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Pernambuco ultrapassou a marca de 150 mil casos confirmados da Covid-19. Com os 763 novos casos registrados nesta terça-feira (6), o estado totaliza agora 150.217 registros da doença.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) também confirmou mais 16 óbitos, ocorridos desde 26 de abril. Dessas 16 mortes, cinco foram no mês de outubro. Pernambuco registra 8.356 óbitos pelo novo coronavírus.

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Entre os 763 casos registrados nesta terça-feira, 30 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 733 são leves. No total, o estado já identificou 24.406 ocorrências graves e 123.811 leves.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta segunda-feira (5), mais sete óbitos e 37 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 8.340 óbitos pelo novo coronavírus.

Entre os casos confirmados nesta segunda-feira, oito são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 29 são leves, de pacientes que não precisaram ser internados.

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Pernambuco totaliza 149.454 casos confirmados. São 26.376 ocorrências graves e 123.078 leves.

Os sete óbitos confirmados ocorreram desde 26 de abril. Desse total de mortes, uma foi registrada em abril, três em maio, uma em junho, uma em agosto mais uma em outubro.

O mês de setembro registrou o menor número de pacientes graves de Covid-19 desde o início da pandemia, informou a Prefeitura do Recife nesta segunda-feira (5). Foram contabilizados 68 casos de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) no mês de setembro.

A redução foi de 98,5% na comparação com abril, mês com mais casos da doença na capital, quando houve 4.195 casos graves computados. Na comparação com agosto, que teve 199 registros do tipo, a redução foi de 66%.

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"Com o número menor de doentes graves, a gente pode seguir com o plano de reabertura, retomando as atividades normais em nossa cidade", disse o prefeito Geraldo Julio (PSB) nesta manhã. Recife completa nesta segunda-feira 206 dias desde a confirmação dos primeiros casos de Covid-19.

A Prefeitura do Recife afirma que a rede de saúde não entrou em colapso entre abril e maio graças ao maior índice de isolamento social entre as capitais brasileiras e à abertura de leitos. O município ergueu sete hospitais de campanha, seis desses já foram desmobilizados. O único hospital de campanha que permanece funcionando é o Hospital Provisório Recife 1, em Santo Amaro, área central da capital.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) confirmou, nesta segunda-feira (14), mais 14 mortes e 181 casos pela Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 7.888 óbitos pelo novo coronavírus.

Dos casos registrados nesta segunda-feira, 40 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os outros 141 são leves, de pacientes que não precisaram de internamento hospitalar.

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Pernambuco totaliza 136.853 casos confirmados. Desses, 25.849 são graves e 111.004, leves.

Os 14 óbitos registrados ocorreram desde 13 de junho. Desses óbitos, sete se deram nos últimos três dias.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, neste sábado (12), mais 35 óbitos e 770 casos de Covid-19. Pernambuco contabiliza agora 7.852 mortes pelo novo coronavírus.

Dos casos confirmados neste sábado, 39 são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os demais 731 são leves, de pacientes que não precisaram de internamento hospitalar. 

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Pernambuco totaliza 136.413 casos confirmados. Desses, 25.769 são graves e 110.644 leves. O estado também alcançou a marca de 118.239 pacientes recuperados da Covid-19, com 15.395 tendo apresentado quadro grave.

As 35 mortes, ocorridas desde 1º de maio, são de 18 homens e 17 mulheres. Desse total, 15 são de residentes do município de Paulista, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Em seguida vem a capital, com óbito de quatro residentes. 

Os pacientes com morte confirmada neste último boletim tinham idades entre 49 a 102 anos. A SES identificou que 29 deles apresentavam comorbidades, como doença cardiovascular, diabetes e doença respiratória.

O Arquipélago de Fernando de Noronha confirmou mais um caso de Covid-19 na quinta-feira (10). O paciente, que havia desembarcado no local no último sábado (5), está em isolamento domiciliar. 

Outros 16 passageiros do mesmo voo ainda aguardam resultados. Os demais foram descartados para Covid-19. 

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Com o novo caso, o arquipélago tem três pessoas infectadas e em quarentena. O número de registros de Covid-19 em Noronha subiu para 98, com 42 desses tendo sido identificados por estudo epidemiológico.

