Tópicos | reajuste

Depois de avisar que revisará os investimentos previstos para o ano após o aumento da carga tributária da ordem de 27% para cervejas e de 10% para refrigerantes, anunciado na quinta-feira pelo governo federal e publicado no Diário Oficial da União, a indústria de bebidas agora informa que o reajuste dos preços dos produtos ao consumidor final pode ser de até 10%.

O novo valor é uma contestação ao porcentual de aumento de 2,85% estimado na quinta-feira pelo subsecretário de Tributação e Contencioso da Receita Federal, Sandro Serpa, para explicar as mudanças na tributação do setor.

##RECOMENDA##

"A estimativa de elevação de preços em 2,85% mencionada por vários veículos de comunicação hoje (sexta-feira) não leva em conta o impacto da medida sobre o cálculo do ICMS, da margem dos varejistas e outras variáveis que compõem o preço dos produtos. Levando em contato todas estas variáveis, o aumento poderá chegar a 10% para o consumidor final", explicaram a Associação Nacional da Indústria da Cerveja (CervBrasil), a Associação Brasileira de Bebidas (Abrabe) e o Sindicato Nacional da Indústria da Cerveja (Sindicerv), em comunicado conjunto divulgado nesta sexta-feira.

Segundo as associações, o reajuste para as cerveja será de 5,24%, já para os refrigerantes, de 9,77%. "Para o setor de refrigerantes, além da elevação da carga tributária federal incidem mais dois efeitos: a redução de 40% dos benefícios fiscais da Zona Franca de Manaus e o aumento de 100% do IPI de produtos que levam em sua composição sucos naturais", declaram as entidades.

A CervBrasil, Abrabe e Sindicerv reiteraram a revisão dos investimentos para o ano e que estão "abertas ao diálogo com o governo para que seja possível chegar a um modelo que traga melhores resultados para a economia do País."

A Agência Câmara de Notícias divulgou nesta terça-feira (22) que o secretário de Administração de Pernambuco, Ricardo Dantas, não é a favor da atual política de reajuste do piso salarial dos professores de educação básica. De acordo com a Lei 11.738/08, o piso, que hoje é de R$ 1.451, deve receber reajuste anualmente, conforme o crescimento do valor mínimo por alunos, no que diz respeito aos anos iniciais do ensino fundamental urbano.

Segundo o secretário, ao longo do tempo a taxa de matrículas na educação pública vem diminuindo, em contrapartida, o custo aluno-ano vem crescendo de forma acelerada. De acordo com Dantas, em Pernambuco, por exemplo, a despesa com o magistério passaria de R$ 1,1 bilhão em 2011 para R$ 4,2 bilhões em 2020, passando de 25% para 28% da receita líquida de impostos. A Constituição diz que estados e municípios devem aplicar pelo menos 25% da receita de impostos no setor.

##RECOMENDA##

Para o secretário, a preocupação é com o futuro. “O que nos preocupa não é o hoje, é o futuro. Não estamos discutindo o piso, pois é preciso sim valorizar o professor. Mas temos de fazer isso de maneira responsável, de forma a preservar o equilíbrio fiscal”, disse. 

As bolsas de mestrado e doutorado, pós-doutorado e de iniciação científica, tecnológica e à docência, oferecidas pela Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes) e pelo Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) receberão reajuste. O procedimento tem início no dia 1° de julho deste ano, onde a bolsa de mestrado passará para R$ 1.350 e a de doutorado para R$ 2 mil. O reajuste para a bolsa de pós-doutorado será de R$ 3.700 e a de iniciação científica será de R$ 400.

De acordo com o Ministério da Educação (MEC), a Capes e o CNPq garantem que o reajuste será realizado no início do próximo ano, visando à recomposição dos valores das bolsas. Segundo o MEC, como o reajuste não estava previsto no orçamento para este ano, esta primeira recomposição apenas foi possível pelo remanejamento interno do orçamento das agências.

