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A prefeita bolsonarista do município de Carlinda, no Mato Grosso do Sul, Carmelinda Leal Martines Coelho (União Brasil), renunciou ao cargo, nesta terça-feira (3). A gestora havia prometido renunciar ao cargo durante a campanha eleitoral, caso Lula (PT) fosse eleito. 

A apoiadora do ex-presidente Jair Bolsonaro renunciou ao seu segundo mandato afirmando, em nota oficial, que suas "convicções políticas me colocaram na contramão da administração que se inicia no dia 1/1/2023, pelo novo presidente da república". 

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Segundo nota oficial da Câmara Municipal de Carlinda, a prefeita entregou o seu pedido de renúncia na manhã desta terça-feira (3). De acordo com a Câmara, "a prefeita deve ficar no cargo até o final do mês, para fazer a transição para seu vice, o pastor Fernando de Oliveira Ribeiro (PSC)".

O texto ainda destaca que "será marcada sessão extraordinária desse Legislativo para leitura da Carta de Renúncia da Prefeita, e posteriormente, esta Casa de Leis estará convocando para assumir o Cargo, o vice-prefeito municipal. Serão oficializados também a Justiça Eleitoral e Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso".

A crise que assola a Juventus, com resultados ruins no campo e problemas administrativos que causaram a saída em peso da diretoria, também atingiu seu presidente, Andrea Agnelli. Sob investigação do Ministério Público de Turim por causa de irregularidades contábeis, o dirigente se despediu do clube nesta terça-feira após renunciar ao cargo no dia 28 de novembro.

"Deixar a presidência não foi uma decisão fácil para mim, que além de amar a Juve, trabalhei muito para alcançar os resultados extraordinários dos últimos anos, dentro e fora do campo. Tomei esta decisão com toda a serenidade", afirmou Agnelli, que estava na direção da equipe desde 2010, em Assembleia Geral de Acionistas no Allianz Stadium, em Turim. "Foi uma honra ser presidente da Juventus, que vem antes de tudo e de todos. Até o fim."

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A Juventus definirá seu substituto no dia 18 de janeiro. Até lá, o clube terá de prestar esclarecimentos à Justiça por causa das contas negativas e por tentativa de manipular o mercado divulgando informações financeiras inverídicas.

Agnelli, contudo, garante que seu trabalho foi de excelência, apenas de déficit de quase 240 milhões de euros (aproximadamente R$ 1,34 bilhão) e, pelo quinto ano, com o clube fechado no vermelho.

"Continuo firmemente convencido do bom trabalho de todos estes anos, opinião confirmada também nas últimas semanas pelas análises de numerosos especialistas", disse. "A Juventus demonstrará as suas boas e legítimas razões."

Após se defender, ele explicou o motivo de deixar o cargo, no qual sua família vinha se perpetuando há quase 100 anos. "Achei por bem dar um passo atrás, para evitar sequer pensar que as escolhas e decisões que serão feitas daqui para a frente foram condicionadas pelo meu envolvimento pessoal."

BRASILEIROS DE VOLTA

A terça-feira também marcou o retorno do trio brasileiro que defendeu a seleção brasileira na Copa do Mundo do Catar. Os laterais Danilo e Alex Sandro e o zagueiro Bremer voltaram sorridentes e já trabalharam com os demais companheiros.

Na sexta-feira, a Juventus faz amistoso com o Standard Liège, da Bélgica. O retorno oficial aos campos ocorre no dia 4 de janeiro, na casa da Cremonese, pelo Campeonato Italiano. Terceira colocada com 31 pontos, a equipe reiniciará sua caça ao líder Napoli, que soma 41.

Maria Paula Gonçalves, mais conhecida pelo apelido Magic Paula, optou por deixar o cargo de vice-presidente de Confederação Brasileira de Basketball nesta semana, conforme anúncio oficial feito nesta sexta-feira. A ex-atleta informou que a renúncia se dá por razões particulares que a impediriam de exercer a função em tempo integral.

"Quero agradecer a Magic Paula por todo o seu empenho e dedicação integral nesse período em que esteve conosco na CBB. Paula é a responsável direta por avanços no feminino, nas categorias de base, em projetos de formação de novos profissionais para trabalhar com o basquete feminino, como o Adelante. Além dos resultados em quadra. Plantou sementes que, tenho certeza, darão frutos para o basquete brasileiro. É uma amiga que ganhei na vida. Meu muito obrigado por tudo que fez dentro e fora das quadras pelo basquete brasileiro", afirmou, em nota, Guy Peixoto Jr, presidente da CBB.

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Peixoto Jr assumirá todas as funções da presidência da confederação, assim como a direção do basquete feminino, até que um novo nome seja indicado ao cargo deixado por Magic Paula.

Durante sua permanência na vice-presidência da CBB, desde 2021, Magic Paula trabalhou para o início do Projeto Adelante, projeto que busca ampliar a participação da mulher no basquete, e a seleção feminina conquistou medalha de bronze da Copa América em 2021.

Porém, o time não conseguiu se classificar para o Mundial e ficou de fora dos Jogos Olímpicos de Tóquio. Já as seleções de base subiram ao pódio nos torneios Sul-Americanos sub-15, sub-17 e sub-18.

Cinco anos antes de ocupar o cargo na confederação, Magic Paula era crítica do órgão e chegou a dizer que só se candidataria à CBB "se fosse louca". Em sua carreira, Magic Paula acumula conquistas importantes para o basquete brasileiro. A ex-armadora foi medalhista olímpica, mundial e pan-americana.

