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O cheque especial, que passou a ser a linha de crédito mais cara do sistema financeiro nacional, terá um novo funcionamento a partir de 1.º de julho. As instituições financeiras vão oferecer uma opção mais barata para o correntista que utilizar 15% do limite da conta por 30 dias seguidos. Os consumidores, no entanto, não serão obrigados a aceitar a proposta e nada mudará para quem permanecer devedor.

A taxa média cobrada de pessoas físicas recuou de 321%, em abril, para 311,9% ao ano, em maio, conforme dados divulgados na quarta-feira (27), pelo Banco Central. Já a taxa média de juros no crédito livre - que não utiliza recursos da poupança e do BNDES - ficou em 39,2% ao ano em maio, considerando todas as modalidades.

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Assim, uma dívida de R$ 1 mil contraída na modalidade de cheque especial sobe para R$ 4.119,11 depois de 12 meses. Já no crédito pessoal, essa mesma dívida, após o mesmo período, ficaria em R$ 1.392,07, segundo cálculos da economista e planejadora financeira Paula Sauer, do Planejar.

Em entrevista durante o anúncio do programa, em abril, o presidente da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), Murilo Portugal, disse que a medida era um avanço para o setor financeiro. "O uso mais adequado vai reduzir inadimplência do cheque e a menor inadimplência vai permitir a redução do juro", defendeu.

As alterações foram propostas pelas próprias instituições financeiras como uma resposta ao BC, que vem cobrando publicamente os bancos sobre um conjunto de ações para a redução do custo do crédito desde o começo do ano.

As declarações do BC são uma resposta a uma pressão da opinião pública que esperava que a queda da taxa básica da economia, a Selic, hoje no piso histórico de 6,50% ao ano, fosse repassada de maneira mais perceptível também pelos bancos aos tomadores de pessoa física.

Assim, os bancos se comprometeram a oferecer parcelamento da dívida que funcionará como 'porta de saída' para quem está com a conta corrente negativa por muito tempo. Quando esse cliente migra para uma dívida mais barata, dizem os bancos, contas serão reorganizadas e cairá o risco dê calote no futuro.

A nova regra se aplica somente para dívidas superiores a R$ 200. A oferta das opções mais vantajosas para pagamento do cheque especial deve ocorrer em até 5 dias úteis após os bancos constatarem que o cliente se enquadra neste caso. O cliente não será obrigado a contratar uma das alternativas oferecidas pelos bancos. Nesses casos, os bancos terão de reiterar as ofertas aos clientes a cada 30 dias. Se o cliente optar por parcelar a dívida do cheque especial, os bancos terão a opção de manter ou não o limite de crédito dessa modalidade ao consumidor.

No cartão, ao contrário, quem não agir após comunicação do banco entra na lista de inadimplentes. Portugal disse que foram feitas pesquisas e consultas com consumidores, que reprovaram eventual operação compulsória. Fonte que acompanhou as negociações disseram em abril ao jornal O Estado de S. Paulo e o Broadcast (serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado) que bancos e o próprio BC optaram pela ação voluntária porque a obrigatoriedade do rotativo sofreu questionamentos legais até do Ministério Público.

Para a economista e pesquisadora do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec) Ione Amorim, as mudanças, apesar de ainda não estarem claras (os bancos ainda não divulgaram como será a linha que substituirá o cheque especial), parecem tímidas para reduzir o endividamento do cheque especial. "Trocar uma linha por outra não me parece ideal, já que após a aquisição do crédito pessoal o cheque especial permanecerá na conta da pessoal e ela correrá o risco de aumentar o endividamento", afirma. Ione teme que a medida possa acelerar o superendividamento dos consumidores. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fifa e a International Board romperam um tabu de décadas e oficializaram neste sábado o uso da tecnologia do árbitro de vídeo (VAR) no futebol, abrindo uma nova era no esporte e criando a possibilidade para a chegada de patrocinadores do setor de tecnologia.

Depois de uma reunião realizada neste sábado em Zurique, as duas entidades deram o sinal verde para que o vídeo seja implementado para auxiliar árbitros. "Decidimos aprovar a tecnologia para o futebol. A partir de hoje (sábado), o vídeo é parte do futebol e isso é muito importante. Debatemos por décadas e agora decidimos começar", disse Gianni Infantino, presidente da Fifa em uma coletiva de imprensa.

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Segundo ele, uma decisão de implementar a tecnologia na Copa do Mundo de 2018 será tomada em dez dias. "Analisamos os testes com cerca de 20 países e, no final, os resultados foram positivos e conclusivos. O VAR é bom para o futebol e para a arbitragem. Traz mais justiça ao jogo", insistiu. "Isso terá um impacto no futebol."

A decisão sobre o vídeo não vem sem polêmicas. A Uefa insiste que a implementação é prematura e que, por enquanto, não a usará na Liga dos Campeões. O ex-presidente da Fifa, Joseph Blatter, também criticou a decisão, alegando que ela tinha o potencial de "desvirtuar" o futebol.

