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Não só grupos de professores, vigilantes, agentes penitenciários que integram o movimento desta sexta-feira (22) contra a reforma da Previdência. Muito pelo contrário. Integrantes de torcidas organizadas dos três principais times do Recife - náutico, Sport e Santa Cruz - se juntaram para fazer coro neste dia nacional de luta contra a previdência, como está sendo chamado.

“Torcedor é trabalhador e também quer se aposentar”, diz a faixa trazida pelos apaixonados por futebol. Para o participante de um dos coletivos, Diogo Xavier, a ideia é desmistificar a imagem negativa criada dos torcedores. “A gente está sempre presente em varios atos e hoje não seria diferente. Entendemos que torcedor é também trabalhador e todo trabalhador quer se aposentar”, explicou Diogo.

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Bandeiras dos times futebolísticos junto com uma grande bandeira com a imagem do ex-presidente Lula, com o pedido de ‘Lula livre’ foram estendidas pelos manifestantes. “A gente entende que esse modelo de precarizar a vida da população mais pobre também reflete na população do futebol. Vamos lutar sempre que for preciso”, argumentou Diogo.

Dezenas de pessoas saíram em passeata pela área central do Recife, neste sábado (26), pedindo por mais tolerância, inclusão e menos mortes de pessoas LGBTQ+. Nessa ação, os participantes ostentam a bandeira “Vidas trans importam”, já levantando a discussão que deve se fortalecer na semana da visibilidade trans, programa para ocorrer a partir da próxima terça-feira (29). Com um pequeno trio elétrico, várias bandeiras coloridas se misturavam em um só ideal: o direito à vida.

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"Geralmente, a população LGBTQ+ sofre um processo de angústia muito grande e, quando eles estão assim, a primeira coisa que passa pela cabeça deles é que estão sozinhos. Estar do lado deles, trazer eles para junto e gritar pela vida deles fortalece essa população para enfrentar os desafios da sociedade", aponta Gi Carvalho, coordenadora do Mães Pela Diversidade.

A organização acentua que os seus filhos trans não têm que se transformar para serem aceitos pelo social, "mas a sociedade precisa se transformar para aceitar o meu filho", reforça.

Como primeira mulher trans advogada do Estado de Pernambuco, Robeyoncé Lima, codeputada estadual eleita pelas Juntas, também esteve presente na caminhada. "A gente quando vem pra rua trazer essa discussão, terminamos reavivando o debate sobre a discussão de gênero e sexualidade que a sociedade tenta o tempo todo 'abafar', e isso não é saudável para o convívio social", pontua.

Enquanto parlamentar, Robeyoncé assegura que após assumir o mandato coletivo com as outras quatro codeputadas, no dia 1º de fevereiro, trará mais fortemente a discussão sobre as vidas da comunidade LGBTQ+. "Quando se diz 'cidade insegura para essa população', estamos falando propriamente da morte das pessoas LGBTQ+, o que é uma perda fundamental dessa comunidade, que é o direito à vida. Por isso, será incidente a discussão de cidade segura para a população LGBTQ+".

Reforçando o discurso, a codeputada diz: "A política voltada para essa população será colocada em destaque para conseguir a educação inclusiva e o acesso à saúde para as pessoas LGBTQ+, inclusive no interior do Estado".

Em estado de transição, como faz questão de reforçar Jenifer, coordenadora trans do Ser Coletivo, aponta que as vidas trans importam porque, além de ser um dever da sociedade e do Estado preservarem essa população, “a comunidade trans é resistência. Não podemos 'deitar' para esse governo que está aí e vou ser feliz do jeito que sou”, conclui.

Funcionários do Google em todo mundo estão deixando seus escritórios nesta quinta-feira (1º) para participar de um protesto contra os casos de assédio sexual registrados dentro da empresa. Os organizadores da passeata disseram que mais de 1,5 mil trabalhadores, a maioria mulheres, planejam participar do ato.

As manifestações foram organizadas após o jornal New York Times divulgar um relatório detalhando como alguns executivos acusados de má conduta sexual foram blindados pela companhia. Por exemplo, o Google supostamente pagou ao líder do Android, Andy Rubin, uma rescisão de US$ 90 milhões, apesar de ele ter renunciado ao cargo após ter recebido uma acusação de assédio.

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Através de um porta-voz, Rubin negou qualquer má conduta. Os funcionários do Google agora exigem mais transparência da empresa em relação ao tratamento do assédio sexual e à desigualdade de salários e oportunidades.

Os manifestantes foram vistos em Cingapura, Tóquio, Londres, Berlim e Zurique em diversos posts no Twitter compartilhados pelos organizadores, acompanhados da hashtag #GoogleWalkout.

