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Após o depoimento do ex-ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta, o vice-presidente da CPI da Pandemia, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse que “tornou-se inevitável a convocação do ministro da economia, Paulo Guedes”, pela comissão. Durante a oitiva, Mandetta afirmou que a equipe econômica ignorava alertas e "não compreendia o tamanho" da crise.

"Acredito que torna-se urgente, é uma avaliação minha, a apreciação da convocação do requerimento do ministro Paulo Guedes", disse o senador.

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Randolfe Rodrigues é o autor do requerimento que pede a convocação do ministro da economia. Segundo ele, ficou evidente, com o depoimento de Mandetta, que havia dois comandos na direção das ações em relação à pandemia, e que o conflito entre saúde e economia contou com a participação de Guedes.

O relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), informou que apoia a convocação do ministro da economia.  

"Distanciamento"

Em resposta a um questionamento da senadora Leila Barros (PSB-DF) durante a audiência desta terça-feira, Mandetta afirmou que havia um “distanciamento” entre as equipes do Ministério da Saúde e da Economia, e que isso teria afetado a avaliação dos impactos econômicos da pandemia e as respostas do governo até em relação ao auxílio emergencial. Na avaliação de Mandetta, “muitas tomadas de decisão acabaram sendo equivocadas”.

"Ouso dizer que essa ideia de que iria haver um efeito rebanho e de que [a pandemia] acabaria em setembro, outubro, como eles pensaram: 'Olha, em setembro, outubro isso acabou, porque já tem o efeito rebanho'. Acho que isso acabou induzindo a fazerem a proposta de um auxílio de R$ 600, imaginando que haveria três, quatro meses de auxílio e depois ele se desfaria, não vendo que a doença estava só no seu primeiro terço", afirmou Mandetta.

Outros requerimentos

Segundo Randolfe, ainda não há data definida para a votação do requerimento de convocação de Guedes, mas ele considera possível incluí-lo na reunião administrativa desta quarta-feira (5), o que depende de um acordo. Entre os requerimentos já “consensuados” para votação, segundo Randolfe, está o que pede a vinda de Fabio Wajngarten, ex-chefe da Secretaria de Comunicação do governo federal, e de representantes de laborátorios e instituições que produzem vacinas contra a Covid-19. 

O senador também espera ver aprovada a convocação do ministro da Justiça, Anderson Torres, que disse em entrevista à revista Veja que vai requisitar à Polícia Federal informações sobre os inquéritos que envolvem governadores em supostos desvios de dinheiro da saúde.

"É inevitável apreciar amanhã [quarta-feira] o requerimento relacionado ao senhor Fabio Wajngarten, a convocação [dos representantes] dos diferentes imunizantes e, acredito, a do ministro da Justiça por conta de sua recente entrevista", disse Randolfe.

Para o relator da CPI, Renan Calheiros (MDB-AL), o depoimento de Mandetta foi “além de qualquer expectativa. Sobre a audiência com o ex-ministro Eduardo Pazuello, que estava prevista para esta quarta-feira (5) mas acabou sendo transferida para o dia 19, Renan afirmou que o adiamento representou simultaneamente "perda e ganho".

"Uma perda porque só vamos ouvi-lo no dia 19, e ganho porque parece que está havendo uma conversão: ele quer depor remotamente porque é contra a aglomeração", declarou Renan.

*Da Agência Senado

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) afirmou que o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) disse, em ligação telefônica recente entre os dois, que iria “cair na porrada” com o senador Randolfe Rodrigues (REDE-AP), que protocolou o pedido da CPI da Covid-19, em fevereiro deste ano.

Segundo Kajuru, foi avisado ao presidente que o diálogo seria divulgado e que a única parte da entrevista que não foi solta na íntegra foi para “protegê-lo (o presidente), quando ele ofendeu um senador e falou que ia para a porrada com o senador”.

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Kajuru divulgou no domingo (11), nas redes sociais, um primeiro trecho da conversa que teve por telefone com Bolsonaro, gravada por ele. Nesta segunda-feira (12), durante entrevista à Rádio Bandeirantes, ele reproduziu mais um trecho do diálogo, no qual diz que não participará da CPI caso a apuração seja “revanchista” e Bolsonaro respondeu: "Mas se você não participa, daí a canalhada lá do Randolfe Rodrigues vai participar. E vai começar a encher o saco. Daí, vou ter que sair na porrada com um bosta desse".

Resposta de Randolfe

A Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) em questão tem o fim de apurar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia da Covid-19.

Em uma rede social, Randolfe afirmou que não se intimidará com a ameaça de Bolsonaro e que a "violência costuma ser uma saída para os covardes que têm muito a esconder".

“Não irão nos intimidar! Especialmente porque sabemos que a fraqueza desse governo está em todos os âmbitos. Nossa única briga será pelo povo! Pela vacina e por comida na mesa!”, completou o político.

Bolsonaro reclamou

Na manhã desta segunda (12), Bolsonaro comentou a divulgação dos áudios e se mostrou incomodado, apesar de Kajuru ter afirmado que comunicou o presidente previamente sobre o interesse em levar a questão publicamente. Aos bolsonaristas, disse que falou “mais coisas” na conversa e que, se depender dele, “podem divulgar tudo”.

"Fui gravado em uma conversa telefônica, tá certo? A que ponto chegamos no Brasil aqui", criticou Bolsonaro.

 

Os senadores Alessandro Vieira (Cidadania-SE), Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e Fabiano Contarato (Rede-ES) entraram nesta sexta-feira (22) com representação junto ao Conselho Superior do Ministério Público Federal (MPF) para que o procurador-geral da República (PGR), Augusto Aras, responda por infrações administrativas.

Os parlamentares solicitaram a apuração disciplinar contra Augusto Aras no âmbito do Conselho Superior do MPF pela declaração sobre “estado de defesa” e afirmaram que o procurador é omisso em apurar crimes do presidente da República.

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No documento, os parlamentares explicam que o PGR deve responder politicamente no Senado e criminalmente no Supremo Tribunal Federal (STF), mas que essas modalidades de responsabilização não excluem uma terceira responsabilização: como membro do MPF, já que todos os ocupantes da carreira devem observar os preceitos da Lei Orgânica do MPU (Lei Complementar 75, de 1993).

Para o senador Alessandro Vieira, a representação é necessária já que, “infelizmente, o Senado tem feito vista grossa às condutas de altas autoridades, enviando uma mensagem de compadrio e leniência que instiga o cometimento de crimes de responsabilidade. Quando o peso da lei não se faz sentir, se encorajam toda sorte de malfeitos”.

“Se qualquer procurador pode responder por violar os mandamentos da Lei Orgânica que disciplina a carreira, como sustentar imunidade ao procurador-geral? Ele deveria ser o primeiro a dar o exemplo”, afirma o senador Randolfe Rodrigues.

