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O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) negou nesta quinta-feira, 18, que esteja largando o PSOL para se filiar ao PT. "Eu tenho tido muitas divergências com o PSOL, é notório, mas eu não vou desistir do PSOL. O PSOL tem que desistir de mim primeiro", disse.

Antes da definição de Luciana Genro como candidata do partido à Presidência, Randolfe chegou a oferecer o próprio nome como pré-candidato, mas desistiu, por considerar que "não unia o partido". Perguntado se teria sido sondado por Lula, o senador respondeu: "O presidente Lula é um ótimo namorador. Mas eu continuo no PSOL".

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O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse ao Broadcast Político, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, por meio de sua assessoria, que não vai manifestar apoio formal à candidatura de Marina Silva (PSB) antes do primeiro turno. Apesar de admitir a inclinação de apoiar Marina, se as pesquisas eleitorais se confirmarem e ela chegar ao segundo turno, o parlamentar afirmou através de seu assessor que vai aguardar até 5 de outubro, "em respeito à candidatura de seu partido". O PSOL está na disputa presidencial, com a candidatura de Luciana Genro.

Na semana passada, integrantes do projeto de partido de Marina, Rede Sustentabilidade, disseram que foram informados de um movimento suprapartidário de apoio a Marina, que previa um ato público nesta semana. Segundo o vereador Ricardo Young, ligado à Rede e próximo a Marina, e o coordenador de campanha, Walter Feldman, o movimento teria se iniciado de "fora pra dentro", por quadros políticos de partidos como PV, PSOL, PDT e até PSDB - ainda que a maior parte dos tucanos também estivesse esperando para declarar apoio formal apenas depois do primeiro turno, em respeito à candidatura de Aécio Neves. Entre os quadros federais que estariam envolvidos com a mobilização, foram citados Randolfe e o senador Cristovam Buarque (PDT-DF).

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Nos bastidores, diz-se que Randolfe seria um dos principais articuladores do movimento de apoio à pessebista, mas o parlamentar do PSOL preferiu não comentar. Contatado pela reportagem, Cristovam afirmou não saber de um ato de apoio suprapartidário a Marina. "Já declarei meu apoio (a Marina) em muitos momentos, mas não estou sabendo de nenhum ato", afirmou o pedetista - o PDT é da base de apoio à reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT).

Hoje, Young, que coordena a organização do ato, disse ao Broadcast Político que provavelmente não será possível fazer uma movimentação mais ampla ainda nesta semana, por dificuldades de agenda. Pode acontecer, segundo ele, um ato menor envolvendo lideranças políticas locais em São Paulo, na quarta-feira. Um ato suprapartidário com quadros nacionais ficaria, então, adiado.

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) negou nesta terça-feira, 02, que esteja negociando sua saída do partido para ingressar na Rede Sustentabilidade, sigla atualmente abrigada pelo PSB. O parlamentar foi questionado sobre essa possibilidade após a candidata do PSOL à Presidência, Luciana Genro, dizer que ele está "praticamente fora" do partido.

"Quem declarou que eu não estou no partido não fui eu. A Luciana tem que responder a essa pergunta se eu estou no partido", afirmou o senador. Em entrevista ao portal G1 na manhã desta terça, a candidata do PSOL disse que Randolfe está "embarcando na pressão oportunista de estar mais próximo de quem está com mais chances eleitorais".

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"Não tenho nenhum debate dessa natureza nem com a Rede nem com a Marina", disse o senador, ponderando que tem uma relação pessoal com a candidata do PSB.

Questionado sobre a visão do projeto de governo de Marina Silva, claramente mais à direita que o defendido pelo PSOL, o senador disse que prefere não debater o assunto antes da definição do segundo turno. "Eu não quero emitir opinião sobre esse debate agora", disse.

No ano passado, o parlamentar chegou a ser anunciado pré-candidato do PSOL à Presidência, mas desistiu com a justificativa de que não uniria o partido. "Eu sou de esquerda, mas a média do pensamento do PSOL não é a média do meu pensamento", afirmou.

AGENDAR PARA SÁBADO

Neste fim de semana o Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) realiza Convenção Nacional, em Brasília, para referendar os nomes dos candidatos a presidente da República e a vice nas eleições de outubro deste ano. Após vários debates que serão feitos ao longo dos dois dias, os membros do Diretório Nacional do PSOL e representantes dos diretórios estaduais homologarão o nome da ex-deputada federal Luciana Genro como candidata do partido ao Palácio do Planalto.

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A postulação de Genro, foi posta após o senador Randolfe Rodrigues desistir de pleitear a vaga de presidente. O nome do candidato a vice-presidente, ainda em discussão dentro do PSOL, também será definido ao final da Convenção Nacional.    

