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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) elogiou, nesta quinta-feira, a decisão do Supremo Tribunal Federal de determinar a prisão do ex-assessor do presidente Michel Temer José Yunes e disse que agora "falta só Temer", a quem classificou como "chefe de organização criminosa".

Além de Yunes, outros amigos próximos do presidente foram alvos de prisão temporária, por causa de investigação sobre a edição do Decreto dos Portos. Os mandados de prisão são do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, mas foram pedidos pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

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"Parabéns ao Ministro Barroso, que não cedeu às ameaças de impeachment do pitbull de Temer, Carlos Marun, e mandou boa parte dos comparsas do presidente ao xilindró, na investigação dos Portos. Falta só Temer, o chefe da organização criminosa, que, por hora, prefere delirar com a fantasia da reeleição e com o conforto da impunidade presidencial", disse por meio de nota.

"Barroso só dá bons exemplos do STF que a cidadania brasileira deseja: rigoroso e célere, mas sempre justo, sem fazer distinções quanto ao poder econômico e envergadura política do réu. Barroso acaba com o mito de um STF lento e ineficiente: mostra que o que falta a facções do Tribunal é a boa vontade em fazer seu papel e cumprir a Lei e a Constituição que deveriam proteger", complementou.

Além de Yunes, foram presos o presidente da empresa Rodrimar, Antonio Celso Grecco, o ex-ministro de Agricultura Wagner Rossi e o coronel da reserva da PM João Batista de Lima Filho, o coronel Lima. Milton Ortolan, auxiliar de Wagner Rossi, também foi preso. As ordens de prisão são temporárias - por cinco dias.

O presidente Michel Temer é um dos alvos da investigação e está sob suspeita de beneficiar a empresa Rodrimar na edição do decreto voltado ao setor portuário. Em fevereiro, Barroso esticou o inquérito por 60 dias. O Decreto dos Portos foi pivô de um diálogo no dia 4 de maio entre Temer e seu então assessor Rodrigo Rocha Loures, alvo do grampo da Polícia Federal e que ficou conhecimento como "homem da mala".

A interceptação ocorreu em meio ao processo de delação premiada de executivos do Grupo JBS, entre eles Joesley Batista. José Yunes é amigo de Temer há mais de 50 anos. O empresário foi assessor do emedebista na Presidência.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) entrou com uma ação na Justiça na qual pede a saída de Fernando Segovia do cargo de diretor-geral da Polícia Federal (PF). O pedido foi feito nesta quarta-feira, 14, na 22ª Vara Federal Cível da Seção Judiciária do Distrito Federal (SJDF), por meio de uma ação popular. O processo já foi autuado, mas ainda não tem relatoria definida. Delegados também ameaçam acionar o Supremo Tribunal Federal contra Segovia.

Além de citar a recente entrevista concedida por Segovia à agência de notícias Reuters, na qual o diretor indicou que a tendência é de que as investigações contra o presidente Michel Temer sobre o Decreto dos Portos sejam arquivadas, o senador afirma que a nomeação por Temer e a permanência de Segovia no cargo configuram "ofensa à moralidade administrativa" e "desvio de finalidade".

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Randolfe argumenta no pedido que Temer nomeou Segovia "sob intensa suspeição a propósito de suas intenções nessa alteração de comando" da Polícia Federal. "Tal suspeição fundada se deu em razão de a cúpula do governo já não disfarçar sua insatisfação com o curso das investigações da chamada Operação Lava Jato, chegando o seu líder no Senado a manifestar a intenção de 'estancar a sangria' e de fazer 'um grande acordo nacional'", disse o senador, se referindo as declarações ditas entre o senador Romero Jucá (MDB-RR) e o ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado.

Sobre as relações de Temer e Segovia, o senador ainda coloca que o diretor-geral da PF foi recebido algumas vezes, em "agendas não publicas" pelo presidente.

Também sobre o episódio, o senador recordou no pedido a fala de Segovia sobre o delegado Cleyber Malta Lopes, que conduz as investigações do inquérito dos Portos. Ao responder às 50 perguntas elaboradas pela PF, Temer reclamou da "impertinência" de alguns questionamentos. Sobre isso, o diretor-geral da PF disse durante a entrevista que a corporação poderia abrir uma investigação interna para apurar a conduta do delegado, caso houvesse um pedido da Presidência, o que foi considerado como "inaceitável" pelos colegas.

A reportagem entrou em contato com a assessoria da Polícia Federal, mas não havia obtido resposta até a publicação desta matéria. O espaço está aberto para manifestação da PF.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou, nesta terça-feira (12), que vai encaminhar ao Supremo Tribunal Federal (STF) um pedido de anulação do relatório da Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) que investigou a JBS. O relatório do colegiado foi apresentado pelo deputado Carlos Marun (PMDB-MS), no documento o peemedebista pediu o indiciamento do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot e do procurador da República Eduardo Pellela, que foi chefe de gabinete de Janot. 

