Tópicos | reclamação

O Ministério Público do Trabalho (MPT) em Pernambuco ultrapassou, na última semana, a marca de mil denúncias relacionadas à Covid-19, chegando a 1.028 registros. O número representa 56% do total de denúncias recebidas pelo órgão ministerial de 1º de março a 24 de julho deste ano.

Ao todo, o MPT em Pernambuco recebeu 1.820 denúncias de irregularidades trabalhistas. Ano passado, no mesmo período, haviam sido contabilizadas 1.321 reclamações.

##RECOMENDA##

As unidades de saúde são as mais citadas nas denúncias, seguidas de empresas de terceirização, de ônibus, instituições de ensino e concessionárias de veículos. As principais queixas falam sobre condições sanitárias e conforto no local de trabalho, indisponibilidade de Equipamentos de Proteção Individual (EPIs) e Equipamentos de Proteção Coletiva EPCs, atraso ou não ocorrência de pagamentos e jornada extraordinária em desacordo com a lei.

No primeiro balanço divulgado pelo MPT no Estado, no mês de maio, dois meses após a Organização Mundial da Saúde (OMS) elevar o estado de contaminação pelo novo coronavírus à categoria de pandemia, o órgão ministerial havia apurado 592 denúncias que citavam a Covid-19. Nos últimos dois meses, houve um incremento de 436 novas denúncias, o equivalente a um aumento de 73% nos registros.

Em relação à Covid-19, o MPT em Pernambuco já instaurou 248 inquéritos civis, propôs 19 ações civis públicas e emitiu 215 notificações recomendatórias. Em todo o país, o Ministério Público do Trabalho recebeu 26.311 denúncias relacionadas ao novo coronavírus, desde o início da pandemia. Até a última semana, foram ajuizadas 222 ações civis públicas e firmados 78 Termos de Ajuste de Conduta (TACs). Ainda foram expedidas 11.581 recomendações e instaurados 5.902 inquéritos civis.

As denúncias ao MPT em Pernambuco podem ser feitas no site do órgão ministerial ou pelo aplicativo Pardal, disponível para sistemas Android e iOS. O denunciante pode optar pelo anonimato no momento do registro.

O governador do Rio, Wilson Witzel (PSC), apresentou reclamação ao Supremo Tribunal Federal para "desconstituir" a comissão que conduz seu processo de impeachment na Assembleia Legislativa. Segundo Witzel, a Casa não adotou o rito correto e estaria descumprindo jurisprudências da Corte.

O presidente da Alerj, André Ceciliano (PT-RJ), acatou as denúncias contra o governador em junho baseadas em operações que miram desvios na Saúde do Estado. Witzel nega irregularidades.

##RECOMENDA##

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF-2) autorizou a abertura de um processo administrativo disciplinar contra o juiz Marcelo Bretas, responsável pelos processos da Lava Jato no Rio. A Corregedoria do órgão vai analisar a conduta do titular da 7ª Vara Federal Criminal do Rio em relação à participação de Bretas em dois eventos ocorridos em 15 de fevereiro, quando esteve na companhia do presidente Jair Bolsonaro.

Na ocasião, Bretas participou da inauguração da alça de ligação da Ponte Rio-Niterói com a Linha Vermelha e de um evento religioso na Praia de Botafogo. A Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) apresentou reclamação ao Conselho Nacional de Justiça, e o corregedor nacional, Humberto Martins, determinou que a corregedoria do TRF-2 analisasse a conduta do juiz para apurar se ele havia participado de atos político-partidários, o que não é permitido pela magistratura nacional.

##RECOMENDA##

Ainda em fevereiro, Bretas se manifestou em sua conta pessoal no Twitter negando que tivesse participado de ato contrário às regras da magistratura. "Em nenhum momento, cogitou-se tratar de eventos político-partidários, mas apenas de solenidades de caráter técnico/institucional (obra) e religioso (Culto)", escreveu o juiz.

"Vale notar que a participação de autoridades do Poder Judiciário em eventos de igual natureza dos demais Poderes da República é muito comum, e expressa a harmonia entre esses Poderes de Estado, sem prejuízo da independência recíproca", complementou.

O processo administrativo na corregedoria regional tramita em sigilo. A reportagem pediu posicionamento de Bretas junto à Justiça Federal, e aguarda retorno.

O ex-ministro Sergio Moro usou suas redes sociais, nesta terça-feira (5), para reclamar de notícias falsas envolvendo seu nome. Pelo Twitter, Moro compartilhou uma reportagem que dizia ser fake uma carta escrita pelo ex-ministro do STF, Ayres Britto, após sua demissão. Porém, se a intenção era causar a comoção dos seguidores, as reações dos usuários da plataforma acabaram sendo críticas ao ex-juiz.

