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O Diário Oficial da União (DOU) desta segunda-feira (23) publica a exoneração de Alexandre Porto Mendes de Souza do cargo de diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) "em virtude renúncia". Com isso, até que haja nova indicação e aprovação do novo titular da vaga, a ANTT atuará apenas com quatro do total de cinco diretores que integram sua diretoria colegiada.

Alexandre de Souza foi nomeado em julho de ano passado para a diretoria da agência reguladora, depois de ter seu nome confirmado pelo Senado. Especialista em regulação, ele é servidor da agência e seu mandato como diretor iria até 18 de fevereiro de 2025.

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Após o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) fazer queixas sobre o assento presidencial, na manhã desta quinta-feira (19), opositores correram para as redes sociais e deram início à hashtag "renuncia", que acumulou cerca de 35 mil tweets em meia hora. Em discurso aos apoiadores durante evento no Mato Grosso, o mandatário afirmou que não faz questão de ser presidente em 2022, que tem gente "muito melhor" do que ele "por aí" e que é difícil ser presidente do Brasil. Também nesta quinta (19), no cercadinho do Palácio do Planalto, o presidente admitiu erros da sua gestão, mas culpou governadores.

“Tem muita, mas muita gente melhor do que eu por aí. Não faço questão de dizer que quero ser presidente. Agora, a barra é pesada. Tu tem que ter couro grosso. Não queiram a minha cadeira. Não é fácil estar naquela cadeira de criptonita. Os interesses são os mais variados possíveis que chegam até você. Nem sempre…ou quase sempre…não-republicanos”, afirmou.

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Nas redes, internautas sugeriram que o presidente não se submeta à pressão interna e opte por renunciar.

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Deputado federal Orlando Silva, PCdoB-SP

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O primeiro-ministro da Malásia, Muhyiddin Yassin, renunciou nesta segunda-feira (16) e seu governo chegou ao fim depois de passar apenas 17 meses no poder, o que abre um período de instabilidade política no país, em plena luta contra a pandemia de Covid-19.

"O governo apresentou sua renúncia ao rei", afirmou o ministro da Ciência, Khairy Jamaluddin, em sua conta no Instagram.

O palácio nacional confirmou que o monarca, o sultão Abdullah Sultan Ahmad Shah - que designa formalmente o primeiro-ministro - aceitou a renúncia de Muhyiddin.

O primeiro-ministro chegou ao poder sem eleições em março 2020 e liderava um governo de coalizão, em substituição ao Executivo de Mahathir Mohamad, peso pesado da política local.

Muhyiddin Yassin adiou a organização de eleições durante meses e impôs um estado de emergência motivado pela pandemia.

O primeiro-ministro, de 74 anos, tentou permanecer no poder na sexta-feira ao propor, sem sucesso, que a oposição o apoiasse em troca de várias reformas.

Após o fracasso de sua tentativa, ele participou nesta segunda-feira no último conselho de ministros e seguiu para o palácio, onde apresentou sua renúncia.

No momento não há um sucessor claro para o cargo, o que pode levar o país, que já registrou batalhas políticas violentas, a um cenário de instabilidade.

A Malásia, com 32 milhões de habitantes, também passa por um momento difícil do ponto de vista sanitário. As autoridades não conseguem conter os contágios por covid-19.

Os novos casos passam de milhares por dia e a economia sofreu o duro impacto dos confinamentos e das restrições em vigor pela pandemia. De acordo com o balanço oficial, o país registra até o momento 1,1 milhão de contágios e 12.000 mortes provocadas pelo coronavírus.

O pai da cantora Britney Spears vai deixar de ser seu tutor, informou a imprensa americana nesta quinta-feira (12), o que parece encerrar a batalha legal travada com a filha.

Britney, uma estrela pop de 39 anos, pediu no mês passado que Jamie Spears fosse removido de seu controverso papel de guardião, que ela considera um "abuso".

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O advogado de Jamie Spears disse na época que lutaria contra a medida, pelo controle da conta bancária de Britney. Mas os sites TMZ e Variety citaram agora documentos oficiais, nos quais ele declara que renunciará ao cargo.

"Atualmente, não há razão para suspender ou remover o Sr. Spears como tutor legal (...) e é altamente discutível que uma mudança de tutor serviria aos interesses da Sra. Spears neste momento", diz o documento, citado pelo TMZ.

"No entanto, (Jamie Spears) não acredita que uma batalha pública com sua filha sobre a continuação de seu serviço como tutor seja o melhor para ela". "Então, embora ele deva contestar essa petição injustificada para a sua remoção, o Sr. Spears pretende trabalhar com o tribunal e o novo advogado de sua filha para se preparar para uma transição ordenada para um novo tutor".

A revista Variety publicou uma declaração divulgada pelo advogado de Britney, Mathew Rosengart, saudando a mudança. "Estamos satisfeitos que o Sr. Spears e seu advogado tenham admitido hoje em um processo que ele deve ser removido", diz o comunicado.

"Esperamos continuar nossa investigação vigorosa sobre a conduta do Sr. Spears e outros, nos últimos 13 anos, enquanto ele extraiu milhões de dólares da fortuna de sua filha"

Não houve resposta imediata de nenhum dos advogados aos pedidos de comentários da AFP.