Já o senador Fabiano Contarato destaca o excesso de poderes nas mãos dos procuradores de Justiça:

“O Constituinte concentrou poderes excessivos nas mãos do PGR, ao lhe dar a prerrogativa exclusiva de processar criminalmente o presidente e seus ministros: quem puder contar com um ‘engavetador-geral’ terá certeza de vida fácil, ainda que seus crimes saltem aos olhos”.

*Da Agência Senado

 

O atraso do Brasil para começar a vacinação contra a Covid-19 tem gerado críticas dos senadores. A imunização já foi iniciada nos Estados Unidos e vários países da Europa, da América Latina e do Oriente Médio. Em outros países, a previsão é de início já nos próximos dias. No Brasil, a previsão é de que as primeiras doses só sejam aplicadas em fevereiro. Para a maior parte dos senadores que se pronunciaram, o governo tem demonstrado falta de responsabilidade.

“Já são cerca de 40 países que iniciaram suas campanhas de vacinação contra a Covid-19. Os efeitos colaterais relatados são euforia, esperança e disposição para encarar os desafios! O Brasil? Ah, por aqui o presidente não dá a mínima. Isso talvez explique os quase 200 mil óbitos!” disse, pelo Twitter, o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP).

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Para o senador, enquanto o mundo avança nas ações para exterminar o vírus, o Brasil nem aparece no mapa da vacina. “Estamos na lanterna, literalmente. E esse ‘jogo’ nós não poderíamos perder, vidas estão em risco! Precisamos vacinar!”, afirmou o senador, que apontou a incompetência como determinante para milhares de vidas perdidas no Brasil.

Em um vídeo publicado nas redes sociais, o senador Major Olímpio (PSL-SP) também destacou o fato de mais de 40 países terem iniciado a vacinação. “Não dá pra ficar negando a necessidade da vacinação como único caminho que a humanidade tem”, afirmou o senador. Para ele, além dos benefícios econômicos, já reconhecidos por integrantes do governo, é preciso pensar nas vidas que serão salvas.

O senador afirmou que o momento não é de discutir ideologias e preferências políticas, mas sim de discutir a questão da saúde. Major Olímpio afirmou que é preciso confiar na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), responsável pela liberação das vacinas e afirmou que será imunizado assim que essa opção estiver disponível no país.

“Eu vou tomar a Coronavac. Assim que estiver certificada eu tomo com transmissão para o Brasil todo. Se tiver qualquer das vacinas, eu vou ser o primeiro a tomar, se assim entenderem que meu exemplo é válido”, afirmou o senador, que lembrou a necessidade de seguir ordem de prioridades do calendário de vacinação.

Uso emergencial

O senador Flavio Bolsonaro (Republicanos-RJ) compartilhou publicação feita pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, sobre a vacinação. Na postagem, o presidente afirmou que nenhum laboratório apresentou pedido de uso emergencial da vacina e que a Anvisa tem atuação independente. O presidente afirmou que a vacina será ofertada a todos os brasileiros, mas que não será obrigatória.

Para o senador Paulo Rocha (PT-PA), a postura do governo mostra despreparo. “Sem vacina, quem ganha é a morte! Desprezo à vida, quase um culto à morte, é a grande marca desse presidente Bolsonaro, afirmada e reafirmada em todo o seu desgoverno. Com a pandemia esse desprezo ficou mais escancarado, assim como seu despreparo para governar o Brasil”, lamentou o senador pelo Twitter.

A demora para começar a vacinação no país também foi criticada pelo senador Cid Gomes (PDT-CE). “Hoje a vacinação iniciou na Europa. Também já começou no México, Chile e Costa Rica. Nos Estados Unidos, mais de um milhão já estão vacinados. Na Argentina, inicia-se na terça feira. Enquanto isso, no Brasil, não temos sequer uma política nacional de combate à Covid-19”, publicou o senador.

A diminuição dos valores destinados a campanhas de incentivo à vacinação no Brasil foi uma das críticas feitas pelo senador Humberto Costa (PT-PE), que apontou atraso de dois meses do Brasil com relação a outros países no processo de imunização em massa. “Ainda sem data oficial para começar a vacinar a população contra Covid-19, Brasil vê países vizinhos pelo menos dois meses à frente na imunização de suas populações”, lembrou o senador pelo Twitter.

Humberto Costa compartilhou notícias sobre o início da vacinação em outros países e sobre declarações de Bolsonaro, que afirmou não se importar com a pressão para que a imunização comece no Brasil. Para o senador, o país está “sem hospital, sem vacina e sem presidente”. Ele chamou o Bolsonaro de genocida e demonstrou preocupação com a possibilidade de os números da pandemia estarem subestimados, como apontou o ex-ministro Nelson Teich em declarações recentes.

Prevenção

Já o senador Alvaro Dias (Podemos-PR) compartilhou notícias sobre as medidas restritivas que estão sendo tomadas em alguns estados para prevenir o avanço da pandemia nas férias e festas de fim de ano. O temor é de que haja um aumento expressivo dos casos de Covid-19 em janeiro. O senador também compartilhou orientações à população: “Algumas dicas sobre como se prevenir contra o novo coronavírus. Proteja-se!”, alertou pelas redes sociais.

Ele também demonstrou preocupação com a situação de brasileiros que encontram dificuldades para voltar ao país por causa das restrições impostas pela Covid-19. A falta de voos do Reino Unido para o Brasil faz com que muitas pessoas não tenham perspectiva de retorno. “Como muitos governos proibiram a entrada de quem esteve em território britânico por medo da Covid-19, há muitas pessoas que não sabem como e quando voltarão para suas casas”, lamentou o senador.

Fonte: Agência Senado

Um fundo contábil, que reúna doações e recursos de ações na Justiça e orçamentários, para compensar financeiramente as populações afetadas pelo apagão no Amapá, que em 3 de novembro deixou a população de 14 municípios totalmente no escuro por quatro dias e até hoje não teve o fornecimento normalizado. A ideia foi sugerida pelo senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) no Projeto de Lei (PL) 5.155/2020.

O parlamentar busca alguma forma de reparação aos cidadãos que sofreram inúmeros danos de ordem material, imaterial e até moral com a privação de energia elétrica e seguem sofrendo com o racionamento: eletrodomésticos estragados, alimentos perdidos, comerciantes que perderam seus estoques, pessoas que tiveram que comer alimentos estragados ou passaram fome e beberam água suja ou contaminada. O senador relata estar recebendo vários relatos chocantes de moradores prejudicados.

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“Partindo desse estado de coisas inconstitucional, que nitidamente viola a dignidade da pessoa humana e o mínimo existencial, entendemos que boa parte dos cidadãos amapaenses atingidos pelos efeitos nefastos do apagão tem direito à reparação dos danos sofridos em face da omissão das autoridades estatais e das empresas, privadas ou públicas, responsáveis pelo adequado fornecimento de energia elétrica e de saneamento básico ao Amapá”, justifica na proposta.

