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A rebelião que começou por volta das 4h30 desta sexta-feira (5) na Penitenciária Odenir Guimarães, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, na região metropolitana  da capital de Goiás, está controlada.

Segundo a Diretoria-Geral de Administração Penitenciária (Dgap), isso foi possível devido à “rápida ação das forças especiais de segurança pública, ancoradas em informações do serviço de inteligência”, e não houve mortes. A nota divulgada pela Dgap diz ainda que focos de incêndios foram rapidamente apagados por uma equipe do Corpo de Bombeiros.

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Esta é a terceira rebelião no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia – as outras duas ocorreram na Colônia Agroindustrial do Regime Semiaberto. A primeira rebelião, na segunda-feira (1º) causou a morte de nove presos e 14 ficaram feridos.

Inspeção de Cármen Lúcia

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, faz, na próxima segunda-feira (8), uma inspeção na Colônia Agroindustrial do Complexo Penal de Aparecida de Goiânia (GO).

O motim levou a ministra a determinar, na terça-feira (2), que o Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO) enviasse ao conselho, em 48 horas, relatório com informações sobre as condições do presídio.

Representantes do Tribunal de Justiça de Goiás, do Ministério Público, da Defensoria Pública e da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil estaduais (OAB-GO) inspecionaram na quarta-feira (3) o complexo. Integrantes da comitiva foram informados por presos e diretores do complexo que uma rixa entre membros de grupos criminosos rivais foi uma das causas do confronto.

Medidas emergenciais

Após a rebelião, o governo de Goiás anunciou um pacote de medidas emergenciais para melhorar as condições do sistema prisional do estado, como a contratação de 1,6 mil vigilantes prisionais temporários, além de mudanças legislativas para dar autonomia administrativa aos presídios.

Outra medida foi o desmembramento da Secretaria Estadual de Segurança Pública e Administração Penitenciária para dar vez à criação da Diretoria-Geral de Administração Penitenciária, que substituirá a Superintendência Executiva de Administração Penitenciária, com autonomia administrativa, orçamentária e financeira.

Detentos fizeram a terceira rebelião em menos de uma semana no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO). O motim começou por volta das 4h30 desta sexta-feira (5) na Penitenciária Odenir Guimarães (POG), unidade de regime fechado do complexo, quando tiros começaram a ser ouvidos no local.

Segundo a Diretoria Geral de Administração Penitenciária (DGAP), o Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), com apoio da Polícia Militar, invadiu o presídio e contatou focos de incêndio.

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A assessoria de imprensa da Secretaria de Segurança Pública e Administração Penitenciária (SSPAP) informou em nota que não houve mortes e que retomou o controle do local. Segundo o texto, por volta das 7h desta sexta-feira foi iniciado procedimento de revista.

A Polícia Militar informa que foram deslocados policiais dos batalhões de Choque, Operações Especiais, Grupo de Radiopatrulha Aérea, Cavalaria da corporação para a POG, além de equipes do Corpo de Bombeiros.

A primeira rebelião havia ocorrido na última segunda-feira, dia 1º, ocasião em que nove presos foram assassinados e 14 ficaram feridos durante um confronto entre detentos do regime semiaberto no complexo.

Os presos do prédio do Complexo Agroindustrial do Regime Semiaberto fizeram na noite dessa quinta-feira, 4, o segundo motim. Segundo a polícia, a situação foi controlada e não houve mortos ou feridos.

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) e do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), ministra Cármen Lúcia, viaja no início da próxima semana a Goiás para fazer uma "blitz" no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia (GO), onde um confronto na última segunda-feira, 1, entre detentos deixou nove mortos, sendo dois decapitados.

Cármen também vai agendar uma reunião em Brasília com o ministro da Justiça e Segurança Pública, Torquato Jardim, e governadores dos 26 Estados e do Distrito Federal para tratar da crise penitenciária nacional. A solicitação foi feita pelo governador de Goiás, Marconi Perillo (PSDB), com quem a presidente do Supremo conversou por telefone na última quarta-feira, 3.

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Na conversa, Perillo também pediu que Cármen se encontrasse com os chefes do Executivo, Legislativo e Judiciário do Estado de Goiás, além do procurador-geral de Justiça de Goiás, Benedito Torres, e da defensora pública-geral do Estado, Lúcia Silva Gomes.

Segundo o Broadcast Político apurou, Cármen deve ir ao Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia na próxima segunda-feira, 8, e visitar um outro presídio no Paraná na terça-feira, 9. Uma "blitz" no Acre também está nos planos para este mês.