A estrela foi colocada sob a tutela de seu pai em 2008, após sofrer um colapso em 2007, durante o qual ela atacou o carro de um fotógrafo em um posto de gasolina. Mas a cantora de "Toxic" começou a reclamar cada vez mais publicamente sobre a tutela em depoimentos emocionados em tribunais e postagens em mídias sociais, nos quais descreveu o arranjo como "crueldade" e acusou seu pai e outros de se aproveitarem da decisão.

Britney argumentou no tribunal que foi impedida de remover um dispositivo intra-uterino, apesar de querer ter mais filhos, e que a medicação que recebeu a fazia se sentir embriagada.

A procuradoria do Estado de Nova York acusou na terça-feira (3) o governador democrata Andrew Cuomo de assédio sexual contra ao menos 11 mulheres, entre elas uma policial que fazia sua segurança pessoal. As acusações aumentaram a pressão para o governador deixar o cargo. Ameaçado por um processo de impeachment, ele perdeu o apoio da cúpula do partido no Estado, bem como do presidente e amigo Joe Biden.

As investigações da procuradoria indicam que Cuomo assediou sexualmente funcionárias e ex-funcionárias do governo, numa violação de leis estaduais e federais sobre abuso sexual.

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O relatório divulgado pela procuradoria e elaborado por dois advogados independentes afirma também que o governador manteve um comportamento sistemático de abuso, com toques indesejados e comentários inadequados contra mulheres no ambiente de trabalho.

A investigação foi coordenada pela a procuradora-geral do Estado, Letitia James, e tem 165 páginas, durou 5 meses e interrogou 179 testemunhas.

O presidente Joe Biden defendeu a renúncia de Cuomo. A presidente da Câmara, Nancy Pelosi, e o líder da maioria democrata no Senado, Chuck Schumer, que é do Estado de Nova York, fizeram o mesmo.

Biden, que quando as acusações surgiram no início do ano evitou se manifestar, contribuiu para o isolamento do governador de Nova York. "Acredito que ele deve renunciar", disse o presidente.

Na Assembleia Legislativa de NY, o presidente da Casa, Carl Heastie, que é democrata, disse que Cuomo não tem mais condições de permanecer no cargo e prometeu abrir um processo de impeachment contra ele o quanto antes.

Desrespeito

No relatório, as testemunhas dizem que Cuomo, de 63 anos, assediou várias mulheres, muitas das quais jovens, envolvendo-se em toques indesejados, beijos, abraços e comentários impróprios.

As testemunhas descrevem também o ambiente da sede do governo de NY, que fica em Albany, no interior do Estado, como tóxico e marcado por uma cultura de medo e intimidação imposta pelo governador a seus assessores, o que, para os investigadores, contribuiu para os assédios.

Anne L. Clark, uma das advogadas responsáveis pelo relatório divulgado pela procuradoria de NY, disse que a conduta do governador claramente atende o padrão legal usado para determinar o assédio de gênero no local de trabalho.

"As mulheres também descreveram para nós o fato de o governador procurá-las, olhá-las fixamente, olhá-las de cima a baixo ou fitar seu peito ou nádegas", disse ela.

Ainda de acordo com a advogada, Cuomo rotineiramente interagia com as mulheres de maneiras que focalizavam seu gênero, às vezes de maneira sexualizada. "Elas consideravam esse comportamento humilhante e ofensivo", acrescentou.

Outro lado

O governador se defendeu dizendo num comunicado que os fatos são muito diferentes do que foi apresentado no relatório. "Eu nunca toquei ninguém de uma maneira inapropriada ou tive um comportamento sexualmente inadequado", disse Cuomo.

O governador argumentou ainda que tem tendência a abraçar ou beijar as pessoas na bochecha, gestos que ele descreveu como "destinados a transmitir calor, nada mais".

Cuomo ainda apresentou fotos mostrando-o abraçando e beijando membros do público e líderes poderosos. "Eu faço isso com todo mundo", disse ele. "Preto e branco, jovem e velho, heterossexual e LGBTQ, pessoas poderosas, amigos, estranhos, pessoas que encontro na rua."

A legislação de NY inclui flertes indesejados e piadas de conteúdo sexual no ambiente de trabalho no rol de crimes que podem ser enquadrados como assédio sexual, independentemente da intenção do acusado.

Em 2019, Cuomo patrocinou uma lei que facilitou para que vítimas de assédio comprovassem seus casos na Justiça. (Com agências internacionais)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O vice-presidente Hamilton Mourão foi às redes sociais neste sábado, 31, para afastar a possibilidade de renunciar ao cargo e dizer que segue o governo Jair Bolsonaro "até o fim", apesar das críticas do chefe do Planalto.

"Desde 2018 tenho viajado pelo Brasil e muitas pessoas falam que votaram na chapa JB-Mourão por confiar em mim. Em respeito a essas pessoas e a mim mesmo, pois nunca abandonei uma missão, não importam as intercorrências, sigo neste governo até o fim", escreveu Mourão no Twitter.

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Na última segunda-feira, 26, Bolsonaro fez críticas à atuação do vice e afirmou que "por vezes" ele atrapalha o governo. Em entrevista à rádio Arapuan, da Paraíba, o presidente disse que a função de vice é similar a do cunhado: "Você casa e tem que aturar, não pode mandar embora", afirmou.

