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Quando alguém diz que "vai levar o filho na natação" é melhor certificar-se primeiro de qual dos filhos a pessoa está falando. Existe uma chance considerável de o assunto ser o cachorro, o pet da família. Isso vale para as aulas de ioga, reiki, festinhas de aniversário, casamentos, terapia e salão de beleza.

Segundo dados do Instituto Pet Brasil, o País tem 54,2 milhões de cães vivendo como animais de estimação. O Brasil é o segundo principal mercado pet do planeta - perdendo apenas para os EUA.

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No ano passado, o varejo pet nacional movimentou R$ 34,4 bilhões - alta de 4,6% frente a 2017. A estimativa é fechar este ano com R$ 36,2 bilhões. De acordo com o instituto, o gasto mensal médio com um cão é de R$ 338,76. Mas, claro, o valor pode ser superado à medida que o pet tenha demandas específicas ou uma rotina mais, digamos, humanizada.

Não à toa já tem cão gerando a própria renda, como é o caso dos cachorros influencers do Instagram. Sim, esse é um nicho mundial. Milhares de pets têm os próprios perfis na rede social e se transformaram em celebridades. Os golden retrievers (@bob_marley_goldenretriever) têm 312 mil seguidores.

Nas fotos, Bob e Marley aparecem em festas de aniversário, viagens, piscinas e eventos promocionais. "O importante é que eles se divirtam", conta o tutor da dupla, o comerciante Luiz Higa (tutor é a palavra usada para substituir dono, que já não é mais considerada politicamente correta).

Claro, se o tutor achar que o seu cão tem jeito para celebridade, ele pode procurar uma agência de modelo especializada em animais de estimação, como a Pet Model Brasil. A empresa faz a ponte entre produtoras de publicidade, TV, cinema, eventos e os animais. Os pacotes para criação de perfil custam de R$ 60 a R$ 150. "Os cachês de publicidade começam em R$ 250, mas o valor pode ser maior", conta a proprietária da agência, Deborah Zeigelboim.

Com tanto trabalho, nada melhor do que abrir uma cervejinha ao chegar em casa. Na Padaria Pet, há cerveja em lata para cães (R$ 14, 90, em média - preço de algumas cervejas artesanais para humanos). "Nós trabalhamos com a questão da humanização do pet. Hoje, o tutor trata o cão como um filho ou um neto", explica Arquelau So, diretor de expansão da Padaria Pet. "A cerveja em lata proporciona aquela experiência do dono abrir uma latinha para ele e para o seu cão."

Mas beber não é a resposta para nada, e os problemas caninos também têm sido enfrentados com terapia. "Os tutores estão preocupados em entender como os cães estão se sentindo emocionalmente", comenta o especialista em comportamento animal e idealizador da Cão Cidadão, Alexandre Rossi. Agora, não basta apenas evitar que o seu cachorro destrua seu apartamento ou não coma quando está sozinho. "Observando o comportamento é possível entender as causas e saber como agir em favor do bem-estar animal."

Se a terapia não for o suficiente, o cachorro pode experimentar algo mais alternativo, como cromoterapia, acupuntura, reiki ou ioga. Na Casa do Equilíbrio Pet, a veterinária Sandra Clemente Fernandes trabalha para equilibrar o campo energético de cães e donos. "O reiki funciona com a transmissão de energia universal para o animal. Na ioga, você tem a interação do cão com o seu tutor. A animal também entra em sintonia e relaxa ao ver os movimentos do tutor."

Tem pet que prefere os esportes. A natação (ou o simples lazer na água) ajuda na fisioterapia e no humor dos cães. Locais como a Pet Play e a Dog Fun têm piscinas adequadas para o deleite animal. "Os cães naturalmente conseguem nadar. Claro que isso vai depender de cada um. Um golden, por exemplo, pode nadar umas duas horas sem problemas; outras raças, por 45 minutos", conta Isabel Blanco, proprietária do Dog Fun.

Para terminar um dia tão cheio de atividades, os cães podem vestir as melhores roupas (como um moletom com capuz, estilo cantor de rap), visitar um salão de belezas (que além do banho vai tratar da coloração e do penteado) e partir para festas e casamentos. A Caza Eventos tem um setor só para a organização de festas caninas.

"Organizamos festas como se fossem para crianças, com petiscos, lembrancinhas, bolo. A única diferença é que os petiscos não ficam disponíveis para o cão pegar o tempo todo, já que eles não têm limites", afirma a responsável pela Pet Party, Carla Zajdenwerg. Carla contou que já organizou até um casamento entre cães. "Foi uma brincadeira entre os donos de cães que estavam para cruzar."

Uma pet party pode ser simples ou luxuosa. Segundo Carla, a versão básica de um evento canino sai por R$ 1,5 mil. Também é possível contratar serviços de fotógrafos especializados e Dog Taxi, motoristas que se dedicam ao translado dos animais.

Ao sair da festa e terminar o dia, talvez o cãozinho não tenha mais tempo para correr atrás de bolinhas. Vai chegar em casa como fome e pedir comida pela internet, em uma espécie de iFood canino de comida natural - como refeições à base de batata doce e mandioquinha. Depois, antes de dormir, vai tomar um Cãofé, mistura em pó feita com leite de soja, farinha de alfarroba e aroma e café.