Randolfe frisa ainda que a ajuda precisa ser rápida.

“Diante da incerteza de pagamento pela empresa responsável e tendo em vista a impossibilidade de espera da conclusão dos processos, apresentamos o presente projeto para a instituição de um fundo de compensação que possa garantir recursos à população do Amapá, que segue sofrendo com a situação”, defende.

Despesas

Segundo o projeto, o Fundo de Compensação para o Estado do Amapá (Fcap) vai custear, por meio de fornecimento de bens e prestação de serviços, as despesas com a assistência à população afetada pelo corte de energia elétrica. Ele será composto por recursos do Orçamento da União e de acordos, contratos e convênios fechados com órgãos da administração pública, além de doações de entidades públicas e privadas nacionais e internacionais, rendimentos de aplicação dos recursos do fundo e outras fontes.

Os contribuintes poderão deduzir, na declaração do Imposto de Renda, as doações feitas ao Fcap, desde que comprovadas mediante recibos.

O projeto também altera a Lei 10.438, de 2002, que criou a tarifa social de energia e o programa de incentivo às fontes alternativas de energia elétrica, para incluir dispositivo que determine a destinação ao Fcap de recursos da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), criada para o desenvolvimento energético dos estados. Esses recursos seriam usados para compensar os danos causados à população em decorrência de falhas no fornecimento de energia elétrica, determina a proposta.

*Da Agência Senado

 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede) afirmou em sua conta no Twitter que irá apresentar denúncia à Comissão Interamericana de Direitos Humanos da Organização dos Estados Americanos (OEA) contra o presidente Jair Bolsonaro (sem partido). A denúncia ocorre um dia após o presidente intimidar um repórter do jornal O Globo.

"Superamos a ditadura, somos uma democracia e Bolsonaro tem que respeitar os direitos adquiridos", escreveu Rodrigues. Ele quer que a OEA acompanhe "a violência contra a liberdade de imprensa no Brasil."

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Bolsonaro fazia uma visita à Catedral de Brasília, nesse domingo (23), e foi questionado pelo jornalista do O Globo sobre os depósitos feitos pelo ex-assessor Fabrício Queiroz na conta bancária da primeira-dama, Michelle Bolsonaro. "Minha vontade é encher tua boca com uma porrada, tá?", disse o presidente. "Seu safado", ele complementou.

Fabrício Queiroz e Flávio Bolsonaro, filho mais velho do presidente, são investigados por prática de "rachadinha" no gabinete na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Foi identificada movimentação atípica de R$ 1,2 milhão em uma conta no nome do ex-assessor. O ex-assessor e a mulher dele, Márcia Aguiar, repassaram R$ 89 mil para a conta de Michelle Bolsonaro entre 2011 e 2016. 

O jornal O Globo repudiou a fala do presidente e disse que ele "desconsidera o dever de qualquer servidor público, não importa o cargo, de prestar contas à população".

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A prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), repercutiu imediatamente entre os senadores oposicionistas nas redes sociais. Queiroz foi preso na manhã desta quinta-feira (18) em Atibaia, interior de São Paulo, numa operação que investiga suposto esquema de 'rachadinha' na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). 

O líder da minoria, senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), defendeu a cassação do colega ao comemorar a notícia da prisão.

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"Queiroz foi preso! E foi encontrado na casa do advogado de Flávio Bolsonaro. Quem poderia imaginar essa relação? Aliás, está na hora da nossa denúncia contra Flávio andar. Tem que ser cassado urgente. O filho do presidente deve respostas à Justiça. Ah! Grande dia", disse. 

Randolfe levantou também uma série de questionamentos ao exigir uma apuração rigorosa do caso.

"Qual era o esquema? Qual a ligação de Queiroz com a família Bolsonaro? E o caso das rachadinhas? E o laranjal? E o depósito para contas da primeira-dama Michelle Bolsonaro? O Brasil merece saber! A verdade liberta", publicou. 

Cerco 

Já o senador Humberto Costa (PT-PE) fez várias publicações no Twitter sobre o assunto. Numa delas, apontou que o cerco à família Bolsonaro está se fechando. Disse que o presidente não parou para falar com apoiadores na porta do Palácio da Alvorada, na manhã desta quinta-feira (18), e lembrou que a filha de Fabrício Queiroz já trabalhou no gabinete de Jair Bolsonaro, quando este era deputado federal. 

"Fica muito evidente que o presidente sentiu a pancada da prisão do seu amigo. Caso Queiroz fale tudo o que sabe, tudo o que já fez, não fica ninguém de pé com sobrenome Bolsonaro. [...] Queiroz estava na casa do advogado de Flávio, o mesmo que o presidente recebeu no Palácio semanas atrás... Mais uma coincidência?", indagou. 

O líder do Bloco Parlamentar Resistência Democrática, que inclui PT e Pros, senador Paulo Rocha (PT-PA), também questionou o fato de Queiroz ter sido preso na casa de Frederick Wassef, advogado de Flávio. Wassef esteve na quarta-feira (17) na posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria. 

"Muita coincidência para uma família só. #Contatudoqueiroz", exigiu Paulo Rocha. 

A hashtag  também foi usada pelo líder do PT, senador Rogério Carvalho (SE), que disse que o presidente da República precisa aprender que não é dono do país: "Com a prisão de Queiroz e o mandado de busca e apreensão num imóvel que é patrimônio do presidente, fica a lição para Bolsonaro de que ele não é dono do Brasil. Ninguém está acima da lei!"

Defesa

Também pelo Twitter, o senador Flávio Bolsonaro se defendeu, dizendo encarar com tranquilidade a operação policial desta quinta-feira.

"Encaro com tranquilidade os acontecimentos de hoje. A verdade prevalecerá! Mais uma peça foi movimentada no tabuleiro para atacar Bolsonaro. Em 16 anos como deputado no Rio nunca houve uma vírgula contra mim. Bastou o presidente Bolsonaro se eleger para mudar tudo! O jogo é bruto!", afirmou. 

*Da Agência Senado

O atraso da divulgação dos boletins sobre a Covid-19 no Brasil e o anúncio de revisão na metodologia de compilação dos dados por parte do Governo Federal têm causado polêmicas entre políticos, juristas e jornalistas. Diante disso o Tribunal de Contas da União (TCU) e do Supremo Tribunal Federal (STF) estudam determinar um horário fixo para a divulgação dos dados oficiais sobre infectados e mortos pela pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2) no país. 