##RECOMENDA##

As bolsas de estudos servem para apoiar e desenvolver a realização de projetos científicos, tecnológicos e educacionais, dentro do contexto de pesquisas e projetos. Conforme dados do MEC, na última avaliação trienal feita pela Capes, houve um registro de crescimento de cerca de 20% em relação ao número de cursos de pós-graduação, quando comparado à avaliação anterior. Atualmente são mais de 2.800 cursos de mestrado e 1.700 de doutorado.

Segundo o MEC, a última vez que ocorreu reajuste de pós-graduação no Brasil foi no mês de junho do ano de 2008. Na época, as bolsas de mestrado passaram de R$ 940 para R$ 1,2 mil. As de doutorado subiram de R$ 1,3 mil para R$ 1,8 mil.



O reajuste de médicos que trabalham para planos de saúde passará a ser regulado em contrato. A Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS) publicou nesta sexta-feira uma instrução normativa com a determinação. A medida responde a uma antiga reivindicação de médicos. Em abril, no mesmo dia de paralisação dos profissionais que atendem planos, representantes da categoria entregaram à ANS uma lista com reivindicações. Entre elas, a do reajuste previsto em contrato.

"Foi sem dúvida um avanço", afirmou o diretor do Conselho Federal de Medicina, Aloísio Tibiriçá Miranda. Ele afirma, no entanto, que a medida não é suficiente. "Ela corre o risco de frustrar a expectativa dos profissionais", completou. A instrução normativa dá quatro opções para o reajuste: índices de conhecimento público, um porcentual pré-fixado, variação pecuniária ou uma fórmula de cálculo específica. A adoção de uma das quatro alternativas fica a critério de médicos e das operadoras. "O médico é a ponta mais fraca desta relação. Há um risco significativo de que as operadoras apenas apresentem um contrato para o profissional, sem dar espaço para discussão", disse Tibiriçá.

##RECOMENDA##

Para o CFM, a melhor alternativa seria a de o reajuste ser feito por meio de um acordo coletivo entre profissionais e operadoras. Eles reivindicam também que o contrato determine a periodicidade do reajuste. A instrução proíbe que o reajuste seja condicionado à sinistralidade das operadoras. A norma dá prazo de 180 dias para que contratos existentes sejam adaptados às novas regras.

A insatisfação dos médicos com a remuneração feita por operadoras de saúde é antiga. Este ano, profissionais de 12 Estados interromperam o atendimento para pacientes de planos de saúde. Ano passado, paralisação semelhante foi realizada. A estimativa é de que existam no País 170 mil médicos que trabalham para planos. A ANS foi procurada para comentar as críticas feitas por médicos. Em nota, o diretor de desenvolvimento setorial da agência, Bruno Sobral, afirma considerar a medida como um grande passo na busca de um setor mais harmonioso.

O Governo Federal editou nesta segunda-feira (14) a Medida Provisória 568, de 11 de maio de 2012, para assegurar o pagamento de acordos finalizados com os servidores federais no ano passado. As medidas constantes da MP beneficiarão 937.675 servidores entre ativos, aposentados e pensionistas.

A Medida Provisória 568 vai substituir o Projeto de Lei 2.203/2011, que foi enviado ao Congresso em agosto do ano passado e trata da reestruturação de cargos; planos de cargos e carreiras; além de tabelas remuneratórias.            

##RECOMENDA##

O valor do conjunto de medidas é de cerca de R$ 1,5 bilhão para 2012 e já estava previsto na Lei Orçamentária Anual de 2012, aprovada pelo Congresso e sancionada pela Presidência da República.            

Entre os beneficiários do reajuste, estão docentes das Universidades Federais, servidores que integram o Plano Geral de Cargos do Poder Executivo, o Plano de Cargos da Previdência Social, Saúde e Trabalho, entre outras carreiras.            

Com a MP, os servidores que tinham aumento previsto para o mês de março, como no caso os docentes, terão reajuste retroativo àquele mês.