Serviço:

- Pet Model Brasil - petmodelbrasil.com

- Padaria Pet - Rua Oscar Freire, 502 Cerqueira César

- Cão Cidadão - Caocidadao.Com.Br

- Casa do Equilíbrio Pet - Rua França Pinto, 1.241, Vila Mariana

- Pet Play- Rua Demóstenes, 1.054, Campo Belo

- Dog Fun - Rua Rodrigues de Campos Leite, 325, Vila Ipojuca

- Inès Pet à Porter - ines.com.br

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Empreendedores e startups com projetos que relacionem tecnologia com animais terão até o dia 12 de julho para realizar a inscrição no Pet Cloud Innovation Challenge. O desafio acontece na próxima edição da PET South America, uma das feiras de veterinária mais importantes da América Latina.

A proposta é encontrar projetos inovadores e oferecer a possibilidade tirá-los do papel. O projeto vencedor receberá cerca de R$ 10 mil reais em investimentos através de consultoria e mentoria. No dia 2 de agosto serão anunciadas cinco startups que deverão participar da fase final.

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O grupo vencedor deverá de se apresentar no palco do Congresso Internacional da PET South América para defender seu projeto na frente de especialistas. Além disso, um dos cinco primeiros lugares será selecionado pela Petlove participar de um programa de incubação.

Para celebrar o período junino, o Parque Shopping Belém organiza o Arraial Pet, evento direcionado ao público que quer festejar o São João ao lado dos animais de estimação. A programação será diversificada e terá desde o CãoCurso Caipira até orientações de cuidados com os bichinhos. A festa será realizada neste sábado (15), às 17 horas, na entrada principal do empreendimento.

O shopping está todo decorado com bandeirinhas e balões para receber esse público especial. O arraial terá músicas tradicionais do período, com muito forró para os pets e seus donos curtirem o evento. Além disso, no local, também haverá venda de comidas típicas.

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Um dos momentos mais aguardados, o CãoCurso Caipira premiará as três fantasias mais bonitas e originais. Para participar, os donos interessados devem fazer a inscrição dos pets na hora, com a doação de 1 kg de ração. Toda a arrecadação será doada para o abrigo AuFamily.

Durante a programação, os alunos do curso de Medicina Veterinária da Universidade da Amazônia (Unama) estarão disponíveis no espaço para dar orientações sobre os cuidados do dia a dia e saúde dos pets.

“Somos um shopping PetFriendly. Sempre buscamos realizar ações que, também, possam atingir o público pet. No São João não seria diferente. Nessas programações, temos a intenção de proporcionar diversão tanto para os bichinhos quanto para os seus donos”, afirma Thays Leitão, gerente de marketing do Parque Shopping Belém.

Serviço

Arraial Pet

Onde: Parque Shopping Belém - Av. Augusto Montenegro, 4300 - Parque Verde.

Quando: sábado, 15 de junho. Hora: 17h. Entrada gratuita.

 

Para muitos, os animais de estimação são considerados membros da família, principalmente no Brasil. É o que apontam dados da Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (Abinpet) que mostram que o país tem a segunda maior população pet do mundo.

É por isso que, por meio de inovações da tecnologia, aplicativos e redes sociais especializadas no mundo pet foram criados para auxiliar no bem estar do animal. Do transporte à paquera, o LeiaJá separou cinco plataformas que inserem os bichinhos no mundo tecnológico.

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1 - Appegada

O app foi criado para ajudar os donos a encontrem serviços, como pet shops e clínicas veterinárias mais próximas de suas residências. A ferramenta mostra a avaliação e o contato o local. Appegada é um aplicativo que também auxilia em adoções e na localização de animais perdidos. Na plataforma é possível publicar fotos do bichinho, curtir outros e ainda interagir em uma modalidade de rede social pet.

2 - PetDriver

Especializado em transporte de cães, gatos e animais de estimação em geral, o Pet Driver está disponível nas cidades de São Paulo e Rio de Janeiro. O leva e traz do aplicativo funciona para conduzir os bichinhos para clínicas veterinárias, spas, hotéis, petshops, banho e tosa. Com uma forma diferente de acomodar os animais nos carros (sem gaiolas), o Pet Driver oferece cinto de segurança peitoral adaptado para qualquer tamanho de cão e caixas especiais para carregar os gatos.

3 - Pet Perfeito

Além do aplicativo, o Pet Perfeito tem o site em que é possível aproximar pessoas que pretendem adotar animais. As plataformas auxiliam também na localização dos bichinhos que se perderam de seus donos. É possível ver atualizações da rede social com as fotos dos animais que o usuário segue no aplicativo, fazer amizades e organizar encontros entre donos e pets.

4 - CruzaPet

Criado para que os donos localizem pretendentes para seus animais, o CruzaPet exige um cadastro minucioso para só depois disso direcionar os bichos mais próximos para a "paquera". Além do cadastro exigir dados como pedigree, sexo, idade e características físicas, a ferramenta exibe fotos dos pretendentes que têm perfil similar. No CruzaPet são aceitos cães, gatos, répteis, roedores e aves.

5 - Social Pet

Muito parecido com o finado Orkut, o Social Pet não é voltado apenas para pets convencionais. O site dá o direito de cadastrar qualquer tipo de animal, seja ele doméstico ou silvestre. De pequenos pássaros a grandes feras, os donos criam o perfil de seus bichos para que façam parte de uma grande rede de amizade. Em uma área voltada para aproximação, o site permite que os perfis recém-chegados interajam com os demais usuários da página.

Na tarde deste sábado (27), ativistas da causa animal se mobilizaram na praça da Beira Rio, localizada no bairro da Torre, Zona Norte do Recife. Dezenas de pessoas reunidas pediram pelo fim do abandono de gatos no local, que também está servindo como uma espécie de desova dos animais. De acordo com os ativistas, em 10 dias, cerca de 30 gatos foram mortos no local.

