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Panelaços foram realizados na noite desta sexta-feira, 23, durante o pronunciamento do presidente Jair Bolsonaro em cadeia nacional de rádio e televisão. São Paulo, Rio, Brasília e Recife foram algumas das capitais em que foram registrados o protesto.

Usuários do Twitter relataram "panelaço" a partir das 20h30, quando começou o pronunciamento. Na capital paulista, relatos incluem Moema, Bela Vista, Cerqueira César, Pompeia, Pinheiros, Panambi, Jardim São Paulo, Parelheiros, Vila Madalena, Vila Mariana, Perdizes e Santa Cecília.

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No Rio, Tijuca, Flamengo, Botafogo, Copacabana, Humaitá, Icaraí, Ipanema e Leblon. No Distrito Federal, relatos dão conta da Asa Norte, em Brasília, e da cidade-satélite de Águas Claras. Foram ouvidos também xingamentos ao presidente em alguns lugares.

A organização da manifestação foi feita pelas redes sociais, onde opositores da política ambiental do presidente Jair Bolsonaro mantiveram o assunto "panelaço" em segundo lugar durante o dia.

Após 16 dias de queimadas intermitentes na Floresta Amazônica, o presidente Jair Bolsonaro realizou pronunciamento oficial sobre o assunto em rede nacional. Durante a fala, ele afirmou que o Brasil é “exemplo de sustentabilidade” e “conserva mais de 50% de sua vegetação nativa”. Em reação ao discurso, moradores de bairros como Casa Amarela, na Zona Norte do Recife, e Boa Viagem, na Zona Sul, realizaram um panelaço, previamente combinado no twitter, através da hashtag “panelaço”, que esteve entre os assuntos mais comentados da rede social.

De acordo com dados do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE), entre os dias primeiro de janeiro e 19 de agosto de 2019, o Brasil registrou um aumento de 83% das queimadas em relação ao mesmo período do ano passado, com 72.843 focos de incêndios até o momento. A organização foi desacreditada por Bolsonaro, que exonerou seu presidente, Ricardo Galvão.

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Manifestações

No Brasil, dezenas de manifestações foram convocadas em reação às queimadas, tendência seguida por pelo menos mais dez países. Além dos atos realizados nesta sexta (23), em cidades como Brasília, Salvador e São Paulo, mais protestos estão agendados para o sábado, nas cidades de Manaus, Belém, Recife, Fortaleza, Porto Alegre, Goiânia, São Luís, Vitória, Campo Grande, Cuiabá, Palmas, Aracaju, Natal e Maceió. Celebridades como Giselle Bundchen, Madonna e Leonardo DiCaprio já se manifestaram em favor da floresta.

O presidente Jair Bolsonaro decidiu convocar cadeia nacional de rádio e televisão, na noite desta sexta-feira (23), para anunciar medidas do governo federal para conter incêndios na Floresta Amazônica. A decisão do pronunciamento, que vai ao ar às 20h30, foi confirmada pela Secretaria Especial de Comunicação da Presidência (Secom), após reunião ministerial coordenada pelo presidente, durante a tarde, no Palácio do Planalto. Participaram da reunião os ministros Fernando Azevedo (Defesa), Ernesto Araújo (Relações Exteriores), Ricardo Salles (Meio Ambiente), Jorge Antonio de Oliveira (Secretaria eral), além do secretário executivo da Casa Civil, de José Vicente Santini.

Pela manhã, Bolsonaro disse que o governo estuda enviar o Exército para combater as queimadas na Amazônia por meio de uma operação de Garantia da Lei e da Ordem (GLO). Outra medida em curso é a contratação de brigadistas pelo Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama), para atuação em prevenção e combate a incêndios em 18 estados declarados em emergência ambiental pelo Ministério do Meio Ambiente.

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Para o presidente Jair Bolsonaro, existe atualmente uma "guerra de informações” e alguns países aproveitam o momento para potencializar as críticas ao Brasil a fim de tentar prejudicar o agronegócio.

 

O presidente da República, Jair Bolsonaro, deve assinar na tarde desta sexta-feira, 23, decreto de Garantia da Lei e Ordem (GLO) que permitirá o emprego das Forças Armadas para ajudar Estados da região amazônica em ações ambientais. O presidente grava ainda no período da tarde um pronunciamento para ir ao ar em cadeia obrigatória de rádio e TV, às 20 horas, quando anuncia medidas para combate incêndios florestais.