O CEO do Google, Sundar Pichai, enviou um memorando aos funcionários na semana passada dizendo que a empresa adotou uma linha cada vez mais rígida sobre conduta inadequada no trabalho e demitiu 48 pessoas, incluindo 13 gerentes seniores, nos últimos dois anos. Um dos executivos acusados ​​de comportamento inadequado, Richard DeVaul, renunciou na terça-feira (30).

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A capital pernambucana também aderiu, neste sábado (29), à manifestação contra o candidato a presidente Jair Bolsonaro (PSL). Militantes se concentram desde as 14h na Praça do Derby, palco de diversos atos políticos, localizada na área central do Recife. 

O ato contra Bolsonaro acontece em diferentes municípios do Brasil e do mundo e ganhou grande adesão após a repercussão do movimento que utiliza a hashtag #EleNão. A manifestação ganha peso por Bolsonaro, faltando menos de duas semanas par a a eleição, continuar liderando as pesquisas de intenção de votos. 

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Às 16h, os militantes irão sair em passeata pela Avenida Conde da Boa Vista ressaltando que o candidato do PSL não pode representar o Brasil. Em cima de dois carros de som, lideranças e organizadores do ato afirmam que Bolsonaro jamais será presidente. 

Apesar de o ato ganhar atenção pelo fato de poder causar brigas entre grupos opositores, os organizadores chamam atenção ao fato de fazer uma caminhada pacífica. "Vamos na paz. Ele não vai nos comandar. Ele não vai chegar lá. Ele não. Não queremos um fascista no poder. Queremos liberdade. Ele jamais", ressaltou uma manifestante.

Os militantes seguram diversas placas com dizeres como - "Lute como uma mulher", "Sou mulher e só voto em quem me respeita", além da simbólica frase "#EleNao", que ganhou adesão no Brasil todo. Nos textos dos convites no Facebook, destaca que é de importância apoiar candidatos e candidatas que assumam suas posturas políticas com respeito.

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Milhares de pessoas participaram nesta quarta-feira (25), em Santiago, de uma manifestação em defesa da legalização do aborto no Chile, declarando insuficiente a lei atual, que permite a interrupção da gravidez apenas em nível terapêutico.

Em uma fria noite de inverno, uma multidão carregando cartazes e lenços verdes ocupou a Avenida Alameda, a principal artéria de Santiago, para exigir a legalização total do aborto no Chile, com as mulheres tendo o direito de decidir - de forma segura e gratuita - pela interrupção da gravidez.

"O aborto livre é um direito humano básico. Esta passeata é necessária para se conseguir o que sempre desejamos, nos dá mais força no caminho para a liberdade", disse à AFP Isidora, uma estudante de 19 anos que participou do evento.

A ditadura militar de Augusto Pinochet (1973-1990) criminalizou o aborto sob todas as formas em 1989, e assim permaneceu por 26 anos, até a presidente e pediatra Michelle Bachelet aprovar a descriminação do aborto em três casos: risco de vida para a mãe, inviabilidade do feto e estupro.

A lei promovida por Bachelet foi aprovada pelo Congresso em setembro de 2017, após o Tribunal Constitucional rejeitar os recursos apresentados por partidos conservadores de direita.

Milhares de mulheres saíram mais uma vez, nesta quarta-feira, às ruas em várias cidades no Chile para reivindicar uma educação não sexista e igualdade de gênero, no âmbito de uma revolução cultural que parece ter vindo para ficar.

Com o lema "Precarização vivemos todas: às ruas estudantes, migrantes, mães e trabalhadoras", o movimento pretende abarcar metade da sociedade que se sente vítima do machismo e da desigualdade e não só se limitar às salas de aula dos centros educativos.

Com slogans como "Necessita-se de forma urgente uma educação feminista e dissidente" e "Não nasci mulher para morrer por isso", a marcha transcorreu em um ambiente festivo na principal artéria da cidade, a Avenida Libertador O'Higgins, sob o olhar de dezenas de policiais.

"Recebemos o apoio de grande parte da sociedade, das mulheres (...). O feminismo sempre vai incomodar os homens porque lhes questiona", diz Amanda Mitrovic, dirigente da Coordenadoria Feminista Universitária (Confeu).

A centelha feminista se propagou no Chile em consequência da condenação pela justiça espanhola, no fim de abril, a nove anos de prisão por abuso sexual a cinco homens acusados de estuprar uma jovem na Espanha, no caso conhecido como "La Manada".

Desde então mais de 20 universidades foram ocupadas por estudantes que reivindicam uma educação não sexista e o fim dos estereótipos culturais que depreciam a mulher.

"Esta mobilização explodiu na cara de todos, porque havia muito ressentimento, muita história por trás acumulada", diz à AFP Araceli Farías, vice-presidente da Federação de Estudantes da Universidade Católica.

Segundo a Prefeitura de Santiago, cerca de 15.000 pessoas compareceram à marcha.

O governo do conservador Sebastián Piñera anunciou no fim de maio uma Agenda Mulher com 12 pontos para tentar reduzir a brecha entre homens e mulheres, entre eles uma reforma da Constituição para garantir "a plena igualdade de direitos".