A praça da Beira Rio está servindo como um local de abandono de gatos há mais de 11 anos, de acordo com Maria Eunice Pereira, 62 anos, que é reconhecida como a primeira pessoa a se mobilizar em favor dos bichos abandonados no local. Ela foi quem iniciou os cuidados para com os gatos abandonados na Beira Rio, conseguindo levar ração para os pets.

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"O número de gatos abandonados aqui só vem aumentando. A gente consegue fazer (eventos de) adoção, mas para cada 4 adoções, mais 10 gatos são abandonados", ressaltou Maria Eunice.

Mas as dificuldades não deixam esmorecer a vontade da senhora de 62 anos ajudar os bichanos. “Eu venho por piedade a esses animais que não tem nada a ver. Eles já são abandonados e isso já é uma coisa terrível, por isso eu pretendo continuar ajudando”, revelou.

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Apenas uma coisa está deixando os defensores da causa animal com medo: a falta de policiamento, que acaba favorecendo aos que matam os gatos no local. Eunice garante que já entrou em contato com o poder público, mas nada mudou. Ela conseguiu reunir pessoas dispostas a somar com a causa.

Rebbeka Cynthia Oliveira, 37 anos, é uma das engajadas na proteção dos gatinhos abandonados. Se envolveu tanto que já adotou dois bichanos. “O primeiro que adotei era bem magrinho, com a barriga grande, cheio de verme, e hoje ele está um gato bem grande e gordo, nem parece que era um gato de rua. A segunda (adoção) faz menos de um mês”, relatou.

Durante a atividade, uma encenação do grupo "Vozes em Luto Nordeste" levou os manifestantes às lágrimas. Um áudio de gatos sendo torturados foi colocado em um megafone, flores com “sangue” foram dispostas no chão e cartazes mostrando as atrocidades vividas pelos gatos e cachorros foram o pano de fundo.

A ativistas e vereadora do Recife, Goretti Queiroz, integrou o movimento e se comprometeu em auxiliar na causa. “Nós solicitamos e já alguns aspectos já foram resolvidos pela prefeitura, como a melhora da iluminação, podação de árvores. Estamos com um impasse na relação das câmeras de segurança, mas já solicitamos a Secretaria de Segurança um apoio para colocarmos, com meus próprios recursos, as câmeras”, prometeu a vereadora.

Goretti afirma que até a próxima segunda-feira (29), estará colocando um sistema de segurança na praça Beira Rio, já que a Prefeitura do Recife, segundo ela, disse que não tinha como colocar os equipamentos agora. “Estou fazendo um contrato enquanto pessoa física com uma empresa de sistema de segurança. Na segunda (29), às 10 horas da manhã, estamos vindo com o coronel da Secretaria de Segurança para definirmos os locais da instalação (das câmeras)”, finalizou a vereadora.

Um mutirão de serviços Veterinário estará neste sábado (13), das 9h às 12h, na  Escola Estadual Dom Vital, localizada na Estrada do Arraial, Casa Amarela, Zona Norte do Recife. Responsáveis e protetores de cães e gatos terão acesso aos serviços gratuitos oferecidos por veterinários da Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda).

De acordo com a secretaria, serão realizadas consultas clínicas, orientações sobre cuidados com os bichinhos e vacinação contra raiva. Esse será o 41° mutirão realizado pela PCR com a oferta de atendimento descentralizado e gratuito, principalmente para a população de baixa renda da cidade.

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Na ação, Os tutores dos animais também receberão orientações sobre os direitos dos pets e os deveres dos tutores. Inclusive, neste mês, é comemorado o Abril Laranja, dedicado à prevenção de maus tratos contra animais. A proposta é fazer com que as pessoas reflitam sobre esta prática.

Serviço

Quando: Sábado (13), das 9h às 12h

Onde: Escola  Estadual Dom Vital,  Estrada do Arraial, S/N,  Casa Amarela - Zona Norte do Recife

No Brasil, o adestramento de animais é prática comum para melhorar a convivência do bicho com os seus tutores. No entanto, o Park Clube do Totó, que fica no Rio de Janeiro, foi além. O local sediará um curso gratuito onde os humanos serão colocados na posição de seus pets, usando guia e andando de quatro; uma "nova forma de adestramento", segundo os organizadores, para mostrar aos tutores a realidade de seus cães.

Além de serem "adestrados", os tutores também serão orientados a corrigirem problemas de comportamento de seus cães, tais como fazer a necessidade fisiológica fora do lugar determinado, latir ou rosnar em excesso, atacar e roer móveis.

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Marco Antônio, fundador do Park Clube do Totó, relatou ao Globo que os tutores terão momentos idênticos aos dos animais ao se alimentar, passear, encontrar amigos, andar em matilha, de forma a fazê-lo entender e sentir o que os pets sentem.

O curso será realizado no mês de maio, de forma gratuita, no Park Clube do Totó, que fica no Recreio dos Bandeirantes, Rio de Janeiro.

A velhice pode ser mais saudável e feliz ao lado de um animal de estimação. É o que comprova uma nova pesquisa sobre o envelhecimento feita pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, e divulgada nesta quarta-feira (3). O levantamento revelou que 90% dos idosos que têm cães, gatos e pássaros dizem que o animal os ajuda a aproveitar a vida e se sentir amados. Além disso, 80% garantem que os bichos reduzem o estresse.