Conforme a CNN informou, Mourão foi aconselhado por um general da reserva próximo a ele no início desta semana a renunciar ao cargo. Mourão teria respondido que não seria ainda o momento para deixar o governo.

O vice-presidente, escolhido por Bolsonaro para compor a chapa da candidatura presidencial em 2018, tenta agora emplacar uma candidatura ao Senado no próximo ano e já flertou com a possibilidade de se lançar ao governo do Rio Grande do Sul.

A relação entre o presidente e o vice ficou mais complicada após Bolsonaro anunciar o senador Ciro Nogueira (PP-PI) como ministro-chefe da Casa Civil, levando um dos caciques do Centrão para o Palácio do Planalto. Na semana passada, ao comentar a escolha, Mourão disse que parte dos eleitores de Bolsonaro, aqueles que teriam votado no presidente por uma questão programática, "podem até se sentir um pouco confundidos".

No Executivo, o vice-presidente ficou responsável por conduzir as ações de combate ao desmatamento ilegal na Amazônia, após pressão internacional sobre o Brasil, mas viu sua função ficar esvaziada. Em abril, a operação Verde Brasil, coordenada por ele, foi encerrada. Além disso, Mourão ficou de fora das reuniões ministeriais promovidas por Bolsonaro no Planalto, até voltar a ser chamado para as conversas no início do mês.

O primeiro-ministro da Suécia, o social-democrata Stefan Löfven, perdeu nesta segunda-feira (21) a confiança do Parlamento, que votou uma moção de censura pela primeira vez na história política do país.

Com isso, Löfven tem uma semana para apresentar sua renúncia, ou convocar novas eleições.

A moção de censura, que teve origem na semana passada, quando o Partido da Esquerda decidiu retirar o apoio pontual que dava ao governo, recebeu o voto de 181 deputados de um total de 349.

Stefan Löfven ocupa o cargo de primeiro-ministro desde 3 de outubro de 2014.

Para derrubar o governo, o ex-partido comunista se alinhou com as legendas de direita, o Partido Conservador dos Moderados e os Democratas-Cristãos, assim como com os Democratas da Suécia, de extrema direita.

Após 11 moções de censura fracassadas, Stefan Löfven, que se distinguia por sua capacidade de sobreviver a crises políticas desde sua chegada ao Executivo há quase sete anos, tornou-se o primeiro chefe de governo a ser derrubado em um voto de confiança.

Devido a uma sutileza da Constituição sueca, em caso de eleições antecipadas, elas seriam acrescentadas ao pleito eleitoral previsto para setembro de 2022. Isso significaria duas disputas legislativas em pouco mais de um ano.

Se o primeiro-ministro renunciar, caberá ao presidente do Parlamento abrir negociações com um partido para encontrar um novo chefe de governo. No caso de um novo acordo político, nada impede o retorno de Stefan Löfven, afirmam analistas.

Reeleito nas eleições de abril para comandar o Sport no biênio 2021/2022, o presidente Milton Bivar renunciou à presidência do clube. O mandatário rubro-negro, por meio de uma carta enviada a colaboradores da gestão, confirmou sua saída, na noite desta segunda-feira (14).

Confira:

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"O que está feito, está feito. Missão cumprida!

Eleito que fui em 2018, com a missão de sanear o clube após a passagem de um tsunami administrativo, que abalou o Sport em todos os setores, em especial o financeiro. Me deparei com um estado de pré falência! Estávamos na Série B com um elenco reduzido, patrimônio entregue às baratas, vários atletas em condição de vulnerabilidade contratual, inclusive os da base, podendo sair a qualquer hora (o que de fato aconteceu com vários), um mar de dívidas de curto prazo, sem credibilidade alguma junto aos clubes e agentes do país inteiro, contratos absurdos feitos com vários jogadores, tais como, Rithely, Ronaldo Alves, Rogério e tantos outros. Quatro meses de salários atrasados dos funcionários e atletas.

Iniciamos uma missão hercúlea de sanearmos o clube. A princípio tomamos como meta a volta a Série A, elite do futebol brasileiro onde teríamos como auferir maiores receitas. Conseguimos!…fomos vice-campeões brasileiro, voltando para a Série A.

Já na Série A, tomamos como meta a nossa permanência, mas com muito cuidado com nossas receitas, para que pudéssemos também pagar uma infinidade de dívidas. Conseguimos…Mais uma vez, pagamos mais de cinquenta milhões de reais de dívidas, tais como a Globo, Sporting de Lisboa, CNRD, 12ª vara…Tudo isso, mesmo com a chegada da pandemia, que nos causou enormes prejuízos.

Tudo isso me faz lembrar 2007, 2008, quando conseguimos vários títulos, como a Copa do Brasil, maior crescimento patrimonial da nossa história recente. O que nos deu condições para a aquisição do nosso centro de treinamento, e muitas outras ações.

No campo administrativo, conseguimos zerar praticamente todo nosso passivo trabalhista, sem que tivesse durante nossa gestão uma única ação trabalhista.

É importante frisar que nunca fizemos adiantamento algum, durante nossas gestões, em especial cotas de televisionamento junto a Rede Globo.