No sábado (21), primeiro dia da Convenção, os dirigentes promoverão um debate sobre a conjuntura nacional e as diretrizes do PSOL para as eleições deste ano. No mesmo dia à tarde, serão homologadas as candidaturas aos governos estaduais, já definidas nas convenções em cada Estado. Ainda no sábado, os dirigentes também definirão os partidos com os quais o PSOL poderá fazer coligação para a disputa eleitoral.

Já no domingo (22), serão aprovadas as diretrizes do programa de governo do PSOL e também definida a coordenação da campanha nacional. A Convenção Nacional será encerrada após a aprovação das candidaturas de presidente e vice com uma entrevista coletiva à imprensa, marcada para as 16h.

*Com informações da Assessoria de Imprensa

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Sem a presença de Dilma Rousseff, o debate com os pré-candidatos à Presidência da República na 17ª Marcha dos Prefeitos voltou-se para a defesa de uma reforma tributária e de um novo pacto federativo. Na ocasião, o governo federal e a presidente foram duramente criticados, especialmente quanto à distribuição de recursos e financiamento de programas.

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Em todo o evento, os pré-candidatos foram unânimes em dizer que as prefeituras enfrentam problemas devido às "responsabilidades que estão sendo transferidas para os municípios". Eles mencionaram as obrigações em lei de investimento mínimo nos setores e as folhas de pagamento, sem aumento dos recursos.

"É no município onde as coisas acontecem. Então, esse ente precisa ser valorizado. O prefeito tem que ficar com o pires na mão para implorar recursos. E parece que quando vão fazer algo pelos municípios estão fazendo um grande favor", criticou o pastor Everaldo (PSC). "O governo brasileiro é um verdadeiro vampiro que suga tudo dos recursos públicos, deixando à míngua os cofres municipais".

Para ele, ao criar programas específicos para cada setor ou aprovar lei que determina o mínimo de financiamento para cada área, é preciso garantir aos prefeitos "recursos para cumprir as obrigações". "O atual governo fica querendo fazer firula com o chapéu alheio. Porque se passam as responsabilidades, têm que passar também os recursos. Se o governo federal estabelece um piso, tem que dar a contrapartida", completou Everaldo.

Lei de Responsabilidade

O senador Randolfe Rodrigues (PSOL/AP) defendeu a criação de contrapartidas para que os prefeitos consigam pagar o piso dos profissionais. Ele se disse a favor dos reajustes salariais, mas reclamou que a fonte é sempre os municípios. "Os pisos aprovados pelo Congresso estão provocando uma crise financeira nos municípios", salientou.

"As leis são conquistas do povo brasileiro. Mas o problema é jogar nas costas dos municípios como se a União não tivesse responsabilidade com a educação básica", frisou ele, lembrando-se do Plano Nacional de Educação (PNE), que será votado nesta quarta-feira (14) no Senado e propõe a equiparação do salário dos professores com os de outros níveis superiores. "O Brasil tem que achar novas formas de financiamento para a União e consequentemente dos municípios. Para isso é necessário realizar uma reforma tributária”".

Mais críticas

Eduardo Campos (PSB-PE) também criticou a política de desonerações. "O governo fica fazendo graça com chapéu alheio. Desonera tributos, diminui a arrecadação dos estados e municípios, mas a economia não cresce", salientou. "O baixo crescimento do país não pode cair nas costas dos municípios. É preciso controlar as receitas e as despesas, apontando, inclusive, de onde virão os recursos ao aprovar projetos".

Se eleito, ele se comprometeu a dar mais atenção aos municípios e destinar mais recursos. "Hoje, olhamos para Brasília, mas não nos sentimos representados. Mas nós vamos unir os bons. Temos esperança, disposição e coragem para mudar a situação, porque queremos um Brasil melhor", frisou o socialista, que voltou a criticar o número de ministros da gestão de Dilma e afirmou que as pastas estão cheias de "pessoas incompetentes para administrar o país".

Assim como os demais participantes, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) criticou a ausência de Dilma no debate. "O governo gasta mal os recursos. Lamento que eu não possa dizer isso na frente da candidata, porque ele não está presente nesse fórum tão importante". Para ele, a não participação da presidente da República reflete a "falta de diálogo" com os prefeitos.

O tucano disse que, se eleito, pretende reformular o sistema tributário e encerrar "o ciclo de subfinanciamento e baixo crescimento". "Temos que acabar com a concentração de recursos na União e priorizar a federação e a qualidade dos serviços públicos", disse ele, para logo em seguida destacar os R$ 10 bilhões que não foram investidos na saúde pública em 2013. "Isso é um descaso, esse é um governo omisso".

A bancada do PSOL no Congresso Nacional promove, nesta terça-feira (29), a campanha #VetaDilma no twitter. A iniciativa tem o intuito de pressionar a presidente Dilma Rousseff (PT) para que ela possa vetar as mudanças no texto da Medida Provisória 627, já aprovada no Congresso Nacional, que perdoa a dívida de R$2 bilhões em multas aos planos de saúde.