Para a pesquisa, os especialistas ouviram 2 mil pessoas com idades entre 50 e 80 anos - 55% dos quais tinham um animal de estimação. Cachorros foram os pets mais comuns entre os entrevistados, seguidos de gatos e outros pequenos animais, como aves e hamsters. Independentemente do animal, a grande maioria dos proprietários afirma que eles ajudam também na saúde física e mental.

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Quase 80% dos donos de cachorros garantem que o animal os ajudam a serem fisicamente ativos - porque demandam cuidados diários e, muitas vezes, passeios - , além de lhes dar um propósito na vida.

Mais de 60% das pessoas que têm um bicho dizem que eles ajudam a lidar com problemas como depressão, isolamento social e solidão.

Os benefícios dessa convivência foram uma surpresa para Francisco Palmisciano, o Franzi, de 80 anos. Ele não gostava de gatos, mas há cerca de um ano sua filha levou Mila para passar alguns dias em sua casa na Vila Constança, na zona norte de São Paulo.

Franzi logo se acostumou à gata e não deixou a filha levá-la embora. Quatro meses depois, encontrou outra gata - a Pequena - embaixo de um carro e a levou imediatamente para casa. Franzi diz que se sente menos sozinho e bem disposto.

"Antes eu chegava aqui e não tinha nada, ninguém. Agora, tem as gatinhas, então quando eu chego em casa procuro logo onde elas estão", ele conta. "Você fica mais ativo, sim, é muito bom. Quem não gosta de animal nenhum fica meio vazio, eu acho."

Ciência

A percepção dos idosos encontra respaldo na ciência. Muitos estudos já demonstraram que o convívio com animais reduz o estresse e sintomas de depressão e ansiedade, além, é claro, de incentivar as atividades físicas. Segundo especialistas, os animais de estimação também promovem uma interação social mais intensa, crucial para uma faixa etária em que a solidão é comum.

"A pessoa tende a conhecer outras pessoas, cria vínculos com outros donos de animais", afirma a veterinária Carolina Rocha, especialista em terapia assistida com animais pela Universidade de São Paulo (USP). "Isso mantém a pessoa mais ativa, participativa, menos sozinha, menos deprimida."

O levantamento mostra, no entanto, alguns aspectos negativos do convívio: dificuldades de viajar ou mesmo deixar a casa (54%) e gastos financeiros (18%). Um porcentual menor (6%) relatou quedas ou machucados, além de alergias.

A professora de veterinária Juliana Almeida, da Universidade Federal Fluminense (UFF), lista mais um: é bom ficar atento para os cuidados que um companheiro tão especial merece, como alimentação apropriada e cuidados veterinários. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As visitas de cães deixam um efeito visível nos hóspedes da Apoio Casa de Repouso, na Vila Santa Catarina, que fica na zona sul de São Paulo. Neusa Garcia, de 73 anos, que mora no asilo há cerca de um ano e três meses, diz que percebe a diferença no rosto dos colegas, que aguardam ansiosos pelos sábados, quando os animais vão ao local.

"Principalmente aqueles que têm famílias que moram longe, que não veem quase ninguém, para eles é muito importante", diz Neusa. "Tem cachorros para todos os gostos, grandes e pequenos. Eles pulam no colo da gente, sobem na cama, querem brincar. E o pessoal gosta."

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As sessões de "terapia canina" são organizadas pelo Instituto Cão Terapeuta, que atende casas de repouso e hospitais há mais de 20 anos - desde 2013 como ONG, e antes disso como um projeto social de uma empresa.

Inspiradas em iniciativas similares no exterior, as atividades durante as visitas consistem em jogos e brincadeiras com os pacientes e os pets.

Os participantes do projeto - cachorros e seus donos - são escolhidos após um processo seletivo e treinamento. Para os cães, há critérios eliminatórios: se eles têm reações agressivas ou são muito ariscos, por exemplo, estão descartados.

"É basicamente um suporte emocional, um pouco de bem-estar para quem passa por um momento difícil", diz Tatiane Ichitani, coordenadora do instituto.

Pesquisa sobre envelhecimento feita pela Universidade de Michigan, nos Estados Unidos, divulgada nesta quarta-feira, 3, revela que a velhice pode ser mais saudável e feliz ao lado de um animal de estimação. O levantamento revelou que 90% dos idosos que têm cães, gatos e pássaros dizem que o animal os ajuda a aproveitar a vida e se sentir amados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Neste próximo sábado (30), cães adultos e filhotes, já castrados e vermifugados, estarão disponíveis para adoção em um evento realizado pela loja Mundo Pet de Boa Viagem, Zona Sul do Recife. A ação acontecerá das 11h às 15h e conta com o apoio do Abrigo Senhor Alberto.

De acordo com a loja, qualquer pessoa pode adotar os bichos, desde que assinem um termo de responsabilidade. Os cães para a adoção estavam sob os cuidados do Abrigo Senhor Alberto. Não se sabe quantos estarão disponíveis, mas para adotar qualquer desses não será obrigatório apresentar qualquer documento de identificação, limitando-se apenas a assinar o termo.

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No próximo sábado (30), a comunidade do Alto do Mandu, localizada na Zona Norte do Recife, receberá um mutirão veterinário. Atendimento clínico, vacinação anti-rábica e antiviral, realização de exames e agendamento de castração para os pets serão alguns dos serviços disponibilizados na primeira edição do programa "Meu Bairro é o Bicho".

De acordo com a ativista dos direitos animais e vereadora do Recife Goretti Queiroz, toda a logística do evento está sendo realizada através de parcerias com clínicas e lojas de produtos pet.