De repente, me deparo com problemas de ordem política, com o clube dividido, palanques não desarmados, com críticas diárias, faltando-se até com respeito em certas ocasiões, tudo isso atingindo todos os setores do clube, até mesmo nosso futebol.

Estamos perdendo nossa identidade, nossa tradição de lutarmos incondicionalmente pelo crescimento do clube em detrimento de projetos pessoais. Confesso humildemente, que devido a vários motivos, dentre os quais cuidar da minha saúde. Pois não contava com essa volta da pandemia, que agora inclusive, veio de uma forma até mais agressiva. E mesmo assim, eu vinha me arriscando diariamente no exercício da presidência. Após se passarem 2 anos e 4 meses, saio de coração partido,com o sentimento que poderia ter feito mais, porém a sensação é de dever cumprido.

Deixo o clube mil vezes melhor do que eu encontrei. Um elenco pronto, faltando alguns detalhes para fazermos um brasileirão decentemente, uma base estruturada como todos os atletas amarrados com contratos, uma patrimonio grande de jogadores promissores como os que estão no profissional e nas demais categorias.

Temos mais de 15 jogadores emprestados em parcerias com grandes clubes do futebol brasileiro, com alguns já se destacando bastante, o que com certeza, nos darão em breve retorno financeiro para que possamos dar continuidade nessa missão de recuperação do nosso clube, e para que nosso legado não se perca no meio do caminho.

Por fim, quero agradecer de coração a todos que participaram dessa missão. Funcionários, diretores, vice presidentes, e vários amigos que nem sequer tinham cargos. Tenham a certeza que sem o trabalho responsável, com a dedicação e amor que vocês tem pelo clube, jamais nossos objetivos seriam alcançados.

Pelo Sport Tudo

Milton Caldas Bivar"

O clube, no entanto, até o momento do fechamento dessa matéria, ainda não tinha se pronunciado de forma oficial. Milton Bivar foi presidente do Sport, pela primeira vez, nos anos de 2007 e 2008, quando venceu a Copa do Brasil. Ele voltou a comandar o Leão em 2018. De lá pra cá, conquistou um Campeonato Pernambucano e o acesso à Série A.

O que diz o estatuto?

De acordo com o que diz o estatuto do Sport Club do Recife, no artigo 86 inciso 1 caso o posto de presidente fique vago antes que a metade do mandato seja cumprido o vice deve assumir o comando do clube e comandar novas eleições em até 15 dias. Em caso de pedido de licença, atitude que Bivar tomou na gestão passada, é permitido o afastamento por até seis meses, segundo o artigo 87.

Em caso de afastamento depois de cumprido metade do mandato, o vice-presidente executivo, que na ocasião é Carlos Frederico, assume definitivamente o cargo até o fim do mandato. Se assim como o presidente, o vice também abrir mão do posto, novas eleições serão convocadas.

A renúncia do presidente da Cielo, Paulo Caffarelli, após quase três anos no cargo, ocorreu em meio a um desgaste crescente entre os sócios Banco do Brasil e Bradesco, apurou o Estadão/Broadcast.

O anúncio, feito na noite de quarta-feira (19), foi mal recebido no mercado, em meio à sensação de que a reestruturação, até então em curso, vai atrasar, prejudicando ainda mais a líder das maquininhas.

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Pesou na decisão do executivo a difícil relação entre o Bradesco e o Banco do Brasil, disseram três fontes, na condição de anonimato. A permanência de Caffarelli na presidência da Cielo era exatamente um dos vetores de estresse entre os sócios.

Isso porque o governo, que controla o BB, não queria o executivo no cargo por enxergá-lo como um nome alinhado ao PT, por conta de seu histórico profissional, a despeito de ter presidido o banco público somente na presidência de Michel Temer, após o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff.

A insatisfação do Planalto não vem de hoje. Desde o começo do novo governo, há uma força-tarefa para limar aqueles considerados petistas nas empresas públicas e coligadas.

A Cielo não ficou de fora. Nos bastidores, comenta-se que foram feitas três tentativas para tirar Caffarelli da presidência da companhia. Na primeira, o até então presidente do BB, Rubem Novaes, impediu. Na segunda, foi a vez do Bradesco, que trouxe o executivo para o cargo, entrar em ação.

Já a terceira tentativa estava em curso, dizem as fontes. O nome de um possível substituto para presidir a empresa seria o do presidente do banco Desenvolve-SP, Nelson de Souza, que teria o apoio do Centrão.

O Bradesco, porém, teria rejeitado, em um esforço de blindar seu negócio de maquininhas de pressões políticas.

Diante do desgaste entre os sócios, Caffarelli teria comunicado sua intenção de deixar o cargo, relataram as fontes. A medida evitaria, assim, explicam, uma fritura pública, que se tornou uma espécie de praxe no governo Bolsonaro.

Uma fonte próxima a Caffarelli afirmou que permanecer na Cielo era "insustentável" para o executivo, visto que ele não desfrutava mais de apoio político. "Era uma situação difícil. O desgaste foi muito grande", afirmou, na condição de anonimato.

Caffarelli chegou à Cielo a convite do Bradesco, após deixar o comando do BB, no fim da gestão Temer, em novembro de 2018. O executivo capitaneou uma reestruturação na companhia, com o corte de custos e mudança de foco, voltando-se ao varejo, que é mais rentável.

Em paralelo, tentava reposicionar a líder das maquininhas em um cenário de elevada competição e inovação tecnológica. No meio do caminho, teve de lidar com a pandemia, que afetou diretamente o varejo.

"A saída de Caffarelli no meio da reestruturação é ruim. A sinalização que tenho é a de que a reestruturação vai demorar muito mais do que o esperado", disse o diretor de renda variável da Eleven Financial, Carlos Daltozo.

Novos tempos

Para outro especialista, a saída do executivo pode sinalizar uma "mudança dos rumos da companhia", fechando um eventual ciclo de uma empresa listada em bolsa, com dois controladores. Ele lembra que a estrutura societária da Cielo "precisa e está sendo repensada".

Procurada, a Cielo não comentou. O Bradesco afirmou que se trata de uma decisão pessoal do executivo e que o banco respeita. O BB não se manifestou.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O papa Francisco aceitou a renúncia do bispo da diocese de Victoria, no México, Antonio González Sánchez nesta terça-feira (30), informou a Santa Sé.

O mexicano ficou famoso no país ao pregar contra o uso de máscaras de proteção facial para evitar a transmissão do coronavírus Sars-CoV-2, indo contrariamente às recomendações do Vaticano de seguir as regras sanitárias contra a Covid-19 determinadas por cada governo.

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"Usar a máscara significa não confiar em Deus", disse em uma das celebrações que realizou na cidade, afirmando ainda que a pandemia não acabou porque os fiéis "não estão rezando bastante".

O Vaticano não especificou o motivo da renúncia, mas o fato é que ela ocorreu dois anos antes do previsto. Por regra, um bispo se aposenta compulsoriamente quando completa 75 anos, mas Sánchez tem 73. 

Da Ansa

O governador de Nova York, Andrew Cuomo, reiterou neste domingo (7) sua negativa de renunciar, apesar dos pedidos para que o faça de parte de influentes colegas democratas por causa de um escândalo de assédio sexual.

"Não vou renunciar por causa de acusações", disse o governador depois que Andrea Stewart-Cousins, líder do Senado no estado de Nova York, disse que ele deveria deixar o cargo "pelo bem do estado".

"Não há forma de que eu renuncie", repetiu Cuomo.

Stewart-Cousins disse em um comunicado que as acusações de assédio contra Cuomo por parte de ex-auxiliares ocorreram em um momento crítico, quando o estado luta contra a Covid-19 e em meio a acusações de que o governo Cuomo gerenciou mal a resposta inicial à pandemia.

"Precisamos governar sem distrações diárias. O governador Cuomo deve se demitir", afirmou.

Carl Heastie, o líder democrata da Câmara Baixa, emitiu um comunicado pouco depois. "Acho que é hora de que o governador considere seriamente se pode satisfazer de forma efetiva as necessidades do povo de Nova York", diz o texto, divulgado pelo The New York Times.

Cuomo, inicialmente elogiado pela gestão da pandemia em seu estado, sofreu uma queda espetacular da opinião pública, e os republicanos também pediram sua renúncia.

Sua ex-assistente Lindsey Boylan alega que o governador lhe deu um beijo na boca impulsivamente, uma acusação que ele negou.

"Nunca toquei ninguém de forma inapropriada", disse Cuomo na quarta-feira. "Não foi intencional, e me desculpo sincera e profundamente", disse.

A procuradora-geral do estado, Letitia James, chefia uma investigação sobre as acusações.

Centenas de manifestantes acamparam durante a madrugada de quinta-feira para sexta-feira (26) diante do Parlamento da Armênia para exigir a renúncia do primeiro-ministro Nikol Pashinyan, criticado por sua derrota na guerra de 2020 em Nagorno Karabakh.

Pashinyan, enfraquecido desde a derrota militar para o Azerbaijão, denunciou na quinta-feira (25)uma tentativa de golpe de Estado após um comunicado do Estado-Maior que pediu a renúncia do governo. Ele liderou uma passeata de simpatizantes que reuniu 20.000 pessoas no centro da capital, Yerevan.

Ao mesmo tempo, a um quilômetro de distância, a oposição reuniu pelo menos 10.000 pessoas diante do Parlamento, ergueu barricadas e prometeu permanecer no local até a saída do primeiro-ministro.

Na manhã desta sexta-feira, os simpatizantes da oposição continuavam cercando o Parlamento e se preparavam para organizar um novo protesto.

Guegham Manoukian, líder do partido Federação Revolucionária Armênia, declarou à imprensa que a oposição só conversará com Pashinyan sobre "sua renúncia".

A oposição exige a renúncia do primeiro-ministro, que chegou ao poder em 2018 graças a uma revolução, desde a derrota na guerra pelo controle de Nagorno Karabakh.

O Estado-Maior armênio exigiu na quinta-feira em um comunicado a renúncia de Pashinyan, por considera que "não conseguia mais tomar as decisões necessárias" e acusando o primeiro-ministro "de ataques destinados a desacreditar as Forças Armadas". A declaração, no entanto, não foi acompanhada por nenhum movimento de tropas.

A oposição da Geórgia pediu nesta quinta-feira (18) eleições legislativas antecipadas após a demissão do primeiro-ministro, Giorgi Gakharia, que deixará o poder em plena crise política, em protesto contra a tentativa de prisão de um líder opositor.