Randolfe classificou o relatório como uma “farsa” e disse que não se pode calar “quem defende o Brasil”. “Quem ficou nessa CPMI legitimou essa farsa que está sendo apresentada hoje. Irei ao Supremo Tribunal Federal para anular essa tentativa de constrangimento ilegal. Junto com isso, antecipo que representarei na Procuradoria-Geral da República contra o senhor Carlos Marun e contra os membros dessa CPMI pelo mesmo constrangimento ilegal”, declarou, em vídeo publicado nas redes sociais.

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Segundo o senador, o relatório de Marun foi “preparado no terceiro andar do Palácio do Planalto”. “Aqueles que querem ver a impunidade triunfar não passarão”, disparou Randolfe Rodrigues. 

O deputado é um dos defensores ferrenhos do presidente Michel Temer (PMDB) já acusado por Rodrigo Janot de envolvimentos irregulares com a JBS, inclusive, depois que a Câmara dos Deputados rejeitou a segunda denúncia contra o presidente, Carlos Marun chamou a atenção por dançar um samba em comemoração. Janot e Pellela são acusados por Marun pelo crimes de prevaricação e abuso de autoridade.

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O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) classificou de "constrangedor" e "ridícula" a possibilidade do Senado Federal adiar a votação sobre o afastamento de Aécio Neves (PSDB-MG) das funções parlamentares. Rodrigues disse que a estratégia de postergar a apreciação do caso tem o objetivo de beneficiar o senador tucano, já que ele não teria conquistado ainda os 41 votos necessários para barrar as medidas cautelares impostas contra ele pelo Supremo Tribunal Federal.

"A votação não pode ser outro dia que não hoje. O Senado reivindicou do Supremo essa prerrogativa. O Supremo delegou ao Senado essa prerrogativa. Agora casuisticamente nós vamos simplesmente adiar a votação por, claramente, o senador Aécio Neves não contar com votos necessários. Não se justifica, não é razoável. Seria ridículo o senado cumprir um papel como esse", afirmou Randolfe.

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Randolfe lembrou que, quando a votação foi marcada, o intuito era dar um ultimato ao Supremo, que havia ficado de analisar uma Ação Direta de Inconstitucionalidade (Adin) que tratava justamente da possibilidade dos magistrados poderem aplicar medidas cautelares contra parlamentares. Como o STF já se posicionou sobre o assunto, O Senado deverá agora dar a palavra final sobre se o senador alvo da medida cautelar deve ser afastado ou não.

"Sempre existem parlamentares fora e nem por isso o Senado deixou de funcionar. É muito raro o senado alcançar o quórum de 81 senadores e isso nunca foi impedimento para qualquer votação. A ausência de senadores não pode ser razão para adiar votação que o próprio Senado marcou. Agora que o ambiente indica claramente que o senador Aécio não possui votos seria passar, no mínimo, um papel constrangedor", afirmou o senador.

Votação aberta

Randolfe também comemorou a decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal (STF), que concedeu uma liminar determinando que o Senado realize de forma aberta a votação. O senador do Amapá foi o autor do mandado de segurança que provocou a decisão do Supremo. "A decisão do STF cumpre o que está claro na Constituição e vai além do acaso Aécio. Mostra inequivocadamente que não existe mais possibilidade de voto secreto à luz da Constituição Republicana", disse.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) vai entrar com recurso da decisão do presidente do Conselho de Ética, João Alberto Souza (PMDB-MA), de arquivar o pedido de cassação do senador Aécio Neves (PMDB-MG). Para protocolar o recurso, é preciso reunir cinco assinaturas de membros titulares do Conselho.

"Considero esse arquivamento inadequado. Vou recorrer da decisão. Se recebimento de propina não fere a ética e o decoro parlamentar, nada mais ferirá", afirmou Randolfe. Apesar de propor o recurso, a assinatura de Randolfe não faz parte da contagem, já que ele é membro suplente no conselho. Por enquanto, o recurso conta apenas com a assinatura do senador Lasier Martins (PSD-RS).

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O pedido de cassação de Aécio foi protocolado pela Rede e pelo PSOL com base nas gravações do senador com o dono da JBS, Joesley Batista. De acordo com João Alberto, o pedido foi arquivado por falta de provas.

No recurso, o senador Randolfe lista onze provas que, em sua opinião, comprovam a quebra de decoro por parte de Aécio Neves. Entre elas, as mídias com a gravação do diálogo entre Aécio e Joesley, o termo de depoimento de Joesley Batista prestado ao Ministério Público, a decisão do ministro do Supremo Edson Fachin, que determina o afastamento do senador, o pedido de prisão e a denúncia contra Aécio assinadas pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot.

O prazo para recurso é de dois dias úteis. Dessa forma, o pedido deve ser apresentado ao conselho até terça-feira à tarde.