Mas a maioria das jovens que lideram este movimento feminista sentem que a medida é insuficiente porque o presidente não recebeu as representantes das confederações estudantis para dialogar, e em suas intervenções públicas não se referiu à educação não sexista nem falou da mudança social e cultural.

"A educação não sexista é a primeira mudança que devemos fazer para uma mudança social e cultural!", exclama Mitrovic, que afirma que a mudança deve acontecer "desde as bases".

"É um problema sistêmico. Acreditamos que os professores devem ser educados para que tenham uma perspectiva de gênero", acrescenta.

O ato realizado no Dia do Trabalho, nesta terça-feira (1), teve uma simbologia diferente em 2018 em todo o Brasil. A Central Única dos Trabalhadores, demais centrais sindicais e movimentos sociais convocaram os “trabalhadores e trabalhadoras” para protestarem contra um fato histórico na política brasileira: a prisão do ex-presidente Lula, que cumpre pena até o momento em uma cela na sede da Polícia Federal, em Curitiba. 

No Recife, a CUT-PE também organizou uma manifestação em defesa do ex-presidente e “em defesa dos direitos dos trabalhadores”. Cerca das 8h30, militantes petistas, líderes sociais, simpatizantes e curiosos se concentraram na Praça da Democracia, conhecida como Praça do Derby, na área central da capital pernambucana. Durante a atividade inicial, uma certeza reinava entre os presentes: a de que Lula é inocente e que será candidato a presidente do Brasil em outubro estando preso ou não. 

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Um boneco gigante de Lula com uma faixa presidencial mostrou que a confiança do grupo pró-Lula é muito maior do que alguns imaginam. O próprio presidente do PT-PE, Bruno Ribeiro, em cima do trio elétrico chegou a garantir aos presentes que o líder petista será novamente presidente. “No dia 7 de outubro, milhões de brasileiros vão ver o retardo de Lula nas urnas e vamos ter a democracia de volta”, disse com convicção enquanto era aplaudido.

Em seguida, os presentes saíram em caminhada, mais uma vez, na Avenida Conde da Boa Vista, apesar das ruas e lojas estarem praticamente vazias devido ao feriado. A última caminhada no mesmo local aconteceu no dia 7 deste mês, no dia em que Lula se entregou à Polícia Federal. 

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Além de cartazes, panfletos distribuídos no protesto reforçavam que Lula é inocente. Com o título “Entenda a prisão de Lula”, o texto explica que o petista “foi condenado porque seria dono de um apartamento no Guarujá, mas não apresentaram nenhuma prova. Esse apartamento nunca foi dele. O Supremo Tribunal Federal (STF) negou o direito de Lula recorrer da sentença em liberdade, um direito garantido na lei, o que é um atentado contra a democracia”, ressalta o folheto. 

Apesar da intenção, o ato desta terça teve uma adesão menor do que o esperado já que o presidente da CUT-PE, Carlos Veras, chegou a dizer que seria “um ato histórico”. Outras cidades brasileiras também realizam protestos. Em Curitiba, o tema é “em defesa dos direitos e por Lula Livre”. 

Contra a reforma da Previdência, manifestantes começam a sair em passeata na tarde desta segunda-feira (19), dia da nova greve geral, que teve pouca adesão durante o dia na capital pernambucana. A previsão, segundo o presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM), é que a proposta seja votada ainda este mês.

Com a presença de poucos políticos, até o momento, volta a chamar atenção na caminhada o crucifixo no qual compara o ex-presidente Lula com Jesus. Diversas pessoas seguram cartazes em defesa do líder petista, entre elas "condenado por ser o melhor presidente do Brasil". Outros cartazes criticam a proposta. 

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Em cima do trio, líderes de movimentos sociais discursam sobre o tema alegando que estão querendo tirar os direitos dos trabalhadores. "todos estão na luta contra esse arrocho. Sem a luta não iríamos conseguir. Só com a união de todos poderemos continuar e vencer", destacou um. 

Participam do ato o vereador do recife Rinaldo júnior e a deputada estadual Teresa leitão (PT).

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A cidade de Macerata, na Itália, foi palco de um cortejo antifascista e antinazista neste sábado (10), em solidariedade às três pessoas feridas pelo jovem Luca Traini há uma semana.

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Com apenas 41 mil habitantes, o município localizado na região de Marche, no centro do país, reuniu uma multidão de vários cantos da Itália. Para evitar confrontos, as autoridades blindaram toda a cidade, reforçando os esquemas de segurança, além de suspenderem aulas e interromperem os serviços de transporte público.

O prefeito de Macerata, Romano Carancini, autorizou a manifestação e demosntrou apoio, mas disse acreditar que "não era o momento certo", já que o clima de tensão está elevado na cidade desde o tiroteio.