A previsão é que Bolsonaro assine a autorização para o emprego de tropas do Exército em reunião que ocorre no Palácio do Planalto nesta tarde. A intenção é mostrar que o governo não está parado.

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A avaliação no Palácio do Planalto é de que existe uma campanha internacional orquestrada para atingir a imagem do País.

A mudança de tom e a reação do governo foi considerada necessária depois de declarações de chefes de Estado de pelo menos três países, França, Canadá e Alemanha, que anunciaram a intenção de discutir a questão ambiental na Amazônia em reunião do G-7.

Na reunião desta sexta, no Planalto, outras medidas deverão ser decididas além da GLO para a área ambiental. O presidente precisará da ajuda dos governadores nestas ações e, para reverter a crise que causou ao apontar "conivência" dos gestores estaduais da região, despachou interlocutores para tentar um entendimento, em busca de uma " ação nacional".

Os presidentes dos Estados Unidos da América, Donald Trump, e do Brasil, Jair Bolsonaro, conversam com jornalistas após um encontro nesta terça-feira (19) na Casa Branca, sede do poder americano. 

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A produção executiva do Baile dos Artistas, realizado na última sexta-feira (15) se pronunciou por meio de nota, divulgada no Instagram neste domingo (17), para agradecer a colaboração de todos os envolvidos que fizeram a festa acontecer. No entanto, o informe não fala da ‘confusão’ entre a produção do evento e o Maestro Forró, que acusa o evento de \'falta de profissionalismo\'.Cotado para ser uma das atrações da prévia carnavalesca e ‘Rei’ do baile, o músico não se apresentou, nem tão pouco foi coroado. De acordo com nota da assessoria do artista, a produção do 41° Baile dos Artistas não cumpriu com o contrato e foi antiprofissional.‘Lamentamos qualquer contratempo, que infelizmente, faz parte de todo desafio ’, diz a nota divulgada pela festa. Não há, no entanto, nenhuma explicação ou mesmo se rebate as acusações de falta de profissionalismo feitas pelo Maestro Forró e sua produção. Pelo contrário, a única citação ao músico é de agradecimento, em meio a outras atrações do Baile dos Artistas.Confira a nota na íntegra:[@#video#@]

O presidente Michel Temer, em pronunciamento feito na noite dessa segunda-feira (24) em cadeia de rádio e TV, para felicitar a Nação pelo Natal, disse que deixará o cargo em 31 de dezembro "com a alma leve e a consciência do dever cumprido". Para ele, "valeu cada obstáculo vencido, cada momento vivido".

O Brasil, nas suas palavras, avançou. "Podem estar certos de que não poupei esforços, nem energia e sei que entrego um Brasil muito melhor do que aquele que recebi. Ficam as reformas e os avanços, que já colocaram o nosso País em um novo tempo."

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Veja a íntegra do pronunciamento:

"Boa noite a todos!

Dentro de mais alguns dias, encerro o meu mandato como presidente do Brasil. Mas hoje não estou aqui para falar do que foi feito no meu governo e de como foi feito. Isto cabe ao tempo demonstrar. Também não estou aqui para falar do que vivi e como vivi. E, sim, do que desejo para a vida de todos nós. Que é o de termos um Brasil cada vez mais próspero e cada vez mais fraterno, cada vez mais igual. E nesta noite tão especial, em que ao lado da família e dos amigos renovamos a fé e a esperança em dias melhores, dias que, com certeza, virão, eu quero, acima de tudo, agradecer. Agradecer a Deus, por ter me dado oportunidade, a honra de servir ao meu país. Agradecer por ele ter me dado serenidade para cumprir a missão que me foi designada. Agradecer por ele ter me permitido fazer valer a Ordem e Progresso estampado na nossa bandeira e que se tornou a marca da nossa gestão. Agradecer a minha família, por ter me ajudado a vencer os desafios que se apresentaram pelo caminho. Agradecer aos meus ministros, a toda a minha equipe, homens e mulheres de valor, que estiveram em todos os momentos ao meu lado e sempre me ajudaram a dar a volta por cima.