Inspeção

Por determinação de Cármen Lúcia, foi realizada na última terça-feira, 3, uma inspeção no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia. O relatório encaminhado pelo TJ-GO constatou uma série de "precárias condições" da unidade, entre elas "a falta constante de água e luz nos pavilhões e as precárias acomodações, além da recorrente reclamação quanto a apreciação de benefícios suscitados pelos aprisionados".

Além disso, o documento aponta a existência de "relato de fortes indícios de conflito entre grupos rivais dentro da unidade" e destaca que um relatório produzido em 2015 já "alertava para a precariedade da situação do sistema de cumprimento de pena no regime semiaberto".

Bandeira

A pauta carcerária tem sido uma das principais bandeiras da administração Cármen Lúcia, desde que a ministra assumiu a presidência do STF e do CNJ, em setembro de 2016. Em outubro do ano passado, um balanço do primeiro ano de gestão informou que a presidente do CNJ visitou 14 prisões (distribuídas por sete Estados e o Distrito Federal) em um período de 12 meses.

Cármen prometeu que até abril de 2018 o Banco Nacional de Monitoramento de Prisões (BNMP 2.0) deverá ser estendido a todos os Estados brasileiros. A plataforma desenvolvida pelo CNJ, que reúne informações processuais sobre presos custodiados pelo Estado, já foi implantada em Roraima.

Detentos do Presídio de Aparecida de Goiânia, em Goiás, onde nove pessoas foram assassinadas no dia 1º, relataram nesta quarta-feira (3) a autoridades do Poder Judiciário e do Ministério Público que os agentes não têm controle sobre a cadeia.

Em vistoria determinada pela presidente do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, juízes e promotores ouviram de presos que esse controle pertence a internos das alas B e C, as que entraram em choque e cometeram os assassinatos. A inspeção teve a presença do presidente do Tribunal de Justiça de Goiás (TJ-GO), desembargador Gilberto Marques filho, além do procurador-geral de Justiça, Benedito Torres Neto, e do superintendente da Administração Penitenciária, coronel Edson Costa Araújo.

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Três detentos da Ala C disseram desconhecer o motivo do ataque, mas reconheceram disputa entre grupos. Para as autoridades, não admitiram a existência de facções, e falaram em descontentamento com a superlotação do local, além da demora na análise de processos.

Outros três homens, da Ala D, confirmaram a tensão pela superlotação e falaram de problemas recorrentes de falta de água e energia. Sobre as mortes, narraram que "tudo começou com uma ala atacando a outra". Disseram ainda que as duas alas "disputam o comando da cadeia e há duas facções por trás, mas não as nominaram". Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou nesta quarta, a suspeita é de disputa entre Primeiro Comando da Capital (PCC) e Comando Vermelho (CV).

Os detentos disseram ainda que muitos colegas fugiram por medo ao escutarem tiros, mas "que muitos querem cumprir a pena". "Insistiram no medo e contaram que sequer conseguem dormir, pois não fazem parte de disputas, mas temem ser atacados a qualquer momento", descreve a inspeção.

A iniciativa terminou com a sugestão de uma força-tarefa para analisar processos de presos. O governador do Estado, Marconi Perillo (PSDB), telefonou para Cármen Lucia, para agradecer a interferência dela, e reclamou tanto do Judiciário de Goiás quanto do governo federal. Segundo ele, a ministra pensa em ir pessoalmente ao Estado.

Morte

Em nota no site da secretaria, o coronel Edson Costa disse que os presos informaram que "a rebelião é consequência da morte de Thiago César de Souza (o Thiago Topete), em fevereiro do ano passado". A pasta, em nota oficial, admite problemas estruturais e cobra "sensibilidade" do governo federal para obter mais recursos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Uma rebelião na tarde desta segunda-feira (1º) deixou nove detentos mortos e outros 14 feridos na Colônia Agroindustrial, no Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia, em Goiás. Os dados são da Superintendência Executiva de Administração Penitenciária (Seap) do Estado, que também confirma a fuga de 34 presos da unidade.

Em nota, a Secretaria de Segurança Pública de Aparecida de Goiânia (SSPAP) informou que a rebelião aconteceu depois que detentos da ala C invadiram a ala B, dando início a um confronto. Os presos também incendiaram a unidade prisional.

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Familiares dos detentos estão na porta do presídio à espera de informações. Funcionários do local informaram que realizam uma chamada para saber quais presos ainda estão na unidade.

Agentes do Grupo de Operações Penitenciárias Especiais (Gope), com apoio do Batalhão de Choque da Polícia Militar, retomaram o presídio por volta das 16 horas.

