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A menos de uma semana do feriado de 1.º de maio, Dia do Trabalho, a presidente Dilma Rousseff não tem sequer um rascunho do projeto de regulamentação dos direitos trabalhistas dos empregados domésticos. Segundo apurou o jornal O Estado de S. Paulo, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, avisou ao ministro do Trabalho, Manoel Dias, e também ao relator da questão no Congresso, o senador Romero Jucá (PMDB-RR), que o Palácio do Planalto não tomou nenhuma decisão sobre o assunto.

Garantiu ainda que a definição será costurada em um projeto único, do governo com o Legislativo. Até a quarta-feira, 24, porém, nenhuma reunião entre os ministros e o parlamentar estava acertada. Jucá chegou a dizer que a ideia era finalizar a votação do relatório até o dia 1.º de maio, meta que, aparentemente, não deve ser cumprida.

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A ideia do Planalto é não concorrer com os projetos em estudo no Congresso, mas negociar um texto único. Ontem, porém, a ministra-chefe da Casa Civil, Gleisi Hoffmann, repreendeu Dias, que declarara publicamente, sem o consentimento do Planalto, ser contrário ao projeto de Romero Jucá. O senador ia apresentar ontem seu relatório, propondo estabelecer em 10% do saldo do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) a multa ao empregador que demitir doméstico sem justa causa. Esse valor seria reduzido para 5% em caso de acordo entre as partes. Na terça-feira, 23, o ministro do Trabalho disse que o governo iria garantir os mesmos direitos dos demais trabalhadores formais - cuja multa é de 40% do FGTS. Estabelecida a confusão pública, Gleisi pediu a Jucá para suspender a apresentação do relatório e dar mais tempo ao governo.

Cálculos

Procurada pelo jornal O Estado de S. Paulo, a ministra Gleisi Hoffmann confirmou os planos do governo. De acordo com ela, "muitos cálculos" ainda estão sendo feitos porque é preciso saber qual será o impacto nas contas públicas. A ministra negou, no entanto, que o Palácio do Planalto esteja "disputando protagonismo com o Congresso pela elaboração do texto", já que o senador Romero Jucá também possui uma proposta de regulamentação pronta.

De acordo com a ministra, a presidente Dilma Rousseff pediu um "compromisso com o curto prazo" para a preparação do texto. A presidente ressalvou que quer que toda a legislação seja feita "de maneira responsável", de forma a "assegurar todos os direitos" do trabalhador doméstico.

A ministra acrescentou ainda que o governo está preocupado em não onerar demais o empregador, para evitar que ele "fuja para a informalidade". Gleisi avisou que não há intenção de anunciar um texto final no dia do trabalhador, na semana que vem.

Atraso. Quase um mês depois da aprovação da emenda constitucional - o Senado ampliou os direitos dos empregados domésticos, garantindo-lhes 16 novos direitos, em 26 de abril -, o governo está atrasado na discussão.

Há três semanas à frente da relatoria da regulamentação, o senador Romero Jucá já está com seus dois projetos elaborados - um deles vai tratar dos assuntos trabalhistas, em que se prevê situações vivenciadas na relação de trabalho doméstico; o outro, por sua vez, se refere, somente a questões de ordem financeira e deve regular o pagamento do seguro de acidente de trabalho, INSS e FGTS, além de abordar o refinanciamento das dívidas dos patrões com a Previdência Social, o chamado Refis.

Uma das propostas de Jucá é a criação de um banco de horas para as domésticas, de forma que se possa compensar dias trabalhados a mais ou a menos em determinados dias. O senador também quer definir o que será a justa causa na relação de trabalho doméstico. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A votação do projeto que regulamenta a meia-entrada em eventos artísticos, culturais e esportivos foi adiada nesta terça-feira, 23, pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara dos Deputados. Ao longo do dia, um grupo de artistas realizou um ato na Casa e participou da sessão pedindo a aprovação. O interesse deles é pelo artigo que cria uma cota para a venda dos ingressos pela metade do preço. A votação deve acontecer nesta quarta-feira, 24. Como tem caráter conclusivo, o projeto pode seguir direto para o Senado, salvo se tiver recurso para votação no plenário da Câmara.

Estiveram presentes na Câmara os atores Odilon Wagner, Caco Ciocler, Beatriz Segall e Tânia Bondezan. Odilon preside a Associação dos Produtores Teatrais Independentes e acredita que a limitação de ingressos vendidos com meia-entrada pode ter como efeito uma redução no preço total dos bilhetes entre 20% e 35%. O projeto em debate prevê uma cota mínima de 40% dos ingressos para ser vendido com meia-entrada a estudantes, idosos, deficientes e pessoas de baixa renda de até 29 anos incluídas no cadastro único do governo federal.

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O principal ponto de discussão na comissão é sobre a regulamentação da emissão de carteirinhas de estudantes. O relatório de Vicente Cândido (PT-SP) determina que caberá a três entidades, União Nacional de Estudantes (UNE), Associação Nacional de Pós-Graduandos (ANPG) e União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (Ubes), padronizarem o modelo do documento junto com o Instituto Nacional de Tecnologia de Informação (ITI), que é público. Somente poderão emitir os documentos para serem aceitos pela nova lei entidades filiadas a essas três organizações dos estudantes. "Esse modelo único vai impedir as fraudes", justifica Cândido.

A proposta de criar um oligopólio de carteirinhas tem resistências. Alguns parlamentares desejam ampliar as que poderão emitir o documento enquanto outros querem normas mais rígidas para emissão e fiscalização obrigatória do governo federal. Diante do debate, não foi possível realizar a votação porque a Ordem do Dia no plenário teve início, suspendendo os trabalhos das comissões.

Na próxima terça-feira (23), a Comissão de Seguridade Social e Família realiza audiência pública para regulamentar trabalho artístico infantil. A proposta, de autoria do deputado Manoel Junior (PMDB-PB), muda a Consolidação das Leis do Trabalho (CLT - Decreto-lei 5.452/43), para atribuir à Justiça do Trabalho a competência de autorizar essa atividade. Atualmente a autorização é feita pela Justiça Comum ou pelo Juiz da Infância e do Adolescente.

A relatora do projeto na comissão, deputada Benedita da Silva (PT-RJ), lembrou que o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) também prevê a responsabilidade dessa autorização para o Juiz da Infância e da Juventude, mas há divergências entre os magistrados sobre a delegação dessa competência, se deveria ser, de fato, da Justiça trabalhista.

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"A Justiça Comum não estaria apta para analisar pelo ângulo da legislação trabalhista a questão da idade, quando começa um trabalho artístico, quando é profissional. Então é muito importante o debate por conta dessa divergência de competência para legislar ou para autorizar esse trabalho do menor", revela a deputada.

*Com informações da Agência Câmara

Banco de horas, jornada diferenciada de trabalho para as categorias de empregados domésticos, redução do tempo de descanso e definição do que será a justa causa na relação de trabalho doméstico. Esses são alguns pontos que o senador Romero Jucá (PMDB-RR), relator da regulamentação da emenda constitucional que ampliou os direitos dos empregados domésticos, vai propor em seu relatório, que apresentará na próxima semana.

A Justiça do Trabalho deu aval à proposta do banco de horas, sinalizando que não dará ganho de causa a domésticos que entrem com ações trabalhistas contra seus patrões a partir desse mecanismo. Com o banco, a ideia é criar um crédito de horas a partir do tempo que se trabalhou a mais ou a menos em algum dia.

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Esse ponto da proposta flexibiliza um dos itens mais polêmicos da PEC das domésticas: a jornada de trabalho diária de oito horas. Se em um dia o empregado trabalhar menos que isso, pode compensar em algum outro. Com a flexibilização, busca-se amenizar uma das preocupações do empregador: o excesso de gastos com pagamento de horas extras.

Jucá vai recomendar, ainda, que se crie um contrato-padrão para firmar a relação empregador e empregado. "A ideia é ter regras básicas e regras peculiares, ou seja, como se fosse um acordo coletivo e tenhamos entendimentos individualizados sobre horário de almoço, dormida no emprego, questões peculiares ao entendimento de cada área de trabalho e a cada relação doméstica de patrão e empregado."

Justa causa. Embora admita ser difícil configurar a demissão por justa causa na relação de emprego doméstico, Romero Jucá vai definir as situações que poderão levar a isso. "O que é justa causa? É queimar o arroz, uma roupa que está sendo passada? Não podemos criar um ônus demasiado para isso sob pena de desequilibrar a relação de emprego doméstico e criar demanda judicial que vai dar prejuízo para o emprego."

Ele não descreveu, contudo, o que vai considerar como justa causa. Outra proposta que estará no relatório de Jucá é a adoção de jornada de trabalho diferenciada para as diferentes categorias que a emenda abrange: caseiro, cuidador, babá, motorista e doméstica. Ele vai sugerir, ainda, a redução no período de descanso que a PEC fixa, que prevê duas horas de almoço para os empregados domésticos. Segundo Jucá, isso também já tem o apoio da Justiça do Trabalho.

Multa

A diminuição da multa do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é defendida por Jucá desde que ele assumiu a relatoria da regulamentação. Hoje, a legislação prevê 40% para demissões sem justa causa. A proposta dele, desde o início, é diminuir esse porcentual para 10%, mas ainda não há consenso no governo. "Estamos ouvindo, debatendo, levantando cálculos para dar condições do orçamento familiar suportar uma demissão nessas condições." A preocupação de Jucá, além do orçamento familiar, é que a obrigação do pagamento de 40% para demissões sem justificativa plausível gerem uma busca "de demissões permanentes" por parte das domésticas.

Tramitação

O senador vai encaminhar suas propostas a outros 11 parlamentares que integram a Comissão Mista das Leis, que vai tratar de pontos da Constituição que precisam ser regulamentados, no início da próxima semana. A intenção dele é recolher sugestões de todos os deputados e senadores até quarta e consolidar tudo em um Projeto de Lei, que apresentará na próxima quinta-feira, dia 25 de abril.

Na comissão, o relator pretende finalizar as votações até 1º de maio, dia do Trabalhador. Depois disso, a proposta segue para a Câmara dos Deputados, onde passa pela Comissão de Constituição e Justiça e pelo Plenário, quando volta ao Senado, e segue o mesmo rito - CCJ e votação em plenário. Em seguida, vai a sanção presidencial. Não se sabe, contudo, quanto tempo todo esse processo deve demorar.

O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, informou nesta quarta-feira, 17, que está "bem avançado" o trabalho de regulamentação das novas regras trabalhistas para empregado doméstico. Ele acredita que até o final de maio é possível concluir a regulamentação. "Eu acho que vai ser fácil porque se trata de uma categoria especial", disse.

"A presidente Dilma pediu urgência. Queremos ver se, no menor prazo possível, teremos essa regulamentação, simplificando bem a implementação dessas medidas. Está bem avançado e está tendo boa vontade de todo mundo", afirmou.

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O ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, assina, nesta quinta-feira (18), norma que regulamenta as condições de trabalho em áreas de abates e processamentos de carnes e derivados.

A norma traz inovações que visam a prevenção e a redução de acidentes de trabalho em frigoríficos e abatedouros em geral.



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A comissão mista que estuda a regulamentação de dispositivos da Constituição tem até o fim deste mês para apresentar sugestões que normatizem os novos direitos dos empregados domésticos. Pontos como banco de horas e a prioridade na oferta de vagas em creches para os filhos de domésticas serão discutidos entre a comissão durante reunião marcada para o dia 23 de abril.

“No Dia do Trabalho, temos que dar uma sinalização para a sociedade de que a questão será regulamentada e de que forma será regulamentada”, acrescentou o relator da comissão, o senador Romero Jucá (PMDB-RR). “Queremos rapidez para votar uma matéria que traga tranquilidade.”

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A emenda estende aos domésticos os mesmos direitos dos outros trabalhadores, como carga de trabalho de 44 horas semanais; o pagamento de hora extra; o Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS), e multa de 40% para demissão sem justa causa. Vários dos direitos, no entanto, ainda precisam ser regulamentados para entrar em vigor. Além desses pontos, a comissão deverá discutir ainda como serão calculadas as horas extras e adicionais noturnos, a viagem do empregado no fim de semana e horário de almoço.

*Com informações da Câmara de Notícias

Um projeto de regulamentação da emenda constitucional das domésticas, apresentado nesta quinta-feira na Câmara, cria o microempregador doméstico e um regime especial para o pagamento dos encargos trabalhistas INSS e FGTS. A proposta também cria a possibilidade de contrato temporário nos casos de licença-maternidade da empregada ou por afastamento devido a acidente de trabalho. Pelo projeto, a licença-maternidade passará de quatro para seis meses. A proposta também iguala o cuidador de pessoa idosa, doente ou com deficiência, que é profissão não regulamentada, ao empregado doméstico.

O projeto apresentado pelo líder do PSDB Carlos Sampaio (SP) será discutido na próxima quinta-feira (11) em reunião da comissão especial, formada por deputados e senadores para tratar da implantação dos direitos assegurados pela emenda constitucional 72, que precisam ainda de definição de normas para entrar em vigor. Sampaio afirmou que o projeto trata do aspecto tributário e que outros pontos terão de ser regulamentados.

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"O projeto não aborda todos os itens, mas o aspecto tributário para evitar que o empregador demita por receio de pagar os encargos com a vigência da emenda constitucional", afirmou Sampaio. "A nossa visão é a de simplificar e reduzir a cobrança de encargos, porque queremos garantir o direito das domésticas e evitar que empregadores usem esses direitos para demitir".

A proposta reduz o recolhimento do INSS dos atuais 20% para 8% - 5% devidos ao empregador e 3% devidos ao empregado. A alíquota do Fundo de Garantia por Tempo de Serviço (FGTS) é reduzido de 8% para 4%. Os dois encargos serão recolhidos em um documento único mensal. De acordo com o projeto, o empregador doméstico não está sujeito ao pagamento da multa de 40% em caso de despensa sem justa causa. "A relação do empregador doméstico não é igual ao da empresa com o funcionário. A empresa visa lucro e o outro, o bem-estar da família", argumentou Sampaio.

A matéria prevê ainda que, em caso de morte do empregador ou cônjuge, quando houver motivos financeiros que reduzam a renda familiar do empregador, comprovada por período superior a três meses, ou invalidez do empregador, não haverá penalidade por demissão, mesmo com falta de justa causa.

Babás

O projeto não trata do emprego de babás. Sampaio argumentou que, nesses casos, a contratação é por tempo determinado. "A babá é contratada às vezes por três meses, seis meses, depende da peculiaridade de cada família", afirmou o deputado. O líder tucano citou dados de associação representativa dos domésticos afirmando que, atualmente, são 6 milhões no País, mas apenas um terço desse total está formalizado. A proposta também inclui os empregados domésticos em curso de formação e qualificação profissional do Pronatec.

O Banco Central (BC) divulgou nesta quarta-feira novas exigências para que as instituições financeiras contribuam para evitar operações de lavagem de dinheiro. Entre elas, está a obrigatoriedade de comunicação prévia do cliente ao banco, com um dia útil de antecedência, para saques em espécie de valor igual ou superior a R$ 100 mil. A mesma regra vale para transferências ao exterior, a título de doação, igual ou acima dessa mesma importância. As instituições também devem informar ao Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), em até um dia útil, qualquer operação considerada atípica ou suspeita.

A nova legislação também prevê que sejam informadas não apenas operações previstas na regulamentação, mas qualquer outra que se encaixe nesse perfil. As duas circulares aprovadas nesta quarta-feira pelo BC adaptam as normas aplicáveis às instituições financeiras brasileiras, em razão da Lei 12.683, de 2012, que modificou a Lei de Lavagem de Dinheiro de 1998. Também incorporam exigências aprovadas pelo Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro (Gafi), grupo integrado por 34 países e dois organismos multilaterais recentemente. O BC destaca ainda, entre as mudanças, a inserção do princípio da proporcionalidade para que as políticas, procedimentos e controles internos das instituições financeiras sejam compatíveis com o porte e volume de operações.

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Ainda houve mudanças nas regras sobre Pessoas Expostas Politicamente (PEP), atendendo a recomendações do Gafi. "O processo de aperfeiçoamento das regras de prevenção à lavagem de dinheiro é contínuo e permanente", diz o BC, em nota. As Circulares 3.653 e 3.654 entram em vigor imediatamente.

A Secretaria de Políticas de Promoção de Igualdade Racial está abrindo consulta pública para debater com a sociedade a respeito da regulamentação do Sistema Nacional de Promoção da Igualdade Racial (Sinapir). Em portaria publicada nesta quinta-feira no Diário Oficial da União, a secretaria informa que a consulta será feita por meio virtual, "com caráter mobilizador e propositivo, para assegurar a participação dos mais variados segmentos da sociedade".

O Sinapir tem como objetivo, segundo o texto proposto, "descentralizar, colocar em prática e tornar efetivas as políticas para o enfrentamento ao racismo e para superação das desigualdades raciais do Brasil.

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O documento base de regulamentação do Sinapir estará disponível a partir da zero hora do dia 1º de março até às 23h59 do dia 9 de abril e pode ser acessado nos endereços: www.seppir.gov.br ou www.consultas.governoeletronico.gov.br/consultaspublicas/índex.do.

A portaria cria ainda um grupo de trabalho que irá coordenar o processo de consulta pública, analisando as contribuições recebidas, produzindo uma versão final da proposta de regulamentação do documento para ser submetida aos órgãos de governo competentes.

O Departamento Estadual de Trânsito de Pernambuco (Detran-PE) realiza a partir desta segunda-feira (25) campanhas educativas para os motofretistas. A ideia é orientar sobre a regulamentação do Conselho Nacional de Trânsito (CONTRAN) que está em vigor para o desempenho da atividade.  

A fiscalização educativa que se estende até 2 de março, a partir desta data, entra em campo a fiscalização punitiva, com aplicação de multas. No entanto, o trabalho das blitze educativas, que se estenderá até 27 de março no Recife e Região Metropolitana, segundo o Detran-PE.

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Nesta quarta (25), a blitz estará presente nos dois sentidos da Avenida Agamenon Magalhães, com equipes de fiscalização do Detran-PE e técnicos em educação de trânsito e da Turma do Fom-Fom.

O Senado aprovou, nesta quarta-feira (20), projeto que regulamenta a profissão de historiador. O PLS 4699/12 exige que ele tenha, pelo menos, o diploma de curso superior em história. Os historiadores que tiverem mestrado ou doutorado poderão atuar como professores da disciplina nos ensinos básico e superior, em planejamento, organização, implantação e direção de serviços de pesquisa histórica. O profissional também terá que se registrar na Superintendência Regional do Trabalho e Emprego do local onde irá atuar.

Conforme o autor da proposta, senador Paulo Paim (PT-RS), a presença desses profissionais é, a cada dia, mais solicitada em áreas tão distintas quanto turismo, indústria e cultura. No âmbito industrial, por exemplo, o deputado defende que o historiador pode trabalhar com consultoria sobre produtos que foram lançados no passado e analisar sua trajetória e avaliação sobre a viabilidade.

No caso do setor de turismo, seria contratado para elaborar roteiros. Já na área de cultura, segundo Paim, o historiador pode auxiliar fazendo pesquisas de época para produtores de teatro, cinema e televisão, quer auxiliando na elaboração de roteiros, quer dando consultoria sobre os cenários e outros elementos da produção artística.

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A proposta, no entanto, permite que o profissional que atue na área há mais de cinco anos e não tenha diploma também possa tirar o registro de historiador.



Com informações da Câmara dos Deputados

Tramita na Câmara uma proposta que regulamenta a profissão de designer de interiores. O projeto de lei (4692/12), do deputado Ricardo Izar (PSD-SP) tem como objetivo estabelecer requisitos mínimos para o exercício da atividade tornando obrigatório o registro do profissional em órgão competente.

Segundo o deputado, a profissão, que tem por fim planejar  e organizar espaços, visando ao conforto e à estética, à saúde e à segurança,  vem sendo exercida no Brasil há mais de 100 anos, mas ainda é vítima de argumentos preconceituosos e de ordem legal colocados pelos conselhos regionais de engenharia, arquitetura e agronomia (Creas) para inibir e restringir a atividade.

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Compete ao designer de interiores, na execução do projeto, especificar materiais de revestimentos; criar, desenhar e detalhar móveis e objetos; e gerenciar obras, liderar equipes e profissionais, entre outras atividades. A proposta deixa claro, no entanto, que essas atividades poderão ser executadas também por outros profissionais igualmente habilitados em legislação específica.

O projeto será analisado em caráter conclusivo pelas comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Câmara dos Deputados

O governo fechou mais o cerco contra a lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo. Segundo duas resoluções publicadas, nesta sexta-feira, no Diário Oficial da União, consultorias, assessorias, auditorias e escritórios de contadores, aconselhamentos ou assistência terão que seguir regulamentação de seus órgãos reguladores para evitar essas práticas. No caso de não haver órgão regulador ou entidade representativa que possa fazer as definições de atuação, as regras serão estabelecidas pelo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf). Além disso, comercializações de bens de luxo ou de alto valor acima de R$ 30 mil, pagos em espécie, deverão ser informados ao governo pela empresa vendedora.

O coordenador geral de supervisão do Coaf, César Almeida de Meneses Silva, lembrou que a lei elege uma série de setores da economia como parceiros do Estado. "Essas empresas devem observar a atividade de seus clientes e, na existência de alguma suspeita sobre determinada operação, informar o governo", disse. No caso de bancos, por exemplo, uma movimentação atípica de recursos pode ser alvo da desconfiança. Para saber como proceder, as empresas devem seguir a regulamentação de órgãos reguladores. Usando o mesmo exemplo, esse papel cabe ao Banco Central.

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No caso de não haver uma entidade desse tipo em determinada área de atuação, o governo determinou, em julho do ano passado, que as associações representativas fizessem suas próprias regras. "Não ficava bem para o Brasil não ter esse tipo de regulamentação para a fiscalização", afirmou.

Se ainda assim não houver uma associação ou sindicato, as normas de conduta são elaboradas pelo Coaf. Foi o que ocorreu em dezembro passado, quando o conselho publicou as regras para as áreas de loteria, factoring e comércio de joias, pedras e metais preciosos. A atuação do Coaf nesse sentido existe desde 1999 e o que vem sendo feito é a atualização das regulamentações.

Entre as obrigações de atuação estão a identificação do cliente e o registro da operação, que devem ser armazenados durante um período específico, de acordo com a atividade. O alvo agora, segundo a resolução 24, são as empresas ou pessoas físicas contratadas para realizar uma operação estruturada. Muitas vezes, uma companhia ou profissional é contratado para montar um conglomerado para a empresa que contratou o serviço. "A atuação é lícita, mas a experiência internacional mostra que ela também é usada para atos ilícitos", afirmou o coordenador. "Um consultor pode até não saber que está fazendo esse tipo de transação para seu cliente", acrescentou.

Silva disse que o governo aguarda a regulamentação, por exemplo, do Conselho Federal de Contabilidade, que se prontificou a realizar o trabalho. Não há um prazo determinado para a entrega das regras. "Esperamos que a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) também faça um trabalho semelhante", afirmou. O coordenador explicou que, como a atuação nesse tipo de consultoria pode ser feita por profissionais de várias áreas, é mais complicado determinar uma regra específica para um segmento de trabalho. "É vago mesmo e esse foi o desafio que o Coaf enfrentou", admitiu.

A partir de agora, essas empresas ou pessoas físicas terão que ter as informações básicas de seus clientes, como endereço, número de identidade e CPF, verificar se elas fazem parte de alguma lista de terroristas ou de lavagem de dinheiro fornecida pela Organização das Nações Unidas (ONU), ou mesmo se são pessoas consideradas politicamente expostas. Além disso, no caso de prestação de serviços para pessoas jurídicas, caberá ao consultor verificar quem é o beneficiário final de determinado negócio. Isso porque muitas operações são feitas por determinadas empresas, que são constituídas por outras e ainda têm parcerias com terceiras, o que poderia mascarar o real interessado na operação.

A resolução 24 traz ainda uma lista de situações consideradas "estranhas" e que devem ser observadas por esses prestadores de serviço. O objetivo é que, a partir de perguntas sem respostas, o consultor busque mais informações sobre seu cliente ou sobre uma determinada operação. No caso de não conseguir tudo o que deseja, sua obrigação é informar a situação ao Coaf.

A inclusão de atuação de auditores e consultores nessa medida é bem vasta, conforme o Diário Oficial. Ela vale, por exemplo, para vendas de imóveis, indústria comércio e participação societária; gestão de fundos, e abertura ou gestão de contas bancárias, poupança, investimento, entre outras.

Produtos de luxo

Já a resolução 25, também do Coaf, que trata da compra de produtos de luxo ou alto valor (considerado a partir de R$ 10 mil), determina que transações comerciais pagas em dinheiro no valor a partir de R$ 30 mil, sejam informadas ao governo. Outras situações atípicas nessa linha são, por exemplo, a de alguma evidência de que determinado consumidor não tem condições de adquirir certo bem e ainda assim o faz, ou o fechamento de uma aquisição de um carro, mas que acaba sendo pago por um terceiro. "Ou seja, qualquer operação fora do normal", disse Silva.

A informação sobre pagamentos de valores a partir de R$ 30 mil pago em espécie também deve ser comunicada ao governo no caso de prestação de serviços de consultorias. Nesse contexto, também devem ser informados os pagamentos a partir desse montante, realizados por meio de cheque ao portador.

Portaria que regulamenta o processo seletivo do Programa Universidade para Todos (ProUni) referente ao primeiro semestre de 2013 foi publicada, na manhã desta segunda-feira (31), no Diário Oficial da União.

O texto trata de etapas específicas do programa, como o período de inscrições, a pré-seleção de candidatos e a comprovação de informações dos estudantes classificados. Para se inscrever no processo seletivo, o aluno precisa ter participado do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2012, entre outros pré-requisitos.

A portaria, assinada pelo ministro da Educação interino, José Henrique Paim Fernandes, entra em vigor hoje.

Criado em 2004, o programa tem como finalidade a concessão de bolsas de estudo, integrais e parciais, em cursos de graduação e sequenciais de formação específica, em instituições privadas de educação superior.



Dados do Ministério da Educação indicam que o ProUni já atendeu, desde sua criação até o processo seletivo do segundo semestre de 2012, a mais de 1 milhão de estudantes, sendo 67% com bolsas integrais.

A regulamentação da internet na votação do Marco Civil está dependendo da aprovação da neutralidade por parte da Câmara dos Deputados. No entanto, essa dependência tem atrasado a resolução dessas questões, por isso, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deve se adiantar à Câmara na decisão.

De acordo com o jornal Estado de São Paulo, a isonomia obrigatória aos provedores para o fornecimento de conteúdo e acesso a qualquer cliente é um dos itens mais questionados no Marco Civil e por isso, a falta de posicionamento da Câmara para a votação que já foi adiada três vezes. 

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Por conta disso, a Anatel pode querer tomar a frente da questão e se adiantar para que a regulamentação não precise ficar esperando a decisão da Câmara, como contou Marcelo Bechara, relator do texto sobre a regulamentação, afirmando que o documento não pode ficar esperando a decisão dos legisladores.

O ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Carlos Ayres Britto afirmou que, por ser um direito pleno, a liberdade de imprensa e de expressão não permite regulamentações por parte do Estado nem pode ser objeto de emenda constitucional. "É uma expressão dos direitos e garantias individuais, o que é uma cláusula pétrea, que não pode ser mudada nem por emenda à Constituição", afirmou ele.

Britto participou nesta quarta-feira (5) da cerimônia de lançamento do livro "Sete anos de debates", editado pelo Instituto Palavra Aberta, que trata de todas as conferências legislativas sobre liberdade de expressão realizadas de 2006 até agora. Também falaram, durante a cerimônia, Patrícia Blanco, presidente executiva do Palavra Aberta; José Roberto Whitaker Penteado, diretor da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM); e o deputado Milton Monti (PR-SP), presidente da Frente Parlamentar da Comunicação Social.

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Ayres Britto contou que depois de sua aposentadoria, no mês passado, participou de seis debates sobre a liberdade de expressão. Em todos eles afirmou que, por decisão do STF, a liberdade é plena. Portanto, entre ela e o cidadão o Estado não pode se intrometer nem mesmo na criação de um Conselho de Jornalismo, como quis fazer o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Em 2004, Lula mandou ao Congresso proposta criando o Conselho. Foi criticado por querer controlar os meios de comunicação e teve de retirar a proposta.

"O conteúdo da expressão é insusceptível de normatização pelo Estado", insistiu Ayres Britto. "Quanto às questões periféricas e laterais, essas podem ser modificadas por lei. Entre elas estão o direito de resposta, indenização, os crimes penais como calúnia, injúria e difamação". Ayres Britto contou ainda que nos debates dos quais participou depois de sair do Supremo notou forte interesse da sociedade pelo trabalho do Judiciário. Disse que o julgamento do processo do mensalão - transmitido pela TV - pode ter contribuído para isso. "O cidadão notou que o Supremo está levando a Constituição para o meio da sociedade, está fazendo a Constituição cair na real."

Whitaker disse que a ESPM decidiu manter o curso de Jornalismo mesmo depois que o STF decidiu que a antiga Lei de Imprensa era inconstitucional, acabando com a obrigatoriedade do diploma de jornalismo. "Não havendo a obrigatoriedade do diploma sempre haverá a obrigatoriedade da competência". Já o deputado Milton Monti afirmou que é preciso sempre estar vigilante para preservar a liberdade de imprensa e expressão. "Assim como nos organizamos, o outro lado (contrário à liberdade), também se organiza", afirmou ele.

O projeto de lei que visa regulamentar a profissão de DJ vai ficar para o próximo ano. Segundo a Agência Câmara de Notícias, o relator do projeto, deputado Vicentinho (PT-SP), disse nesta terça-feira (20) que vai atuar para que a proposta seja trabalhada pela Comissão de Trabalho, Administração e Serviço Público a partir de fevereiro de 2013.

De acordo com a agência, a proposta altera a Lei 6.533/78, que regulamenta as profissões de artista e de técnico em espetáculos de diversões. Sendo assim, a proposta estende aos Djs as regras válidas atualmente para esses profissionais, havendo a necessidade do registro no Ministério do Trabalho e o direito à aposentadoria.

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A Câmara e o Senado já havia aprovado a medida mas, em 2010, foi vetada pelo então presidente Luis Inácio Lula da Silva. “É interesse do Estado regular a categoria, para que todos tenham direito a férias, aposentadoria, entre outros benefícios. Deve ter havido alguma contradição na tramitação desse projeto”, argumentou o autor do projeto, em depoimento à agência.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

Está sendo analisado na Câmara dos Deputados um projeto de lei que tem o objetivo de regulamentar a profissão de supervisor educacional em instituições públicas e particulares de ensino. A proposta diz que para exercer a função, o profissional deve ter formação superior em pedagogia ou pós-graduação em supervisão educacional.

De acordo com informações da Agência Câmara de Notícias, os diplomas expedidos por instituições estrangeiras deverão ser revalidados por universidades do Brasil, conforme a Lei de Diretrizes e Bases da Educação.

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O autor da proposta é o deputado Ademir Camilo (PSD-MG) Ele usa como argumento que é importante fazer com que a sociedade avalie a qualidade dos serviços realizados pelos supervisores. “A função de supervisor educacional é complexa, pois costuma envolver também algumas das atribuições do orientador, do assistente social e do psicólogo,” complementa o deputado, em depoimento a agência.

A regulamentação destaca que o supervisor educacional coordenará e ajudará nas ações de planejamento, execução, controle e avaliação do projeto político pedagógico da unidade educativa, juntamente com a direção, especialistas e professores, dentre outras atividades.

O projeto de lei já está sendo concluído. Entretanto, ele ainda será analisado pelas comissões de Educação e Cultura; de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania.

Com informações da Agência Câmara de Notícias

 

 

 









Após o governo federal anunciar as regras do novo regime para a indústria automotiva do País, em Brasília, o presidente da JAC Motors no Brasil, Sérgio Habib, foi a Salvador, na Bahia, divulgar, na tarde desta quinta-feira, o cronograma de construção da fábrica da montadora em Camaçari, na região metropolitana.

Segundo o empresário, a terraplenagem deve ser iniciada em duas semanas. O lançamento da pedra fundamental da unidade está previsto para 28 de novembro; a conclusão da construção da fábrica deve ocorrer entre maio e junho de 2014; e a produção do primeiro automóvel, entre outubro e novembro do mesmo ano.

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"A Ford demorou 26 meses entre o início da construção da fábrica em Camaçari e a fabricação do primeiro automóvel. Estamos projetando nosso investimento em 24 meses porque, enquanto o governo elaborava o novo decreto, nós continuamos trabalhando", diz Habib.

De acordo com ele, apesar de o primeiro cronograma apresentado pela montadora ter sido suspenso pouco depois de seu anúncio, em agosto do ano passado, por causa do aumento do IPI para veículos importados decidido um mês depois, alguns trabalhos prosseguiram. "Tínhamos confiança que a legislação ia ser ajustada para casos como o nosso", afirma o empresário.

Ele avalia que a fábrica seria inviável caso não fosse adotada a nova regulamentação para o setor. "Uma fábrica, para começar a produzir no Brasil, precisa de algumas condições, como um índice de nacionalização menor, no início, e condições para importação de carros em volume razoável, para se montar uma rede de distribuição - sem a qual não se dá vazão aos veículos montados pela fábrica", afirma. "O novo decreto viabiliza completamente a operação da JAC no Brasil."

A fábrica da empresa em Camaçari foi orçada em R$ 900 milhões e projetada para ter capacidade de produzir 100 mil veículos por ano em regime de dois turnos - ou 140 mil carros anuais, em três turnos. O primeiro modelo a ser fabricado será um compacto feito exclusivamente para o mercado nacional. "Nossos engenheiros no Brasil e na China estão desenvolvendo o modelo", diz Habib.

De acordo com ele, o design do carro será totalmente novo - não vai compartilhar nenhuma peça com outros modelos da JAC em produção -, terá motor flex e opções de motorização a partir de 1.0. "O veículo incorpora o que a legislação determina para 2017", diz o empresário. A projeção da empresa é que o preço do modelo de entrada do veículo fique abaixo dos R$ 35 mil.

Vendas

Com a nova legislação para o setor, Habib também espera que, no ano que vem, as vendas da JAC no País voltem a registrar patamares semelhantes aos observados antes do aumento do IPI para importados - cerca de 3 mil unidades mensais. Para ajudar a marca a retomar o ritmo, a empresa também anunciou a chegada ao mercado nacional, em novembro, do compacto J2.

Após o reajuste na alíquota do IPI, de acordo com o empresário, o volume de vendas da JAC no País caiu para cerca de 1,8 mil unidades por mês, mesmo com a empresa adotando a política de não repassar o aumento para o preço dos carros. "Nós optamos por cortar todas as verbas de publicidade no período, o que acabou afetando (o resultado)", conta Habib.

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