Parlamentares da Rede Sustentabilidade e do PSOL protocolaram, nesta quinta-feira (18), um pedido de cassação do mandato do senador Aécio Neves (PSDB) no Conselho de Ética da Casa Alta. A solicitação é baseada nas gravações feitas sob a supervisão da Polícia Federal pelo dono do frigorífico da JBS, Joesley Batista. No registro, o senador aparece pedindo R$ 2 milhões de propina para pagar sua defesa na Operação Lava Jato.

De acordo o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), as razões para a cassação do mandato de Aécio "são notórios acontecimentos" a partir de acusações como lavagem de dinheiro, corrupção ativa e obstrução à Justiça. "Lamentavelmente, nós entendemos que não existe condição alguma mais para que o senador continue exercendo o mandato, tanto é que o Supremo Tribunal Federal, ainda hoje, pediu o afastamento do senador [do mandato]", declarou ao entregar o pedido ao Conselho de Ética. 

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Os deputados Ivan Valente (PSOL-SP) e Alessandro Molon (Rede-RJ) acompanharam Randolfe na entrega do pedido.  No texto, os partidos citam as gravações, além do vídeo em que Frederico Pacheco de Medeiros, indicado por Aécio, teria recebido o dinheiro. As notas, de acordo com o pedido protocolado, tinham numeração controlada e tiveram todo o caminho monitorado. O destino final, segundo o documento, foi uma conta de empresa ligada ao também senador Zeze Perrella (PTB-MG).

Ainda segundo o documento protocolado pelos parlamentares, o pedido de dinheiro configura crime de corrupção passiva. O depósito do dinheiro em uma empresa que não pertence a Aécio aponta para o crime de lavagem de dinheiro, segundo o pedido. Já a participação de mais de quatro envolvidos no esquema configuraria a existência de uma organização criminosa.

Além da abertura do processo de cassação, o documento também pede cópia integral das provas que estão em poder do Supremo e a oitiva de envolvidos no processo. 

*Com a informações da Agência Senado

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) protocolou, na manhã desta quinta-feira (18), mais um pedido de impeachment contra o presidente Michel Temer. O pedido é o segundo feito por um parlamentar da Rede Sustentabilidade. Na noite de quarta-feira (17), o deputado Alessandro Molon (RJ) também protocolou representação contra o presidente.

De acordo com Randolfe, o pedido de impeachment é um cumprimento de sua atribuição política, mas ele acredita que a melhor solução é que Michel Temer renuncie ao cargo.

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"O pedido de impeachment é um processo traumático. O julgamento da chapa pelo TSE é mais rápido, mas também é traumático. O que resta de bom senso ao presidente Michel Temer imporia que ele renunciasse à presidência da República", afirmou.

O pedido de impeachment foi assinado por Randolfe, pelo porta-voz da Rede, Zé Gustavo, e pelo advogado do partido, Danilo Morais dos Santos. A representação tem por base o áudio entre donos da JBS e o presidente, que autoriza a compra de silêncio do ex-presidente da Câmara, Eduardo Cunha.

Cassação de Aécio

A Rede Sustentabilidade também irá protocolar um pedido de cassação do senador Aécio Neves (PSDB-MG) com base em pedido de propina de R$ 2 milhões, delatado pelo dono do frigorífico da JBS, Joesley Batista.

O senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP) deve apresentar, nesta terça-feira (21), o requerimento de urgência para a votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 10/2013 que prevê a extinção do foro privilegiado. Na semana passada, o parlamentar coletou as 41 assinaturas necessárias para dar celeridade à conclusão da tramitação do projeto, já pronto para a votação no plenário. 

De acordo com Randolfe, cerca de 36 mil autoridades possuem algum privilégio de foro pela função que ocupam no país. Com a leitura do requerimento, a expectativa é de que o presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE) defina a data que o projeto entrará na pauta de votação. 

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“Vamos aguardar que o presidente da casa, senador Eunício Oliveira, possa finalmente pautar a votação do foro privilegiado. Aí é uma outra luta. Não basta termos conseguido as assinaturas. Temos agora que conseguir a aprovação. O Brasil é o país que tem o maior número de autoridades no mundo, 36 mil, que contam com o instituto do foro privilegiado, que distingue cidadãos”, observou, em publicação nas redes sociais.

Apesar de já estar há mais de três anos na Casa Alta, a PEC 10/2013 ganhou um novo fôlego com os desdobramentos da Operação Lava Jato e o envolvimento de autoridades públicas no escândalo de corrupção. Caso seja aprovada, delitos cometidos por detentores de cargos contemplados pelo foro serão julgados pelas primeiras instâncias judiciais. 