Em 2010, depois de ver a Inglaterra eliminada em um jogo contra a Alemanha na Copa do Mundo depois de um gol injustamente invalidado, Blatter disse que havia chegado o momento de aplicar o replay como forma de ajudar o andamento da partida.

Para a "nova Fifa", os estudos realizados sobre mais de mil jogos com o uso da tecnologia mostraram que o sistema funciona. Jonathan Ford, presidente da Federação de Gales, indicou que a decisão foi "unânime". Mas admitiu que foi ela quem mais resistiu.

Martin Glenn, presidente da Federação Inglesa, acrescentou que ainda há trabalho a ser feito, inclusive para que a prática seja "suave". Mas ele tem sido alvo de duras críticas por parte de treinadores de seu país. "Temos de aprender. Quanto mais jogos fizemos, menos problemas teremos. Precisamos de mais experiência", disse.

Patrick Nelson, presidente da Federação Irlandesa, qualificou o encontro como "histórico". "Essa é a forma de fazer avançar o futebol", indicou.

Há um temor ainda de que a introdução da tecnologia possa criar um esporte em duas camadas: uma para aqueles países e ligas mais ricas e outro para quem não teria a capacidade de bancar a tecnologia.

Em uma medida que visa manter a partida em nível elevado e não causar lesões desnecessárias, uma quarta substituição será autorizada para que seja realizada durante a prorrogação de um confronto.

O esforço é o de corrigir erros da Copa de 2014. O Mundial foi marcado por um número importante de partidas que foram para a prorrogação. O que o departamento médico da entidade entendeu é que os jogos caíram em qualidade depois dos 90 minutos e que a saúde dos jogadores passava a ficar ameaçada, quando muitos eram forçados a ficar em campo mesmo se arrastando.

AMERICANOS - Segundo fontes na Fifa, a introdução das diversas tecnologias no futebol apenas em 2018 mostra que o esporte está atrasado em comparação à NFL, NBA e diversas outras modalidades.

Levantamentos realizados pela entidade para pensar o futuro do esporte concluíram que o "espetáculo" do futebol nas transmissões tem sido de qualidade inferior e com menor interatividade que os esportes americanos.

Na percepção dos especialistas, isso pode acabar tendo um impacto negativo nas próximas gerações de torcedores, amplamente conectados e esperando que o esporte também recorra às tecnologias para oferecer soluções e mesmo decisões.

Com a nova tecnologia, o plano da Fifa ainda é o de ter patrocinadores bancando cada uma das jogadas sob revisão. Isso tudo, claro, com suas marcas expostas nas emissoras de todo o mundo na Copa de 2018. A busca é por empresas do setor de tecnologia dos EUA, dispostas a entrar no mercado bilionário do futebol.

Agora é ilegal usar seu smartphone em uma via pública da França, mesmo se o motorista estiver com o carro parado e com o motor desligado, quer esteja bloqueando o tráfego ou não. Segundo o jornal Le Figaro, a decisão do tribunal superior diz que os condutores que ignorarem a regra estão sujeitos a uma multa equivalente a R$ 545 e três pontos da carteira.

A decisão esclarece que agora não basta desligar o carro para poder atender uma ligação ou enviar uma mensagem de texto. O motorista precisa estar estacionado em local designado. Em casos de acidente, porém, as autoridades poderão estabelecer exceções.

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A França introduziu novas leis para tentar conter uma taxa de acidentes que vem crescendo lentamente após décadas de declínio constante. Recentemente, o país reduziu os limites de velocidade nas estradas de duas pistas de 90 a 80 km/h.

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O governo francês vai proibir os estudantes de usar smartphones enquanto estiverem na escola. Os telefones já são banidos nas salas de aulas, mas a nova regra impedirá os alunos de usá-los durante os intervalos também. A medida vai entrar em vigor no início do ano letivo que se inicia em setembro de 2018.

De acordo com o jornal britânico The Guardian, os alunos poderão trazer os aparelhos para a escola, porém eles deverão ficar guardados em um local restrito, como um armário. Os dispositivos só serão devolvidos no fim da aula. A proibição abrangerá as escolas primárias e crianças de 11 a 15 anos.

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O presidente francês, Emmanuel Macron, prometeu proibir os smartphones em salas de aula em seu manifesto antes da vitória eleitoral em maio. Mas alguns sindicatos de professores duvidavam que a medida poderia ser de fato aplicada. Segundo o governo, a regra tem como objetivo passar uma mensagem de saúde pública para as famílias.

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Mais uma medida tomada pelo prefeito de São Paulo, João Doria (PSDB), passa a valer neste sábado (13). O tucano proibiu a circulação de motos, das 22h às 5h, na pista central da Marginal Tietê acreditando que a iniciativa irá diminuir os acidentes de motos nessas vias. As motos serão obrigadas a andar na pista local durante esse horário de proibição na velocidade de 60 km/h.