O salário mínimo em 2013 poderá chegar a R$ 667,75, o que corresponde a um reajuste de 7,3% em relação ao atual. O valor consta no projeto da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), divulgado nesta sexta-feira (13) pelo Ministério do Planejamento. A equipe econômica projeta ainda mínimo de R$ 729,20 para 2014 e de R$ 803,93 para o ano seguinte – o que resulta em aumento de 29% acumulados até 2015.

A LDO apresenta os parâmetros que servirão de base para a elaboração do Orçamento Geral da União do próximo ano. O projeto manteve as projeções oficiais para a inflação e para o crescimento econômico.

##RECOMENDA##

O crescimento real do Produto Interno Bruto (PIB) continuou estimado em 5,5% para 2013. A inflação pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) também não variou em relação aos números divulgados em fevereiro pela equipe econômica e ficou em 4,5%, um pouco menos que os 4,7% estimados para este ano.

O Planejamento estima taxa de câmbio média de R$ 1,84 para 2013, contra a taxa de R$ 1,76 em 2012. Os juros básicos da economia, de acordo com o projeto da LDO, deverão encerrar 2012 em 9,75% ao ano e atingir 8,5% ao ano no fim de 2013.

De acordo com nota publicada no Diário Oficial do Estado de 31 de março e 1º de abril, a conta de água no Estado da Bahia terá um reajuste 12,89%, dos quais 7,58% será por conta do aumento dos gastos da estatal e 5,3% referente à segunda parcela de revisão tarifária de 2011.

Com isso, a tarifa residencial social passará de R$ 7 para R$ 7,90 ao mês para dez mil litros de água consumidos. A tarifa residencial intermediária passará de R$ 13,80 para R$ 15,60 e a tarifa residencial normal ou veraneio passará de R$ 15,65 para R$ 17,65, dentro da mesma faixa inicial de consumo (dez mil litros de água/mês). O índice de 12,89% será aplicado sobre a estrutura tarifária vigente e passará a vigorar em 1º de maio. Em 2011, o aumento na conta foi de 13,64%.

##RECOMENDA##

O Departamento de Estado dos Estados Unidos vai reajustar as taxas cobradas para vistos de entrada do país a partir do dia 13 de abril. Boa parte das taxas para não imigrantes terá os preços elevados, enquanto as cobradas para imigrantes terão valores reajustados para baixo. Os pedidos de autorização encaminhados até o dia 12 terão os preços mantidos, mesmo que a entrevista ocorra em uma data posterior.

As taxas de não imigrantes, que atualmente vão de US$ 14 a US$ 390, passarão a custar de US$ 15 a US$ 270, dependendo do tipo de visto. Apenas duas dessas taxas ficarão mais baratas a partir do próximo dia 13, enquanto as outras terão preços mais elevados. As taxas para turistas passarão de US$ 140 para US$ 160.

##RECOMENDA##

Taxas cobradas para imigrantes terão, todas elas, redução de preços, que hoje variam de US$ 305 a US$ 720 e passarão a custar de US$ 220 a US$ 405.

O Departamento de Estado alega que os reajustes são necessários para cobrir as despesas do processamento dos vistos. "As atuais taxas já não cobrem o atual custo do processo de vistos para não imigrantes", afirma o órgão, em nota. Este ano, os EUA anunciaram várias medidas para facilitar visto e acesso de brasileiros ao país, como o cartão Global Entry, que tira a necessidade de passar pela imigração.

Os medicamentos vendidos em todo o país ficarão mais caros a partir do dia 31 de março. O reajuste de 5,85% nos preços dos remédios foi autorizado pelo Governo Federal. A Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) publicou a decisão no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (19).

Conforme a publicação, o ajuste no valor dos medicamentos é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base no fator de produtividade e na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O reajuste será empregado de forma diferenciada, seguindo a lógica de que na classe com maior número de remédios genéricos o acréscimo no valor deverá ser maior.