Na publicação, Moro escreveu "Continuam as fake news contra mim, abaixo uma feita utilizando falsamente o nome do Min Ayres Britto para veicular louvores ao PR e críticas a mim. Será que abandonamos toda e qualquer dignidade?". Nos comentários, os internautas não perdoaram e consideraram "tardia" a indignação do ex-ministro contra as Fake News. 

##RECOMENDA##

Desde sua saída do Ministério da Justiça, Sergio Moro tem se envolvido em polêmicas, principalmente, por conta do discurso que fez para anunciar sua demissão, com acusações implícitas à conduta do presidente Jair Bolsonaro.

Pabllo Vittar usou suas redes sociais para reclamar do que ela chamou de "censura seletiva" no clipe da música Parabéns. O vídeo, que havia sido publicado desde outubro de 2019, teve a classificação etária reajustada para 18 anos no YouTube. A cantora não achou justo e convocou os fãs para combater a restrição da plataforma. 

No vídeo, Pabllo aparece bebendo vodka e esse teria sido o motivo da restrição de idade no conteúdo. "Já havia uma mensagem lá dizendo: 'beba com moderação'. E, mesmo assim, eles quiseram restringir para maior de idade meu clipe, que eu tanto trabalhei, que eu dei duro, que foi dias pra gente fazer esse projeto", disse a cantora em um vídeo publicado em seu Instagram. 

##RECOMENDA##

Ela também alegou que muitos outros vídeos com conteúdo "muito mais explícito" são liberados sem qualquer problema: "Mas atacam a drag queen a torto e a direito. Não vamos deixar isso acontecer". Completando o desabafo, Pabllo convocou os fãs,os "vittarlovers" para continuarem ouvindo a faixa e assistindo ao clipe como uma espécie de movimento de resistência. "Diga não à censura seletiva. Preciso da ajuda de vocês". 

[@#video#@]

 

O apresentador Marcos Mion usou a internet para fazer um desabafo. Em vídeos publicados nos Stories, na função do Instagram, ele reclamou da postura da companhia aérea Air France. De férias com a família na Europa, Mion afirmou que o atendimento recebido pelos funcionários ficou a desejar.

"Que povo mal educado, grosseiro, zero prestativos. Air France, complicado, hein, o pessoalzinho aqui", disse. Marcos Mion explicou para a empresa como é a saúde de Romeo, seu filho mais velho, que tem autismo, mas não obteve respostas positivas.

##RECOMENDA##

Momentos antes da polêmica no aeroporto, o comunicador dividiu com os internautas os momentos de lazer com a esposa, Suzana Gullo, e os três filhos. Após a passagem pela França, Marcos Mion vai aproveitar o restante das férias em Milão, na Itália.

Confira o vídeo:

[@#video#@]

Nesta quarta-feira (27), a Globo exibiu na Sessão da Tarde o filme A Culpa é das Estrelas, do diretor Josh Boone. Contando a história de amor de Hazel e Gus, personagens interpretados pelos atores Ansel Elgort e Shailene Woodley, o longa-metragem acabou irritando os telespetadores em mais uma reprise no canal.

Durante o filme, internautas criticaram a postura da Globo de ter cortado algumas cenas. No Twitter, o assunto se tornou um dos mais comentados do dia, ocupando os trending topics. "Que adianta passar A Culpa é das Estrelas se cortam o filme todo. Não acaba assim com meu filme", detonou uma pessoa no microblog.

##RECOMENDA##

"Se não cortassem A Culpa é das Estrelas até daria pra chorar", ironizou outra. Baseado no livro de John Green, A Culpa é das Estrelas fez sucesso nos cinemas em 2014, arrecadando nas bilheterias mais de 300 milhões de dólares.

[@#video#@]

[@#galeria#@]

Com o novo aumento de 40 centavos programado para este domingo (4), a passagem do metrô do Recife atinge R$ 3,40. O valor é criticado por usuários, que reforçam os antigos, porém recorrentes, problemas que ainda teimam em persistir. A reportagem do LeiaJá utilizou o modal para entender o sentimento de quem enfrenta diariamente as dificuldades do transporte. 

##RECOMENDA##

[@#video#@]

As versões que caracterizam o serviço se repetem. Aperto, suor, insegurança e a estrutura sucateada -que ainda é comumente depredada- faz parte da rotina do transporte, apontam os passageiros. Só de abril a setembro deste ano, houve 67 evacuações de passageiros decorrentes de falhas técnicas, ou seja, em aproximadamente 180 dias, o serviço foi interrompido em cerca de 1/3 das viagens. 