A mobilização está sendo organizada pelo senador e presidenciável, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), e os deputados federais Ivan Valente (PSOL-SP), Chico Alencar (PSOL-RJ) e Jean Wyllys (PSOL-RJ).  A intenção deles é ter, ao menos das 15h às 16h30, a hashtag #VetaDilma nos assuntos mais comentados no microblog.  

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O senador e presidenciável Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) afirmou, nesta quinta-feira (24), que espera a instalação imediata da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para investigar as denúncias contra a Petrobras. O parlamentar reforçou o desejo, após a concessão da liminar pela ministra do Supremo Tribunal Federal, Rosa Weber, atendendo a reivindicação da oposição por uma CPI exclusiva para apurar as possíveis irregularidades na estatal.

“Uma decisão de bom senso, a luz da Constituição e que respeita a independência dos Três Poderes. Esperamos o quanto antes o cumprimento da decisão por parte do Senado, com a instalação desta CPI e das outras que o governo, inclusive, quer que seja instalada”, frisou.

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Randolfe garantiu que será a favor se a bancada governista quiser instalar as CPIs para averiguar as denúncias sobre irregularidades no metrô de São Paulo e superfaturamento nas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Suape.

“Nós queremos todas as CPIs, não queremos uma CPI que investigasse tudo ao mesmo tempo, que não investigaria nada. A decisão da ministra coloca as coisas no lugar. Se instala a CPI da Petrobras e depois faremos CPIs especificas para investigar os trens. Queremos investigar tudo e todos”, cravou o pré-candidato.

A revisão da Lei de Anistia, de 1979, ganhou força, nesta quarta-feira (9), com a aprovação pela Comissão de Direitos Humanos e Legislação Participativa (CDH) do PLS 237/2013. O texto, apresentado pelo senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), permite que militares e civis responsáveis por graves violações de direitos humanos sejam punidos por seus crimes. A proposta foi colocada em pauta a pedido dos integrantes da Subcomissão da Memória, Verdade e Justiça, que apoiam campanha da Anistia Internacional pela punição dos crimes da ditadura militar (1964-1985).

O projeto segue agora para exame das comissões de Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) e de Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ).

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Conduzida pela presidente da CDH, senadora Ana Rita (PT-ES), a votação contou com a presença do presidente da Comissão Estadual da Verdade do Rio de Janeiro, Wadih Damous, e de representantes de entidades de direitos humanos.

Conforme o artigo 1º do projeto, “não se incluem entre os crimes conexos [definidos pela Lei de Anistia] aqueles cometidos por agentes públicos, militares ou civis, contra pessoas que, de qualquer forma, se opunham ao regime de governo vigente no período por ela abrangido”.

Imposição

De acordo com Randolfe Rodrigues, o objetivo da proposta é superar o entendimento do Supremo Tribunal Federal (STF) no julgamento da ADPF 153 de que crimes como tortura, sequestro e homicídio cometidos durante o regime militar sejam considerados conexos aos crimes políticos e, portanto, abrangidos pela Lei de Anistia. Para o senador, a lei aprovada em 1979 foi uma imposição do período da ditadura.

"Aquela Lei não foi resultado da luta sonhada e desejada pelos exilados. Não existe pacto quando um dos lados está armado e o outro está desarmado. A Lei da Anistia foi uma imposição", isse o senador, afirmando também que o projeto contribuirá para o resgate da memória e da verdade do país.

O único mérito da Lei da Anistia, segundo o parlamentar, foi garantir o retorno dos exilados, contrários ao regime. Para Randolfe, adequar a Lei da Anistia à Constituição de 1988 e ao sistema internacional de direitos humanos é tarefa urgente do Poder Legislativo.

"Não pode haver ódio, mas não pode haver perdão. Não é uma lei para olhar para o passado, é uma lei para olhar para o futuro", pontuou o psolista, afirmando ainda que a ditadura deixou uma estrutura conservadora no estado brasileiro, como o atual modelo das policiais militares.

*Com informações da Agência Senado

 

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Em clima de pré-campanha, o senador e presidenciável pelo PSOL, Randolfe Rodrigues, afirmou, neste sábado (5), que o “novo na política” brasileira será oferecido pela chapa do deles na disputa ao Palácio do Planalto. De acordo com o psolista, o arco de aliança dos três atuais candidatos – a presidente Dilma Rousseff (PT), o senador Aécio Neves (PSDB) e o ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB) – continua o mesmo e, por isso, alguns nomes tidos como coronéis na política vão continuar no governo. 

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“A única novidade que vai ter nesta eleição é a nossa chapa. As outras candidaturas são a continuidade de um modelo que está sendo apresentado ao Brasil desde a redemocratização. Os outros três candidatos, a atual presidente e os outros dois, são a continuidade da mesma política, não tem novidade. O arco de aliança deles é o mesmo”, cravou o senador.  