Saiba quem assinou o pedido de urgência:

Álvaro Dias (PV-PR), Randolfe Rodrigues (Rede-AP), Ana Amélia (PP-RS), Paulo Paim (PT-RS), Ataídes Oliveira (PSDB-TO), Ricardo Ferraço (PSDB-ES), Otto Alencar (PSD-BA), Ronaldo Caiado (DEM-GO), Reguffe (sem partido), Cristovam Buarque (PPS-DF), Romário (PSB-RJ), Waldemir Moka (PMDB-MS), Lasier Martins (PSD-RG), João Capiberibe (PSB-AP), Davi Alcolumbre (DEM-AP), Pedro Chaves (PSC-MS), Ângela Portela (PT-RR), Lídice da Mata (PSB-BA), Flexa Ribeiro (PSDB-PA), Paulo Bauer (PSDB-SC), Armando Monteiro (PTB-PE), Eduardo Amorim (PSDB-SE), Magno Malta (PR-ES), Marta Suplicy (PMDB-SP), Raimundo Lira (PMDB-PB), Simonte Tebet (PMDB-MS), Maria do Carmo Alves (DEM-SE), Regina Sousa (PT-PI), Paulo Rocha (PT-PA), Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RM), Roberto Requião (PMDB-PR), Thieres Pinto (PTB-RR), Eduardo Lopes (PRB-RJ), Acir Gurgacz (PDT-RO), José Medeiros (PSD-MT), Cidinho Santos (PR-MT), Fátima Bezerra (PT-RN), Dário Berger (PMDB-SC), Rose de Freitas (PMDB-ES) e Lúcia Vânia (PSB-GO).

O senador Randolfe Rodriges (Rede-AP) apresentou um requerimento, nesta sexta-feira (20), solicitando a criação de uma comissão de investigação externa, para acompanhar a apuração das causas do acidente aéreo que provocou a morte do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki. A queda do avião bimotor aconteceu nessa quinta-feira (19), em Paraty, no litoral sul do Rio de Janeiro. 

No requerimento, Randolfe destaca a importância do Congresso Nacional acompanhar as investigações. Ele sugere que o colegiado seja formado por membros da Câmara e do Senado. 

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"A condição do Ministro Teori Zavascki, por ser membro do STF e relator da Lava-jato, a maior operação de combate à corrupção do país, exige uma investigação detalhada, célere e independente do ocorrido", argumentou o senador, em nota divulgada nessa quinta logo após a divulgação do acidente.

Ele também defendeu a "homologação imediata das delações premiadas, com avanço das investigações que devem redundar em novas práticas políticas, como o Brasil exige" para eternizar a memória do ministro. Se estivesse vivo, Zavascki deveria homologar em fevereiro as declações de mais de 70 executivos da Odebrecht sobre a Lava Jato. 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que está em curso no Senado uma manobra para votar o projeto que atualiza a Lei de Abuso de Autoridade em conjunto com o pacote anticorrupção deturpado pela Câmara na noite desta quarta-feira, 14, no Senado.

De acordo com Randolfe, a estratégia é votar o PLS 280/2016, do abuso de autoridade, apensado ao PLC 80/2016, do pacote anticorrupção, e votá-los em conjunto. Dessa forma, se aprovados, o abuso de autoridade iria direto à sanção, sem necessidade de passar pela Câmara.

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Randolfe disse que estará em plenário para cobrar a votação do requerimento que pede o fim da urgência do abuso de autoridade, o que faria com que o projeto saísse da pauta do plenário.

Desde ontem, existem movimentações no Senado para permitir a votação do projeto de abuso de autoridade. O presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), demonstrou mais de uma vez sua intenção de votar a proposta antes do fim do ano.

A dificuldade estava justamente no requerimento para o fim da urgência do projeto. Regimentalmente, o requerimento precisaria ser votado antes da proposta de abuso de autoridade. Caso as propostas sejam apensadas, o requerimento perde a validade, uma vez que ele se refere apenas ao abuso de autoridade.

O senadores Romário (PSB-RJ), que preside a Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) do Futebol, e Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentaram nesta quarta-feira (23), no Senado, voto em separado ao relatório final de Romero Jucá (PMDB-RR), sugerindo o indiciamento de nove pessoas por crimes como estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

A votação do relatório de Jucá, que estava prevista para hoje, foi adiada por um pedido de vista coletiva. Também foi concedida vista coletiva ao voto em separado.

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Entre as pessoas que têm o indiciamento sugerido no voto em separado estão os ex-presidentes da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), José Maria Marin e Ricardo Teixeira, além do atual presidente da confederação, Marco Polo Del Nero, que respondem acusações na justiça norte-americana.

O relatório apresentado por Jucá em abril não sugere o indiciamento de nenhum envolvido nos escândalos de corrupção na Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Ao ler um resumo do voto em separado, que tem cerca de mil páginas, Randolfe Rodrigues fez críticas ao documento de Jucá, que ele classificou de “chapa branca”. “De um lado temos um relatório chapa branca que apenas traz sugestões genéricas e indolores para a grave crise sobre o nosso esporte mais popular, sem investigação, sem crimes, sem qualquer sugestão de indiciamento”, disse Randolfe.