[@#podcast#@]

O reajuste- Só em 2019, a Justiça autorizou que a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) reajustasse a passagem de R$ 1,60 para R$ 3,40. Em nota, a entidade informou que ainda opera com o orçamento aprovado em 2018 e, apenas vai passar a receber as novas arrecadações a partir de 2020. Para o próximo ano, também estão previstos dois aumentos que fixarão a tarifa em R$ 4.

LeiaJá também:

--> Pressionado pela privatização, metrô sofre "canibalização"

--> Sindicato afirma que falhas no metrô são propositais

--> Virando rotina: metrô de Camaragibe amanhece sem operar

---> Em nova falha técnica, metrô atrapalha rotina dos usuários

--> Mulher é baleada em plataforma do metrô no Recife

O senador Jorge Kajuru (Cidadania-GO) denunciou, nesta quarta-feira (23), que servidores do Ministério da Economia "invadiram" o Plenário na última terça-feira (22) para pressionar os parlamentares a votarem a favor do segundo turno da reforma da Previdência (PEC 6/2019). De acordo com Kajuru, "mais ou menos 18 funcionários do estafe" do ministro Paulo Guedes "ficavam na orelha o tempo inteiro".

Para o senador, os assessores do Poder Executivo "devem deixar o Senador à vontade para que julgue de acordo com a sua consciência, de acordo com os seus eleitores, e não com pressão na orelha". Kajuru classificou a abordagem como "muito desagradável".

##RECOMENDA##

"Não fui mal-educado porque não sou, mas fui direto para um deles, do Ministério da Economia, que veio me convencer a votar contra os trabalhadores de alto risco, porque segundo ele seria um prejuízo para a reforma da Previdência. A gente não conseguia andar aqui ontem [terça-feira, 22], no Plenário. Você saía para cá, tentava dar um drible, vinha alguém no teu ouvido. Você tentava chegar ao cafezinho e, no cafezinho, então, tinha quase que o governo todo. Isso não é democracia. Pelo amor de Deus! Gente sendo pressionada e tendo que ouvir por educação. Eu quase perdi a paciência, eu tive uma paciência de Jó", reclamou.

*Da Agência Senado

Impedidos de por a mão na massa, voluntários para retirada de óleo na praia de Barra de Jangada, no município de Jaboatão dos Guararapes, no Grande Recife, denunciaram despreparo do poder público. A Defesa Civil calcula que cerca de 1,5 quilômetros foram atingidos pelo resíduo tóxico, nesta quarta-feira (23).

"Quando chegamos aqui as coisas estavam armazenadas de forma errada, em sacos de plástico e no chão, contaminando outros ambientes", relatou a voluntária e bióloga Gabriela Barros, antes de concluir: "há certo despreparo, improviso e falta articulação entre o Governo e a Prefeitura".

##RECOMENDA##

Mesmo com a decisão da gestão municipal em impedir o acesso a área, ela destaca a importância dos auxiliares no que denomina 'processamento fino'. "Por mais que o pessoal diga que o voluntário não é para trabalhar, o trabalho deles é essencial na peneiragem".

"A gente quer ajudar, chega aqui e não ter tanto reconhecimento é um pouco triste", frisou Maristela Ferreira. Cerca de 60 graduandos de uma faculdade particular também precisaram sair do local. 

No geral, os voluntários cobram agilidade na limpeza. Pois, de acordo a bióloga, o óleo derrete e penetra na areia com o calor.

O superintendente da Defesa Civil do município, coronel Artur Paiva, enfatizou que apenas o voluntarismo qualificado seria necessário. Sobre tal colocação, Gabriela rebate: "eu sou bióloga e os meninos aqui são biólogos marinhos e engenheiros de pesca. A gente não é um voluntário inocente, a gente estudou e sabe o que tá falando".

