Tópicos | reclamação

O presidente do sindicato dos delegados do Paraná, Algacir Mikalovski Taborda, que pediu nesta quarta-feira, 11, a transferência do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, condenado e preso na Lava Jato, participou de atos pró-impeachment, chamou apoiadores do petista de "bandidos e canalhas" e aparece ainda abraçado com o presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) em fotos. Taborda foi candidato a vereador pelo PSDC em 2016, com o slogan "caçador de corruptos".

O sindicato divulgou uma nota na quarta pedindo que o ex-presidente seja transferido da carceragem da superintendência da PF em Curitiba, pois sua presença provoca "transtornos e riscos à população e aos funcionários".

##RECOMENDA##

O delegado compartilhou, em 26 de março, um vídeo do ato no qual Lula foi alvo de ovos no Sul - a legenda do vídeo é "ovada na cara do Luladrão". Taborda diz: "os vermelhos estão se protegendo. Alguém ainda ouve esse cidadão?"

Mais recentemente, em 9 de abril, compartilhou um vídeo no Facebook, de apoiadores de Lula, a quem chama de "bandidos e canalhas" praticando "crimes em prol de uma causa: ver um criminoso solto".

Em sua foto ao lado do Bolsonaro, publicada no Instagram em 2016, o delegado diz: "Bolsonaro apoiando a nossa PF". A imagem foi compartilhada em 4 de março, mesmo dia da deflagração da Operação Alethea, que teve alvo o ex-presidente Lula e seu filho, Fábio Luis Lula da Silva.

O presidente do sindicato discursou em cima de um carro de som, em um ato pró-impeachment, há dois anos. "O Brasil está em crise em razão de um grupo de bandidos que manda na Polícia Federal, que manda no poder, que tem o poder na mão", disse. O vídeo está em seu Facebook.

"A nossa bandeira é verde, amarela, azul e branca", concluiu sua fala, ovacionado pela plateia. Havia no carro de som uma faixa com os dizeres "Lula na cadeia".

No mês passado, Taborda também compartilhou imagens da vereadora Marielle, pedindo comoção também pelos policiais assassinados. Em 22 de março, ele questionou: "onde está a indignação da imprensa esquerdopata maldita? Até quando vamos enterrar nossos heróis e aceitar a glorificação dos ícones do malcaratismo e dos defensores da falta de vergonha e dos vagabundos?".

Postura

Na nota divulgada nesta quarta, o sindicato também pontuou que policiais da carceragem temem pela segurança de suas famílias. "Outros policiais federais e moradores estão informando, extra oficialmente, que temem pela segurança de suas famílias em face das ameaças e presença de tais manifestantes."

Segundo o texto, "há comprovados riscos à população que reside no entorno do prédio da PF, aos policiais federais e demais integrantes do sistema de segurança pública que moram nas imediações da Sede da Polícia Federal".

Após a divulgação da nota do sindicato na quarta-feira, o presidente da Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), Luis Boudens, avaliou o pedido da entidade como "apressado e sem respaldo dos policiais federais". Se livrar de um problema, segundo disse, não é a postura mais adequada.

"Cada deslocamento gera custos para os cofres públicos e uma enorme demanda de pessoal, além de aumentar a possibilidade de confrontos e situações de embate entre grupos de apoiadores e de contrários ao ex-Presidente", afirmou Boudens.

Paris Jackson, filha do Rei do Pop, Michael Jackson, deu uma 'bronca' nos fãs na última terça (6). Ela usou sua conta no Twitter para reclamar de edições feitas em fotografias suas nas quais aparece com o tom de pele mais claro. A herdeira da família Jackson assegurou seu público de que está bem satisfeita com seu corpo do jeito que ele é. 

Após participar da premiação do Oscar, algumas das fotos tiradas durante o evento caíram na rede e receberam tratamento digital de alguns fãs da atriz. Ao perceber as edições, ela reclamou: "Agradeço tudo que vocês fazem por mim, eu curto cada edição que vejo. Mas, por favor, parem de clarear minha pele para me fazer parecer mais branca e, por favor, parem de escurecer minha pele para me fazer parecer mais escura do que sou". Para completar o apelo, Paris afirmou estar bastante feliz com sua imagem: "Eu sei como eu sou e, finalmente, estou feliz com isso". 

##RECOMENDA##

Apesar da pele clara, Jackson Paris já havia declarado, em outras ocasiões, se sentir negra e revelou que seu pai, Michael, nunca a fez duvidar disso: "Meu pai me olhava nos olhos, apontava o dedo em minha direção e dizia ‘Você é negra. Tenha orgulho de suas raízes’.  Ele é meu pai, por que ele mentiria para mim?’ Então eu apenas acredito no que ele me disse. Porque, a meu ver, ele nunca mentiu pra mim“, disse a uma entrevista à Rolling Stone.  

[@#relacionadas#@]

O Ministério Público Federal (MPF) entrou com ação na Justiça Federal com o objetivo de regularizar no Pará as atividades da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), responsável pela fiscalização dos serviços de energia elétrica. A ação é motivada pelo grande aumento do número de reclamações realizadas por consumidores da Centrais Elétricas do Pará (Celpa), referentes, principalmente, ao aumento das tarifas de energia.

O Ministério Público do Estado do Pará (MPPA) informou que já recebeu mais de mil reclamações; a Defensoria Pública do Estado (DPE) afirmou ter realizado, nos últimos 12 meses, pelo menos 896 atendimentos; e a Aneel afirma ter recebido, também nos últimos 12 meses, cerca de 3,3 mil reclamações sobre o serviço de energia elétrica.