E, é claro, agradecer a todos os brasileiros. Indistintamente. Aos que me apoiaram e também aos que não me apoiaram. Porque democracia é isso. É poder pensar e provar que é possível fazer mais pelo Brasil e pela vida de todos, independentemente das dificuldades, das barreiras impostas. Aliás, foi o que me deu ainda mais força para seguir em frente. Valeu cada obstáculo vencido, cada momento vivido, cada conquista feita. E, tenham certeza, gostaria de ter dado um Brasil ainda melhor a todos vocês. Mas também podem estar certos de que não poupei esforços, nem energia e sei que entrego um Brasil muito melhor do que aquele que recebi. Ficam as reformas e os avanços, que já colocaram o nosso país em um novo tempo.

Saio com a alma leve e a consciência do dever cumprido. De coração, de coração mesmo, o meu muito obrigado a todos vocês e uma feliz noite de Natal. Fiquem com Deus, fiquem em paz."

O presidente Michel Temer fará nesta segunda-feira (24), às 20h30, um pronunciamento em cadeia nacional de rádio e televisão de aproximadamente três minutos. A manifestação ocorre a menos de uma semana da transmissão da faixa presidencial para o presidente eleito, Jair Bolsonaro, que assume o Palácio do Planalto no próximo dia 1º. Tradicionalmente, os presidentes da República falam à nação na véspera do dia de Natal.

A expectativa é que Temer apresente um breve balanço dos dois anos e meio à frente do governo.

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No Natal passado, o presidente destacou que estava conduzindo uma série de mudanças positivas para o país, citou a recuperação da Petrobras e o esforço para colocar o Banco Nacional do Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) a serviço da sociedade. Também mencionou a redução dos juros e os avanços dos programas sociais.

Em 2016, Temer destacou que seu esforço se concentrava em desburocratizar e atrair investimentos para o Brasil.

O senador Aécio Neves (PSDB-MG) atacou o empresário Joesley Batista, dono da JBS, depois de ser alvo da Operação Ross, deflagrada na manhã desta terça-feira, 11, pela Polícia Federal. A investigação coloca o parlamentar mineiro como líder de uma associação criminosa cuja finalidade seria comprar apoio político para sua campanha presidencial nas eleições de 2014. Em pronunciamento rápido à imprensa e sem responder perguntas, Aécio chamou Joesley de "criminoso confesso" e disse que as ações da PF foram "absolutamente desnecessárias".

"Fiz questão de vir aqui falar para dizer que as solicitações da Polícia Federal foram absolutamente desnecessárias, até porque o maior interessado em esclarecer todas essas questões sempre fui eu. A verdade é que não podemos mais aceitar que delações de criminosos confessos e suas versões se sobreponham aos fatos", disse.

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"Delatores, no caso o senhor Joesley Batista, em busca da manutenção da sua incrível imunidade penal, falseiam as informações e transforma algo lícito, legal, com aparência de crime. Não houve nenhuma ilicitude. Ao contrário, procuraram durante todo esse tempo algum benefício que eu pudesse ter oferecido ao seu grupo, como governador, como senador da República. Não encontraram nada. (...) É preciso que a gente fique muito atento para impedir que os interesses desses delatores, criminosos confessos, se sobreponham à verdade. (A PGR) está equivocada", complementou.

De acordo com a PF, o Grupo J&F, dos irmãos Batista, pagou propina, a pedido de Aécio, de R$ 109,3 milhões ao senador, seu partido e outras legendas, como PTB, DEM e Solidariedade. Aécio disse que os valores citados na investigação eram "doações legais". "O fato concreto é um só. Do que estamos tratando nesse inquérito? De doações à campanha eleitoral, doações feitas em 2014 de forma legal, registrada na Justiça Eleitoral, aprovadas nessa mesma Justiça Eleitoral, sem absolutamente qualquer contrapartida", afirmou.

Apesar disso, Aécio disse ter "confiança na Justiça" e disse que deseja depôr à Polícia Federal o mais rapidamente possível. "Eu tenho absoluta confiança na Justiça, a seriedade dessas apurações vai mostrar o que foi feito de forma absolutamente correta, não somente em relação ao PSDB, mas a outros partidos políticos também agora envolvidos nessa questão. Continuarei à disposição da Justiça, pronto para dar todas as explicações, meus advogados estão em contato com o delegado da PF para marcar esse depoimento que eu quero que ocorra o mais rapidamente possível para que a verdade prevaleça", disse.