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Além dos animais, os moradores do Alto do Mandu também terão atendimentos jurídicos para tirar dúvidas sobre as questões da área, além de uma equipe de saúde e bem-estar que prestará serviços como massagem, além de uma área para recreação das crianças da comunidade e adjacência. O serviço é gratuito.

Serviço

Local: Rua Jaguarana, 77, Alto do Mandu (Em frente ao Bar do Titivo)

Horário: De 9h às 13h

Leonardo está em um mal momento com parte dos seus fãs. Nesta terça (12), o cantor foi questionado pelo trato com sua pet, a cadelinha Cristal; e a sua própria filha, a influencer Jéssica Costa. Os seguidores do artista estão acusando ele de não tratar muito bem as duas.

A revolta em relação a Cristal começou após a publicação de um vídeo, no Instagram do cantor, em que ele aparece tentando escovar os dentes da cadelinha. Segurando a pet pelo pescoço, Leonardo se diverte enquanto tenta fazer a higiene bucal do animal, ao que ela recusa debatendo-se e tentando se soltar. Os fãs não gostaram nada das imagens e acusaram o artista de maus tratos. "Alguém achou isso engraçado? Seja mais humano e delicado com esse anjinho"; "Meu, você não notou que o cãozinho não quer? E essa torneira aberta? É, velho... Economia"; "A cadela se debatendo, desnecessário total".

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Já no caso da filha, Jéssica, o público se ressentiu pela ausência do cantor no casamento dela com o ator Sandro Pedroso, na última segunda (11). A cerimônia foi no Goiás, onde o sertanejo mora, mas ele não compareceu para conduzir a noiva ao altar. Notícias prévias dão conta de que Leonardo não teria um relacionamento bom com o genro. Da família de Jéssica, apenas a mãe e uma prima estiveram na celebração.

A ausência de Leonardo na cerimônia foi sentida pelos fãs. Eles reprovaram a atitude do cantor. "O que você fez com sua filha não tem perdão"; "Acho o pior ignorar a filha no dia do casamento. Mas sabe que foi até bom, se não tem coisas boas a desejar ao casal, melhor ficar recluso"; "Sobra tempo para escovar os dentes do cachorro e o tempo pra ir no casamento da filha?"; "Sou fã, mas decepcionada".

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Neste domingo (24), às 9h, acontecerá a 1ª Cãominhada da Univeritas/UNG, realizada em parceria com a Prefeitura de Guarulhos. O trajeto começa no campus Bonsucesso da Instituição e deve percorrer as ruas da região. São esperados mais de 200 animais.

De acordo com o gerente do campus Bonsucesso da Univeritas/UNG, Paulo Eduardo Leal Monteiro, a interação dos participantes com a Universidade e a comunidade local é muito importante. "A ideia da ação consiste em que os moradores da região e seus animais de estimação façam uma caminhada, a fim de passear e ter um momento de descontração com seu pet, podendo fantasiá-los com roupas e acessórios", explica.

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Além da caminhada, haverá feira de adoção de cães e gatos, vacinação antirrábica e sorteio de brindes.

O evento é gratuito e não há necessidade de inscrição.

Serviço:

1ª Cãominhada da Univeritas/UNG

Campus Bonsucesso - Estrada Água Chata, 3380 - Água Chata, Guarulhos - SP 

Domingo, 24 de fevereiro, às 9h

Gratuito

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A UNAMA - Universidade da Amazônia, campus Parque Shopping, em Belém, promoveu  nos dias 16 e 17 de fevereiro a ação social Pet Show, que teve emissão de identidade pet, exposição, palestras, bailinho pet e desfiles. Para participar do desfile era necessário levar dois quilos de rações que serão doados ao abrigo Au Family, que sobrevive apenas de doações.

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Esteve presente a diretora da Unama, do campus Parque Shopping, professora Ivana Drago, que falou da importância de conscientizar como cuidar melhor dos animais de estimação. “A ideia é trazer a informação que temos na academia para a população como forma de melhorar o tratamento animal, quebrar as barreiras da universidade e trazer serviço para toda a comunidade”, disse.

O evento também contou com a participação de visitantes que levaram seus pets para participar da ação. Michele Silva levou seus dois cachorrinhos para emitir o RG e para a veterinária consultá-los, sem pagar nada.

Alessandra Alves, dona da gatinha Clotilde, também levou sua pet para vacinar e se informar melhor sobre a castração. A empresária Camila Rodrigues, dona de espaço de recreação para cachorros, orientou os participantes do evento e destacou a importância de ações em prol da saúde do animal, contra o estresse e a obesidade.

A veterinária Andressa Leitão comentou o quanto é importante que a comunidade esteja ciente dos assuntos que foram abordados no Pet Show, como animais abandonados, castração, vacinação antirrábica e sobre o curso de Medicina Veterinária da Unama. “A ideia que as pessoas tem é que o veterinário é aquele médico que atende o cachorro no seu consultório. Na verdade, a Medicina Veterinária é muito mais ampla que isso e hoje nós estamos aqui para esclarecer  essas informações", disse. Em relação à ajuda aos animais abandonados, eles têm uma importância muito grande para a sociedade. “Se você não quer ter filhote, não abandone, tente fazer a prevenção, a castração desses animais. Eles transmitem doenças para as pessoas”, ressaltou Andressa Leitão.

