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Presos rebelados na Penitenciária Estadual de Londrina, na região norte do Paraná, mantêm quatro reféns e ameaçam matá-los caso seus pedidos não sejam atendidos. O motim começou por volta das 11h40 desta terça-feira, 6. A Polícia Militar cercou área e negocia com o grupo o fim da rebelião.

Os detentos tomaram a Ala 21 do complexo, atearam fogo a colchões e estão no telhado da prisão. Armados de faca e pedaços de madeira, eles ameaçam jogar os reféns do alto do prédio. Parentes dos presos estão no local e aguardam o andamento das negociações.

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A Penitenciária Estadual era o único presídio do Paraná que ainda não havia registrado rebelião neste ano. Na unidade estão 1.150 detentos - a capacidade do local é de 1.090 pessoas.

Uma mulher de 59 anos foi presa na tarde desta terça-feira (8) após entrar armada em um escritório de advocacia, na região central da cidade de São Paulo, e fazer duas vítimas reféns. Ela estava armada com um revólver calibre 38 e manteve duas advogadas sob seu poder por um período de cinco horas.

A criminosa chegou a fazer disparos para o alto, mas ninguém se feriu. De acordo com a Polícia Militar, duas senhoras que trabalham no local, sendo uma dela ex-patroa da suspeita. Ela teria cometido o crime em represália a demissão que sofreu na semana passada.

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Por volta das 9h30, o Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) foi acionado e, às 11 horas, as duas mulheres foram libertadas.

Durante as negociações com a PM, a sequestradora ameaçou se matar. A criminosa permaneceu dentro do prédio, até se entregar no início da tarde.

Homens armados sequestraram, nesta sexta-feira (7), um número indeterminado de pessoas em um hotel de Sevaré (centro de Mali), de onde as forças de segurança malienses tentam desalojá-los, informou uma fonte militar que anunciou oito mortos, entre eles três militares.

"A tomada de reféns continua em Sevaré", cidade situada a cerca de 620 km ao norte de Bamako. "O balanço é de três mortos e quatro feridos nas fileiras da FAMA (Forças Armadas do Mali), assim como dois terroristas. Há três corpos em frente ao hotel ao lado de um micro-ônibus queimado", disse essa fonte militar às 18H00 GMT.

O balanço anterior informava quatro mortos, entre eles dois militares.

Cinco homens armados com fuzis invadiram os escritórios de uma empresa de ônibus e renderam os funcionários para explodir dois caixas bancários automáticos, na madrugada desta sexta-feira (8) em Sorocaba, interior de São Paulo. De acordo com a Polícia Militar, havia cerca de 30 pessoas no interior da empresa quando os bandidos anunciaram o assalto.

Os criminosos, que estavam encapuzados, usaram dinamite para estourar os caixas. Os equipamentos foram destruídos e parte das instalações ficaram danificadas com as explosões. Ninguém ficou ferido. Os bandidos recolheram o dinheiro e fugiram usando um carro. A quantia roubada não foi divulgada. Até a tarde, ninguém tinha sido preso.

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A empresa, localizada na zona sul, atua no transporte coletivo de Sorocaba. Foi o segundo ataque com explosivos a caixas automáticos na cidade em menos de uma semana. No domingo (3), os criminosos invadiram uma indústria, na zona norte da cidade, renderam o vigia e explodiram um caixa, fugindo com o dinheiro.

Seis detentos do sistema penal de Taiwan conseguiram desarmar e fazer de reféns dois funcionários de um presídio da cidade portuária de Kaohsiung nesta quarta-feira (13), afirmaram autoridades locais.

A região em torno do presídio foi cercada de policiais, que também posicionaram atiradores de elite. Os presos, que cumprem penas por roubo, assassinato e tráfico de drogas, pedem que a polícia se retire da região e que sejam disponibilizados dois veículos com tanque cheio para a fuga. Eles conseguiram a posse de quatro rifles, seis pistolas e mais de 200 balas de um depósito de armas do presídio.