##RECOMENDA##

De acordo com a CMED, nos medicamentos referentes às classes terapêuticos com participação de genéricos em faturamento igual ou superior a 20%, poderá ser aplicado o aumento de 5,85%. Já a categoria intermediária, com faturamento entre 15% e 20%, corresponde ao ajuste de 2,80%. Por fim, os produtos com participação de genéricos no faturamento abaixo de 15% terão reajuste negativo de 0,25%.

Para efetuar o reajuste, as empresas deverão apresentar a CMED um relatório de comercialização. No caso de ajuste superior ao teto estipulado, existe a previsão de multa.

A orientação da câmara é de que os fabricantes de medicamento deverão manter a disposição dos consumidores e dos órgãos de defesa do consumidor uma lista atualizada com os novos preços.

Na manhã desta segunda-feira (12) o prefeito do Recife, João da Costa, anunciou a elevação do piso salarial dos professores da rede municipal de ensino. O reajuste foi de 22,22%, respeitando o valor estipulado pelo Ministério da Educação (MEC). De acordo com a assessoria de comunicação da Prefeitura, o aumento no piso salarial da categoria representa um acréscimo anual na folha de pagamento dos servidores de R$ 15 milhões.

O anúncio foi realizado no gabinete do prefeito no edifício-sede da Prefeitura. João da Costa também realizou a assinatura de posse dos 650 novos professores aprovados no último concurso público, realizado no mês de janeiro deste ano.

##RECOMENDA##

Para o prefeito, o aumento representa um avanço na educação recifense. “A gente está dando um passo a mais na política de construir uma educação de qualidade, que é condição essencial para o futuro de qualquer cidade”. Segundo o mandatário municiapal, o reajuste também serve para valorizar o trabalho dos professores. “Estamos valorizando a titulação e qualificando o ensino com um plano de cargos e carreiras e, uma vez que estamos oferecendo salários bastante atrativos, vamos trazer os melhores professores para a nossa rede pública,” frisou o gestor. 

“A gente está dando um passo a mais na política de construir uma educação de qualidade, que é condição essencial para o futuro de qualquer cidade. Para isso, é preciso que haja três coisas: informação, inovação tecnológica e educação de qualidade acessível a todos, que é o que estamos proporcionando com essas ações", disse o prefeito.

O Executivo ainda enviará a proposta à Câmara Municipal, com o objetivo que o reajuste seja repassado aos educadores o mais rápido possível. Segundo a assessoria de comunicação da Prefeitura, o pagamento será retroativo ao mês de janeiro, da forma que o MEC determina.

O governador do Estado de Pernambuco, Eduardo Campos, anunciou na tarde desta quinta-feira (1º), no Palácio do Campo das Princesas, o reajuste salarial dos professores do Estado. Já neste mês de março, os mais de 70 mil professores de Pernambuco receberão o novo piso salarial, que foi estabelecido pelo Ministério da Educação (MEC).

O valor será de R$ 1.451,94 e é a quantia mínima que deve ser paga aos profissionais de educação de nível médio, com jornada de 200 horas aula. Em relação ao ano de 2011, o número corresponde a um reajuste de 22,22%, quando no ano passado o valor era de R$ 1.187. Os professores de nível superior terão um vencimento-base que passará de R$ 1.247,37 para R$ 1.524,53.

Com o reajuste este ano, o montante que será gasto é de R$ 299,83 milhões. Isso quer dizer que, por mês, o Governo do Estado terá que desembolsar R$ 22,9 milhões para honrar o novo reajuste dos professores. Já nesta quinta-feira, o governador Eduardo Campos enviou para a Assembleia Legislativa um projeto de lei complementar que fixa os novos valores de vencimento-base dos profissionais. Mas, o governo ainda aguarda um posicionamento oficial do MEC, no que diz respeito ao percentual do reajuste, com o objetivo de encaminhar o projeto.

De acordo com a assessoria de imprensa da Secretaria de Administração do Estado, o valor do mês de janeiro deste ano será quitado junto à folha do mês de março. O retroativo do mês de fevereiro será pago na folha do mês de abril.