 

LeiaJá também

--> Prefeita é vaiada em praia atingida por óleo em PE

--> Moradores e trabalhadores lutam contra óleo no Cupe

--> Óleo chega às praias de Maracaípe e Serrambi

--> FOTOS: A luta contra o óleo no litoral sul de Pernambuco

--> Praias do Cabo voltam a ser atingidas por óleo

--> Sem proteção, moradores do Cabo põem as mãos no óleo

--> Crianças também se voluntariam para coletar óleo da praia

--> 'Todas as medidas foram tomadas', diz ministro sobre óleo

--> Voluntários retiram óleo, mas poluição persistirá por anos

--> Exército reforçará operações para conter mancha de óleo

--> Marinha: 900 toneladas de óleo foram retiradas do Nordeste

--> 'Sensação terrível': chegada do óleo amedronta pescadores

--> Salles: "esse não é o momento de polemizar ou politizar"

--> "Nada de mais", diz Mourão sobre críticas de omissão

Corre em segredo de Justiça, sob relatoria do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Gilmar Mendes, uma reclamação do senador Flávio Bolsonaro (PSL) contra decisões da Justiça do Rio no âmbito das investigações do caso Queiroz, que miram suposto esquema de "rachadinha" no gabinete do filho do presidente Jair Bolsonaro à época em que este exercia mandado na Assembleia Legislativa do Rio.

No pedido, o advogado Frederick Wassef volta a requerer que seja determinada a "imediata suspensão de todos os atos e procedimentos em curso" na investigação que chegou a quebrar o sigilo do senador.

##RECOMENDA##

O defensor afirma que a Justiça do Rio vem descumprindo a determinação ministro Dias Toffoli, que suspendeu investigações com base em relatórios do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) obtidos sem autorização judicial.

Desde 16 de julho, as investigações sobre suposta "rachadinha" no gabinete de Flávio à época em que era deputado estadual estão suspensas em razão da decisão do presidente do Supremo, que acolheu pedido liminar de sua defesa.

No entanto, o advogado do senador afirmou ao Supremo, em novo recurso movido no fim de agosto, que o Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) incluiu habeas corpus relacionados ao caso na pauta sob a alegação de que a decisão de Toffoli "não se aplica ao caso".

A defesa ressaltou que a "pendência de julgamento dos embargos de declaração opostos pela PGR" contra a decisão do presidente da Corte "não seria justificativa a impedir a suspensão da tramitação das investigações sobre o parlamentar".

Para Toffoli, em decisão tomada no dia 2 de setembro, como a defesa apontava "suposto descumprimento de decisão" com repercussão geral por ele adotada, o correto seria redistribuir os autos a outro ministro, na forma de uma reclamação - recurso cabível nesses casos.

"Nessa conformidade, determino à Secretaria Judiciária que providencie a autuação do presente expediente como reclamação e distribua na forma regimental", anotou.

No dia seguinte ao despacho do presidente do Supremo, o caso foi distribuído ao ministro Gilmar Mendes, que já chegou a ter conversas neste ano com Flávio.

Recursos

A defesa do senador tem movimentado os processos no Rio de Janeiro. Recentemente, acolhendo um dos apelos do parlamentar, a procuradora de Justiça Soraya Taveira Gaya deu parecer favorável para que o senador Flávio Bolsonaro tenha foro privilegiado perante ao Tribunal de Justiça do Estado no caso Queiroz.

Para a procuradora "existe uma tendência em extirpar o chamado fórum privilegiado, que de privilégio não tem nada, trata-se apenas de um respeito à posição ocupada pela pessoa". "Estamos tratando de um paciente que, em tese, teria cometido crimes, supostamente escudado pelo mandato que exercia à época, sendo o mesmo filho do atual presidente da República, o que faz crescer o interesse da nação no desfecho da causa e em todos os movimentos contrários à boa gestão pública", anotou.

A procuradora ainda diz que a Justiça de primeiro grau "tem carregado um fardo nos ombros, sendo certo que não podemos trazer a nós, de forma isolada, tanta responsabilidade sem partilhar com nossos pares". "Nem Cristo carregou sua Cruz sozinho".

A manifestação da procuradora de Justiça foi duramente criticada por promotores que investigam o parlamentar. Segundo os promotores, "no ano de 1999, foi abolida do direito brasileiro a perpetuação do foro por prerrogativa de função após o término do mandato eleitoral". "Portanto, há pelo menos duas décadas os deputados estaduais não são mais julgados originariamente pelos Tribunais de Justiça depois de cessado o exercício da função".

Caso a Corte reconheça a competência do Órgão Especial para julgar Flávio, faz parte da estratégia de sua defesa pedir a anulação das decisões que quebraram o sigilo bancário do senador.

Procurado para comentar o caso, o advogado Frederick Wassef não atendeu as ligações feitas pela reportagem.

Caso Queiroz

O ponto de partida da investigação da Promotoria do Rio sobre Flávio é o relatório do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf) que aponta movimentação suspeita do ex-policial militar Fabrício Queiroz, homem de confiança do clã Bolsonaro.