Inicialmente, a proibição vale no sentido Castelo Branco/Ayrton Senna. A partir do dia 27 de maio, será ampliado para o sentido oposto. Quem descumprir a nova regra irá pagar uma multa salgada no valor de R$ 130,16, que entrará em vigor após uma etapa educativa.

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A circulação na pista expressa já é proibida na Marginal Tietê, desde agosto de 2010, pela Prefeitura de São Paulo. Dois anos depois, também foi proibido na Marginal Pinheiros. 

Doria desembarcou há pouco em Nova York onde ele declarou, por meio do seu Facebook, que irá ter “uma maratona de reuniões com importantes investidores”. O tucano explicou que vai apresentar oportunidades do Plano Municipal de Desestatização de São Paulo. 

O prefeito ainda disse que vai participar de “uma importante premiação”. “Amanhã também chega o governado Geraldo Alckmin e vamos fazer uma agenda conjunta em busca de investidores demonstrando oportunidades de investimentos na cidade. Temos encontros com os principais bancos americanos. Também com bancos internacionais. Uma verdadeira maratona aqui em Nova York”, disse em vídeo. 

A nova Lei da Gorjeta, sancionada pelo presidente Michel Temer no dia 13 de março deste ano, entra em vigor neste sábado (13) em todo o Brasil. Agora, bares e restaurantes terão que ratear as gorjetas entre seus trabalhadores, além de retirar uma parte do valor para pagar encargos trabalhistas.

"A aprovação da lei da gorjeta vem de uma luta de dez anos do Setor de Alimentação Fora do Lar num reconhecimento social e econômico tanto ao trabalhador quanto às empresas”, destaca o presidente da Abrasel Pernambuco, André Araújo.

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O texto regulamenta que o valor deve ser distribuído entre os funcionários, segundo critérios definidos em acordos coletivos. No caso de empresas com mais de 60 empregados, será necessário instituir uma comissão para acompanhar esse processo. A Lei também deixa claro que a gorjeta continua sendo opcional e o cliente só paga se estiver satisfeito com o serviço. 

“Além do trabalhador, as empresas também foram beneficiadas, porque se criou um limite na taxação e na separação do que é faturamento e comissão, principalmente no quesito rescisão trabalhista. Normalmente éramos condenados a pagar comissões que eram injustas demais, até pelo tamanho das empresas. E a lei cria um piso”, diz Araújo.

Para arcar com encargos, as empresas podem reter uma pequena porcentagem das gorjetas: 20% no caso das que operam no regime de tributação federal diferenciado (Simples) e 33% para as que trabalham no regime de lucro presumido. Com a nova lei, os empresários são obrigados a anotar na carteira de trabalho e contracheque os valores do salário fixo e a média anual das gorjetas. Se a empresa não seguir a regra, estará sujeita a pagar multa correspondente a 1/30 da média da gorjeta por dia de atraso.

“A gorjeta foi incluída na CLT e havia muitos problemas de taxação. Ora ela era considerada faturamento das empresas, ora salário dos funcionários. A Lei da Gorjeta é um avanço e revolve uma questão antiga para o setor”, conclui.

Com informações de assessoria

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Em sessão no dia 20 deste mês, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) aprovou com ressalvas as contas referentes ao exercício de 2011 do PP. A decisão não traria surpresas não fosse um questionamento da ministra Rosa Weber sobre o critério usado para a aprovação, uma jurisprudência do TSE que impede a desaprovação de contas partidárias quando o valor dos gastos irregulares envolvendo verbas do Fundo Partidário é inferior a 10% do montante recebido, seja qual for a natureza da irregularidade.

O PP, um dos partidos com o maior número de políticos envolvidos na Lava Jato, recebeu, em 2011, R$ 22,6 milhões do Fundo Partidário, mas as irregularidades alcançaram R$ 1,7 milhão - ou 7,5% do total, menos de 10%, e, portanto, as contas não deveriam ser desaprovadas. Entre as irregularidades apontadas pela assessoria técnica do TSE está o uso de R$ 255 mil para o pagamento de honorários a advogados que fizeram a defesa pessoal de integrantes do partido, até mesmo em processos por corrupção.

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Segundo a assessoria do TSE, a regra dos 10% vale há pelo menos cinco anos. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) aprovada pelo Congresso no ano passado reserva R$ 819 milhões para o Fundo Partidário no Orçamento de 2017. Isso significa que os partidos poderão fazer o que bem entenderem com R$ 81,9 milhões, desde que não ultrapassem o limite de 10% em gastos irregulares. Em proposta apresentada no início do mês, o relator da comissão da Câmara para a reforma política, deputado Vicente Cândido, defende a criação de um novo fundo com dinheiro público, que seria destinado a campanhas eleitorais, no valor de R$ 1,9 bilhão.

Na sessão do dia 20, o TSE deu os primeiros sinais de que esta jurisprudência pode cair. Rosa Weber foi a primeira ministra a votar contra a regra dos 10% desde que o critério foi adotado. "Como não participei da formação dessa jurisprudência, não me sinto confortável para acompanhar o voto da relatora diante da gravidade da irregularidade que chegou a quase R$ 2 milhões. Estamos tratando de dinheiro público", disse ela.

A ministra levantou ainda a questão de que o critério puramente aritmético cria distorções. "Na minha compreensão, essa utilização de porcentual leva a que se trate desigualmente partidos que tenham cometido a mesma irregularidade mas que tenham sido destinatários de valores diferentes", argumentou Rosa Weber, ao pedir a desaprovação das contas.

Mudança

O voto de Rosa foi acompanhado pelos ministros Edson Fachin e Herman Benjamin, mas foi derrotado por quatro a três. Admar Gonzaga, Napoleão Nunes, Luiz Fux, que presidiu a sessão, e a relatora, Luciana Lóssio, votaram pela aprovação com ressalvas. Gonzaga deu indícios de que a regra está com os dias contados.

"Para 2011, vou acolher a regra assentada pelo tribunal de 10%, mas, a partir (das prestações de contas) de 2012, acho que a irregularidade tem de ser vista para saber se há aprovação com ressalva ou desaprovação", disse.

O procurador-geral eleitoral, Nicolau Dino, disse ao Estado que o fato de a jurisprudência ter sido alvo de debates é um indício de que o TSE pode mudar de entendimento. "Há tendência de reversão", afirmou.

A possibilidade de mudança, no entanto, enfrenta resistências no TSE. Para o ministro Napoleão Nunes, o critério de 10% é uma "variação tolerável". "Se não for isso, vai ser um rigor danado, demonstrando até os centavos. Não tem quem demonstre. Nem na sua conta pessoal você demonstra", disse.

Segundo Dino, o aumento dos valores discutidos na comissão da Câmara exige mudança de critérios. "Se a tendência for essa, não se pode trabalhar com um valor aritmético", afirmou o procurador-geral eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) aprovou nesta terça-feira (13) novas regras para o transporte aéreo de passageiros, válidas a partir de 14 de março do ano que vem. Entre as mudanças, ficou determinado que as companhias aéreas não terão mais que oferecer obrigatoriamente uma franquia de bagagens aos passageiros e que poderão cobrar pelo serviço relativo ao volume despachado.

Atualmente, a franquia de bagagens é de um volume de 23 quilos nos voos domésticos e de dois volumes de 32 quilos nos internacionais.

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Para os diretores da Anac, as novas medidas colocam o Brasil em um patamar internacional, dão clareza ao consumidor sobre os serviços que estão sendo cobrados e tranquilidade ao mercado do setor aéreo.

O texto da resolução foi aprovado por unanimidade durante reunião da diretoria, em Brasília, e tem uma cláusula que permite revisão a cada cinco anos.

Os novos direitos e deveres dos passageiros serão divulgados e detalhados ainda hoje pela Anac.

O conselho de administração do Bradesco propôs, em reunião realizada na segunda-feira, 5, a elevação do limite de idade para o exercício do cargo de diretor presidente de menos de 65 para menos de 67 anos. Com isso, Luiz Carlos Trabuco Cappi, que completa em outubro próximo 65 anos, terá mais dois anos para ficar no comando do banco.

O substituto de Trabuco seria eleito na próxima Assembleia Geral Ordinária de acionistas, que ocorre tradicionalmente em março de cada ano. Com a ampliação da idade limite, o Bradesco adota decisão já tomada pelo seu concorrente, o Itaú, que também postergou a idade limite para a saída de Roberto Setubal da presidência.

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"A decisão possibilitará ao Bradesco o aproveitamento da experiência profissional e vivência administrativa adquirida na função de diretor-presidente, especialmente neste momento de integração das operações do HSBC, em que se vislumbram importantes ganhos de sinergia", destaca o Bradesco, em comunicado assinado por Luiz Carlos Angelotti, diretor-gerente e de relações com investidores da instituição.

Segundo o Banco, a elevação da idade limite altera parágrafo único do artigo 18 do seu estatuto social. O tema será submetidos à deliberação dos acionistas em assembleia marcada para 7 de outubro.

A especulação em torno do substituto de Trabuco aumentou após os desdobramentos da Operação Zelotes, que apura suposto esquema de corrupção no Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (Carf). O juiz Vallisney de Souza Oliveira, da 10.ª Vara da Justiça Federal, em Brasília, aceitou, em julho, denúncia do Ministério Público Federal contra Trabuco e outros executivos da instituição. O Bradesco negou, na época, envolvimento no esquema que compraria decisões no Carf, espécie de tribunal que avalia débitos de grandes contribuintes com a Receita Federal.

Antes disso, no entanto, o acidente que vitimou Marco Antonio Rossi, presidente da Bradesco Seguros e vice-presidente do Bradesco, cotado para substituir Trabuco, já havia levantado dúvidas quanto ao futuro presidente do banco. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Experiência em logística passou longe dos critérios para a distribuição dos cargos da direção dos Correios pelo PDT, partido do ex-presidente da estatal Giovanni Queiroz, médico e fazendeiro, e do ex-ministro das Comunicações André Figueiredo. O presidente interino, Heli Siqueira de Azevedo, também fazendeiro e do mesmo partido, já foi autuado por irregularidades trabalhistas em sua propriedade rural em Minas Gerais, antes de assumir cargo de superintendente do Ministério do Trabalho.

Na cúpula da estatal, todos têm indicação de um partido, até mesmo o único que é funcionário de carreira. Dois advogados, sem nenhuma experiência na área, comandam as áreas de encomendas e negócio postal. Um dentista, indicado pelo PT, era responsável pela área de tecnologia há até pouco tempo.

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Manoel Dias, ex-ministro do Trabalho da gestão Dilma Rousseff, assumiu em janeiro a presidência da CorreiosPar, subsidiária que seria responsável pelos novos negócios que a estatal foi autorizada a entrar, como companhia de transporte aéreo de carga, telefonia virtual móvel e até um banco. Quando assumiu o cargo, Giovanni Queiroz decidiu cortar o próprio salário e dos demais diretores em 30%, mas a direção da empresa voltou atrás da medida no mês passado. O presidente voltou a ganhar R$ 46 mil e os vices, R$ 40 mil cada um. O ex-presidente dos Correios tinha tomado a iniciativa depois que se sentiu pressionado com o corte do salário da presidente afastada Dilma Rousseff e dos ministros. O argumento para a volta é que a nova direção, que ainda vai assumir, precisa de salários semelhantes aos de mercado para atrair bons executivos para a estatal.

Regras

Nesta semana, o presidente em exercício, Michel Temer, suspendeu as nomeações para estatais e fundos de pensão até a aprovação pelo Congresso dos projetos que endurecem regras para barrar a nomeação de políticos para os cargos. No entanto, os partidos da base do governo na Câmara devem afrouxar as regras que foram aprovadas pelo Senado. Por exemplo: a exigência de um intervalo de três anos, no mínimo, para que um dirigente partidário ou sindical assuma uma vaga de presidente, diretor ou conselheiro de administração de uma estatal. Com as mudanças, bastaria aos indicados deixar as funções antes de serem nomeados.

A regra do Senado inviabilizaria a posse do ex-deputado Guilherme Campos, escolhido pelo ministro de Ciência e Tecnologia, Gilberto Kassab, para a presidência dos Correios. Campos, que tem larga experiência como comerciante em Campinas, está no exercício da presidência do PSD.

Também deve ser retirada a exigência de que os indicados tenham dez anos de experiência no setor, assim como não será mais preciso cumprir todas as exigências, mas apenas uma delas. Com as alterações, o texto deve voltar ao Senado.

Campos terá dois testes de fogo logo após assumir o cargo. Terá de comandar a renegociação dos salários dos quase 120 mil funcionários. A data-base da categoria é em agosto. Os servidores são representados por 36 sindicatos. A estatal ainda é responsável por toda a logística dos Jogos Olímpicos, também em agosto.

O novo presidente também precisará dar solução para outros dois problemas: o Postalis, fundo de pensão dos funcionários da estatal, que também fechou nos últimos anos com rombos bilionários, e a Postal Saúde, plano de assistência médica dos servidores, que está sendo investigada pela Operação Lava Jato. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Prefeitura de São Paulo apresentou na quinta-feira, 2, uma nova proposta para fiscalizar aplicativos de transporte, como o Uber. Na quarta-feira, 1º, a gestão Fernando Haddad (PT) havia anunciado a realização de leilões para a venda de créditos por quilômetro rodado, mas agora as empresas terão de quitá-los após o término das viagens, em um sistema de vendas "pós-pago".

Segundo o chefe de gabinete da São Paulo Transporte (SPTrans), Ciro Biderman, o método permitirá à Prefeitura ter controle sobre as empresas por meio do preço de cada crédito cobrado para a prestação de serviço na cidade. "O que faremos é um sistema pós-pago. Quando notarmos que a venda de créditos se aproxima do limite, aumentamos o valor do crédito", disse Biderman.

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As empresas vão pagar para o Município R$ 0,10 a cada quilômetro rodado. Quando a Prefeitura verificar que o limite de circulação está perto de ser atingido, o valor do crédito aumenta, até que, para o usuário, a tarifa se aproxime do preço de uma corrida de táxi, por exemplo. Assim, a gestão petista espera equilibrar o uso das ruas por carros de aplicativos e dos taxistas.