A saída do chefe de governo de 45 anos é o capítulo mais recente da crise que sacode o país do Cáucaso desde as legislativas de outubro que, segundo a oposição, foram fraudulentas, razão pela qual desde então bloqueia o Parlamento.

"Tomei a decisão de deixar meu cargo", disse Gakharia ao anunciar uma saída inesperada, motivada pela decisão, na véspera, de um tribunal de determinar a prisão preventiva de Nika Melia, líder do Movimento Nacional Unificado (MNU), partido do ex-presidente no exílio Mikheil Saakashvili.

"É inadmissível implementar uma decisão judicial (...) se esta apresenta um risco para a saúde e a vida dos nossos cidadãos e cria a possibilidade de uma escalada política no país", disse.

Melia é acusado de organizar "violência de massa" nas manifestações que sacudiram durante cerca de uma semana ao país em 2019, pelo que poderia ser condenado a nove anos de prisão.

Seus partidários denunciam uma perseguição política e alertam que se oporão a qualquer tentativa da polícia de detê-lo.

O partido no poder, Sonho Georgiano, anunciou por sua vez a nomeação do ministro da Defesa e ex-primeiro-ministro Irakli Garibashvili, de 38 anos, para suceder Gakharia.

Melia tachou a nomeação de "cômica" e assegurou que esta decisão suporá que "o Sonho Georgiano acabou e que as eleições antecipadas são iminentes".

"O poder vai mudar na Geórgia de forma pacífica e muito em breve", assegurou.

A oposição reivindica eleições antecipadas desde as polêmicas eleições de outubro, vencidas pelo Sonho Georgiano com uma margem apertada, partido fundado pelo ex-premier Bidzina Ivanishvili, o homem mais rico do país, suspeito de mexer os pauzinhos do poder.

Gakharia era ministro do Interior quando estouraram os protestos e ordenou a repressão aos manifestantes, entre os quais houve vários feridos. Em setembro de 2019, foi nomeado primeiro-ministro.

A ministra das Relações Exteriores do Peru, Elizabeth Astete, renunciou ao cargo na noite deste domingo (13), após ter admitido que furou a fila da vacinação contra o novo coronavírus.

Astete, 68 anos, foi imunizada com a fórmula da empresa chinesa Sinopharm em 22 de janeiro, em uma universidade privada de Lima, antes dos trabalhadores da saúde.

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No comunicado em que anuncia sua renúncia, a agora ex-chanceler diz que aceitou receber a primeira dose porque havia mantido contato "com vários funcionários que testaram positivo para a Covid-19 nos meses de dezembro e janeiro".

"Pelo que eu entendia, tratava-se de um remanescente do lote de vacinas a cargo da Universidade Cayetano Heredia. Influenciou em minha decisão o fato de que, entre 8 e 26 de janeiro, tive de fazer dois testes moleculares, um sorológico e outro de antígenos para comprovar se estava ou não infectada devido ao contato, por razões de trabalho, com diferentes pessoas que haviam testado positivo para a Covid-19", afirma Astete.

Além disso, ela justifica que havia assumido a "estratégia de negociações para a compra de vacinas", portanto "não podia se dar ao luxo de ficar doente". No fim do comunicado, no entanto, Astete admite ter cometido um "grave erro" e diz que decidiu "não receber a segunda dose".

"Pelas razões expostas, apresentei ao senhor presidente da República minha carta de renúncia ao cargo de ministra das Relações Exteriores", conclui. Astete havia assumido o posto de chanceler em novembro passado, no governo do presidente interino Francisco Sagasti, que comanda o país até as eleições de abril de 2021.

Na semana passada, a então ministra da Saúde do Peru, Pilar Mazzetti, já havia renunciado após ter admitido que Martín Vizcarra, presidente até o início de novembro passado, quando sofreu impeachment, foi vacinado com o imunizante da Sinopharm em outubro. 

Da Ansa

O presidente do Comitê Organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Yoshiro Mori, renunciou ao cargo nesta sexta-feira (12) por conta de uma série de comentários sexistas feitos em uma reunião na última semana.

"Minha declaração provocou muito caos. Desejo renunciar como presidente a partir de hoje. Vou renunciar ao cargo de presidente do comitê", disse o japonês de 83 anos durante um encontro de conselheiros e diretores executivos das Olimpíadas.

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A crise começou no dia 3 de fevereiro quando Mori criticou uma proposta para ampliar a participação das mulheres na gestão executiva do evento esportivo. Segundo ele, as mulheres "têm dificuldades e são problemáticas" porque "falam excessivamente" e que era preciso "limitar" o tempo de fala delas porque, do contrário, isso seria "irritante".

No dia seguinte, o ex-premiê japonês pediu desculpas por suas palavras "pouco oportunas" e disse que gostaria de "retirar tudo que disse". O então presidente do Comitê Organizador ainda afirmou que entende que sua fala vai contra o "espírito dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos".

No entanto, era tarde demais. Mais de cinco mil voluntários entraram em contato com os gestores do evento para criticar a fala e cerca de 500 desistiram de atuar nos Jogos. Além disso, líderes políticas de Tóquio e de outras partes do Japão se negaram a se reunir com Mori em sinal de protesto.