O futuro ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, manifestou-se a favor de que o Congresso não aprecie um projeto de lei que, segundo ele, pode ser ruim para o combate à corrupção no País. Moro afirmou que já externou a posição ao presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e falou confiar na "sensibilidade" dos parlamentares.

O Projeto de Lei 9.054/2017 trata de mudanças na Lei de Execução Penal e do Código Penal para aliviar a superlotação nos presídios. Na visão de Moro, embora haja pontos positivos, há problemas que tornam necessário deixar a discussão do projeto para o próximo ano, com a assunção do novo governo e dos parlamentares eleitos.

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Ele tem preocupação especial com a progressão de pena para alguns condenados em caso de superlotação dos presídios.

"Isso pode colocar em liberdade criminosos da mais variada espécie. Eu não penso que se resolve problema de criminalidade simplesmente soltando criminosos. Me parece que a mensagem da sociedade nas eleições não foi esta. Abrir portas das cadeias não é solução", disse Moro.

O projeto dificulta o combate à corrupção, na visão de Moro, porque "é uma política de flexibilização". "Vamos dizer assim, ele liberaliza o sistema penal como um todo e de certa maneira também afeta não só a corrupção, outros crimes também", disse Moro.

O futuro ministro criticou também um trecho do projeto que prevê a necessidade de sentença judicial para a punição por faltas graves cometidas por presos dentro do sistema carcerário. "A punição dele ficaria pendente de uma sentença judicial que poderia levar anos", disse Moro.

Os comentários foram feitos em um pronunciamento à imprensa, nesta segunda-feira (26), no Centro Cultural Banco do Brasil, em Brasília, quando ele confirmou os nomes de Rosalvo Franco para a Secretaria de Operações Policiais Integradas - a ser criada na reformulação do Ministério da Justiça - e Fabiano Bordignon para o Departamento Penitenciário Nacional.

"Meu entendimento é que um projeto dessa envergadura com amplas alterações na Lei de Execução Penal - pelos impactos que tem - o ideal seria que isso não fosse objeto de deliberação agora no final da legislatura, que fosse deixada a oportunidade para que o governo e legislatura que foram eleitos tivessem tempo razoável para se debruçar sobre o projeto", disse o ex-juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba.

Moro fez menção indireta à Operação Lava Jato para defender a não aprovação do projeto ou, ainda, a exclusão de trechos que pudessem abrandar o combate à corrupção.

"Considerando os escândalos criminais dos últimos anos, seria importante, se for aprovado projeto, fazer a ressalva em relação à aplicação disso para a corrupção. Assim como esses indultos natalinos que têm sido publicado, em especial o aprovado no último ano, também acho que merecia exceções em relação ao crime de corrupção, considerando a atividade de corrupção que foi verificada nos últimos anos", disse Moro.

Questionado sobre o pacote de medidas que pretende apresentar, Moro disse que o projeto anticorrupção, anticrime organizado e anticrime violento ainda está em gestação. "Eu já adiantei algumas medidas possíveis, mas isso vai ser objeto de uma nova discussão", afirmou.

O presidente Michel Temer classificou a transição para o governo de Jair Bolsonaro como "das mais civilizadas e cordiais", disse que abriu todas as informações do governo à equipe do presidente eleito e afirmou que o novo time vai encontrar as finanças públicas em ordem. As declarações do emedebista foram transmitidas nesta quinta-feira (15) em rede nacional de rádio e televisão, durante pronunciamento para marcar a passagem da Proclamação da República.

"Abri todas as informações à equipe do presidente eleito, para que possam tomar ciência da real situação do governo em todos os campos", declarou Temer. O presidente disse ainda que a inflação está sob controle, que as exportações vêm crescendo e que agricultura está batendo recordes de produção. "Enfim, é um Brasil completamente diferente daquele que recebi", afirmou, referindo-se à antecessora Dilma Rousseff, cassada pelo Congresso.

