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A governadora Raquel Lyra (PSDB) cresceu no índice de reprovação popular no Recife, de acordo com nova pesquisa do Instituto de Pesquisas Sociais, Políticas e Econômicas (Ipespe), em parceria com o Jornal do Commercio, divulgada nesta quarta-feira (4). 

Segundo o levantamento, a gestora estadual concentra a desaprovação de 47% dos entrevistados, contra 44% que aprovam. Em comparação com a primeira pesquisa feita pelo Ipespe, em maio deste ano, a desaprovação teve um aumento de 11%, e a aprovação caiu 11%. 9% dos entrevistados não souberam responder. 

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Avaliação do governo 

O Ipespe ainda registrou a avaliação do governo estadual, e apontou que quem considera a gestão como “ótima/boa” é 7% a menos em relação à primeira rodada. Atualmente, 25% dos recifenses avaliaram de forma positiva a atuação do Lyra, enquanto eram 32% em maio. 

Já na avaliação negativa, de “ruim/péssimo”, foi observado um aumento de 7 pontos percentuais. Na primeira rodada, foi contabilizado 22%, e nesta, 29%. O índice de abstenções foi de 5%, crescimento pouco significativo em relação à primeira pesquisa, que foi de 4%. 

No entanto, a opinião geral da população sobre a gestão da governadora apresentou pouca variação. Os recifenses se mantiveram na faixa dos 40% que avaliam o governo atual como “regular”. Em maio, o nível foi de 42%. 

A pesquisa aconteceu entre os dias 1º e 2 de outubro de 2023, onde 1000 recifenses foram entrevistados. O Ipespe informa que a margem de erro é de 3,2 pontos percentuais, e o índice de confiança é de 95,45%.   

A gestão da segurança pública em Pernambuco tem sido um dos principais alvos de críticas no Governo Raquel Lyra (PSDB). De problemas no diálogo com a classe policial a episódios violentos de destaque nacional, como a chacina de Camaragibe, o atual mandato tem tido poucos acertos através da Secretaria de Defesa Social (SDS). Como uma resposta à população, a gestão anunciou, em julho, o Juntos Pela Segurança, programa que substituirá o Pacto Pela Vida, introduzido pelo PSB no estado. 

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No entanto, a apresentação do programa à sociedade estava marcada no calendário da gestão para 28 de setembro, após anúncio da governadora. A divulgação não aconteceu. Em resposta ao LeiaJá, a SDS informou que o atraso acontece em função da finalização do registro de propostas obtidas através do Ouvir Para Mudar, um processo de escuta popular realizado pelo governo e que foi concluído no dia 27 de setembro. 

O Ouvir Para Mudar "será usado como base para a formulação do Plano Plurianual que está sendo confeccionado pelo Executivo e vai apontar em que ações o governo vai investir os recursos estaduais", informou a secretaria. 

E concluiu: "A pasta reforça que tem trabalhado de forma contínua para apresentar à população de Pernambuco todos os detalhes acerca do Programa Juntos pela Segurança, que já realizou a entrega de sete mil coletes à prova de bala e 415 novas viaturas, sete carros específicos para busca, salvamento e resgate dos Bombeiros, além de mais de 20 milhões de na modernização de armamentos. O Governo do Estado ainda pretende investir cerca de R$ 1 bilhão para combater a criminalidade no Estado". 

Estatísticas de segurança no estado 

O ano de 2023 já abriu com um aumento no índice de tiroteios e conflitos armados, superando o ano passado ainda no primeiro trimestre. Os crimes se concentraram no Grande Recife, área mais populosa do estado e também com as cidades mais violentas (Recife, Jaboatão e Cabo). Segundo relatório do Fogo Cruzado, a metrópole registrou 497 tiroteios no período, gerando 559 vítimas. 

Em comparação com o mesmo período de 2022, o número de tiroteios aumentou, mas o número de baleados foi inferior. No ano passado, o Grande Recife teve 475 (mesmo número de 2021) tiroteios nas datas analisadas, mas essas ocorrências geraram 601 vítimas. Assim, 2023 teve 22 tiroteios a mais e 42 vítimas a menos. 

No acumulado de seis meses, a região metropolitana somou 1.013 pessoas baleadas. O dado significa que, em média, seis moradores dessas cidades foram alvejados a cada 24 horas. Os dados da SDS-PE divulgados até agora contemplam o período janeiro-agosto. Setembro ainda não tem os dados de violência mapeados, pois o método de apuração da secretaria estipula que as estatísticas de um mês estarão disponíveis até o dia 15 do mês posterior. 

De janeiro a agosto, o estado acumulou 2.402 registros de mortes violentas intencionais (MVI), sendo 697 no Grande Recife, 391 na capital e 1.314 no interior. No quadro de letalidade policial, ou seja, mortes provocadas ou por intervenção de um agente do estado, os 88 casos tiveram o perfil racial registrado. Entre as vítimas, 85 eram pretas ou pardas, e três eram brancas. 

Nos primeiros oito meses do ano, os crimes violentos letais intencionais (CVLI) foram 2.314. A parte mais densa no Grande Recife, que teve 663 casos. No interior, foram 1.273 casos, e no Recife, 378 casos. Pernambuco também registrou, no mesmo período, 1.770 estupros; 1.1019 no interior, 465 na região metropolitana, e 286 unicamente no Recife. 

Em agosto, o LeiaJá apurou que Pernambuco teve, pelo menos, 43 feminicídios consumados em quase oito meses. No geral, os crimes de violência doméstica e familiar contra as mulheres somaram 33.471 casos. O caso mais recente de extrema violência (incluindo letalidade policial e violência armada) é a chacina de Camaragibe. A chacina inclui a morte de um homem, suspeito de matar dois policiais, e a execução de sua família inteira.

Juntos Pela Segurança 

A nova política de segurança pública e defesa social do estado de Pernambuco, o Juntos pela Segurança foi lançado pela governadora Raquel Lyra, foi lançada em 31 de julho, para substituir o Pacto Pela Vida, que veio perdendo força nos últimos anos e contemplou um cenário de sucateamento na Secretaria de Defesa Social. De acordo com o governo, o orçamento garantido para o programa é de R$ 1 bilhão, mas R$ 660 milhões já estariam garantidos para aplicação imediata.  

Também segundo o Governo Lyra, considerando a média anual de investimentos aplicados pelo Executivo estadual para a segurança pública nos últimos oito anos (R$ 36 milhões), o valor investido pelo Governo de Pernambuco para o Juntos pela Segurança (R$ 660 milhões) é 18 vezes maior do que o gasto no período entre 2015 e 2022. 

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Com o encerramento da participação popular no Ouvir Para Mudar, programa criado pelo Governo Raquel Lyra (PSDB), que ouviu as demandas da população pernambucana por regiões, a gestão assumiu compromissos de investimentos que ultrapassam a marca de R$ 1 bilhão. No entanto, este é o primeiro passo do novo programa, que ainda terá outras etapas até a efetivação das escutas à população. O LeiaJá escutou o cientista político Arthur Leandro para avaliar a eficácia de programas com participação popular para pautar as ações do governo para os próximos anos.

Do Sertão a RMR

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Com um roteiro começando no Sertão do São Francisco, no dia 1 de setembro, e finalizando na Região Metropolitana do Recife, no dia 27 de setembro, o programa teve o comando da própria governadora e a sua vice, Priscila Krause (Cidadania-PE), secretários estaduais, integrantes de órgãos e autarquias do governo, prefeitos dos municípios, vereadores e deputados em seminários regionais para ouvir as demandas da população.