##RECOMENDA##

O MPF solicita que a União permita que os recursos arrecadados por meio da taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica (TFSEE) sejam utilizados apenas para a efetuação dessas fiscalizações. Além disso, a ação pede também que a Aneel regularize as atividades de fiscalização no Pará.

A Aneel publica anualmente estatísticas quanto às reclamações recebidas durante o ano. Em 2017, os dados divulgados referentes aos acontecimentos de 2016 mostraram que o Pará está na faixa mais elevada quanto à quantidade de reclamações realizadas a cada dez mil unidades consumidoras. Apenas em 2016, foram tratadas pela Aneel cerca de 3,3 mil reclamações relativas à Celpa, das quais 1,2 mil estavam relacionadas à variação de consumo. Os dados indicam ainda que a Celpa está na penúltima colocação (62ª) no ranking de índice de satisfação do consumidor.

De acordo com informações da ação, durante o período de três anos a Aneel realizou apenas oito fiscalizações quanto às atividades da Celpa, no Pará. “Além da notória insuficiência da quantidade de fiscalizações realizadas em um dos Estados com maior quantidade de reclamações, chama a atenção o fato de que nenhuma teve visou a atender o tema objeto da maior quantidade de reclamações, qual seja, aumentos súbitos e desproporcionais das faturas do serviço de distribuição de energia elétrica”, critica na ação o procurador da República Bruno Valente.

Está incluída na fatura da conta de energia a taxa de fiscalização dos serviços de energia elétrica, que é arrecadada pelas empresas que realizam o serviço e repassada à instituição fiscalizadora. Em 2016, a Celpa arrecadou mais de R$ 5 milhões para a Aneel que, juntando com as arrecadações feitas por outras empresas do Pará, acumulou mais de R$ 12 milhões apenas de taxa de fiscalização.

Entretanto, apesar de a Aneel ter arrecadado, em âmbito nacional, cerca de R$ 509 milhões em TFSEE durante esse período, a União disponibilizou apenas 58% do total adquirido para a realização dessas fiscalizações. A Aneel também transferia parte desse dinheiro para Agência de Regulação e Controle de Serviços Públicos do Estado do Pará (Arcon), já que as instituições mantinham convênio desde 1998.

Porém, segundo informações disponibilizadas pela Arcon, no início de 2017 a Aneel não renovou o contrato de convênio por considerar que mudanças na legislação estadual possibilitaram a exoneração de diretores da agência sem a necessidade de processo administrativo ou legal. O procurador da República Bruno Valente esclareceu à Justiça que a interpretação da Aneel está errada: o que houve foi apenas a redução da duração do mandato dos diretores da Arcon, de quatro para dois anos.

Da assessoria do MPF.

Após marcar 42 gols nos seus primeiros 13 jogos da temporada, o Manchester City enfim viu o seu ataque ser parado e passar em branco, na Copa da Liga Inglesa, na terça-feira. Pep Guardiola garante saber por quê. "A bola não é uma bola séria para um jogo profissional", afirmou o técnico do City.

O time precisou da disputa de pênaltis para superar o  pelas oitavas de final da Copa da Liga Inglesa após o empate por 0 a 0 persistir até mesmo na prorrogação. Foi a primeira vez na temporada que a equipe de Guardiola não marcou um gol, algo que também não acontecia desde um clássico contra o Manchester United em abril.

##RECOMENDA##

A Copa da Liga Inglesa utiliza a bola Mitre, enquanto a do Campeonato Inglês é da Nike. Guardiola disse que seus jogadores reclamaram da bola depois da partida contra o Wolverhampton. "Não é aceitável, a bola foi inaceitável para uma competição de alto nível", disse Guardiola. "É muito leve, ela se move por todo o lado, não é uma boa bola. É impossível marcar com uma bola assim".

A Liga de Futebol Inglesa, que organiza a competição, disse que a bola é usada em ligas inferiores do país e foi "testada de acordo com o 'Programa de Qualidade da Fifa para Futebol'". "Todas as bolas usadas em jogos profissionais precisam atender a esse padrão", acrescentou a entidade.

Além disso, a liga avisou que entrará em contato com "Guardiola e o Manchester City para compreender as preocupações "antes da próxima fase. "Claramente, a preferência é uma questão subjetiva, mas todo o entretenimento oferecido durante a quarta fase na noite passada sugerem que a bola utilizada não está tendo um impacto negativo na disputa".

Foram marcados 18 gols nas seis partidas disputadas na terça pelas oitavas de final da Copa da Liga Inglesa, com o City envolvido no único empate sem gols. O time havia batido o West Bromwich Albion por 2 a 1 na fase anterior.

Guardiola afirmou que os jogadores tiveram "um ou dois dias" para treinar com a bola Mitre antes do compromisso pela Copa da Liga. "Mas a bola está ruim há um ano ou dois anos, isso não é aceitável. Todos os jogadores reclamam", concluiu o treinador.

Membros da Nação de Maracatu Estrela Brilhante do Recife se manifestaram nas redes sociais, nesta quarta-feira (27), contra o uso de uma de suas músicas na propaganda eleitoral de Jair Bolsonaro. Publicado na última terça, no YouTube, o vídeo traz o trecho da faixa Evolução do Baque, do primeiro CD da nação, sem autorização prévia, de acordo com a página oficial do grupo.

Segundo postagem no Facebook do Estrela Brilhante do Recife, o político não solicitou autorização do grupo para o uso da música: "Ajude-nos a tirar o trecho da nossa faixa Evolução do Baque, do primeiro CD do Estrela do programa eleitoral desse homem que não tem o nosso apoio, não pediu nossa autorização, não cumpre com a lei dos direitos autorais (...)".