Para isso, ainda segundo Biderman, a Prefeitura terá acesso à "nuvem" de informações das empresas de aplicativos, acompanhando em tempo real quanto cada carro tem circulado. É esse compartilhamento de dados que vai determinar se a empresa está liberada para trabalhar na cidade.

Biderman disse que três empresas já iniciaram as tratativas para liberar o acesso da Prefeitura às suas informações. A primeira deve começar a funcionar legalizada já na próxima semana, mas o gestor não adiantou qual será.

Na quarta-feira, o secretário de Transportes, Jilmar Tatto, havia afirmado que o plano da Prefeitura era vender créditos antes de serem usados, em leilão. Dissera também que não haveria regras para evitar que uma única empresa comprasse todos os créditos, o possibilitaria a existência de monopólio.

Tatto afirmou na quinta-feira, porém, que se "explicou mal" sobre o assunto e confirmou o sistema pós-pago. "O que quis dizer sobre monopólio foi me adiantar", explicou, acrescentando que, aumentando o valor dos créditos, caberia às empresas decidir se queriam manter sua operação naquele cenário, mais caro, ou se suspenderiam a operação até o preço cair.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Secretaria Executiva de Ressocialização (Seres) resolveu endurecer as regras para a entrada de objetos nas unidades prisionais. A portaria foi publicada na última sexta-feira (26) e já passou a valer para as famílias que foram visitar seus parentes nas unidades prisionais do Estado neste final de semana.

São novas determinações a entrada de alimentos sólidos, que deverá respeitar o limite máximo de 8 kg por reeducando, adicionados em sacolas, bolsas ou caixas abertas; deverá ser respeitada a entrada de recipientes plásticos transparentes contendo líquido sem substância alcoólica ou ilícita no limite máximo de até oito litros por reeducando; a entrada de peças de vestuário, materiais de higiene pessoal e outros utensílios legais permitidos deverá ser avaliada e autorizada pela Gerência da Unidade Prisional.

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Segundo a Seres, a mudança acontece devido a uma necessidade de regulamentar as ações de segurança operacional do sistema penitenciário, padronizar o controle de acesso de visitas e regulamentar as ações de segurança. 

Portaria do Ministério da Educação publicada nesta sexta-feira (15) no Diário Oficial da União determina que candidatos isentos de taxa de inscrição no Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que não comparecerem nos dois dias de provas sem justificar a ausência, perderão o benefício para a próxima edição. O anúncio da nova regra foi feito nessa quinta-feira (14) pela pasta. O objetivo, segundo o governo, é diminuir os índices de abstenção e, com isso, evitar o desperdício de dinheiro público. “As ausências injustificadas de candidatos inscritos no Enem importam, anualmente, em prejuízos vultosos ao Erário”, informou a portaria.

Na edição do Enem do ano passado, dos 8.721.946 alunos inscritos, 2.494.477 faltaram aos dois dias de prova. O número representa índice de abstenção de 28,6%. A maior parte dos faltosos é composta por estudantes isentos da taxa de inscrição.

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O ministro da Educação, Renato Janine, destacou que quase 30% das provas do Enem são impressas e transportadas, com infraestrutura e segurança previstas, para alunos que não comparecem. A pasta ainda vai definir quais serão as justificativas aceitas para a ausência de alunos nas provas.

Integrantes do Conselho de Ética da Câmara dos Deputados propuseram uma minuta que altera regras do colegiado para beneficiar parlamentares acusados de desvio de recursos públicos, segundo a revista IstoÉ deste sábado (17). O texto cria uma espécie de "leniência parlamentar" e permite que o deputado acusado se proponha a devolver o dinheiro desviado. Também estabelece que processos contra parlamentares só podem ser abertos no Conselho se as denúncias tiverem provas materiais.

"A proposta de ressarcimento deverá ser apresentada pelo Conselho de Ética à Mesa, no caso de comprovação de uso indevido pelo representado de recursos públicos ou de recebimento de vantagens indevidas", diz o documento obtido pela revista. O texto abriria uma brecha para a absolvição dos deputados, mesmo se comprovado o desvio.

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Outra proposta pretende proteger a imagem dos parlamentares durante as investigações. O projeto de resolução do presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que tramita na Mesa Diretora da Câmara desde dezembro, impõe punições a políticos ou servidores que vazarem informações "comprometedoras". O texto justifica a medida dizendo que depoimentos em Comissões Parlamentares de Inquérito podem ser tão "comprometedores" que, mesmo após o prazo de sigilo, há chance de "remanescer o risco" a "vida ou integridade" do depoente ou do denunciante.

Por unanimidade, o plenário do Supremo Tribunal Federal (STF) julgou, hoje (13), constitucional a Desvinculação das Receitas da União (DRU), mecanismo pelo qual o governo pode desvincular 20% das receitas de contribuições sociais para outros fins. O mecanismo foi adotado em 1994, na implementação do Plano Real, e tem sido prorrogado desde então.