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O ministério da Justiça já avisou que não vai ceder à exigências dos sequestradores. O incidente começou quando alguns dos detentos fingiram problemas de saúde para atrair dois guardas, que foram rendidos. Mais tarde, eles foram trocados por outros dois funcionários mais graduados da prisão.

"A prioridade agora é negociar, mas nós não iremos aceitar as exigências dos sequestradores", afirmou o vice-ministro de Justiça, Chen Ming-tang. "Nós certamente iremos levar a segurança dos reféns em consideração." Fonte: Associated Press.

A família do piloto jordaniano mantido pelo Estado Islâmico disse neste sábado que não recebeu informações do grupo sobre o que aconteceu com o refém desde que os militantes ameaçaram matá-lo.

O Estado Islâmico ameaçou, em mensagem de áudio, matar o tenente Muath al-Kaseasbeh ao pôr-do-sol de quinta-feira (no Iraque) a menos que a Jordânia libertasse Sajida al-Rishawi, iraquiana condenada à morte por participar de um ataque suicida. O governo jordaniano disse que não libertaria a prisioneira sem provas de que o piloto está vivo.

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O destino do piloto de 26 anos está ligado ao do jornalista japonês Kenji Goto, que também foi capturado pelos militantes.

O vice-ministro de Relações Exteriores do Japão, Yasuhide Nakayama, disse na noite de sexta-feira que os esforços para libertar Goto estavam "em estado de impasse".

"O prazo final passou e a realidade é que várias horas transcorreram desde então, então estamos fazendo tudo o que podemos para conseguir mais informações", disse ele.

Em seu suposto ultimado, os militantes não disseram o que aconteceria com Goto se al-Rishawi não fosse libertada.

A família do piloto também disse que não recebeu qualquer tipo de informação. "Estamos esperando", declarou neste sábado Jawad al-Kaseasbeh, irmão de Muath al-Kaseasbeh. "Não recebemos nada de novo, nem do governo nem de fontes informais."

O avião de Al-Kaseasbeh caiu numa área controlada pelo Estado Islâmico no nordeste da Síria em dezembro. Ele é o primeiro piloto estrangeiro a ser capturado pelo grupo desde que a coalizão liderada pelos Estados Unidos iniciou os ataques aéreos contra os extremistas em setembro. A Jordânia faz parte da coalizão.

Goto foi capturado em outubro, após ter viajado para a Síria para tentar libertar o japonês Haruna Yukawa, que provavelmente foi assassinado pelo grupo extremista.

O drama dos reféns começou na semana passada, depois que os militantes ameaçaram matar Goto e Yukawa em 72 horas, a menos que o Japão pagasse um resgate de US$ 200 milhões.

Posteriormente, os militantes exigiram a libertação de al-Rishawi, de 44 anos, sentenciada à morte por enforcamento por sua participação num ataque a hotéis de Amã em 2005, que deixou 60 mortos. A mensagem dizia também que Yukaw havia sido morto.

Jordânia e Japão realizam negociações indiretas com os militantes, por meio de líderes tribais iraquianos. Fonte: Associated Press.

Cerca de 30 reféns abuzidos em Camarões pelo grupo extremista Boko Haram no final de semana foram libertados, afirmaram militares camaroneses esta segunda-feira (19). De acordo com o porta-voz do Exército, coronel Didier Badjeck, cerca de 60 pessoas foram feitas reféns durante a troca de tiros entre militares e extremistas, que atacaram o vilarejo de Mabass, no extremo norte do país. Não se sabe quantas pessoas morrerem no ataque.

Os ataques de domingo ocorrem dias depois de o presidente camaronês, Paul Biya, anunciar que o Chade irá enviar um "importante contingente" para ajudar as tropas do país a repelir as incursões rebeldes. Biya também pediu ajuda internacional no combate aos terroristas. O Boko Haram também tem recrutado militantes em Camarões, Chad e Níger.

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As ações do grupo extremista na Nigéria e em Camarões demonstram a ameaça crescente que se tornou o Boko Haram na região. O grupo extremista tenta impor a lei islâmica na Nigéria, o país mais populoso do continente, com 170 milhões de pessoas. Os militantes controlam cidades a cerca de 250 quilômetros da fronteira com o Camarões. Fonte: Associated Press.