##RECOMENDA##

Ainda na postagem, o Estrela diz não compactuar com a visão política de Bolsonaro: "Você não nos representa, não representa nossa comunidade muito menos nossa cultura. Seu patriotismo é falso, uma vez que nem valorizar a cultura a qual você se apropriou ilegalmente você valoriza. Por nós você não passará, nós não nos calaremos!!! Essa é nossa resistência".   

Nos comentários, os seguidores do Estrela do Recife comentaram o caso. Lucas Seibel Silva postou: "Bolsonaro e sua trupe abominam a cultura e as religiões afro-brasileiras, é muito cinismo se apropriar de uma sonoridade com a qual ele não possui qualquer vínculo ou simpatia", e, em um dos compartilhamentos da postagem, Sabrina Carvalho comentou: "Não estamos de acordo com sua ideologia, Bolsonaro. Nossa cultura impera dignamente e não tem nenhuma conexão com seu fascismo".  

 

[@#relacionadas#@]

O clima pesou após a derrota do Sport para o Grêmio. Em entrevista coletiva, o técnico Vanderlei Luxemburgo se disse envergonhado do desempenho leonino, que tomou 5x0 da equipe gaúcha. Além disso, o treinador classificou a atuação do time como “pífia”.

Na noite deste sábado (2), além de inúmeras reclamações de torcedores do Sport contra o desempenho dos atletas rubro-negros, um áudio foi compartilhado nas redes sociais. O conteúdo é apontado como uma suposta gravação da bronca de Luxa nos jogadores ainda no vestiário. O clube não confirma a veracidade da gravação. 

##RECOMENDA##

Confira o áudio que circula nas redes sociais:

[@#podcast#@]

Uma postagem feita no Facebook, na sexta-feira (14), acusando um shopping do Recife de maus tratos a animais, gerou revolta e obteve vários comentários e compartilhamentos de internautas que repudiaram o estabelecimento, após verem uma foto em que dois bezerros aparecem amarrados. 

Os animais participavam do evento denominado “Fazendinha do Plaza”, que é periodicamente realizado pelo Plaza Shopping, localizado no bairro de Casa Forte, na zona norte da cidade. Os internautas que repudiaram a atitude tomada pelo Plaza afirmam que manter os animais amarrados pela cabeça os deixa com dificuldades de se movimentar, além de impedi-los de andar pela baia onde estão expostos.

##RECOMENDA##

[@#video#@] 

O shopping emitiu uma nota de esclarecimento na tarde deste sábado (15), na qual afirma que os animais só foram temporariamente amarrados para que seus tratadores pudessem realizar a limpeza das baias sem que houvesse nenhum risco para os funcionários e para os animais. O Plaza também afirma que todos os bichos são acompanhados por veterinários e que o local onde estão expostos segue a normas estabelecidas para o transporte e alocação dos mesmos. 

Os internautas, no entanto, não acharam a resposta satisfatória e continuam bombardeando a página do shopping no Facebook com críticas e reclamações. Esta também não é a primeira vez que a realização da fazendinha gera críticas e protestos na internet e fora dela. Em 2015 um grupo de defesa dos animais chamado “Liberte” exibiu cartazes contra a realização do evento, que consideram cruel, dentro do shopping, filmando o ato e compartilhando as imagens na internet. Confira o vídeo: 

LeiaJá também

--> Ibama apreende animais enviados ilegalmente via Correios

--> Homem salva baleia, mas é morto pelo animal 

--> MPPE cobra adequações no Hospital Veterinário do Recife 

--> PF e CPRH combatem tráfico de animais silvestres

Enquanto se apresentava em um show no São João baiano, na cidade de Senhor do Bonfim, Marília Mendonça tomou um banho de cerveja. A cantora não gostou nem um pouco da atitude do seu fã, que jogou o líquido nela, e imediatamente deu uma bronca no autor do gesto durante sua apresentação no domingo (25).

"Cerveja não é para jogar, não. Você não faz um desperdício desse comigo não, viu? Tanta gente querendo uma cerveja para beber no domingão e você jogando cerveja, rapaz. Me respeita. Respeita nosso líquido sagrado. Jogue cerveja na sua avó, rapaz", reclamou Marília, em tom de brincadeira. 

##RECOMENDA##

A cantora sertaneja se apresentava na festa Forró do Sfrega durante o ocorrido. 

[@#video#@]

LeiaJá também

--> Após polêmica, Marília Mendonça doa parte do cachê em Campina Grande

--> Cantora Marília Mendonça fará tratamento para perder peso

--> Marília Mendonça rebate Elba e Alcymar Monteiro dispara: 'Galinha aqui não canta'

No terceiro jogo pela série B veio a primeira derrota na competição. Mas não foi fácil para o CRB furar a defesa tricolor. Sem conseguir sair da marcação coral durante todo o primeiro tempo, o time da casa passou perto de levar gols em bons contra-ataques armados pelo Santa. Mas a etapa final foi diferente. Com mais ímpeto ofensivo e errando menos passes, o alvirrubro de Maceió foi para cima e na pressão conseguiu um pênalti, em um toque de mão de Anderson Salles, que gerou muita reclamação dos jogadores corais. Neto Baiano foi quem bateu e fez o único gol do jogo, garantindo a liderança do Galo da Pajuçara na série B.

Defesa bem armada e poucas chances no ataque

##RECOMENDA##

Se a proposta do Santa era esperar o CRB para jogar nos contra ataques, a missão foi quase perfeita no primeiro tempo. Com uma boa distribuição em campo, boa marcação e rápida reposição defensiva, o time de Vinícius Eutrópio conseguiu anular as principais jogadas de ataque do time alagoano, que sem criatividade acabava errando passes.