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Crise

No pronunciamento de pouco mais de três minutos e meio, o emedebista também afirmou que assumiu o governo durante a "mais grave crise econômica da nossa história" e que ainda pretende "trabalhar todos os dias para deixar a casa em ordem". Temer disse desejar que na gestão que se inicia em 1º de janeiro de 2019 o Brasil "cresça e avance ainda mais do que no período em que estive à frente da administração federal". O emedebista afirmou ainda que um eventual sucesso de Bolsonaro à frente do governo federal significaria sucesso de todo o País. "A hora da divisão já passou", concluiu.

O presidente também comemorou os 129 anos da República, que definiu como alternância de governos de tempos em tempos. "É a temporariedade de mandatos. A cada quatro anos, o povo é consultado sobre os destinos do País".

O presidente Michel Temer disse que, se o presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) quiser levar adiante a reforma da Previdência para aprová-la em seu mandato, com base no texto que já tramitou no Congresso, ele acredita que "é possível finalizá-la este ano". Segundo Temer, "a estrada estará inteiramente asfaltada para o próximo governo". Depois de informar que "oferecerá a ideia" a Jair Bolsonaro porque ela "já que está formatada, pronta para ser votada nos dois turnos na Câmara e nos dois turnos no Senado", Temer reiterou que "a ideia só irá adiante se houver apoio do presidente eleito e da sua equipe".

Temer quer passar para a história como o presidente das reformas. O presidente tem lamentado que não conseguir aprovar a reforma da Previdência, que estava pronta para ir ao plenário, quando foi abatida por denúncias contra ele no Congresso, o que inviabilizou a sua votação.

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Temer disse que não chegou a tratar do tema com o eleito, na conversa de hoje por telefone, que foi muito rápida. Mas avisou que está à disposição para levar o assunto adiante.

Mais cedo, o agora vice-presidente eleito, Hamilton Mourão, defendeu a aprovação do texto e declarou que "o ótimo é inimigo do bom", ao sugerir que se aprovasse o que está pronto e depois se trabalhasse por uma melhora de um novo texto, para outra oportunidade. Bolsonaro e o deputado Onyx Lorenzoni (DEM-RS), coordenador da campanha do eleito e possível ministro da Casa Civil, já haviam se posicionado contra a reforma.

Para Temer, nos dois meses que restam até o fim do ano, antes da mudança de comando do País, há tempo para se promover a reforma da Previdência, mas sem incorporar mudanças no texto. "Se for modificar demais aquilo que já está pronto para ser votado, evidentemente não dá tempo. Mas, se o presidente eleito quiser avançar na proposta que já estará pronta, acho que dará tempo porque teremos quase dois meses pela frente", comentou.

O candidato do PSL à Presidência da República, Jair Bolsonaro, questionou os resultados do 1º turno das eleições 2018 na noite deste domingo, 7. Em uma transmissão ao vivo feita por sua página oficial no Facebook, ele disse que "se tivéssemos confiança no voto eletrônico, já teríamos o voto do futuro Presidente da República decidido no dia de hoje".

Ao lado do economista Paulo Guedes e de uma intérprete de libras, Bolsonaro disse que vai exigir soluções junto ao Tribunal Superior Eleitoral. "Não podemos esmorecer", disse ainda o candidato. Em outro trecho, deixou claro que, eleito, vai botar um "ponto final em todo o ativismo no Brasil".

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As frases do candidato foram vagas e não fizeram menção a um problema específico - na manhã deste domingo, seu filho Flávio Bolsonaro, senador eleito pelo Rio de Janeiro, publicou tuíte com vídeo que mostrava urna que autocompletava voto para Fernando Haddad (PT). Na tarde do domingo, o TRE-MG publicou vídeo desmentindo as imagens publicadas por Flávio - um técnico fez uma perícia no vídeo indicando edição.

O pronunciamento de Bolsonaro durou nove minutos e treze segundos. No discurso, o candidato do PSL reafirmou diversas bandeiras de sua campanha, como a redução de ministérios - "serão 15", disse - e de empresas estatais. "Teremos pelo menos 50 estatais a menos, privatizando ou extinguindo", afirmou.

Também falou sobre segurança pública e fez um aceno às mulheres, eleitorado que foi considerado seu ponto fraco durante boa parte da campanha. "Vamos trazer a paz para as mulheres, para as mães quando seus filhos vão para a faculdade ou para um evento social. Vamos jogar pesado em cima disso."

