que os sintomas fossem leves. 

Os sete casos em investigação são de pessoas que tiveram contato com os dois pacientes. "Casos que tiveram contato com essas pessoas passam a ser casos possíveis ou prováveis [da variante delta]", explicou Longo.

"Nós não vamos tratar a variante delta como um novo vírus", ressaltou. Segundo o secretário, o Comitê de Enfrentamento à Covid-19 em Pernambuco não decidiu interromper os avanços do plano de convivência.

O número de atendimentos feitos pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) do Recife a pacientes com suspeita de Covid-19 vem caindo progressivamente, divulgou a Prefeitura do Recife nesta segunda-feira (9). Entre os meses de março e julho, o órgão registrou redução de 52% na quantidade de ambulâncias enviadas a pessoas que precisaram de assistência com sintomas respiratórios graves.

No último domingo (8), o Samu Recife realizou seis atendimentos referentes à pandemia e começou a desmobilização gradual de viaturas. Em março, segundo pico da pandemia na cidade, o Samu Recife fez 1.591 atendimentos, quando foi registrada a maior média móvel do ano, 60,9. Em um único dia, o órgão chegou a acionar as ambulâncias 68 vezes para atender pacientes com sintomas respiratórios. No primeiro pico, em 2020, o dia em que teve o maior número de envios foi registrado em maio, com o envio de 80 ambulâncias em 24 horas.

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A média de atendimentos começou a cair em abril deste ano. Em julho, foram 770 atendimentos, uma média de 24 atendimentos por dia feitos pelas equipes de socorro. Comparando com o mês de março, ocorreu uma redução de 52% no número de envios de ambulâncias. Já entre março e abril (1.548), a redução foi de 2,7%. Entre abril e maio (1.472), 4,9%. Entre maio e junho (1.146), a queda foi um pouco mais de 23%. De junho a julho, a diminuição foi de 33%.

Na primeira semana de agosto, os números de chamados e de envios de ambulâncias indicam a manutenção da queda. No domingo (8), o Samu recebeu 11 chamados na Central, para atender casos de sintomas respiratórios, resultando em seis acionamentos. A média móvel de atendimentos se aproximou da taxa registrada em fevereiro, antes de os índices começarem a subir. Desde o início da pandemia, 13.946 ambulâncias foram enviadas para atender casos de síndrome respiratória aguda grave (srag).

Com o atual cenário, o Samu Recife iniciou a desmobilização gradual do plano para a pandemia, reduzindo de 30 para 26 o número de ambulâncias ativadas no dia a dia, sendo quatro Unidades de Suporte Avançado (UTIs móveis), 21 Unidades de Suporte Básico e uma para atendimentos psiquiátricos.

Nessa quarta-feira (28), mais um caso de Covid-19 foi confirmado em Fernando de Noronha. O novo paciente é morador da ilha e, como outros três infectados, se recupera em isolamento domiciliar, informa a Administração.

Com a atualização, o arquipélago atingiu 725 registros da pandemia, sendo 643 casos locais e 82 infecções identificadas em turistas.

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Com a ampla vacinação à população adulta, do total de registros da pandemia, 716 pacientes conseguiram se recuperar. Por outro lado, cinco pessoas morreram com a evolução do vírus.

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