O jogo ficou disputado no meio campo e sem trabalho algum para os goleiros até os 30 minutos do primeiro tempo, quando veio um chute do CRB de fora da área, mas bem por cima da meta de Julio Cesar.

A primeira chance real de gol foi do Santa. Depois de excelente jogada de André Luíz, que deu chapéu em dois adversários no mesmo lance e sofreu falta dura, Anderson Salles foi para a cobrança. O zagueiro-artilheiro não bateu tão bem, mas o goleiro Juliano não segurou a bola. Pitbull tentou alcançar, mas o goleiro alagoano deu um tapa para frente em boa condição para André Luís abrir o placar. Mas ele bateu por cima.

Foi de André Luís a segunda chance na partida. Aos 35, ele fez boa jogada pelo meio da zaga do CRB, limpou e soltou um petardo para Juliano espalmar para fora. O Santa chegou de novo aos 41, quando em boa trama entre Everton Santos e Tiago Costa, o lateral cruzou na medida para Pitbull, que estava sozinho mas subiu e cabeceou bizonhamente para longe da meta.

De tanto tentar o CRB conseguiu assustar em duas oportunidades aos 44 e 45. Primeiro, em escanteio cobrado da esquerda do ataque, Diego desviou na primeira trave a bola sobrou par Neto Baiano cabecear para baixo, mas a bola bateu no gramado e subiu demais, passando por cima da trave. Depois em uma saída errada de André Luís, o meia Chico dominou, limpou e soltou uma bomba rasteira, que passou perto da trave de Julio Cesar.

CRB volta aceso e Neto Baiano faz de pênalti

O CRB voltou aceso e errando menos passes. Já a defesa do Santa parecia um pouco menos compacta e dando espaços para o time alagoano. Na pressão, o CRB assustou logo aos 6. O meia Chico - melhor do alvirrubro alagoano em campo - recebeu na esquerda, limpou para o meio e bateu forte. Julio Cesar espalmou, a bola subiu e o goleiro do Santa conseguiu dar mais um tapa para afastar o perigo.

Melhor em campo, o time alagoano dominou as ações aproveitando o aparente cansaço de grande parte dos jogadores do Santa. E o gol do time alagoano saiu. Aos 29, em uma grande confusão na área, Anderson Salles meteu a mão na bola e depois afastou o perigo. O juiz já marcava escanteio, quando o bandeira levantou seu instrumento e chamou para confirmar o toque e o consequente pênalti. Neto Baiano bateu, marcou e abriu o placar.

Depois do gol, Eutrópio tentou fazer com que o Santa reagisse, colocando Ricardo Bueno no lugar de Elicarlos. Mas foi um zagueiro do CRB que quase faz para o Santa. Nininho fez excelente jogada, deixou dois marcadores para trás e cruzou rasteiro. O zagueiro Flávio Boaventura tentou cortar e a bola explodiu no travessão.

Neto Baiano ainda foi personagem de mais dois lances perigosos. Aos 37, impedido, balançou as redes, mas viu seu gol ser anulado. Já aos 43, Chico passou por três defensores corais e deixou o ex-atacante do Sport de cara para Julio Cesar. Ele finalizou muito mal, para fora. E ficou nisso mesmo. 1 a 0 para o até agora líder CRB.

FICHA DE JOGO - CAMPEONATO BRASILEIRO SÉRIE B - 3ª RODADA

CRB: Juliano; Marcos Martins, Flávio Boaventura, Gabriel e Diego; Adriano, Yuri, Edson Ratinho (Elvis) e Chico; Mailson (Erick Salles) e Neto Baiano.

SANTA CRUZ: Julio Cesar, Nininho, A Salles, Bruno Silva e Tiago Costa (Roberto); Elicarlos (Ricardo Bueno), David, É Santos, André Luís e Barbio (Thiago Primão); Pitbull.

Árbitro: Adriano Milczvski (PR)

Assistentes: Rafael Trombeta e Diogo Morais (Ambos do PR)

Cartões amarelos: Yuri, Gabriel, Neto Baiano, Elvis, Maxssuel (CRB); Elicarlos, Anderson Salles, Thiago Primão (Santa)

A Companhia Energética de Pernambuco (Celpe) foi a empresa que recebeu o maior número de reclamações no Procon-PE no mês de abril. O órgão fiscalizador recebeu, ao todo no mês, 2236 e 74 foram endereçadas à companhia elétrica. 

Entre os problemas mais citados estão cobranças abusivas ou indevidas.  No ranking das empresas mais reclamadas, houve empate na segunda colocação entre o Banco CBSS e o Banco Itaú, com 50 cada. As outras posições  são preenchidas com demais instituições financeiras e de telefonia.

##RECOMENDA##

Para abrir uma reclamação no Procon-PE, o consumidor deve comparecer a uma das 59 unidades munido de carteira de identidade, CPF e comprovante de residência. Também é preciso levar documentos que comprovem a reclamação, como nota fiscal, ordem de serviço, fatura, comprovante de pagamento, contrato, entre outros.

Confira o ranking das mais reclamadas em abril:

1º - Celpe – 74 reclamações

2º - Banco CBSS  - 50 reclamações

2º - Banco Itau - 50

3º - OI Móvel - 48

4º - Compesa - 47

5º - Telemar - OI Fixo - 44

6º - Motorola - 39

7º - Banco Bradesco - 37

8º - Motorola - 37

9º - Caixa Econômica Federal - 34

10º - Cardif Seguros – 26

A arbitragem de Sebastião Rufino Filho não agradou ninguém e foi o foco principal das perguntas nas coletivas de imprensa pós-jogo. Julio Cesar, goleiro coral, reclamou das decisões do juiz pernambucano, principalmente, no aspecto disciplinar.