Também na quinta-feira, o Governo de Pernambuco anunciou a retomada das aulas presenciais em Fernando de Noronha. A Escola de Referência em Ensino Fundamental e Médio (EREFM) Arquipélago volta a receber os estudantes a partir do próximo dia 22. O retorno será por etapas, começando pelo ensino médio, em seguida com os anos finais do ensino fundamental (28) e depois os anos iniciais do mesmo nível (05). Já o Centro Integrado de Educação Infantil (CIEI) Bem-Me-Quer retoma as atividades no dia 13 de outubro.

Uma paciente do Hospital Municipal Albert Schweitzer, no Rio de Janeiro-RJ, encontrou uma porca de parafuso na quentinha do jantar. A mulher está internada após sofrer um aborto espontâneo na segunda-feira (7).

O marido da paciente denunciou o caso e fez imagens do objeto encontrado na comida. "Alguém tem que tomar uma providência quanto a isso. Imagina se minha esposa engolisse isso", disse Djair Júnior em vídeo divulgado na TV Globo.

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A Prefeitura do Rio informou que a porca se soltou de um cortador de legumes. Segundo a gestão, a empresa terceirizada, responsável pela alimentação, foi notificada e advertida.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta sexta-feira (4), mais 26 mortes e 1.031 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado registra 7.645 óbitos pelo novo coronavírus.

Dos casos confirmados nesta sexta-feira, 45 (4%) são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag). Os outros 986 (96%) são leves, ou seja, pacientes que não precisaram de internamento hospitalar.

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Pernambuco totaliza 131.230 casos confirmados de Covid-19. Desses, 25.465 são graves e 105.765, leves.

As 26 mortes confirmadas ocorreram desde 27 de abril. Desses óbitos, sete se deram neste mês de setembro.

Pernambuco ultrapassou a marca de 100 mil casos leves de Covid-19 nesta segunda-feira (31). Esses são casos em que o paciente não necessitou de internamento hospitalar e que já estava curado ou na fase final da doença. O estado contabiliza 25.533 casos graves e 100.006 leves.

Nesta segunda-feira, foram confirmados 445 novos casos do novo coronavírus. Desses, 28 são Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e os outros 417 são leves. 

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Também houve a confirmação de mais 19 óbitos, ocorridos desde 9 de junho. Do total de mortes registrados nesta segunda, seis se deram nos últimos dois dias.

Os outros 13 registros ocorreram entre 9 de junho e 27 de agosto. Pernambuco agora contabiliza 7.593 mortes pela Covid-19.

Os hospitais de campanha da Prefeitura do Recife alcançaram, nesta segunda-feira (31), a marca de três mil altas de pacientes que se internaram nos leitos para enfrentamento da Covid-19. A rede municipal criada para combate à pandemia já realizou mais de 16 mil atendimentos.

O Recife ergueu sete hospitais de campanha e abriu leitos para pacientes com Covid-19. Atualmente, a rede municipal tem 436 leitos em funcionamento, sendo 229 de UTI e 207 enfermaria. Foram realizadas mais de 5,9 mil internações nessa estrutura.

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De acordo com a Prefeitura do Recife, cerca de 60% dos pacientes internados com Covid-19 nas UTIs municipais são de fora da capital.

O município já desativou o maior hospital de campanha construído, o Provisório Recife 2 (HPR), nos Coelhos, desativando 590 leitos. Em julho, já haviam sido desativados leitos construídos nas áreas externas do Hospital da Mulher do Recife e das Policlínicas Barros Lima, Amaury Coutinho e Arnaldo Marques.

Os familiares da jovem Camila Emily Martins, 28 anos, internada no Hospital da Restauração, localizado no Centro do Recife, acusam a unidade médica de descaso. Com muitas crises convulsivas, Camila foi socorrida para o HR no último domingo (16), onde foi avaliada pelo neurologista e encaminhada para uma ala vermelha da unidade, ainda consciente.

Na segunda-feira (17), a jovem teve uma piora no seu quadro clínico e precisou ser entubada. Os familiares apontam que Camila precisa ser internada em uma ala de UTI, mas há cinco dias ela está, mesmo entubada, na sala vermelha do HR. 

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“É uma sala chamada de 'extra 18', onde só deveria caber 18 pessoas, mas tem mais de 30 pacientes. A separação entre eles é de um palmo e os médicos mal conseguem entrar. Ela corre risco de infecção, tanto é que ela teve um problema na bexiga ontem (21)”, explica Wilker Paratiso, 27 anos, esposo da Camila.