"Com o coração, estarei nas ruas hoje. Mas, por coerência, reconheço que a cidade precisa respirar", comentou. No último dia 3 de fevereiro, o jovem italiano Luca Traini disparou aleatoriamente contra imigrantes negros em Macerata.

Ele justificou o ato como uma vingança pelo assassinato da também jovem Pamela Mastropietro, que foi encontrada morta e desmembrada em malas.

Os principais suspeitos do crime são nigerianos, o que inflamou os ânimos de Traini, que tem ligação com a extrema-direita italiana. As autoridades prenderam três suspeitos de envolvimento na morte de Pamela: Innocent Oseghale, Desmond Lucky e um outro jovem de 29 anos, detido na estação de Milão ontem.

O ministro do Interior da Itália, Marco Minniti, que é da legenda governista de centro-esquerda Partido Democrático (PD), fez apelos contra o fascismo e o nazismo. "Não tem nenhuma razão que possa justificar um ato criminal de um criminoso.

O único ponto de conexão entre as vítimas era a cor da pele, o que faz toda essa história ser inaceitável", disse. "O fascismo na Itália morreu para sempre e não deixou uma lembrança boa ao nosso povo", completou.

Da Ansa

Milhares de militantes contra a interrupção voluntária da gravidez (IVG) se reuniram nesta sexta-feira (19) em Washington em seu encontro anual "Marcha pela Vida", que contou com a participação do presidente Donald Trump por meio de videoconferência.

Os manifestantes estavam reunidos na esplanada do National Mall quando o presidente falou do roseiral da Casa Branca. "Me sinto honrado e muito orgulhoso de ser o primeiro presidente a estar aqui com vocês, da Casa Branca, para me dirigir à 'Marcha pela Vida'", declarou Trump em um telão, antes de ser aplaudido pelos manifestantes.

O presidente denunciou ter nos Estados Unidos "uma das leis sobre aborto mais permissivas do mundo". E acrescentou que seu país figura entre "os únicos sete que autorizam o aborto no final do período, com China, Coreia do Norte e outros".

Depois Trump fez menção a um mito derivado em várias ocasiões sobre as leis de IVG nos Estados Unidos, que serviram para sua campanha presidencial. Mas se enganou e ao invés de usar a palavra "torn" (arrancar) usou "born" (nascer): "Neste momento, em vários estados, as leis autorizam que um bebê nasça do ventre de sua mãe no nono mês. Isso tem que mudar".

Defensor da vida

"Escolham a vida", "respeitem as mulheres, respeitem a vida", são algumas das frases que podiam ser lidas nos cartazes que os manifestantes levavam, entre os quais havia religiosos, famílias e estudantes.

"Realmente aprecio que falemos sobre isso, é realmente importante", disse Sandy Burton, que viajou de Indianapolis, a 800 quilômetros de Washington. "Sonhamos em ver o aborto se converter em uma solução impensável", acrescentou a jovem. "Este presidente é um defensor incansável da vida e da consciência nos Estados Unidos", disse um pouco antes seu vice-presidente, o ultraconservador Mike Pence.

Em 2017, Pence se tornou o primeiro vice-presidente americano a comparecer à "Marcha pela Vida", da qual participam todos os anos militantes contra o aborto, muitos deles cristãos tradicionalistas.

Trump, que se divorciou várias vezes e já chegou a dizer que era a favor do direito ao aborto, não é um líder evidente para os opositores da IVG, embora eles tenham consciência que graças a ele ganharam alguns pontos nos últimos 12 meses.

O discurso de Trump por videoconferência foi o primeiro de um presidente em exercício. Chefes de Estado anteriores, como Ronald Reagan e George W. Bush, falaram com os manifestantes, mas por telefone.

Mais de 40 anos de luta

A "Marcha pela Vida" marca o aniversário do caso "Roe v. Wade" (22 de janeiro de 1973), que abriu jurisprudência dando o direito a abortar em todo o território americano. A cada ano, desde 1974, os militantes contra o aborto marcham nos dias próximos a essa data. Seu percurso vai do National Mall até a Suprema Corte, onde chegam com a esperança de poder reverter o "Roe v. Wade".

Eles sabem que se Trump tiver a chance durante o seu mandato de nomear um segundo juiz conservador para a Suprema Corte seu desejo poderá se tornar realidade. Enquanto isso, sua causa progride com pequenas vitórias. A Casa Branca, dezenas de estados e o Congresso já são controlados por opositores ao aborto.

O governo americano anunciou na quinta-feira a criação de uma nova divisão ministerial destinada às liberdades de consciência e religiosa. Ela apoiará médicos, enfermeiros e outros funcionários do sistema de saúde que rejeitem realizar determinadas tarefas que consideram contrárias a suas convicções.