Apesar do reajuste, alguns problemas podem vir à tona. O que pode acontecer é que alguns municípios pernambucanos não tenham condições de pagar o reajuste aos professores, como ocorreu no ano passado, de acordo com o presidente da Comissão de Desenvolvimento do Agreste Meridional (Codeam), Eudson Catão (foto à direita). “No ano passado, cerca de 50% dos municípios não tiveram condições de pagar o piso. Pedimos ajuda ao MEC, mas até hoje não tivemos resposta. Para este ano, esperamos que esse número não atinja nem 30%”, disse Catão.

O presidente ainda criticou o reajuste e defendeu que os professores deveriam receber pelo menos R$ 3 mil. “Eu acho esse piso uma vergonha. Os professores deveriam receber pelo menos R$ 3 mil, porque educação é a base de tudo. Agora isso só pode acontecer se os municípios tiverem condições de pagar”, completou o presidente.

Em relação aos municípios que no ano passado não tiveram como arcar com o piso dos professores, o governador Eduardo Campos disse que o governo ajudou e continuará ajudando financeiramente essas localidades. “Nós ajudamos com R$ 700 milhões. Porém, os municípios variam na quantidade de servidores”, relatou.

O governador também avaliou como “expressivo” o novo reajuste. “O impacto é expressivo, porque nós temos 74 mil servidores que recebem com referência no piso. Nosso piso para os que têm nível superior é de 5% do piso básico definido de acordo com a carreira. A remuneração média do professorado fica bem acima da média”, analisou Campos.

O secretário de educação do Estado, Anderson Gomes, falou que a política dos governos federal e estadual estão trabalhando dentro do mesmo contexto político. “Isso mostra que o governo federal e governo estadual estão seguindo a mesma política e que valorizam o profissional”, comentou o secretário.

Para a presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação do Estado de Pernambuco, Antonieta Trindade, o reajuste foi resultado do que foi acordado com o governo no final do ano passado. “O reajuste atendeu àquilo que nós tínhamos acordado, graças a uma mobilização muito grande da categoria feita em dezembro do ano passado”, disse Antonieta. Entretanto, ela salientou que a remuneração ainda continua baixa para os profissionais de educação. “Temos que discutir uma remuneração que seja à altura do papel do professor na sociedade”, destacou a presidente.

Cálculo do MEC - O MEC utiliza como parâmetro de reajuste a variação do custo aluno/ano do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica (Fundeb), conforme prevê a lei nacional do piso do magistério, de 2008.

O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, defendeu nesta quarta-feira, 29, o reajuste do piso salarial dos professores, atualizado na última segunda-feira. O ministério definiu para este ano o valor de R$ 1.451 por mês, o que representa um aumento de 22,22% em relação ao ano passado. Mercadante admitiu que o reajuste foi "forte", mas afirmou que a medida é necessária para garantir aos professores "salários competitivos".

"Evidente que é um esforço muito grande para Estados e prefeituras (o reajuste), não há que se negar", disse o ministro, em audiência pública na Comissão de Educação e Cultura do Senado. "O professor tem que ter um salário competitivo em relação a outras profissões que ele possa aderir".

##RECOMENDA##

Ontem, governadores de dez Estados e vários prefeitos desembarcaram em Brasília para cobrar no Senado a mudança do parâmetro usado para reajustar o piso dos professores. Dados da Confederação Nacional dos Municípios (CNM) indicam que o impacto financeiro para as prefeituras com a elevação dos salários será de R$ 7 bilhões. A conta considera o gasto com os inativos. A entidade diz que, sem a ajuda da União, o piso provocará desequilíbrio nas prefeituras.

Mercadante disse que é preciso alcançar um "equilíbrio" na questão do salário dos professores. Ele disse que no Congresso pode ser rediscutido o índice de reajuste adotado. Uma lei de 2008 determina que o aumento considere o gasto por aluno do Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Escola Básica (Fundeb). Prefeitos e governadores defendem a adoção do Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).