Ainda não há indicação de substituto para chefiar o Comitê, mas a mídia japonesa cita que entre os candidatos estão o ex-presidente da Associação de Futebol do Japão Saburo Kawabuchi e a ministra para as Olimpíadas, Seiko Hashimoto.

As Olimpíadas de Tóquio deveriam ter ocorrido em 2020, mas foram adiadas em um ano por conta da pandemia de Covid-19. Agora, o maior evento esportivo do mundo está agendado para os dias 23 de julho a 8 de agosto, mas ainda há muitas dúvidas se ele vai de fato ocorrer porque a crise sanitária ainda não arrefeceu. 

Da Ansa

O presidente do comitê organizador dos Jogos Olímpicos de Tóquio, Yoshiro Mori, pediu desculpas nesta quinta-feira (3) pelos comentários sexistas da véspera, mas descartou a possibilidade de renunciar ao cargo, após uma onda de críticas.

"As declarações vão contra o espírito dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos e portanto são "inapropriadas", admitiu Mori em uma entrevista coletiva em Tóquio.

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"Gostaria de retirar tudo o que disse", afirmou, antes de pedir desculpas "a todos que se sentiram ofendidos".

"Mas não tenho a intenção de renunciar", completou, ao recordar o "sacrifício pessoal durante sete anos" a serviço da organização do evento olímpico, adiado em um ano pela pandemia de Covid-19 e que acontecerá de 23 de julho a 8 de agosto.

Na quarta-feira, Yoshiro Mori, ex-primeiro-ministro do Japão (2000-2001), de 83 anos, reclamou que "os conselhos de administração com muitas mulheres levam muito tempo".

"Se você aumenta o número de membros executivos femininos, e se seu tempo de palavra não estiver limitado em certa medida, terão dificuldade para terminar, o que é irritante", declarou, segundo o jornal Asahi.

"As mulheres têm o espírito de competição. Se uma levanta a mão (para falar), as outras acham que também devem se expressar. É por isso que todas acabam falando", acrescentou durante uma reunião do Comitê Olímpico Japonês aberta à imprensa.

Mori também agradeceu porque, segundo ele, as mulheres do comitê de organização de Tóquio-2020 "sabem ficar em seu lugar".

O Comitê Olímpico Internacional (COI) considerou que "o caso está encerrado" porque Mori "pediu desculpas", afirmou um porta-voz da instituição à AFP.

Mas a polêmica atingiu o primeiro-ministro japonês Yoshihide Suga, que foi vaiado pela oposição no Parlamento nesta quinta-feira ao declarar que não estava a par dos detalhes do caso.

"Estas declarações não deveriam ser permitidas", afirmou Suga.

A ministra japonesa dos Jogos Olímpicos, Seiko Hashimoto, declarou que gostaria de ter uma "conversa honesta" com Mori, antes de recordar que a igualdade entre homens e mulheres é um princípio no coração do olimpismo.

Diante das perguntas em sua entrevista coletiva, Mori ficou na defensiva.

Ao ser questionado por um jornalista se pensa que de maneira geral as mulheres falam muito, respondeu: "É o que escuto com frequência".

"Não sei de nada, não falo com frequência com mulheres ultimamente", acrescentou. "Vocês me fazem todas essas perguntas porque querem escrever histórias engraçadas, certo?".

Mori afirmou ao jornal Mainichi que falou "sem pensar" e que recebeu broncas da esposa e da filha.

"Estava tentando dizer que questionava a opinião geral de que devemos aumentar o números de mulheres em cargos executivos, mas não queria menosprezar as mulheres", disse.

O dirigente discursou na quarta-feira para membros do Comitê Olímpico Japonês, que anunciou no ano passado a intenção de ter um conselho de administração integrado por 40% de mulheres, contra 20% atualmente.

- Declarações 'vergonhosas' -

As declarações de Mori sobre as mulheres provocaram reações nas redes sociais no Japão, com hashtags como 'chega', 'misoginia' ou 'exigimos a renúncia de Yoshiro Mori'.

Renho Murata, uma grande figura da oposição no Parlamento, chamou de "vergonhosas" as declarações de Mori, enquanto Kaori Yamaguchi, ex-estrela do judô e integrante do comitê olímpico nacional, as considerou "infelizes.

Mori é conhecido pelas gafes que cometeu quando era primeiro-ministro. Esta semana provocou outra polêmica ao declarar que os Jogos de Tóquio serão celebrados "independente do que aconteça" com a evolução da pandemia no mundo.

O Japão ocupa o 121º lugar entre 153 países no ranking de igualdade entre homens e mulheres, e o 131º na proporção de mulheres em postos de direção nas empresas, política e governo.

O presidente da Eletrobras, Wilson Ferreira Junior, renunciou ao cargo, alegando motivos pessoais. A informação foi prestada pela empresa em fato relevante enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM) neste domingo (24). Segundo o ofício, o executivo vai deixar a presidência da empresa no dia 5 de março. Ainda não há um sucessor indicado.

A renúncia do executivo aconteceu menos de uma semana depois de um novo revés à desestatização da empresa. Na quinta-feira (21), as ações da Eletrobras caíram 6,15% (PNB) e 5,15% (ON) depois de o candidato apoiado pelo governo Bolsonaro para a presidência do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), declarar que a privatização da estatal não seria um foco da sua gestão.