Segundo ele, a única chance dos brasileiros verem nomes como o do senador Renan Calheiros (PMDB-AL) na oposição é dando à vitória a chapa do PSOL. “Queremos oferecer ao país a chance de pela primeira vez, dos últimos 25 anos, colocar na oposição uma aliança que governa esse Brasil desde 1985. Esta turma que está aí: Sarney, Renan, Cabral – no Rio de Janeiro – com qualquer um dos outros três serão governo, conosco vão ser oposição”, frisou Rodrigues. 

O pré-candidato, que é pernambucano, visita o estado para discutir, em um seminário programático, algumas diretrizes para a construção do programa de governo da chapa. Os encontros iniciaram em Brasília, no último dia 19, e mais 12 cidades devem recebê-los até junho, quando acontecem as convenções partidárias. Em cada estado um debate sobre temas diferentes, a discussão deste sábado foi “direitos urbanos: saneamento, moradia e reforma urbana”. 

De acordo com a pré-candidata a vice-presidente, a ex-deputada federal Luciana Genro, um dos intuitos da chapa é fortalecer o PSOL no estado. “O PSOL é muito forte em Pernambuco, queremos contribuir para fortalecer ainda mais. Vamos ajudar a eleger o deputado estadual e ampliar o partido no estado”, afirmou. “Recife é uma das principais cidades do Nordeste, minha terra natal. Não queira o Eduardo ficar com todos os votos daqui”, ironizou acrescentando o senador. 

Legado da Copa em Pernambuco

Antes do seminário programático, Randolfe visitou o Loteamento São Francisco, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife (RMR), onde está sendo construído o Ramal da Copa e parte da Cidade que contornará a Arena Itaipava Pernambuco. O intuito da visita, segundo o pré-candidato era ter embasamento para discutir a moradia e o urbanismo no estado. Avaliando o cenário local, Randolfe garantiu que a Copa da FIFA de 2014 no país, só trará prejuízos.

"Fui visitar o legado, que na verdade é o prejuízo da Copa em Pernambuco. Famílias estão sendo desalojadas e não estão recebendo indenizações. Quero reafirmar o que já foi dito pela ONU de que a Copa não vai deixar um legado ao Brasil. Tem ônus a pelo menos 200 famílias, que foram desalojadas arbitrariamente. Recebi relatos de famílias que receberam ultimato para deixar a casa em 10 dias. Isso em nome de quê? Dos negócios da Copa", disparou. 

 

O Recife recebe, neste sábado (5), o 3º Encontro Programático do PSOL para construir o programa de governo nacional da legenda. O pré-candidato do partido a presidência da República, senador Randolfe Rodrigues (AP), acompanhado da pré-candidata a vice na chapa, a ex-deputada Luciana Genro, vai debater sobre os “direitos urbanos: saneamento, moradia e reforma urbana” com representantes acadêmicos do estado. O evento está agendado para as 14h, no auditório do Sindicato dos Bancários de Pernambuco, no bairro da Boa Vista, área central do Recife.

Os seminários iniciaram em Brasília, no último dia 19, entre os convidados pelo PSOL para participar da discussão estão o urbanista e professor da UNB, Frederico Flosculo, o professor da UFRPE e ativista de Direitos Urbanos, Leonardo Cisneiros, e o representante do Comitê Popular da Copa, Rud Rafael. 

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“Os seminários vão nos ajudar a construir o programa de governo para o Brasil. Após este encontro vamos estabelecer um grupo de trabalho acerca deste tema (direitos urbanos: saneamento, moradia e reforma urbana) para que a gente possa ao final do processo ter incorporado bastantes sugestões de pessoas de todo o Brasil”, explicou o pré-candidato a deputado estadual e ex-presidente do PSOL em Pernambuco, Edilson Silva.

Segundo Edilson, o senador vai cumprir uma agenda intensa durante a passagem pelo estado. No início da manhã, ele tomará café da manhã com o ex-ministro do Governo João Goulart, Armando Monteiro Filho, em um hotel da Zona Sul. Monteiro Filho vai entregar a Randolfe a cópia do projeto de reforma agrária proposta por Jango, em 1964, um dos motivos do Golpe Militar. 

Por volta das 10h, o pré-candidato visitará o Hospital das Clínicas da UFPE, onde será recebido pela Comissão do comando de greve. “Vão apresentar a ele a situação do hospital, que esta sendo desvinculado da função de hospital escola”, informou Edilson. Logo depois Raldolfe e Luciana seguirão para o Loteamento São Francisco, em Camaragibe, onde está sendo construída a Cidade da Copa. 

O senador e pré-candidato à presidência da República, Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), se reuniu com o ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, para defender a proibição do financiamento de origem privada nas campanhas eleitorais. O senador foi acompanhado dos deputados Chico Alencar (RJ), Jean Wyllys (RJ) e Ivan Valente (SP), para eles esse tipo de financiamento é a principal fonte de corrupção no processo político-eleitoral.