Segundo a Secretaria de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional (Seplag-PE), o programa teve como objetivo priorizar políticas públicas e "novas propostas para a construção do planejamento que irão nortear as ações do Governo nos próximos anos".

Foto: Janaina Pepeu/Secom

Os seminários regionais realizados nas 12 Regiões de Desenvolvimento do Estado contabilizaram cerca de 15 mil participações e 1.968 propostas. Além disso, através da plataforma digital, foram registrados mais de 18 mil participantes que sugeriram propostas para diversas áreas como saúde, segurança, educação, desenvolvimento sustentável, infraestrutura, entre outras demandas.

Ainda de acordo com a Seplag-PE, a área que registrou mais propostas, com 419 no total, foi educação, ciência e tecnologia. Em seguida vieram agricultura e meio ambiente (364 propostas), saúde e qualidade de vida (354), infraestrutura e dinamismo econômico (329), segurança e cidadania (283), e água e habitação (219). Já na plataforma digital, as temáticas saúde, segurança e desenvolvimento sustentável foram as que mais receberam propostas.

Foto: Janaina Pepeu/Secom

Demandas como requalificação de rodovias estaduais, melhorias no abastecimento de água, finalização de barragens, construções de novas escolas, ampliação de hospitais, políticas contra a violência doméstica, aumento do efetivo policial e desenvolvimento de planos de saneamento básico estiveram presentes nas solicitações de quase todas as regiões.

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Falta de esperança

"A que veio o governo Raquel Lyra?". Mesmo o Governo de Pernambuco afirmando que conseguiu escutar a população com o "Ouvir Para Mudar", foi com esse questionamento que Alessandra Silva, 30 anos, iniciou a sua entrevista para o LeiaJá. A dona de casa acredita que "não adianta escutar, ou fingir que escuta, pois a gestão nesses 10 meses não conseguiu resolver problemas básicos enfrentados pelos moradores, principalmente os mais pobres".

Alessandra que mora no bairro do Alto da Conquista, localizado na cidade de Olinda, na Região Metropolitana do Recife, disse que não sabe como funcionou os processos de escuta do "Ouvir Para Mudar" e que faltou “uma maior divulgação para a população sobre o programa”.

"Eu como moradora da periferia de Olinda, lugar que enfrenta centenas de problemas, não soube desse programa. Afinal, o governo ouviu quem? Eu não fui escutada. Nenhum amigo ou parente também não. Eu não estou sendo pessimista, mas não consigo acreditar nesse papo de mudança, pois a própria população não é ouvida pelo governo. E mesmo assim, será que precisou passar 10 meses para Raquel Lyra começar a querer saber quais os problemas do estado? Logo ela que na eleição se mostrou como uma figura que entendia as demandas dos moradores. Hoje o que percebo é que a governadora não conseguiu sustentar por muito tempo essa imagem", disse.

Compartilhando do mesmo pensamento, o advogado Ricardo Valério, 29 anos, que reside no bairro da Atalaia, no município de Escada, Zona da Mata Sul do estado, afirmou que “não soube desse programa” devido a “falha na divulgação” por parte da gestão estadual. Ele ainda culpa a gestão devido os problemas enfrentados pela população.

“A gestão não vem sendo legal, sabe? Em todos os âmbitos. Na educação tirou muitos professores. Minha mãe, por exemplo, foi uma afetada. Ela era uma contratada do Estado e eles a demitiram, sendo que o Estado precisa de professores”, rememorou Ricardo, pontuado que Pernambuco também enfrenta inúmeros problemas na saúde e na segurança.

Já nas redes sociais da líder tucana, algumas pessoas elogiaram o "Ouvir Para Mudar", ao afirmarem que têm "orgulho do trabalho desenvolvido" pelo governo de Raquel. "Excelente! A readequação e reforma das estruturas físicas dos equipamentos de saúde do estado é imprescindível para garantir um atendimento humanizado e com melhor qualidade para a população. Iniciem pelos hospitais centenários da capital e a partir daí, passe a fazer o mesmo nos hospitais Regionais. Invistam prioritariamente na rede hospitalar do estado. Fico feliz em ver que estão no caminho certo! Simbora", escreveu uma seguidora.

Oposição ataca

Logo após o encerramento do "Ouvir Para Mudar", a ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade-PE), um dos principais nome da oposição a gestão Raquel Lyra, usou suas redes sociais para fazer duras críticas ao governo estadual. Ela afirma que a estratégia da gestão da líder tucana é “só mais uma pirotecnia" e que o povo pernambucano "continua sofrendo".

"Raquel Lyra continua mostrando que estava totalmente despreparada para governar Pernambuco, porque não conhece o Estado. Foram dez meses pra dizer que vai fazer o que todo mundo já sabia que tinha que ser feito. Aliás, no plano de governo dela, que se gabava de ter tantas páginas, tinha o quê, afinal?", escreveu em sua página oficial no Instagram.

Marília Arraes, que enfrentou Raquel Lyra no segundo turno da eleição do ano passado, ainda citou outros programas de escuta da população para fazer duras críticas ao Ouvir Para Mudar.

"Eu queria pontar pra vocês uma grande diferença entre o Ouvir Para Mudar e o Orçamento Participativo. O Orçamento Participativo foi um instrumento criado pelo Partido dos Trabalhadores na década de 90 pra elencar as prioridades de cada região, de cada comunidade. Ou seja, o governo já sabia quais eram os problemas e a população ia lá dizer o que é que deveria ser resolvido primeiro. Ou seja, muito diferente desse Ouvir Para Mudar, que não disse nada com coisa nenhuma, só fez firula", disse.

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O modelo Orçamento Participativo, citado por Marília, também foi adotado durante a gestão do ex-prefeito do Recife, João da Costa (PT-PE), que governou a cidade entre 2009 e 2012. Através de plenárias, os recifenses eram convidados a participarem da gestão da capital pernambucana, elegendo quais as obras que deveriam ser prioridades da prefeitura. As obras escolhidas passavam por um período de votação em urnas eletrônicas e na internet.

Elogios ao programa

Em contraponto aos argumentos da oposição, parlamentares elogiaram o formato do programa que vai guiar as ações governamentais pelos próximos anos. O líder do governo na assembleia Legislativa de Pernambuco (ALEPE), Izaías Régis (PSDB), ressaltou a acolhida da população à governadora nos eventos do programa. Na avaliação dele, a gestora “está no caminho certo, ouvindo as pessoas para saber o que deve realizar”.

Até mesmo políticos da oposição fizeram elogios ao programa, como é o caso do deputado estadual e ex-prefeito do Recife, João Paulo (PT-PE). “Há uma posição da nossa bancada que, mesmo em oposição ao governo Raquel Lyra, vamos participar de todos os eventos do Estado que envolvam recursos do Governo Federal”, afirmou o petista.

Foto: Paulo Pedrosa/Alepe

Avaliação política sobre o programa

Para avaliar o "Ouvir Para Mudar" sob a ótica da ciência política, o LeiaJá entrevistou o doutor em ciência política e professor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), Arthur Leandro. O estudioso considera que a função do programa não é apenas de “tomar conhecimento concreto das demandas”, mas “é muito mais de legitimar a ação de governo”. Ele ainda afirma que essa iniciativa da gestão da líder tucana já foi adotada, no passado, em outras gestões.