O homem que hoje pela manhã fez dois reféns numa estação de correios nas proximidades de Paris rendeu-se à polícia, segundo o canal BFMTV. Segundo o canal de televisão, a invasão à agência, em Colombes, terminou por volta das 14h30 horas (horário da França), uma hora e meia depois de ter começado.

Uma fonte policial descartou desde o início da operação a possibilidade de se tratar de um ataque terrorista. O homem armado conseguiu deter duas pessoas na agência de correios, após várias pessoas terem fugido, segundo fontes policiais citadas pela agência France Presse.

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O suspeito telefonou à polícia "dizendo frases desconexas" e afirmando estar fortemente armado, com granadas e um rifle kalashnikov, segundo as primeiras informações obtidas durante a investigação. Um helicóptero dos serviços de emergência foi destacado para a área, onde foi instalado um perímetro de segurança.

Da Agência Lusa

Um funcionário do governo israelense disse que 15 reféns foram resgatados da mercearia kosher no leste de Paris, onde um atirador estava.

O oficial, relatando uma conversa entre o primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu e o presidente francês, François Hollande, disse que quatro reféns foram mortos e outros 15 libertados em no mercado perto de bairro de Porte de Vincennes.

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O funcionário israelense falou sob condição de anonimato ao retransmitir a conversa entre os dois líderes. O presidente francês, em pronunciamento nacional, confirmou as quatro mortes. Fonte: Associated Press.

Terminou com três mortes e quatro feridos o cerco de 16 horas a um café na região central de Sidney, na Austrália. A polícia de Sidney informou que, entre a vítimas, está o homem identificado como Man Haron Monis, de 50 anos, que teria feito 17 reféns dentro do Lindt Chocolate Café. Além dele, um homem de 34 anos e uma mulher de 38 anos também foram mortas no desfecho do cerco.

Um policial e outros três reféns também ficaram feridos durante a ação da polícia. Segundo o porta-voz do Royal North Shore Hospital, que recebeu três feridos, nenhum deles está em estado grave. Uma mulher foi baleada na perna, e seu quadro é considerado estável. Um oficial recebeu um tiro de raspão no rosto, e seu quadro também é estável. Uma outra mulher de 30 anos chegou ao hospital reclamando de dores nas costas.

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Um esquadrão anti-bomba vasculha com a ajuda de um robô a área próxima ao café atrás de explosivos. Durante o cerco, Monis obrigou os reféns a gravarem vídeos com suas demandas, e alertando as autoridades sobre bombas que teriam sido espalhadas ao redor da cidade. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

O cerco teve início por volta das 9h45 de segunda-feira em Martin Place, praça do bairro financeiro de comercial do centro de Sydney que, nesta época do ano, está cheio de pessoas fazendo compras.

Monis está no radar das autoridades há tempos. No ano passado, ele foi sentenciado a 300 horas de trabalhos comunitários por escrever cartas ofensivas às famílias de soldados mortos no Afeganistão. Posteriormente, ele foi indicado por participar do assassinato de sua ex-mulher. No início deste ano, foi acusado por assédio sexual a uma mulher em 2002. Ele estava livre sob fiança.

"Sua ideologia é tão forte e tão poderosa que embaça sua visão para o senso comum e a objetividade", declarou Manny Conditsis, ex-advogado de Monis, à Australian Broadcasting Corp. Segundo ele, a ação do ex-cliente não tem ligação com grupos terroristas.

Afroz Ali, imã do subúrbio predominantemente muçulmano de Bankstown, no oeste de Sydney, descreveu Haron como um homem perigoso, que provavelmente perdeu o controle por causa de seus contínuos problema com as autoridades australianas.

Ali disse que Haron é iraniano, mas é visto como dissidente na comunidade xiita de Sydney. "Definitivamente, ele não é reconhecido pela comunidade xiita. Ele vem operando de forma oculta", declarou Ali, pouco antes do fim do cerco ao café.

Uma série de grupos muçulmanos australianos condenou o fato de Monis ter feito reféns em um comunicado conjunto. Esses grupos também afirmaram que a inscrição na bandeira é "um testemunho de fé que foi indevidamente apropriado por indivíduos equivocados".