Teori é o autor do pedido de vista que adiou o julgamento, em curso no STF, da ação direta de inconstitucionalidade (ADI 4650) contra trechos da legislação eleitoral. Ajuizada em 2011 pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), a ação já tem quatro votos a favor entre os 11 ministros da Corte. Luiz Fux, relator da ADI, Dias Toffoli, Joaquim Barbosa e José Roberto Barroso votaram pela procedência da ação.

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Para Randolfe, a questão do financiamento de campanhas, com a proibição taxativa de financiamento privado, é a mais importante medida moralizadora do sistema político brasileiro e deve valer já para as próximas eleições.

*Com informações da Agência Senado

Escolhido para ser o candidato do PSOL à Presidência da República nas eleições do próximo ano, o senador Randolfe Rodrigues (AP) declarou que seu nome é o único a representar uma  “mudança de verdade” no País.

“Queremos conversar com o pessoal das ruas, pessoas que querem mudanças, que não tem acreditado na candidata a presidente (Dilma Rousseff – PT), nem nos candidatos a presidente da oposição. Abram alas que a candidatura que se identifica com as mudanças está chegando”, frisou o parlamentar.

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“Nossa candidatura será construída sem nenhum compromisso, sem nenhum financiamento escuso, sem nenhum diálogo com as pessoas da velha política, e com a proposta concreta de mostrar um padrão de governabilidade firmada com o povo brasileiro”, completou.

Além de relatar outros problemas do País, o parlamentar também criticou as obras feitas para a Copa do Mundo no Brasil em 2014. “Também temos a necessidade de fazer a reforma agrária, que tanto afligem os brasileiros, que nunca foi feita desde que Cabral por aqui aportou. Temos que resolver essa  dicotomia de um País que consegue obras faraônicas e fantásticas para atender a ditadura do futebol e associados”, disparou o senador.

Um discurso do senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) nesta terça-feira evoluiu para um bate boca que tomou mais de duas horas da sessão do Senado. Se dizendo "ameaçado" por aliados do presidente da Casa, Renan Calheiros (PMDB-AL), o socialista subiu à tribuna para, mais uma vez, se defender de acusações de recebimento de propina.

Segundo Randolfe, existe perseguição política por sua atuação na oposição. "Eu procurei as lideranças para buscar a urgência para podermos colocar esse projeto (ficha limpa para servidores do Senado) e, aí, recebi como aconselhamento - e acho até que pode ter sido na melhor das intenções - do senador Gim, que me disse: "Randolfe, há um procedimento aí no Conselho de Ética. É melhor você resolver logo."

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Pouco antes, o microfone do senador teve o áudio suspenso por mais de um minuto, postura incomum na Casa. Em sessões não deliberativas, como era o caso, cada senador tem 20 minutos para discurso e, ultrapassado o limite de 20 minutos, tem o áudio interrompido, como um aviso do limite de tempo, o que não costuma durar mais que alguns segundos. Além disso, a transmissão da sessão na Rádio Senado também foi suspensa por alguns segundos.

Renan, contudo, negou que tenha havido alguma medida de "censura" a Randolfe. "Certamente, se houve um problema na transmissão da rádio, não foi para evitar que a população ouvisse seu discurso, senador Randolfe. O Senado nunca se caracterizou por censurar nenhum senador."

Acusações

Para os senadores da ala "independente" da Casa, o episódio com o senador Gim soou ameaçador. "Ninguém pode ser submetido ao uso e meios para tentar intimidar a atividade parlamentar", destacou o senador João Capiberibe (PSB-SP), também alvo das mesmas denúncias de recebimento de propina. As acusações contra eles foram enviadas por Renan à PGR no início do ano, e arquivadas por Gurgel.

Randolfe afirmou que os documentos que estimularam a denúncia são falsos o que, segundo ele, já teria sido comprovado por perícias oficiais solicitadas pelo Ministério Público do Estado do Amapá. O senador cobrou, ainda, do presidente do Conselho de Ética, João Alberto (PMDB-MA) um encaminhamento para a denúncia contra ele no Senado - encaminhado à Procuradoria Geral da República por Renan, o caso foi arquivado pelo procurador Roberto Gurgel.

Em resposta, Alberto mostrou documentos de uma perícia particular encomendada pelo denunciante que comprovam a veracidade dos documentos. Ele destaca já ter tomado as providências para levar o caso aos conselheiros, mas aguarda uma posição da Advocacia do Senado a respeito.

Um dos nomes alternativos que vão disputar a presidência do senado, o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP), ao conceder entrevista ao Portal LeiaJá, comentou que não cai bem uma instituição pública, ter um presidente eleito sem debater os principais temas do parlamento. 