Nas redes sociais, o ministro do TCU, Bruno Dantas, alegou que “cogita propor” que os tribunais de contas federais e estaduais solicitem os dados os dados sobre a Covid-19 para divulgação até às 18h, diariamente. Ele também afirma que as instituições devem atuar no sentido de superar “novas dificuldades para divulgar dados nacionais” sobre a pandemia. 

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O ministro Gilmar Mendes, do STF, apoiou o posicionamento de Bruno Dantas ao compartilhar seu texto e afirmar ainda que o dever de prestar contas sobre a Covid-19 no país se trata de uma “questão de saúde pública”. 

No que diz respeito ao Congresso Nacional, há movimentações no sentido de buscar averiguar se o governo poderia estar manipulando números. O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que irá propor à Comissão Especial que acompanha temas ligados à pandemia que realize uma contagem paralela do número de mortos, infectados e recuperados da Covid-19 no Brasil.

Randolfe também Disse que levará ao STF uma ação alegando que o governo descumpre preceitos fundamentais da Constituição Federal, exigindo transparência de dados. 

Para o deputado Alessandro Molon (PSB-RJ), que é que é líder do PSB na Câmara, está claro que Bolsonaro quer alterar dados sobre a doença e mudar a percepção sobre a real situação no país.

“Bolsonaro está desesperado para manipular o número de mortos por Covid-19, que sobe aceleradamente por causa da irresponsabilidade dele. Negar a realidade é regra nesse governo", disse ele, que também pretende acionar a justiça contra o chefe do Executivo Nacional. “Nós do PSB vamos entrar no STF, representar no TCU e convocar o ministro da Saúde para prestar esclarecimentos à Câmara", afirma o deputado.

Entenda o caso

O ápice das polêmicas em torno da divulgação dos dados sobre a Covid-19 no Brasil foi a última sexta-feira (5), quando o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) determinou o atraso do boletim do Ministério da Saúde. Na ocasião, ele disparou “acabou matéria no JN”, deixando clara a intenção de impedir a divulgação dos dados no telejornal em questão. 

Bolsonaro afirmou que os dados estavam sendo divulgados há três dias cada vez mais tarde para que os números fossem mais consolidados. “Ninguém tem que correr para atender à Globo. Se ficar pronto às nove, tudo bem, mas não vai correr às seis da tarde para atender à Globo, a TV funerária”, disse ele.

Os dados foram divulgados apenas às 22h e, apesar do horário extremamente tardio, sem o número total de mortos e infectados desde o início da pandemia no país. Quando os números finalmente foram divulgados, a Rede Globo anunciou plantão e o jornalista William Bonner anunciou os dados atualizados, gerando grande movimentação nas redes sociais. 

Questionado sobre a falta de parte das informações que usualmente são repassadas nos boletins sobre a Covid-19, o Ministério da Saúde informou por meio de nota que a divulgação dos dados de 24 horas permite acompanhar a realidade do país no presente e que “ao acumular dados, além de não indicar que a maior parcela já não está com a doença, não retratam o momento do país. Outras ações estão em curso para melhorar a notificação dos casos e confirmação diagnóstica". 

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O senador e líder da minoria no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), disse nesta sexta-feira (1º) que o governo do presidente Jair Bolsonaro é o "principal aliado" da pandemia do novo coronavírus no Brasil. A declaração foi feita durante transmissão ao vivo organizada pelas centrais sindicais em razão do Dia do Trabalho.

"Enfrentamos uma gravíssima crise sanitária, e também enfrentamos o principal aliado do vírus, que é o governo de Jair Bolsonaro", disse Randolfe. Ele conclamou a criação de uma frente única da oposição para lutar tanto contra a pandemia quando contra o governo.

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O senador disse ainda que além de enfrentar a doença e o governo Bolsonaro, a população precisa também defender a democracia no País. "A democracia está sob ameaça do governo, que tenta tutelar a Polícia Federal", afirmou.

Ao sair do governo, o ex-ministro da Justiça, Sérgio Moro, acusou Bolsonaro de tentar interferir politicamente na PF com a troca da chefia do órgão. Moro foi convocado a depor em inquérito aberto pelo decano do Supremo Tribunal Federal (STF), Celso de Mello, para apurar as acusações, e afirmou à revista Veja que entregará ao STF as provas que disse ter.

Gleisi

No mesmo evento, a presidente nacional do PT e deputada federal Gleisi Hoffmann (PR) disse que a pandemia da Covid-19 tornou visível que a economia cresce por conta do trabalho, e não por conta do capitalismo. As afirmações são semelhantes àquelas feitas pelo ex-presidente Lula, em vídeo postado mais cedo em sua conta oficial no Twitter.

"Não é o capitalismo que faz a economia crescer, é o trabalho humano", disse Gleisi. Ela afirmou ainda que a pandemia mostra que Jair Bolsonaro e a elite do País, que segundo ela tem no presidente um de seus representantes, despreza os trabalhadores.

A transmissão das centrais, organizada em razão do Dia do Trabalho, deve contar ainda com falas dos ex-presidentes Fernando Henrique Cardoso (PSDB) e Luiz Inácio Lula da Silva (PT), e dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP).

A pandemia de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus, é motivo de preocupação para senadores. Desde a última quarta-feira (11), quando foi decretada a pandemia, parlamentares têm anunciado a apresentação de proposições relacionadas ao tema.

Um dos projetos, do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), obriga as seguradoras a honrar apólices em caso de epidemias e de pandemias, como a do coronavirus. Hoje, segundo o senador, as seguradoras não são obrigadas a pagar o seguro nesses casos.

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"É uma inversão do sistema protetivo da vida humana", argumentou o senador.

Randolfe também pretende apresentar proposta de emenda à Constituição para suspender por dois anos a Emenda Constitucional 95/2016, conhecida como Emenda do Teto de Gastos Públicos. Ele informou ter começado a coleta das 27 assinaturas necessárias (um terço da composição do Senado) para apresentar a PEC.

"Nós estamos sob ameaça de uma gravíssima recessão em decorrência da pandemia do coronavirus, já decretada pela Organização Mundial de Saúde. Todas as economias estão buscando medida de reaquecimento e o Brasil não pode ir na contramão", afirmou.

Já o senador José Serra (PSDB-SP) informou ter protocolado projeto que permite ao Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat) prolongar o seguro-desemprego em casos epidemiológicos emergenciais. De acordo com o senador, a medida segue recomendação do Fundo Monetário Internacional (FMI) para reduzir os danos sociais e econômicos de surtos como o atual.

“No caso do coronavírus, não faz sentido interromper o benefício se a pessoa infectada estiver em isolamento e sem poder buscar uma realocação no mercado de trabalho”, explicou o senador na justificativa do projeto.

Os projetos, recém-apresentados, ainda não foram numerados e devem estar disponíveis na página do Senado em breve.