O Grupo de Radiopatrulha Aérea (GRAer) da PM também atua para conter possíveis fugas e tentar recapturar foragidos.

Uma revista em busca de armas de fogo, na manhã desta quarta-feira (29), resultou em um princípio de rebelião com quatro pessoas esfaqueadas e uma baleada no Presídio Juiz Antônio Luiz Lins de Barros (Pjallb) do Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. Segundo o Sindicato dos Agentes Penitenciários (Sindasp), o motim já foi controlado.

Ainda conforme o sindicato, os presos agrediram os outros detentos após a vistoria, porque pensaram que eles tinham informado sobre as armas escondidas. Os agentes atiraram com balas de borracha para controlar a situação. 

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Os agentes penitenciários do plantão da unidade e do Grupo de Operações e Segurança (GOS) foram informados das armas escondidas pela Gerência de Inteligência (Giso). Foram apreendidas várias armas artesanais e duas armas de fogo calibre 38, além de drogas e bebidas alcoólicas.

Os presos feridos foram encaminhados ao Hospital Otávio de Freitas, na Zona Oeste da capital. De acordo com o Sindasp, o preso que baleou o outro é do pavilhão da barbearia. Como as agressões ocorreram após a revista, os agentes estão em busca da terceira arma de fogo, utilizada para ferir o recluso no pé. A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) ainda não se posicionou sobre o ocorrido. 

Dois presos já morreram durante a rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no oeste do Paraná. A informação foi confirmada nesta sexta-feira (10) pela Secretaria da Segurança Pública e Administração Penitenciária do Paraná (Sesp). Outras informações sobre as mortes e a identificação dos dois detentos serão dadas após o encerramento da rebelião. “A Sesp e o Depen [Departamento Penitenciário] não vão se pronunciar até o fim do motim a fim de preservar a negociação”, diz a secretaria, em nota.

O motim começou na tarde dessa quinta-feira (9), quando três agentes penitenciários foram feitos reféns. Um deles já foi liberado e dois ainda estão dentro da unidade. As informações preliminares indicam uma possível briga entre facções que ocupam o presídio.

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Segundo a Sesp, seguem as negociações com os presos amotinados, lideradas pela unidade específica da Polícia Militar. “A situação está administrada e a direção do Depen está no local. Os dois agentes penitenciários tomados como reféns estão bem”, informou.

Nota do sindicato

O Sindicato dos Agentes Penitenciários do Paraná diz que a rebelião, “mais uma vez, expõe a gravidade da falta de segurança com que trabalham os agentes penitenciários no Paraná”. De acordo com a entidade, a falta de efetivo continua sendo o principal problema enfrentado na rotina das unidades prisionais, seguida da ausência de automação nas penitenciárias do Paraná.

“A Penitenciária Estadual de Cascavel tem cerca de 1.000 presos para 40 agentes por plantão (entre agentes penitenciários e agentes de cadeia temporários), dando um número de 25 presos por trabalhador, quando o Conselho Nacional de Política Criminal e Penitenciária preconiza que a proporção seja de cinco presos para cada agente”, diz a nota.

A Penitenciária Estadual de Cascavel tem capacidade para 1.160 presos e no momento do motim havia 980. A unidade penitenciária foi reformada e entregue em novembro de 2016. Em 2014, uma rebelião deixou mais de 80% da penitenciária destruída. Na ocasião, cinco presos foram mortos e 25 ficaram feridos.

Já dura mais de 15 horas a rebelião na Penitenciária Estadual de Cascavel, no Paraná. Os presos tomaram parte da unidade prisional pouco depois das 15h dessa quinta-feira (9), quando fizeram três agentes penitenciários reféns.

De acordo com a Polícia Militar (PM) em Cascavel, há informações de um preso morto. Ele teria sido assassinado pelos detentos rebelados. Durante a noite foram ouvidos barulho de tiros no interior da unidade.

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Dois agentes penitenciários permanecem em poder dos presos. O terceiro foi liberado com vários ferimentos ainda na tarde dessa quinta-feira, segundo a PM.

Os detentos ocupam parte do telhado do presídio. Enquanto as forças de segurança mantêm um cerco ao local. Uma equipe do Corpo de Bombeiros também está no presídio.

Após 19 horas, acabou a rebelião no Complexo Penitenciário Advogado Antônio Jacinto Filho (Compajaf), no Bairro Santa Maria, em Aracaju (SE). De acordo com o Comando do Policiamento Militar da Capital (CPMC), o motim foi encerrado pouco depois das 10h de hoje (21). Não houve mortes.