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Analistas do mercado financeiro passaram a colocar em dúvida a privatização da empresa ainda durante o governo de Jair Bolsonaro. O Bradesco BBI cortou a recomendação da Eletrobras para neutro até o fim das eleições no Congresso, em 1º de fevereiro.

A companhia convidou os investidores para uma teleconferência às 15h desta segunda-feira, 25, com a presença do executivo.

Histórico

Wilson Ferreira Junior estava à frente da Eletrobras desde 2017, quando foi nomeado pelo então presidente Michel Temer. O executivo é um dos principais defensores do plano de privatização da estatal, que enfrentou reveses ao longo dos anos e acabou não se concretizando.

No fato relevante, a Eletrobras reconheceu méritos do executivo, como a redução de alavancagem da empresa e a diminuição de custos operacionais com privatizações de distribuidoras e programas de eficiência.

O executivo chegou a se envolver em polêmicas no início da sua gestão. Em junho de 2017, a divulgação de uma conversa de Ferreira Júnior com sindicalistas gerou mal-estar na empresa, depois de o então presidente da companhia se referir a funcionários com adjetivos como "safados" e "vagabundos."

O jornal espanhol El País noticiou neste sábado (23) que chefe do Estado-Maior de Defesa (Jemad), general Miguel Ángel Villarroya, renunciou. Na sexta-feira, 22, soube-se que ele próprio e outros comandantes militares já haviam sido vacinados contra covid-19, apesar de não fazerem parte dos grupos de imunização prioritária.

Segundo o jornal, o chefe da liderança militar enviou uma carta à ministra da Defesa, Margarita Robles, na qual pede sua demissão para não "prejudicar a imagem" das Forças Armadas. Robles aceitou a demissão a seu próprio pedido, segundo fontes ouvidas pelo jornal. Ainda assim, a demissão não se concretiza até terça-feira, 26, ao ser aprovada pelo Conselho de Ministros.

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A reportagem diz ainda que esta é a primeira vez, desde a criação do cargo de Chefe do Estado-Maior da Defesa , em 1984, que seu titular é extinto. A situação mais semelhante ocorreu em 1992, quando o então chefe da liderança militar, Gonzalo Rodríguez Martín-Granizo, morreu de derrame durante o mandato.

A prefeita de San Germano Vercellese, Michela Rosetta, anunciou sua renúncia ao cargo nesta segunda-feira (18), em meio a um escândalo na distribuição de cestas básicas por conta da pandemia de Covid-19.

A italiana foi presa em regime domiciliar, ao lado de outras sete pessoas, por determinação da Procuradoria da província de Vercelli.

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"Sempre agi no exclusivo interesse da população, buscando ajudar todos aqueles que estavam em condição de dificuldades e fazendo um bom uso do dinheiro público", disse em nota divulgada através de seu advogado, Roberto Capra.

Conforme Rosetta, que pertence ao partido de extrema-direita Liga, as acusações são "infundadas, injustas e gratuitamente inflamadoras". Já a decisão por se afastar da função foi para poder se defender com a convicção "de nunca ter cometido condutas ilícitas e de sempre ter respeitado os princípios e as regras da gestão do bem público".

Apesar da defesa de Rosetta, os procuradores afirmam que há provas de diversos crimes cometidos pela ex-prefeita, por um assessor e por outras cinco pessoas.

Entre eles, estão o uso do dinheiro público para fazer cestas de alimentos para famílias ricas - que ganham mais de 7 mil euros mensais (cerca de R$ 44,7 mil) -, adicionando itens como vieiras e ostras; e a entrega de cestas básicas menores para famílias realmente pobres e migrantes, que eram chamadas de "cestas dos desafortunados".

Além disso, a política é acusada de retirar da lista de beneficiários uma migrante muçulmana que pediu que não fossem incluídos produtos na cesta que sua religião não permite o consumo.

A pequena cidade de menos de dois mil habitantes está localizada na região de Piemonte.

Da Ansa

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, passou esta sexta-feira (15) ao telefone tentando garantir votos suficientes no Parlamento para permitir que ele permaneça no poder após o partido Itália Viva romper com a coalizão, obrigando suas duas ministras a renunciar e deixando a aliança governamental sem maioria parlamentar.

Conte se reuniu na quinta-feira com o presidente Sergio Mattarella para discutir os rumos do governo. Conte anunciou ao final da reunião que comparecerá ao Parlamento para comunicar a perda da maioria absoluta e submeter-se a um voto de confiança para esclarecer se possui a maioria relativa, com o apoio de outros partidos de fora da coalizão, para continuar governando.

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O Itália Viva, uma dissidência do Partido Democrático (PD), de centro-esquerda, teve apenas 3% dos votos na eleição de 2018 e era o menor parceiro na coalizão, formada também pelo próprio PD e o antissistema Movimento 5 Estrelas (M5S).

A coalizão, que governa desde 2019, substituiu a que existia entre o M5S e a Liga de Matteo Salvini, extrema direita. Sua saída, porém, fez com que Conte perdesse a maioria estreita que tinha antes.

Árbitro da situação segundo a Constituição, Mattarella quer evitar eleições antecipadas por causa da terceira onda de coronavírus e à alta popularidade de siglas da extrema direita no país. (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

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