 

Cada vez mais tem se discutido a "humanização" do animal doméstico no Brasil. No entanto, junto com essa crescente inclusão dos pets como membros da família, um lado negativo levanta questões sobre o modo de se adquirir os pets. A venda de bichos domésticos é uma realidade no Brasil, com canis, gatis e lojas que parecem se preocupar apenas com o lucro em cima dos animais do que com a vida e as condições destes.

Em 2017, o faturamento do mercado pet brasileiro gerou um total de R$ 20,3 bilhões, demonstrando crescimento de 7,9% em comparação a 2016/2017. A maior responsável por subir a arrecadação foi a venda de alimentos voltados para os pets, que representou 68,6%. Com esses números, o Brasil figura como 3º maior do planeta em faturamentos no mercado pet.

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Em todo o mundo, os animais domésticos geraram um total de US$ 119,5 bilhões em 2017. A Associação Brasileira da Indústria de Produtos para Animais de Estimação (ABINPET) mostra que o Brasil é o 2° maior do mundo em população de cães e gatos e o 4º maior do mundo em população total de animais de estimação. Esses dados são baseados no último levantamento quinquenal (5 em 5 anos) do IBGE de 2013. Segundo o órgão, são 52,2 milhões de cães e 22,1 milhões de gatos vivendo no país.

Para continuar essa crescente arrecadação, alguns locais dispensam o cuidado com os bichos e forçam os animais para reprodução, sem respeitar muitas vezes o limite fisiológico das cadelas, que muitas vezes só saem do canil fadadas a morrer.

No último dia 13 de fevereiro, a Polícia Militar Ambiental de São Paulo fechou um canil com 1,5 mil cães em situação de maus-tratos. Os animais foram encontrados sem alimentação, acondicionados em ambientes sujos, com sintomas de doenças e recebendo medicação com prazo de validade vencido.

Foto: Divulgação/Polícia Militar Ambiental

O Canil Céu Azul era usado para a reprodução e venda de cães de raça. Os bichos ficavam presos em gaiolas ou baias inadequadas. No local, que não tinha registro municipal, foi constatado pela polícia um espaço que era utilizado para a incineração de animais que vinham a óbito. Como cada estado e município pode fazer a sua legislação para organizar a comercialização dos animais domésticos, os canis no município de Piedade, interior de São Paulo, são isentos de licença de funcionamento pela Vigilância Sanitária, porém passível de registro e fiscalização do órgão responsável.

Em Pernambuco, o auxílio do Estado para a defesa do direito desses animais só se deu no dia 9 de janeiro deste ano, com a publicação da lei Nº 16.536, de autoria do deputado Joaquim Lira (PSD).

Sobre a reprodução de animais domésticos no Estado, a lei dispõe que todo processo de reprodução, desde a concepção até o parto, deverá ser coordenado por um médico veterinário com registro ativo no Conselho Regional de Medicina Veterinária. A frequência dos acasalamentos e prenhezes das matrizes dos canis e gatis dependerão do estado geral da fêmea, no momento do acasalamento ou inseminação, cuja avaliação caberá ao médico veterinário responsável do criatório. Ou seja, toda as determinações de bem estar do animal caberá ao profissional médico contratado pela empresa que é a principal interessada nos negócios gerados através dos bichos.

Goretti Queiroz é formada em jornalismo e atua enquanto ativista das causas animais há 10 anos. Foto: Rafael Bandeira/ LeiaJá Imagens

Toda e qualquer fiscalização cabe a Vigilância Sanitária do município. No entanto, a vereadora do Recife e ativista defensora dos direitos dos animais, Goretti Queiroz, ressalta que não há uma fiscalização contínua nos petshops que garanta o cumprimento das determinações, cabendo ao próprio petshop e outros locais liberados para a comercialização dos animais domésticos a própria vigilância para se adequarem às determinações do governo - isso na esfera estadual de Pernambuco.

“Nós, defensores dos direitos dos animais, destacamos que as pessoas não devem comprar animais, porque vai estar contribuindo para o comércio de exploração desses bichos”, aponta Goretti. A ativista acentua: “Quando você ver o bicho no petshop, acaba achando lindo, mas vá ver em que condições estão os pais dele”.

Após o cruzamento das raças, os frutos desses animais são adquiridos pelas lojas, onde são colocados em expositores, para que as pessoas possam vê-los e, se interessados, comprá-los. Uma das grandes lojas voltadas ao segmento, a Petland, chegou a ser acusada de más condições aos pets.

Léo Passos Carvalho divulgou em sua conta do Facebook um vídeo com o relato de um cachorro, identificado como Lulu, que estava disponível para venda em uma unidade da loja Petland de Boa Viagem, que fica na Domingos Ferreira, Zona Sul do Recife.

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No dia 10 de janeiro, Léo compartilhou que Lulu estava há sete meses vivendo num “cubículo, altamente estressado, desenvolvendo manias e tentando sair do lugar. Perguntei aos vendedores sobre a situação (do bicho) e informaram que de vez em quando eles tiram ele dali", divulgou.

Léo diz ter confirmado com os vendedores que a loja não tinha conseguido vender o animal quando pequeno e que, na época da filmagem, estavam com dificuldades para que alguém conseguisse comprar o animal, já que as pessoas costumam preferir pelo bicho mais novo.

"Pois bem, com toda essa dificuldade eles ainda cobram 4 mil pelo animal e, enquanto não vendem, o cachorro segue aí nesse espaço ínfimo, com cada vez mais chances de desenvolver danos neurológicos pelo tempo de clausura", compartilhou Léo Passos.