“Você vê desde os anos 80 com a prefeitura de Jarbas Vasconcelos, na capital, que havia esse tipo de desenho de participação. Era no caso a prefeitura dos bairros. Jarbas já fazia isso. E nesse momento a gente ainda estava no caso da ditadura militar. A gente não tinha nenhum novo formato da Constituição de 88 que valoriza a participação social como um dos valores da administração pública. Então não é exatamente um mecanismo, digamos, exclusivamente de aferir as demandas da população, mas é também um instrumento de legitimar o governo diante de formas alternativas de participação e de solicitação da sociedade”, rememorou.

Questionado pela reportagem sobre como a governadora deverá agir após os resultados do programa, Arthur Leandro - ciente dos anúncios já divulgados pela gestora - argumenta: "O que ela deve fazer é aproveitar o resultado do programa para fazer os anúncios e tentar, a partir daí, costurar os acordos políticos necessários para eleger os seus prefeitos na eleição do ano que vem. Então, o programa, ele tem essa finalidade, ele deve ser reeditado nos outros anos. Mas ele é um momento importante de conexão direta da governadora do estado, do seu gabinete, com as lideranças locais”.

Sobre a “falha na divulgação” apontada pela população, o cientista político acredita que não houve falhas, pois “o programa foi tão divulgado quanto o governo esperava que fosse” e se a gestão “quisesse que tivesse mais divulgação, mais visibilidade, mais anúncio, ela teria feito isso”.

"A governadora está utilizando isso com inteligência, na medida em que ela consegue fazer as rodadas nas localidades e trazer as lideranças com condições com algum poder de influência na localidade. E, nesse sentido, a falta de divulgação, ela não chega a ser um problema, até porque uma grande divulgação poderia gerar uma grande demanda e mobilizar inclusive as oposições, então o interesse não é esse. O interesse é exatamente fazer com que essa experiência aconteça no sentido dos projetos do governo do estado e no sentido de amealhar apoio político, seja reforçando apoio dos aliados, seja conquistando apoios que a governadora não disponha até então", pondera.

 

Líder do governo na Câmara do Recife, o vereador Samuel Salazar (MDB) enfatizou, nesta segunda-feira (2), a relevância do Dia Internacional da Não Violência e clamou por ações eficazes do Governo Estadual em relação à segurança.

"Este é um dia de reflexão, um dia para nos lembrarmos dos valores da paz e harmonia que todos desejamos em nossa sociedade. No entanto, o que vemos hoje em Pernambuco é uma crescente onda de violência que não pode e não deve ser ignorada", ressaltou Salazar.

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O parlamentar também expressou sua decepção com o que ele vê como inação por parte do Governo Estadual. Ele citou os recentes dados divulgados pelo Monitor da Violência, destacando que Pernambuco ocupa a terceira posição no Brasil em termos de números absolutos de crimes violentos. Para Salazar, isso é um indicativo claro de que as estratégias atuais não estão funcionando e que uma revisão das políticas de segurança é urgentemente necessária. “É lamentável que, até agora, o Governo sob a gestão de Raquel Lyra não tenha proposto um plano robusto para combater esta crise de segurança", enfatizou.

Além disso, o vereador criticou a falta de comunicação por parte do governo em relação à iniciativa "Juntos pela Segurança", cujo prazo de anúncio expirou na última quinta-feira (28) sem qualquer atualização. Ele enfatizou: "Entre promessas não cumpridas e prazos adiados, a insegurança prevalece. A recente saída da então secretária de Defesa Social, Carla Patrícia, apenas adicionou mais instabilidade a uma já precária situação de segurança pública". 

Para ele, “o governo já tem 10 meses de gestão e, ao invés de fortalecer, desmontou o Pacto pela Vida, uma estratégia premiada e reconhecida pela Organização das Nações Unidas (ONU). E, infelizmente, não apresentou nenhuma política efetiva para combater a crescente violência em Pernambuco, que só aumentou desde o início do ano”.

O vereador comparou as iniciativas de gestão do Governo do Estado e a Prefeitura do Recife parta tentar reduzir os índices de violência. “O compromisso e as iniciativas da gestão municipal no Recife são dignos de reconhecimento. O pioneirismo do Recife na criação da Lei da Política Municipal de Cultura de Paz e Justiça Restaurativa nos coloca à frente na luta por uma sociedade mais justa e igualitária”.

O líder do governo reafirmou que os Centros Comunitários da Paz (Compaz), refletem esse compromisso da gestão municipal. “São espaços onde a cidadania se fortalece e as comunidades prosperam, tendo sua relevância reconhecida até mesmo pela ONU. E com a liderança do prefeito João Campos, o Recife verá a expansão destas ‘fábricas de cidadania’, com novos COMPAZ em diferentes regiões da cidade. Estes equipamentos são espaços vitais para a promoção da cultura de paz e não-violência, oferecendo uma gama de atividades e serviços que enriquecem nossa comunidade”.

Samuel Salazar disse, ainda, que “a paz vai além de simples medidas de segurança; ela engloba educação, saúde, meio ambiente e outros setores essenciais. Nossa abordagem integrada visa valorizar cada cidadão e cada espaço na cidade. Também quero enfatizar que a paz começa em cada um de nós. E por isso, faço um apelo veemente ao Governo Estadual: Pernambuco precisa de uma estratégia eficaz de segurança. Com esforço coletivo e determinação, acredito que podemos restabelecer a ordem e a tranquilidade em nosso estado”.

*Da assessoria de imprensa

O ministro dos Portos e Aeroportos, Silvio Costa Filho (Republicanos), e a governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), se reuniram no Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife, nessa sexta (29), para formalizar a criação de um grupo de trabalho integrado para discutir ações no estado. O gestor apontou investimentos na ordem de R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos, com foco nos portos do Recife e de Suape e dos aeroportos no interior.

“Foi uma reunião com as equipes técnicas do ministro e a nossa, já para criar um grupo de trabalho para permitir que os assuntos que tratam do seu ministério. Vamos nos encontrar semanalmente para poder tocar essas pautas. A boa notícia é que tem uma equipe que está afinada e a gente tem grandes oportunidades, quer pela decisão política do presidente Lula e pela sinergia com o Ministério, como também pelos nossos esforços”, afirmou Raquel.

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Durante a reunião, a governadora deixou claro para o ministro que o Porto de Suape, no Cabo de Santos Agostinho, é prioridade para seu plano de gestão. “Vamos fazer investimentos no Porto de Suape desde novos terminais, como também dragagem para poder ampliar o escoamento da produção do Estado. No caso do Porto do Recife, a governadora quer potencializar para integrar o turismo. Em relação aos aeroportos, também temos algumas prioridades. A primeira é trabalhar para a Aena entregar, no fim do ano, o Aeroporto do Recife requalificado e ampliado. Além disso, a gente quer avançar nesses aeroportos regionais para fazer com que a gente tenha uma visão macro do Estado de Pernambuco”, pontou Silvio.

Estiveram presentes o secretário nacional da Aviação Civil, Juliano Noman, o diretor de programas do Mpor, Pablo Brandão, a secretária nacional de Portos, Mariana Pescatori, o chefe de gabinete do MPor, Thairyne Oliveira, além dos secretários estaduais Guilherme Cavalcanti (Desenvolvimento Econômico) e Diogo Bezerra (Mobilidade e Infraestrutura).