O senador, Renan Calheiros (PMDB) é o nome indicado pelo executivo federal e pelo PMDB para presidir a Casa e provavelmente seja eleito nesta sexta-feira (1), quando os parlamentares escolhem os 10 membros da Mesa diretora. “Não podemos concordar com esse falso consenso construído. O Congresso Nacional vive uma crise, principalmente por causa dos micos, quase king Kong, dos nossos parlamentares”, reforçou Randolfe.  

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Rodrigues ressaltou que um cargo como esse precisa ser debatido junto à sociedade. "O presidente do senado não pode ser eleito se afastando da cidadania e da opinião pública. São cerca de R$ 3 bilhões anuais de orçamento e não se tem um debate com a opinião pública sobre a reforma política e a reforma eleitoral. Alguma coisa está errada, alguma coisa está fora da ordem”, declarou.

Alguns senadores do PMDB, como Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) e Pedro Simom (PMDB-RS) são contrários à indicação de Renan, além de Cristovão Buarque (PDT-DF) e Pedro Taques (PDT-MT), outro nome que vai concorrer à presidência. “Os votos dos senadores que apoiam uma candidatura alternativa poder ir para mim ou Pedro Taques. É difícil sagrarmos vitoriosos, mas a ideia é mais importante do que o voto”, comentou Randolfe.

Segundo o senador, não é justo um sistema político e eleitoral inadequado, onde os interesses de uma empreiteira estão à cima do interesse público. “No último ano, o Senado só fez votar medidas provisórias do executivo. Precisamos votar a reforma política e o financiamento de campanha. Também precisamos discutir e votar a partilha do Fundo de Participação dos Estados. O parlamento não teve a competência de priorizar uma agenda do Brasil. Precisamos mudar”, pontuou Randolfe.

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Na tarde desta sexta-feira (25), a praça do Carmo, na cidade Olinda, recebeu a palestra do senador, Randolfo Rodrigues (PSOL-AM) e da deputada federal, Manuela D’ávila (PCdoB). Na ocasião foram discutidos temas relacionados aos movimentos sociais e as transformações políticas no Brasil. Ambos os parlamentares iniciaram suas vidas políticas junto ao movimentos estudantis.

Segundo o senador, há necessidade de um diploma legal para a juventude brasileira, uma fonte de direitos que foi apresentada a partir de 2003 no congresso por uma frente parlamentar que defende políticas publicas para os jovens brasileiros. “Fui o relator na comissão de constituição e justiça e em seguida o texto deverá ir para a comissão Direitos humano e educação, eu serei o relator”, reforçou Randolfe.

O estatuto é o patrimônio da juventude, uma luta de duas décadas, vitória dos movimentos sociais e com ele serão criados conselhos municipais, estaduais e federal. “Lutamos para federalizar o estatuto, garantindo meia entrada e meia passagem em ônibus interestadual, além de garantir uma linha de crédito para que os mais pobres tenham acesso à educação”, ressaltou.

Randolfe contou que alguns parlamentares são contrários a aprovação do estatuto, porque ele fere os interesses de empresas privadas. “A oposição ao estatuto usa a lei da copa para desqualificá-lo. Queriam rejeitar as carteiras dos estudantes, das entidades como a UBE e UNE, a ditadura também quis acabar com a UNE, mas não conseguiu. Coisa que não pode ser aceita, a carteira seria feita por entidade que não representam os estudantes. Isso é responsabilidade das entidades que representam os estudantes”, defendeu.

O senador vai lutar para o estatuto ser aprovado ainda nesse semestre e para isso é necessário a aprovação de imediato, sem a necessidade de passar pelas comissões legislativas. “Vamos aprovar o estatuto ainda esse semestre e para isso precisamos do apoio de todos os estudantes. Aprovando no senado e ele volta à câmara para ser ratificado”, ponderou Randolfe.

Já, Manuela D’ávila, líder da bancada do PCdoB no congresso argumentou que os estudantes saiam da faculdade, porque não podiam pagar. Mas, pelo Prouni e entre outros programas de acesso ao ensino profissionalizante, muitos conseguiram entrar no mercado de trabalho.

”Lutamos não para concessões de governo, mas para conquistas de direitos efetivos e o estatuto representa isso. As leis nos garantem uma condição favorável. Dobramos as vagas nas universidades federais e precisamos garantir, pela federação, a meia entrada e a meia passagem em todo território brasileiro”, afirmou a deputada. 

Ambos os parlamentares também lutam para garantir os 10% do PIB para a educação coisa que vai gerar modificações estruturantes ajudando a construir a cidadania. “Precisamos investir na educação e garantir desenvolvimento social soberano produzindo conhecimento”, pontuou Manuela.

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A deputada federal do Rio Grande do Sul, Manuela D’Ávila (PCdoB), chegou nesta quinta-feira (24) ao Recife e participa nesta sexta-feira (25), juntamente com o senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) de um debate promovido pela Bienal de cultura da UNE.