Numa demonstração de solidariedade, muitos australianos se ofereceram no Twitter para acompanhar pessoas vestidas com roupas muçulmanas que estiverem com medo de retaliação por causa do evento no café. A hashtag (#) IllRideWithYou (eu andarei com você) foi usada mais 90 mil vezes na noite de segunda-feira (horário local).

Um especialista em terrorismo disse que a situação parecia ser trabalho de um "lobo solitário", que fez suas próprias exigências, em vez de um ataque orquestrado por um grupo jihadista estrangeiro.

"Não houve declarações do exterior ligando este evento com grupos extremistas de fora do país, o que é bastante positivo", disse Charles Knight, professor da Universidade Macquarie especialista em polícia, inteligência e contraterrorismo. Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires.

Um dos reféns mantido num café de Sydney há mais de 13 horas é funcionário da empresa de Tecnologia da Informação indiana Infosys. "Podemos confirmar que um dos funcionários da Infosys está entre os reféns no café Lindt em Sydney", disse uma porta-voz da empresa em comunicado enviado por e-mail nesta segunda-feira.

"A família do funcionário foi informada e estamos estendendo todo o apoio possível a eles, nesta hora difícil", informou a empresa.

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A companhia, sediada em Bangalore, declarou também que estava confirmando o paradeiros de todos os demais funcionários na cidade. "Estamos em contato constante com as autoridades locais e com o consulado indiano em Sydney para atualizações da situação."

A Infosys não divulgou detalhes sobre a nacionalidade do funcionário e a porta-voz da empresa recusou-se a falar sobre o assunto.

Mais cedo nesta segunda-feira, M. Venkaiah Naidu, ministro de desenvolvimento urbano, disse aos jornalistas em Nova Délhi que um profissional indiano da área de tecnologia da informação poderia estar entre os reféns do café em Sydney. Ele declarou que o governo de seu país estava em contato com funcionários do consulado indiano na cidade australiana, que foi esvaziado na manhã de hoje. O consulado da Índia fica a apenas alguns quarteirões do café Lindt. Fonte: Dow Jones Newswires.

O impasse envolvendo um homem armado que mantém várias pessoas no interior de um café em Sydney, Austrália, já durava 12 horas na noite desta segunda-feira (horário local), mas várias perguntas ainda não haviam sido respondidas. A polícia se recusa a dizer quantas pessoas estão no interior da loja, quais devem ser os motivos que levaram o homem a invadir o local, se ele fez alguma exigência ou se as cinco pessoas que saíram do café fugiram ou foram libertadas.

"Eu gostaria de informar o máximo que eu posso, mas neste momento este é o máximo que eu posso", declarou o comissário de polícia de Nova Gales do Sul, Andrew Scipione. "Em primeiro lugar, temos de nos certificar de que não faremos nada que possa, de alguma forma, ameaçar os que ainda estão no interior do prédio."

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Não estava claro se o ataque tem ligação com grupos extremistas islâmicos, embora duas pessoas tenham sido vistas segurando uma bandeira com dizeres em árabe, aparentemente a shahada, a profissão de fé islâmica.

A polícia negociava com o homem e disse que não tinha informações que indicasse que há feridos no local. Segundo Scipione, a polícia não tinha informações sobre se o sequestro tem relação com o terrorismo.

"Nosso objetivo esta noite e pelo período em que o cerco durar é retirar em segurança as pessoas que estão lá dentro", afirmou ele.

A emissora de televisão Channel 10 disse ter recebido um vídeo no qual um refém repassa as exigências do sequestrador. O canal de televisão informou que a polícia pediu que as imagens não sejam transmitidas. Scipione pediu a empresas de comunicação que digam ao homem que fale com a polícia, caso ele entre em contato com a mídia.

A situação teve início às 9h45 de segunda-feira na loja de chocolates Lindt no Martin Place, uma praça no coração do bairro financeiro e comercial que está cheio de pessoas fazendo compras para o Natal.