 

A governadora Raquel Lyra recebeu, nesta sexta-feira (29), no Palácio do Campo das Princesas, o CEO da Mondelēz Brasil, Liel Miranda, e o presidente da Mondelēz América Latina, Mariano Lozano. Os diretores da companhia anunciaram a expansão da fábrica localizada no município de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata, e a ampliação das linhas de chocolates produzidas em Pernambuco.

"Recebemos a boa notícia de que a Mondelēz fará novos investimentos na fábrica localizada no nosso Estado. Essa expansão chega em um momento muito oportuno, garantindo a geração de novos empregos tanto na construção quanto permanentes, a partir do funcionamento da nova operação. São iniciativas como essa que colaboram para a retomada da nossa economia", ressaltou Raquel Lyra.

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Um novo prédio começa a ser construído já nesta semana dentro da planta da Mata Sul. A previsão da companhia é aumentar em 50% a capacidade de produção, lançando cinco novas linhas de chocolates nos próximos três anos. A expansão deverá garantir a geração de 500 novos empregos diretos e indiretos.

"Serão investidos R$ 300 milhões para trazer, inicialmente, duas novas linhas na nossa produção. Dentro dos próximos anos também temos o planejamento de incluir outras três linhas. Isso vai proporcionar uma importante expansão. Em 2025 já teremos ampliado em 50% a capacidade de produção", destacou o CEO da Mondelēz Brasil, Liel Miranda.

O projeto de investimento inclui a otimização das linhas já existentes e será 70% maior que o valor aplicado pela companhia no ano passado. Esta será a sexta ampliação da fábrica, que foi inaugurada em 2011. A companhia ainda tem fábricas em Curitiba, no Paraná.

"A Mondelēz é uma grande empregadora no nosso Estado e uma formadora de capital humano da região onde atua. Com esse anúncio, teremos em curto prazo mais de 500 empregos na construção das novas linhas e a partir da operação serão garantidas a geração de emprego contínuo", destacou o secretário de Desenvolvimento Econômico, Guilherme Cavalcanti.

"Quando uma empresa como a Mondelēz reafirma seu investimento no nosso Estado, é sinal de que estamos no caminho certo. A indústria já conta com incentivos fiscais do Programa de Desenvolvimento de Pernambuco, o Prodepe, e continuará com o suporte da Adepe nesta nova ampliação", Agência de Desenvolvimento Econômico de Pernambuco (Adepe).

Também participaram da reunião a diretora da planta de Vitória de Santo Antão, Cibele Souza, e a responsável pelas relações governamentais da Mondelēz, Daniela Teixeira.

*Da assessoria de imprensa

A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), garantiu a realização de concurso público da segurança em janeiro de 2024. Através de publicação nas redes sociais, nesta sexta-feira (29), Lyra afirmou que está "trabalhando para que a seleção das 3.805 vagas aconteça já agora, em janeiro de 2024".

Ainda de acordo com a governadora, nesta semana foi autorizada a contratação da empresa que será responsável pelo processo seletivo para as Polícias Militar e Civil e Corpo de Bombeiros. "Pernambuco pediu, a gente ouviu e estamos colocando em ação. Simbora!", finalizou a gestora estadual.

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O concurso da segurança pública não é uma demanda nova. No final de julho, durante o lançamento do Programa Juntos Pela Segurança, Raquel Lyra anunciou a possibilidade de abertura do certame ainda em 2023. Na ocasião, ela pontuou que para Polícia Militar serão 2.700 vagas, sendo 2.400 para soldado, que devem ser de nível médio, e 300 para oficial, que exige curso superior em direito.

Já para o Corpo de Bombeiros serão 660 vagas, sendo 600 de soldado e 60 de oficial. No certame da Polícia Civil, 445 vagas devem estar disponíveis, divididas em 45 para delegado, exigindo nível superior em direito, 250 para agente, também com exigência de nível superior, e 150 para escrivão, pedindo nível médio como requisito.

O encerramento do programa Ouvir para Mudar, do Governo do Estado, repercutiu no Plenário da Alepe nesta quinta (28). Parlamentares comentaram o formato e as demandas apresentadas durante o encontro no dia anterior, no Recife, e os anúncios feitos pela governadora Raquel Lyra. A escuta busca promover a participação popular na construção do Plano Plurianual (PPA 2024-2027), que vai guiar as ações governamentais pelos próximos anos.

O líder do Governo, Izaías Régis (PSDB), ressaltou a acolhida da população à governadora nos eventos do programa. Na avaliação dele, Raquel Lyra “está no caminho certo, ouvindo as pessoas para saber o que deve realizar”. 

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O parlamentar citou como exemplo dessas demandas a criação de um complexo hospitalar em Garanhuns. “Essa promessa foi feita nos mandatos anteriores, mas agora temos um compromisso da governadora em construir uma maternidade com UTI neonatal, o hospital regional e uma sede do Instituto Médico Legal no município”.    EXPLICAÇÃO – João Paulo, da Oposição, comentou a participação no Ouvir para Mudar. Foto: Roberto Soares  João Paulo (PT) também comentou a plenária do Ouvir para Mudar no Recife. Ele elogiou a proposta de envolver a população na construção do PPA e explicou a presença dele no encontro. “Há uma posição da nossa bancada que, mesmo em oposição ao governo Raquel Lyra, vamos participar de todos os eventos do Estado que envolvam recursos do Governo Federal”, afirmou.  No mesmo pronunciamento, o petista anunciou a indicação do deputado Jarbas Filho (MDB) para a suplência da Comissão de Administração Pública da Alepe. O parlamentar substituirá Rosa Amorim (PT).   

 O deputado Joel da Harpa (PL) também mencionou o evento participativo do Governo do Estado. Ele registrou o compromisso assumido por Raquel Lyra, na ocasião, de implantar o regime de plantão 24 horas na 14ª Delegacia da Mulher do município de Cabo de Santo Agostinho, na Região Metropolitana do Recife (RMR).

“Este anúncio chega em momento oportuno, quando a questão da violência de gênero e o aumento dos feminicídios tem preocupado todos nós”, comemorou. Mário Ricardo (Republicanos), por sua vez, citou na tribuna as demandas do Litoral Norte levadas à governadora. As propostas incluem a implantação do Miniarco Metropolitano nos municípios de Paulista, Abreu e Lima e Igarassu, a construção de ciclovias e a retirada dos presídios localizados na Ilha de Itamaracá. 

 “No Litoral Norte temos todas as condições de fazer um novo Eldorado para geração de emprego e renda. Além das belezas naturais, temos potencial para o turismo histórico, cultural e de aventuras. O que falta à região é a infraestrutura para viabilizar a chegada de novos empreendimentos”, relatou.     

Mário Ricardo registrou a indicação feita pela Alepe, por requerimento dele, da Festa de Cosme e Damião em Igarassu para a obtenção do título de Patrimônio Cultural Imaterial do estado. A celebração ocorre desde 1535, quando se iniciou a construção da igreja mais antiga do Brasil, dedicada aos santos.   

Projetos de irrigação 

Em outro pronunciamento, o deputado Kaio Maniçoba (PP) lamentou que projetos irrigados de Pernambuco e da Bahia estejam sofrendo com cortes de energia. O parlamentar anunciou que pretende buscar entendimento com a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) para resolver a questão, e pediu o apoio dos colegas parlamentares. 