Nessa investigação, o Ministério Público conseguiu na Justiça Estadual do Rio a quebra do sigilo bancário do senador Flávio Bolsonaro, por suspeita de "fantasmas" e "laranjas" em seu gabinete na Assembleia Legislativa - quando exercia o mandato de deputado -, além de compra e venda sub e superfaturada de imóveis.

Movimentações bancárias suspeitas atribuídas a Queiroz foram apontadas pelo Coaf. O órgão vinculado ao Ministério da Economia apontou movimentação de R$ 1,2 milhão em um ano.

As investigações miram em 94 pessoas, divididas por núcleos no entorno do senador. O inquérito atinge 37 imóveis supostamente ligados ao parlamentar.

De acordo com a Promotoria, "não parece crível a insinuação da defesa de que a liderança da organização criminosa caberia ao próprio Queiroz, um assessor subalterno, que teria agido sem conhecimento de seus superiores hierárquicos durante tantos anos".

Viúva da vereadora Marielle Franco, a arquiteta Mônica Benício criticou o pedido da ex-procuradora-geral da República, Raquel Dodge, para federalizar as investigações sobre os mandantes do assassinato da parlamentar que aconteceu em março de 2018, no Rio de Janeiro. 

Mônica disse que Dodge não estabeleceu nenhum diálogo com os familiares de Marielle e do motorista Anderson Gomes, também morto na ocasião, antes de tomar a atitude. 

##RECOMENDA##

“Preocupante e profundamente desrespeitosa a atitude da PGR em pedir a federalização do caso Marielle e Anderson sem NENHUM [sic] diálogo com as famílias”, escreveu Mônica no Twitter.

A solicitação de Dodge foi uma das últimas do seu mandato à frente da PGR. Ela apresentou à Justiça uma denúncia criminal de obstrução das investigações do Rio de Janeiro apontando o conselheiro do Tribunal de Contas do Estado (TCE-RJ), Domingos Inácio Brazão, e mais quatro pessoas como envolvidos no caso.

Brazão é apontado por Dodge como um dos eventuais mandantes do assassinato

A falta de diálogo de alguns secretários estaduais com o Poder Legislativo foi criticada por parlamentares. Em pronunciamento na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), nessa quinta-feira (29), os deputados Antônio Moraes (PP) e Rogério Leão (PL) relataram que eventos promovidos por órgãos do Governo do Estado têm acontecido em suas bases eleitorais sem que eles sejam convidados ou avisados em tempo hábil.

Moraes citou o caso de uma cerimônia da Secretaria de Turismo em Timbaúba (Mata Norte), com a presença do gestor da pasta, Rodrigo Novaes (deputado licenciado do PSD). “O secretário não teve o respeito de telefonar para o parlamentar que é majoritário no município. Só foi enviado um convite à noite, na véspera do evento”, reclamou. “Espero que essa relação mude com o novo secretário da Casa Civil, José Neto”, observou.

##RECOMENDA##

A mesma crítica foi reforçada por Rogério Leão. Segundo o parlamentar, o secretário de Turismo esteve em sua cidade, São José do Belmonte (Sertão Central), e ele só soube no dia seguinte. “Na festa da Pedra do Reino, que tem apoio da Secretaria de Cultura e da Fundarpe, meu nome foi sequer citado nos discursos”, reclamou.

Outros deputados também trataram do tema em seus discursos. Romero Albuquerque (PP) disse que se sente numa situação ainda pior: “Alguns colegas ainda receberam convites para eventos. Eu nem sequer fui recebido pelo secretário anterior da Casa Civil”, revelou. “Sou parlamentar da base governista e me sinto desprestigiado pelo Governo. Espero que isso mude, principalmente em favor da causa animal, de que sou o principal defensor nesta Casa e pela qual o Governo não tem feito nada”, declarou o progressista.

Já Wanderson Florêncio (PSC) salientou que foi por “não se sentir prestigiado pelo Poder Executivo” que saiu da bancada governista para a de Oposição. “Pelo que estou observando, teremos mais parlamentares se tornando oposicionistas em breve”, crê. Ele também defendeu que a Assembleia precisa “tomar uma posição para garantir a autonomia do Parlamento”, fazendo referência ao debate sobre a PEC das emendas.

Por sua vez, João Paulo (PCdoB) propôs que possíveis problemas de relacionamento com secretários sejam encaminhados ao líder do Governo, Isaltino Nascimento (PSB). “Sentimos um pouco esta carência nessa relação e seria importante aprofundarmos o assunto com nosso líder aqui na Alepe”, considerou.