Adversário. O candidato do PSL também fez comentários, de forma vaga, ao seu rival no segundo turno, Fernando Haddad. Uma das principais críticas foi a de que o petista buscará se distanciar de Lula. "Você vê nosso opositor dizendo que não vai mais visitar ninguém em Curitiba", afirmou. "Também quer fazer uma cartinha ao povo brasileiro", disse, em referência à Carta do Povo Brasileiro, documento assinado por Lula durante a campanha de 2002 e que o ajudou a vencer o pleito na época.

"Não podemos continuar flertando com o comunismo e o socialismo", afirmou ainda o capitão reformado, dizendo que seus rivais "quebraram grandes empresas brasileiras e arrebentaram com os fundos de pensões". Fez ainda menção à imprensa, "lamentando" que parte da mídia não tenha "lido o programa de governo deles, com a proposta de controle social da mídia".

No fim da sessão, Bolsonaro ainda conclamou seus eleitores a permanecerem mobilizados. "Estou aqui porque acredito em vocês e vocês acreditam no Brasil. O objetivo do Executivo e do Parlamento é produzir felicidade. Até a vitória, se Deus quiser."

O candidato do PSDB à Presidência, Geraldo Alckmin, fez um rápido discurso no comitê de campanha do partido, na capital paulista. Último dos presidenciáveis a se pronunciar sobre o resultado das eleições, o tucano agradeceu os votos que recebeu e pregou "absoluto respeito ao resultado das urnas". Ele também afirmou que a executiva nacional do partido deve se reunir na próxima terça-feira para decidir, entre outras coisas, sobre uma eventual declaração de apoio no segundo turno.

"Quero transmitir nosso absoluto respeito ao resultado das urnas e, de outro lado, destacar nossa serenidade, como democratas que somos, e nossa humildade. Percorremos o Brasil inteiro conhecendo a população e aprendendo sobre esse País continente", disse o tucano, que veio acompanhado de poucos aliados. Entre os que vieram com o tucano, estavam o senador José Serra e o deputado e tesoureiro da sigla, Silvio Torres.

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Alckmin agradeceu ainda a sua vice, senadora Ana Amélia (PP-RS), que também veio acompanhar a coletiva de imprensa, e sua esposa, Dona Lu. Ele deixou a coletiva sem responder a perguntas de jornalistas.

Com 98,56% das urnas apuradas, Alckmin teve 4,79% ou pouco mais de 5 milhões de votos. Este é o pior desempenho do PSDB em uma campanha presidencial desde sua fundação, em 1988. Em 1989, o então candidato do partido, Mario Covas, também ficou em 4º lugar na classificação geral, mas com uma votação mais expressiva: 11,5%.

Pressionado por aliados inclusive a deixar a presidência do partido, o ex-governador disse que vai se reunir na terça-feira, em Brasília, para uma avaliação do processo eleitoral e para tomar uma posição no segundo turno no plano nacional e também nos Estados onde vai haver segundo turno.

No primeiro pronunciamento como candidato à Presidência pelo PT, o ex-prefeito de São Paulo Fernando Haddad fez uma fala ressaltando os avanços sociais do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e criticou o que chamou de "elites" do País.

Em frente à sede da Polícia Federal em Curitiba, onde o ex-presidente está preso desde abril, Haddad disse que "sente a dor de todos aqueles que saberão hoje que não poderão votar no Lula".

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A partir daí, o agora candidato do PT enumerou programas sociais do governo Lula e condenou a postura dos adversários. "Quais pecados cometemos? Será que foi sentar ao lado de um negro no avião ou na universidade? Incomodou que uma pessoa sem diploma, conseguiu fazer o que nunca fizeram em 500 anos, foi isso?", afirmou.

Em outro momento mais duro, Haddad disse que tudo que "a elite fez desde a reeleição de Dilma Rousseff foi desestabilizar o País". A ex-presidente estava presente no ato, ao lado da candidata a vice-presidente, Manuela D'Ávila (PCdoB), da presidente do PT, Gleisi Hoffman, da esposa de Haddad, Ana Estela Haddad, do senador Lindbergh Farias (RJ), do governador de Minas, Fernando Pimentel, e do ex-deputado Luiz Eduardo Greenhalgh.

Na fala, o ex-prefeito de São Paulo frisou que a campanha petista vai fazer "o povo rememorar os bons dias que viveu". "Nós temos um líder chamado Lula que nos inspira. Não vamos aceitar o Brasil do século 20, desigual", disse.

Haddad também conclamou a militância para ir às ruas até 7 de outubro e para "celebrar a democracia no dia 28 de outubro". "É hora de sair de casa com cabeça erguida e ganhar esta eleição por Lula e pelo Brasil", afirmou.

Haddad encerrou o pronunciamento em frente à PF em Curitiba aos gritos de "Lula Livre". Gleisi puxou, posteriormente, o coro "Boa noite, presidente Lula" e "Lula livre".

Panelaços foram ouvidos na noite deste domingo, 27, em diversos lugares durante o pronunciamento do presidente Michel Temer, que anunciou a redução de R$ 0,46 no preço do diesel por 60 dias, para tentar acabar com a greve dos caminhoneiros.

Em São Paulo, houve registros de protestos em Moema, Perdizes, Jabaquara, Pompeia, Bela Vista e centro. No Rio, manifestações foram realizadas ao menos na Barra da Tijuca e Flamengo.

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Brasília, Niterói, Belo Horizonte, Águas Claras (DF), Porto Alegre, Recife, Balneário Camboriú (SC), Salvador, entre outras cidades, também tiveram registro de manifestações com panelas.

O presidente Michel Temer (MDB) deve fazer um pronunciamento, nesta sexta-feira (25), para falar sobre a crise gerada pela alta dos combustíveis, que tem ocasionado uma paralisação dos caminhoneiros em todo o país, bem como eventuais providências que podem ser tomadas após o acordo da categoria com o governo federal. Segundo informações do Estadão, o presidente deve anunciar que usará as Forças Armadas para desobstruir as estradas que estão fechadas pelos profissionais manifestantes. 

Mesmo com acordo firmado na noite dessa quinta (24), os caminhoneiros mantêm protestos por todo o país. A manifestação chega ao quinto dia hoje. O movimento tem feito bloqueios em estradas, o que prejudica o abastecimento de combustíveis, alimentos e medicamentos em várias regiões do país. No Recife, por exemplo, apenas 30% da frota de ônibus está circulando até às 17h e postos ainda estão sem combustível ou limitando a compra.

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Integrantes do chamado gabinete de crise estão reunidos hoje (25), no Gabinete de Segurança Institucional (GSI), para avaliar os impactos do quinto dia de paralisação dos caminhoneiros e também as indicações de cumprimento do acordo firmado com a categoria. O presidente Michel Temer participou dos 15 minutos finais da reunião ao lado de mais sete ministros e o secretário-executivo do Ministério de Minas e Energia.

Reivindicações

As principais reivindicações da categoria são: redução de impostos sobre o preço do óleo diesel, como PIS/Cofins e ICMS, e o fim da cobrança de pedágios dos caminhões que trafegam vazios nas rodovias federais concedidas à iniciativa privada. O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros (Abcam), José da Fonseca Lopes, disse nessa quinta-feira que a mobilização só será encerrada quando Temer sancionar e publicar, no Diário Oficial da União, a decisão de zerar a alíquota do PIS/Cofins incidente sobre o diesel. 

*Com a Agência Brasil

O pronunciamento que o presidente Michel Temer faria a terça-feira (1º), pelo Dia do Trabalho, foi antecipado para esta segunda-feira (30). O pronunciamento será transmitido, em cadeia de rádio e televisão, às 20h30. A expectativa é que Temer anuncie o valor do reajuste para os beneficiários do Bolsa Família. 

O último reajuste do programa foi em junho de 2016 no percentual de 12,5%. Ao tomar posse, no início de abril, o ministro do Desenvolvimento Social, Alberto Beltrame, informou que o governo discutia conceder um reajuste maior do que a inflação medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), que é de 2,95%.

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É uma tradição que o presidente da República fale à nação no dia 1º de maio. Em seu último pronunciamento, por ocasião do Dia da Inconfidência, Temer defendeu seu governo e citou algumas de suas ações. Dentre elas, a redução dos juros básicos da economia e da inflação, e a proposta do governo de aumentar o salário mínimo para R$ 1.002. O presidente também fez críticas àqueles que, segundo ele, tentam “bater bumbo” pelo fracasso do país. 