A loja respondeu ao LeiaJá que Lulu havia chegado na unidade com 4 meses de vida e que, na época em que o vídeo foi feito, o cão, realmente, estava com 7 meses de vida. Mas, o tempo em que o animal pode ficar disponível para venda é de 6 meses - estando o cão dentro do tempo limite. A empresa ratifica que, desde o dia 14 de janeiro, Lulu já tem um novo lar. 

A Petland também está envolvida numa outra polêmica. A rede foi acusada pela ativista animal Luisa Mell de vender cães comprados do canil Céu Azul, interditado em Piedade, interior de São Paulo. Por meio dos stories do Instagram, a ativista denuncia a Petland e ainda incentivou as pessoas a denunciarem para "acabar com a irresponsabilidade dessas grandes lojas".

Aina Bosch é formada em Medicina Veterinária pela Universidade Rural Federal de Pernambuco. Foto: Reprodução/Aina Bosch treinadora

A veterinária comportamental Aina Bosch aponta que as más condições em que os animais domésticos são obrigados a passar, seja no canil, gatil ou nas lojas onde eles são vendidos, podem repercutir para o resto da vida do bicho. “Quando esses bichos são adotados ou comprados, muitas vezes (por conta das condições anteriores), eles chegam na casa do seu tutor com muitos problemas como ansiedade, coprofagia (nome científico que se dá para o ato de comer as próprias fezes ou de outros animais), por conta do lugar pequeno em que viveu”, exclama a veterinária.

Aina aponta que não é da natureza do cachorro, por exemplo, deitar no mesmo local em que fez coco e xixi. Mas, por conta justamente do ambiente pequeno em que ele teve que viver os seus primeiros dias de vida, acaba, naturalmente, se adaptando à situação. A profissional alerta que para o animal depois desenvolver o aprendizado de onde deve fazer as necessidades, "vai ser mais difícil".

Bosch ratifica que a lei é importante para tentar garantir os direitos mínimos dos animais domésticos, “mas nós só vamos mudar a situação da comercialização dos animais através dos consumidores mais conscientes. As pessoas entenderem que devem deixar de agir por conveniência e buscarem ter mais consciência, que inclusive repercute para elas mesmas”, aponta.

Enquanto veterinária comportamental, Bosch diz que “os animais não podem ser tratados como um produto - ele é uma vida. Quem desejar adquirir algum bicho, é necessário fazer um estudo da sua procedência para a segurança dos pais desse cachorro, por exemplo, para que sejamos consumidores conscientes e agir de forma consequente”.

Posicionamento da Petland diante das denúncias

Sobre a relação da loja com o Canil Céu Azul:

A Petland sempre foi bastante criteriosa na avaliação e seleção dos criadores e há cinco anos investe recursos, tempo e pessoas com o objetivo de ser um agente de mudança para a erradicação de criadores clandestinos. Quando visitamos o canil Céu Azul, no segundo semestre de 2018, não foram encontradas irregularidades. Após a denúncia, imediatamente alocamos uma equipe para apurar a situação. Nós também estamos contribuindo com o Instituto Luisa Mell, por meio da doação de toneladas de ração, centenas de tapetes higiênicos e cercados para os animais resgatados. Também nos colocamos à disposição para ajudar na castração dos animais.

Sobre a denúncia (video) do Léo Passos Carvalho:

Assim que a informação chegou à franqueadora, apuramos o caso e tomamos as medidas necessárias para que a unidade cumprisse as regras de boas práticas determinadas pela matriz. Os filhotes só podem permanecer na loja durante seis meses, independentemente da idade com que chegaram. Após esse período, eles são doados para um tutor responsável. 

É fundamental explicarmos que os nossos processos com os filhotes seguem protocolos internacionais de qualidade. Nossos gradis são próprios para que os animais não tenham problema de patela e, além disso, drenam as necessidades dos animais. Não utilizamos jornais. Também é importante enfatizar que desde o início de suas operações no Brasil, a Petland concentrou esforços para promover a posse consciente de animais e hoje atua em seis frentes sociais, que vão muito além de simples eventos de adoção.

Após ter sido encontrado totalmente enterrado nas neves e congelado na cidade de Kalispell, em Montana, Estados Unidos, um gato conseguiu voltar à vida após ser socorrido pelos seus tutores. Quase como um milagre, os médicos veterinários descongelaram o felino que, aos poucos, foi retomando os sinais vitais.

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As temperaturas da cidade onde o gato vive marcavam, no dia em que ele foi encontrado, -13ºC. A história e as fotos do pet foram compartilhadas na conta do Facebook da Animal Clinic of Kalispell, no último dia 5 de fevereiro.

Tamanha surrealidade fez com que a publicação viralizasse nas redes e trouxe à tona a discussão de que "gatos têm sete vidas". Atualmente, a história já foi curtida por 4 mil pessoas e compartilhada por outras 3 mil.

Após uma das linhas telefônicas apresentar falha técnica e ficar temporariamente sem funcionar, o Hospital Veterinário do Recife (HRV), localizado no bairro do Cordeiro, Zona Oeste da Capital, prorrogou os agendamentos das castrações gratuitas de cães e gatos para o mês de fevereiro. Agora, os interessados têm até a próxima quinta-feira (7) para agendar a cirurgia de seu pet.

As marcações haviam começado na última segunda-feira (4) e se encerraria na próxima quarta (6). A Prefeitura da Cidade do Recife, através da Secretaria Executiva dos Direitos dos Animais (Seda), disponibiliza cerca de 50 vagas por dia.