Centenas de policiais estão nas ruas da cidade, ruas foram fechadas e escritórios próximos esvaziados. As pessoas foram aconselhadas a não ir para Martin Place, local onde estão instalados o gabinete do primeiro-ministro, o Banco de Reserva da Austrália (o banco central do país) e a sede de dois grandes bancos privados. O Parlamento fica a alguns quarteirões da praça.

Pessoas que trabalham na área isolada receberam instruções para ficar em casa na terça-feira, o que indica que a polícia acredita que o incidente pode se estender para o dia seguinte.

A Lindt da Austrália postou uma mensagem em sua página no Facebook agradecendo o público pelo apoio. "Estamos profundamente preocupados com este sério incidente e nossos pensamentos e orações estão com os funcionários e clientes envolvidos e todos os seus amigos e familiares", escreveu a empresa.

O governo da Austrália elevou seu alerta para terrorismo em setembro, em resposta a ameaças domésticas representadas por partidários do grupo Estado Islâmico. Grupos que integram uma força-tarefa de contraterrorismo realizaram dezenas de ações deste então, detendo várias pessoas nas três maiores cidades do país: Melbourne, Sydney e Brisbane.

Um homem detido durante uma das ações em Sydney foi indiciado por conspiração com o líder do Estado Islâmico na Síria para decapitar uma pessoa no centro de Sydney.

O Estado Islâmico, que controla um terço da Síria e do Iraque, já ameaçou a Austrália no passado. Em setembro, um porta-voz do grupo, Abu Mohammed al-Adnani, divulgou uma mensagem de áudio pedindo ataques de "lobos solitários" no exterior, mencionando especificamente a Austrália. Al-Adnani disse aos muçulmanos que eles deveriam matar todos os "descrentes", fossem eles civis ou soldados.

Cinco pessoas conseguiram sair de uma loja de chocolates em Sydney, na Austrália, onde um homem armado mantém um número ainda desconhecido de pessoas como reféns. As três primeiras fugiram através da saída de incêndio do estabelecimento, por volta das 3h (de Brasília). Menos de uma hora depois, outras duas, ambas mulheres e funcionárias do local, também fugiram. O incidente teve início na manhã de segunda-feira (na Austrália, noite de domingo no Brasil) e já dura mais de sete horas. No interior do local, duas pessoas foram avistadas segurando uma bandeira contendo uma declaração de fé islâmica.

O Comissário da Polícia do Estado de New South Wales, Andrew Scipione, informou que a polícia ainda não havia feito contato direito com o homem armado, não sabia a sua motivação e nem podia confirmar quantas pessoas estavam sendo mantidas como reféns na loja, da marca Lindt.

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"Ainda não confirmamos se esse é um evento relacionado com terrorismo, estamos lidando de acordo com o procedimento para uma situação de sequestro com um homem armado", disse Scipione. Segundo a polícia, ainda não há informações que sugiram que há pessoas feridas.

Imagens de televisão feitas através da janela da loja mostraram diversas pessoas com os braços para cima e as mãos pressionadas contra o vidro e duas pessoas segurando o que parecia ser uma bandeira com inscrições islâmicas.

Zain Ali, diretor da Unidade de Pesquisa e Estudos Islâmicos da Universidade de Auckland, disse que era difícil ler a mensagem escrita na bandeira pois as imagens mostravam apenas parte dela. Mas o pesquisador acredita que se trata do Shahada, ou declaração de fé, em grande parte porque uma bandeira preta com inscrições em branco, em um contexto contemporâneo, muitas vezes contém esse tipo de mensagem.

Segundo Ali, o Shahada pode ser traduzido como "Não há outra divindade de adoração exceto Deus, e Maomé é o mensageiro de Deus". A declaração é considerada o primeiro pilar dos cinco pilares da fé islâmica e tem sido usada por grupos radicais como Al-Qaeda e o Estado Islâmico.

O café onde ocorre a situação de sequestro está localizado na praça Martin, no coração do distrito financeiro e comercial da cidade, onde ficam o escritório do primeiro-ministro, o Banco da Reserva da Austrália e a sede dos dois maiores bancos do país. O Parlamento também está há poucas quadras do local. As ruas ao redor da área foram fechadas e as autoridades evacuaram os locais próximos ao café.