 “A gente não entende como é que se chega nos dias de hoje a deixar milhares de famílias, algumas já com a energia cortada, como em Petrolândia, e outras a cortar, como no Projeto Fulgêncio [no município de Santa Maria da Boa Vista]. A gente não pode deixar que isso aconteça”, expressou. 

*Da Alepe 

 

A governadora Raquel Lyra (PSDB) assinou, nesta quarta-feira (27), a licitação da reforma do Hospital da Restauração (HR), situado no Recife. Ainda foram divulgadas outras obras, durante etapa do projeto Ouvir Para Mudar, realizado na Escola Técnica Estadual Miguel Batista, no bairro da Macaxeira, zona Norte da capital pernambucana, que abordou as ações de investimento planejadas para a Região Metropolitana do Recife (RMR). 

“A gente, hoje, lança a autorização da licitação da reforma do quarto, quinto, sexto e oitavo andar do Hospital da Restauração. O sétimo já está em andamento. (...) E também um anúncio em morros e encostas no Jardim Monte Verde, em Jaboatão dos Guararapes, de mais de R$ 60 milhões, buscando fazer complemento do trabalho de diagnóstico que a Defesa Civil do Estado, junto com as prefeituras de Pernambuco, fez”, afirmou Lyra. 

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Além das obras no HR, a gestora anunciou as seguintes ações: 

- Obras de contenção de encostas, drenagem e urbanização em Jardim Monte Verde, no município de Jaboatão dos Guararapes; 

- Licitação da etapa final do Canal do Fragoso, entre Olinda e Paulista; 

- Decreto da Delegacia da Mulher do Cabo de Santo Agostinho 24h; 

- Autorização da contratação das empresas para os concursos da Polícia Militar, Civil e Bombeiros 

- Projeto de 20 novas quadras poliesportivas em escolas; 

- Requalificação da PE-017 (Estrada da Muribeca), em Jaboatão dos Guararapes; 

- Autorização para crédito adicional à obra da PE-15, entre Olinda e Igarassu; 

- Restauração do Mosteiro de São Bento, em Olinda; 

- Restauração da Igreja Matriz de Santo Antônio, no Recife; e 

- Decreto que regulamenta o Fundo Garantidor de Crédito Estadual, com R$ 300 milhões para programas de microcrédito. 

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O Plenário da Alepe aprovou, nesta terça (26), os dois projetos que compõem o pacote fiscal enviado pela governadora Raquel Lyra, intitulado Descomplica PE. Acatados em dois turnos, eles preveem mudanças nos três impostos estaduais existentes: ICMS (sobre circulação de mercadorias e alguns serviços), IPVA (sobre veículos automotivos) e ICD (sobre heranças e doações).

Projeto de Lei (PL) nº 1075/2023 estabelece, simultaneamente, aumento da alíquota modal de ICMS de 18% para 20,5%, diminuição de alíquota de IPVA de 2,5% para 2,4% para automóveis e isenção para mototaxistas e veículos escolares.

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Votação

Requerimento apoiado por dez parlamentares permitiu que o Plenário votasse, de forma separada, o trecho da proposta que trata do aumento do ICMS. Esse destaque recebeu 11 votos contrários — Dani Portela (PSOL), Delegada Gleide Ângelo (PSB), Diogo Moraes (PSB), Edson Vieira (União), Eriberto Filho (PSB), Gilmar Júnior (PV), José Patriota (PSB), Renato Antunes (PL), Rodrigo Farias (PSB), Sileno Guedes (PSB) e Waldemar Borges (PSB) — e 30 favoráveis. O restante do texto foi aprovado por unanimidade. 

Líder da Oposição, Portela criticou a ausência do princípio progressividade tributária do pacote fiscal. A parlamentar avalia que o aumento do ICMS penalizará a população mais pobre, pois incidirá sobre o consumo e tornará mais caros produtos alimentícios, por exemplo. Ela também entendeu como injusta a redução linear do IPVA, pois proprietários de carros populares e de automóveis de luxo pagarão as mesmas alíquotas. 

“Este projeto alivia os impostos para quem tem mais condição financeira, mas prejudica os mais pobres, aumentando o custo de vida em nosso Estado. É lamentável que Pernambuco tenha um sistema tributário que aprofunda e multiplica as desigualdades sociais”, avaliou.

Sileno Guedes, por sua vez, destacou os impactos na atividade econômica do Estado. “Pernambuco terá alíquotas de ICMS maiores que os demais estados que nos fazem fronteira, o que diminuirá nossa competitividade”, lamentou. Edson Vieira mostrou preocupação com as consequências para o Polo de Confecções do Agreste.

Em defesa do texto do Executivo, Antônio Moraes (PP) disse que, apesar de estados vizinhos terem aprovado alíquotas de ICMS mais baixas que Pernambuco, eles terão cobranças extras para a criação de fundos de pobreza. O parlamentar garantiu, ainda, que o aumento do tributo não vai recair sobre itens da cesta básica ou alterar benefícios fiscais já concedidos pelo Governo do Estado. 

“Nós lamentamos que a reforma tributária federal, criada para diminuir custos, acabou fazendo com que os estados aumentassem seus impostos. Se não fizermos o ajuste para ampliar a média de arrecadação entre os anos de 2024 e 2028, os impactos serão sentidos pelas próximas quatro décadas”, disse.  

Municípios

As 27 emendas apresentadas pelos parlamentares ao PL nº 1075 foram retiradas de pauta ou rejeitadas durante a tramitação dos textos nas comissões técnicas. Uma delas, proposta pelo deputado José Patriota, propunha que 0,5% do valor arrecadado com ICMS fosse destinado aos municípios para investimentos em educação, saúde, segurança, entre outros projetos.

“Nossa emenda buscava partilhar com os municípios em crise uma parte do incremento de receitas que o Estado terá. Infelizmente, o Governo não alterou um milímetro do seu texto”, afirmou Patriota. Waldemar Borges compartilhou as críticas, alegando “falta de disposição do Executivo para o diálogo”. 

Articulador de um encontro que tratou da crise dos municípios, o presidente da Alepe, deputado Álvaro Porto (PSDB), informou que o Governo do Estado instituiu um grupo de trabalho, com a participação de parlamentares e gestores municipais, para analisar propostas de redistribuição do ICMS para prefeituras. “O Poder Executivo assumiu o compromisso de, dentro de 15 dias, apresentar uma solução para os municípios mais pobres”, afirmou. 

Também aprovado por unanimidade, o Projeto de Lei Complementar (PLC) nº 1076/2023 cria o Programa de Recuperação de Créditos e prevê hipóteses de anistia e de remissão de dívidas de tributos. O texto final incluiu parte da emenda do deputado Mário Ricardo (Republicanos), para estender o prazo dos fatos geradores que permitem aderir ao benefício. “A ampliação do prazo vai atender empresas em recuperação judicial, permitindo que elas se reestruturem e continuem gerando oportunidades de emprego e renda para nosso Estado”, informou o parlamentar. 

*Do site da Alepe

A ex-deputada federal Marília Arraes (Solidariedade) publicou um vídeo em suas redes sociais criticando o Pacote Fiscal enviado por Raquel Lyra (PSD) à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Os projetos do Executivo estadual mudam legislações fiscais e tributárias, o que foi alvo da reprimenda da ex-candidata ao governo de Pernambuco.