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Os moradores da cidade do Recife podem agendar a cirurgia pelos telefones 3446-9808, 3355-8639 e 3355-9413, das 8h às 12h e das 14h às 17h, até a próxima quinta (7). Caso a ligação não complete, a prefeitura pede que os interessados insistam na ligação.

Segundo a PCR, quando todas as cerca de mil vagas disponibilizadas para o mês são preenchidas, suspende-se a marcação e o interessado deve voltar a ligar nos três primeiros dias úteis do mês seguinte. Através desse contato, os tutores são orientados sobre o pré-operatório e sobre a documentação que precisa ser levada no dia da cirurgia do animal.

Na data agendada, os cachorros e gatos são avaliados pelos veterinários da Seda para saber se estão aptos a realizar a cirurgia. Eles precisam ter pelo menos 6 meses e estar há 12 horas de jejum. As cadelas não podem estar no cio, gestantes ou amamentando. Os tutores precisam levar original e cópia da carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. Depois da operação, os animais voltam para casa no mesmo dia.

Um aplicativo para smartphones quer facilitar a adoção de cães e gatos, permitindo que o usuário encontre pets disponíveis por perto através de um sistema de geolocalização. Chamado Adota Pet Go, a novidade exibe informações como nome, foto, pequena descrição, espécie e raça do bichinho.

Os interessados em adotar recebem uma lista dos animais que estão mais perto, usando o sistema de geolocalização do aplicativo, e podem conversar com o tutor temporário do pet através de um chat. O serviço pode ser usado em qualquer lugar do mundo e já tem tradução para o inglês.

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"A ideia surgiu quando apareceram dois gatos e dois cachorros perdidos em frente à minha casa", disse um dos desenvolvedores do aplicativo, Marlon Henrique Ramalho Afonso.

"Tive muita dificuldade para conseguir doá-los. Tentei com amigos próximos, Facebook, Whatsapp e tive que pedir auxílio para uma petshop", continua. Como estava na faculdade, fazendo a matéria de dispositivos móveis, Marlon se uniu ao colega Ruben Santos de Almeida e criaram o aplicativo. A nova versão já está disponível na Google Play, a loja de aplicativos para dispositivos Android.

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Uma casa de repouso para cachorros, onde animais abandonados podem ser acompanhados serenamente até o fim de seus dias, foi aberta no início deste mês em Bracciano, no centro da Itália.

A instituição se chama "Baffi d'argento" ("Bigodes de prata", em tradução livre) e começou com a história de um cão que ficara sozinho depois da morte do homem que havia tomado conta dele por vários anos.

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No canil, em uma região do sul da Itália, o cachorro era visto sempre triste e de canto, até que ele parou de comer e foi encontrado morto em uma manhã.

"Quando me ligaram, já era tarde. Então perguntei-me: o que acontece com os cães que ficam órfãos da pessoa com quem viveram por um longo tempo e que passam do conforto de casa para o canil?", questionou Daniela Salvi, etóloga apaixonada por cachorros e fundadora da Baffi d'argento.

"Existem pessoas que morrem e não têm filhos, ou têm filhos que se preocupam somente em repartir a herança, abandonando os cães sem pensar duas vezes", afirmou Salvi.

Então a etóloga encontrou na casa de repouso uma resposta para mudar o destino de tantos animais.

"Atualmente temos três cachorros, mas outros três estão para chegar. Nebbia, que estava velho e muito doente, morreu 15 dias depois de chegar aqui, mas valeu a pena tomar conta dele", disse.

A única exigência do local é que os cães não sejam agressivos e não criem problemas com os outros animais. Todos os cachorros são soltos nas manhãs para ficar no frescor das árvores ou mesmo para descansar.

Clara Di Silvio, sócia de Salvi, se dedica à limpeza, ao café da manhã e ao cuidado dos animais. Os cães doentes fazem tratamento, desde soro a medicações, e em casos mais graves passam por intervenções na clínica veterinária que fica na frente da casa. Às 16h, os animais voltam para dentro, são penteados e "jantam" (são duas rações por dia), depois todos vão para o salão ver TV.

"Escolhemos programas culturais, como documentários do National Geographic, Animal Planet ou Geo&Geo", conta Salvi.

Para hospedar os cachorros, a regra é que quem tem mais paga mais. A Baffi d'argento prevê uma taxa de 150 euros, mas caso o responsável pelo cão não possa arcar com os custos, não tem problema.

"Pegamos todos, e paga quem vem depois. Aceitamos também doações grandes e pequenas, como já temos recebido", afirmou a etóloga.

"Alguns nos encorajam a seguir em frente. Eu não preciso ganhar dinheiro, não pagamos aluguel. Os custos são o salário da Clara e os cuidados com os animais", concluiu.

Da Ansa

Muitas vezes as famílias contam com membros de quatro patas que trazem ainda mais alegria. Marcos Mion postou um clique com Pankeka, sua mascote, e derreteu seus seguidores ao falar sobre as parceria existente entre os dois.

Na publicação ele revelou que quanto Pipoka, outra mascote da família, chegou em sua casa sua filha, Donatella, perguntou como poderia fazer para que Pipoka fosse tão próxima a ela como Pankeka é de Mion, então ele revelou:

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"Expliquei pra ela que a Pankeka me escolheu como dono principal porque eu que ficava de madrugada com ela adaptando à nova casa, limpando xixi que ela rolava em cima, do lado dela até ela comer, limpava orelha e dava "bronca" pra adestrar e ensinar, entra tantas outras tarefas consideradas chatas. Além do carinho, óbvio. O resultado disso é a consideração e absoluto amor que desenvolvemos um pelo outro".

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