Esta divisão oferecerá especialmente um apoio aos profissionais de saúde que não querem ser vinculados com práticas de aborto, nem se ocupar das pessoas transgênero. Esta iniciativa preocupa algumas organizações que temem que algumas populações sejam vítimas de discriminação no acesso a tratamentos médicos. "Ninguém deveria se ver privado de atendimento médico, incluindo um aborto seguro e legal", reagiu a organização de planejamento familiar Planned Parenthood.

As ruas e as estações de metrô do centro de São Paulo foram tomadas nesta quinta-feira, 2, à tarde por zumbis, vampiros, bruxas e monstros de filmes e séries de TV. Centenas de pessoas se reuniram na Praça do Patriarca, na região central da cidade, para mais uma edição do Zombie Walk SP, passeata em que os participantes - desde crianças de colo até idosos - se vestem das mais diversas fantasias de terror.

Logo na concentração, por volta das 16h30, o Viaduto do Chá já estava lotado. A brincadeira foi acompanhada por policiais militares e agentes da Companhia de Engenharia de Tráfego (CET), que auxiliaram na caminhada.

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Chamou a atenção dos presentes os cães Lobinho, Sansão e Pandora, que, acompanhados do produtor de eventos Sergio Silva, de 40 anos, desfilavam para lá e para cá fantasiados de zumbi, com tinta nos pelos. "Eles gostam, deixam pintar à vontade", contou Sergio, que vai ao evento quase todo ano. O trio canino foi assediado o tempo todo com pedidos de selfie ou ofertas de carinho na pelugem colorida dos animais.

A caminhada passou por vias centrais como as ruas Barão de Itapetininga e a Dom José de Barros e terminou no Vale do Anhangabaú. O grupo privilegiou os calçadões do centro e passou por pontos simbólicos, como Edíficio Altino Arantes, mais conhecido como "prédio do Banespa", o Teatro Municipal e o Edifício Martinelli.

A coordenadora de atendimento ao público Ednalva Carvalho, de 35 anos, levou um novo convidado à festa, o filho Fernando, de apenas seis meses, vestido de zumbi. Ela e o marido vão ao evento todos os anos. "Já estamos na quinta edição", afirma. "O que chama a atenção é a criatividade. A cada ano eles se superam", conta.

Outro sucesso de selfies foi o estudante do 1º ano do ensino médio Jason Lascowski, de 15 anos. Fantasiado de Negan, um dos vilões do seriado The Walking Dead (cujo tema é um apocalipse zumbi), o adolescente desfilou pelas ruas do centro com seu bastão em mãos e acompanhado de outros garotos com a mesma fantasia. "Já vim outras vezes. O que mais gosto é o público, sempre muito animado", diz.

Histórico

A Zombie Walk acontece em diversas cidades de todo o mundo e, de acordo com os organizadores em São Paulo, surgiu na Califórnia, nos Estados Unidos, em 2001.

Há onze anos, o evento também acontece na capital paulista, sempre em 2 de novembro, Dia de Finados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Após vários protestos da categoria, o Sindicato dos Rodoviários irá promover mais um ato pedindo o retorno dos cobradores retirados dos seus postos de trabalho. Como prometido na última quinta-feira (20), durante paralisação no cruzamento da Avenida Guararapes com a Rua do Sol, no Centro do Recife, o órgão confirmou, nesta segunda-feira (24), que haverá uma passeata dos trabalhadores. 

De acordo com o assessor da entidade, Genildo Pereira, “o ato ocorrerá às 14h, com concentração na Praça Oswaldo Cruz, na área central da cidade, até a Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe)”. Eles pedem o cumprimento da determinação do governador Paulo Câmara para o retorno dos cobradores às linhas em que os profissionais foram retirados.

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Além disso, protestam contra o discurso do promotor Humberto Graça em que, segundo os rodoviários, apresenta concordância com a saída desses trabalhadores. A categoria ainda pede a proteção do Governo de Pernambuco para assegurar que esses trabalhadores não percam seus cargos. 

Agentes penitenciários de Pernambuco convocaram uma passeata para esta sexta-feira (3) em repúdio ao assassinato de um colega de trabalho. A mobilização foi divulgada pelo Sindicato da categoria através das redes sociais, com concentração às 10h, na Praça do Derby, área central do Recife.

O agente penitenciário Charles Souza Santos, de 41 anos, morreu no último dia 24 de janeiro, após ser agredido por um clube de motoqueiros em Afogados da Ingazeira, no Sertão do Estado. As agressões foram registradas por uma câmara de circuito de segurança.

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"Pedimos a punibilidade e agilização nesse processo e desse inquérito", afirmou João Carvalho, presidente do Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp).

A pauta de reivindicações da categoria ainda inclui questões trabalhistas. "Também pela questão de melhores condições de trabalho, a publicação do edital de concurso público e a questão da condição salarial", concluiu Carvalho.