Medida provisória

Além de analisar projetos sobre o tema apresentados por parlamentares, o Congresso também terá que trabalhar para analisar uma medida provisória que deve liberar emergencialmente cerca de R$ 5 bilhões. O dinheiro será usado pelo Ministério da Saúde para reforçar a estrutura de combate ao coronavírus.

A informação foi confirmada na quarta-feria (11) pelo presidente do presidente do Senado, Davi Alcolumbre, após reunião com o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, líderes partidários do Congresso, o ministro da Saúde, Luiz Henrique Mandetta, o ministro da Economia, Paulo Guedes, e o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.

"O Parlamento sabe o tamanho da sua responsabilidade neste momento. Esses recursos serão votados e autorizados, se for realmente por uma MP ", afirmou Davi.

Em fevereiro, o governo já havia editado outra medida que abriu crédito extraordinário para o Ministério da Defesa, no valor de R$ 11 milhões para o enfrentamento da “emergência de saúde pública de importância internacional decorrente do coronavírus”.

Além disso, o Ministério da Economia enviou ofícios ao Senado pedindo celeridade na tramitação de alguns projetos da área econômica. A justificativa é de “necessidade de blindagem da economia brasileira” em função da disseminação do coronavírus.

Para Randolfe Rodrigues, não é o momento de tentar aprovar reformas.

"Estamos diante de uma crise econômica grave! O dólar pela primeira vez alcançou R$ 5. Coronavírus agora é uma pandemia, mas o governo, através de Paulo Guedes, quer empurrar suas reformas para agravar o caos", disse o senador pelo Twitter.

*Da Agência Senado

O Plenário da Câmara dos Deputados poderá votar, a partir de terça-feira (10), a medida provisória que torna permanente o pagamento de 13º salário para os beneficiários do Bolsa Família.

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Originalmente, a MP 898/19 previa o pagamento do abono natalino apenas em 2019, mas o projeto de lei de conversão de autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) propõe o pagamento em todos os anos, assim como para os que recebem o Benefício de Prestação Continuada (BPC).

A medida, entretanto, depende de adequação dos limites do teto de gastos e da aprovação de crédito suplementar pelo Congresso Nacional para contornar a regra de ouro.

Para compensar o aumento de despesa, o relator propõe mudar a forma de tributação dos chamados fundos de investimento fechados, antecipando o recolhimento de parte do imposto. Esse tema já foi tratado por meio da Medida Provisória 806/17, que foi aprovada em 2018 pela comissão mista e perdeu a vigência sem ser votada pela Câmara.

No mesmo ano, o então governo Michel Temer enviou projeto de lei sobre o assunto (10638/18), agora incorporado ao texto da MP em sua maior parte.

À estimativa do governo de R$ 2,5 bilhões para pagar o abono natalino do Bolsa Família, Rodrigues soma a necessidade de outros R$ 4,8 bilhões para custear o mesmo abono para o BPC, o que daria cerca de R$ 7,3 bilhões ao ano.

Esta e as outras medidas provisórias pautadas dependem da leitura do ofício de encaminhamento pela comissão mista.

Negociações com o Fisco

Em pauta consta ainda a Medida Provisória 899/19, que regulamenta a negociação de dívidas com a União em um procedimento conhecido como transação, com descontos de até 50% e parcelamento em 84 meses.

O projeto de lei de conversão do deputado Marco Bertaiolli (PSD-SP) prevê desconto maior (70%) para micro e pequenas empresas e Santas Casas, com parcelamento em até 120 meses. O texto também cria a transação para dívidas de pequeno valor (até 60 salários mínimos) e permite o uso do mecanismo para dívidas junto ao Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS) e ao Simples Nacional sob certas condições.

Serviços ambientais

A conversão de multa em serviços de preservação, melhoria e recuperação da qualidade do meio ambiente é o tema da Medida Provisória 900/19, que regulamenta o assunto por meio da criação de um fundo para recolher multas ambientais federais destinadas a projetos com essas finalidades.

De acordo com o projeto de lei de conversão do senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE), a pessoa ou empresa multada poderá, por conta própria, tocar projetos ambientais relacionados a objetivos listados no texto. Se preferir, poderá contar com desconto de até 60% da multa aplicada e depositar o valor no fundo em até 24 prestações corrigidas pela taxa Selic.

Em ambos os casos, aquele que cometeu a infração deverá reparar o dano ambiental motivo da multa, o que não contará como serviço ambiental.

Para autos de infração ambiental emitidos até a data de publicação da futura lei, o desconto será de 60% e não dependerá da fase em que se encontre o julgamento, contanto que o pedido de conversão ocorra dentro de um ano.

Já a regra geral estabelece que o desconto será de até 60%, sendo reduzido gradualmente de acordo com a etapa do processo administrativo em que o autuado optar pela conversão, segundo regulamento. Entretanto, o valor depois do desconto não poderá ser menor que o valor mínimo legal aplicável à infração.

Terras da União

Por meio da Medida Provisória 901/19, o governo pretende facilitar a transferência de terras da União aos estados de Roraima e Amapá.

O projeto de lei de conversão aprovado na comissão mista, de autoria do deputado Edio Lopes (PL-RR), inclui outros assuntos na MP, como a diminuição da reserva legal mesmo sem o zoneamento ecológico-econômico (ZEE) e o uso de parte da faixa de fronteira para atividade rural sem necessidade de permissão do prévia do Conselho de Segurança Nacional.

Contratos temporários

A última MP pautada é a 903/19, que autoriza o Ministério da Agricultura a prorrogar, por dois anos, 269 contratos temporários de médicos veterinários que foram aprovados em processo seletivo público, em 2017.

O relator da proposta, deputado Domingos Sávio (PSDB-MG), recomendou a aprovação do texto original sem emendas.

Coronavírus

Na quarta-feira (11), às 13h55, o Plenário da Câmara fará uma comissão geral para debater as ações preventivas da vigilância sanitária e possíveis consequências para o Brasil no enfrentamento do coronavírus (Covid-19).

*Da Agência Câmara de Notícias

O vereador Carlos Bolsonaro (PSC-RJ) foi ao Twitter disparar ataques contra o senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) e os irmãos Ciro e Cid Gomes (PDT-PE). “Sabe aquel(x) senador(x), que não fez corpo de delito porque disseram ser um chupão que tinha na barriga, além de lutar contra você pagar menos tributos (DPVAT)? Agora quer passar por cima de crianças e mulheres com o pessoal do nariz nervoso e lambedor de beiço do Ceará”, tuitou.

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O filho do presidente Bolsonaro, postou a legenda acompanhado de um vídeo em que Randolfe ao subir em um trator diz que vai ao Ceará ajudar os irmãos Gomes no conflito entre policiais militares, cuja manifestação deixou Cid ferido por disparos de arma de fogo. "Vambora, Ciro, estou indo para Sobral, me espera aí, cara", diz o senador no vídeo.