Um porta-voz da polícia informou que até agora ninguém foi ferido no incidente. Policiais fortemente armados estão alinhados na parte exterior da loja e um homem com uma mochila pode ser visto andando de um lado para o outro dentro do café.

"Ainda não sabemos se o incidente tem motivações políticas, embora, obviamente, existam algumas indicações de que pode se tratar de um sequestro com motivação política", disse o primeiro-ministro da Austrália, Tony Abbott, em coletiva da imprensa em Camberra, capital do país. Segundo o premiê, o Comitê de Segurança Nacional já havia se reunido para ser informado sobre a situação.

"A Austrália é uma sociedade pacífica e generosa e nada deve mudar isso. E é por isso que eu peço a todos os australianos que sigam suas vidas normalmente no dia de hoje", disse Abbott. Fonte: Associated Press.

Um importante líder da Al-Qaeda no Iêmen declarou nesta quinta-feira que o presidente Barack Obama é responsável pelas mortes recentes de dois reféns - um norte-americano e ou sul-africano - durante uma fracassada operação de resgate.

A mensagem de vídeo de Nasr bin Ali al-Ansi, postada numa das contas do grupo no Twitter, é o primeiro comentário da Al-Qaeda desde que Luke Somers e Pierre Korkie foram mortos quando forças especiais norte-americanas atacaram uma instalação da Al-Qaeda na tentativa de resgatar os reféns.

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Al-Ansi disse ter advertido os Estados Unidos contra tais tentativas, depois do fracasso de uma primeira ação deste tipo em novembro. Ele acusou Obama de imprudência e disse que a ação "fez com que as coisas acontecessem de forma completamente diferente do que queríamos".

Obama disse ter ordenado a operação porque acreditava-se que Somers, um jornalista de 33 anos, estava em "perigo iminente". O presidente afirmou que a morte de Somers foi "um assassinato bárbaro".

Funcionários do governo dos Estados Unidos disseram que cerca de 40 integrantes das forças especiais norte-americanas estiveram envolvidos na tentativa de resgate, que aconteceu após ataques com aviões teleguiados (drones) na região. As equipes de resgate, apoiadas por forças iemenitas, avançaram 100 metros no interior do complexo, localizado na província de Shabwa, quando foram percebidos pelos militantes. Segundo os militares dos Estados Unidos, o confronto que se seguiu durou 30 minutos.

Al-Ansi descreveu a operação de resgate como uma "ordem de execução" e disse que militantes mal equipados defenderam-se dos soldados fortemente armados dos Estados Unidos por cerca de três horas.

As exigências feitas pela Al-Qaeda nunca foram claras. Nesta quinta-feira, Al-Ansi afirmou que a Al-Qaeda queria negociar a libertação de prisioneiros de Guantánamo. Ele também mencionou o xeque Omar Abdel-Rahman, conhecido como o "xeque cego", que cumpre sentença de prisão perpétua nos Estados Unidos por terrorismo.

"Eles poderiam ter ao mesmo negociado conosco algumas cláusulas ou demonstrar sinceridade", afirmou.

Al-Ansi também advertiu que a Al-Qaeda vai continuar a "colocar as vidas de todos os norte-americanos em risco dentro e fora da América...no ar, em solo e no mar".

Washington considera a Al-Qaeda na Península Arábia o braço mais perigoso do grupo terrorista fundado por Osama bin Laden. O grupo é ligado a vários planos sofisticados para atacar o território norte-americano que foram descobertos ou fracassaram. Fonte: Associated Press.

Dois soldados reféns das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (Farc)foram entregues nesta terça-feira (25) ao Comitê Internacional da Cruz Vermelha. Eles estavam sob o comando da guerrilha desde o dia 9 de novembro, quando foram capturados em combate e mantidos em "condições de prisioneiros de guerra".

"Acabamos de auxiliar a libertação, na zona rural de Arauca, de dois militares que estavam em poder das Farc", disse o Comitê em sua conta oficial no Twitter. A guerrilha também comentou na rede social: "os soldados foram libertados são e salvos".