No debate, que irá acontecer às 16h na praça do Carmo, em Olinda, terá como tema: “A luta por Consquistas da Juventude Brasileira.” Manuela que foi eleita vereadora mais jovem do Rio Grande do Sul com 23 anos e disputou a prefeitura de Porto Alegre em 2012, mas perdeu no primeiro turno.  

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Já Randolfe Rodrigues ((PSOL-AP) é um dos nomes alternativos que estarão disputando a presidência do senador no começo de fevereiro. Ele é pernambucano da Cidade de Garanhuns, mas foi eleito senador pelo estado do Amapá.

Randolfe chega nesta sexta-feira (25) ao Recife. Ele participará de atividade da Bienal da UNE e fará articulações para a eleição. Às 14h ele dará uma entrevista coletiva no gabinete do presidente do PSOL em Pernambuco, Edilson Silva.

O líder do PSDB no Senado, Alvaro Dias (PR), disse nesta quarta-feira que a candidatura do senador do PSOL Randolfe Rodrigues (AP) à presidência do Senado é "isolada" e não deverá ter o apoio dos tucanos. Na terça-feira, Randolfe aproveitou a divulgação de um manifesto que compara a volta do líder do PMDB, Renan Calheiros (AL), ao comando da Casa a práticas políticas da República Velha (1889-1930), quando os eleitores votavam em candidatos predefinidos, para se lançar na disputa.

"Acho a atitude do Randolfe isolada", criticou o líder tucano. O PSDB trabalha com duas alternativas para a sucessão de José Sarney (PMDB-AP), marcada para o dia 1º de fevereiro em votação secreta. A primeira delas é o lançamento de um nome de dentro do próprio PMDB para se contrapor a Renan Calheiros, como os senadores Pedro Simon (RS), Jarbas Vasconcelos (PE) ou Ricardo Ferraço (ES). Seria uma forma de respeitar a tradição do Senado de eleger presidente um representante da maior bancada. Outro caminho é apoiar o senador do PDT Pedro Taques (MT) à disputa.

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Para o tucano, a alternativa de encontrar um nome para fazer frente a Renan Calheiros "não se esgotou". Segundo ele, por essa razão o lançamento da candidatura de Randolfe Rodrigues é "um pouco precipitado" e foge ao acordo estabelecido entre os senadores ditos independentes - um grupo de parlamentares da base e da oposição que se reúnem desde o ano passado com uma plataforma de moralização do Senado.

Reservadamente, senadores do PSDB não perdoam o colega do PSOL por ter feito, na opinião deles, um acordo de última hora com o relator da CPI do Cachoeira, o deputado Odair Cunha (PT-MG), para retirar o nome do vereador do partido Elias Vaz da lista de sugestões de indiciamento. O relatório de Cunha, entretanto, acabou sendo derrotado e a comissão encerrou os trabalhos em dezembro passado com um texto de duas páginas que não propõe qualquer punição aos envolvidos.

O líder do PSDB rechaça qualquer especulação de que o partido vá fechar questão em torno da candidatura de Renan Calheiros porque o PMDB teria ajudado a derrotar o relatório de Odair Cunha que pedia o indiciamento do governador do partido Marconi Perillo (GO). Segundo ele, uma decisão da bancada será acertada numa reunião marcada para a véspera da eleição para presidente do Senado.

Alvaro Dias adianta que ele pelo menos não apoiará o nome de Renan. "Essa unidade em torno dessa tese eu posso assegurar que não tem. Pelo menos em meu nome eu posso falar", disse. O líder tucano disse que pediu para a assessoria técnica do partido elaborar uma pauta para a eleição da Mesa Diretora que deverá ser entregue aos candidatos. Entre os temas, estão a apreciação dos vetos presidenciais, a reforma administrativa e o aumento da independência do Congresso em relação às medidas provisórias editadas pelo Executivo.

Brasília - O senador Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) disse que a saída do empresário Carlos Augusto de Almeida Ramos, o Carlinhos Cachoeira, da cadeia é “mau presságio” sobre a apresentação, nesta quarta-feira (21), do relatório da comissão parlamentar mista de inquérito (CPMI). A comissão investiga as relações de Cachoeira com agentes públicos e privados. O empresário deixou, de madrugada, o Presídio da Papuda, em Brasília, onde ficou durante nove meses.

“A expectativa que tenho do relatório não é das melhores. As notícias que me chegam é que a saída do Cachoeira [da Penitenciária da Papuda] é um mau presságio”, avaliou Rodrigues, que participou da comissão.

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O senador foi contra o encerramento da CPMI neste momento e tentou convencer os colegas a aprovar a prorrogação das investigações. Com a base aliada do governo unida pelo encerramento dos trabalhos, Randolfe Rodrigues e outros parlamentares oposicionistas decidiram apresentar voto em separado para ser analisado junto com o relatório oficial do deputado Odair Cunha (PT-MG). Eles também devem pedir ao Ministério Público o indiciamento do governador de Goiás, Marconi Perillo, e do ex-presidente da empresa Delta Fernando Cavendish. A Construtora Delta tem diversos contratos com o governo federal e governos estaduais e é acusada de ter sido usada por Cachoeira para fraudar licitações públicas.