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Assim como em centenas de cidades brasileiras, o Recife é cenário de protesto  à favor da Operação Lava Jato e contra o pacote de medidas anticorrupção aprovado pela Câmara dos Deputados. Neste domingo (4), a manifestação acontece na Avenida Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana.

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As já características camisetas e bandeiras verde-amarelas dão o tom da passeata. Com trio elétrico, boneco de olinda (personalizado com a frase "justiça amordaçada") e ao som de muito frevo, os manifestantes empunham cartazes de apoio a Sergio Moro e pedindo a renúncia do presidente do Senado, Renan Calheiros. O grupo também critica o projeto de lei sobre o abuso de autoridade.

Policiais e integrantes da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU) do Recife acompanham a mobilização e, até o momento, nenhum incidente foi registrado. 

Com informações da Taciana Carvalho

Um grupo de estudantes se reuniu, na manhã desta quinta-feira (3), por volta das 10h, para realizar uma passeata até o Palácio do Campo das Princesas, com reivindicações relacionadas à educação. Durante o percurso, os manifestantes foram acompanhados por três viaturas da Polícia Militar e uma equipe da Companhia de Trânsito e Transportes Urbanos (CTTU). Houve congestionamento no trânsito nas imediações da Rua da Aurora e na Ponte Princesa Isabel. 

De acordo com a CTTU, o trânsito segue liberado e voltou a fluir normalmente por volta das 11h30, na Ponte Buarque de Macedo. 

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Intitulado de modelo “antiproibicionista”, o I Encontro Nacional de Coletivos Ativistas Antiproibicionistas (ENCAA) será realizado no Recife e tem o intuito de formular um projeto de lei com iniciativas populares que servirão de modelo para a sociedade brasileira. O evento é realizado pela Rede Nacional de Coletivos e Ativistas Antiproibicionistas (RENCAA) e ocorrerá do próximo dia 24 a 26 de junho, no Centro de Ciências Sociais Aplicadas, Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE).

Além do uso da maconha, o ENCAA busca debater a liberdade de consumo de quaisquer substâncias. O ativista Fernando Ribamar, do coletivo Coletivo Antiproibicionista de Pernambuco, ressalta a importância do debate.“O ENCAA vai ser muito importante para a sociedade em geral porque a guerra às drogas é um problema que atinge a todos, custa vidas e muito dinheiro. Essa proibição de certas substâncias em detrimento de outras gera uma guerra contra a população negra, periférica e gera lucro para pouquíssimas pessoas. Os efeitos nocivos da guerra sempre recaem sobre essa parcela mais fragilizada da população. Se esse paradigma fosse quebrado e essas substâncias passassem a ser regularizadas, todo esse recurso humano e material poderia ter destinos mais construtivos para todos.”, argumenta Ribamar.

Além da programação composta por mesas de debates e palestras abertas ao público, o evento terá encerramento no domingo (22) com a Marcha da Maconha Unificada, com saída na Praça do Derby, às 16h20, e o Festival de Cultura Canábica, às 22h, na Praça da Várzea. Confira a programação completa abaixo.

Serviço

I Encontro Nacional de Coletivos Ativistas Antiproibicionistas- ENCAA

Local: Centro de Ciências Sociais Aplicadas da UFPE

Gratuito

Sexta (24)

16h20- Abertura do Credenciamento e encontro entre os pares

18h- Apresentação da Comissão Organizadora

18h20- Abertura do Encontro

19h30- Mesa1: Da guerra à domesticação – Quais os caminhos Antiproibicionistas?

Henrique Carneiro (Historiador, Professor da USP), Nadja Carvalho (Advogada, Ativista Marcha da Maconha PI)

Debate – Mediação: Andrew Costa

22h- Jantar (vegetariano)

22h30- Apresentação do Maracatu Tambores de La Revolución

Sábado (25)

9h- Café-da-Manhã

10h- Mesa 2: Antiproibicionismo: quem somos? O que queremos?

Rodrigo Mattei (Marcha RJ), Tamara Silva (Marcha CE), Priscila Gadelha (Marcha PE), Roberta Marcondes (Coletivo DAR, Marcha SP)

11h-  Grupos de Discussão:

G1 – Do Judiciário à Segurança Pública, quais os caminhos Antiproibicionistas?

Luciana Zaffalon (advogada, mestre e doutoranda em administração pública, coordena o núcleo de atuação política do Instituto Brasileiro de Ciências Criminais – IBCCRIM)

Cristhovão Golçalves (advogado, mestre em Direito, Coletivo Antiproibicionista de Pernambuco)

GT2 – Antiproibicionismo e Feminismo, quais os caminhos para reforma da política de drogas que leve em conta Gênero?

Luciana Boiteux (Professora de Direito da UFRJ) e Constança Baharona (Mestra em Filosofia, Ativista Feminista da Marcha RJ), Lucia Stokas (ITTC)

G3 – Reforma de Drogas e racismo, quais os caminhos Antiproibicionistas?