"Eu nem gosto de falar de arbitragem, porque a gente fala, fala e não muda nada. Acho que ele minou nosso time com os cartões. Todo lance, jogadores do Sport cercavam o juiz, e nada acontecia. A primeira que o Pitbull reclamou já levou amarelo", disparou o goleiro tricolor.

##RECOMENDA##

Apesar do empate em casa, Julio Cesar ressaltou o poder de reação da equipe no clássico e elogiou o treinador Vinícius Eutrópio. "O grupo está criando uma identidade muito forte com o clube, que é um time de superação. Sempre acreditamos até o final. O Vinícius está conseguindo que a gente jogue do jeito que ele quer. Sabe armar a equipe", falou.

Para o futuro, o goleiro coral acredita que o time ainda tem muito a evoluir e que as dicas de Eutrópio tem sido fundamentais para isso. "Ele nos passa informações preciosas sobre os adversários. Estamos em processo e formação ainda, não atingimos o auge, mas estamos fazendo o que o treinador pede", disse Julio Cesar.

Aos 53 anos, dos quais 25 à frente do escritório que criou nos anos 1990, quando a indústria automobilística fervilhava com a chegada de novas fabricantes ao País, o advogado Agamenon Martins Oliveira diz que muitas empresas não sabem aplicar a lei, por isso são acionadas na Justiça e condenadas a pagar indenizações.

Seu escritório, o Agamenon Martins Sociedade de Advogados, com sede em São Bernardo do Campo, cidade do ABC paulista considerada berço da indústria automobilística, é um dos maiores do País que atuam exclusivamente na área trabalhista. São 80 advogados que abrem, em média, 2 mil ações por mês.

##RECOMENDA##

A equipe está espalhada por 16 filiais em São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais e Paraná, com presença mais forte em municípios que abrigam montadoras de veículos, principal alvo de suas demandas judiciais. Além da equipe jurídica e de mais de cem funcionários administrativos, o grupo tem em seu quadro médicos, fisioterapeutas e engenheiros.

"Se um trabalhador quer abrir uma ação por sequela ou doença profissional, primeiro passa por avaliação do nosso médico ou fisioterapeuta para sabermos se a demanda tem consistência", explica Oliveira. O engenheiro ajuda a avaliar, por exemplo, se o tipo de máquina que o funcionário manuseava pode causar o problema alegado.

O advogado tem uma lista de itens que sempre se encaixam na demanda dos trabalhadores. Uma das mais comuns é o pagamento de horas extras. Um argumento bastante utilizado é o tempo que o trabalhador leva do portão da fábrica até o setor em que atua.

No caso da Volkswagen, segundo ele, pode demorar 15 minutos na chegada e mais 15 na saída. "Como já está à disposição da empresa, o funcionário tem direito a receber por esse período."

Contestado pela empresa, Oliveira alugou um helicóptero e sobrevoou as instalações da Volkswagen no horário de entrada dos funcionários. Todo o procedimento foi filmado e é incluído como prova nas ações.

Lucro

Nascido no interior de Minas Gerais, Oliveira foi morar no ABC aos 11 anos, onde o pai, um ex-boia-fria, conseguiu emprego de jardineiro na Volkswagen por meio de uma empresa terceirizada.

Ele conta que trabalhou como office-boy, auxiliar de escritório e de tesouraria, empregos que o ajudaram a pagar o curso na Faculdade de Direito de São Bernardo. Após a formatura, trabalhou na área de recursos humanos da extinta unidade da Multibrás, fabricante de produtos da linha branca.

"Logo depois, comecei a advogar e abri meu próprio escritório. Os primeiros clientes eram trabalhadores da Volkswagen indicados por meu pai", diz ele. Oliveira afirma que, no início, foi "humilhado" por advogados da montadora que o consideravam incapaz de exercer a profissão.

Atualmente, no meio jurídico e sindical, comenta-se que ele ficou rico ao cobrar 30% do valor ganho em cada causa. "Sou rico de espírito", responde, ao ser questionado sobre isso.

Oliveira tem também uma empresa de turismo - que afirma dar mais lucro do que a advocacia - e estuda abrir um Clube de Investimento e convidar trabalhadores a adquirir ações das montadoras na Bolsa de valores.

Telefonemas

 

Embora negue que tenha serviço de telemarketing, pelo menos três funcionários da Volkswagen informaram ao Estado terem sido procurados no mês passado pelo escritório. "Não sei como conseguiram o telefone de casa", conta um deles, que pede para não ser identificado. "Eles me convidaram para visitar o escritório e conhecer as possibilidades de abertura de ações."

Na porta do Sindicato dos Metalúrgicos do ABC sempre há pessoas distribuindo cartões de advogados com telefones quando há muitas rescisões a serem feitas, informam dirigentes da entidade. Isso ocorre normalmente quando uma empresa realiza um programa de demissão voluntária (PDV) e as homologações são agendadas em grupos.

Em frente à fábrica da Mercedes-Benz há panfletagens constantes. Ex-funcionários da Scania informam receber e-mails de escritórios oferecendo "providências para um futuro pedido em ação trabalhista". Essas atitudes são condenadas pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), que pode punir o envolvido até com expulsão do órgão. "Nós não fazemos isso e só ligamos para pessoas que são indicadas pelos clientes", informa Oliveira. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Já entupida de processos por não conseguir reduzir estoques de anos anteriores, a Justiça do Trabalho deve contabilizar em 2016 mais de 3 milhões de novas ações, o que reforça o status do Brasil de país com o maior número de reclamações trabalhistas.

A minirreforma trabalhista apresentada pelo governo neste fim de ano deve, contudo, reduzir as queixas, pois muitos dos argumentos usados nas ações, oriundos de acordos coletivos não reconhecidos pelo Judiciário, passarão a ser lei.