*Do site da Alepe

A maioria do Conselho Nacional do Ministério Público (CNMP) votou, nesta terça-feira (27), pelo arquivamento de uma das reclamações disciplinares abertas no órgão contra o coordenador da força tarefa da Lava Jato no Paraná, procurador da República Deltan Dallagnol.

O desfecho do julgamento foi adiado ao menos até 10 de setembro por um pedido de vista (mais tempo para análise) do conselheiro Erick Venâncio, quando o placar se encontrava em 8 a 3 pelo arquivamento. Faltam os votos de três conselheiros.

##RECOMENDA##

A reclamação disciplinar em julgamento foi movida pela senadora Kátia Abreu (PDT-TO), após Dallagnol ter compartilhado em redes sociais uma notícia publicada em junho pelo jornal O Estado de S.Paulo, que apresentava detalhes sigilosos sobre uma investigação da Lava Jato contra a parlamentar, mas que acabou arquivada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

Para a senadora, o procurador violou seu dever funcional ao compartilhar informações sigilosas que haviam sido publicadas pela imprensa, dando peso de veracidade a dados já descartados pela Justiça.

A defesa Deltan Dallagnol, por sua vez, alegou que ele apenas reproduziu matéria jornalística de um veículo de caráter nacional, sem fazer qualquer juízo de valor, exercendo assim sua liberdade de expressão ao repercutir tema de interesse público.

Até o momento, prevalece o entendimento do corregedor do CNMP, Orlando Rochadel, que concordou com os argumentos da defesa ao considerar que Dallagnol não incorreu em nenhum deslize funcional e apenas “exerceu com moderação o seu exercício de liberdade de expressão”.

Votos

Acompanharam o corregedor a presidente do CNMP, Raquel Dodge, e os conselheiros Fábio Stica, Sebastião Caixeta, Silvio Amorim, Demerval Farias, Lauro Nogueira e Marcelo Weitzel.

“No momento em que a imprensa divulgou, a mera reprodução disso não pode se configurar uma ofensa delituosa”, disse Weitzel.

Relator de um recurso da senadora contra o arquivamento do caso, o conselheiro Fernando Bandeira de Mello discordou. Para ele, Dallagnol incorreu em violação funcional ao expandir o alcance de informações que deveriam ser sigilosas.

 

“Em outros termos, o sigilo, que já fora ilegalmente violado, é prontamente expandido por um membro do MP que, por dever do ofício, deveria, no mínimo, se manter em silêncio sobre o caso”, disse Bandeira de Mello, que foi acompanhado até o momento pelos conselheiros Otávio Luís Rodrigues Jr. e Valter Shuenquener.

Procedimentos

Ao todo, Dallagnol é alvo de ao menos 10 procedimentos no CNMP, todos do tipo reclamação, em estágio preliminar, com a exceção de um caso, que já resultou na abertura de um processo administrativo disciplinar (PAD), capaz de resultar em alguma sanção administrativa contra o procurador.

O PAD, que apura “manifestação pública indevida”, diz respeito a uma entrevista à rádio CBN em que Dallagnol criticou a atuação de ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), afirmando que passam à sociedade uma mensagem de leniência com a corrupção. O procedimento foi aberto a pedido do presidente do STF, ministro Dias Toffoli.

O caso também constava na pauta do CNMP desta terça-feira (27), mas sua análise foi adiada após o juiz Nivaldo Brunoni, da Justiça Federal do Paraná, conceder, no domingo (25), uma liminar (decisão provisória), a pedido de Dallagnol, determinando a suspensão do caso.

Brunoni alegou haver prejuízo à ampla defesa do procurador, porque os advogados que representavam Dallagnol abandonaram o caso enquanto corria o prazo para as alegações finais, e os novos defensores não tiveram tempo hábil para elaborar seus argumentos.

Outra reclamação disciplinar contra Dallagnol que constava na pauta desta terça-feira (27) do CNMP teve a análise adiada sem prazo definido – a que foi movida pelo senador Renan Calheiros (MDB-AL).

O parlamentar reclama que o procurador fez campanha no Twitter contra sua candidatura à presidência do Senado, em janeiro, conduta que seria vedada a procuradores. Dallagnol nega qualquer desvio, afirmando que apenas repercutiu informações já conhecidas sobre o político.

Mensagens

Sete desses casos são relacionados à divulgação, pelo site The Intercept Brasil, de diálogos por meio eletrônico atribuídos a Dallagnol com outros membros da Lava Jato e com o então juiz federal Sergio Moro, hoje ministro da Justiça e Segurança Pública.