Carlinhos Cachoeira foi solto depois de ser condenado nessa terça-feira (20) a cinco anos de prisão em consequência da Operação Saint-Michel, que apurou irregularidades no sistema de transporte público no Distrito Federal. Como a pena é inferior a oito anos, o regime inicial da prisão deve ser semiaberto.

O empresário foi preso no dia 29 de fevereiro como resultado da Operação Monte Carlo, que apurou a corrupção e exploração ilegal de jogos na esfera federal. Desde então, Cachoeira ficou preso preventivamente no Distrito Federal e em Goiás. Vários pedidos de liberdade foram formulados nos dois processos, mas sempre esbarravam em decisões que alegavam o alto poder de influência do empresário.

A CPMI do Cachoeira, como ficou conhecida a investigação parlamentar, apurou o envolvimento dele com agentes públicos e empresários. Cachoeira foi acusado de corromper policiais para garantir proteção ao esquema de exploração de jogo do bicho e máquinas caça-níqueis em Goiás. Deputados estaduais, federais e o ex-senador Demóstenes Torres foram acusados de fazer parte do esquema. Torres teve o mandato cassado por ser considerado um lobista do grupo.

Brasília - Às vésperas da apresentação do relatório final do deputado Odair Cunha (PT-MG) na Comissão Parlamentar Mista de Inquérito (CPMI) do Cachoeira, um grupo formado pelos senadores Randolfe Rodrigues (PSOL-AP) e Pedro Taques (PDT-MT) e pelos deputados Rubens Bueno (PPS-PR) e Onyx Lorenzoni (DEM-RS) está preparando um documento para ser lido como um voto em separado na comissão. O instrumento, que pode ser apresentado por qualquer parlamentar, é uma espécie de manifestação alternativa ao relatório.

O mesmo documento, que está sendo preparado por 12 técnicos, também será a base de uma representação que vai ser protocolada esta semana no Ministério Público Federal. Na semana passada, os autores chegaram a marcar encontro com o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, mas desistiram. Eles acharam melhor esperar a leitura do relatório de Odair Cunha na reunião da CPMI que estava marcada para amanhã (20), mas foi transferida para quarta feira (21) por determinação do presidente da comissão, Vital do Rêgo (PMDB-PB).

Segundo o deputado Onyx, o objetivo é “mostrar as omissões, inconsistências e proteções” do relatório final do deputado Odair Cunha. Entre as principais críticas à condução dos trabalhos da comissão está o fato de mais de 500 requerimentos, como os que pedem a quebra do sigilo bancário de empresas que teriam recebido dinheiro da Delta Construção, não terem sido votados na comissão. Também não foram analisados vários pedidos de convocação de autoridades e acareação de envolvidos. “Vamos mostrar no relatório aquilo que a CPMI se negou a investigar”, disse Onyx.

Além do indiciamento do governador de Goiás, Marcone Perillo (PSDB), e do ex-dono da Delta Construções Fernando Cavendish por fraude em licitação, corrupção ativa e formação de quadrilha, o relatório pede a quebra de sigilo das 12 empresas que teriam recebido dinheiro da Delta e abertura de investigação contra os governadores do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), do Distrito Federal, Agnelo Queiroz (PT), e do Tocantins, Siqueira Campos (PSDB), que não foram ouvidos pela CPMI. “Essa medida é importante porque tudo indica que o relatório não vai pedir investigação sobre todos os governadores. A CPI também não teve a coragem e a ousadia de avançar sobre a Delta e sobre o que estava por trás dela”, criticou o senador Randolfe Rodrigues.

Randolfe adiantou ainda que outro ponto do documento solicita que a Procuradoria-Geral da República peça autorização do Supremo Tribunal Federal para abrir investigação contra os deputados citados durante as investigações da comissão. Na lista estão Carlos Aberto Leréia (PSDB), Sandes Júnior (PP-GO), Rubens Ottoni (PT-GO) e Stepan Nercessian (PPS-RJ). Todos foram alvo de representação na Corregedoria da Câmara, mas até agora Leréia foi o único que teve um parecer do órgão pela abertura de processo no Conselho de Ética da Câmara. A representação contra Nercessian ainda não foi analisada, os demais deputados tiveram os processos arquivados por falta de provas.

O deputado Odair Cunha já está em Brasília fazendo os últimos ajustes no relatório, mas não quer dar detalhes do assunto. Até agora, ele só adiantou que o texto já tem mais de mil páginas e "será bastante contundente”. Ele já adiantou também que pedirá o indiciamento de todos os depoentes que se recusaram a falar na CPMI. Os trabalhos da comissão terminam no dia 22 de dezembro.

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