##RECOMENDA##

Com isso, a chamada "indústria de reclamações", como define o professor da USP, Hélio Zylberstajn, será enfraquecida. Atualmente, além da crise que fez crescer as demissões - e com elas as demandas judiciais -, há forte assédio de escritórios de advocacia para que o trabalhador recorra à Justiça.

Com telefonemas para a residência, envio de e-mails, presença nas portas das fábricas e distribuição de panfletos, esses escritórios argumentam que sempre há formas de ganhar uma ação, ainda que parcialmente. Os advogados ficam com 20% a 30% do valor recebido na ação.

Segundo o próprio ministro do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Ives Gandra Martins Filho, sempre que o trabalhador vai à Justiça, ganha alguma coisa.

A Volkswagen, que emprega 18 mil pessoas, é uma das empresas mais acionadas na Justiça, com cerca de 30 mil processos. Entre eles, há funcionários pedindo indenização por lavarem os uniformes.

Movida pelo Ochsenhofer Aleixo Advogados, a ação alega gastos com água, sabão, energia e mão de obra. Pede para cada funcionário R$ 12 mil pelo serviço nos últimos cinco anos. Martha Ochsenhofer, sócia do escritório, justifica que "não pode ser transferida ao funcionário a obrigação de manter limpo um uniforme que é obrigado a usar".

Bancos

Juntos, os cinco maiores bancos do País - Banco do Brasil, Bradesco, Caixa, Itaú/Unibanco e Santander - respondem a cerca de 130 mil processos. Do total de R$ 17,4 bilhões pagos em ações trabalhistas em 2015, R$ 5,6 bilhões vieram dessas instituições.

O Itaú, por exemplo, foi condenado este ano a pagar R$ 3,9 milhões a uma ex-funcionária de uma rede de supermercados. O banco é emissor do cartão de crédito com a marca do varejista e ela vendia o produto em uma de suas lojas. A funcionária, que ganhava R$ 720 por mês, abriu ação contra o Itaú pedindo equiparação com o salário dos gerentes do banco. "A Justiça considerou o vínculo empregatício", diz o diretor jurídico José Virgílio Vita. Em outro caso, um ex-funcionário alegou que trabalhava 12,5 horas por dia, de segunda a domingo, sem horário de almoço. Ganhou R$ 1,6 milhão em indenização por horas extras. "O juiz desconsiderou provas", diz Vita.

Alessandro Tomao, do Santander, cita casos de reintegração porque os funcionários dirigem cooperativas, embora muitas só existam no papel. Para o professor de Direito do Trabalho da USP Nelson Manrich, muitos juízes veem as ações como forma de "corrigir injustiças" ao manter visão negativa das empresas.

Várias empresas estão reduzindo benefícios não obrigatórios "por terem receio de que sejam usados contra elas na Justiça do Trabalho", diz a diretora executiva jurídica da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), Luciana Freire. Segundo ela, há uma "fábrica de pleitos trabalhistas que causa forte impacto nas empresas e atrapalha investimentos em razão do passivo trabalhista".

Na Volkswagen, de 1% a 2% da receita vai para ações trabalhistas. Na unidade da África do Sul, esse porcentual não passa de 0,2% e, na Europa, é quase zero, afirma o presidente da companhia, David Powels. "Se o Brasil não resolver essa situação, muitas empresas terão medo de investir no País."

##RECOMENDA##

A reserva para ações trabalhistas no Itaú Unibanco equivale a 20% do lucro líquido deste ano. A sede tem academia, lanchonete e biblioteca, mas o uso é monitorado para que o tempo ali passado não entre na conta de horas extras.

"Acabamos com um curso de inglês antes dado em nossas salas em razão disso", diz o diretor jurídico José Virgílio Vita. O Santander adotou sistema para manter os computadores desligados fora do horário de expediente. As luzes dos escritórios são apagadas às 20h.

Uma autopeça de São Paulo oferecia café da manhã pouco antes do início do expediente. Ex-funcionários foram à Justiça pedir hora extra pelo período à disposição da empresa e ganharam. O benefício foi suspenso.

Outra autopeça do interior paulista foi acionada na Justiça para pagar hora extra pelo tempo gasto de casa até o trabalho por funcionários que viviam em cidades vizinhas e passou a contratar só moradores locais.

Em 1998, a Renault instituiu período de 40 minutos para almoço dos operários no Paraná, em troca de folga aos sábados. Após ser acionada pelo Ministério Público do Trabalho, adotará uma hora a partir de janeiro.

Segundo a procuradora Margaret Matos de Carvalho, a Renault é uma das empresas que mais violam a lei trabalhista. Para o Sindicato dos Metalúrgicos, o Ministério Público ignorou acordo aprovado pelos trabalhadores. Agora, a entidade negocia novo horário de turnos pois eles resistem a trabalhar aos sábados. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O volante Elias perdeu a paciência com a torcida do Corinthians após o empate por 1 a 1 com o Cruzeiro, nesta segunda-feira, no estádio do Pacaembu, em São Paulo. O jogador protestou contra o fato de torcedores vaiarem o time, principalmente o técnico Cristóvão Borges, e comparou os corintianos aos são-paulinos.

"Parece que a nossa torcida virou a torcida do São Paulo, que só critica o time", disse o volante. "A equipe brigou até o último minuto. Torcida está assim há um bom tempo. Eles têm de entender que estamos lutando também. Sofremos desmanche e estamos brigando pelo título. É preciso ter paciência. Depois do jogo pode vaiar, mas durante tem de voltar a apoiar. Vamos lutar até o final", completou.