No entanto, as críticas de Carlos não passaram em branco por parte do ex-presidenciável Ciro Gomes, que também não foge a uma boa polêmica, especialmente quando se trata do clã Bolsonaro. “Libélula deslumbrada, nós aqui no Ceará somos e seremos o pior pesadelo de sua família de canalhas, milicianos e peculatários corruptos. Quanto dinheiro roubado o Queiroz depositou na conta da mulher de seu pai, o canalha maior?”, disparou Ciro.

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Um grupo de 71 senadores e deputados da Rede Sustentabilidade, do PSOL e do PT entrou com uma representação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, na Procuradoria Geral da República. Eles argumentam que Bolsonaro quebrou o decoro exigido para o cargo máximo do país “ao se utilizar de declarações potencialmente falsas para fazer insinuações levianas, sexistas, machistas e misóginas” contra a jornalista da Folha de S.Paulo, Patrícia Campos Mello.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) afirmou que esse é um ataque contra as mulheres e a democracia. Ele questionou o fato de um presidente da República proferir ataques contra jornalistas, a oposição e até o Congresso Nacional. Ao negar motivação política, Randolfe declarou que Bolsonaro atentou contra a dignidade humana, assegurada na Constituição, e as mulheres. Ele citou ainda que a representação tem como base um julgamento recente do Supremo Tribunal Federal (STF).

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"Fundamentamos este crime baseado inclusive no mandado de injunção julgado ano passado pelo Supremo Tribunal Federal, número 4.733, que estabeleceu que qualquer tipo de preconceito contra grupos vulneráveis, e se trata aqui da vulnerabilidade de ofensas às mulheres, compreende na sua dimensão social crime de todos os tipos", declarou Randolfe.

Fake News

Vice-líder do governo, senador Chico Rodrigues (DEM-RR) negou que Bolsonaro tenha ofendido a jornalista.

"O presidente Bolsonaro tem um jeito diferente de tratar várias situações, e, na verdade, sem nenhuma humilhação sem nenhum ataque, sem diminuir a qualidade a importância dos jornalistas. Às vezes, ele é provocado e qualquer ser humano quando provocado reage. Portanto, eu acho que isso é mais política do que mais um problema jurídico, um problema que possa levar o presente aos tribunais", afirmou.

Se o procurador-geral da República, Augusto Aras, acatar a representação, poderá oferecer denúncia ao STF por crime comum contra Bolsonaro.

Em depoimento à CPI das Fake News, o ex-funcionário da empresa de marketing digital, Hans River, acusou a repórter de oferecer sexo em troca de informação sobre o disparo de notícias falsas na campanha eleitoral contra o PT. Em resposta, o jornal Folha de S.Paulo publicou as transcrições das conversas entre o depoente e a jornalista, o que contradiz Hans River. Por seu depoimento falso, ele será reconvocado e poderá ter os sigilos quebrados.

*Da Agência Senado

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou na última quinta-feira (30) dois requerimentos para convocar o ministro da Educação, Abraham Weintraub. O parlamentar quer que ele preste esclarecimentos sobre os problemas ocorridos na correção e na atribuição de notas do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), realizado entre os dias 3 e 10 de novembro do ano passado. Os requerimentos foram protocolados nas Comissões de Educação (CE) e de Fiscalização e Controle (CTFC).

O resultado do Enem foi divulgado no dia 17 de janeiro. Logo em seguida, porém, candidatos e meios de comunicação denunciaram inconsistências na correção das provas. “Os relatos mostravam avaliações diferentes entre candidatos”, lembra Randolfe.

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Após uma mobilização dos estudantes por meio de redes sociais, o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), responsável pela aplicação das provas, abriu prazo para receber reclamações e pedidos de revisão de notas. Mais de 172 mil mensagens foram encaminhadas, e o Ministério da Educação admitiu erros na correção de 6 mil provas. “Não foram apresentadas justificativas sobre as outras 166 mil mensagens”, adverte o senador.

Após a divulgação dos erros, o ministro disse o problema teria sido causado por uma impressora da gráfica contratada (sem licitação) para produzir os cadernos de avaliação. Segundo Weintraub, a máquina “dava umas engasgadas”, o que ocasionou o descolamento da prova com o gabarito.

O Ministério da Educação chegou a prorrogar o prazo para a inscrição de candidatos no Sistema de Seleção Unificada (SiSU), que distribui vagas em universidades de acordo com a nota do estudante no Enem. Mas, para o senador Randolfe Rodrigues, a medida “é insuficiente para a correta solução do problema”.

“Diante dos questionamentos quanto à credibilidade do exame, somente uma auditoria minuciosa poderá evitar os riscos de judicialização. As explicações dadas pelo titular do ministério e pelo presidente do Inep não esclareceram diversos pontos levantados pelos especialistas”, afirma o parlamentar.

Randolfe lembra que o desempenho no Enem é utilizado como critério para o SiSU e também para o Programa Universidade para Todos (Prouni). “Trata-se, portanto, de uma prova que define o futuro e os sonhos de milhões de jovens brasileiros”, argumenta.

*Da Agência Senado

 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) apresentou requerimento para que o deputado Marco Feliciano (Pode-SP) seja convocado a depor na CPI Mista das Fake News, que investiga notícias falsas nas redes sociais e assédio virtual. O requerimento foi apresentado após a divulgação de um áudio em que o deputado pede ajuda para ações contra Randolfe nas redes sociais. Randolfe e Feliciano são integrantes do colegiado.

A ação de Feliciano veio após uma discussão no Twitter, motivada pelo anúncio de que Randolfe faria uma representação contra o presidente da República, Jair Bolsonaro, na Procuradoria-Geral da República, por obstrução de justiça no caso Marielle. No áudio, o deputado pede a um aliado ajuda para "organizar um grupo de pessoas para espancar” o senador no Twitter.

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Para Randolfe, a atitude é grave e mostra que o deputado não apenas tem conhecimento da atuação de grupos organizados para promover ataques nas redes sociais, as "milícias digitais", como faz uso delas contra adversários. A atuação desses grupos é um dos alvos das investigações da CPMI das Fake News. O senador criticou a linguagem usada por Feliciano, que, na visão do senador, propaga o ódio, apesar de ser pastor.

"As linguagens do ódio têm sido disseminadas nas redes sociais, têm sido propagandeadas para aniquilar adversários e para aniquilar todos aqueles que se oponham a este governo. Não só aniquilar adversários, aniquilar personalidades públicas, aniquilar aqueles que ousam, em algum momento, divergir. Isso não é democracia, isso não é da política", disse o senador na reunião do colegiado.

Em resposta, o deputado afirmou ter usado uma figura de linguagem, que poderia ser facilmente entendida por quem não estivesse de má-fé. Ele afirmou nunca ter espalhado notícias falsas e disse que, no áudio, apenas está fazendo política. O deputado pediu que as consultorias da Câmara e do Senado façam uma análise sobre a legalidade do requerimento apresentado por Randolfe.

"O que não pode ser feito é se instrumentalizar esta CPMI para atingir um companheiro, só porque a pessoa perdeu o jogo. Ao perder um jogo político, usa esse tipo de instrumento para poder intimidar a gente. Isso não vai acontecer. Não vou aceitar esse tipo de intimidação", disse Feliciano.

Apoio

Também na reunião da CPMI, o senador Humberto Costa (PT-PE) se solidarizou com Randolfe, que, no seu entendimento, foi vítima de uma ação de estímulo à atuação de milícias digitais. Humberto informou que assinará o requerimento de Randolfe para que Feliciano seja convocado a depor na comissão.

No Plenário, senadores se pronunciaram sobre o caso. Para o presidente do Senado, Davi Alcolumbre, uma mensagem que incita grupos a agredirem um parlamentar por conta de uma manifestação divergente merece repúdio e causa indignação.

"Não é possível que a gente tenha que conviver num país que, a todo momento, as pessoas insistem em dividir. A minha indignação e a minha repulsa a manifestações como essas, que agridem a democracia, porque agridem o parlamentar que teve voto para representar o povo de um estado e do país", disse.

O senador Veneziano Vital do Rêgo (PSB-PB) pediu à Câmara dos Deputados que tome providências sobre as declarações de Feliciano. Para Veneziano, Randolfe foi atacado de forma “desproposital, descabida, desnecessária e inconcebível”.

"Nós ouvimos, com a sua viva voz, o incitamento, o pedido, o chamamento para que outros companheiros seus no estado do Amapá pudessem enxovalhar, pudessem, entre aspas, "espancar" a imagem pública política do senador", lamentou.

Lucas Barreto (PSD-AP) disse que, mesmo com visões políticas diferentes, é preciso haver respeito. Para ele, a vida em democracia  exige equilíbrio e atitudes como a do deputado “não são de bom tom para a política, pois desgastam pessoas e instituições, alimentam o ódio e deixam mais distante a paz”.

Os senadores Jorge Kajuru (Cidadania-GO), Flávio Arns (Rede-PR), Omar Aziz (PSD-AM) e Telmário Mota (Pros-RR) também manifestaram apoio a Randolfe.

*Da Agência Senado

A declaração do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho do presidente da República, Jair Bolsonaro, em entrevista a jornalista Leda Nagle tem repercutido na classe política nesta quinta-feira (31). Pelas redes sociais os senadores estão fazendo suas críticas a postura do parlamentar. Na entrevista, Eduardo afirma que o governo pode recorrer a “um novo AI-5”, se “a esquerda radicalizar”.

Os senadores classificam a declaração do deputado como um "ataque a democracia" e prometem representar contra o parlamentar junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Conselho de Ética da Câmara dos Deputados. 

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Em sua conta no Twitter, o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE) cobrou punição para o deputado.

“As instituições da democracia não podem continuar a tratar o deputado Eduardo Bolsonaro como inimputável. Ele é totalmente responsável por seus atos e palavras e precisa ser processado pelos crimes repetidos que comete contra a ordem democrática do país”.

A senadora Simone Tebet (PMDB-MS) considerou “estarrecedor” o posicionamento do deputado Eduardo Bolsonaro: “Estarrecedor e inaceitável. Qualquer um que tenha vivido, ou tenha conhecimento mínimo, do que foram os atos institucionais, em especial o AI-5, não pode aceitar uma declaração como esta, não importa se de filho de presidente da República, ou não”.

O senador Renan Calheiros (MDB-AL) também condenou as declarações do deputado. Em sua opinião, a democracia não comporta “comichões autoritárias, retrocessos e enxovalhamento institucional” e o AI-5 foi a expressão “mais aterradora, opressiva e fascista” da História.

O líder da Rede, senador Randolfe Rodrigues (AP), informou que irá representar contra o deputado junto ao Supremo Tribunal Federal (STF) e ao Conselho de Ética da Câmara.

“O filho do presidente, representante da política 'filhocrata' desse governo irresponsável, ameaçou retomar o ato mais violento da ditadura militar. O AI-5 cassou mandatos, suspendeu direitos, instituiu censura! Não vamos permitir esse insulto à democracia! Não pode ficar impune!”.

Para Eliziane Gama (Cidadania- MA) trata-se de um “atentado à democracia”. Ela completa a postagem na internet afirmando que o deputado está recorrendo ao “receituário de ditadores”. “O Brasil não é uma republiqueta ou uma propriedade de família”, concluiu.

Até o fim da tarde desta quinta-feira, os senadores Paulo Paim (PT-RS), Paulo Rocha (PT-PA), Veneziano Vital do Rego (PSB-PB), Rogério Carvalho (PT-SE), Alessandro Vieira (Cidadania-SE) e Rogério Carvalho (PT-SE) também se manifestaram nas redes sociais contrários às declarações do deputado.

AI-5

Como instrumento de exceção, o Ato Institucional é vedado pela Constituição Federal de 1988, que destaca nos seus princípios fundamentais a República Federativa do Brasil como Estado democrático de direito. Fere também direitos e garantias fundamentais previstos no texto constitucional.

O Ato Institucional nº 5, conhecido como AI-5, foi emitido pelo então presidente, general Artur da Costa e Silva, no dia 13 de dezembro de 1968. Naquele ano, em todo o país crescia a pressão pela redemocratização do Brasil, que vivia sob regime militar desde a destituição do presidente João Goulart, no golpe de 1964.

Considerado o mais duro dos Atos Institucionais nos governos do regime militar, o texto dava poder ao governo para suspender os direitos políticos de qualquer cidadão brasileiro pelo período de 10 anos e cassar mandatos de deputados federais, estaduais e vereadores; fechar o Congresso Nacional; e nomear interventores para estados e municípios. O AI-5 também proibiu manifestações populares de caráter político; suspendeu o direito de habeas corpus em casos de crime contra a segurança nacional e impôs censura prévia para jornais, revistas, livros, peças de teatro e músicas.

O AI-5 vigorou até dezembro de 1978, sendo extinto no governo do general Ernesto Geisel, que deu início à abertura democrática.

*Com Agência Senado

 

A Comissão de Transparência, Fiscalização e Controle (CTFC) vai ouvir o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, sobre candidaturas-laranja nas eleições. O requerimento foi aprovado nesta terça-feira (8), em reunião da comissão.

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) solicitou a convocação do ministro do Turismo para prestar informações sobre a prisão, pela Polícia Federal, de seu assessor especial, Mateus Von Rondon; do membro do PLS e coordenadores da campanha do ministro, Roberto Silva Soares; e do ex-assessor, Haissander Souza de Paula; em razão de denúncias de uso de candidaturas-laranja para desvio de recursos eleitorais.

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Randolfe destacou a falta de compromisso e desrespeito do ministro com a comissão, pois mesmo se dispondo a comparecer nas audiências em que foi convidado, não apareceu. Com isso, o senador ressalta a importância da convocação — e não convite — para que o ministro preste os devidos esclarecimentos. O senador destaca ainda que com os acontecimentos jamais seria admitido que ele continuasse como ministro do Turismo.

“Se torna urgente a presença do atual ministro de Turismo pois as explicações sobre os procedimentos dele, sobre os acontecimentos na campanha eleitoral do PSL em Minas Gerais, sobre a atividade dele no Ministério do Turismo, são da conta e dos interesses da nação e é obrigação desta comissão pedir os esclarecimentos necessários”, disse o senador.

O senador Reguffe (Podemos-DF) enfatizou o seu voto favorável a convocação do ministro por considerar as denúncias extremamente graves. Afirmou ainda que é preciso resgatar o papel de fiscalização do Poder Legislativo.

“O Poder Legislativo é um poder de fiscalização, não é só um poder de legislar. O correto é se convocar, é o Poder Legislativo mostrar o seu papel. Se tem algo que precisa ser explicado, tem sim que se convocar um ministro de Estado, nesse e em qualquer governo, esse é o papel do Poder Legislativo”, afirmou.

A comissão prevê que a audiência aconteça na terça-feira (22), por ser uma data acordada com a assessoria do Ministério do Turismo. A data pode ser alterada, porque de acordo com o regimento interno tem um prazo de 30 dias para que o ministro preste os seus esclarecimentos.

Criptoativos

A comissão ainda aprovou a realização de audiência pública para discutir a regulamentação de criptoativos. Os criptoativos são ativos virtuais, protegidos por criptografia, presentes exclusivamente em registros digitais. Esses ativos servem apara que indivíduos ou empresas efetuem pagamentos ou transferências financeiras eletrônicas diretamente, sem a necessidade da intermediação de uma instituição financeira.

Serão convidados para participar da audiência representantes do Banco Central, da Federação Brasileira de Bancos (Febraban), da Unidade de Inteligência Financeira (UIF), do Ministério da Economia, da Secretaria Nacional do Consumidor, da Receita Federal, da Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain (ABCB), do Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), especialista em direito das startups em Blockchain, além do deputado João Henrique Caldas (PSB-AL) e do especialista em direito digital, Danilo Doneda.

*Da Agência Senado

 

O senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP) ingressou com um requerimento pedindo que o Senado convoque o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio (PSL), para prestar esclarecimentos sobre o caso das candidaturas laranjas do PSL de Minas Gerais. 

De acordo com o jornal Folha de São Paulo, o documento foi protocolado na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização, Controle e Defesa do Consumidor. O ministro foi indiciado pela Polícia Federal na semana passada sob a suspeita dos crimes de falsidade ideológica eleitoral, apropriação indébita de recurso eleitoral e associação criminosa.

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No requerimento, Randolfe aponta que Marcelo Álvaro Antônio já chegou a ser convidado pela comissão para esclarecer sobre o assunto, mas não compareceu e nem disponibilizou outra data para o encontro com os senadores. 

"Consequentemente, com a prisão de seu assessor especial no Ministério do Turismo, assim como de membro do PSL, do qual é presidente em Minas Gerais, torna-se inevitável e imperativo a convocação do S. Exª para dar as devidas explicações a respeito do caso, uma vez que as acusações são extremamente graves", argumenta o senador no pedido. 

"O ministro deve isso ao Congresso e à sociedade brasileira. (...) É importante que o Ministro coloque às claras o obscurantismo que ronda as eleições do PSL, esclarecendo à República sobre o que tomou parte neste processo eleitoral, dando a sua versão dos fatos", conclui o documento. 

Em reunião nesta quarta-feira (25), a Comissão de Assuntos Sociais (CAS) deve analisar, em caráter terminativo, o Projeto de Lei do Senado (PLS) 107/2018, que reduz a burocracia para a realização de laqueaduras. A reunião tem início às 9h30, na sala 9 da ala Alexandre Costa.

O texto permite a realização da laqueadura (bloqueio das trompas para anticoncepção definitiva) no período imediatamente após um parto ou um aborto, inclusive na mesma internação. Atualmente, a regulamentação da Lei do Planejamento Familiar (Lei 9.263, de 1996) proíbe o procedimento de esterilização feminina nos 42 dias após esses eventos.

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De acordo com o texto, a cirurgia poderá ocorrer durante a internação pós-parto, desde que a vontade de fazer o procedimento tenha sido manifestada pelo menos 60 dias antes do nascimento da criança. O projeto também retira da lei o trecho que condiciona a operação ao consentimento de ambos os cônjuges.

De autoria do senador Randolfe Rodrigues (Rede-AP), o projeto é relatado pela senadora Maria do Carmo Alves (DEM-SE), favorável à aprovação do projeto com emenda de sua autoria.

A modificação altera a ementa do texto original, como forma de deixar claro que o projeto trata apenas da realização da esterilização cirúrgica em mulher em situação de parto ou aborto, e não do procedimento de vasectomia.

Ao projeto também foi apresentada emenda pelo senador Eduardo Girão (Podemos-CE), ainda pendente de análise, que suprime do texto a possibilidade de esterilização imediatamente após a ocorrência de aborto.

“O momento posterior a um aborto, seja aquele espontâneo ou sejam aqueles presentes na lei, estão ambos revestidos de relevante carga emocional, a qual sem dúvida fragiliza o psicológico da parturiente e de sua família. Entendo que, desta forma, ao possibilitar de imediato a laqueadura — procedimento com risco de não reversão — tal decisão poderá ser tomada de forma precipitada e sem a devida reflexão necessária”, alega Eduardo Girão na justificativa da emenda.

*Da Agência Senado

 

O senador pelo Amapá Randolfe Rodrigues (Rede) cobrou uma presença mais efetiva do ministro da Economia, Paulo Guedes, nos debates que tangem o projeto da reforma da previdência.

Nesta terça-feira (10) o parlamentar utilizou seu perfil oficial no Twitter para dizer que, apesar de Guedes se comportar como o maior interessado na reforma, não tem marcado presença em encontros importantes para fomentar a discussão sobre o assunto.

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“Acabei de cobrar a presença do Ministro Paulo Guedes, que apesar de ser o mais interessado na reforma da previdência e ter sido convidado para representar o Governo, não se faz presente na sessão de debates que discute o tema”, pontuou Randolfe.

A votação em segundo turno do texto da reforma da previdência foi concluída no último dia 7 de agosto. Com o fim da análise da proposta na Câmara, o projeto seguiu para o Senado Federal.

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