O ex-ministro Guido Mantega pediu para deixar a equipe de transição do governo Lula, a qual havia integrado de forma voluntária, para ajudar no processo de mudança do governo. A decisão foi revelada pela coluna de Mônica Bergamo, na Folha de S. Paulo, e confirmada pela assessoria de comunicação do governo de transição de Lula.

Segundo a assessoria, o vice-presidente eleito, Geraldo Alckmin, ligou para Mantega para agradecer pelo trabalho e pelo gesto de desprendimento em relação ao cargo.

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Em carta enviada a Alckmin, que é o coordenador-geral da equipe de transição, Mantega diz que aceitou trabalhar como colaborador não remunerado, sem cargo público, devido à punição imposta a ele pelo Tribunal de Contas da União (TCU), em 2014, nos episódios das chamadas "pedaladas fiscais", que desembocariam no impeachment da então presidente Dilma Rousseff.

"Em face de um procedimento administrativo do TCU, que me responsabilizou indevidamente, enquanto ministro da Fazenda, por praticar a suposta postergação de despesas no ano de 2014, as chamadas pedaladas fiscais, aceitei trabalhar na Equipe como colaborador não remunerado, sem cargo público, para não contrariar a decisão que me impedia de exercer funções públicas por 8 anos", afirma Mantega, na carta.

Mesmo assim, disse o ministro, "essa minha condição estava sendo explorada pelos adversários, interessados em tumultuar a transição e criar dificuldades para o novo governo. Diante disso, resolvi solicitar meu afastamento da Equipe de Transição, no aguardo de decisão judicial que irá suspender os atos do TCU que me afastaram da vida pública."

Guido Mantega afirmou que aceitou "com alegria o convite para participar do Grupo de Transição, na certeza de poder dar uma contribuição para a implantação do governo democrático do presidente Lula", mas que julgou ser melhor se retirar de cena, devido aos tumultos que alegou. "Estou confiante de que a justiça vai reparar esse equívoco, que manchou minha reputação."

Na semana passada, Guido Mantega enviou uma carta a representantes dos governos americano, chileno e colombiano pedindo para adiar a eleição para a presidência do BID. O ato causou polêmica. O Brasil foi o primeiro a apresentar um candidato oficial à corrida pela liderança do BID. Há cerca de três semanas, o ministro da Economia, Paulo Guedes, responsável pela indicação, havia oficializado o nome do então diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) para o Hemisfério Ocidental, Ilan Goldfajn, conforme antecipou o Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Uma alta funcionária de segurança do Twitter renunciou nesta quinta-feira (10), no momento em que a reformulação da plataforma sob o novo proprietário Elon Musk viu um aumento de contas falsas, provocando um raro alerta dos reguladores americanos.

"Tomei a difícil decisão de deixar o Twitter", escreveu a diretora de segurança Lea Kissner, que supostamente entregou o cargo junto com outros executivos importantes de privacidade ou segurança.

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As demissões ocorreram um dia após o lançamento caótico de novos recursos introduzidos por Musk após sua compra de US$ 44 bilhões da rede social.

A plataforma introduziu seu tão esperado serviço de assinatura Twitter Blue, que permite que os usuários paguem US$ 7,99 por mês por uma certificação azul indicando que a conta foi verificada, bem como um selo cinza "oficial" exclusivo para algumas contas de alto perfil.

Mas o magnata atraiu críticas quando descartou o selo cinza quase que imediatamente, ofuscando o lançamento do serviço de pagamento, que atualmente está disponível apenas no aplicativo móvel para iPhone e nos EUA.

O lançamento também trouxe uma onda de contas falsas: alguns usuários aproveitaram para se passar por celebridades e políticos, como o astro da NBA Lebron James ou o ex-primeiro-ministro britânico Tony Blair.

O caos provocou um raro alerta da Federal Trade Commission (FTC), a autoridade americana que supervisiona a segurança do consumidor e colocou o Twitter sob vigilância por violações anteriores de segurança e privacidade.

"Estamos acompanhando os desenvolvimentos recentes no Twitter com profunda preocupação", disse um porta-voz da FTC em comunicado.

"Nenhum diretor ou empresa está acima da lei, e as empresas devem seguir nossos decretos de consentimento", acrescentou o porta-voz, referindo-se aos compromissos anteriores do Twitter de obedecer aos regulamentos de privacidade dos EUA.

O chefe da Tesla e da SpaceX demitiu metade dos 7.500 funcionários da empresa californiana há uma semana, dez dias depois de comprar a plataforma e se tornar seu único proprietário.

Pela primeira vez desde as demissões, Musk dirigiu-se nesta quinta-feira a seus funcionários restantes e pediu que ajudassem o site a atingir 1 bilhão de usuários, de acordo com mensagens de texto de funcionários vistas pela AFP.

Ele também anunciou que estava encerrando a política de trabalho em casa do Twitter, que era uma prática generalizada na empresa com sede em San Francisco.

"Se você não aparecer no escritório, sua demissão é aceita", disse Musk aos funcionários.

A princesa Martha Louise da Noruega, noiva de um autoproclamado xamã, renunciou às suas funções oficiais para poder se dedicar ao seu trabalho relacionado com terapias alternativas, junto com seu parceiro – informou o Palácio nesta terça-feira (8).

O relacionamento da princesa de 51 anos com Durek Verrett, um popular guru espiritual de Hollywood, causou alvoroço na Noruega depois que o homem, "um xamã de sexta geração", sugeriu em seu livro "Spirit Hacking" que o câncer era uma opção.

Verrett também vende um medalhão chamado "Spirit Optimizer" (otimizador de espírito) em seu site. Segundo ele, o artefato ajudou-o a superar a Covid-19.

"A princesa [...] renuncia seu papel na realeza [...] e não representará a Casa Real a partir de agora", disse o Palácio em um comunicado.

No entanto, "de acordo com os desejos do rei, a princesa manterá seu título".

Com isso, “pretende-se traçar uma linha divisória que separe mais claramente a atividade comercial (da princesa) da Casa Real da Noruega”, explica o comunicado.

O Palácio informou que Verret se tornará membro da família real, quando se casar com Martha Louise. Ele não terá título, nem representará a monarquia.

Uma pesquisa feita em setembro indicou que 17% dos noruegueses têm, atualmente, uma opinião pior sobre a família real, geralmente bastante popular, e quase todos os que mudaram de opinião sobre o assunto citaram a princesa e o xamã.

Martha Louise, que afirma poder falar com anjos, renunciou ao título de "Alteza Real" em 2002 e prometeu em 2019 não usar seu status de princesa para fins comerciais.

O casal aceitou abandonar qualquer associação com a família real em suas redes sociais, no conteúdo para meios de comunicação e em suas atividades comerciais.

Ex-diretores, conselheiros, sócios e dois ex-candidatos a presidente do Clube Náutico Capibaribe, se uniram nesta quarta-feira (26), para através de um manifesto assinado por mais de 100 associados pedir a renúncia do presidente Diógenes Braga.

Liderados por Plínio Albuquerque e Bruno Becker, ambos ex-presidenciáveis, o grupo relatou uma grande preocupação com o futuro do clube e afirmam que a gestão de Diógenes está falida.

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“Estamos preocupados, tristes e decepcionados com tudo que está acontecendo. Quando houve as eleições a gente sabia que existia uma grande chance disso acontecer, sabíamos que o modelo de gestão implantado por Diógenes, e se confirmou,  veio à falência”, disse Plínio.

Plinio ainda acusou Diógenes de ser um dirigente solitário e contou uma situação em que procurou o presidente e recebeu dele a resposta de que não iria cair e que o clube estava bem administrativamente.

“Ninguém tem a capacidade de gerir um clube da grandeza do Náutico sozinho. Gerir só é sinônimo de falência e foi isso que aconteceu. O atual presidente está gerindo de forma solitária. Posso provar isso, procuramos o presidente do antes do jogo com o CSA e dissemos que o time ia descer”, pontuou.

“E ele foi muito claro e disse que tudo estava sob controle, que não ia cair e que estava tudo bem administrativamente”, completou Plinio.

O grupo, porém, deixou claro que esse não era um movimento político e nem de tomada de poder e que tudo estava sendo feito em prol do clube. Outro ponto também abordado foi a possibilidade de impeachment, que para eles não vem ao caso.

Em unanimidade todos preferem a renúncia, mas se ela não acontecer a situação será reavaliada.

“Mais do que união, o Náutico precisa de diálogo. Cada um tem um ideal para o clube, eu tenho minhas divergências, mas a gente tem a maturidade de conversar é isso não existe com o atual presidente. Não tem diálogo e não é à toa o caminho que o clube traçou nesse 2022”, disse o conselheiro, ex vice presidente Juridico, Bruno Becker.

Ele reforçou que todos estão dispostos a esse diálogo, mas que o próprio Diógenes é o empecilho.

“O que atrapalha essa tentativa de diálogo é o próprio presidente. Passam a taxar de tumultuador (quem tenta dialogar) e de outras coisas. Já se tem elementos suficientes para o impeachment, mas esse é um processo extremamente traumático”, completou.

O ex-ministro de Finanças do Reino Unido Rishi Sunak assumirá o cargo de primeiro-ministro do país, após a sua adversária Penny Mordaunt anunciar que se retirou da disputa na manhã desta segunda-feira (24). A notícia vem após relatos da imprensa britânica sugerirem que Sunak tinha apoio de mais da metade dos parlamentares do Partido Conservador britânico, o que abriu caminho para que ele suceda Liz Truss no cargo de premiê.

"Escolhemos o nosso novo primeiro-ministro. A decisão é histórica e mostra, mais uma vez, a diversidade e o talento de nosso partido. Rishi tem meu pleno apoio", disse Mordaunt, em comunicado divulgado nas suas redes sociais.

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De acordo com ela, a eleição de Sunak reflete a "necessidade atual por certeza" entre os membros do Partido Conservador. A escolha pelo ex-ministro ocorreu menos de uma semana após a atual premiê, Liz Truss, anunciar sua renúncia depois de apenas 44 dias no cargo.

Rishi Sunak torna-se a primeira pessoa vinda de uma família de imigrantes a ocupar o cargo. Ele foi o único deputado conservador a alcançar mais de 100 declarações de apoio no Parlamento, elegendo-se sem a necessidade de uma votação aberta entre os filiados do Partido Conservador.

O caminho de Sunak até o Número 10 de Downing Street ficou praticamente livre após o anúncio de Boris Johnson no último domingo, 23, de que não concorreria ao cargo.

O ex-premiê (e ex-chefe) do novo primeiro-ministro era a principal ameaça a Sunak, pois além de apoio no Parlamento, Johnson é uma figura mais popular entre os filiados do Partido, segundo pesquisas de opinião recentes realizadas pelo país. (Com agências internacionais).

Um ministro do governo japonês anunciou sua renúncia nesta segunda-feira (24), após ter sido criticado por seus vínculos com a seita Moon, no olho do furacão desde o assassinato do ex-chefe de governo Shinzo Abe, em julho deste ano.

Daishiro Yamagiwa, ministro encarregado da Revitalização Econômica, declarou à imprensa que não quer que as acusações sobre seus vínculos com o citado grupo "afetem o debate parlamentar". Em sua fala, ele não mencionou o grupo diretamente.

Na semana passada, o primeiro-ministro japonês, Fumio Kishida, ordenou a abertura de uma investigação do governo sobre a "Igreja da Unificação", como o grupo também é conhecido. O procedimento pode levar à dissolução dessa organização.

Nas últimas semanas, a imprensa local mencionou o nome de Yamagiwa em relação com o grupo religioso, especialmente porque o ministro aparece em uma foto tirada em 2019 na companhia de Hak Ja Han, viúva do fundador da Igreja da Unificação, Sun Myung Moon, e de outras pessoas.

Duramente criticado no Parlamento, o ministro declarou nesta segunda-feira (24) que suas memórias da foto eram "confusas", mas reconheceu que é ele na imagem. E já havia admitido que participou, em 2018, de um evento organizado pela seita.

"Lamento profundamente que minha participação em várias reuniões da organização tenha dado crédito à referida organização", disse, assegurando que continuará ocupando sua cadeira na Câmara.

Kishida declarou que aceitou a renúncia do ministro e que, na terça-feira (25), anunciará quem será seu sucessor.

A seita Moon veio à tona no Japão porque o suposto assassino de Abe odiava esse grupo, já que sua mãe teria lhe dado grandes doações que teriam arruinado sua família. O suspeito acreditava que o ex-primeiro-ministro era alguém próximo à seita.

O grupo negou qualquer ato condenável, mas muitos de seus ex-membros criticaram as práticas da organização, acusando-a de impor metas de doação a seus seguidores.

Apoiadores de Boris Johnson estão confiantes de que o ex-premiê britânico irá conseguir as 100 assinaturas necessárias para emplacar seu nome nas cédulas de votação para primeiro-ministro do Reino Unido, de acordo com o Telegraph, após a renúncia de Liz Truss.

Entre os nomes que declararam publicamente o apoio em Johnson está Jacob Rees-Mogg, ministro para Oportunidades do Brexit e Eficiência do Governo, Simon Clarke, secretário de Estado do Nivelamento, Habitação e Comunidades, e Tom Pursglove, secretário de Estado da Imigração.

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Nas redes sociais circulam perfis para potencializar o nome do ex-premiê. A primeira votação entre os parlamentares para a escolha do novo primeiro-ministro do Reino Unido deve acontecer na próxima segunda-feira, dia 24, entre 11h30 e 13h30 (horário de Brasília).

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, renunciou ao cargo nesta quinta-feira (20), cerca de um mês e meio após ter assumido o governo britânico.

A conservadora não resistiu à pressão interna por conta dos efeitos desastrosos de sua política econômica e se tornou a premiê mais breve da história do país.

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"Eu reconheço que, dada a situação, não posso cumprir o mandato para o qual fui eleita pelo Partido Conservador.

Portanto, falei com o rei para notificá-lo de que estou renunciando ao cargo de líder do Partido Conservador", disse Truss em um breve pronunciamento diante da sede do governo.

De acordo com a premiê demissionária, os "tories" vão promover uma eleição para escolher seu novo líder até o fim da semana que vem. "Isso vai garantir a estabilidade econômica do país e a segurança nacional. Vou permanecer como primeira-ministra até que um sucessor tenha sido escolhido", concluiu.

Truss havia tomado posse como premiê em 6 de setembro, após ter sido eleita como líder do Partido Conservador, que detém a maioria no Parlamento britânico, superando o ex-chanceler do Tesouro Rishi Sunak na votação entre os militantes da legenda.

No entanto, rapidamente entrou em crise por causa de um projeto de corte bilionário de impostos para os mais ricos, aliado a subsídios para contas de energia, ideia que foi criticada até pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e que causou o derretimento da libra esterlina.

Em alta nas pesquisas, o líder do Partido Trabalhista, Keir Starmer, já pediu a convocação de eleições antecipadas, mas os conservadores devem rejeitar a medida para não perder espaço no Parlamento.

Derrotado por Truss em setembro, Sunak é um dos cotados para substituí-la. 

Da Ansa

Pendurado na matemática para sobreviver no Campeonato Brasileiro, o Juventude é apontado por todos os especialistas como virtual rebaixado para a Série B em 2023. Afinal, é o lanterna do Brasileirão, com apenas 21 pontos. Esta realidade já foi assimilada pelos seus principais dirigentes, a ponto do presidente Walter Dal Zotto Jr e o vice de futebol Osvaldo Pioner confirmarem suas saídas do clube.

A mudança deve ser ratificada pelo Conselho Deliberativo, nesta terça-feira à noite. A presidência vai ser assumida pelo atual vice-presidente de marketing e comunicação, Fábio Pizzamiglio, que deve confirmar novos pares na frente do clube para começar organizar o 2023. Paulo Stumpf, atual vice-presidente de administração e finanças, juntamente com Almir Adami e Luis Carlos Bianchi e Jones Biglia, comandarão o futebol. Existe a expectativa da direção antecipar o anúncio do novo diretor executivo, Júnior Chávare, que deve vir junto com o novo treinador.

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A saída antecipada do presidente é uma forma de dar tempo para uma reorganização na estrutura do clube, tanto financeira como no futebol. Além disso, é uma maneira de atenuar as críticas ao dirigente, que teve muitas conquistas em passado recente da história.

Walter Dal Zotto Jr assumiu o Juventude em 2019, no começo de sua ascensão, com a conquista do acesso da Série C para B naquele ano. Em 2020 o clube gaúcho ascendeu à elite nacional, onde conquistou a permanência no ano de 2021 com muita dificuldade. Só escapou da queda na última rodada, quando em casa venceu o Corinthians por 1 a 0.

O dirigente está bem ciente da sua atitude neste momento. "Futebol é assim, nem sempre se acerta. Quando as coisas não acontecem não é por um motivo, são por vários. A direção tem parte de culpa. Não podemos nos eximir da responsabilidade. Iniciamos um processo de transição, teremos uma reunião do Conselho Deliberativo. Oficialmente, vou anunciar meu afastamento. Vou pedir licença em função de tudo que aconteceu e do período que fiquei afastado. Achamos por bem termos essa decisão. Agradeço o apoio que tivemos neste período", comentou Dal Zotto.

O vice Oswaldo Piorner, que fez parte de todo o processo do Juventude no mesmo, também deixa o clube. Em sua despedida, o cartola enfatizou os feitos conquistados pelo Juventude, sob sua gestão. "A gente fez o que pode. Se na vida tu fizeres quatro tentativas e ganhares três, esse ganho é muito grande. Entramos aqui em 2019 com alguns temas para fazer. Primeiro recuperar o clube, segundo trazer autoestima e hoje somos o 24º time do ranking da CBF. Estamos entre os 40 melhores" frisou.

A situação é mesmo ruim na tabela de classificação. Com 21 pontos em 32 jogos, o Juventude é o lanterna e está praticamente rebaixado. Na sua última partida empatou por 1 a 1 com o Atlético-GO no estádio Alfredo Jaconi, onde vai receber o São Paulo no próximo domingo, dia 23, às 16h.

A primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, pediu nesta segunda-feira (17) desculpa por erros em seu programa fiscal que afetaram os mercados e a confiança em seu governo, mas disse que não vai renunciar. "Quero pedir desculpa pelos erros cometidos", disse a premiê em entrevista à BBC. "Fui eleita para trabalhar por este país. E é isso que estou determinada a fazer."

Ontem, o novo secretário do Tesouro, Jeremy Hunt, prometeu reverter quase todos os cortes de impostos anunciados por Truss. O plano da premiê custaria 43 bilhões de libras (R$ 256 bilhões) aos cofres públicos. Pressionada, ela foi obrigada a voltar atrás.

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Hunt foi nomeado na sexta-feira, 14, após a demissão do ultraliberal Kwasi Kwarteng, que permaneceu no cargo por pouco mais de um mês. "A primeira-ministra e eu concordamos em reverter quase todas as medidas fiscais", disse Hunt, que anunciou que haverá aumento de impostos e corte de despesas.

A mudança ocorre no momento em que até aliados conservadores disseram que a premiê tem apenas alguns dias para mudar o rumo de seu governo. O Partido Trabalhista, de oposição, agora tem mais de 30 pontos de vantagem sobre os conservadores, segundo pesquisas, e faz campanha pela antecipação das eleições.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente do Supremo Tribunal e do Conselho Geral da Magistratura da Espanha, Carlos Lesmes, apresentou sua renúncia nesta segunda-feira (10), cansado da incapacidade dos dois principais partidos de chegarem a um acordo sobre a renovação de seus membros, prolongando uma crise que pode bloquear o funcionamento da Justiça.

"Carlos Lesmes comunicou hoje a Sua Majestade o Rei Felipe VI (...) sua vontade de cessar imediatamente as funções que lhe correspondem legalmente", informou o órgão em uma nota publicada hoje.

"O presidente do TS (Supremo Tribunal) e do CGPJ (Conselho Geral da Magistratura) já havia antecipado à Casa Real e ao governo, na tarde de ontem, sua decisão de formalizar a renúncia ao cargo nesta segunda-feira", acrescentou.

No domingo (9), em uma mensagem publicada no Twitter pela conta do Judiciário, Lesmes disse ter perdido "toda esperança de retificação" por parte dos partidos.

"Manter-me nesta responsabilidade, a partir de agora, pode servir apenas para me tornar cúmplice de uma situação que abomino e que é inaceitável", justificou.

"Adoto esta decisão por respeito à dignidade das instituições que presido e também por respeito aos juízes espanhóis que esperam, legitimamente, que quem os representa não permaneça impassível diante de uma situação que compromete gravemente o prestígio e funcionamento da Justiça como um todo", acrescentou.

Há várias semanas, Lesmes ameaçou renunciar para tentar resolver essa crise decorrente das tensões entre o governo (de esquerda) e o Partido Popular (PP), principal legenda da oposição (de direita). Ambos se acusam mutuamente pelo bloqueio.

Órgão encarregado de nomear os juízes, os membros do CGPJ deveriam ter sido renovados em 2018. Devido à falta de acordo entre o Executivo do socialista Pedro Sánchez e o PP, continuam sem substituto.

O ex-vereador do Rio de Janeiro Gabriel Monteiro renunciou à candidatura a deputado federal pelo PL no sábado, 10. Em uma carta entregue à Justiça, ele declarou "motivos pessoais". O registro já havia sido cassado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE-RJ), mas ainda cabia recurso.

Neste sábado, a renúncia já constava na página de divulgação de contas do TSE. Ele tentava concorrer pelo PL, mesmo partido do presidente Jair Bolsonaro e do governador do Rio, Cláudio Castro. Ambos tentam a reeleição.

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No último dia 31, o TRE-RJ havia indeferido por 6 votos a 1 o registro da candidatura de Monteiro. Ele foi considerado inelegível por ter sido cassado pela Câmara de Vereadores do Rio, em 18 de agosto, por quebra de decoro parlamentar.

A decisão do Tribunal também acatou pedido do Ministério Público Eleitoral para que o youtuber e ex-policial militar não tivesse acesso ao fundo partidário. Para a Procuradoria, a inelegibilidade dele era "manifesta e insuperável".

Minutos após ser cassado, Monteiro já pedia votos para a Câmara dos Deputados. O ex-vereador é acusado de filmar e divulgar relação sexual com uma menina adolescente, assédio moral e sexual contra assessores e de forjar filmes para divulgar nas redes sociais.

O primeiro-ministro italiano, Mario Draghi, apresentou sua renúncia nesta quinta-feira (21), informou a assessoria de imprensa da Presidência, depois que seu governo de coalizão de unidade nacional entrou em colapso.

Draghi "reiterou sua renúncia e a do Executivo que chefia", disse a presidência em um breve comunicado, especificando que "foi informada" da decisão e que ele permanecerá no cargo por enquanto para "dirigir os assuntos atuais".

Muito aplaudido nesta quinta-feira na Câmara dos Deputados, Draghi solicitou de imediato a suspensão da sessão para se deslocar ao palácio presidencial do Quirinal, onde chegou pouco depois das 09h15 locais (04h15 em Brasília) para comunicar a sua "decisão" ao presidente Sergio Mattarella.

O chefe de Estado, árbitro da política na Itália, deve abrir um processo, de acordo com as regras de uma democracia parlamentar, que na opinião de muitos observadores levará a eleições antecipadas para a primeira ou segunda semana de outubro.

Uma conclusão esperada depois que o Forza Italia, o partido de direita de Silvio Berlusconi, a Liga, o partido de extrema-direita de Matteo Salvini e o partido antissistema Movimento 5 Estrelas (M5E) se recusaram a participar de um voto de confiança solicitado na quarta-feira pelo primeiro-ministro no Senado.

Os ex-ministros da Saúde Sajid Javid e das Relações Exteriores Jeremy Hunt anunciaram, neste sábado (9), suas candidaturas para suceder a Boris Johnson na liderança do Partido Conservador e no cargo de primeiro-ministro. O anúncio foi feito após novo ministro britânico das Finanças, Nadhim Zahawi, e o ministro dos Transportes, Grant Shapps, comunicarem que também estavam entrando na disputa.

A secretária das Relações Exteriores, Liz Truss, afirmou ao Mail on Sunday que também está se candidatando a se tornar a próxima líder do partido, prometendo que defenderá "princípios conservadores clássicos". Ela deve confirmar oficialmente sua candidatura amanhã.

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A revista Economist considerou, esta semana, Zahawi em primeiro lugar na fila de possíveis substitutos de Johnson. Zahawi é filho de refugiados iraquianos e foi levado ao Reino Unido aos 9 anos. Ele apoiou o Brexit e coordenou um bem-sucedido programa de vacinação, sendo considerado uma figura muito popular no partido.

Outro dos favoritos, o ministro da Defesa, Ben Wallace, descartou ontem a possibilidade de disputar as primárias ao indicar em sua conta no Twitter que está focado em manter a segurança do país.

Explicando suas aspirações à mídia, Zahawi prometeu que, se eleito, cortará impostos para as famílias e empresas, aumentará os gastos com defesa e implementará reformas na educação.

Zahawi, ex-ministro da Educação, substituiu Rishi Sunak na semana passada depois que ele renunciou ao cargo de ministro das Finanças em protesto contra a gestão de Johnson.

"Meu objetivo é simples: oferecer as oportunidades que foram dadas à minha geração, a todos os britânicos, quem quer que sejam e de onde venham", acrescentou Zahawi.

Promessas

Pouco antes, o ministro dos Transportes anunciou sua candidatura nas páginas do Sunday Times, onde afirmou sua intenção, caso venha a substituir Johnson, de preparar um orçamento emergencial para lidar com a inflação, que inclui cortes de impostos e subsídios para empresas com alto consumo de energia.

Ao Mail on Sunday, Truss disse que reduzirá o imposto sobre as empresas e introduzirá medidas para aliviar a crise do custo de vida.

Além de Zahawi, Shapps e Truss, Sunak anunciou sua candidatura, assim como o presidente da Comissão de Relações Exteriores da Câmara dos Comuns, Tom Tugendhat, a procuradora-geral, Suella Braverman, e a ex-secretária de Estado para a Igualdade Kemi Badenoch.

Nesta segunda (11), o influente Comitê de 1922, que reúne deputados conservadores sem pasta, elegerá seu executivo e anunciará o calendário para eleger o novo líder. Segundo os regulamentos atuais, os candidatos devem declarar sua intenção de substituir Johnson, desde que tenham o apoio de pelo menos oito parlamentares conservadores. A partir de então, várias rodadas de votação começarão entre os deputados conservadores até que reste o candidato mais votado. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Manifestantes invadiram neste sábado (9), a residência oficial do presidente do Sri Lanka, Gotabaya Rajapaksa, em Colombo. Segundo agências de notícias, eles pedem a renúncia do presidente em meio a crise econômica que o país enfrenta. Rajapaksa já não estava na residência oficial desde ontem, por motivos de segurança.

Os manifestantes arrombaram os portões em outros prédios do governo, como a secretaria presidencial e do Ministério das Finanças, mostraram imagens de TV. Militares e policiais tentaram impedir que os manifestantes entrassem nos edifícios, mas não conseguiram.

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O primeiro-ministro Ranil Wickremesinghe convocou uma reunião de emergência dos líderes do partido para discutir a situação e chegar a uma resolução rápida. Ele pediu ao presidente para convocar o Parlamento, de acordo com um comunicado. Wickremesinghe também foi transferido para um local seguro.

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A polícia do país havia imposta um toque de recolher em Colombo e em outras áreas urbanas da cidade na sexta-feira à noite, mas retirou neste no sábado em meio a objeções de advogados e políticos da oposição, que a chamaram de ilegal.

A embaixadora dos Estados Unidos no Sri Lanka, Julie Chung, pediu na sexta-feira que as pessoas protestassem pacificamente e que os militares e a polícia" dessem espaço para que eles pudessem se manifestar com segurança''. "O caos e a força não vão consertar a economia ou trazer a estabilidade política que os cingaleses precisam agora'', disse Chung em um tweet.

Crise - No mês passado, Wickremesinghe, afirmou que a economia do país entrou em colapso. Ele disse que as negociações com o Fundo Monetário Internacional (FMI) são complexas porque o país estaria falido.

Em abril, o Sri Lanka anunciou que estava suspendendo o pagamento de empréstimos estrangeiros devido a uma escassez dessas moedas. A dívida externa total do país é de US$ 51 bilhões, com previsão de crescimento de mais de US$ 28 bilhões até o final de 2027.

Primeiro-ministro renuncia

Depois que líderes do partido exigiram que o presidente renunciasse, o primeiro-ministro do Sri Lanka, Ranil Wickremesinghe, concordou em renunciarao cargo ainda neste sábado. A decisão aconteceu após manifestantes invadirem a residência e o escritório do presidente na capital do país.

Segundo o porta-voz do premiê, Wickremesinghe disse aos líderes do partido que renunciará quando todos os partidos concordarem em formar um novo governo. Ele havia assumido o cargo em maio, após a renúncia do irmão mais velho do presidente.

O presidente, Gotabaya Rajapaksa, cuja família dominou a política no Sri Lanka por grande parte das últimas duas décadas, não realizou nenhum anúncio até o momento. Ele enfrenta o maior protesto ocorrido no país neste sábado, com a entrada de dezenas de milhares de pessoas na sua residência e no escritório oficial. Os manifestantes o consideram o responsável pela pior crise econômica do país e pedem que ele renuncie.

Não está claro se Rajapaksa estava dentro da residência no momento da invasão, mas as imagens mostraram centenas de pessoas dentro e fora da casa.

O Sri Lanka ficou sem reservas de divisas para a importação de itens essenciais como combustível e remédios, e a Organização das Nações Unidas (ONU) alertou que mais de um quarto dos 21 milhões de habitantes do país correm o risco de escassez de alimentos. A economia do país está em colapso e o governo suspendeu o pagamento de empréstimos estrangeiros. A dívida externa total é de US$ 51 bilhões, dos quais deve pagar US$ 28 bilhões até o final de 2027.

A crise econômica é um grande derrota para a nação asiática, que ainda lutava com o legado de guerra civil de três décadas. O conflito, entre o governo e os insurgentes Tamil Tiger, que assumiram a causa da discriminação contra a minoria étnica tâmil, terminou em 2009, mas muitas de suas causas subjacentes permaneceram, com a família Rajapaksa continuando a atender a maioria budista cingalesa.

Segundo as autoridades de saúde, pelo menos 42 pessoas ficaram feridas em confrontos com as forças de segurança na cidade neste sábado, depois que a polícia usou gás lacrimogêneo e canhões de água contra manifestantes e disparou tiros para o ar para tentar dispersá-los.

Os protestos ocorrem há meses, mas a manifestação deste sábado é uma das maiores até agora, apesar de as autoridades terem imposto um toque de recolher noturno e parado os trens na tentativa de impedir que as pessoas chegassem à capital.

Na sexta-feira, a ONU pediu às "autoridades do Sri Lanka que mostrem moderação no policiamento de assembleias e garantam todos os esforços necessários para evitar a violência".

O primeiro-ministro do Reino Unido, Boris Johnson, renunciou ao cargo de líder do Partido Conservador, abrindo caminho para a escolha de um novo premiê. O anúncio foi feito nesta quinta-feira, 7, feito em meio à grave crise política que levou à demissão de mais de 50 integrantes do governo nas últimas 48 horas. Um novo premiê, do próprio partido, será escolhido até outubro. Não haverá por enquanto eleições gerais.

Johnson confirmou o fim do governo em um pronunciamento à imprensa em frente à sede do governo, no número 10 de Downing Street, em Londres. "É claramente a vontade do grupo parlamentar conservador que haja um novo líder do partido e, portanto, um novo primeiro-ministro", disse.

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Afirmando estar "triste por deixar o melhor emprego do mundo" antes do fim de seu mandato, Johnson permanece como premiê interino até que o gabinete conservador escolha um novo líder para sucedê-lo. "Eu concordei que o processo de escolha do novo líder deve ser iniciado agora. As datas devem ser divulgadas na próxima semana e hoje eu vou anunciar o novo gabinete que deve servir até que este novo líder seja indicado", afirmou Johnson.

As crises de Boris Johnson

São vários os escândalos que envolveram o primeiro-ministro britânico, que hoje anunciou a renúncia. O que começou com festas durante a pandemia chega ao ápice agora com escândalos de assédio sexual. Confira:

Partygate: Enquanto os britânicos foram obrigados a ficar em casa, sem ver a família ou amigos devido à covid-19, em Downing Street, onde Johnson vive e trabalha, ocorreu todo o tipo de eventos, desde Natal, despedidas ou festas de aniversário até celebrações no jardim. A polícia britânica investigou e impôs 126 multas, incluindo uma ao primeiro-ministro, o primeiro chefe de governo em exercício a ser sancionado por violar a lei. A alta funcionária Sue Gray também produziu um relatório altamente crítico dos "altos funcionários" responsáveis por reuniões com excesso de álcool, brigas, saídas pela porta dos fundos tarde da noite e, ocasionalmente, falta de respeito pelo pessoal de segurança e limpeza. Johnson afirmou assumir "total responsabilidade", mas se recusou a renunciar e sua legitimidade sofreu.

Conflito de interesses: As lucrativas atividades de lobby de alguns parlamentares conservadores provocaram indignação. O deputado Owen Paterson foi acusado de fazer lobby junto ao governo em nome de duas empresas que o pagaram. Johnson tentou mudar as regras para evitar ser suspenso do Parlamento, ganhando uma avalanche de críticas que o obrigou a recuar. Isso, entre outros casos de clientelismo e cutucadas, alimentou acusações de corrupção por parte da oposição.

Obras luxuosas de seu apartamento: O primeiro-ministro afirmou ter pago do próprio bolso a luxuosa reforma do apartamento oficial que ocupa com sua família em Downing Street. Mas ele havia recebido uma doação, que depois teve de devolver, de um abastado partidário do Partido Conservador, que foi multado pela comissão eleitoral por não declará-lo.

Gestão da pandemia: No início da pandemia, Johnson foi duramente criticado por sua gestão errática, acusado de não agir com rapidez suficiente e de não proteger os profissionais de saúde e os idosos nas residências. Grande parte dos próprios parlamentares conservadores se rebelou, votando contra a introdução de um passaporte de saúde para acessar grandes eventos, que foi finalmente aprovado graças aos votos da oposição trabalhista. No entanto, ele conseguiu esquecer as críticas ao seu manejo da covid-19 ao contar com uma campanha de vacinação bem-sucedida.

Crise do custo de vida: A inflação descontrolada, que atingiu uma alta de 40 anos no Reino Unido, chegando a 9% ano a ano em maio, afetou a popularidade do governo, acusado de não fazer o suficiente para ajudar as famílias que lutam para sobreviver. mês. A alta nos preços de alimentos e energia, exacerbada desde o início da invasão russa da Ucrânia, deve piorar em outubro, quando é esperado um aumento acentuado no pico dos preços da energia no Reino Unido.

O Escândalo Pincher: Johnson admitiu que cometeu um "erro" ao nomear Chris Pincher em fevereiro como vice-chefe do grupo parlamentar conservador, encarregado de disciplinar seus deputados. Pincher renunciou na semana passada depois de ser acusado de apalpar dois homens. (Com agências internacionais).

O primeiro-ministro britânico, Boris Johnson, renunciou nesta quinta-feira (7) ao cargo de líder do Partido Conservador, abrindo caminho para a escolha de um novo premiê. Sem um sucessor claro na sigla, vários nomes circulam como possíveis candidatos para substituí-lo no comando do Reino Unido.

O anúncio foi confirmado por Johnson à imprensa em frente à sede do governo, no número 10 de Downing Street, em Londres. Johnson deixa o governo em meio a uma crise política após mais de 50 pessoas entregaram os cargos desde as saídas do chefe das Finanças, Rishi Sunak, e do ministro da Saúde, Sajid Javid, que renunciaram na terça-feira (5).

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Confira os nomes dos possíveis candidatos:

Rishi Sunak

O ex-ministro das Finanças e o primeiro hindu a ocupar o cargo foi um dos dois ministros de grande destaque que renunciou na terça-feira. Sunak, de 42 anos, já chegou a ser considerado o grande favorito para suceder a Johnson, mas perdeu a legitimidade após escândalos. Os casos giravam em torno do status fiscal vantajoso de sua mulher bilionária, que lhe permitia evitar o pagamento de impostos no Reino Unido, e o greencard que ele tinha até o ano passado.

Jeremy Hunt

Ex-ministro de Relações Exteriores e Saúde, perdeu para Boris Johnson a liderança conservadora de 2019. Desde então, Hunt, de 55 anos, se prepara para concorrer novamente, construindo apoios e ficando fora do governo.

Liz Truss

A ministra das Relações Exteriores, Truss, de 46 anos, tornou-se muito popular nas bases do Partido Conservador. Como ministra do Comércio, votou pela permanência na UE antes de mudar de lado e conseguir fechar uma série de importantes acordos comerciais pós-Brexit.

Sajid Javid

O ex-ministro da Saúde, foi o outro peso-pesado do governo e do Partido Conservador que renunciou na terça-feira. Filho de um motorista de ônibus paquistanês, Javid, de 52 anos, foi um renomado banqueiro antes de se tornar ministro das Finanças de Johnson. Ele renunciou em 2020 e voltou ao governo em 2021. Votou pela permanência na UE pelos benefícios econômicos, mas depois se juntou à causa do Brexit.

Priti Patel

Ministra do Interior, Patel, de 50 anos e origem indiana, é a mais conservadora dos ministros de Johnson e firme defensora do Brexit.

Tom Tugendhat

O presidente do Comitê de Relações Exteriores da Câmara, de 48 anos, foi o primeiro a anunciar sua intenção de se candidatar se Johnson renunciasse ou sofresse um impeachment. Ex-oficial do Exército, serviu no Iraque e no Afeganistão.

Penny Mourdaunt

Ex-ministra da Defesa e atual secretária de Estado do Comércio Exterior, Mordaunt, de 49 anos, foi uma das figuras da campanha a favor do Brexit e desde então trabalha nas negociações de acordos comerciais para o Reino Unido.

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