Na sua exposição, Mercadante fez uma sugestão, que classificou como "individual" e não uma posição de governo, para garantir recursos para a educação no médio prazo. Ele pediu ao Congresso que aprove a destinação de um terço dos royalties recursos do pré-sal sejam repassadas ao longo de dez anos para a área. "Por que não discutimos educação e pré-sal juntos?", questionou.

Ao responder a uma pergunta do presidente da comissão, senador Roberto Requião (PMDB-RR), o ministro ressaltou que a elevação dos salários dos professores tem que ser acompanhada da "melhoria na qualidade de ensino no País". Para ele, o Estado tem de assegurar o direito do aluno à aprendizagem. Ele disse que o ministério pretende se valer de novas tecnologias para melhorar a aprendizagem, como computadores, tablets e ensino à distância.

Os professores do setor privado de ensino em Pernambuco realizarão neste sábado (25) uma assembleia referente à nova campanha salarial para este ano. De acordo com o Sindicato dos Professores do Estado de Pernambuco (Sinpro-PE), a ação começará a partir das 9h, no auditório do próprio Sindicato.

Segundo o Sinpro, os principais assuntos que serão abordados são a aprovação da pauta de reivindicação da categoria, autorização para instauração ou não de Dissídio Coletivo de Trabalho e a aprovação da Taxa Assistencial. O Sindicato está convocando todos os professores da educação básica e de cursos livres preparatórios nos estabelecimentos de ensino particulares do Estado para participarem do encontro.

No ano passado, ocorreu uma greve de três dias em que, de acordo com o Sindicato, os trabalhadores conquistaram o maior reajuste percentual referente à rede privada de todo o Nordeste do País - os professores que ganhavam o piso salarial tiveram reajuste de 10% retroativo de abril até dezembro de 2011. Já neste ano, nos meses de janeiro à março, houve um acréscimo de mais 2,86%, para os níveis infantil e fundamental. Para os profissionais de nível II, que corresponde ao fundamental II e nível médio, o reajuste foi de 10% retroativo de abril do ano passado até março deste ano. No que diz respeito aos professores que ganham acima do piso salarial, o reajuste foi de 7%, do mês de abril do ano passado até março de 2012.

Com informações do repórter Anderson Souza

Passeata dos estudantes segue pacificamente pela avenida Conde da Boa Vista, no centro do Recife, na tarde desta quarta-feira (25). Calcula-se a presença em torno de 2 mil manifestantes contra o aumento de 6,5% das passagens de ônibus que circulam na Região Metropolitana da cidade.

##RECOMENDA##

Durante a caminhada, eles tem recebem apoio de motoristas de carros de passeio, passageiros de ônibus que aplaudem o movimento pelas janelas, e pessoas que simplesmente param nos pontos das ruas para observar e fazer gestos positivo em direção aos estudantes. 

Essa é a teceira vez que eles saem as ruas para protestar contra o reajuste. Ontem (24), em especial, eles realizaram passeata semelhante para pedir ao governo do Estado apuração na atuação de policiais militares que durante as manifestações anteriores usaram tiros de borracha e bombas de efeito moral.

 

A partir da zero hora do próximo domingo (22) os pernambucanos vão ter que desembolsar mais dinheiro para andar de ônibus na Região Metropolitana do Recife. O Conselho Superior de Transporte Metropolitano aprovou, na manhã de hoje (20), o reajuste de 6,5% nas tarifas do Sistema de Transporte Público de Passageiros da Região Metropolitana do Recife (STPP/RMR).

A tabela com os valores aprovados pelo conselho será encaminhada ainda hoje à Agência Reguladora de Pernambuco (ARPE), para que sejam arredondados e homologados.  Apesar do aumento, o Consórcio Metropolitano divulga que Recife possui a tarifa mais barata, entre as capitais brasileiras e ocupa o 27º lugar (da mais cara para a mais barata).