Desde o início do motim, reféns e presos foram mantidos sem acesso à comida, água e energia. Antes de se renderem, os presos pediram a presença da Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB/SE).

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Abusos

A rebelião começou no início da tarde de ontem (20), quando 80 presos do Pavilhão C mantiveram reféns os 97 familiares que estavam na unidade durante a visita. Segundo a Secretaria de Justiça de Sergipe (Sejuc), o Compajaf tem capacidade para 595 presos e atualmente abriga 530 presos.

A secretaria não confirmou o motivo da rebelião, mas informou que ela teve início após protesto de familiares dos detentos, que reclamaram de supostos abusos durante o processo de revista e da situação dos detentos.

A demissão da técnica Emily Lima do comando da seleção brasileira feminina abriu uma crise na equipe nacional. Três jogadoras anunciaram que não vestirão mais a camisa da equipe e outras prometem seguir o exemplo. Além de prestar solidariedade à treinadora, as atletas apontam falta de amparo e de planejamento da diretoria da CBF e até mesmo apadrinhamento em antigas convocações.

A treinadora caiu após duas derrotas em amistosos realizados na Austrália. Ao todo, Emily Lima comandou o Brasil em 13 jogos, conquistando sete vitórias, um empate e cinco derrotas. Em 10 meses de trabalho à frente da equipe, teve um aproveitamento de 56,4%.

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Emily Lima foi a primeira mulher a assumir a seleção feminina. Ela foi anunciada no fim do ano passado após a demissão do técnico Osvaldo Alvarez, o Vadão, que retornou ao cargo agora. A queda da treinadora começou a ganhar força nos bastidores quando a seleção ainda estava em solo australiano, o que fez o elenco escrever uma carta ao presidente da CBF, Marco Polo Del Nero, pedindo a permanência de Emily. O apelo não convenceu o cartola.

A demissão rendeu muitas críticas de torcedores nas redes sociais e agora algumas atletas também decidiram protestar, anunciando publicamente que não jogarão mais pelo Brasil.

A atacante Cristiane, uma das principais jogadoras do time, foi a primeira. "É a decisão mais difícil que tomei na minha vida profissional até hoje", declarou a atleta em vídeo publicado no Instagram. "Mas eu não vejo outra alternativa, por todos os acontecimentos e por coisas que já não tenho forças para aguentar".

O exemplo de Cristiane foi seguido nesta quinta-feira por outras duas jogadoras. A meio-campista Fran foi direta. Ela afirmou que não vestirá mais a camisa da seleção pelo fato de a "comissão técnica ter sido despedida da forma que foi" e por Vadão ter sido recontratado.

"Tudo que passei na (seleção) permanente, todo esforço que dei... e chegando na hora H não foi o suficiente. Eles acabaram levando meninas lesionadas para o Mundial, meninas que estavam sem treinar, meninas levadas só por amizade porque não chegaram nem a utilizar. Isso para mim foi demais", disparou a jogadora.

A lateral Rosana, que tem 18 anos de seleção, também decidiu deixar a equipe. "Sinto que as atletas não têm voz e querer expor um ponto de vista mexe com a vaidade e ego de muitos", declarou.

Apontado como responsável pela saída da técnica, o coordenador da seleção feminina, Marco Aurélio Cunha, explicou que a queda passou por desempenho e conduta. "A troca sempre é dura, triste e incomoda muita gente, mas essa foi uma decisão da CBF em função dos últimos resultados. Ela tem toda capacidade e mérito, talvez só falte um pouco de maturidade", disse o dirigente ao canal FOX Sports. Pouco depois, completou: "Não há ninguém que possa dizer que eu desrespeitei qualquer atleta".

IMPACIÊNCIA - A demissão de Emily Lima foi a sétima de um treinador desde que Marco Polo Del Nero assumiu a CBF, em abril de 2015. Alexandre Gallo caiu da sub-20, Caio Zanardi deixou a sub-17 e Cláudio Caçapa perdeu a sub-15. Dunga foi demitido no ano passado após o vexame da seleção principal na Copa América Centenário; Vadão, após não levar a seleção feminina à medalha na Olimpíada do Rio-2016. No início deste ano, Rogério Micale caiu com o fracasso a seleção sub-20 no Sul-Americano.

Após o presidente da Câmara Rodrigo Maia (DEM-RJ) acusar o PMDB e o governo de dar uma "facada nas costas" do DEM, o presidente Michel Temer assumiu nesta quinta-feira, 21, a articulação para tentar contornar a insatisfação na base. Horas depois de chegar de Nova York, onde participou da Assembleia-Geral da ONU, Temer reuniu auxiliares e disse que marcaria uma conversa com Maia para resolver o problema e conter a rebelião.

