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Formados na graduação de direito que não conseguem registro de advogado junto a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) são chamados de paralegal. Na Câmara dos Deputados, um projeto de lei, de autoria do deputado Sergio Zveiter (PSD-RJ), pretende regulamentar a profissão.

Segundo a Agência Câmara de Notícias, pela proposta, o paralegal exercerá as mesmas atividades do estagiário de advocacia, que já pode trabalhar na área com a condição de estar em conjunto com um advogado e sob a responsabilidade do mesmo. O que diferencia é o fato de que a inscrição de paralegal não terá limite de tempo, como acontece com os estagiários.

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O projeto de lei informa que, para se inscrever como paralegal, é necessário comprovar a capacidade civil e idoneidade moral, bem como apresentar diploma ou certidão de graduação em direito, título de eleitor e quitação do serviço militar. Fica claro também no texto que o trabalhador não poderá desempenhar atividade incompatível com a advocacia.

Ainda de acordo com a proposta, a inscrição será cancelada caso o paralegal consiga a inscrição como advogado. O projeto já está em caráter de conclusão e receberá análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

   

 

A Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) regulamentou especificações do óleo diesel de uso rodoviário. As regras foram publicadas na edição desta terça-feira, 24, do Diário Oficial da União.

Na norma, a ANP informa que a medida foi tomada considerando a necessidade de atendimento à fase L6 do Programa de Controle da Poluição do Ar por Veículos Automotores (Proconve) para os veículos leves do ciclo Diesel, com início de vigência em 1º de janeiro de 2012. A resolução cita situação de obrigatoriedade de comercialização do óleo diesel B S10 (óleo diesel A, o diesel comum, adicionado de biodiesel, com teor de enxofre máximo de 10 mg/kg). Essa determinação envolve, por exemplo, frotas cativas de ônibus urbanos de diversos municípios e regiões metropolitanas fixados pela ANP. Para os segmentos agrícola, de construção e industrial somente é permitida a comercialização dos óleos diesel B de uso rodoviário.

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O óleo diesel S500 (com teor de enxofre máximo de 500 mg/kg) deverá conter corante vermelho, fixou a resolução. É de responsabilidade exclusiva dos produtores e importadores a adição de corante vermelho, nesses casos. Fica proibida, no entanto, a adição de corante ao óleo diesel S10, assim como fica proibida a adição de óleo vegetal ao óleo diesel.

A resolução estabelece, ainda, que a ANP poderá, a qualquer tempo, submeter produtores, importadores e distribuidores à auditoria da qualidade, a ser executada por seu corpo técnico ou por entidades credenciadas pelo Instituto Nacional de Metrologia, Normalização e Qualidade Industrial (Inmetro), sobre os procedimentos e equipamentos de medição que tenham impacto sobre a qualidade e a confiabilidade.

A Agência Câmara de Notícias anunciou, nessa quinta-feira (5), que a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou a proposta que regulamenta a profissão de DJ (disc-jóquei). O texto diz que apenas poderá exercer a profissão quem tiver feito curso técnico com 800 horas de duração em uma instituição reconhecida pelo Ministério da Educação (MEC). Caberá a Superintendência Regional do Trabalho conceder o registro profissional.

De acordo com a Agência, o texto aprovado é um substitutivo do deputado Vicentinho (PT-SP) ao Projeto de Lei 3265/12, do Senado. O projeto orienta que para fazer o curso técnico, o futuro DJ terá que ter idade mínima de 16 anos, bem com é preciso ter finalizado o ensino médio ou estar cursando. Entretanto, a norma não vale para profissionais que já estejam trabalhando de forma contínua há pelo menos cinco anos. A medida também não vai valer para DJ´s estrangeiros que permanecerem no Brasil por até 60 dias.

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O texto da proposta ainda mostra que a duração do tempo de trabalho não poderá exceder seis horas diárias e 30 semanais. Deverá ser assegurado intervalo para refeição e descanso de, no mínimo, 45 minutos.

O projeto de já está em caráter de conclusão. A proposta ainda receberá análise da Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Com informações da Agência Câmara de Notícias  

 

 

A Agência Câmara de Notícias divulgou, nessa segunda-feira (2), que a Comissão de Trabalho, de Administração e Serviço Público da Câmara dos Deputados aprovou o projeto de lei que regulamenta a profissão de designers de interiores. O autor da proposta é o deputado Ricardo Izar (PSD-SP).

O texto do projeto diz que designer de interiores é o profissional que planeja e organiza espaços, com foco no conforto, estética, saúde e segurança. Izar usa como argumento que a profissão já existe há mais de 100 anos, porém não é regulamentada, pois sofre preconceito. Segundo a relatora na Comissão de Trabalho, deputada Andreia Zito (PSDB-RJ), a maior oposição vem das entidades de arquitetos.

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"Existe uma resistência muito grande por parte dos arquitetos. Eles insistem que designers não podem ser qualificados como uma profissão porque já existe a arquitetura, e esse trabalho eles já fazem", diz a deputada, conforme informações da Agência.

Dados da Associação Brasileira de Designers de Interiores (ABD) mostram que o Brasil tem atualmente 182 escolas técnicas e faculdades de design de interiores reconhecidas pelo Ministério da Educação (MEC). Anualmente, 8 mil profissionais são formados. A proposta já está em caráter de conclusão e agora vai seguir para a Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

Brasília – A Lei 12.870, que reconhece a atividade profissional de vaqueiro, foi publicada hoje (16) no Diário Oficial da União. Aprovada em setembro pelo Senado, a lei foi sancionada ontem (15), com um veto, pela presidenta Dilma Rousseff. Pela lei, é considerado vaqueiro o profissional que trabalha em atividades relacionadas ao trato, manejo e condução de animais como bois, búfalos, cavalos, mulas, cabras e ovelhas.

O trecho vetado pela presidenta constava em um artigo da lei que diz respeito à contratação dos serviços de vaqueiro, de responsabilidade do administrador do estabelecimento agropecuário. Segundo o parágrafo vetado, o seguro de vida e de acidentes do vaqueiro deveria constar obrigatoriamente do contrato de prestação de serviços assinado com o empregador.

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O Projeto de Lei 83/2011, do Senado, previa ainda que os contratos garantissem indenizações por morte ou invalidez permanente e ressarcimento de despesas médicas feitas por causa de acidentes ou doenças ocorridos no exercício da profissão. Ao justificar o veto, Dilma alegou que a proposta não leva em consideração a realidade econômica do setor, especialmente dos pequenos produtores, e que poderia onerar de forma excessiva o processo produtivo. “Assim, a medida poderia ter como efeito a redução da contratação de vaqueiros, enfraquecendo a categoria e gerando desemprego. Além disso, ao limitar tais garantias a esses profissionais criaria diferenciações de tratamento em relação aos demais trabalhadores rurais e outras categorias que atuam no setor agropecuário”, diz mensagem de Dilma enviada ao presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL).

A presidenta diz ainda que a decisão do veto foi tomada em nome do interesse público e que, para tomá-la, consultou os ministros do Desenvolvimento Agrário, Pepe Vargas, e da Fazenda, Guido Mantega. De acordo com a nova lei, são atribuições do vaqueiro alimentar os animais, fazer a ordenha, treinar e preparar animais para eventos culturais e socioesportivos com a garantia de que não sejam submetidos a atos de violência e, sob a orientação de veterinários e técnicos qualificados, auxiliar com os cuidados necessários à reprodução das espécies.

O Senado Federal divulgou, no início da noite desta terça-feira (24), que os senadores aprovaram o Projeto de Lei da Câmara (PLC) 83/2011, que reconhece e regulamenta a profissão de vaqueiro. A proposta recebeu o apoio dos líderes partidários, bem como do presidente do Senado, Renan Calheiros.

De acordo com a casa legislativa, não houve mudança na proposta, que agora segue para a sanção da presidente Dilma Rousseff. Antes da aprovação, Calheiros recebeu um grupo de vaqueiros oriundos de vários estados brasileiros, tais como Pernambuco, Piauí, Alagoas e Bahia. Os homens ocuparam a galeria do Plenário, em Brasília, onde acompanharam a votação.







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O governo federal alterou a regulamentação do Regime Diferenciado de Contratações Públicas (RDC) para dispor, principalmente, sobre novas regras da chamada contratação integrada, que compreende todas as etapas necessárias para entrega final do objeto da licitação, incluindo desde a elaboração e o desenvolvimento dos projetos básico e executivo até a execução de obras e serviços de engenharia, montagem, testes e pré-operação, por exemplo.

Quanto se tratar de contratação integrada, o edital da licitação dispensará dos candidatos a exigência de que apresentem, em suas propostas, a composição analítica do porcentual dos Benefícios e Despesas Indiretas (BDI) e dos Encargos Sociais (ES), diz o texto. O edital também deve prever nessas contratações critérios de aceitabilidade por etapa, compatíveis com o cronograma físico do objeto licitado.

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Outra modificação no RDC refere-se à estimativa de orçamento e preço total para a contratação integrada. A norma determina que, "na elaboração do orçamento, poderá ser considerada taxa de risco compatível com o objeto da licitação e as contingências atribuídas ao contratado, devendo a referida taxa ser motivada de acordo com metodologia definida em ato do Ministério supervisor ou da entidade contratante". A taxa de risco, porém, não integrará a parcela de Benefícios e Despesas Indiretas do orçamento estimado, devendo ser considerada apenas para efeito de análise de aceitabilidade das propostas apresentadas.

A nova regulamentação, que está no Decreto 8.080, ainda modifica outros pontos do regime relacionados à elaboração dos editais, às licitações em disputa aberta, à classificação das propostas, aos contratos e sua execução, e ao sistema de registro de preços. Clique aqui e veja a íntegra do documento.

O prazo para motofretistas se adequarem às novas normas estabelecidas pela Resolução do Conselho Nacional de Trânsito (Contran), adiado várias vezes, terminou nesta quinta-feira (1º). Os motoboys agora são obrigados a usar equipamentos individuais de proteção, possuir curso especializado, placa na categoria de aluguel (vermelha) e equipamentos de segurança como Corta-pipa e mata-cachorro, de acordo com a Lei 12.009/2009. Porém, a categoria ainda quer mais tempo para se adequar.

Segundo o vice-presidente do Sindicato dos Trabalhadores de Moto, Motoqueiros, Motoboys, Motomens e afins (Sindmoto-PE), Francisco Machado, o que ainda emperra que todos estejam regularizados é a placa vermelha. "Vamos nos reunir com o sindicato patronal e os advogados porque precisamos de mais tempo, no mínimo 90 dias. O Detran chegou a montar um setor para nos atender, mas ficou muito a desejar. Os trabalhadores tem que perder um dia de trabalho cada vez que vão fazer uma vistoria. É muita burocracia", afirmou ele.

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Dados do Sindimoto apontam que mais de 170 mil pessoas trabalham com motocicletas em Pernambuco, sendo 40 mil motofretistas e 130 mil mototaxistas. Franscisco Machado diz que 90% dos profissionais já cumprem as normas. "Eles já podem ser cobrados pela formação e itens de segurança, porém, e algumas cidades ainda não foram dadas as concessões para o trabalho de táxi. Apenas Petrolina, Caruaru, Salgueiro e agora o Cabo de Santo Agostinho regularizaram a situação", contou.  

Cabo - Nessa quarta-feira (31), a prefeitura do Cabo de Santo Agostinho entregou os primeiros 50 coletes a um grupo de mototaxistas regularizados por lei (Nº 12.009/2009), criada pelo Governo Federal e regulamentada pelo Conselho Nacional de Trânsito (Contran). Os novos uniformes obrigatórios para o transporte de passageiros em veículos sobre duas rodas têm a cor verde e uma numeração.

O que é preciso de acordo com a Lei

- O motoboy deve ter, no mínimo, 21 anos de idade e possuir habilitação na Categoria ‘A’ há pelo menos dois anos;

- Obrigatoriedade de cursos especializados para profissionais que trabalham como MOTOFRETISTAS/MOTOBOYS.

- Registro como veículo da Categoria de Aluguel (placas vermelhas);

- Instalação de protetor de pernas (mata-cachorro), fixado no chassi do veículo, destinado a proteger a perna do condutor em caso de tombamento

- Instalação de aparador de linha (antena corta-pipas)

- Inspeção semestral para verificação dos equipamentos obrigatórios e de segurança. A instalação ou incorporação de dispositivos para transporte de cargas também devem estar de acordo com a regulamentação do CONTRAN.

A residência médica pode passar a ter marco regulatório que orienta a prática. Com a proposta apresentada pelo governo de obrigatoriedade da residência médica no Sistema Único de Saúde (SUS) a partir de 2018, o Conselho Nacional de Educação (CNE) vai discutir também essa etapa de ensino. Segundo o presidente da Câmara de Educação Superior do CNE, Gilberto Gonçalves Garcia, o CNE vai debater nos próximos dias, além de novas diretrizes para a graduação em medicina, a possibilidade de se criar diretrizes para a residência. A residência é um tipo de pós-graduação e até hoje não tem diretrizes específicas, explica Garcia. "O que se tem são orientações gerais que acabam direcionando a prática".

O CNE vai levar em consideração a proposta do governo, mas vai analisar também práticas de outros países. Garcia ressaltou que em alguns lugares há a possibilidade de se fazer a residência ainda na graduação e isso será considerado. Na próxima semana, o CNE vai se reunir e formar uma comissão para discutir o Programa Mais Médicos. Serão feitas audiências públicas que pretendem envolver alunos de medicina, professores, médicos e residentes. "Ainda não sabemos que mudanças podem haver no curso ou na residência", disse Garcia. Ele garante, no entanto, que todos os setores serão ouvidos.

"O que está sendo pensado é mexer no perfil do [estudante] egresso, fazendo com que os projetos pedagógicos dos cursos sejam voltados para a saúde básica pública. Na atual diretriz, há uma referência a isso, mas na prática, a maioria das instituições não vocacionam os projetos pedagógicos para a saúde pública brasileira", disse. O chamado segundo ciclo tem sido alvo de grande parte das críticas ao Programa Mais Médicos, por aumentar a graduação em medicina em dois anos. Ontem, o governo apresentou uma proposta que tenta conciliar o serviço no SUS à manutenção dos seis anos do curso. A solução resolveria também a carência de residências no país. A proposta é que, a partir de 2018, a residência médica no SUS seja universal e obrigatória.

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A proposta, como afirmou Garcia, ainda será debatida, mas a concretização não depende apenas do CNE. Para que seja possível, é preciso que a Medida Provisória (MP) 621/2013, que institui o programa, seja alterada no Congresso Nacional, por uma emenda. Caso seja aprovada pelo Congresso, o CNE, como já afirmou anteriormente, considerará as alterações. Garcia disse que uma reformulação nas diretrizes curriculares de medicina já estavam sendo discutidas. "Deve-se fazer alterações a cada dez anos e a atual diretriz já tem 12". Então, mesmo que a MP não seja aprovada, o curso poderá ter modificações.

Profissionais de Educação Física agora tem a especialidade regulamentada. A ação foi realizada pelo Conselho Federal de Educação Física (Confef), na terça-feira (16), e define a atividade como um conjunto de habilidades e competências específicas que detalha conhecimentos e técnicas próprias à exerção da função. Dessa forma, a especialidade se destina apenas ao profissional concluinte do curso de graduação na área. As novas regras da profissão foram publicadas em edital do Diário Oficial da União.

De acordo com a advogada trabalhista da IOB FOLHAMATIC EBS - empresa do grupo Sage -, Mariza Machado, o fato se configura a partir dos critérios de importância à sociedade. São eles a complexidade e acúmulo do conhecimento específico para o exercício profissional com qualidade e segurança; relevância profissional e demandas sociais definidas; programa de treinamento teórico e prático [exige experiência do formando] e métodos e técnicas que propiciem aumento da eficiência e eficácia da intervenção profissional, proporcionando segurança e conforto ao beneficiário.

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O título de Especialista em Educação Física vai ser concedido ao profissional que comprovar a conclusão da formação e experiência mínima de um ano na especialidade. Quem realizará as titulações será o Sistema do Conselho Federal de Educação Física/Conselhos Regionais de Educação Física (Confef/Crefs). 

O governo federal publicou nesta sexta-feira (12), decreto alterando a regulamentação do Seguro de Crédito à Exportação (SCE). O documento ajusta a norma anterior à Lei 12.837, a nova lei do seguro, que foi sancionada na quarta-feira. Segundo o decreto, o SCE poderá ser utilizado por exportadores, instituições financeiras e agências de crédito à exportação que financiem, refinanciem ou garantam a produção de bens e a prestação de serviços destinados à exportação brasileira, e as exportações brasileiras de bens e serviços.

O texto ainda reafirma o uso do seguro para algumas operações de financiamento a exportações do setor aeronáutico. "Nas operações destinadas ao setor aeronáutico, em que a análise do risco recair sobre pessoa jurídica diversa do devedor da operação de crédito à exportação, o SCE poderá garantir os riscos comerciais, políticos e extraordinários a ela relacionados", diz o documento, que define as situações em que o seguro pode ser utilizado pelo setor. A íntegra do documento está publicada no Diário Oficial da União desta sexta-feira.

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A Comissão Mista de Consolidação das Leis aprovou o projeto que regulamenta a programação regional de conteúdo para rádios e TVs. O texto define o que é produção cultural, regional e local, além de estabelecer os porcentuais de exibição dessas produções.

Segundo a proposta, todo conteúdo produzido na região onde a emissora está localizada é definido pelo projeto como regional. Local é a produção realizada no Estado de localização da emissora.

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O texto aprovado prevê ainda a destinação de 5% dos recursos do Fundo Nacional de Cultura à regionalização da produção cultural, artística e jornalística.

Os limites mínimos semanais de produção regional e local a serem inseridos na programação de rádios e TVs foram determinados de acordo com o tamanho dos lugares onde os veículos atuam. A produção local estará inserida na regional e será metade do tempo determinado para ela. Filmes brasileiros terão seu tempo contado como programação regional ou local.

Assim, ficou estabelecido que cidades com até 500 mil habitantes devem ter 336 minutos semanais de programação regional - desses, 168 minutos (a metade) de programas locais. Já cidades com população entre 500 mil e 1 milhão de habitantes, devem exibir 504 minutos de produção regional e 252 minutos locais.

Para localidades com população entre 1 milhão e 5 milhões de habitantes, a exigência mínima é de 616 minutos de produção regional e 308 minutos de produção local. O limite mínimo para cidades com mais de 5 milhões de habitantes passa a ser de 840 minutos de produção regional, dos quais 420 minutos devem ser de produção local. Os porcentuais serão menores nos primeiros cinco anos de aplicação da lei, aumentando gradativamente até chegar às exigências finais.

Ainda deve ser realizada audiência pública para ouvir entidades como Associação Brasileira de Produtores Independentes de Televisão (ABPITV), Sindicato Interestadual da Indústria Audiovisual (Sicav-RJ), Sindicato da Indústria Audiovisual do Estado de São Paulo (Siaesp), Associação Brasileira da Produção de Obras Audiovisuais (Apro).

Depois de ouvir os setores, a matéria deve ser apreciada nos plenários do Senado e da Câmara, nessa ordem, caso não haja requerimentos pedindo a análise do texto por comissões temáticas.

O debate da profissão de artesão, promovido pela Comissão de Cultura e pela Frente em Defesa da Cultura da Câmara dos Deputados, deu o que falar. Iniciado com uma hora de atraso, às 10h desta terça-feira (9), no Teatro do Brum, localizado no Centro de Convenções, em Olinda, reuniu à mesa a Deputada Luciana Santos (PCdoB), o presidente da Fundação de Cultura do Recife, Roberto Lessa, a curadora da Fenearte, Patrícia Lessa, a secretaária da Secretaria da Micro e Pequena Empresa do Governo Federal, Cícera Rolim, o Secretário da Secretária de Economia Criativa do Ministério da Cultura (Minc), Geraldo Horta e, como representante dos artesões, Isabel Gonçalves.

Durante a conferência, assuntos como a criação da Carteira Nacional do Artesão, do Registro Nacional do Artesanato, linhas de crédito especiais, incentivo à exportação e muitos outros. Mas, foi a questão da valorização da profissão que levantou mais polêmica. Na metade da apresentação, enquanto Gilberto Horta falava, a plateia começou a aplaudir fortemente o secretário para que o discurso fosse encerrado. Sem entender muito bem a reação, a deputada Luciana intercalou os representantes com depoimentos dos artesãos. Ao ver a oportunidade, a presidente da Federação dos Artesãos do Espirito Santo, Graça Campos, pediu o microfone e falou da necessidade de regulamentação da categoria. Após a solicitação, Isabel Golçalves foi à bancada e, em defesa dos trabalhadores, gritou "Regulamentação já para que as políticas cheguem até nós. E isso nós vamos gritar no Congresso, do Espirito Santo. A nossa luta é a resistência", afirmou.

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A vice-presidente do Sindicato dos Artesões dos Municípios da Região Metropolitana do Recife (Sinderem), Ivanilda Morais, mais conhecida como Vani Mariss, diz que "o debate representa um grande passo para os artesãos. Antes as leis vinham de cima para baixo. Eles decidiam o que achavam melhor e empurravam guela abaixo. Agora, nós estamos tendo a oportunidade de decidir sobre nós mesmos", ressaltando o fato de que é preciso despertar o orgulho na categoria. "Não precisamos de política assistencialista, precisamos de política valorativa. Muitos não se dão o valor e não gostam de se afirmar como tal no âmbito profissional". O artesanato é uma arte milenar, como muito bem citado por Geraldo Horta. É tradição e transmitida por família. É uma profissão muito antiga e que merece o seu reconhecimento, principalmente quando se tem 8,5 milhões de pessoas trabalhando com artesanato. "Eu sou geóloga de formação, mas hoje atuo como artesã por opção", orgulhasse a vice-presidente da Sinderem.

Com excluisividade para o Portal LeiaJá, o artesão Nivaldo Jorge fala sobre a realidade do setor:

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A  Federal Aviation Administration (FAA), órgão regulamentador da aviação norte-americana, em breve deve administrar mudanças nas regras de voo dos Estados Unidos. Segundo o The Wall Street Journal, a agência irá receber a recomendação de abrandar o uso de dispositivos móveis durante viagens, permitindo sua utilização durante pousos e decolagens.

Há décadas que as regras não são modificadas. Segundo um estudo publicado em maio deste ano no Los Angeles Times, quase um terço dos passageiros admitiram ter deixado seus celulares ligados durante todo o voo, ainda que acidentalmente, em 2012.

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A recomendação oficial não deve chegar antes de setembro, mas a FAA deve receber a sugestão de permitir o uso de tais aparelhos ligados no modo avião durante todo o voo ininterruptamente. A nova regulamentação vai também definir quais aparelhos poderão ser usados. Atualmente, o uso de dispositivos móveis é permitido dentro de aeronaves, exceto nas partidas e aterrissagens.

 

A Comissão de Assuntos Sociais (CAS) do Senado aprovou nesta quarta-feira projeto de lei que regulamenta a atividade de motorista de veículos de emergência, como ambulâncias. A proposta, que terá de voltar à apreciação da Câmara, prevê uma série de regras de treinamento e reciclagem para os condutores desses automóveis.

Os senadores aprovaram o parecer do senador Eduardo Amorim (PSC-SE), que manteve o mesmo texto que havia sido acatado pela Comissão de Constituição e Justiça da Casa. Os motoristas, de acordo com a proposta, terão de passar por cursos específicos de condução de veículos de emergência a cada cinco anos, custeados pelo empregador.

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O texto ainda torna obrigatório a contratação de seguro de vida "destinado à cobertura dos riscos inerentes à atividade de condução de veículos de emergência".

Para aqueles que infringirem a lei, terão de pagar multa de R$ 1 mil por condutor.

Foi uma mudança na CCJ, que retirou a obrigatoriedade de o motorista ter pelo menos o segundo grau, que levará a matéria a voltar para a Câmara.

O governo federal publicou nesta quarta-feira, 05, no Diário Oficial da União decreto que regulamenta o funcionamento do Fundo Nacional de Aviação Civil (Fnac). Criado pela Lei nº 12.462, de 4 de agosto de 2011, o Fnac é vinculado e gerido pela Secretaria de Aviação Civil (SAC) e tem como finalidade destinar recursos para o desenvolvimento e fomento do setor e das infraestruturas aeroportuária e aeronáutica civil do País.

Pelo decreto, os recursos do fundo serão aplicados pelo Banco do Brasil, diretamente ou por suas subsidiárias, para aquisição de bens e contratação de obras e serviços de engenharia e técnicos especializados, voltados à modernização, construção, ampliação ou reforma de aeródromos públicos.

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Os recursos do fundo também podem ser aplicados no desenvolvimento, na ampliação e na reestruturação de aeroportos concedidos à iniciativa privada, desde que as ações não sejam obrigação do concessionário, conforme estabelecido no contrato de concessão, diz o texto.

A proposta do Ministério do Meio Ambiente para regulamentar o Código Florestal provocou "surpresa e revolta" entre parlamentares ruralistas. O deputado federal Valdir Colatto (PMDB/SC), membro da Frente Parlamentar da Agropecuária (FPA), afirmou que o governo pretende criar por meio de decreto o Plano de Recuperação de Área Alterada ou Degradada (Prada) e o Comprovante de Regularidade Ambiental (CRAm), "que vão resultar em mais ônus e mais burocracia para os produtores rurais".

O deputado explicou que, de acordo com o decreto que será divulgado na próxima semana, o produtor rural ao declarar os passivos ambientais no Cadastro Ambiental Rural (CAR) deverá aderir ao Prada ante de assinar o Programa de Regularização Ambiental (PRA). O deputado explica que mesmo após assinar o termo de compromisso os produtores não estarão tranquilos, pois o decreto exige o comprovante de regularidade ambiental. "Sabe-se que não há condição de os órgãos ambientais emitirem tal comprovante para as mais de cinco milhões de propriedades rurais existentes", diz ele.

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Colatto afirmou que vai convocar a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para dar explicações na Comissão de Agricultura da Câmara dos Deputados sobre a criação do Prada e do Cram. "Ela de maneira astuciosa usurpou do direito que não tem, o de legislar. Afinal, no texto da Lei do Código Florestal não contém esses absurdos. Sinceramente, essas tais ideias só podem ter partido de mentes urbanoides maldosas que não gostam de quem produz alimentos", disse o deputado.

A Câmara aprovou a regulamentação da profissão de salva-vidas. A proposta original está contida no projeto de lei 2766/08, de autoria do deputado Nelson Pellegrino (PT-BA). O relator na Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania, deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP), sugeriu mudanças e o substitutivo foi aprovado na Casa.

Pela proposta, será obrigatória a presença de dois salva-vidas para cada 300 m² de superfície aquática durante os horários de uso de piscinas públicas coletivas. As embarcações utilizadas como transporte coletivo de passageiros também deverão oferecer o serviço, com pelo menos um profissional a bordo.

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Para exercer a profissão, será necessário ter acima de 18 anos, gozar de boa saúde física e mental e ter o ensino médio completo. Os candidatos devem ser aptos a nadar 100 metros em até 1,2 minuto; 200 metros em 3,3 minutos; e 1000 metros, no mar, em 30 minutos. Aqueles que já exercem a profissão terão prazo de um ano, a partir da publicação desta lei, para se adaptar às novas exigências.

Os profissionais ficarão obrigados ainda a concluírem curso profissionalizante com 120 horas/aula e usarem uniformes e identificação. A carga horária máxima semanal é de 40 horas. Farão jus também a adicional de, no mínimo, 40% sobre o salário, relativo à insalubridade. O piso salarial será equivalente a três salários mínimos.

Uma das mudanças sugeridas pelo relator é que a fiscalização seja feita por órgão federal competente. O texto segue agora para análise do Senado.

Com informações da Agência Câmara de Notícias.

O Ministro do Trabalho, Manoel Dias, disse, ao chegar na festa do Dia do Trabalho da CUT, em São Paulo, que a regulamentação da PEC das domésticas deve ser aprovada "em tempo recorde". "O Congresso está com muita pressa e deve aprovar, em uma atitude recorde, as emendas para a aplicabilidade total da PEC 72, que é PEC das domésticas", afirmou.

Segundo o ministro, a PEC deve ser aplicada de maneira tranquila. "É um assunto que gerou interesse muito grande, pois afeta a vida de todos nós. Acredito que vai ser uma aplicação tranquila".

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Dias reforçou a disposição da presidente Dilma Rousseff de tratar da pauta trabalhista. "Ela vai se encontrar com as centrais no dia 14 de maio", confirmou.

O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, disse que o governo federal deve definir nesta terça-feira, 30, a regulamentação da lei das domésticas. Mas ele frisou que é a presidente Dilma Rousseff quem vai decidir sobre o tema. Garibaldi conversou com jornalistas na entrada do Palácio da Alvorada, antes de reunião com a presidente. "Acredito que não (falta muito para definir o tema), (a regulamentação) é no sentido de fazer valer os direitos que foram acordados", afirmou o ministro.

Segundo Garibaldi, uma nova reunião com a presidente deve ocorrer à tarde - além dele, devem participar a ministra da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, da Secretaria de Políticas para as Mulheres, Eleonora Menicucci, e o ministro do Trabalho, Manoel Dias.

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O Senado ampliou os direitos dos empregados domésticos em 26 de março, mas o governo está atrasado na discussão. Vários itens ainda precisam de regulamentação, como as questões referentes ao adicional noturno e à hora extra.

Conforme informou na semana passada o jornal O Estado de S.Paulo, a presidente Dilma pediu um "compromisso com o curto prazo" para a preparação do texto e ressalvou que quer que toda a legislação seja feita "de maneira responsável", de forma a "assegurar todos os direitos" do trabalhador doméstico.

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