Eduardo Ribeiro (Coordenador da Iniciativa Negra por uma Nova Política de Drogas) e Rafael Moyses (Graduando Ciências Sociais pela UFMG, e Ativista da Marcha MG)

G4 – Antiproibicionismo e Classe, quais impactos e os caminhos?

Michel Zaidan (Cientista Social, e Professor da UFPE) e Eduardo Nunes (Historiador, Pós-Graduado em Educação)

G5 – Saúde, Redução de Danos e Autonomia, quais os caminhos Antiproibicionistas?

Rafael Baquit (Psiquiatra, Redutor de Danos, Coletivo Balanceará e Aborda-CE), Denis Petuco (Sociólogo, redutor de danos, militante antiproibicionista, professor-pesquisador da Fiocruz) e Ana Ferraz (Psicóloga, Servidora Pública Federal, e coordenação geral de prevenção da Senad)

G6 – Antiproibicionismo e Diversidade, quais os caminhos?

Leiliane Assunção (Professora Doutora da UFRN) e Diego Lemos (Mestrando e Graduado em Direito pela UFPE, advogado, membro do Asa Branca Criminologia, Movimento Zoada)

G7 – Antiproibicionismo e Juventude, quais os caminhos?

Pierre Ferraz (Representante da Rede Nacional de Adolescentes e Jovens Vivendo com HIV/Aids) e Nara Santos (Representante da UNODC)

G8 – Antiproibicionismo e Economia, quais os caminhos?

Marcilio Brandão (Membro do Coletivo Antiproibicionista de Pernambuco, Cientista Social e Doutorando em sociologia pela EHESS, UFPE) e Taciana Dias (Doutorando pela UNICAMP)

13h-Almoço

14h- ELOs (Espaços de Livre Organização)

TENDA 1 – Oficinas de ZINE, Estêncil e Grafite (Ativistas: Ferramenta Sinistra e OcupeEstelita) e Mídia Alternativa (Guilherme Sorti)

TENDA 2 – Culinária e Uso Medicinal (Natália Mesquita e o pessoal da Paraíba)

TENDA 3 – Apresentação de Trabalhos Acadêmicos

TENDA 4 – Batucada Canábica – Marcha RJ (Rodrigo Mattei)

TENDA 5 – Tenda da Fechação (Travestis, trans e prostitutas – Juma e Zoada)

TENDA 6 – Práticas Integrativas, Redução de Danos e uso de entéogenos – Luana Malheiros (Balance/Balanceará – Angélica e CAPE-Arturo)

TENDA 7 – Partidos políticos e candidaturas

TENDA 8 – Feminismo (Comitê de Mulheres pela Democracia, Pri, Ingrid, Luana)

TENDA 9 – Raça (INNPUD – Dudu Ribeiro e Natália Oliveira)

TENDA 10 – Economia Criativa (CUT, Unisol)

18h- Intervalo/Lanche coletivo

19h -Mesa - Qual modelo de legalização que queremos (Projeto Lei Iniciativa Popular)

Julio Calzada (Ex, Secretario da Junta de Drogas do Uruguai), Ingrid Farias (Membra da LANPUD, Secretaria Executiva da ABORDA, Representante da RENCA), Emilio Nabas (advogado, pós-graduado em Terceiro Setor e Responsabilidade Social pelo Instituto de Economia da UFRJ. Assessor e consultor jurídico com atuação em assuntos relacionados à reforma da política de drogas).

19h40- Debate com mediação de Luana Malheiros (Representante da LANPUD, Articuladora da Aborda, Pesquisadora da ABESUP)

21h30- Jantar

22h- III Festival de Cultura Canábica

Domingo (26)

10h - Café da Manhã

11h - Plenária Final. Apresentação das Propostas dos GTS, encaminhamentos e documento final do Encontro.

Condução da Mesa Thati Nicácio (Marcha AL),

14h- Almoço

16h20- Marcha da Maconha Unificada

 

 

 

 

 

 

Não bastassem as dificuldades naturais do quadro clínico delicado, mães de bebês com microcefalia ainda esbarram no preconceito enraizado na sociedade. Para criticar a falta de respeito sentida na pele por muitas mulheres, a União Mães de Anjos (UMA) realizará uma passeata na próxima sexta-feira (10).

O ato está sendo convocado através das redes sociais. A partir das 16h, inúmeras mulheres se concentrarão na Praça do Derby, na área central do Recife. De lá, sairão em caminhada no intuito de conscientizar o maior número de pessoas. 

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A UMA vem realizando uma série de atividades de suporte para mães de crianças com microcefalia. A organização tem atuado não só na Região Metropolitana do Recife, como também em municípios do interior. Doações - como fraldas, materiais de higiene pessoal e alimentos - são sempre bem-vindos. 