Marília classificou o Pacote Fiscal como a "caixinha de maldades de Raquel Lyra". Para ela, a governadora "engana o povo com pegadinhas, quando na verdade vai é aumentar impostos. Coisa de quem não tem o menor compromisso com o estado". 

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Arraes destacou o aumento do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) do Estado que atualmente é de 18% e com a aprovação do projeto pode saltar para 20,5%. 

"A maioria dos produtos que a gente usa vai aumentar, que é roupa que a gente compra, o sapato, o celular, a capinha de celular também, o refrigerante, o perfume. Ou seja, tudo isso vai ficar mais caro. Isso sem falar na dificuldade de atração de novas empresas. Porque com o ICMS mais caro, a gente vai perder competitividade em relação a outros estados do Nordeste".

A Governadora Raquel Lyra enviou à Assembleia Legislativa de Pernambuco uma série de projetos de lei no dia 22/08/2023. Protocoladas em caráter de urgência, as propostas modificam mais de quinze legislações tributárias e fiscais, dentre elas, alterações que se aplicam diretamente ao IPVA (Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores) e ao ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços). Utilizando de uma técnica confusa e de análise dificultosa, a governadora propõe, com essas medidas, toda uma reforma tributária estadual.

Jabuti 

Marília ainda destacou "a pegadinha", o "jabuti" sobre o IPVA que Raquel afirma que irá baixar o IPVA. "Minha gente, isso é decorrente de uma lei de 2018, que previa a redução de IPVA para 2024". A rival da governadora cobrou pelas promessas de redução e isenção do imposto para as pessoas que trabalham usando moto.

A governadora Raquel Lyra vai realizar o Ouvir para Mudar na Região Metropolitana do Recife para concluir a etapa presencial da escuta popular. A plenária vai acontecer nesta quarta-feira (27), no Recife, onde a população poderá apresentar as suas demandas e sugestões para a gestão estadual.

Durante o mês de setembro, a governadora percorreu todas as regiões de desenvolvimento do Estado para ouvir a população e planejar o orçamento da gestão até 2027. Até o momento, mais de 12 mil participantes estiveram presentes nas plenárias das regiões percorridas.

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AGENDA DA GOVERNADORA RAQUEL LYRA | Quarta-feira, 27 de setembro de 2023  8h - Início das plenárias do Ouvir para Mudar no Recife  Local: Escola Técnica Estadual Miguel Batista (Avenida Norte Miguel Arraes de Alencar, 7487 Macaxeira, Recife – PE)

*Da assessoria

A deputada estadual Delegada Gleide Ângelo (PSB) não poupou críticas à gestão da governadora Raquel Lyra (PSDB) diante da ausência de políticas públicas voltadas para as mulheres em Pernambuco. Listando uma série de feminicídios que ocorreram apenas em setembro, a parlamentar frisou o desmantelamento da Secretaria da Mulher, assim como o sucateamento dos equipamentos e serviços públicos oferecidos pela pasta.

“Chegamos ao mês de setembro com a marca de quase 200 mulheres assassinadas. Estamos vivendo uma verdadeira chacina de mulheres em nosso estado. Nove meses de gestão e não houve ainda nenhuma ação ou campanha expressiva de combate à violência de gênero”, declarou a deputada nessa segunda-feira (25), em discurso na Alepe.

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“Pelo contrário, o que vemos são delegacias especializadas fechadas, além do fechamento de uma das quatro casas-abrigo e a precariedade no serviço nos serviços oferecidos nas que estão em funcionamento. São inúmeras as denúncias de abusos físicos, psicológicos e até sexuais. Não foi pra isso que elegemos uma mulher”, acrescentou a deputada fazendo alusão ao caso da criança de dois anos, filha de uma assistida, que foi estuprada na casa abrigo do Cabo de Santo Agostinho, no último mês de julho. 

Gleide destacou que em 16 anos de existência da Secretaria da Mulher, não houve tamanha “inoperância” e “ineficiência” na pasta. A deputada também criticou a secretária da Mulher, Mariana Melo. Gleide apontou a falta de experiência da titular da pasta e disse que a secretária foi escolhida para “estagiar”.

“Elegemos a primeira mulher governadora da história de Pernambuco, mas pelo que tem sido desempenhado pelo estado, está claro como não há o compromisso ou o comprometimento com a vida das pernambucanas... Temos uma mulher [governadora] que não representa as pernambucanas. Vamos aguardar a apresentação do Programa Juntos pela Segurança para saber se haverá, de fato, algo verdadeiramente voltado para a segurança e a vida das mulheres pernambucanas”. 

Veja a crítica na íntegra:

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A governadora de Pernambuco, Raquel Lyra (PSDB), reuniu-se, na noite dessa segunda-feira (25), com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o ministro chefe da Casa Civil, Rui Costa, no Palácio do Planalto.

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Ricardo Stuckert/PR

Os três conversaram sobre os investimentos do Novo Programa de Aceleração do Crescimento (PAC) em Pernambuco e os projetos estruturadores do Governo do Estado já em execução.

“Debatemos os investimentos necessários para a melhoria da qualidade de vida em nosso estado, o que já temos feito nestes primeiros nove meses e as parcerias com o governo federal”, destacou a governadora.

 

Em reunião com senadores em Brasília, governadora Raquel Lyra defende que reforma tributária garanta a redução das desigualdades entre os entes federativos  Em mais uma agenda em Brasília nesta segunda-feira (25), a governadora Raquel Lyra, juntamente com os demais governadores do Nordeste, participou de reuniões no Senado Federal para discutir a aprovação da reforma tributária como fator de redução de desigualdades regionais e sociais.

Os governadores encontraram-se com os senadores Rogério Carvalho (Sergipe) e Jaques Wagner (Bahia) e debateram sobre uma reforma que possa promover uma distribuição justa das receitas arrecadadas entre os entes federativos.

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“Viemos ao Senado Federal, onde tivemos reuniões com os senadores Rogério Carvalho e Jacques Wagner e tratamos da reforma tributária, do fundo de participação dos estados, da recomposição das perdas das receitas dos estados, tudo o que está tramitando no Congresso Nacional. Em seguida, vou estar no Ministério da Justiça, com o ministro Flávio Dino, tratando da aplicação do Fundo de Segurança Pública e do acordo de cooperação entre a pasta e o Governo de Pernambuco”, comentou a governadora Raquel Lyra.

Durante o encontro, o senador Rogério Carvalho afirmou que terá uma reunião na quarta-feira (27) com o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e vai apresentar os pleitos dos governadores na audiência.

Entre os pontos defendidos pelos governadores está a governança do Conselho Federativo. Para a composição do conselho, o pleito dos gestores do Nordeste é de que cada ente federado representado possa ter um voto. O conselho é o colegiado que ficará responsável por distribuir os recursos do tributo criado pela reforma.

Além disso, foi defendido pelos governadores que os critérios de partilha dos recursos do Fundo Nacional de Desenvolvimento Regional (FNDR) possam estar na Constituição, considerando o PIB invertido, para permitir que os estados que têm menor arrecadação possam receber mais recursos do fundo. Assim, há uma garantia da atenção às diferentes realidades sociais e econômicas do país.

Acompanharam a governadora nas reuniões os secretários Fernando Holanda (Assessoria Especial) e Diogo Bezerra (Mobilidade e Infraestrutura).

*Da assessoria 

Na manhã desta segunda-feira (25), trabalhadores da enfermagem de Pernambuco se mobilizarão, no Centro do Recife, para um dia de paralisação nas atividades. A decisão ocorre após assembleia de diversos sindicatos do segmento, frente ao atraso do piso salarial dos profissionais por parte do Governo de Pernambuco.

A governadora Raquel Lyra (PSDB) chegou a afirmar que o piso nacional seria pago à categoria no próximo dia 29 de setembro, mas os enfermeiros se queixam de que ainda há dúvidas sobre quais bases serão contempladas com o pagamento. 

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"A gestora não explicou se todos os trabalhadores serão beneficiados, a exemplo dos que atuam nos serviços públicos (contratados e concursados), Organizações Sociais de Saúde (OSs), entidades filantrópicas e instituições que atendem até 60% do SUS", diz o Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe) em nota. "Apesar da declaração da governadora, o movimento está mantido", destacou o presidente do Satenpe, Francis Herbert.  

Além do pagamento feito diretamente aos profissionais, entidades filantrópicas e outros prestadores de serviço que atendem no mínimo 60% dos pacientes pelo SUS, sob gestão estadual, também deverão ser incluídos no recebimento, que será feito mediante folha extra.  

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A governadora Raquel Lyra (PSDB) afirmou, nesta sexta-feira (22), que o piso nacional da enfermagem será pago aos servidores ainda neste mês de setembro, no próximo dia 29. O anúncio foi feito durante sua visita ao município de Arcoverde, no Sertão do Moxotó, na ocasião do seminário regional do Ouvir para Mudar. S erão contemplados 20,8 mil servidores da área que atuam em instituições públicas estaduais de saúde, sendo eles enfermeiros, técnicos e auxiliares de enfermagem e parteiras. 

A confirmação dos pagamentos já era aguardada pelos profissionais, sindicatos e associações desde o primeiro repasse feito pelo governo federal ainda em agosto. “Essa luta também é nossa, foram muitas reuniões para definir o pagamento do jeito certo. A valorização desses servidores é compromisso do nosso governo a partir de muito trabalho, diálogo e transparência”, disse a governadora. 

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 Além do pagamento feito diretamente aos profissionais, entidades filantrópicas e outros prestadores de serviço que atendem no mínimo 60% dos pacientes pelo SUS, sob gestão estadual, também deverão ser incluídos no recebimento, que será feito mediante folha extra. 

Estiveram presentes os secretários de estado, o prefeito de Arcoverde, Wellington Maciel (PDT); os deputados federais Fernando Monteiro (PP) e Guilherme Uchoa Jr. (PSB), os deputados estaduais Danilo Godoy (PSB), Kaio Maniçoba (PP), Joãozinho Tenório Patriota) e Luciano Duque (Solidariedade), além dos prefeitos Uilas Leal (Alagoinha), Mário Flor (Betânia), Arquimedes Valença (Buíque), Manuca de Zé do Povo (Custódia), Wellington da Saúde (Ibimirim), Bau de Mimoso (Pesqueira), Merson (Poção), César Freitas (Sanharó) e Silvio Roque (Tupanatinga). 

 

Na manhã desta sexta (22), sindicatos que compõem a enfermagem em Pernambuco vão realizar um protesto em frente ao Palácio do Campo das Princesas, na área central do Recife, para cobrar o piso salarial proposto pelo governo federal. Os trabalhadores apontam o fim do prazo para os repasses retroativos e acusam a governadora Raquel Lyra (PSDB) de não dar previsão para o pagamento.

Os profissionais se concentram em frente à Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) desde às 8h. A presidenta do Sindicato dos Enfermeiros de Pernambuco (SEEPE), Ludmilla Outtes, criticou a postura da governadora e disse que ela não mantém diálogo com a categoria mesmo após o fim do prazo firmado pelo Ministério da Saúde.

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"A gente veio para cobrar da governadora o repasse do piso salarial da enfermagem. Esse repasse foi feito pelo governo federal desde o dia 21 de agosto e era para ter sido pago até o dia 20 desse mês. A governadora não pagou nem dialoga com as categorias para dar previsão de pagamento", reclamou a Ludmilla.

O presidente do Sindicato Profissional dos Auxiliares e Técnicos de Enfermagem de Pernambuco (Satenpe), Francis Herbert, as atividades podem ser suspensas caso o piso referente aos meses de maio, junho, julho e agosto não seja pago.

Com informações de Jorge Cosme

O pagamento do piso salarial a profissionais de enfermagem que atuam no Estado voltou a ser cobrado por parlamentares durante a Reunião Plenária desta quinta (21). Deputados denunciaram o atraso do repasse a uma parte da categoria, mesmo com os recursos já disponíveis. Outras demandas à gestão pernambucana foram levadas à tribuna, entre elas a transferência de parte do ICMS aos municípios por meio de mudanças nos projetos do pacote fiscal.

Líder da Oposição, a deputada Dani Portela (PSOL) discursou em defesa dos profissionais da enfermagem. Segundo a parlamentar, o Ministério da Saúde deu 30 dias — período que se encerra nesta quinta — para que o banco de dados fosse atualizado e o pagamento do piso dos enfermeiros, efetuado. “O valor depositado em conta é superior a R$ 99 milhões, mas mais de 40 mil pessoas ainda não receberam e estão aguardando, porque o cadastro do Governo estava desatualizado”, informou.

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“Hoje é o último dia para que o dinheiro entre na conta dos trabalhadores. Há indícios de ineficiência nesta gestão. O piso é lei e a lei deve ser cumprida”, acrescentou Dani Portela. Ela ainda criticou a governadora Raquel Lyra por não ter atendido aos pedidos de reunião, solicitados pela categoria, para tratar do pagamento pendente. 

Doriel Barros (PT), por sua vez, destacou os esforços da gestão federal para a aprovação da norma que prevê o benefício e, também, para permitir o pagamento efetivo do piso em todo o país. Isso porque a União responsabilizou-se por repasses de assistência financeira complementar aos demais entes da federação.

“O governo do presidente Lula não só garantiu o reconhecimento legal a enfermeiros e técnicos, como também os recursos necessários para o pagamento do benefício. Então não tem justificativa para Estados e municípios não efetivarem o piso salarial da enfermagem”, alegou. 

Repasses a municípios

O deputado João Paulo Costa (PCdoB) repercutiu a reunião feita na Casa com 42 representantes de prefeituras para discutir formas de ampliar as transferências de recursos pelo Estado. Costa defendeu a criação do Fundo de Apoio aos Municípios (Feafim), de acordo com emenda do deputado José Patriota (PSB) ao pacote fiscal do Poder Executivo, além da adoção de novos critérios para distribuição da arrecadação de ICMS, conforme proposto pelo Governo.

“Senti que a vontade da maioria dos prefeitos é votarmos a emenda, que garante mais R$ 500 milhões para os municípios, além dos recursos que a redistribuição vai garantir para as cidades”, argumentou. A emenda de Patriota foi rejeitada pela Comissão de Justiça, mas ele anunciou que apresentará um recurso ao Plenário para que ela volte a tramitar.

Escola de Sargentos Coordenador da Frente Parlamentar para Acompanhar a Implantação da Escola de Sargentos em Pernambuco, Renato Antunes (PL) voltou a pedir agilidade na condução do processo pelo Governo do Estado junto ao Comando Militar do Nordeste.