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Paulo César Rivera e Jonathan Andrés Díaz estão em bom estado de saúde. Eles foram levados de helicóptero até Tame, local que fica a 428 quilômetros a noroeste de Bogotá. O resgate de Rivera e Diaz faz parte da primeira entrega de reféns anunciada pelas Farc, que também incluem o general do Exército Rubén Alzate, um suboficial e uma advogada sequestrados pela guerrilha no dia 16 de novembro no departamento de Chocó, no oeste da Colômbia.

O sequestro de Alzate levou o presidente Juan Manuel Santos a suspender o processo de paz em curso com as Farc desde o final de 2012, cujas discussões acontecem em Cuba. "Esperamos que a libertação do general e seus acompanhantes ocorra o mais breve possível, para que se retomem os diálogos de paz", disse o ministro do Interior Juan Fernando Cristo em um comunicado.

As Farc indicaram que "concentrarão seus esforços na entrega de Alzate e seus colegas". "Estou muito contente, é algo que não se pode descrever: saber que meu irmão está livre", disse Christian Díaz, irmão de Jonathan. O pai de Rivera afirmou que o filho é "um bom homem, um garoto que está prestes a se casar". Fonte: Associated Press.

Presos rebelados na Penitenciária Industrial de Guarapuava (PIG), no Paraná, haviam liberado três agentes penitenciários feitos reféns, até o início da noite de terça-feira, 14. Outros dez funcionários ainda estavam em poder dos presidiários.

A rebelião começou na manhã de segunda-feira. Um grupo de seis presos, todos cumprindo penas por crimes sexuais, também está sob a ameaça dos 40 presidiários que lideram o motim.

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Durante a tarde, uma equipe da PM, que lidera as negociações, tentou chegar a um acordo com os presos, mas, até as 19 horas, as negociações não haviam avançado. Onze presos foram retirados da cadeia por motivo de segurança e dois, jogados do telhado no primeiro dia da rebelião, mas ambos se recuperam e não correm risco de morte.

Segundo a polícia, os rebelados reivindicam melhorias internas na unidade e reclamam de maus-tratos por parte da administração, além de pedirem progressão de pena para os presos com direito a transferências para outras carceragens no Paraná e em Santa Catarina.

No início da rebelião, um dos agentes foi queimado com cola e outros materiais inflamáveis e teve 40% do corpo ferido. Ele precisou ser encaminhado para um hospital próximo e não corria risco de morte.

Os presos têm feito rodízios e cada um dos agentes fica um período no telhado amarrado a um para-raios, sob a ameaça de ser jogado, caso a polícia decida invadir o local. Essa é a primeira rebelião ocorrida na PIG desde sua fundação, há 15 anos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governo de Camarões anunciou neste sábado que 27 reféns que supostamente haviam sido sequestrados pelo grupo extremista Boko Haram foram libertados, incluindo 10 trabalhadores da construção civil chineses e a mulher do vice-primeiro-ministro do país. Os reféns voltaram para casa no começo da manhã deste sábado e "estão sãos e salvos", de acordo com depoimento do gabinete do presidente Paul Biya lido na rádio estatal.

Os operários chineses haviam sido sequestrados em maio de sua base na cidade de Waza, no norte de Camarões. Já Françoise Agnes Moukouri, esposa do vice-primeiro-ministro Amadou Ali, estava entre o grupo de 17 pessoas sequestradas em um ataque contra a casa da autoridade, em julho, na cidade de Kolofata. Segundo oficiais, 200 combatentes invadiram a propriedade, mas Ali não estava no momento do incidente.

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Enquanto recuavam com os reféns, os militantes atearam fogo na residência, saquearam cofres e veículos e mataram ao menos cinco pessoas, informou um porta-voz do Exército na época. Um líder religioso local sequestrado na ofensiva também foi libertado neste sábado de acordo com o depoimento do governo.

O Boko Haram nunca admitiu a responsabilidade pelos sequestros, mas o incidente elevou as preocupações de que os insurgente nigerianos estavam expandindo suas operações para dentro da fronteira de Camarões. Na época, o governo do país se tornava cada vez mais envolvido nos esforços regionais para conter o grupo extremista.