As declarações do presidente da Câmara foram feitas no momento em que Temer precisa de apoio parlamentar para barrar a segunda denúncia contra ele no plenário. Nesta quinta, o Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu, por 10 votos a 1, que a acusação apresentada pelo ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot contra o presidente, por organização criminosa e obstrução da Justiça, deve ser encaminhada aos parlamentares e entregou à Câmara a acusação.

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O desabafo de Maia foi feito após o assédio do PMDB a parlamentares do PSB que estavam prestes a ingressar no DEM. O partido de Temer conseguiu, recentemente, filiar o senador Fernando Bezerra Coelho (ex-PSB-PE). Pelo menos outros seis deputados do PSB, que estavam em negociação com o DEM, foram procurados pela cúpula peemedebista, enfurecendo Maia.

O Planalto, porém, viu nas declarações raivosas do presidente da Câmara algo muito além do simples desabafo. Nos últimos dias, Maia tem feito movimentos em direção aos dissidentes do PMDB e à esquerda.

Ele jantou na quarta-feira na casa da senadora Kátia Abreu (PMDB-TO), que foi suspensa das funções partidárias após entrar em confronto com líderes da sigla. "Sobraram ali estocadas à condução política do governo", afirmou o deputado Orlando Silva (PC do B-SP), um dos presentes ao encontro. "Mas o Rodrigo não conspira. Aliás, se ele quisesse, Temer já teria caído. O palácio é que está fissurado pela sobrevivência e vê fantasmas em todo canto."

O jantar reuniu, ainda, os senadores Renan Calheiros (PMDB-AL) e Eduardo Braga (PMDB-AM), ambos críticos do governo, além do presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), e de deputados de outros partidos, como Alexandre Baldy (Podemos-GO).

Na noite de quinta, Maia esteve com o prefeito João Doria (PSDB-SP). A aproximação do presidente da Câmara com o tucano é vista pelo Planalto como mais um gesto político para a eleição de 2018. Tanto o PMDB como o DEM convidaram Doria para ser candidato à Presidência.

Mais cedo, em um evento no Rio, Maia negou que os problemas entre PMDB e DEM possam influenciar na tramitação da denúncia contra Temer. "Não vamos misturar uma coisa tão grave, que é a denúncia, com um problema que envolve dois partidos e parte do Planalto", disse.

Embora aliados do presidente avaliem que o governo enfrentará menos dificuldade na segunda acusação, há muitos "fios desencapados". O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), admitiu que a nova acusação "perturbará" votações de interesse do Planalto.

Ministro

Além da revolta de Maia, deputados do Centrão - que reúne partidos médios, como PP, PTB e PSD - pressionam pela saída do ministro da Secretaria de Governo, Antônio Imbassahy (PSDB). Há também descontentamento por causa da polêmica em torno da medida provisória que cria o novo Refis.

O líder do PMDB, Baleia Rossi, disse ao Estado que Imbassahy se fortaleceu com sinal de apoio mútuo dos demais ministros do PSDB como Bruno Araújo (Cidades) e Aloysio Nunes (Itamaraty). "Imbassahy tem uma função de atendimento dos parlamentares, então é natural que haja reclamação. Mas ele tem trabalhado direito."

Para o deputado Marcos Montes (MG), líder do PSD, os descontentamentos estão relacionados a indicações para cargos de terceiro escalão. Segundo ele, o partido se sente desprestigiado e gostaria de ter um espaço maior no governo, além do Ministério de Ciência e Comunicações, ocupado por Gilberto Kassab.

Montes mostrou-se solidário à Maia. "A atuação do Rodrigo na presidência pode não alterar o resultado, mas é determinante em algumas situações. Ele está com espinho atravessado na garganta. Não sei de que tamanho é, se de lambari ou de pirarucu." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Detentos da Penitenciária Vereda Grande, em Floriano, no Piauí fizeram um motim na manhã desta quinta-feira (21) porque não aceitaram as restrições de visitas devido à greve dos agentes penitenciários. Muitas celas foram depredadas por presos que também jogaram pedras nos prédios do presídio. Alguns reeducandos e um PM ficaram feridos.

Em entrevista ao site CidadeVerde, o diretor da unidade, cabo João Luís Ferreira, criticou a greve. "Os feridos começaram a quebradeira porque os agentes não permitiram a entraram de item na visita, umas sacolas. Posso dizer que se não tivesse a greve, esse item entraria e não teríamos essa confusão”, disse.

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Superlotado, como a maaioria dos presídios brasileiros, a Vereda Grande tem limite para receber 200 presos, mas hoje conta com aproximadamente 380. A Secretaria de Justiça do Piauí (Sejus) divulgou nota afirmando que os agentes não estão cumprindo a decisão judicial que assegura aos detentos o direito de receber visitas e produtos levados por familiares.

Segundo o assessor jurídico do Sindicato dos Agentes Penitenciários, Vilobaldo Carvalho, a categoria continua em greve. “Nós ainda estamos sem entender a causa desse motim; vamos entrar em contato com os agentes e verificar algumas informações, mas nós estamos sim cumprimento a determinação judicial com referencia a entrada de visitas. Mesmo com a greve, os agentes não deixam de comparecer aos plantões que são escalados mesmo com a sobrecarga de trabalho onde um agente faz o trabalho de 10”, declarou Vilobaldo, em entrevista ao CidadeVerde.

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Um tumulto na manhã desta terça-feira (19) deixou seis internos feridos na unidade da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase) de Abreu e Lima, na Região Metropolitana do Recife (RMR). Segundo a assessoria da fundação, a confusão foi motivada por briga entre grupos rivais.

Os adolescentes tiveram ferimentos leves e foram encaminhados à Unidade de Pronto Atendimento (UPA) de Igarassu, onde foram atendidos e passam bem, de acordo com a Funase. A situação foi contida após a chegada do Batalhão da Rádio Patrulha e do Batalhão de Guarda, com apoio do 17º Batalhão de Polícia Militar (BPM). 

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Ainda conforme a Funase, o secretário de Desenvolvimento Social, Criança e Juventude, Roberto Franca, a diretora-presidente da Funase, Nadja Alencar, e a Gerência de Segurança da Instituição, estiveram no local para acompanhar a situação. Uma sindicância será aberta para apurar as responsabilidades do tumulto. 

Recorrência – Na última sexta-feira (15), ao menos dez adolescentes ficaram feridos também na Funase de Abreu e Lima. Em ambas as ocorrências não há registro de mortes ou fugas. 

Na madrugada desta segunda-feira (11), uma rebelião terminou com a fuga de cinco detentos no Complexo de Delegacias Especializadas (Code), no bairro de Fátima, em Fortaleza. Segundo a Polícia, os presos fugiram serrando as grades e cadeados durante um tumulto.

Os presos chegaram a jogar pedras contra os agentes durante a rebelião. Para conter os presos que se rebelavam, os policiais atiraram para cima, mas não há informações sobre feridos.

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Segundo o presidente do Sindicato dos Policiais Civis de Carreira do Estado do Ceará (Sinpol), Francisco Lucas, são dois policiais no Code para uma média de 150 presos. "Estoura na responsabilidade da Polícia Civil, mas os policiais não têm condição nem de conferir os presos. Isso acabou ocasionando a fuga. Não foi por falta de aviso, nem de denúncia", disse em entrevista ao O Povo.

A Secretaria da Segurança Pública e Defesa Social do Estado (SSPDS-CE) ainda não se manisfestou sobre o acontecimento.

Acontecerá no próximo dia 13 uma audiência pública, convocada pelo Ministério Público Federal (MPF), para cobrar respostas às recomendações expedidas após rebelião na unidade de internação Lar do Garoto, que matou sete internos. A audiência será na sede da Ordem dos Advogados do Brasil Seccional Paraíba em Campina Grande em alusão aos 100 dias da rebelião.

A audiência tem como objetivo desenvolver estratégias para criação e monitoramento de políticas públicas destinadas às unidades socioeducativas. Também serão apresentados relatórios elaborados a partir das entrevistas realizadas com as famílias dos adolescentes mortos na rebelião.

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De acordo com o edital de convocação publicado pelo MPF, o objetivo é que a lembrança da tragédia do Lar do Garoto sirva para evitar que outras tragédias parecidas se repitam, discutir os parâmetros do sistema socioeducativo da Paraíba e cobrar dos órgãos responsáveis respostas para as recomendações expedidas pelo Comitê Estadual para Prevenção e Combate à tortura da Paraíba (CEPCT), Conselho Estadual de Direitos Humanos da Paraíba (CEDH), o Conselho Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente na Paraíba (CEDCA) e Comissão de Direitos Humanos da Ordem dos Advogados da Paraíba (OAB-PB). Como destacado pelos órgãos, desde agosto do ano passado as unidades socioeducativas da Paraíba vêm enfrentando uma série de rebeliões, que chamaram a atenção do Comitê de Prevenção e Combate à Tortura da Paraíba.

Pelo menos 22 homens fugiram da prisão na cidade de Senhor do Bonfim, cidade no Norte da Bahia, na madrugada da última segunda-feira (31). O caso aconteceu após 23 dias de uma rebelião no local. Segundo informações divulgadas pela Polícia Civil, os presos conseguiram fugir através de um buraco, que serviu de caminho entre a cela e a rua, que ficava ao redor da delegacia.

De acordo com o delegado da unidade, Leonardo Oliveira, a prisão estava superlotada. Ainda conforme eles, a rebelião ocorreu entre os dias 07 e 08 de julho, com vários detentos feridos pela ação. Segundo divulgação, o motim foi causado por falta de água no local, e só foi controlada após intervenção da Polícia Militar (PM-BA) e do Ministério Público (MP-BA), que contornaram a situação com uma negociação.

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Os homens estavam detidos sob suspeita dos crimes de tráfico, roubo e homicídio. A polícia chegou a procurar pelos fugitivos, mas ninguém foi encontrado. Até o momento, nenhum deles foi recapturado.

FUGA

Outros 2 detentos fugiram da delegacia da cidade de Campo Formoso, no interior baiano, também na madrugada de segunda (31). De acordo com informações do delegado da unidade, Edilzon Alves Santana, os presos conseguiram fugir por um buraco feito na parede. Os dois homens estavam detidos pelos crimes de roubo e estupro, mas até o momento, também não foram localizados pela polícia, que fez buscas na região após a fuga. Conforme divulgação, o número de presos também estava acima da capacidade permitida.

Na manhã desta segunda-feira (26), uma rebelião foi registrada no Presídio Frei Damião de Bozzano, no Complexo do Curado, na Zona Oeste do Recife. De acordo com o Sindicato dos Agentes Penitenciários, dois agentes ficaram feridos e foram encaminhados ao Hospital Otávio de Freitas, um ferido na perna e outro no peito. 

De acordo com os agentes, dentre os feridos está o chefe do plantão. Eles ainda explicam que houve uma “tentativa de fuga pela gaiola”, um dos presos foi baleado e está em estado grave. Os agentes pediram reforço e denunciam não haver munições para os profissionais. Em vídeo, o Sindicato mostra a situação já controlada e os presos amontoados no pátio.  O Secretário Executivo de Ressocialização (Seres) está no local.

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A Polícia Militar (PM) fez 11 recapturas de socioeducandos da Fundação de Atendimento Socioeducativo (Funase), em Abreu e Lima, Grande Recife, após a fuga da madrugada desta segunda-feira (5), que resultou em duas mortes. Ao todo, 35 pessoas escaparam da unidade e outras duas ficaram feridas.

De acordo com a assessoria da Funase, a motivação do motim ainda será investigada. A corregedoria da fundação abrirá uma sindicância para apurar as causas e responsabilidades. Os dois adolescentes que faleceram eram de Vitória de Santo Antão, na Mata Sul de Pernambuco. Segundo o Conselho Tutelar, os internos queriam tomar controle da unidade por causa de agressões causadas por agentes do Estado. 

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A ocorrência – A rebelião ocorreu por volta de 1h desta segunda-feira e foi controlada após a chegada do Batalhão de Choque da Polícia Militar. Participaram também dos trabalhos o Grupamento de Apoio Tático Itinerante (GATI), Rádio Patrulha, um helicóptero da Secretaria de Defesa Social e o Corpo de Bombeiros.

 

Durante uma rebelião no Lar do Garoto sete internos morreram, na madrugada do sábado (3). A rebelião começou quando agentes da unidade impediram uma fuga no centro Socioeducativo. Três suspeitos foram presos em flagrante, o quarto suspeito está entre os jovens que fugiram durante a rebelião.

De acordo com o delegado de homicídios Antônio Lopes, a identificação dos suspeitos foi possível a partir dos depoimentos das testemunhas - algumas delas foram feitas reféns e agredidas. Os quatro suspeitos são maiores de 18 anos e completaram a maioridade durante o cumprimento da pena por homicídio na unidade. A fuga dos 27 internos aconteceu durante as 2h30 da manhã. Após o ocorrido, grupos rivais iniciaram uma briga e atearam fogo em colchões e móveis.

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Os cincos internos que morreram carbonizados ficaram presos nas celas incediadas. Eles estavam em cela exclusiva, pois aguardavam definição da justiça. Os outros jovens foram agredidos dentro das celas e levados para o pátio, onde foram mortos. Os acusados são moradores da cidade de Esperança, e dois dos que foram presos são irmãos. O outro suspeito está entre os fugitivos e teria participado somente do primeiro homicídio.

Segundo a delegada Ellen Maria, que também participa das investigações, as evidências indicam que apesar da oportunidade da fuga o grupo optou pelo crime, calculando que daria tempo de fugir. O grupo preso tinha desavença com as vítimas, e os principais alvos eram os dois jovens que foram mortos no pátio da unidade.

De acordo com o delegado de homicídios, os jovens serão acusados por homicídio triplamente qualificado. Uma vez que já haviam completados 18 anos quando cometeram os crimes, os internos serão encaminhados para o presídio Raymundo Asfora (Serrotão), em Campina Grande.

As causas da rebelião serão apuradas pela delegacia de Lagoa Seca em parceria com os assistentes do Lar do Garoto. A instituição, que tem capacidade para 44 jovens infratores em processo de ressocialização, abrigava 220 adolescentes - 5 vezes a sua capacidade.

Cinco dos sete adolescentes assassinados no Centro Educativo Lar do Garoto Padre Otávio Santos, em Lagoa Seca (PB), durante rebelião dos internos, foram queimados ainda vivos no interior de uma cela destinada a presos provisórios. Depois de trancarem os menores na cela, os autores do crime atearam fogo aos colchões e outros materiais que havia no local. Dados preliminares da perícia indicam que eles morreram asfixiados e em decorrência das queimaduras.

De acordo com a Central de Polícia Judiciária de Campo Grande (PB), responsável pela investigação do caso, outras duas vítimas foram espancadas até a morte com barras de ferro, no pátio da unidade. Em seguida, também tiveram os corpos queimados. Os adolescentes mortos tinham de 15 a 17 anos.

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Outros dois menores ficaram feridos e foram encaminhados para hospitais da cidade. Vítima de agressão física, um deles, de 16 anos, foi submetido a uma cirurgia para drenagem de uma hemorragia no tórax. O segundo, de 17 anos, também foi agredido e, após receber atendimento, voltou ao centro educativo.

Durante a rebelião, 11 internos fugiram. Um deles, de 17 anos, foi recapturado.

Segundo a polícia, o motim e a chacina foram comandados, na madrugada de sábado, 3, por quatro internos, todos maiores de 18 anos. A ação resultou da acusação de um deles de que outro havia roubado a casa de seus familiares. Eles tinham planejado matar os detentos e, em seguida, escapar da unidade. Três deles foram presos quando tentavam a fuga e levados para o Presídio Regional do Serrotão, em Campina Grande, a pouco mais de 10 quilômetros de Lagoa Seca. O quatro interno supostamente envolvido no crime continua foragido.

A superlotação é realidade no Lar do Garoto Padre Otávio Santos assim como em penitenciárias do País. O centro tem capacidade para 44 menores infratores em processo de ressocialização, mas abrigava 220 adolescentes. Neste local, o interno fica durante um período que varia de seis meses a três anos, de acordo com o tipo de crime praticado. Apesar de ser destinado a menores, há pessoas com até 21 anos. Isso ocorre quando o menor é preso, por exemplo, aos 17 anos e recebe pena de dois anos de ressocialização.

Neste domingo, 4, familiares de internos se deslocaram até o centro educativo em busca de notícias. Pela manhã, as informações sobre os mortos e feridos ainda eram desencontradas, deixando mães e pais apreensivos.

Troca de acusações

O Poder Judiciário e o governo da Paraíba trocaram ontem acusações por meio de notas oficiais sobre a responsabilidade pela chacina. O Tribunal de Justiça da Paraíba, em nota assinada pelo desembargador Joás de Brito Pereira Filho, lamentou as mortes, mas atribuiu a responsabilidade pela superlotação do local ao governo do Estado.

"A responsabilidade pela administração de tais unidades é do Poder Executivo e o problema da superlotação pode ser resolvido com a construção de novas unidades para cumprimento de medida socioeducativa de internação, nomeação e capacitação de servidores", diz a nota.

Já a Secretaria da Comunicação Institucional do governo do Estado informou que "tomará todas as providências cabíveis para apuração exata de todo o fato e, consequentemente, punição, no âmbito administrativo, dos responsáveis por eventuais omissões, negligências ou excessos". A nota afirma ainda que o governo "não admitirá que instituição alguma se revista no direito absoluto da verdade e possa apontar o dedo acusatório sem antes olha-se no espelho". (COlaborou Ricardo Araújo, especial para o Estado)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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