O senador Romero Jucá rebateu as críticas e disse que recomendou, em seu relatório, que o documento seja encaminhado a órgãos como a Polícia Federal, Ministério Público Federal, e Controladoria-geral da União, que seriam os responsáveis por tomar a iniciativa de abrir ou não investigações. “A CPI não indicia ninguém; ela pode pedir ao Ministério Público que indicie. Ora, se estou mandando para o Ministério Público os indícios de crime, as irregularidades e toda a documentação sigilosa, eu não vou ensinar ao Ministério Público seu serviço e dizer que ele deve indiciar aquela pessoa no artigo A ou B”, afirmou.

Romário disse discordar que a CPI não tenha competência para sugerir indiciamentos. “É competência, sim, dessa CPI, depois de uma investigação de quase um ano e meio, sugerir indiciar essas pessoas”, afirmou.

O relatório de Jucá e o voto em separado devem ser discutidos na próxima semana. Randolfe disse que, mesmo que o voto em separado seja derrotado na CPI, o documento será encaminhado a órgãos competentes pela inciativa de abrir investigações. “Mesmo se for derrotado na CPI, iremos, o quanto antes, marcar um encontro com o Procurador-geral da República, entregar o relatório alternativo e apresentar os indícios de investigação que temos para o indiciamento de personalidades e autoridades”, disse o senador Randolfe.

No relatório apresentado por Jucá, ele propõe alterações na Lei de Lavagem de Dinheiro, a minuta de um projeto de lei para a tipificação do crime de corrupção privada, que não existe atualmente no Brasil, e mudanças no Estatuto do Torcedor. Ele faz ainda observações e sugestões para melhorar a governança no futebol brasileiro, com o objetivo de profissionalizar a gestão dos clubes e a relação com os atletas desde a formação de base.

A Comissão de Impeachment volta a se reunir nesta quarta-feira (3) para discutir o parecer final do relator Antonio Anastasia (PSDB-MG), que pede o afastamento definitivo da presidente Dilma Rousseff. Opondo-se a esse posicionamento, os senadores aliados da petista apresentaram um voto em separado, onde defendem o fim do processo.

O texto foi assinado pelos senadores Vanessa Grazziotin (PCdoB-AM), Gleisi Hoffmann (PT-PR), Lindbergh Faria (PT-RJ), Humberto Costa (PT-PE), Telmário Mota (PDT-RR), Fátima Bezerra (PT-RN), Kátia Abreu (PMDB-TO) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). A matéria só chegará a ser discutida no colegiado, se o relatório de Anastasia for rejeitado. A votação está marcada para esta quinta (4).

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No voto, os oito senadores concluem que é “indevida e impertinente a motivação para que se efetive o impeachment da presidenta Dilma”. “Não há fundamentação técnica plausível para as alegações fáticas, tampouco aderência jurídica dos fatos aos tipos legais apontados. É chocante a ausência de provas, que foram catadas a qualquer custo apenas em opiniões visceralmente apaixonadas, mas sem lastro jurídico”, salientaram.

O texto também não poupa críticas à condução do processo e acusa os integrantes do PSDB de tentarem dar um golpe político. Segundo os parlamentares, o pagamento por parte dos tucanos pela elaboração da representação contra Dilma representa uma afronta à legislação do Brasil, que estabelece “legitimidade ao cidadão, não a partidos políticos, para oferecimento de denúncia por crime de responsabilidade”. A crítica segue ao relator e ao PSDB, “que nunca reconheceu a última derrota nas eleições”, além do ex-presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que, segundo os senadores, agiu por vingança após o PT declarar ser favorável ao processo de cassação dele.

Para os aliados de Dilma, as razões alegadas como crime de responsabilidade são inconsistentes. “A própria perícia técnica, demandada por nós mas constituída integralmente pelos que são favoráveis à Acusação, ofereceu Laudo acachapante das teses dos denunciantes: (i) não há ato comissivo da Senhora Presidenta em relação aos procedimentos do Plano Safra; (ii) os decretos e os atrasos no pagamento dos passivos ao Banco do Brasil em relação ao Plano Safra se deram sob a presunção de legitimidade; (iii) os decretos foram assinados com base em pareceres técnicos e jurídicos atestando sua adequação e afirmando a compatibilidade das alterações orçamentárias com a obtenção da meta fiscal fixada para 2015”, justificaram.

Ele ainda citaram a conclusão do procurador do Ministério Público Federal (MPF), Ivan Claúdio Marx, que escreveu um parecer pedindo o arquivamento da denúncia contra a presidente relativa às pedaladas fiscais. "Caiu por terra todo o discurso jocoso e desrespeitoso da oposição de que a presidenta Dilma Rousseff deveria ser condenada por crime de responsabilidade em face das pedaladas fiscais", salientou Vanessa Grazziotin. "Dar prosseguimento ao processo significa a consolidação de um golpe! Golpe que, mesmo sem o uso das armas, desrespeita a ordem jurídica, fere a soberania popular e enfraquece a democracia brasileira", concluiu.

O voto fala ainda em preconceito de gênero e misoginia. "Primeira mulher a assumir a Presidência do Brasil, Dilma tem sido vítima de xingamentos sexistas, de depreciação da figura feminina e outras violências que a atacam enquanto mulher. O processo ocorre desde as eleições de 2010, mas se agravou sobremaneira nos últimos anos, quando as ações pelo golpe começaram a ser engendradas", disse Vanessa. "Foi utilizada toda espécie de argumentos, dos mais patéticos aos mais ultrajantes, não só à figura da presidenta da República e ao seu governo, como às conquistas democráticas obtidas por nosso povo", completou Gleisi Hoffmann.

Embora seja dada como certa a aprovação do relatório de Anastasia - que consequentemente fará com que o voto em separado nem seja discutido -, os senadores aliados de Dilma acreditam que o processo possa ser revertido no plenário. “A sanha ao apoderamento ilegítimo é um retrato desse golpe maquinado por um grupelho, que contou com o apoio de setores do empresariado e da mídia. A guerra ainda não acabou. Vamos à votação no plenário do Senado reverter essa situação”, disse Humberto Costa.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) esperou até 1h da manhã para poder pregar uma peça na autora do pedido de impeachment, Janaína Paschoal, na sessão dedicada a ouvir os denunciantes. Ele fez uma explanação apresentando a edição de decretos de créditos suplementares específicos e pediu, em seguida, a opinião de Janaína sobre essas atitudes.

A jurista defendeu que os créditos suplementares sem a autorização do Congresso Nacional configuram crime de responsabilidade e devem ser punidos com o impeachment. "Muito bem, fico feliz com sua opinião, porque a senhora acabou de concordar com o pedido de impeachment do vice-presidente Michel Temer. Essas ações que eu li foram tomadas pelo vice", disse Randolfe.

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A professora ficou constrangida e tentou se explicar. Apenas algumas horas antes ela havia dito que não havia indícios suficientes para pedir o impeachment de Temer. "O Vice-presidente assina documentos por ausência do presidente, por delegação. Neste caso, não há o tripé de crimes continuados e intercalados entre si", tentou justificar.

O presidente do Conselho de Ética do Senado, senador João Alberto (PMDB-MA), decidiu acatar a representação por quebra de decoro parlamentar contra os senadores Delcídio Amaral (PT-MS) e Randolfe Rodrigues (Rede-AP). Os relatores dos processos devem ser escolhidos na próxima quinta-feira (17). Ao contrário do que acontece na Câmara, quando se sorteia uma lista tríplice, no Senado é sorteado apenas um nome para cada análise. 

De acordo com o peemedebista, os relatores não podem ser dos partidos dos parlamentares acusados e nem dos Estados dos representados por eles. "Qualquer outro senador, tirando o presidente (do conselho) e o vice-presidente, poderão ser relatores", afirmou.

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O ritmo do processo contra Delcídio do Amaral, segundo João Alberto, deve ser definido ainda esta semana. A princípio, segundo ele, cada denunciado terá 10 dias úteis para apresentar a defesa. João Alberto disse ainda que Delcídio será obrigado a comparecer ao Conselho pessoalmente para se defender das acusações. O petista foi preso no dia 25 de novembro, acusado pelo Ministério Público Federal (MPF) de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato. 

Apesar da admissilidade do presidente, o vice-presidente do colegiado, senador Paulo Rocha (PT-PA), disse que é um constrangimento “julgar comportamento de companheiros”. "Não é uma tarefa fácil, é um papel muito espinhoso e antipático”, afirmou. Segundo o parlamentar, a transparência que ele e o presidente do conselho querem dar aos processos permitirá que a imprensa fiscalize as ações. Rocha disse ainda que espera que os senadores não sejam tentados a resolver no conselho “diferenças políticas”. Para João Alberto Souza, a conclusão dos dois processos será demorada.

O Conselho de Ética tem 16 membros titulares e até hoje só investigou dois parlamentares em processos que chegaram até o fim: Luiz Estevão e Demóstenes Torres. Os demais investigados renunciaram ao mandato parlamentar antes que o processo terminasse.

A Rede Sustentabilidade vai encaminhar, nesta terça-feira (1º), uma representação para o Conselho de Ética do Senado pedindo a cassação do senador Delcídio do Amaral (PT-MS). No documento, o partido acusará o petista de quebra do decoro parlamentar. Delcídio está preso desde a última quarta-feira (25), sob a acusação de tentar obstruir as investigações da Operação Lava Jato.