##RECOMENDA##

De acordo com o órgão, este ano as empresas terão que cumprir a meta de qualidade do serviço e colocar nas ruas 300 novos ônibus para compor a frota de quase 3 mil veículos que hoje operam no sistema.

Confira os novos valores das passagens:

Anel A | 2,00 - 2,15

Anel B | 3,10 - 3,25

Anel D | 2,45 - 2,60

Anel G | 1,30 - 1,40

O aumento no preço do combustível previsto para o dia 1° de fevereiro não vai mais acontecer, pelo menos por enquanto. É o que afirma a Câmara Municipal do Recife em nota divulgada nesta quinta-feira (19). Segundo a nota, "a decisão de revogar a Resolução que reajustaria a verba do combustível para os gabinetes dos vereadores foi uma medida adotada com o objetivo de evitar que um processo administrativo na Casa ganhasse conotações políticas de campanha eleitoral".

No ano de 2008, os parlamentares teriam um gasto mensal com combustível limitado em R$ 3.700,00. Mas, em 2009 esse valor foi reduzido para R$ 2.300,00. De acordo com o secretário da Câmara, o vereador Augusto Carreras, revogar a resolução demonstra que os recursos não iriam ser usados em campanhas, já que este ano haverá eleições.     

##RECOMENDA##

Com isso, o valor da verba liberada para os gabinetes dos políticos e assessores permanece fixado em R$ 2.300,00.

A Obrascon Huarte Lain Brasil (OHL Brasil) assinou com a Agência Reguladora de Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (Artesp) aditivos modificativos aos contratos de concessão para alterar as regras para o reajuste dos pedágios nas rodovias administradas pela empresa.

Os aditivos alteram de Índice Geral de Preço de Mercado (IGP-M) para Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) o índice usado para os reajustes e o procedimento e forma de revisão contratual para verificação da existência de desequilíbrio econômico-financeiro e sua recomposição, decorrentes da utilização do novo índice de reajuste tarifário.

##RECOMENDA##

Assim, segundo a OHL, será caracterizado desequilíbrio econômico-financeiro do Contrato de Concessão a favor das Concessionárias ou a favor do Poder Concedente, caso se verifique diferença entre o montante anual da receita de pedágio auferida por meio das tarifas reajustadas pelo IPCA, efetivamente cobradas pelas Concessionárias, e o montante que teria sido recebido caso as tarifas tivessem sido reajustadas pelo IGPM.

O desequilíbrio será apurado no mês de julho de cada ano, considerando o mesmo período do reajuste contratual das tarifas de pedágio (desequilíbrio anual). O reequilíbrio será realizado a cada dois anos (reequilíbrio bienal), mas poderá ser reavaliada de comum acordo pelas partes a partir do quinto ano, a periodicidade do reequilíbrio.

Portaria publicada hoje no Diário Oficial da União que reajusta em 6,08% as aposentadorias com valores acima do salário mínimo. O valor corresponde à inflação de 2011. De acordo com a portaria do Ministério da Previdência Social, a partir de 1º de janeiro o piso dos benefícios será de R$ 622, correspondente ao salário mínimo, que aumentou 14,1% este ano.

A Previdência divulgou também a tabela de contribuição dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos. A alíquota será de 8% para quem ganha até R$ 1.174,86, de 9% para a faixa até R$ 1.958,10 e de 11% para quem recebe entre R$ 1.958,11 e R$ 3.916,20.

##RECOMENDA##

Essa tabela deverá ser observada para recolhimentos em fevereiro, referentes a janeiro. Para os recolhimentos de janeiro, referentes a dezembro, vale a tabela de 2011.

As aposentadorias com valor acima do salário mínimo terão reajuste de 6,08% retroativo a 1º de janeiro, informou ontem o Ministério da Previdência Social. Já o piso dos benefícios do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) será de R$ 622, novo valor do salário mínimo, reajustado em 14,1% a partir de 1º de janeiro. No total, esses reajustes deverão elevar a despesa da Previdência Social em R$ 22,4 bilhões em 2012.

Os novos valores deverão ser formalizados na semana que vem, com a publicação de portaria no Diário Oficial. Segundo a Previdência, o aumento do salário mínimo beneficiará 19,2 milhões de pessoas e representará um acréscimo na despesa do governo de R$ 14,8 bilhões.O reajuste também será pago aos inscritos na Lei Orgânica de Assistência Social (Loas), que atende a idosos e portadores de deficiência. Também recebem o mínimo os beneficiados pela Renda Mensal Vitalícia e as vítimas da hemodiálise em Caruaru (PE).

##RECOMENDA##

Os segurados que recebem benefício com valor acima do salário mínimo terão um reajuste de 6,08%, correspondente à inflação de 2011. O governo não atendeu às pressões no Congresso Nacional para conceder a esses beneficiários um aumento correspondente a 80% do reajuste do salário mínimo. Para esse segmento, o gasto adicional este ano corresponderá a R$ 7,6 bilhões.

A Previdência divulgou também a nova tabela de contribuição dos trabalhadores empregados, domésticos e trabalhadores avulsos. A alíquota será de 8% para quem ganha até R$ 1.174,86, de 9% para a faixa até R$ 1.958,10 e de 11% para quem recebe entre R$ 1.958,11 e R$ 3.916,20. Essa tabela deverá ser observada para recolhimentos feitos no mês de fevereiro, referentes ao mês de janeiro. Para os recolhimentos feitos em janeiro, referentes a dezembro, ainda vale a tabela que vigorou no ano passado.

Estudantes da Faculdade de Direito do Recife (FDR) da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estão convocando a população, através das redes sociais para protestar contra o aumento de 62% da remuneração dos vereadores da Câmara Municipal do Recife. O ato pela anulação do reajuste deverá acontecer no dia 1° de fevereiro, com concentração na Faculdade de Direito do Recife, localizada na Praça Adolfo Cisne, no bairro da Boa Vista, a partir das 9h.

No período da manhã, os manifestantes confeccionarão cartazes e demais materiais, além de fazerem uma reunião para acertarem os últimos detalhes do protesto. Haverá uma pausa para almoço às 12h30 e às 14h terá início a manifestação. A convocação é feita através do Facebook pelo Diretório Acadêmico Demócrito de Souza Filho - DADSF - Gestão Contestação: Sonhos não Envelhecem - entidade representativa dos estudantes da FDR. A data do ato está agendado para o próximo dia 1°, mas pode sofrer alteração, pois a ideia é que a ação aconteça no dia da primeira sessão ordinária da Câmara Municipal deste ano.

No texto publicado na página da rede social, o grupo diz que pretende expressar seu repúdio ao reajuste. “A partir desta iniciativa, o DADSF, afirmando o papel de grupo de pressão que lhe é próprio perante a sociedade civil, pretende expressar o sentimento de repúdio, comum a todo cidadão recifense, ao abusivo aumento salarial aprovado pelos vereadores”.

O texto ainda ressalta que apesar de o ato ter sido conduzido dentro da legalidade, deve-se levar em conta que o aumento absurdo não combina com os princípios norteadores da administração pública. “inclusive por um assunto tão importante ter sido votado apenas no apagar das luzes do recesso legislativo, na qualidade de matéria extra pauta, numa clara tentativa de impedir repercussões e manifestações contrárias ao ato”.

Para eles cada rosto pintado, cada braço erguendo cartazes e cada voz gritando em repúdio fará a diferença nesse protesto.

Reajuste - Na pauta do último dia 19 de dezembro, da Câmara do Recife, estavam previstos apenas a análise de temas como requerimentos de homenagens e votos de aplausos. Entretanto, em caráter extra-pauta, os parlamentares votaram o aumento de 62% do salário para 2013. A decisão foi publica no Diário Oficial do município desta terça-feira (27). O decreto eleva dos atuais R$ 9.287,57 para R$ 15.031,76 a remuneração dos vereadores. Confira AQUI a matéria na íntegra.

##RECOMENDA##



 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando