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Os ministros do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), na última terça-feira (10), aprovaram uma nova resolução para estabelecer normas gerais para a realização de concurso público nos cargos efetivos dos quadros de pessoal da Justiça Eleitoral. A normativa substitui a Resolução nº 23.391, de 16 de maio de 2013, e versa sobre as vagas para pessoas indígenas, negras e com deficiência.

O novo texto prevê a reserva de 20% de vagas para pessoas negras, 10% para pessoas com deficiência, 5% a mais do mínimo em vigor, e 3% para indígenas. “Assim, contemplamos todas as possibilidades”, afirmou o presidente do TSE Alexandre de Moraes. A realização de certame para os cargos da Justiça Eleitoral já está previsto na Lei Orçamentária Anual de 2023.

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A Universidade Federal do Sul da Bahia (UFSB) aprovou uma proposta que prevê a criação de vagas reservadas a pessoas em situação de privação de liberdade, egressos do sistema prisional e refugiados nos cursos de graduação. A proposta em questão, aprovada pelo Conselho Universitário da UFSB, altera a anterior política de ações afirmativas para processos seletivos para os cursos de graduação.

Será oferecida uma vaga para cada curso, turno e campus e o público-alvo poderá concorrer à vaga por meio do Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e Colégios Universitários.

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De acordo com a UFSB, espera-se que as novas medidas já se apliquem nos seus próximos processos seletivos. A instituição informa, ainda, que é a primeira universidade a ofertar reserva de vagas para o público interno ou egresso do sistema prisional no País.

A Pró-Reitoria de Ações Afirmativas (Proaf) e o Comitê de Acompanhamento da Política de Cotas (CAPC) discutirão a regulamentação da medida, promoverão um conjunto de audiências, escutas e eventos a fim de divulgar a resolução. Por meio da Proaf, a UFSB buscará, ainda, apoios institucionais com a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Secretaria de Justiça do Estado da Bahia e as unidades prisionais da área de abrangência da instituição de ensino.

Segundo a universidade, a Secretaria de Administração Prisional já foi comunicada sobre a ação afirmativa e houve, neste semana, um encontro entre representantes da UFSB e a direção do presídio de Itabuna para a apresentação da medida e alinhamento de ações conjuntas para que os detentos se preparem para realizar a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem).

Na política de ações afirmativas da universidade, há também reserva de vagas para pessoas transexuais, travestis e transgêneros, para povos indígenas aldeados, povos de comunidades remanescentes de quilombos ou comunidades identitárias tradicionais e pessoas de origem cigana.

O Colegiado do Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Direito do Recife (FDR), que faz parte da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), aprovou nesta terça-feira (29) a adoção de cotas raciais para cursos de mestrado e doutorado da instituição. 

De acordo com a professora Mariana Fischer, coordenadora de pós-graduação em direito, serão sete linhas de pesquisa com três vagas para doutorado e seis para mestrado em cada uma delas e “cada linha terá uma vaga para mestrado e uma para doutorado reservada para cotas”.

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Ao final do processo de seleção, segundo a professora, os alunos cotistas selecionados passarão pela comissão de verificação de heteroidentificação da UFPE, a fim de avaliar a autodeclaração. Mais detalhes serão divulgados no edital, que segundo a professora Mariana, deverá ser republicado “amanhã ou depois” incluindo a reserva de vagas. 

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A Secretaria de Educação e Esportes de Pernambuco (SEE-PE) divulgou, nesta quarta-feira (1º), a aprovação de uma Lei Estadual nº 16.938/2020 que amplia para 80% a reserva de vagas das Escolas Técnicas Estaduais (ETEs) destinadas a estudantes da rede de ensino público do Estado. A decisão foi publicada no Diário Oficial do Estado, no dia 25 de junho, e começará a valer em 90 dias. 

A Lei ainda garante que 50% das vagas reservadas sejam destinadas a estudantes oriundos de famílias com renda bruta igual ou inferior a um salário mínimo e meio per capita. As regras publicadas são de autoria do deputado estadual Paulo Dutra (PSB), ex-secretário executivo de educação profissional de Pernambuco. 

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Serão contemplados os estudantes que cursaram integralmente o ensino médio ou as séries finais do ensino fundamental, em escolas da rede pública de ensino. Em caso de não preenchimento de vagas reservadas, a instituição de educação profissional e tecnológica poderá direcionar aos demais estudantes aprovados na ampla concorrência.

Em 90 dias, a partir da data de publicação da Lei, as 46 instituições de ensino técnico passarão a ampliar a reserva de vagas nos editais do processo seletivo das ETEs.

A Universidade de Pernambuco (UPE) e a Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) emitiram comunicados oficiais, nesta sexta-feira (19), anunciando a manutenção de suas políticas de cotas para a pós-graduação. O anúncio veio após o Ministério da Educação (MEC) revogar a portaria que exigia a adoção de políticas afirmativas.

“A Universidade de Pernambuco (UPE) entende que as ações afirmativas, também na pós-graduação, representam uma transformação radical em modelos tradicionais de seleção que historicamente mantêm negros, indígenas e pessoas com deficiência pouco representadas nessa etapa formativa. (...) a UPE reafirma seu compromisso institucional com a construção de uma sociedade menos excludente, menos injusta e efetivamente democrática”, consta no texto da UPE.

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Por sua vez, a UFRPE afirmou que “a adoção da política de reserva de vagas para candidatos ao processo de seleção nos cursos de pós-graduação foi resultado de uma ampla discussão na comunidade científica da UFRPE, constituída por docentes e discentes da pós-graduação”. 

“A UFRPE ainda lamenta a revogação da referida Portaria por considerar um retrocesso na indução de políticas de inclusão nas universidades brasileiras, que visam à construção de uma sociedade democrática, justa e inclusiva, bem como informa que manterá a adoção dessa política de inclusão nos processos de seleção dos seus Programas de Pós-graduação”, informou a universidade. 

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O Instituto Federal de Pernambuco (IFPE) divulgou informações sobre o Vestibular 2018.1 por meio de entrevista coletiva concedida na manhã desta terça-feira (10). A principal novidade é que o edital de 2018.1 é o primeiro do instituto que já é lançado com reserva de vagas para pessoas com deficiência. Anteriormente, no Vestibular de 2017.2, o edital teve que ser retificado para incluir as cotas. A seleção contará com mais de 4 mil oportunidades.

Além das pessoas com deficiência, o sistema de cotas terá vagas reservadas para estudantes oriundos de escolas públicas. Desses, há ainda as subcotas com critério de renda, distribuídas entre candidatos com renda familiar per capita de até 1,5 salário mínimo e entre os que têm renda maior que esse valor. Ao todo, 50% das oportunidades são direcionadas aos cotistas. 

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O segundo critério de subcotas é o que se destina a candidatos auto-declarados pardos, negros ou indígenas, que também inclui as pessoas com deficiência. Entre as vagas de ampla concorrência, há ainda a reserva de 25% das oportunidades de cursos com vocação agrícola para candidatos que sejam filhos de agricultores ou residam na zona rural. Os candidatos com deficiência física, intelectual ou sensorial podem solicitar atendimento especial, apresentando o requerimento que se encontra no manual do candidato e apresentá-lo junto com o laudo médico que comprove a deficiência até o dia 6 de novembro. Além disso, todo o manual do candidato divulgado pelo IFPE foi elaborado em Libras.

Para o Vestibular 2018.1, os candidatos terão que pagar uma taxa de R$ 55 para cursos superiores e R$ 30 para os cursos técnicos, não havendo cobrança para a modalidade destinada ao Programa de Educação de Jovens e Adultos (Proeja). Têm direito à isenção da taxa de inscrição os candidatos que são egressos do sistema público de ensino ou foram bolsistas integrais em escolas particulares e os que têm renda familiar per capita de até 1,5 salários mínimos. 

Também podem solicitar a isenção candidatas que tenham participado do Mulheres Mil, que é um programa do IFPE voltado à formação profissional continuada de mulheres, e alunos que foram do PROIFPE, que é um programa que visa o acesso, permanência e êxito de estudantes ao instituto. A isenção deve ser solicitada a partir da próxima segunda-feira (16) até a próxima quinta-feira (19).

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O Conselho Universitário da Universidade de São Paulo (USP) aprovou na noite de terça-feira (4) a reserva de vagas para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI) nos cursos de graduação da instituição a partir do próximo ano. Esta é a primeira vez que a USP vai adotar um sistema de cotas sociais e raciais.

De acordo com a USP, a reserva será feita de forma escalonada a partir do próximo ano: no ingresso de 2018, serão reservadas 37% das vagas de cada unidade de ensino e pesquisa; em 2019, a porcentagem deverá ser de 40% de vagas reservadas de cada curso de graduação; para 2020, a reserva das vagas em cada curso e turno deverá ser de 45%; e no ingresso de 2021 e nos anos subsequentes, a reserva de vagas deverá atingir os 50% por curso e turno.

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Dentro do percentual de vagas reservados para os estudantes de escolas públicas, incidirá ainda o porcentual de 37% de cotas para estudantes autodeclarados PPI. Este índice equivale à proporção desses grupos no estado de São Paulo, de acordo com o IBGE. As reservas de vagas vão considerar conjuntamente os dois processos de seleção da universidade: a Fuvest e o Sistema de Seleção Unificada (Sisu).

O reitor da USP, Marco Antonio Zago, classificou a decisão do Conselho Universitário como histórica. “É emblemático, porque representa uma universidade que tem liderança e muita visibilidade no país. A inclusão social é um problema importante do ponto de vista de integração de nossa população”, disse.

Em 2017, a USP registrou recorde no número de ingressantes oriundos de escolas públicas em seus cursos de graduação, que passou de 3.763 (34,6%), no ano passado, para 4.036 estudantes (36,9%) neste ano, conforme dados divulgados pela universidade.

Sisu

O Conselho Universitário também aprovou a ampliação do número de vagas do próximo concurso vestibular que serão destinadas ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu). “Ao todo, em 2018, serão oferecidas 11.147 vagas. Desse total, 8.402 serão reservadas para candidatos aprovados pela seleção da Fuvest e 2.745 para o Sisu”, divulgou a USP. Em relação ao vestibular de 2017, houve aumento de 407 vagas destinadas ao Sisu.

As 2.745 vagas reservadas para o Sisu serão distribuídas em três modalidades: 423 serão para ampla concorrência; 1.312 para estudantes que tenham cursado o ensino médio integralmente em escolas públicas; e 1.010 para alunos de escolas públicas e autodeclarados pretos, pardos e indígenas (PPI).

Medicina

O Conselho Universitário decidiu, na reunião de hoje, pela criação do curso de medicina no campus da USP em Bauru. O curso, que será oferecido pela Faculdade de Odontologia de Bauru (FOB) a partir do próximo vestibular, terá duração de seis anos e oferecerá 60 vagas em período integral, das quais 42 serão reservadas para a Fuvest e 12 para a seleção via Sisu.

Este será o terceiro curso de medicina da USP, que já é ministrado nos campi de São Paulo e de Ribeirão Preto e, tradicionalmente, se configura como uma das carreiras mais concorridas no vestibular.

Também foi aprovada a criação do curso de bacharelado em biotecnologia, na Escola de Artes, Ciências e Humanidades (Each), conhecida como USP Leste. O novo curso substituirá a licenciatura de ciências da natureza e terá 60 vagas.

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O presidente Michel Temer emitiu um decreto publicado no Diário Oficial da União desta segunda-feira (24) que modifica as regras para reserva de vagas em universidades e instituições federais de ensino técnico e médio. 

A divisão, que antes deveria ser de 50% para a ampla concorrência e mais 50% para candidatos negros, pardos, indígenas e com deficiência, passará a ser determinada pela proporção dessas pessoas na população do Estado em que cada universidade ou instituição estiver, de acordo com dados fornecidos pelo censo mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)

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O Ministério da Educação tem um prazo de 90 dias, a partir desta segunda (24), para editar atos complementares necessários à aplicação dos critérios definidos pelo decreto presidencial. Até lá, as instituições de ensino deverão seguir os mesmos critérios utilizados no último processo seletivo que realizaram. 

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Uma lei publicada na semana passada tornou público que pessoas com deficiência, donas de boa frequência em escolas públicas durante o ensino médio, serão beneficiadas com percentuais de cotas. De acordo com o Ministério da Educação (MEC), o benefício serve para ingresso em universidades federais e cursos técnicos realizados em instituições federais.

A definição da quantidade de vagas ocorrerá conforme o número de pessoas com deficiência existentes na unidade da Federação onde o candidato está matriculado, levando em consideração o proporcional em relação à população do estado ou do Distrito Federal onde a unidade de ensino estiver localizada. As cotas para cidadãos com deficiência são válidas até 2022, ano em que deve ser realizada uma revisão no sistema cotista para acesso ao ensino superior.  

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O sistema de cotas brasileiro já estabelece que instituições federais reservem, no mínimo, 50% das vagas em cursos de graduação a estudantes que frequentaram o ensino médio em escolas públicas. Nessa ótica, são levados em consideração critérios sociais, como renda igual ou menor que um salário mínimo e meio per capita, características raciais e étnicas. Com a nova lei, as pessoas com deficiência passam a ser beneficiadas pelas cotas.

A nova lei já foi publicada no Diário Oficial da União (DOU). Confira todos os detalhes.   

Os pais têm até esta semana para realizar a reserva de vagas nas escolas, creches e creches-escolas da Rede Municipal de Ensino do Recife. Até esta segunda-feira (1º), 9.088 estudantes novatos fizeram a reserva da matrícula. Para se cadastrar, os interessados devem acessar o site da Prefeitura do Recife até a próxima sexta-feira (5). Das 22.468 vagas inicialmente disponibilizadas, restam 13.380 para turmas de educação infantil, ensino fundamental I e II e Educação de Jovens, Adultos e Idosos (EJA).

Ao confirmar a escola escolhida no site, a vaga já fica reservada, mas o responsável pelo aluno cadastrado no sistema online de matrícula deverá comparecer à escola selecionada para a confirmação da matrícula, de 9 e 17 de dezembro. Após a conclusão do processo de reserva, o aluno ou responsável deve imprimir o comprovante de matrícula para levar à escola. É necessário apresentar comprovante da reserva de matrícula online, original e cópia da certidão de nascimento ou RG, carteira de vacinação, cópia do cartão do SUS, cópia do comprovante de residência, documento de transferência da escola de origem e duas fotos 3x4 recentes.

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Dos cerca de 90 mil estudantes que atualmente estudam na Rede Municipal de Ensino do Recife, 68.831 alunos tiveram a matrícula renovada automaticamente em outubro, portanto, não precisam acessar o site. A previsão é de que a rede tenha um total de 91.299 alunos no ano letivo de 2015, distribuídos em 306 unidades de ensino (21 creches-escolas, 53 creches e 232 escolas). Em 2013, foram oferecidas 21.381 vagas para alunos novatos. Este ano foram 1.087 vagas a mais.

 

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