 

Uma integrante do Movimento dos Trabalhadores Sem-Teto (MTST) foi baleada na manhã desta quarta-feira (4), durante passeata do grupo em direção à Prefeitura Municipal de Itapecerica da Serra, na Grande São Paulo. Edilma Aparecida Vieira dos Santos, de 36 anos, foi baleada na barriga.

O coordenador nacional do MTST, Guilherme Boulos, informou que a vítima passa por cirurgia no Pronto-Socorro Municipal de Itapecerica, para onde foi levada após ser alvejada. "Eram cerca de 500 pessoas que caminhavam da Ocupação João Goulart, em Itapecerica, quando um homem passou de carro e atirou", informou.

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Na hora, durante a confusão, militantes tomaram nota da placa do carro e informaram a Polícia Militar. O carro, um Corsa, com as placas indicadas, foi localizado instantes depois, ainda em Itapecerica, e o suspeito foi detido.

A manifestação se dividiu depois do ataque. Integrantes da marcha se deslocaram para a Delegacia Seccional de Itapecerica, onde o caso está sendo registrado, parte acompanhou Edilma até o hospital e uma terceira frente seguiu a caminhada à sede do Executivo municipal. A Polícia Civil ainda está ouvindo o suspeito.

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Mais respeito, condições de trabalho e melhor remuneração. Milhares de policiais militares estão nas ruas do centro do Recife, nesta quarta-feira (27), mas não para proteger a população: reivindicam a reposição salarial para a categoria e tentam pressionar o governo do estado a acatar as exigências. A possibilidade de greve não é descartada. 

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Deputado estadual  que apoia a categoria, Joel da Harpa (PTN) discursou para os profissionais mobilizados. “Precisamos ir para a rua e buscar nossa reposição salarial. Senhor Paulo Câmara, pegue o dinheiro do PJES (Programa de Jornada Extra de Segurança) e coloque no nosso salário, porque esse dinheiro já está nos cofres públicos”, afirmou o parlamentar. Da Harpa diz que está há um ano e cinco meses na Assembleia Legislativa de Pernambuco e nunca houve aumento para a PM. 

O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, Áureo Cisneiros, está presente ao ato e mostrou apoio à causa. "Estamos aqui em solidariedade a vocês. Sonho um dia em entrar em um movimento em conjunto com vocês: PM, Polícia Civil e Bombeiros. Porque esse governo não quer dialogar, recebemos o menor salário da república", ataca. Uma reunião com o governo está marcada para esta tarde, a fim de debater a pauta de reivindicações da categoria.

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Ministério Público comenta possível greve

Em nota oficial, o Ministério Público do Estado de Pernambuco (MPPE) externou sua “preocupação em face das notícias veiculadas pela imprensa local”. Para o órgão, uma possível paralisação da PM “implicará considerável prejuízo à preservação da ordem pública e da incolumidade das pessoas e do patrimônio, com um agravamento da criminalidade no seio da sociedade pernambucana”. 

O MPPE reconhece a necessidade de melhores condições de trabalho à categoria, mas cita os artigos 42 e 142 da Constituição Federal e manifesta-se para que “seja estabelecido um efetivo diálogo entre o Estado de Pernambuco e as associações militares”.

Com informações de Naiane Nascimento

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Na tarde festa quarta-feira (27), os Policiais Militares se reuniram em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco para iniciarem passeata em direção ao Palácio do Campo das Princesas. 

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"Temos uma reunião com o governo do estado às 15h para que seja discutida a nossa revisão salarial. Todo trabalhador tem direito ao reajuste geral anual e o nosso está defasado em 18,5%", explica o presidente da associação dos cabos e soldados, Albérisson Carlos. 

Quanto à conversa com os líderes do Estado, os PMs devem receber uma contraproposta que será discutida com a categoria ainda nesta quarta. 

Vestidos com camisas "Diga não ao PJES", centenas de policiais militares realizam manifestação. "O plano de jornada extra é absurdo. Se trabalharmos 15 dias e fizermos plantão extra, recebemos menos da metade do nosso salário por isso", desabafa Thadelson Leite, vice-presidente da associação. 

Caso não haja um acordo, a greve pode ser deflagrada ainda hoje após a assembleia entre os PMs. 

Apoio

Presente no ato, o Sindicato dos Rodoviários demonstraram apoio à categoria. "Somente este ano 533 ônibus foram assaltados. Em abril já somam 134. A categoria rodoviária depende da polícia para dar condições de trabalhos pra gente. Falam que a polícia não está trabalhando, mas eles estão sim, só não tem condições adequadas de trabalho para isso. Este é um governo parasita que não dá condições de trabalho", exalta Genildo Pereira, assessor de comunicação da categoria. Integrantes do Sindicato dos Policiais Civis também estão no ato.

Trajeto da passeata

Os Policiais Militares seguirão pela Rua da Aurora em direção ao Parque Treze de Maio, Avenida Conde da Boa Vista e seguirão para o Palácio do Campo das Princesas.

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