##RECOMENDA##

Em relação à atuação da arbitragem, tão criticada pelos cruzeirenses, pelo fato do árbitro não ter marcado um pênalti de Cássio em Ábila, Elias admitiu o erro do árbitro, mas alertou. "Foi justo. Primeiro tempo foi nosso, segundo deles. Tivemos algumas chances. Parece que foi pênalti para eles, depois teve um para a gente. Parece que o comportamento do árbitro muda, fica com medo, todo mundo sabe que ele errou, mas faz parte".

Para o jogo contra o Grêmio, no próximo domingo, em Porto Alegre, Elias e o zagueiro Yago estão suspensos por terem recebido o terceiro cartão amarelo. O empate diante do Cruzeiro fez com que o Corinthians permanecesse no terceiro lugar na tabela de classificação, com 34 pontos.

Vários atletas chineses reclamaram nos últimos dias de roubos e problemas no Rio de Janeiro, antes do início dos Jogos Olímpicos, com muitas críticas nas redes sociais do país asiático.

Shi Dongpeng, atleta dos 110 metros com barreiras, afirmou à imprensa que teve o computador roubado assim que pousou no Brasil.

##RECOMENDA##

"Perder o dinheiro pode me evitar problemas maiores mais adiante", comentou de modo irônico o atleta em uma rede social.

Na rede social Weibo, a estrela do tênis de mesa Fan Zhendong divulgou fotos em que aparece ao lado do colega de equipe Zhang Jike em uma tentativa de ajustar a cortina do chuveiro da Vila Olímpica.

O ginasta Feng Zhe, medalha de ouro nas barras paralelas nos Jogos de Londres-2012, criticou um vaso sanitário entupido no centro de treinamento.

As críticas têm grande repercussão nas redes sociais chinesas, nas quais os internautas criticam a organização da Rio-2016, que não estaria à altura de Pequim-2008.

"Tenho a impressão de que é necessário enviar uma força de manutenção de paz para que os Jogos Olímpicos sejam um sucesso", brincou o escritor Zhou Yu.

Na semana passada, o ministro chinês das Relações Exteriores pediu aos cidadãos uma prudência maior no Rio, ao revelar que integrantes da delegação do país haviam sido vítimas de roubos "frequentes", incluindo alguns a mão armada

As autoridades chinesas pediram que as pessoas não visitem favelas e locais isolados, além de não sair com mochilas nas costas, não utilizar joias ou celulares nas ruas.

O Senado Federal encaminhou uma reclamação disciplinar ao Conselho Nacional de Justiça (CNJ) nesta sexta-feira (24). O documento é contra o juiz federal da 6ª Vara Criminal de São Paulo, Paulo Bueno de Azevedo, responsável por autorizar a ação de busca e apreensão no apartamento funcional da senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR). A medida aconteceu nessa quinta-feira (23) como parte da Operação Custo Brasil, um desdobramento da Lava Jato.

Segundo a advocacia do Senado, o pedido deveria ter sido feito pelo Supremo Tribunal Federal (STF) devido à prerrogativa constitucional de função que a senadora possui. Na reclamação, os advogados explicam que, embora o mandado de busca e apreensão tivesse o objetivo de apurar eventuais atos ilícitos cometidos pelo marido da senadora, o ex-ministro Paulo Bernardo Silva, a determinação de busca e apreensão não observou a restrição ou o cuidado em preservar o patrimônio da senadora.

##RECOMENDA##

No texto, a Casa Alta diz que não seria possível separar os bens de cada um dos cônjuges, principalmente em se tratando de material de escritório e eletrônicos. Por isso, somente o STF poderia ter ordenado a busca e apreensão. Além disso, os advogados do Senado argumentaram que, de acordo com a Constituição e com o Regulamento Administrativo do Senado (Rasf), a ação deveria ter sido feita, ou ao menos acompanhada, pela Polícia da Casa.

“O artigo 266, caput, do Rasf, estabelece entre as competências da Secretaria de Polícia, as de apurar infrações penais em detrimento de bens, serviços e interesses do Senado Federal ou praticadas nas suas dependências e cumprir os mandados de prisão, de busca e apreensão, as conduções coercitivas e a escolta de presos e de depoentes das comissões, quando essas diligências forem executadas nas dependências sob responsabilidade do Senado Federal”, argumentam os advogados.

No final da reclamação, o Senado pede que a Corregedora Nacional de Justiça do CNJ intime o juiz Paulo Bueno de Azevedo a se manifestar sobre os fatos e cobra uma apuração sobre a ocorrência de infração disciplinar do magistrado.

*Com informações da Agência Senado

O site de reclamações Reclame Aqui começou uma nova campanha nas redes sociais. Segundo as informações divulgadas pelo serviço, os diretores das empresas com mais queixas feitas por meio do site foram convidados pra abertura de um restaurante. Intitulada de “O Jantar da Vingança”, a campanha mostra uma série de erros cometidos pelos garçons do estabelecimento. 

Sem especificar os nomes das corporações, foram convidados o diretor de marketing de uma empresa de telecomunicações, diretor de operações de uma empresa de logística e o diretor de vendas de uma empresa de e-commerce. 

##RECOMENDA##

O vídeo, publicado na página do Facebook do Reclame Aqui, mostra os diretores fazendo seus pedidos e diversos erros sendo cometidos, como a troca de bebidas e comidas queimadas sendo servidas. “Você pede uma água sem gás, gelada. O cara me traz um suco e uma Coca”, reclama um dos diretores. 

Após uma hora dentro do estabelecimento, os diretores ficam irritados e pedem a conta para ir embora. No lugar no valor a ser pago, os responsáveis pelas corporações recebem uma mensagem do número de quantas pessoas se sentiram desrespeitadas ao contratar algum serviço de suas empresas. Visivelmente chateado, um dos diretores reclama “ReclameAqui é o c***lho”.

A campanha já tem mais de 2 milhões de visualizações, quase 120 mil curtidas no Facebook e mais de 133 mil compartilhamentos. Confira o texto de explicação da ação do Reclame Aqui e, abaixo, o vídeo:

"Em comemoração ao aniversário do Reclame AQUI, nós nos vingamos de algumas empresas que desrespeitam o consumidor. 

Assista a nossa nova campanha, chamada "O Jantar da Vingança", onde chamamos os diretores de algumas empresas com péssimas reputações no nosso site e fizemos eles provarem do seu próprio veneno! O resultado ficou fantástico! Você se sentiu representado? Compartilhe com os seus amigos!"

[@#video#@]

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) lançou nesta sexta-feira (26), o aplicativo "Anatel Consumidor", que permite o registro e acompanhamento de reclamações contra as prestadoras de telecomunicações. A ferramenta também possibilita o acompanhamento de sugestões e pedidos de informação e conta com uma seção destinada a tirar as principais dúvidas sobre direitos do consumidor.

Segundo a Anatel, no ano passado, os consumidores registraram cerca de 2,8 milhões de reclamações contra suas prestadoras de telecomunicações. Em 2015, até o final de maio, este número chega pouco mais de 1,5 milhão de queixas, sendo que 63% delas são registradas através do telefone e 37% pela internet.

##RECOMENDA##

Com o aplicativo, a Anatel espera não apenas tornar o registro de reclamações mais intuitivo e fácil, como também se adequar às novas tendências de atendimento, que indicam que consumidor tende a substituir os canais tradicionais, como call centers, por meios digitais.

Apesar da facilidade, a Anatel explica que antes de registrar uma queixa junto ao órgão, o consumidor precisa tentar resolver seu problema nos canais de atendimento da própria prestadora de serviço. É a operadora, afinal, que tem a obrigação de atender bem ao cliente, respeitar o contrato que firmou com ele e atender às regras do setor.

"A Anatel só deve ser acessada caso o atendimento da prestadora não resolva a situação. Por isso, é fundamental que o consumidor anote e guarde os números de protocolos de atendimento que a empresa lhe fornecer", explica a superintendente de Relações com Consumidores da Anatel, Elisa Leonel.

Quando um consumidor registra uma queixa na Anatel, ela é encaminhada para a prestadora que está sendo reclamada. A empresa tem, então, cinco dias úteis para dar uma resposta ao seu cliente. Em geral, mais de 70% das reclamações registradas na Anatel são respondidas dentro do prazo, afirma a entidade.

Além de acompanhar como as prestadoras atendem ao consumidor, a Anatel também monitora quais são as principais razões que o levam a buscar seus canais de atendimento. Com base nessas informações, planeja ações de fiscalização, acompanhamento e controle e até mesmo mudanças nas regras do setor.

O aplicativo “Anatel Consumidor” está disponível para os sistemas Android, iOS e Windows Phone e pode ser baixado nas lojas de aplicativos de forma gratuita.

A holandesa Robeco, uma das maiores gestoras de investimentos da Europa, está questionando a criação do cargo de suplente no conselho de administração da Petrobras. A proposta da estatal será votada na assembleia geral extraordinária (AGE) convocada para o próximo dia 1º de julho. Detentora de ¤ 223 bilhões em ativos, a Robeco teme que decisões de peso acabem ficando nas mãos dos suplentes.

A Petrobrás quer que cada um dos dez conselheiros passe a ter um suplente, que poderia participar, como convidado, de todas as reuniões do conselho. A gestora aponta que a bola dividida nas votações pode dar margem a dúvidas em casos de responsabilização dos conselheiros. "É um passo atrás. Isso não melhora a governança da companhia, apenas adiciona complexidade e tira responsabilidade dos conselheiros titulares", critica a administradora da carteira de investimentos da Robeco no Brasil, Daniela da Costa-Bulthuis.

##RECOMENDA##

A manifestação foi encaminhada esta semana em carta ao novo presidente do conselho da Petrobrás, Murilo Ferreira, também presidente da Vale. Além dele, receberam o documento os representantes dos minoritários no colegiado Guilherme Affonso Ferreira e Walter Mendes de Oliveira Filho, além do diretor financeiro da companhia, Ivan Monteiro. Por diversas vezes o grupo entrou em contato com o antigo conselho da empresa, presidido pelo então ministro da Fazenda Guido Mantega, mas ficou sem resposta.

A Robeco tem atuado ativamente como acionista minoritária da Petrobrás. Em dezembro liderou um movimento de fundos estrangeiros, detentores de trilhões de euros sob gestão, pedindo mudanças nos processos de tomada de decisão e gestão da companhia brasileira. A estratégia é pressionar pela criação de mecanismos capazes de blindar a empresa da ocorrência de episódios semelhantes à Operação Lava Jato. Ao lado de outros acionistas brasileiros, o mesmo grupo de investidores estrangeiros deu respaldo à candidatura de Guilherme Ferreira e Mendes ao conselho.

Em um primeiro contato com a nova diretoria da estatal, a Robeco reforçou sua preocupação com o estabelecimento de uma política tarifária clara e independente. Para Daniela isso é condição fundamental para a busca de parceiros em refino e para que a Petrobrás obtenha melhores condições de financiamento no mercado. A impressão da gestora é que a nova diretoria executiva está consciente disso. Do lado da governança, algumas medidas já divulgadas pelo novo comando são vistas com bons olhos. Entre elas está a inclusão no estatuto social de cinco comitês de assessoramento do conselho. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando