Tópicos | Praça do Derby

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Um vídeo divulgado pela Polícia Civil registrou o momento em que o jovem Alex Rosendo dos Santos, de 18 anos, confessa o estupro de duas mulheres debaixo da Ponte do Derby, no centro do Recife, no mês de janeiro deste ano. Em depoimento à polícia, o suspeito admitiu o crime e narrou com detalhes a forma como agia sem demonstrar arrependimento. 

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De acordo com a Polícia Civil, Alex confirmou ter cometido estupro contra uma adolescente de 16 anos e uma mulher de 24 anos. No primero caso, o suspeito diz que ficava no local a noite. "Eu tava na praça, aí a menina passou, eu abordei ela e a gente desceu pra debaixo da ponte e cometi o estupro. Também levei o celular dela", contou.

Responsável pelo caso, o delegado João Gustavo, explicou que chegou até o homem com a ajuda dos depoimentos das vítimas. "Recebemos a informação de que ele costumava ficar no Derby e o abordamos com velocidade". Ao ser levado para a delegacia, Alex disse que estava no local aguardando outras vítimas.

O acusado havia deixado a Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) em dezembro de 2016. Ele já tem antecedentes criminais de quando era adolescente por dois estupros e um crime de roubo.

Para o delegado João Gustavo, o suspeito pode ter cometidos mais crimes de estupro no  mesmo no local. "Desde o começo de dezembro ele está solto, a ação repetida do mesmo tipo de crime e da mesma forma é uma das caracteriscicas de quem faz o crime em série", disse. 

Ele pede que caso mais vítimas reconheçam a imagem do acusado, prestem queixa na delegacia mais próxima. O acusado vai responder pelos crimes de estupro com roubo e estupro qualificado seguido de roubo. As investigações devem continuar para o fechamento o inquérito. 

O delegado alertou que as vítimas de estupro não façam a assepsia após o crime. "É importante que a polícia possa colher o material orgânico para utilizar como prova crucial contra o acusado", argumentou. 

Na tarde desta terça-feira (6), policiais militares e bombeiros se reúnem  em assembleia, na Praça do Derby, área central do Recife, para apresentarem as reivindicações e elaborarem uma pauta da categoria que será levada à sede do governo de Pernambuco. Os profissionais saíram em passeata por volta das 16h15, com destino ao Palácio do Campo das Princesas.

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De acordo com o deputado estadual e um dos porta-vozes da categoria, Joel da Harpa, cabe aos trabalhadores decidirem de que formas vão pressionar o governo estadual. "A minha sugestão é de que as associações deliberem com os profissionais a fim de fecharem a proposta e levarmos ao governo. Após isso, se eles não reabram a discussão com a categoria e apresentarem melhoria, aí iremos votar pela greve ou não". 

José Roberto Vieira, representante da Associação de Praças, aponta para a possibilidade de greve. "A situação pode complicar se o governo não quiser nos receber". Ele também explica sobre a pauta de reivindicações e a sua entrega. "As propostas devem ser levadas ao governador e não para os coronéis que tiraram as associações da mesa de discussões, por isso vamos entregar ao governador".

No Dia Nacional de Mobilização, marcado por diversos atos nesta sexta-feira (11), estudantes e professores se reuniram, no final do dia, na Praça do Derby, no Recife, para mais um ato contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 55, mais conhecida com a PEC do Teto dos Gastos. Os manifestantes alegaram que as universidades estão ameaçadas a regredirem, caso a Proposta seja aprovada, entre elas a Universidade de Pernambuco (UPE).

O professor da Instituição Itamar Lages, durante o protesto, declarou que a manutenção da Universidade está ameaçada. “Esse teto nem é piso, é o subterrâneo da desgraça. A gente não tem como melhorar as condições da UPE, que hoje se sustenta com mais ou menos 30 milhões de reais por mês, quando precisa de mais de 60 milhões para gastos  em pesquisas, cursos de especialização e de graduação. Se a PEC for aprovada, nem a graduação se sustentará. Nós não teremos as condições de estar entre as melhores universidades do mundo e poderemos regredir. Não teremos como prestar um bom serviço à população”, alertou.

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“O governo está propondo medidas que desestrutura a sociedade e que fazem regredir a educação, a saúde, a segurança e ainda dá condições para que os pactos sociais de civilização regridam, por exemplo, com o problema sério com a intolerância religiosa. Todas essas condições postas, neste cenário do Governo Temer, fazem com que regridamos e nossa sociedade precisa avançar. Não é possível recuar, pois, a humanidade fica comprometida”, acrescentou.

Reajuste salarial

O educador ressaltou que, além do protesto contra a Proposta, outra reivindicação é pelo reajuste salarial. “Há dois anos, os professores não têm reajuste. Hoje, o Sindicato dos Professores realizou uma assembleia, pela manhã, no campus de Santo Amaro, na altura do Hospital Oswaldo Cruz, onde decidimos pela continuidade da greve”.

“Todos os aqui presentes se sentem instigados para a luta porque a história não está fechada. Nada diz que a gente vai perder. Enquanto isso não estiver fechado, a gente vai estar na luta para ganhar. Aquela esperança que se move a cada dia. A gente acreditando na nossa força e de quem está mobilizado no Brasil todo. A gente vai conseguir reverter isso. De verdade, acreditamos”, disse.

Mobilizações

Em virtude do dia de manifestação nacional contra a PEC do Teto, as universidades Federal e Federal Rural de Pernambuco (UFPE e UFRPE) também não tiveram expediente. De acordo com a UFPE, a reitoria da instituição decidiu suspender as atividades acadêmicas e administrativas no campus Recife, devido aos protestos na BR-101. Também foram suspensos a programação do último dia de congressos de iniciação científica e tecnológica (Conic, Coniti e Enic).

 

Em São Lourenço da Mata, estudantes de quatro escolas também protestaram. Com faixas e cartazes exibindo dizeres como “Serão 20 anos e não 20 dias” e “Rebelar-se é Justo”, eles destacaram que “congelar os gastos não é a melhor forma de resolver a crise. O Brasil está assim por causa dos próprios políticos. Somos um país rico. Dizem que a educação aqui é a melhor, mas onde está a verba?”, disse um dos jovens.

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Nesta terça-feira (25), dia em que a Câmara dos Deputados vota a Proposta de Emenda à Constituição 241/2016, a PEC do Teto dos Gastos Públicos, manifestantes voltaram a se reunir da Praça do Derby, na Avenida Agamenon Magalhães, no Recife. A Central Única dos Trabalhadores do Recife (CUT-PE), a Associação dos Docentes da UFPE, a Frente Povo sem Medo e diversas outras entidades, que participaram do ato, tentam evitar a aprovação da Proposta. 

O presidente da CUT-PE, Carlos Veras, afirmou que a grande concentração de atos foi em Brasília, mas que Pernambuco não poderia ficar de fora. “Por meio da Frente Povo Sem Medo, das organizações sociais, da Central, dos sindicatos, nós estamos aqui para mobilizar e conscientizar toda a população do mal que significa essa Proposta. Essa é a PEC da Morte, que ataca direitos importantes dos trabalhadores, que congelam os investimentos nas políticas públicas, principalmente, na saúde e educação, que congela os salários dos servidores”, declarou.

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Veras afirmou que, no dia 11 de novembro, haverá uma greve geral no Brasil não apenas contra a PEC, mas também para reivindicar outros direitos. “Aqueles que mais precisam de uma saúde pública de qualidade e da educação pública serão os mais prejudicados, por isso, que é importante que todos possam se mobilizar contra a PEC da Morte, que prejudica milhões e milhões de brasileiros. Essa é uma grande assembleia popular e vamos continuar organizando toda a nossa trincheira de luta. Todo o Brasil vai parar contra a PEC 241 e contra os ataques dos direitos da classe trabalhadora”.

O presidente da CUT-PE ainda pontuou que a greve geral é a principal ferramenta de luta dos trabalhadores, pois afeta o "bolso" da classe patronal. “Se os patrões, se os golpistas acham que vão ter vida fácil para atacar os nossos direitos, não vão. Eles vão atacar nossos direitos, mas, nós também vamos atacar, principalmente, no bolso deles que é com greve, paralisações porque os trabalhadores não vão permitir o retrocesso desta magnitude que está sendo promovido pelo Michel temer e seus aliados”, alertou Carlos Veras. 

“Não é com uma mobilização realizada em um dia, que vamos conseguir realizar no Brasil barrar os ataques. A gente não luta de hoje. Não estamos aqui pela primeira vez, estamos desde a época da Ditadura. Quantos anos passamos lutando enquanto companheiros foram assassinados, torturados? Quantos anos lutamos para poder conquistar a nossa democracia? Novamente, a nossa frágil democracia, sofreu um golpe e nós lutamos contra esse golpe, mas, infelizmente, nem todos perceberam ainda a gravidade desse golpe e agora está sendo provado a cada dia”, acrescentou.

Deputados pernambucanos 

No protesto, a integrante da Frente Povo Sem Medo, Tatiana Maia, citou o nome de alguns deputados federais pernambucanos, que votaram a favor da PEC 241. “É importante que a gente não esqueça estes nomes: Anderson Ferreira, Augusto Coutinho, Bruno Araújo, Daniel Coelho, Jarbas Vasconcelos Jorge Côrte Real e Silvio Costa foram alguns deles. É importante ressaltar o nome dos golpistas”, declarou, enquanto os presentes vaiavam durante a citação dos nomes. 

“O nosso povo é forjado na luta. Eles não aceitam que os jovens e negros ocupem lugar de destaque. Mais uma vez, o trabalhador paga a conta da crise do governo”, acrescentou Maia.

Contra e a favor da PEC 241

A matéria foi aprovada por 366 votos favoráveis e 111 contrários. Confira como se posicionou cada parlamentar pernambucano, no primeiro turno:

Votaram Sim:

Adalberto Cavalcanti (PTB) - Sim

Anderson Ferreira (PR) - Sim

André de Paula (PSD) - Sim

Augusto Coutinho (Solidariedade) - Sim

Betinho Gomes (PSDB) - Sim

Bruno Araújo (PSDB) - Sim

Carlos Eduardo Cadoca (PDT) - Sim

Daniel Coelho (PSDB) - Sim

Eduardo da Fonte (PP) - Sim

Fernando Coelho Filho (PSB) - Sim

Fernando Monteiro (PP) - Sim

Jarbas Vasconcelos (PMDB) - Sim

Jorge Côrte Real (PTB) - Sim

Kaio Maniçoba (PMDB) - Sim

Marinaldo Rosendo (PSB) - Sim

Pastor Eurico (PHS) - Sim

Ricardo Teobaldo (PTN) - Sim

Silvio Costa (PTdoB) - Sim

Zeca Cavalcanti (PTB) – Sim

Votaram não:

Danilo Cabral (PSB) - Não

Gonzaga Patriota (PSB) - Não

João Fernando Coutinho (PSB) – Não

Luciana Santos (PCdoB) - Não

Tadeu Alencar (PSB) - Não

Wolney Queiroz (PDT) - Não

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A Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 241/2016, que estabelece um limite de gastos públicos para os próximos 20 anos, tem dividido opiniões em todo o país. No Recife, nesta terça-feira (25), o tema será alvo de um protesto com concentração às 16h, na Praça do Derby. Organizado pela Frente Povo Sem Medo, o ato acontece no mesmo horário previsto para que a Câmara dos Deputados vote a proposta em segundo turno. 

No texto em que convida para a manifestação, a Frente classifica a PEC do Teto de Gastos como “PEC da Morte”, pois, segundo eles, “congela os gastos públicos por 20 anos, inclusive aqueles destinados a áreas cruciais para o povo como saúde e educação”.

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A expectativa da organização é de unificar outras frentes de mobilização contrárias ao projeto, como os estudantes da Universidade de Pernambuco (UPE), do Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Pernambuco (IFPE) e Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) que seguem fazendo atos no estado. 

Além da capital pernambucana, outras sete cidades realizam atos contra a PEC entre hoje (24) e amanhã. No primeiro turno, o texto foi aprovado com larga vantagem: 366 votos a favor e 111 contra. A votação aconteceu no último dia 10, inclusive com o apoio de aliados da ex-presidente Dilma Rousseff (PT). 

 

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O Sete de Setembro no Recife foi além das comemorações cívico-militares e levou milhares de pessoas as ruas para a 22ª edição do Grito dos Excluídos. O ato, neste ano, unificou o lema principal em crítica ao capitalismo – "Este Sistema é Insuportável: Exclui, Degrada, Mata" – ao pedido da saída do presidente Michel Temer (PMDB) do poder e a manutenção dos direitos da classe trabalhadora. De acordo com a organização, cerca de 20 mil pessoas participaram da mobilização. A Polícia Militar, que acompanhou todo o ato, não divulgou estimativa. 

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O Grito, organizado pelo Fórum Dom Hélder Câmara com 22 entidades sociais e religiosas, iniciou a concentração na Praça do Derby, área central da capital pernambucana, por volta das 9h e seguiu pela Avenida Conde da Boa Vista às 10h50. Com dois trios elétricos, bandas de movimentos sociais e batuques de alfaias o ato seguiu pacificamente até a Praça da Independência, na Avenida Dantas Barreto. 

Vestidos predominantemente de vermelho, os militantes erguiam cartazes que pediam, entre outras coisas, “fora Temer”, “nenhum direito a menos”, “respeito à democracia”, “fim das privatizações" e "contra o machismo”. Outros ainda classificavam o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT) como “golpe” e expunham a imagem dos parlamentares que votaram pela destituição do mandato da petista com a taxação de “golpistas”. 

"Nós consideramos que não há impeachment, há golpe. E vamos combatê-lo nas ruas. É um governo que só espera um momento para acabar com a classe trabalhadora. Não vemos perspectiva de melhora com o governo Temer. Ao contrário, vamos perder direitos sociais", salientou a representante do Fórum, Sandra Gomes. 

Das janelas dos prédios na avenida muitas pessoas se manifestavam contra ou a favor do ato. Em algumas delas, foram expostas bandeiras vermelhas. Já em outras, cartazes improvisados acusavam os manifestantes de “vitimistas” e pedia o “fim do PT”. 

Eleições Gerais

Além do Fórum, integrantes da Central Única dos Trabalhadores (CUT), do Movimento Sem Terra (MST), do Levante Popular, da Frente Povo Sem Medo, do bloco carnavalesco "Eu Acho É Pouco" e de partidos como o PT e o PSOL também endossaram a manifestação. Estes setores clamavam ainda por outra pauta comum: novas eleições gerais. De acordo com os grupos, esta é a melhor maneira de restabelecer a democracia. 

“A solução é irmos novamente as urnas eleger, de forma democrática, uma presidenta ou presidente. Não podemos é deixar o poder nas mãos deste usurpador de direitos”, defendeu o líder do MST em Pernambuco, Jayme Amorim. 

Corroborando com Amorim, o presidente da CUT-PE, Carlos Veras (PT), disse que “não há independência a partir de um golpe”. “Vamos construir a greve geral, vai ter paralisação nacional no dia 22 de setembro, pois precisamos pressionar o Congresso Nacional a aprovar novas eleições", declarou.

Enterro da democracia

Antes da dispersão, que iniciou por volta das 13h20, os manifestantes também fizeram um enterro simbólico da democracia. O caixão que abria a mobilização, sendo levado por pessoas vestidas de preto, foi queimado e as cinzas expostas à população como o fim do regime democrático de direito. “Hoje sentimos uma mistura de alegria e dor. Este é o nosso estado de espírito. Mataram a democracia com o impeachment da presidente”, observou o Frei Luiz. 

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Um protesto com o objetivo duplo: contra o Governo Temer e os cortes na educação. Com essa pauta, estudantes e integrantes da Frente Povo Sem Medo se mobilizam, no final na tarde desta quarta (31), na Praça do Derby. 

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Segundo a Frente Povo sem Medo, o Governo Temer anunciou o corte de 45% no orçamento das universidades do Brasil. "Isso significa uma destruição da universidade. Significa reforçar a lógica histórica no país que universidade é um privilégio apenas dos ricos, da elite. A política de cortes, privatizações e precarização na educação visa excluir os filhos e filhas da classe trabalhadora de qualquer oportunidade de ensino de qualidade. Nos organizamos para anunciar esse absurdo", criticou a estudante de História Milene Cristina da Silva, que mobiliza uma caminhada, a partir das 18h30, da Praça do Derby até o Marco Zero.

A estudante de jornalismo Lara Torres se diz indignada. "No corte está incluso a Bolsa Permanência, que está dentro do projeto de assistência social e que ninguém fala. Essa bolsa era uma ajuda importante para alunos que fazem mestrado e doutorado. Eles vão ter que depender dos pais agora e a previsão é que sejam cortados mais direitos", lamentou. Segundo Lara, já foram cortados mais de sete mil bolsas permanência no ano de 2016.

Ainda segundo Milene Cristina, o impedimento de Dilma Rousseff, nesta quarta (31), terá como consequência um golpe muito mais amplo. "É um golpe também contra a classe trabalhadora. Precisamos denunciar o que está acontecendo. É muito mais do que a retirada de direitos. É o aumento da exploração. Aqui está um povo sem medo de lutar. Fora Temer e Mendonça Filho", acrescentou. 

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"Não estamos na rua pelo "Volta Querida". O golpe do PMDB e sua quadrilha não foi contra o PT. O PT era aliado do PMDB e, nesta eleição municipal, continua lado a lado com os golpistas em mais de mil cidades. O golpe é contra a classe trabalhadora. Contra a saúde, a educação, transporte, cultura, lazer e direitos. É contra os movimentos sociais e os sindicatos. Só com o povo organizado podemos defender nossos direitos e avançar nas conquistas", diz uma parte do panfleto que está sendo distribuído para a população. 

Eles gritam em coro: "Michel Temer, se liga aí, a juventude vai fazer você cair", "Fora Temer", "Nas ruas, nas praças, quem disse que sumiu? Aqui está presente o movimento estudantil".

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O Brasil presenciou, na tarde desta quarta-feira (31), o resultado do processo de impeachment de Dilma Rousseff, que durou 135 dias, e foi concluído com a saída da presidente. Pessoas contrárias à decisão do senado foram às ruas do Recife para protestarem e pedirem a saída do novo presidente do país, Michel Temer. 

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O local escolhido para a concentração foi a Praça do Derby, na área central da cidade, e desde as 15h as pessoas começaram a chegar ao local. Cerca de 50 pessoas estão no loca le lamentam a saída da presidente.

Os manifestantes pretendem seguir em passeata até o Marco Zero do Recife ou em direção à Câmara Municipal. O movimento pode tomar grandes proporções, de acordo com a mobilização através das redes sociais. Integrantes estão fazendo convocações através do Facebook e Twitter e adesão deve aumentar nas próximas horas.   

--> Impeachment: da denúncia ao julgamento

 

O presidente da Central Única dos Trabalhadores de Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras, esteve presente na manifestação contra o processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, nesta terça (9), no Recife. Em entrevista ao Portal LeiaJá, Veras ressaltou que o ato é, também, uma preparação para a grande greve geral dos trabalhadores. “O Governo Temer não irá acabar com as conquistas porque se for preciso nós vamos parara o Brasil, de canto a canto, vamos à luta, mas os golpistas não passarão”, alertou.

O sindicalista declarou que o golpe não é apenas contra o mandato de Dilma Rousseff, mas também contra a democracia. “Contra os direitos dos trabalhadores. Este ato nacional de luta que aconteceu em várias capitais nesta terça é para também dizer não à reforma da previdência, que quer aumentar a idade mínima da aposentadoria para sessenta e cinco anos de idade; não à reforma trabalhista que quer aumentar a jornada de trabalho para oitenta horas semanais. Estamos aqui contra a privatização do Banco do Brasil, do Banco do Nordeste, da CAIXA porque querem privatizar os bancos, acabar com o bolsa-família. Estamos aqui contra a privatização da Petrobras, contra a privatização das universidades públicas. O golpista do “mendoncinha” quer privatizar as universidades a começar cobrando pelas matrículas. Este é um ato em defesa dos nosso direitos. Temos que resistir até o último momento”, expôs.

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Carlos Veras também declarou que a CUT não reconhece o Governo Temer. “Eles também querem reduzir o papel do SUS, acabar com as farmácias populares. Esses golpistas quem atacar diretamente os direitos dos trabalhadores. Eles não têm compromisso com a classe trabalhadora, por isso, não podemos permitir essa situação. Além disso, Dilma não cometeu nenhum crime”, finalizou o presidente.

 

 

 

Grupos sociais, líderes de movimentos e população em geral já começa a se reunir na tarde desta terça (9), na Praça do Derby, no Recife. Dentre as reivindicações feitas pelo grupo, estão: a volta da presidente afastada Dilma Rousseff (PT) e o "Fora Temer".

De acordo com o presidente da Organização de Luta por Moradia Popular em Pernambuco (OLMD-PE), Josenildo Guimarães, cerca de 700 pessoas devem participar do protesto. Ele destacou que as pessoas querem o Governo de Dilma de volta. "Depois da saída de Dilma, muitas coisas pararam. Foram cortados os nossos direitos. Estamos aqui para apoiar a volta dela. Ela sim governava para os pobres", frisou.

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Josenildo acrescentou que a organização não irá desistir. "Queremos de volta os nossos direitos. Vamos caminhar falando sobre tudo o que foi perdido. Queremos os direitos dos trabalhadores de volta. As coisas têm que volta a andar", declarou o líder. 

As mobilizações realizadas nesta terça pelo país fazem parte da Jornada Nacional de Mobilização Contra o Golpe e em Defesa da Democracia e os militantes voltam às ruas para pedir “Não ao Golpe”, “Fora Temer” e “Nenhum Direito a Menos”. Além do Recife, outras onze capitais também realizam o ato no dia de hoje.

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No dia em que o Senado vota se a presidente afastada Dilma Rousseff (PT) vai a julgamento ou não, as centrais sindicais, partidos e movimentos que integram a Frente Brasil Popular realizam atos em onze capitais do país. As mobilizações desta terça-feira (9) fazem parte da Jornada Nacional de Mobilização Contra o Golpe e em Defesa da Democracia e os militantes voltam às ruas para pedir “Não ao Golpe”, “Fora Temer” e “Nenhum Direito a Menos”.

No Recife, o ato está agendado para as 15h com concentração na Praça do Derby, área central da cidade. De acordo com o presidente da Central Única dos Trabalhadores em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT), a intenção é reforçar a resistência para que os senadores vejam que o povo não sairá das ruas. “Vamos à luta contra a agenda de retrocessos e juntos defender a democracia contra o golpe”, assinalou.

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Caso o Plenário do Senado aprove a recomendação do relator Antônio Anastasia (PSDB-MG) para que a petista tenha o mandato destituído, a intenção dos movimentos e sindicatos é criar uma greve geral no país. 

“Hoje vamos recomeçar um processo que nos levará a uma greve geral se o golpe continuar. Temos uma tarefa: não deixar o agosto ser tão outono como normalmente na história do país acontece. Eles estão tentando transformar as Olimpíadas no que foi a Copa de 70 para a ditadura. Só tem uma saída para salvarmos a soberania nacional e a democracia brasileira se o povo for para as ruas”, pregou o líder do Movimento Sem Terra (MST) em Pernambuco, Jayme Amorim.

Sob a ótica de Amorim, Dilma deve voltar ao comando da presidência a partir do dia 3 de setembro, quando, segundo ele, será inocentada das acusações de crime de responsabilidade. “Há um sentimento de impedir que o golpe continue”, destacou. 

Além do Recife, cidades como São Luis, no Maranhão; Brasília, no Distrito Federal; Fortaleza, no Ceará e São Paulo também realizam atos nesta terça. 

A Frente Povo sem Medo convocou diversos movimentos para realizar uma manifestação nacional contra o Governo Temer na tarde deste domingo (31). No Recife, o ato aconteceu na Praça do Derby reunindo petistas e militantes em geral que bradavam: “Fora Temer, Não ao Golpe”.

O integrante estadual da Frente Povo Sem Medo Otho Paiva pontuou que todos os presentes no ato não toleram o que chama de “governo golpista”. “Viemos aqui para reforçar que a apatia fortalece Michel Temer. Viemos denunciar este governo que começou fadado ao fracasso. É a população que tem que decidir quem colocar no poder”, disse.

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Otho confessa que será difícil reverte o quadro do processo de impeachment da presidente afastada Dilma Rousseff, que deverá ser julgado pelo Senado no final do mês de agosto. “Porém, acreditamos na força das pessoas na retomada de um processo democrático. Queremos novas eleições e isso só pode acontecer quando o povo vai para as ruas fazer valer seus direitos. É um debate que precisa ser cada vez mais consolidado”, ressaltou.

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Também militante da Frente Povo sem Medo de Pernambuco Rudrigo Rafael pontuou que os retrocessos no Governo Temer foram muitos, entre eles, a extinção de programas consolidados como o Ciência Sem Fronteiras e o corte em bolsas do Fundo de Financiamento Estudantil (Fies). “Além disso, existe a possibilidade do aumento de jornada de trabalho para 12h e outros direitos que estão sofrendo grande retrocesso. O papel, no mínimo, era manter os nossos direitos e, ao contrário, estão sendo saqueados nesses poucos meses de Governo”, lamentou. 

O professor Flávio Jiló, que participou da mobilização, disse que apesar da pouca quantidade de pessoas o importante é a qualidade. “Quem está aqui quer denunciar ao mundo o que está acontecendo no Brasil. Muitas oportunidades que consegui foi com a ajuda dos governos de Lula e Dilma. Nasci pobre e sei dos direitos de como os direitos de quem lutou muito estão em jogo com esse golpe. Os 'coxinhas', que estavam lá pela manhã, não sabem das nossas lutas para chegarmos até aqui”, disse o militante, referindo-se à manifestação que aconteceu na manhã deste domingo contra a presidente Dilma Rousseff e punição aos envolvidos na Operação Lava Jato.

A dona de casa Verônica Freitas acrescentou. “É graças a Dilma e a Lula que eu tenho o meu teto. Dilma vai voltar com a força de todas as mulheres que estão aqui”, finalizou.

Após o ato pró-impeachment de Dilma Rousseff realizado neste domingo (31) em Boa Viagem, Zona Sul do Recife, é a vez dos movimentos a favor da presidente afastada Dilma Rousseff realizarem seu protesto nesta tarde. Os manifestantes se concentram na Praça do Derby, área central da cidade, reivindicando o afastamento do presidente interino Michel Temer.

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A militante Nadja Urt, que participa da manifestação, destaca que é preciso protestar "Contra a falta do nacionalismo que está dentro dos próprios brasileiros, que estão divididos. Os nosso direitos estão sendo ursupados. É uma luta muito importante. Este é um Governo ilegítimo", destacou.

A Frente Povo Sem Medo, um dos grupos que defendem a pauta em prol do PT, destaca que o ato tem como objetivo lutar contra o "retrocesso" de direitos após o Governo Temer. Em nota, a Frente ressalta que "É necessário desenvolver nas ruas, nos locais de trabalho e estudo uma resposta ao governo golpista. Por isso é necessário ir às ruas e fazer uma grande demonstração de forças".

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--> Movimentos pró-impeachment prometem novo protesto

A Praça do Derby, localizada no bairro homônimo, no centro do Recife, pode ter o nome alterado para “Praça da Democracia” caso o projeto do vereador Osmar Ricardo (PT) seja aprovado pela Câmara Municipal. 

O texto, que tramita nas comissões da Casa José Mariano, é baseado na utilização do local para a concentração de manifestações organizadas pelo Partido dos Trabalhadores e as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo na capital pernambucana em defesa do mandato da presidente afastada Dilma Rousseff. Além disso, os acampamentos dos militantes contrários ao impeachment da petista também aconteceram na praça.

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"Trata-se de um ponto de concentração de massa por onde ocorrem os movimentos populares, tornado-se ponto inicial para qualquer movimentação ou manifestação reivindicativa de toda a sociedade civil ou mesmo de representações sociais e sindicais", justifica o líder da bancada petista na Câmara.

Nos atos recentes, líderes dos movimentos e petistas já se referem ao local como “Praça da Democracia”. 

Integrantes das Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo – compostas por centrais sindicais, partidos políticos de esquerda e movimentos sociais – voltam às ruas do Recife, nesta sexta-feira (10), para um ato contra a gestão do presidente em exercício Michel Temer (PMDB).  Com o mote principal de “fora Temer, não ao golpe e nenhum direito a menos”, a concentração do protesto vai acontecer a partir das 15h, na Praça do Derby, área central da capital pernambucana. 

Outras cidades do país também farão mobilizações nos mesmos moldes durante todo o dia desta sexta. O ato é o primeiro unificado após o afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT), no dia 12 de maio. De lá para cá, os militantes fizeram manifestações menores em defesa do mandato da petista.

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Presidente da Central Única dos Trabalhos em Pernambuco (CUT-PE), Carlos Veras (PT) afirmou que a manifestação reforça a “luta da classe trabalhadora” contra os retrocessos do governo interino. “O presidente ilegítimo e golpista, Michel Temer, não consegue esconder que o que estava por trás do afastamento ilegal da presidenta Dilma Rousseff era a reforma da Previdência, com arrocho nos direitos dos trabalhadores, desvinculação do orçamento da educação e saúde, suspensão de programas sociais como Minha Casa, Minha Vida, além da criminalização e perseguição dos movimentos sociais”, salientou.

Veras pontuou também que a expectativa é de quem a participação social na manifestação “só cresça” diante das ações de Temer. O ato acontece uma semana antes de Dilma Rousseff desembarcar no Recife para um evento que está sendo preparado pelo comitê feminino da Frente Brasil Popular. 

Após o conhecimento do estupro coletivo a uma jovem de 16 anos no Rio de Janeiro, o questionamento sobre a cultura do estupro foi mote de inquietação de muitas mulheres em todo o país. No Recife não foi diferente e, por conta disso, um grupo delas se reuniu no início da tarde deste sábado (4) na Praça do Derby, área central do Recife, para promover o ato 'Por Todas Elas'.

Mesmo com as chuvas que caíram desde as primeiras horas do dia, algumas mulheres marcaram presença na manifestação que, inicialmente, pretendia tomar as ruas do Recife e seguir em direção ao Marco Zero. No entanto, com a baixa adesão por conta das chuvas, o ato teve modificações, passando a ocupar somente a via no sentido Boa Viagem da Avenida Agamenon Magalhães. 

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“Estamos aqui reunidas pelo fim da cultura do estupro. Para que nenhum corpo, por ser feminino, esteja sangrando”, apontavam as mulheres presentes em jogral. 

A jovem Yalle Araújo participou do ato com cartazes e frisou que a intenção do grupo é lutar contra o estupro, o machismo e a violência contra as mulheres.

Outra participante, Diandra Campos explicou como surgiu o intuito do evento. “Três meninas se reuniram no Facebook e resolveram criar o evento para esse ato. Na verdade, é uma manifestação que aconteceu no Brasil inteiro de forma natural, contra essa cultura da violência contra a mulher e, principalmente, após o estupro coletivo no Rio de Janeiro”. 

Uma das organizadoras do ato, Maria Eduarda Melo, explicou que durante o momento em que a via era fechada, foi visto pouco apoio ao nosso ato por parte dos homens, em forma de recriminação e xingamentos. Apesar disso, no local era possível ver a presença de homens demonstrando apoio à manifestação.

O ato foi encerrado por volta das 16h10 já com um novo encontro programado para o próximo sábado (11), também na Praça do Derby. 

Veja mais sobre a manifestação:

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Um ato promovido pela Frente Brasil Popular Pernambuco e a Frente Povo Sem Medo, na Praça do Derby, localizada na área central do Recife, ocupa uma das principais avenidas da Região Metropolitana.

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Em apoio à presidente Dilma Rousseff, os manifestantes ergueram o Acampamento Popular e Permanente em Defesa da Democracia, que será encerrado durante o ato. De acordo com a organização, o grupo não irá realizar passeatas pelas ruas da cidade; no entanto, por volta das 15h45, os motoristas que trafegavam pela Avenida Agamenon Magalhães começaram a sentir o trânsito complicar.

Os manifestantes tomaram a via, nos dois sentidos, na altura do ponto de encontro da ação. Segundo informações da Companhia de Trânsito e Transporte Urbano (CTTU), o tráfego começa a ser normalizado.

Uma paralisação está sendo convocada pela Frente Brasil Popular Pernambuco e a Frente Povo Sem Medo para a próxima terça-feira (10). O ato marca o Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia e contra o Golpe e será encerrado às 16h, na Praça do Derby, área central do Recife. 

De acordo com a Brasil Popular Pernambuco, “independente da decisão de anular a sessão que aprovou a admissibilidade do processo de  impeachment da presidenta Dilma Rousseff, tomada hoje pelo presidente interino da Câmara dos Deputados, Waldir Maranhão, cujos desdobramentos efetivamente ainda não estão dados, os movimentos sociais que compõem as Frentes comemoram as primeiras vitórias da luta, o afastamento do deputado Federal Eduardo Cunha do Congresso Nacional e a anulação da sessão realizada entre os dias 15 e 17 de abril, que aprovou o processo de impeachment, o golpe, contra a presidenta Dilma Rousseff”.

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A manifestação irá encerrar o Acampamento Popular e Permanente em Defesa da Democracia que foi erguido desde o dia 25 de abril, com cerca de 450 pessoas do Movimento Sem Terra e representantes de outras bandeiras como mulheres, juventude, LGBT e raça.

As Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo, que reúnem juntas cerca de 70 entidades políticas e sociais, realizam, nesta quarta-feira (4), uma plenária, a partir das 16h, na tenda principal do Acampamento Popular e Permanente pela Democracia, localizado na Praça do Derby, área central do Recife. 

No ato, serão discutidos os próximos passos dos grupos que são contrários ao impeachment da presidente Dilma Rousseff (PT) e definidas as atividades até a próxima quarta-feira (11), quando deve acontecer a votação que decide sobre o afastamento da presidente no Senado Federal. 

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Mobilizados desde o último dia 25, o acampamento não tem data certa para ser desmontado. Diversas atividades entre debates, rodas de diálogo, assembleias populares, atos político-culturais, cine-debates e oficinas foram realizadas pelos onze comitês que compõem as frentes nesse período.

Após a concentração e acampamento na Praça do Derby, desde a última quinta-feira (15), os integrantes dos movimentos sindicais e sociais pró-Dilma começam a chegar ao Marco Zero, área central do Recife. Os manifestantes estão sendo recebidos com a apresentação do grupo Coco de Amaro de Olinda, Região Metropolitana do Recife. Com muito coco e ciranda, os líderes e simpatizantes protestam contra a ação de impeachment que está em votação na Câmara dos Deputados Federais, em Brasília.

De acordo com o líder da Central única de Trabalhadores (CUT), Carlos Veras ação do presidente da Câmara, Eduardo Cunha, é um golpe. “Não vamos ficar aparados. Isso que está acontecendo com a presidente é um golpe e não vamos cruzar os braços. Caso haja o ‘impeachment’ as classe trabalhadora vai parar”, falou Veras. Ainda em entrevista ele reforçou que tudo o que foi conquistado durante os 12 anos de poder do PT será perdido. “Não podemos admitir que Cunha, suspeito de corrupção e desvio de verba coloque para frente esse golpe. Se isso acontecer, as classes menos favorecidas são as mais vão sofrer”, concluiu.

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O engenheiro Mauro Roberto, que estava assistindo a mobilização avaliou que com o impeachment ou sem ele, a situação do Brasil não mudará. “Temos que pensar que o problema é o sistema político do Brasil, que é partidário. Sempre há interesses pessoais e políticos que norteiam as articulações dos políticos que estão no poder e os que querem chegar lá. Sinceramente, para mim, com ou sem o PT no poder a situação será a mesma, um País com articulações políticas cíclicas”, argumentou Mauro.

A administradora de casa Rosa Maria da Silva relatou que é contra a saída de Dilma Rousselfs do poder e que este é o momento de ir para as ruas protestar e lutar contra o golpe. “Está claro que é um grande golpe. Como é possível o presidente da Câmara, acusado de tanta corrupção esteja à frente do impeachment?”, questionou e ainda afirmou, “Ainda não tem nada comprovado que Dilma é culpada ou está envolvida em desvio de verba pública”, disse.

Segundo Carlos Veras, da CUT, neste domingo (17) será difícil precisar a quantidade de manifestantes que estarão na rua, mas são esperados aproximadamente cinco mil pessoas.

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