A regra desobriga que 20% da arrecadação com impostos destinados à Previdência Social, como a Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins) e das contribuições para o Programa de Integração Social (PIS), sejam destinadas às áreas de saúde, assistência ou previdência social. A medida contribui para o déficit na Previdência. Em 2011, o Congresso Nacional aprovou a Emenda Constitucional 61 que prorrogou a DRU até 31 de dezembro de 2015.

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Nada é mais subjetivo no futebol do que a tal da mão na bola ou bola na mão. É mais fácil mensurar a dor de uma paixão, clubística ou não, do que ter a real certeza da intenção de um atleta ao ter o objeto principal de um jogo tocado em seus membros superiores.

Sem querer e querendo o lance, como sempre, causou polêmica e neste final de semana. Um no jogo do Santa Cruz, onde a bola bate no braço do zagueiro do Icasa após chute de Léo Gamalho em direção ao gol e o juiz não marcou infração. Diferente do pênalti assinalado contra o São Paulo no clássico com o Corinthians, onde zagueiro Antônio Carlos toca a bola com o braço quando a bola seguia o caminho oposto do gol.

Curiosamente as jogadas ocorreram poucos dias após a CBF divulgar recomendações aos árbitros sobre esse tipo de acontecimento. Segundo o vídeo, que tem mais de quatro minutos e as instruções da ex-bandeirinha e musa, Ana Paula de Oliveira, em qualquer contato da mão com a bola dentro da área é para ser marcado o pênalti. 

Nas duas jogadas citadas no segundo parágrafo deste texto, decisões diferentes foram tomadas partindo do mesmo princípio. O que já não era fácil de entender parece ter ficado mais difícil ainda.

Em outros esportes praticados com bola e que trocam os pés pelas mãos na condução da mesma, a utilização dos outros membros também gera discussões. Ainda hoje no basquete é terminantemente proibido os pés tocarem a bola laranja, acidentalmente ou não. O vôlei também utilizava a mesma recomendação, mas recuou e hoje os pés são utilizados principalmente em lances de defesa.

No futebol mais do que a intencionalidade do jogador em colocar a mão na pelota vale a predisposição do homem do apito em marcar tal infração. 

Subjetividade é o que faz parecer real aquilo que não está claro, assim como amores platônicos, convicções políticas e bolas nas mãos.

3 dentro

- Ronaldinho Gaúcho. O craque está mudando a rotina no futebol mexicano. Um esquema especial de segurança teve de ser montado no hotel que Querétaro, time do brasileiro, estava hospedado em Guadalajara. Dentro de campo o meia marcou um gol e deu passe para outro na vitória da sua equipe por 4 a 1 contra o Chivas.

- Robinho. Apagado em suas últimas temporadas na Europa, a volta do camisa 7 ao Santos está fazendo com que ele reencontre o bom futebol. As lembranças nas convocações desde o retorno de Dunga à seleção brasileira também ajudam no bom momento do atacante.

- Cruzeiro. Há quem diga que a sorte sempre está ao lado dos campeões. Partindo deste princípio o time azul de Minas Gerais está cada vez mais perto da taça do Campeonato Brasileiro deste ano. Mesmo com os recente tropeços da Raposa, os rivais não conseguem encostar no líder da competição, que mantém uma distância de sete pontos para o segundo colocado.

3 fora

- Everton Sena. Ele não é o principal culpado pelas falhas no sistema defensivo do Santa Cruz, mas preocupa a irregularidade e a instabilidade emocional do jogador nas últimas partidas. Passes curtos e coberturas na marcação estão sendo constantemente feitos de forma errada pelo zagueiro.

- Palmeiras. O tradicional clube paulista vive mais uma via crucis a caminho da segunda divisão. A cada rodada a caminhada vai sendo mais dolorosa. A goleada sofrida por 6 a 0 contra o Goiás humilhou os palmeirenses e os colocaram na lanterna da Série A.

- Racismo. Depois de brincar no Twitter com a derrota do Manchester United, o atacante italiano Mario Balotelli sofreu uma onda de mensagens racistas através da mesma rede social. A polícia britânica abriu investigação para punir os autores dos ataques contra o jogador do Liverpool.

A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) abriu nesta segunda-feira (11) consulta pública para receber sugestões da sociedade sobre a autorização para uso de remédios ainda em fase de pesquisa. Com a mudança nas regras em vigor, a agência busca reduzir o tempo para análise de autorização e favorecer o desenvolvimento de medicamentos.

Conforme a Consulta Pública número 65, a Anvisa também vai aprovar automaticamente os estudos de algumas categorias que passarem mais de 90 dias esperando análise.

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As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O plenário do Senado aprovou nesta terça-feira uma proposta que cria novas regras para a criação de municípios brasileiros. O texto segue para a sanção presidencial porque já havia passado pela Câmara dos Deputados. A votação da matéria é resultado de acordo entre Executivo e Legislativo após a presidente Dilma Rousseff ter vetado, em meados de novembro do ano passado, uma proposta apreciada pelo Congresso que regulamentava novos municípios.

O projeto estabelece critérios de viabilidade financeira e população mínima e regras para a consulta à população por meio de plebiscito. O texto aprovado no Senado previa requisitos como população de 6 mil habitantes nas regiões Norte e Centro-Oeste; 12 mil no Nordeste; e 20 mil no Sul e Sudeste.

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O texto proíbe a criação, incorporação, fusão ou desmembramento se isso inviabilizar municípios já existentes. Além disso, qualquer procedimento deve ser realizado entre a data de posse do prefeito e o último dia do ano anterior às eleições municipais seguintes. Se o tempo não for suficiente, apenas depois da posse do novo prefeito poderá ser dado prosseguimento ao processo.

As regras para nomes comerciais de medicamentos vão mudar. A Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) deve votar dentro de duas semanas o texto da nova resolução, que tem como principal objetivo criar estratégias para reduzir a confusão no momento da compra de remédios.

O presidente da Anvisa, Dirceu Barbano, afirma que o erro geralmente é cometido em três situações típicas. A mais comum ocorre quando o remédio tem nome semelhante a outro produto que já está no mercado, mas que possui indicação diferente. A confusão também pode ser provocada quando o nome comercial faz referência a algum composto, que não está presente no medicamento ou sugere uma indicação diferente da que é apresentada pelo produto.

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"Essas são algumas possibilidades. Mas a criatividade é ilimitada", disse o diretor. Justamente por isso, completou, os pedidos serão analisados caso a caso. A resolução regulamenta uma lei criada em 2003. A maior polêmica em torno do assunto diz respeito à análise dos nomes já existentes. "É um tema muito delicado, que pode trazer uma série de prejuízos para o setor se as regras não forem muito bem conduzidas", afirmou o presidente da Associação dos Laboratórios Farmacêuticos Nacionais (Alanac), Henrique Uchio Tada.

O receio era o de que marcas antigas tivessem de ser retiradas do mercado se Anvisa passasse a considerar o nome inadequado. Barbano, no entanto, afirmou que a análise será feita no momento do registro de medicamentos novos. Para os que já estão no mercado, completou, não há razão para que eles sejam reavaliados - exceto se houver relato de grande número de acidentes provocados por erros no momento da compra do produto.

A renovação do registro é feita a cada cinco anos. "Quando o medicamento traz algum risco, ele pode ser retirado do mercado a qualquer tempo, não precisamos aguardar o período da renovação do registro", completou.

A resolução também traz uma avaliação sobre "famílias" de medicamentos. Produtos que têm em sua composição o mesmo princípio ativo, mas com algumas variações. É o caso, por exemplo, de analgésicos que levam na fórmula apenas um princípio ativo e outros, com mesmo nome, que trazem combinação com outras substâncias. "A princípio não vejo problema para que sejam mantidos. Mas regras precisam estar definidas: a embalagem deve ser feita de forma a deixar claro para o consumidor que são medicamentos semelhantes, com mesma indicação, mas com composição um pouco diferente", ponderou.

Barbano é favorável também em liberar que uma empresa tenha dois medicamentos registrados no mercado, com indicações para o mesmo fim mas com nomes distintos. A situação é comum em casos de fusão de empresas. "Não há risco sanitário, nem mesmo de cartelização", finalizou o presidente da Anvisa.

A partir de agora, qualquer cidadão, inclusive os que não têm conta bancária, poderão receber benefícios de programas sociais, pagar contas, fazer compras ou receber créditos pelo celular. A nova regra, publicada nesta quinta-feira (10) no Diário Oficial da União, inclui essa ferramenta no Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB), que dá suporte à movimentação financeira entre agentes econômicos e permite a transferência de recursos, além de processar e liquidar pagamentos.

Com isso, o celular poderá ser usado como se fosse um cartão de banco. “Com um celular na mão, as pessoas poderão fazer toda a movimentação do recebimento do benefício até o débito no comércio local, da mesma maneira que hoje operam quando colocam créditos nos celulares pré-pagos”, explicou o senador Walter Pinheiro (PT-BA), autor do projeto original.

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Segundo o senador, a medida beneficiará a qualquer pessoa, mas será mais vantajosa para as que estão fora do sistema bancário, proporcionando a elas as facilidades do uso do aparelho móvel para pagamentos e movimentações financeiras. “É o caso dos beneficiados pelo programa Bolsa Família e dos aposentados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social), que, muitas vezes, precisam se deslocar até cidades vizinhas para encontrar uma agência bancária”, explicou.

Além disso, aqueles que não têm contas bancárias poderão receber crédito e fazer compras pelo celular. Também será possível movimentar subvenções econômicas, como a destinada a produtores da safra 2011/2012 de cana-de-açúcar e de etanol da Região Nordeste, afetados por condições climáticas adversas.

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