Camarões garante que não paga resgates em casos de sequestro e a declaração divulgada neste sábado não fornecia nenhum detalhe sobre a condição da libertação dos reféns. Fonte: Associated Press.

O governo da Turquia se recusou a revelar detalhes da operação que garantiu a libertação de 49 pessoas mantidas reféns pelo grupo extremista Estado Islâmico. Falando a jornalistas, o presidente da Turquia Recep Tayyip Erdogan negou que tenha havido pagamento de resgate.

Os reféns, 46 turcos e três iraquianos, retornaram à Turquia no sábado depois de mais de três meses sob o domínio do Estado Islâmico, que os capturou na cidade iraquiana de Mosul em junho. Muita especulação já vinha sendo feita mesmo antes da libertação dos detidos sobre o que a Turquia teria ou não prometido ao grupo anteriormente conhecido como Estado Islâmico do Iraque e do Levante, ou EIIL.

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Embora Erdogan tenha negado o pagamento de resgate, ele foi menos categórico quando questionado sobre se o governo havia negociado uma troca de prisioneiros com o grupo extremista. "Sobre se houve ou não uma troca, 49 pessoas voltaram à Turquia e isso não pode ser substituído por nada", afirmou.

Antes, falando a um grupo que incluía alguns dos reféns e seus familiares, Erdogan afirmou que "há coisas sobre as quais não se pode falar". "Comandar um Estado não é como gerenciar uma mercearia, temos que proteger assuntos sensíveis", disse. "Se não o fizermos, haverá um preço a pagar". Fonte: Associated Press.

Armado com uma faca, homem fez a mulher e o filho de reféns no bairro de Ouro Preto, Olinda, no Grande Recife. O caso aconteceu por volta das 19h da última sexta-feira (12). Segundo a polícia, o suspeito já havia espancado a mulher durante o dia e estava sob o efeito de drogas.

Uma equipe do 1° BPM, responsável pela área, foi deslocada para ocorrência. Ao chegar no local, a polícia tentou negociar a liberdade das vítimas, mas o agressor não atendeu às solicitações dos comandantes.

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A soltura dos reféns só foi possível após a chegada de uma equipe da Companhia Independente de Operações Especiais (CIOE), que conseguiu controlar a situação. Após sair da residência, o suspeito se rendeu e foi conduzido à Delegacia de Casa Caiada, em Olinda. O agressor deve responder pela Lei Maria da Penha.

Os rebeldes sírios que estão mantendo sob cativeiro 45 agentes fijianos da Organização das Nações Unidas (ONU) fizeram três exigências para soltar as vítimas do sequestro, conforme informou nesta terça-feira (2) o Comando Militar do Fiji.

Eles desejam ser retirados da lista de terroristas da ONU, o envio de ajudas humanitárias para Damasco, capital síria, e compensações por três de seus militantes que foram assassinados em confrontos com oficiais da organização. O general fijiano Mosese Tikoitoga não comentou se as reivindicações serão levadas em consideração, mas adiantou que a ONU mandou à Síria alguns agentes para negociar com os líderes da Frente Nursa, grupo responsável pelo sequestro e que mantém ligações com a Al-Qaeda.

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O ataque foi realizado na última quinta-feira. Também foram detidos dois grupos de filipinos que estavam em missão de paz da ONU e cuja função era monitorar zonas desocupadas da fronteira entre Síria e Israel. Eles conseguiram escapar no último fim de semana. Já os fijianos seguem detidos, em local desconhecido.

O general fijiano também revelou os nomes das 45 vítimas, que, segundo ele, são liderados pelo capitão Savenaca Siwatibau Rabuka. Tikoitoga pediu à comunidade do Fiji e às lideranças religiosas que deem suporte às famílias dos sequestrados. "Peço a todos os fijianos que, enquanto rezamos pelos nosso soldados na Síria, sejam solidários com seus parentes", disse, acrescentando que a ONU tem garantido que vai fazer de tudo para resgatar seus agentes com segurança. Fonte: Associated Press.

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