Segundo ele, os médicos do HR afirmam que não existem vagas na UTI da unidade e por isso tentaram transferi-la para uma UTI do Instituto de Medicina Integral Professor Fernando Figueira (IMIP), mas por conta da piora na saúde de Camila, não foi possível. A jovem sofre de Meningoencefalite, que é uma Inflamação do cérebro e dos tecidos circundantes, geralmente causada por infecção.

“Minha esposa está tendo convulsões de trinta em trinta minutos, que demora de um minuto a um minuto e meio. A gente não pode acompanhar ela, informações são poucas e o que a gente só está pedindo é essa transferência. Os médicos falaram que estão fazendo tudo o que podem, mas que precisam de aparelhos da UTI”, revela Wilker.

Os familiares alegam que tentaram pedir o auxílio do Ministério Público, mas não conseguiram porque, segundo afirmam, o órgão não está atendendo por conta da pandemia da Covid-19. “Eles pediram para a gente entrar em contato pela Ouvidoria, mas leva entre 24 a 48 horas para responder, fora isso, é um processo para o juiz liberar uma liminar”, comenta o esposo da paciente, que teme que o pior aconteça com a mulher.

Nossa equipe de reportagem solicitou posicionamento do Hospital da Restauração, mas até a publicação da matéria a assessoria não havia retornado.

A Secretaria Estadual de Saúde (SES) registrou, nesta quarta-feira (19), mais 28 óbitos e 1.429 casos de Covid-19 em Pernambuco. O estado contabiliza 7.280 mortes pelo novo coronavírus.

Dos casos confirmados nesta terça-feira, 77 (5%) são de Síndrome Respiratória Aguda Grave (Srag) e os outros 1.352 (95%) são leves, ou seja, pacientes que não precisaram de internamento hospitalar e que já estavam curados ou na fase final da doença.

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Pernambuco totaliza agora 115.217 casos confirmados da doença. Desses, 24.953 são graves e 90.264, leves.

Os 28 óbitos confirmados ocorreram desde 15 de maio. Desse total, 14 se deram nos últimos três dias.

A Unimed Belo Horizonte Cooperativa de Trabalho Médico Ltda. foi condenada a indenizar um paciente que teve negado o fornecimento de materiais necessários para que ele se submetesse a uma cirurgia. A cooperativa deverá indenizar o paciente em R$ 10 mil por danos morais. 

A decisão é da 17ª Câmara Cível do Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), que reformou em parte a sentença da Comarca de Carangola-MG. A cooperativa foi condenada ainda a fornecer os materiais para realização da cirurgia. 

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O usuário do plano de saúde entrou com o pedido para que a Unimed Vale do Carangola e a Unimed Belo Horizonte fossem condenadas a arcar com os custos de dois materiais, a extensão ilíaca, no valor de R$ 18.730, e o kit endoprótese anaconda, no montante de R$ 47.980.

Na primeira instância, o pedido foi julgado procedente. As cooperativas foram condenadas a indenizar o homem em R$ 15 mil. 

A Unimed Vale do Carangola recorreu, indicando não ser parte legítima para figurar na ação, uma vez que o paciente não tinha contrato celebrado com a unidade e as duas cooperativas eram independentes. 

A Unimed Belo Horizonte também recorreu. Ela sustentou não ter praticado qualquer ato ilícito, afirmando que a negativa de cobertura do material necessário à cirurgia derivou de disposições contratuais, visto que o contrato firmado entre as partes possuía cláusula expressa excluindo da cobertura próteses de qualquer natureza.

Entre outros pontos, a empresa afirmou que nos autos não havia notícia de que o paciente tivesse sofrido danos a sua saúde decorrentes da negativa da cirurgia, além de não haver indícios de sofrimento psicológico ou abalo em sua honra. 

A relatora, desembargadora Aparecida Grossi, verificou que a Unimed Vale do Carangola não deveria figurar na ação. Já quanto a Unimed de Belo Horizonte, a relatora destacou que foram criados obstáculos para fornecer os materiais, que haviam sido indicados pelo médico credenciado que avaliou o paciente. "Apesar do procedimento ter sido autorizado, a recusa de fornecimento dos materiais se embasou na ausência de cobertura pelo plano de saúde do demandante", ela escreveu.

Para a magistrada, a recusa se baseava em cláusula abusiva, pois o contrato cobria o tratamento de patologia nos termos citados pelo médico, mas excluía a cobertura de materiais necessários para um procedimento exitoso, o que ela classificou como "incoerente".

A desembargadora manteve a sentença que determinava o fornecimento dos materiais. Entretanto, ela decidiu reduzir a indenização para R$ 10 mil. Os outros dois desembargadores votaram de acordo com a relatora.

Nessa sexta-feira (31), o Recife celebrou a alta de número 2.500 dos hospitais de campanha voltados para o tratamento da Covid-19. Após apresentar cura clínica, a  professora Eliane dos Santos Medeiros, de 60 anos, foi liberada com festa pelos profissionais do Hospital Provisório Recife 2, no bairro dos Coelhos. Asmática, ela passou sete dias internada, entre a UTI e enfermaria.

“Fui muito bem atendida e estou muito agradecida a todos os profissionais, desde os serventes, aos médicos e gestores. Para a equipe do hospital desejo muitas felicidades. Todos ajudam a gente no peito e na raça. Não tinha ninguém com má vontade. A equipe foi muito bem preparada”, comenta Eliane, que terá a oportunidade de conhecer seu primeiro neto, que está para nascer.

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A professora usa sua história para alertar outras pessoas sobre os riscos de não adotar as medidas preventivas ao novo coronavírus. “Quero deixar um recado a todos. Isso aqui não é uma brincadeira; é uma guerra. O povo não está acreditando. Essa doença não é brincadeira. Usem máscara, não fiquem juntos de muita gente e cuidem de si e do próximo”, disse a docente.

O supervisor de enfermagem da UTI, Erickson Luan Gomes, relata que a recuperação de Eliane foi muito comemorada. “Ela é uma pessoa muito sensível. Quando chegou, não acreditou que estava com covid, mas ao ver o exame, começou a responder ao tratamento, mesmo sendo asmática. Quando dei a notícia de sua alta, ela não acreditou. Ficou bastante emocionada”, lembra.

Com informações da assessoria

Um médico pneumologista foi preso no Rio de Janeiro-RJ após sacar uma arma dentro de consultório em briga com paciente na quinta-feira (30). Segundo a Polícia Civil, eles se desentenderam depois que o paciente requisitou consulta por estar com Covid-19.

O pneumologista Enio Studart teria se aborrecido e alegado que o paciente lhe xingava. De acordo com os investigadores, ele mostrou ao paciente uma arma que carregava na mochila.

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A polícia foi acionada e encontrou muito mais que uma arma. No carro do médico, no estacionamento do consultório, foram apreendidos um revólver calibre .38, uma pistola .32 um soco inglês, duas facas, 24 munições não deflagradas de calibre .38, nove munições de calibre .32 e um carregador de pistola .32.

O paciente teve Covid-19 há mais de dois meses. Como ainda se sentia muito cansado, ele marcou uma consulta com o médico. Ele relatou ter ocorrido um desentendimento e, depois que o pneumologista mostrou a arma, deixou o local e acionou a Polícia Militar.

O denunciante foi até a delegacia e lá já estava o médico dando sua versão dos fatos. Desconfiados do relato do pneumologista, os investigadores decidiram revistar o seu automóvel.

Após a apreensão, Enio Studart foi preso em flagrante por ameaça e porte ilegal de arma de fogo e encaminhado para a administração penitenciária.

A Administração de Fernando de Noronha divulgou, na noite da quinta-feira (23), a confirmação de mais dois casos de Covid-19 no arquipélago. Os pacientes são passageiros que desembarcaram no Aeroporto Wilson Campos no último sábado (18).

Dos 37 moradores investigados, sete ainda aguardam resultados. Também serão investigadas 12 pessoas que tiveram contato com os novos pacientes. 

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Além dos casos confirmados na quinta-feira, Noronha tem outros três moradores em recuperação, cumprindo quarentena. Com os novos registros, sobe para 81 o número de casos do novo coronavírus no arquipélago, com 42 sendo identificados pelo estudo epidemiológico em curso no local.

Começou na quinta-feira (23) a fase de coletas da segunda etapa da pesquisa "Incidência e Prevalência da Covid-19 no Arquipélago de Fernando de Noronha." Os participantes farão novos exames de nariz e garganta e sorológico, com amostras do sangue. Dos 904 investigados na primeira fase, 42 apresentaram o novo coronavírus. A maioria teve a doença de forma assintomática. 

Na última terça-feira (21), foi assinado um protocolo para entrada de moradores e funcionários na ilha. O documento prevê regras de quarentena para os recém-chegados e multa de dois salários mínimos para quem descumprir o isolamento. Assim que desembarcarem, os passageiros receberão uma pulseira de identificação que só deve ser removida pela equipe de vigilância em saúde no fim da quarentena ou quando sair o resultado do teste realizado em Noronha confirmando a ausência do vírus. Antes do embarque, todos devem apresentar resultado negativo em exame feito no continente na semana da viagem.

Desde segunda-feira (20), está permitido o funcionamento das academias de ginásticas no arquipélago, seguindo um protocolo definido para o setor. Restaurantes, bares e lanchonetes podem funcionar com 50% da capacidade de mesas e cadeiras. Nas praias, não há mais restrição de horário e podem ser frequentadas por grupos de até 10 pessoas. Os moradores podem levar alimentos e bebidas para consumo próprio e os quiosques estão liberados, mas toldos e guarda-sóis seguem vetados.

A Fiocruz detectou um caso humano de infecção por uma mutação do vírus influenza A H1N2, com potencial pandêmico. Uma jovem de 22 anos, residente na cidade de Ibiporã, no Paraná, desenvolveu uma infecção respiratória provocada pelo vírus. O caso foi divulgado na última sexta (10), no site da Organização Mundial de Saúde (OMS).

A paciente infectada trabalha em um matadouro de porcos, animais em que o vírus costuma circular. A jovem desenvolveu um quadro complicado no mês de abril, mas recebeu tratamento em domicílio e apresentou cura clínica.

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De acordo com a Fiocruz, não se sabe se é possível o contágio de pessoa para pessoa, mas até agora 26 casos de influenza A H1N2 foram registrados em todo o mundo desde 2005, sendo três deles no Brasil.

Scott Krakower, um psiquiatra infantil de um hospital de Nova York, foi diagnosticado com a Covid-19 em meados de abril, mas três meses depois ainda há dias em que sente cansaço extremo, falta de ar ou dificuldades para falar por dores na garganta.

O médico nova-iorquino de 40 anos é um dos pacientes denominados em inglês de "long-haulers" (de longo prazo), cujo período de recuperação supera as duas semanas em média dos curados.

Krakower disse à AFP que em alguns dias duvida de si mesmo e se pergunta se não deveria estar no trabalho, se os sintomas que enfrenta são reais até que, por exemplo, sai para caminhar e seus pais ou a esposa, que estão com ele no telefone, percebem que está ofegante.

O fenômeno é atribuído a uma doença pós-viral da qual se sabe muito pouco, mas que é cada vez mais reportada por pacientes, que compartilham suas experiências em fóruns como o Grupo de Apoio Covid Longa, no Facebook, que tem mais de 5.000 membros.

"Quando eu penso que estou bem e tenho três ou quatro dias bons, eu tenho cerca de três ou quatro horas em que novamente não consigo falar ou meu gânglio linfático começa a inflamar no lado direito do pescoço", afirma Krakower em uma entrevista por vídeoconferência de sua casa em Long Island.

Krakower trabalhava como diretor de unidade no departamento de psiquiatria do Zucker Hillside Hospital, no Queens, onde suspeita que foi infectado durante a epidemia em Nova York.

Primeiro ele perdeu o olfato e o paladar - "tudo tinha gosto de borracha -, depois uma tosse incômoda que o impedia até de trabalhar de casa, até que perdeu a voz completamente.

Três semanas e meia depois, além de calafrios e febre alta, ele começou a tossir com tanta força que cuspia sangue. Ele não conseguia mais engolir e sua voz se tornou aguda. Terminou em uma sala de emergência.

- Fase pós-viral -

"O inchaço (da laringe) foi provocado por uma inflamação pós-viral que ocorreu semanas após o vírus", afirmou o médico Robert Glatter, que tratou Karkower.

Por precaução, Krakower se isolou da esposa e dos cinco filhos durante cinco semanas, que foram especialmente difíceis para a família.

Sua filha Hazel, de dois anos, e Evan, o filho que tinha apenas quatro meses, o viam apenas por ligações de vídeo, que Krakower usava para "encontrar" a família no momento do jantar ou na leitura de histórias antes de dormir.

"Eu realmente não gostaria que ninguém passasse pelo que passei", disse, antes de afirmar que ainda se emociona ao pensar sobre a quarentena. Seu período de isolamento terminou após dois testes negativos para o coronavírus.

Glatter disse que a fadiga contínua de Krakower é semelhante a que foi documentada em outras doenças que causam a síndrome da fadiga crônica.

Os cientistas não sabem porque isto acontece, mas Glatter disse que poderia estar relacionado a uma lesão na mitocôndria, uma parte das células responsável por gerar energia.

Para Glatter, as pessoas que experimentam estes sintomas de forma prolongada não devem cair em uma confusão médica, na qual outras pessoas ou os próprios pacientes atribuem os sintomas à ansiedade.

"Isto é real", disse Glatter. "Isto não está na cabeça das pessoas. Isto é o que elas vivem todos os dias, o que publicam online".

"As pessoas estão fazendo sessões de terapia porque está afetando suas vidas de tal maneira que elas não conseguem viver como normalmente fariam".

Um princípio de incêndio atingiu mais uma vez o Hospital Agamenon Magalhães, no bairro de Casa Amarela, Zona Norte do Recife, na madrugada desta sexta-feira (3). É a segunda ocorrência do tipo em uma semana. Na terça-feira (30), houve um incêndio na UTI voltada para pacientes em tratamento da Covid-19.

Desta vez, o fogo se deu no quadro de alimentação de eletricidade, na área externa da unidade. Segundo a direção do hospital, o gerador do serviço foi prontamente acionado e a Superintendência de Manutenção agiu de imediato para normalizar o fornecimento de energia.

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Não foi necessária a atuação do Corpo de Bombeiros. A direção informou que a eletricidade foi logo restabelecida nos setores da unidade, sem causar prejuízo ao funcionamento do hospital e à assistência dos pacientes internados.

Segundo o portal da Secretaria Estadual de Saúde (SES), o Hospital Agamenon Magalhães atende mais de quatro mil pacientes por mês. Ele é referência em cardiologia, maternidade de alto risco e saúde auditiva. A unidade tem capacidade para 60 pacientes suspeitos e confirmados da Covid-19 em suporte de terapia intensiva e outras 30 vagas com suporte de oxigênio na emergência geral, destinados à admissão e estabilização de pacientes.

Na última quinta (25), policiais Civis da 8ª Delegacia de Atendimento à Mulher de Goiana, na Mata Norte de Pernambuco, prenderam dois suspeitos investigados pelos crimes de estupro de vulnerável contra uma adolescente, maus tratos, exercício irregular da medicina, estelionato e associação criminosa. A vítima sofria de problemas psiquiátricos relacionados ao uso de drogas, tendo sido internada na clínica irregular em que a dupla atuava. Ainda segue foragido um terceiro investigado, que era o gerente da clínica também com mandado de prisão.

De acordo com a delegada Maria de Lourdes Ferreira de Andrade, da 8ª DEAM - Goiana, ninguém no instituto tinha formação na área de saúde, inclusive o dono, um dos presos, e o funcionário que praticou o estupro, também detido. “Esta clínica funcionava de forma clandestina, não havia documentou ou alvará. O espaço atendia pessoas com problemas mentais e usuários de drogas, de adolescentes a idosos, muitos deles dormindo no chão e recebendo alimentação inadequada, sofrendo maus tratos. Quando chegamos lá, eles haviam mudado a clínica para outro local, que logo fechou, por conta própria”, explica.

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A 8a DEAM cumpriu ainda três mandados de busca e apreensão nas residências dos investigados e no imóvel onde funcionou o escritório da clínica.  Durante as buscas, Na foram apreendidos vários documentos relacionados aos crimes investigados.

As diligência continuam, no sentido de capturar o terceiro membro da clínica identificado. Os suspeitos já presos foram encaminhados para cadeia pública de Goiana, em prisão temporária, pelo prazo de quinze dias, que poderá ser prorrogado.

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