Além da Rede, o PPS também assina a solicitação. “Buscaremos ainda o apoio de outros partidos para subscreverem a representação”, explicou o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP). De acordo com ele, a espera até a terça-feira para protocolar o pedido de cassação é na expectativa de que a Mesa Diretora da Casa ingresse com o processo, o que até o momento não aconteceu. 

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Delcídio foi preso após uma decisão do Supremo Tribunal Federal (STF), com base numa gravação de conversa telefônica que serviu de base para a Procuradoria Geral da República pedir a sua detenção. Na mesma quarta-feira, o Senado decidiu, por votação aberta, manter a prisão do parlamentar.

A ex-ministra Marina Silva voltou a criticar o governo da presidente Dilma Rousseff e disse que há hoje uma decepção da sociedade por causa do "atraso na política". "Estamos perdendo grandes conquistas que estão sendo golpeadas pelo atraso na política", disse, durante ato de filiação do senador Randolfe Rodrigues (AP) à Rede Sustentabilidade.

Segundo Marina, o momento atual é tão difícil que o governo tenta apenas "sobreviver". "O país vive uma crise econômica sem tamanho, onde o tempo todo as pessoas estão colocando uma proposta para sobreviver pelo menos uma semana diante da gravidade da crise".

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Questionada sobre sua opinião em relação ao debate em torno do impeachment, Marina afirmou que, sem provas materiais, que envolvam a presidente não é possível retirá-la do poder apenas por discordar de sua política. "Não se muda a presidente da República porque a gente discorda. Se não, você cria um precedente que pode criar oportunismos políticos de ocasião", afirmou.

Marina lembrou ainda que ouviu durante a campanha presidencial da então candidata à reeleição, que ela poderia ser cassada porque não teria maioria no Congresso. "Naquela oportunidade ela deveria estar no conforto na maioria. Hoje que ela está no desconforto da minoria já deve ter mudado de opinião", disse.

A ex-ministra Marina Silva afirmou que a Rede Sustentabilidade não tem uma meta a respeito do tamanho de sua bancada, informou que está dialogando com políticos para compor o quadro do partido, mas que não fará assédio. "Não vamos nos ater a números, não vamos querer ser engolidos pela tentação de ter uma bancada com número x ou y por causa de tempo de TV, fundo partidário ou pensando em próximas e futuras eleições", disse, durante o ato que formalizou a filiação do senador Randolfe Rodrigues (AP), que deixou o PSOL.

"Não estamos fazendo cálculos. Estamos dialogando com quem tem DNA de vida compatível com aquilo que se dispõe a ser a Rede Sustentabilidade", completou. Segundo ela, o partido não buscará "quantidade por quantidade". "A nossa relação com as pessoas não é de fazer assédio", afirmou.

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Marina disse que a principal meta do partido é contribuir para a renovação e a melhoria da política brasileira e que a criação da Rede faz com que o País entre na era do "ativismo autoral". "A política que se limita a fazer mais do mesmo é porque está impotente", disse.

A ex-ministra rechaçou que o partido seja associado apenas à sua imagem e disse que seu papel é servir de referência para a juventude. "Quero dar uma contribuição viva para a política brasileira", disse. "Não posso ser menos generosa do que aqueles que foram generosos para que eu entrasse na política. Eu tive grandes mantenedores de utopia", completou.

Marina reafirmou que a Rede Sustentabilidade vai ter uma posição de independência em relação ao governo. "Acho que um dos males e das mazelas da política são os alinhamentos a priori, independentemente de se avaliar o mérito", disse. "Minha posição historicamente sempre foi de avaliar as questões de mérito e a Rede vai agir com independência."

Desde o anúncio da criação a Rede Sustentabilidade, o partido já conta com pelo menos quatro adesões de políticos com mandato no Congresso Nacional. Além de Randolfe, os deputados Miro Teixeira (ex-PROS/RJ); Aliel Machado (ex-PCdoB/PR); e Alessandro Molon (ex-PT-RJ) já anunciaram sua adesão ao partido. A ex-senadora Heloísa Helena, que hoje atua como vereadora em Maceió, também deixou o PSOL e foi para a Rede. Também já aderiam ao partido os deputados distritais Chico Leite, que deixou o PT, e Luzia de Paula, de saída do PEN.

Ao lado da ex-ministra Marina Silva, o senador Randolfe Rodrigues oficializou nesta segunda-feira (28), seu ingresso na Rede Sustentabilidade, partido fundado por Marina e que obteve registro na semana passada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Randolfe anunciou ontem sua saída do PSOL.

Único senador eleito pelo partido, Randolfe destacou sua admiração pela trajetória de Marina e afirmou que sua escolha "não é um outro caminho" e sim "um novo jeito de caminhar". "Estou fazendo um encontro de velhos companheiros que há muito tempo escolheram uma jornada para caminhar", disse. "Estou apostando muito no que virá a ser a Rede."

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Randolfe disse ainda que não tem mágoa com o PSOL e reafirmou que o partido é "irrepreensível do ponto de vista ético e de prática parlamentar irretocável".

Desde o anúncio da criação a Rede Sustentabilidade, o partido já conta com pelo menos quatro adesões de políticos com mandato no Congresso Nacional. Além de Randolfe, os deputados Miro Teixeira (ex-Pros/RJ); Aliel Machado (ex-PCdoB/PR); e Alessandro Molon (ex-PT/RJ) já anunciaram sua adesão. A ex-senadora Heloísa Helena, que hoje atua como vereadora em Maceió, também deixou o PSOL e foi para a Rede. Também já aderiam ao partido os deputados distritais Chico Leite, que deixou o PT, e Luzia de Paula, de saída do PEN.

A expectativa é que o partido anuncie a adesão de mais um nome, provavelmente um deputado federal, ainda hoje.

O senador Randolfe Rodrigues (AP) e o prefeito de Macapá, Clécio Luís, anunciaram na manhã deste domingo, 27, que vão deixar o PSOL. O anúncio ocorreu durante café da manhã oferecido a assessores, correligionários e militantes na sede do Sindicato dos Serventuários da Justiça.

Único senador eleito pelo PSOL, Randolfe disse que deixa o partido porque o ambiente político exige maior capacidade de articulação. "Exige amplitude, exige multiplicidade de relações, para que se construam organizações políticas capazes de atrair jovens, intelectuais, artistas, membros do movimento social, ativistas, militantes das redes sociais e todos aqueles que possam abraçar uma agenda comum em defesa do desenvolvimento soberano e sustentável e da superação das desigualdades econômicas e sociais", afirmou.

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Em seu discurso, não houve tom de mágoa. O senador disse que o PSOL é um partido "irrepreensível do ponto de vista ético e de prática parlamentar irretocável". Randolfe afirmou que honrou o PSOL como militante, construtor do partido e senador, e que deixa a sigla para fortalecer suas convicções, e não para abandoná-las.

Embora não tenha revelado qual seu destino, a presença do engenheiro Alcione Cavalcante, do diretório nacional da Rede, indica sua ida para a legenda da ex-senadora Marina Silva, que obteve registro na semana passada no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Quanto tomou a palavra, Cavalcante convidou o senador para ingressar na Rede. Nesta segunda-feira, 28, Randolfe Rodrigues se reúne com Marina Silva às 15h.

Prefeito

Único prefeito de capital eleito pelo PSOL, Clécio Luís também anunciou a saída do partido na manhã deste domingo. Candidato à reeleição, ele disse ser muito difícil uma vitória sem alianças - e tem sentido na pele que não é fácil governar uma capital sem elas.

Clécio ressalta que sente orgulho de ser prefeito, mas é uma tarefa que lhe impõe imensos desafios. "São problemas que exigem relações políticas mais amplas, capacidade de fazer alianças maiores. E um trabalho articulado com outros entes do Poder Público, como o governo federal, do qual nossa cidade é absolutamente dependente se quiser oferecer condições mínimas de atendimento à sua população", disse. O prefeito também não diz para que partido vai.

O presidente do PSOL no Amapá, Djalma do Espírito Santo, disse que a saída de Randolfe se deu sem mágoas nem traumas. "Desejamos boa sorte ao senador em seu novo partido e temos certeza de que ele vai continuar nos orgulhando combatendo a corrupção e defendendo o Amapá", afirmou.

Ele adiantou que o PSOL que não terá candidato à prefeitura de Macapá em 2016 e que vai apoiar a reeleição de Clécio Luís. "Só não apoiaremos o Clécio se ele for para um partido de direita, mas isso é impensável."

O pedido de abertura de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI), protocolada pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) para investigar contas no HSBC na Suíça, agora conta com o apoio oficial dos tucanos. Durante seu discurso no plenário do Senado, nesta terça-feira (3), Aécio Neves (PSDB-MG), afirmou que os tucanos querem indicar nomes para integrar a CPI. 

"Fica portanto agora esclarecido que o PSDB não apenas apoia a iniciativa do senador Randolfe, como participará, com quadros qualificados que tem, de mais essa CPI. Realmente, ao longo dos últimos dias houve uma cobrança muito grande, em especial nas redes uma exploração desse tema, agora, plenamente esclarecido. O PSDB apoia e participará da CPI do HSBC proposta pelo ilustre senador Randolfe", frisou o senador mineiro. 

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Contas na Suíça - As suspeitas são de ocorrência dos crimes de sonegação e evasão fiscal. O Brasil aparece em quarto lugar em número de pessoas com contas no HSBC na Suíça, com 8.667 clientes que teriam movimentado R$ 20 bilhões por meio do banco.

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