“É um projeto de R$ 1,8 bilhão que vai impactar a economia e a sociedade”, ressaltou. “É importante escutar os moradores de Aldeia e os ambientalistas, mas também é importante que o processo avance, pois há outros estados fazendo lobby para que esse equipamento seja implantado em seus domínios”, prosseguiu.

A iniciativa inclui a construção de vila olímpica, vila militar e estande de tiro em uma área de 75 km², que abrange os municípios de Abreu e Lima, Araçoiaba, Camaragibe, São Lourenço da Mata e Igarassu, na Região Metropolitana do Recife, e Paudalho, na Mata Norte. Antunes lembrou que a Alepe integra o Grupo de Trabalho criado pelo Governo do Estado para tratar do tema e anunciou a realização de uma audiência pública do grupo parlamentar em outubro.

Responsabilização

Presidente da Comissão Especial em Defesa de Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (TEA), João de Nadegi (PV) foi à tribuna repudiar a declaração feita pelo presidente da Câmara Municipal de Jucás, no interior do Ceará, sobre indivíduos com essa condição. Em discurso no Plenário daquela Casa, o vereador Eúde Lucas (PDT) afirmou que o autismo se cura “na peia” ou “na chibata”. 

João de Nadegi informou que vai acionar o Ministério Público do Ceará, além de pedir providências da Câmara dos Vereadores de Jucás. “Este cidadão precisa ser responsabilizado pela Justiça e pelo Legislativo local”, afirmou.

Ordem do Dia

Durante a Ordem do Dia, Dani Portela criticou o Requerimento n° 1079/2023, de autoria do deputado Joel da Harpa (PL). A iniciativa propõe Voto de Aplauso a policiais militares que capturaram Alex da Silva Barbosa, no dia 15 de setembro. O homem, morto durante a captura, é suspeito de matar dois integrantes da Polícia Militar no dia anterior, em Camaragibe, na Região Metropolitana do Recife. No confronto, também foram feridos uma mulher grávida e um adolescente de 14 anos. Cinco familiares de Alex foram mortos, em circunstâncias que seguem em investigação.

Para a parlamentar, a Alepe não deve dar aval à medida encaminhada por Joel da Harpa. “Podemos aprovar Votos de Pesar pelos policiais que perderam a vida, mas não um Voto de Aplauso a uma operação que envolveu, além dessas mortes, dois feridos e uma família inteira chacinada. A Alepe não tem como aplaudir essa situação”, afirmou a deputada.

O presidente da Casa, deputado Álvaro Porto (PSDB), informou que a matéria será colocada em votação na Reunião Plenária da próxima segunda (25).

*Da Alepe

A região do Agreste começou a ser percorrida pela governadora Raquel Lyra com o Ouvir para Mudar. Na manhã desta quinta-feira (21), a gestora participou da plenária da iniciativa em Caruaru, no Agreste Central, e anunciou ações pedidas pela população local. A governadora assinou a autorização de licitação para implantação de uma nova estação de tratamento de água em Caruaru e a ordem de serviço para as obras da PE-95, entre os municípios de Limoeiro e Caruaru.

  “A água é uma das principais demandas do Agreste de Pernambuco e o nosso governo não vai sossegar até tirar esse sonho do papel, tornando realidade na vida do povo. Somado a isso, trazemos aqui o anúncio da conclusão da PE-95, obra que estava inacabada, e agora já tem recurso garantido. É assim que a gente muda Pernambuco, ouvindo as pessoas”, ressaltou a governadora Raquel Lyra.

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A implantação da estação de tratamento de água em Caruaru vai permitir a melhora do abastecimento de toda área leste do município, reduzindo o rodízio em bairros populosos. O equipamento vai atender cerca de 43 mil pessoas, com investimento de R$ 8,3 milhões.

A retomada das obras da PE-95, em um trecho de 80,1 quilômetros, vai facilitar a rota de integração dos Agrestes com a Zona da Mata Norte. A partir de recursos de empréstimos garantidos junto ao governo federal, a obra da estrada vai ser retomada no mês de outubro. O projeto também vai promover a duplicação do trecho urbano da via, com extensão de 4,5 quilômetros, que fará a conexão com a BR-104.  A escuta popular do Ouvir para Mudar é fundamental para a construção do Plano Plurianual (2024-2017), planejamento orçamentário do governo pelos próximos anos.

O secretário de Planejamento, Gestão e Desenvolvimento Regional do Estado, Fabrício Marques, destacou que o momento é de priorizar as necessidades da população. "O governo tem feito uma grande caravana que começou no dia 1° de setembro e, de lá para cá, já percorremos seis regiões de desenvolvimento. O objetivo é escutar a população, colocar o governo inteiro em contato com as demandas do povo. É uma oportunidade única, todas as equipes estratégicas do Governo do Estado estão abertas para colher sugestões e ajustar rotas, trazendo para o orçamento aquilo que o povo quer ver priorizado", afirmou.

Nas salas temáticas, as pessoas puderam explicar suas prioridades, que depois foram ouvidas pela governadora. Os temas das salas envolvem Educação, Cultura, Ciência e Tecnologia; Segurança e Cidadania; Saúde e Qualidade de Vida; Agricultura e Meio Ambiente; Água e Habitação; e Infraestrutura e Dinamismo Econômico.

A participante da sala de infraestrutura e dinamismo econômico, Marília Motta, comentou que a retomada de obras paralisadas nas rodovias e a criação de novas estradas esteve entre os principais temas abordados. "A intervenção nas PEs já existentes, a criação de novas estradas que liguem pontos estratégicos, a abertura de novas vias de acesso que tenham potenciais turístico e cultural, podem trazer mais desenvolvimento econômico para os municípios. Falamos também da necessidade de retomada das obras de pavimentação que foram paralisadas no antigo governo”, pontuou.

“É uma felicidade participar de um ato em que ouvir é a principal ferramenta de um governo. Esse é o caminho percorrido com a união dos prefeitos com o Estado e do Estado com o governo federal, tudo para melhorar a qualidade de vida dos pernambucanos em todas as regiões”, destacou o ex-governador João Lyra Neto.  O prefeito de Caruaru, Rodrigo Pinheiro, disse que o Ouvir para Mudar não é um movimento que vai ficar disperso. “Assim como aconteceu em Caruaru, sei que essas escutas já estão promovendo as mudanças significativas que o povo clama na nossa região”, afirmou.

Participaram do evento o corpo de secretários do Estado e os deputados estaduais Abimael Santos, Antônio Morais, Débora Almeida e Joãozinho Tenório. Os prefeitos Josafá Almeida (São Caetano), Alexandre Batité (São Bento do Una), César Freitas (Sanharó), Stênio Fernandes (Lagoa dos Gatos), Joselito Gomes (Gravatá), Fábio Aragão (Santa Cruz do Capibaribe), Edilson Tavares (Toritama), Orlando José (Altinho), Gildo Dias (Sairé), Dió Filho (Riacho das Almas), Dr. Marcos Ferreira (Pombos), Gustavo Adolfo (Bonito), Josué Mendes (Agrestina), Uilas Leal (Alagoinha), Luciele Laurentino (Bezerros), Diogo (Barra de Guabiraba), Gilvandro Estrela (Belo Jardim), José Maria de Macedo (Cupira), Izalta (Ibirajuba), Orlando Jorge (Limoeiro) e Juarez (Machados) também estiveram presentes.

*Da assessoria 

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