O presidente da República, Michel Temer, fez nesta sexta-feira (27) pronunciamento de aproximadamente 10 minutos em que afirmou que os ataques feitos recentemente a ele e à sua família são de natureza “moral” e não ficarão “sem resposta”.

“Sei me defender, especialmente defender minha família e meus filhos”, destacou. Temer disse que sofre uma “perseguição criminosa disfarçada de investigação” e que, se pensam que vão derrubá-lo, “não vão conseguir”.

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"Mas eu falo dessa maneira, um pouco mais enfática, que nem sempre é do meu estilo, porque o ataque não é de natureza institucional. Fosse, e eu compreenderia. O ataque é de natureza moral, de pessoas que eu não sei se têm moral para fazê-lo", ressaltou.

Temer disse que trabalha há quase 60 anos e sempre teve rendimentos devidamente declarados no Imposto de Renda. “Não tenho casa de praia, não tenho casa de campo, não tenho apartamento em Miami, não tenho vencimentos e salários a não ser aqueles dentro da lei”, ressaltou. “Qualquer contador, qualquer pessoa de bem, qualquer professor de matemática consegue concluir que ao longo do tempo eu obtive recursos suficientes para comprar os imóveis que comprei e reformar os imoveis que reformei.”

O pronunciamento de Temer ocorreu após publicação, nesta sexta-feira, de matéria no jornal Folha de São Paulo. Apuração preliminar da Polícia Federal vê indícios de que o presidente teria usado dinheiro de propina para reformar imóveis da família e teria ocultado bens em nome de terceiros. O presidente se queixou que desde o início das investigações não foi procurado para apresentar os documentos que provam a posse legal dos imóveis.

Temer disse ainda que vai pedir ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, que apure internamente como se dão os vazamentos sobre os detalhes do inquérito, como o que ocorreu à imprensa. Temer ressaltou que sempre que sua defesa pede acesso ao inquérito, o acesso é negado sob o argumento de que as diligências estão sendo feitas e que as investigações ocorrem em sigilo.

“Vou sugerir ao ministro Jungmann que apure internamente como se dão esses vazamentos irresponsáveis, porque, mais uma vez eu digo, não é a imprensa que vai lá, de forma digamos escondida, para examinar os autos. Os dados são fornecidos", acrescentou o presidente.

De acordo com Temer, ataques não surtirão efeitos, porque a imagem externa do Brasil é positiva e conta com a admiração de líderes estrangeiros.

Pouco antes da reunião com o presidente do Chile, Sebastián Piñeira, Temer afirmou que a admiração em torno do Brasil envolve os avanços na economia, como a queda de juros.

O presidente da República, Michel Temer, assumiu um tom eleitoral em seu primeiro pronunciamento em rede de rádio e TV após anunciar a intenção de se candidatar à reeleição. Em vídeo que foi exibido ontem à noite, Temer disse que "bater no governo é fácil" e cobrou os adversários realizações.

"É fácil bater no Michel Temer! É fácil bater no governo, é fácil só criticar. Quero ver fazer. Quero ver conquistar! Quero ver construir e realizar o que nós conseguimos avançar em tão pouco tempo", afirmou o presidente.

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A intenção do governo é apresentar uma mensagem de otimismo aos brasileiros e destacar medidas adotadas durante a sua administração. Temer disse que a "torcida organizada pelo fracasso" perdeu.

"A verdade é que o Brasil virou esse jogo". Ele ainda fez críticas a "instabilidade" institucional. "Alcançamos, nesses dois anos, vitórias expressivas, recordes após recordes, mas muitos teimam em não perceber a mudança. Em não admitir o nosso sucesso: o sucesso do Brasil."

Temer abriu o pronunciamento ressaltando a importância da liberdade, citando versos do Romanceiro da Inconfidência de Cecília Meireles, lembrando que hoje se comemora o Dia de Tiradentes. O presidente fez ainda uma defesa da liberdade e do respeito à Constituição.

"Muito mais do que a independência sonhada pelos inconfidentes, hoje celebramos a liberdade da democracia, do direito de ir e vir, de pensar e expressar-se. Celebramos a liberdade da imprensa brasileira."

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