Um desses casos ligados às mensagens foi arquivado pelo corregedor do CNMP, Orlando Rochadel, que disse não poder auferir a autenticidade das mensagens, que ademais não trariam nenhum teor de cunho irregular. No último dia 13, o plenário do conselho decidiu, entretanto, desarquivar a reclamação disciplinar, aberta a pedido de quatro conselheiros.

Em diversas manifestações públicas, os citados na suposta troca de mensagens contestam a autenticidade dos diálogos. Ainda que fossem verdadeiras, as conversas não representariam nenhum desvio funcional, alegaram os envolvidos em várias oportunidades.

 

De acordo com o Procon-PE, a Celpe foi a empresa que os consumidores pernambucanos mais fizeram reclamações durante o mês de maio de 2019. Das 2 mil 374 reclamações feitas ao órgão, 58 foram contra a Celpe. O 2º e 3º lugar ficaram com a Motorola e a Crefisa, respectivamente.

No ranking do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec) – sistema utilizado para formalizar as reclamações do órgão-, algumas empresas tiveram os números empatados. A exemplo da Caixa e da Compesa que ficaram com o 4º lugar.

##RECOMENDA##

A principal queixa dos consumidores é de cobrança abusiva ou indevida. Ainda no ranking estão lojas, bancos, empresa de telefonia e uma companhia aérea.  Para abrir uma reclamação o consumidor pode procurar uma das 52 unidades do Procon, munido de original e cópia da carteira de identidade, CPF e o comprovante de residência, além de documentos que possam comprovar a dívida, como nota fiscal, ordem de serviço, faturas, comprovante de pagamento e/ou contrato, número de protocolo, entre outros.

Ranking das empresas mais reclamadas em maio de 2019

1º Celpe

2º Motorola

3º Crefisa

4º Caixa Econômica Federal

4º Compesa

5º TIM

5º Magazine Luiza

6º Casas Bahia

7º Prestadora de Serviço da Motorola

7º Samsung

8º Banco Bradesco

9º Via Varejo

10º Oceanair Linhas Aéreas

10º Telemar – OI Fixo

Indignado com as decisões da arbitragem na derrota do Sport diante do Operário-PR, o diretor do time pernambucano, Fred Domingos, disparou pesadas críticas contra o juiz Rodrigo Nunes de Sá (RJ) e seus assistentes. Para ele, o Leão foi ‘operado’ pelos árbitros.

O diretor do Sport reclamou de dois pênaltis não marcados a favor da sua equipe, além de uma falta não marcada no goleiro Mailson que originou um dos gols dos donos da casa. “No jogo contra o Operário, nós fomos operados pela arbitragem. Fica o sinal de alerta. Vamos fazer uma representação forte, dura e contundente. O juiz usou de dois pesos e duas medidas. Não vamos aceitar”, esbravejou Domingos em entrevista à rádio Jornal.

##RECOMENDA##

Ainda segundo o diretor, o Sport estará atento ao que pode acontecer até o final da série B. “Podemos até perder todos os jogos restantes, mas desde que perca de uma forma justa”, completou.

O presidente do Cruzeiro, Wagner Pires de Sá, vai fazer um protesto formal contra a arbitragem do Brasileirão junto à CBF nos próximos dias. Alegando prejuízos, o time mineiro apresentará uma lista de supostos erros cometidos contra a equipe em nove partidas no campeonato.

Para a diretoria, a gota d'água foram as falhas apontadas pelo clube na atuação do juiz Eduardo Tomaz de Aquino Valadão no empate por 1 a 1 com o Vitória, no domingo, pela 17ª rodada do Brasileirão.

##RECOMENDA##

No Barradão, a equipe mineira apontou dois supostos erros da arbitragem. Reclama que o pênalti marcado para o Vitória foi em uma infração cometida fora da área, além de apontar erro na anulação de um gol de Manoel.

"De novo o Cruzeiro faz um gol legal e a arbitragem anula. Desde que voltamos da Copa do Mundo, já deve ser o quarto ou o quinto gol legal que a gente faz. Ou tem uma coisinha que acha que é impedimento ou tem uma coisinha que acha que puxou. Mas para os nossos adversários o pessoal não acha nada. Nós fizemos os gols para ganhar o jogo e isso me deixa triste. A gente está fazendo o certo e só tem que, quando merecer, deixar a gente vencer", reclamou Mano Menezes, ao fim da partida.

O clube alegou nesta segunda-feira que há fotografias que mostram que Manoel não comete infração no lance em que marca o gol, que veio a ser anulado pelo juiz. O time mineiro aponta erros em outros oito jogos disputados pela equipe neste Brasileirão até agora.

As partidas são: Fluminense 1 x 0 Cruzeiro, Cruzeiro 1 x 0 Botafogo, Cruzeiro 2 x 0 Sport, Cruzeiro 1 x 1 Vasco, Chapecoense 2 x 0 Cruzeiro, Paraná 1 x 1 Cruzeiro, Cruzeiro 2 x 1 Atlético-PR e Corinthians 2 x 0 Cruzeiro.

As pessoas que frequentam o Centro de Referência de Assistência Social (Cras) de Itaquera, na Zona Leste de São Paulo, reclamam da longa fila para conseguir atendimento. Os usuários precisam chegar de madrugada para pegar senha e renovar o cadastro que permite a participação em programas assistenciais como Bolsa Família, Minha Casa, Minha Vida e Passe Livre estudantil.

Na madrugada desta quarta-feira (25) o porteiro Benedito dos Santos foi uma das primeiras pessoas a chegar no local, por volta das 3h, e diz que até dormiu arrumado para sair cedo de casa. Ele conta que na última sexta-feira (20) chegou ao Cras às 7h25 e que a fila já tinha mais de 120 pessoas e não havia mais senhas.

##RECOMENDA##

Em nota, a Secretaria Municipal de Desenvolvimento e Assistência Social informou que até o final de julho deve ser realizado o cadastro para ter acesso aos programas assistenciais, o que pode gerar aumento da procura.

Segundo a pasta, ainda será lançado um aplicativo de celular para fazer agendamentos on-line. “É importante frisar que não há a necessidade de se formar fila para atendimento no Centro de Referência de Assistência Social (Cras) Itaquera. O atendimento prioritário para idosos, gestantes e crianças de colo é respeitado. O equipamento conta com seis entrevistadores, que fazem o atendimento ao público no período das 8h às 18h. Diariamente, o Cras Itaquera distribui, em média, 150 senhas para a realização desse tipo de cadastro, incluindo outros serviços”.

Se o treinador Claudinei Oliveira atribiu os maus resultados do Sport à uma oscilação normal no campeonato, jogadores já se mostram preocupados em "reverter a situação". Há também quem pense que a arbitragem teve influência na derrota do Leão diante do Fluminense.

Para o goleiro e ídolo rubro-negro Magrão, o Sport vacilou na derrota em casa e precisa se recuperar logo, mas sem desespero. "Demos espaço. As poucas oportunidades que eles tiveram, aproveitaram. Precisamos mudar. O campeonato é difícil. Temos que ter tranquiidade para reverter a situação", disse, em entrevista à Rádio Jornal.

##RECOMENDA##

Autor do gol do Sport, o meia Gabriel se mostrou preocupado com a queda de rendimento do time após o bom começo na série A. "Temos que começar a vencer novamente para não apertar para gente (na classificação)", disse.

Opção no banco de reservas, Andrigo foi acionado, mas teve pouco tempo para tentar mudar a dinâmica do meio campo leonino. Para ele, o árbitro Bráulio da Silva Machado teve influência no resultado. "A gente tava confiante que podia ganhar, mas o juiz minou muito o jogo. Ele tem essa fama de puxar para o time que vem visitar", afirmou, também em entrevista à Rádio Jornal.

No final da partida entre Santa Cruz e Atlético do Acre, neste domingo (22), um depoimento inusitado chamou atenção. O time acreano saiu do Arruda derrotado por 3x1 e o meia Polaco, em palavras sinceras, disse que o treinador do seu próprio time errou ao substitui-lo.

“A gente empatou o jogo na hora certa, o campo prejudicou muito, a gente sabe que a nossa equipe é veloz. Isso prejudicou muito. Acho que o professor também deu uma errada na substituição, não era para ter tirado o Eduardo e colocado um zagueiro. Os caras – jogadores do Santa Cruz – estavam cansados”, disse Polaco, em alusão ao treinador Álvaro Miguéis. A entrevista foi dada à Rádio Jornal.

##RECOMENDA##

O Santa Cruz abriu o placar com Geovane ainda no primeiro tempo. Na segunda etapa, o Atlético empatou com Araújo, mas depois o time recifense marcou mais duas vezes, com Carlinhos Paraíba e Robert.

De fato o gramado prejudicou bastante os jogadores. A chuva que caiu no Recife deixou várias poças no piso do Arruda, impedindo os atletas de apresentarem um bom futebol. Com a vitória do Santa Cruz, o Tricolor ficou na terceira colocação do Grupo A, enquanto que o Atlético ocupa a sétima posição.  

 

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando